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  • Armazenamento de energia pode reduzir custos do sistema elétrico brasileiro em até 16% até 2029

    O armazenamento de energia surge como peça-chave para a transição energética do Brasil, apontam especialistas. Um estudo da consultoria PSR indica que tecnologias como baterias de íon-lítio e usinas hidrelétricas reversíveis podem cortar até 16% dos custos médios do sistema elétrico nacional até 2029, enquanto aumentam a confiabilidade da rede e viabilizam uma participação maior de fontes renováveis. O relatório “ Accelerating the Brazilian Energy Transition: Comprehensive Energy Storage Meta-Analysis for Brazil ” analisa o papel estratégico dos sistemas de armazenamento (ESS – Energy Storage Systems) na evolução do setor elétrico, destacando barreiras regulatórias e tributárias que ainda limitam investimentos e a necessidade de novas fontes de receita para viabilizar projetos. Baterias e hidrelétricas reversíveis: soluções complementares Segundo o estudo, baterias de íon-lítio são ideais para armazenamento de curta duração, até quatro horas, oferecendo soluções modulares e rápidas para equilibrar picos de demanda e curtailment de energia solar e eólica. Por outro lado, usinas hidrelétricas reversíveis permitem armazenamento de longo prazo, aproveitando a geografia brasileira e a experiência consolidada do país em geração hidrelétrica. Essas tecnologias podem fornecer serviços ancilares essenciais e permitir que o sistema elétrico integre mais energia renovável sem aumentar a dependência de termelétricas a combustíveis fósseis. “O armazenamento de energia é central para a transição energética no Brasil. Ele reduz custos e amplia a participação de renováveis, mas precisa de regras claras e condições econômicas que incentivem seu desenvolvimento”, afirma Luiz Barroso, CEO da PSR. Demanda por flexibilidade pode chegar a 58 GW em 2029 O crescimento da geração solar e eólica está transformando a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). A participação das hidrelétricas caiu de 65% em 2014 para menos de 48% em 2025, enquanto a eólica saltou de 2% para 16% e a solar, praticamente ausente há alguns anos, já representa 8% da capacidade centralizada – chegando a 24% quando se incluem micro e minigeradores distribuídos. Com isso, a rede precisará de maior flexibilidade para responder a variações rápidas na geração renovável. Segundo a PSR, em cenários críticos de 2029, rampas de sete horas poderão demandar até 58 GW de flexibilidade. Sem recursos de resposta rápida, a confiabilidade do sistema pode ficar comprometida. O estudo mostra que a instalação de 32 GW em baterias de quatro horas poderia reduzir os custos do atendimento à demanda em 13%, enquanto 32 GW de hidrelétricas reversíveis de 100 horas resultariam em uma redução de até 16%. Em comparação, 32 GW de termelétricas flexíveis a gás reduziriam apenas 4,1%. Barreiras regulatórias e tributárias ainda limitam investimentos Apesar do potencial técnico, a viabilidade econômica dos ESS enfrenta desafios. A arbitragem de preços, estratégia que permite armazenar energia quando ela está barata e despachá-la quando os preços sobem, ainda não gera receita suficiente. Para ser financeiramente viável, seria necessário um spread diário de US$ 72 a 152/MWh para baterias de quatro horas e US$ 65 a 161/MWh para hidrelétricas reversíveis, enquanto o mercado brasileiro apresenta uma variação média diária de apenas US$ 29/MWh. Além disso, a tributação elevada sobre baterias em média 76% de aumento de custo frente à geração tradicional e a ausência de um marco regulatório consolidado dificultam a expansão. A Aneel tem desenvolvido um roadmap regulatório com conclusão prevista para 2027, mas lacunas persistem, incluindo regras sobre leilões de capacidade, licenciamento ambiental e integração ampla de tecnologias de armazenamento. Segundo o estudo, avançar no marco regulatório será crucial, mas medidas complementares serão necessárias para garantir que os ESS possam participar plenamente do mercado elétrico e desbloquear seu potencial técnico e econômico. Armazenamento de energia pode reduzir custos do sistema elétrico brasileiro em até 16% até 2029

  • Brasil retoma leilões no pré-sal e mira reposição de reservas estratégicas

    Após quase dois anos sem lançar novas áreas no polígono do pré-sal, o Brasil retorna ao mercado com sete blocos disponíveis no 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção. O leilão, organizado pela ANP nesta quarta-feira (22/10), é visto como uma oportunidade para recompor reservas de óleo e gás em regiões estratégicas. Brasil retoma leilões no pré-sal e mira reposição de reservas estratégicas Entre os blocos ofertados, dois estão na Bacia de Santos (Ametista e Esmeralda) e cinco na Bacia de Campos (Jaspe, Citrino, Larimar, Ônix e Itaimbezinho). Todas as áreas já haviam despertado interesse prévio do mercado, segundo a agência. A Petrobras exerce direito de preferência pelo bloco Jaspe, o que garante à estatal a possibilidade de atuar como operadora no consórcio vencedor, mesmo que não seja a maior ofertante. Para Marina Abelha, superintendente de Promoções de Licitações da ANP, a diversidade geológica das áreas é um ponto positivo: “Os blocos apresentam características muito distintas, o que deve atrair diferentes perfis de investidores”, afirmou durante a Offshore Week 2025. Tabita Loureiro, diretora da PPSA, responsável por representar a União nos contratos de partilha, reforçou o otimismo: “Este deve ser o segundo de três leilões bem-sucedidos do ano no setor de petróleo e gás. Há sinais claros de interesse do mercado”, disse. No total, 15 empresas estão inscritas, incluindo três ‘junior oils’ estreantes no modelo de partilha Brava, Karoon e Prio. A Brava, no entanto, anunciou que não participará do certame, priorizando a desalavancagem após a fusão entre 3R Petroleum e Enauta. O modelo de partilha ainda gera debates sobre sua atratividade. Diferente do sistema de concessão, na partilha o bônus de assinatura é fixo, e a disputa entre empresas ocorre pelo percentual da produção futura que cabe à União. O último leilão nesse formato, em dezembro de 2023, foi marcado por baixa adesão, com apenas um bloco arrematado pela bp, sem participação da Petrobras. Desde então, o tema voltou ao centro de discussões políticas, mas propostas de alteração do modelo não avançaram no Senado. A retomada dos leilões é parte da estratégia do Brasil para evitar o declínio das reservas e manter a autossuficiência energética. A ANP planeja ainda publicar este ano o edital da próxima rodada de oferta permanente no modelo de concessão, ampliando as oportunidades para o setor. Especialistas do mercado ressaltam que continuar explorando áreas maduras do pré-sal, ao mesmo tempo em que se avança na abertura de novas fronteiras, como a Margem Equatorial, é essencial para que o país não se torne importador líquido de petróleo já na próxima década. A recente aprovação da licença ambiental pelo Ibama para perfuração na Bacia da Foz do Amazonas reforça essa estratégia, mas a indústria alerta que não se pode depender apenas dessas regiões para recompor reservas. Flavio Fernandes, diretor técnico da S&P Global, observa que “há apetite dos investidores para recompor áreas e investir em exploração”. Já Thais Vachala, vice-presidente de Supply Chain da Rystad Energy, destaca que a combinação entre exploração de campos maduros e novas fronteiras é crucial para a sustentabilidade do setor no Brasil. Brasil retoma leilões no pré-sal e mira reposição de reservas estratégicas

  • Tempestades sob controle: como operadores eólicos estão reinventando a proteção contra raios

    Com mais de 60% das perdas de pás eólicas ligadas a descargas atmosféricas, o setor busca soluções tecnológicas e estratégicas para reduzir prejuízos e aumentar a resiliência das turbinas diante do avanço das mudanças climáticas. Tempestades sob controle: como operadores eólicos estão reinventando a proteção contra raios Quando um raio atinge uma turbina eólica, o impacto vai muito além do espetáculo visual ele representa um dos maiores custos operacionais para os parques de geração. Estudos apontam que mais de 60% das perdas de pás  e 20% do tempo de inatividade  das turbinas têm origem em descargas elétricas. E, com a intensificação das tempestades causada pelas mudanças climáticas, esse desafio tende a crescer. Conversas com operadores e especialistas de diferentes países revelam um quadro preocupante: falhas recorrentes nos sistemas de proteção contra raios (LPS) , dados inconsistentes entre fabricantes , seguros com coberturas limitadas  e orçamentos anuais de manutenção que ultrapassam US$ 1 milhão  em grandes empreendimentos. Mas o setor começa a reagir. A seguir, o EnergyChannel  apresenta seis passos práticos adotados por operadores de ponta  para reduzir riscos e custos causados por descargas atmosféricas e transformar dados em estratégia. 1. Conhecer a fundo cada turbina e seu sistema de proteção Cada turbina é única até mesmo entre unidades de um mesmo modelo. Pequenas diferenças de projeto ou de fábrica podem alterar significativamente o comportamento elétrico das pás e o desempenho do sistema de proteção. Mapear e entender as variações no LPS (Lightning Protection System)  é o primeiro passo para identificar vulnerabilidades e definir ações preventivas adequadas. 2. Medir o impacto real das descargas e os prejuízos anuais Muitos operadores não têm clareza sobre o quanto perdem, de fato, com danos por raios. Realizar um levantamento detalhado do histórico de ocorrências, custos de reparo e tempo médio de parada  é essencial para justificar investimentos em mitigação e fortalecer negociações com seguradoras ou fabricantes. 3. Instalar sistemas de detecção e monitoramento de descargas As redes regionais de detecção fornecem dados gerais, mas o monitoramento local e em tempo real  é o que permite agir com rapidez. Sensores inteligentes, como os utilizados por grandes operadores europeus, enviam alertas instantâneos após uma descarga. A integração desses sistemas a plataformas de dados possibilita identificar padrões de frequência, intensidade e localização , auxiliando na prevenção de novos incidentes. 4. Ter um plano de resposta claro e imediato Detectar o raio é só o começo. A eficiência vem da resposta. Operadores de referência já contam com protocolos padronizados  que definem: Quando iniciar inspeções; Quem é responsável pela verificação e em quanto tempo; Como registrar e comunicar resultados. Relatórios detalhados, com fotos e dados técnicos, reduzem custos, agilizam seguros e evitam que pequenos danos evoluam para falhas estruturais. 5. Rever contratos de seguro e acordos com fabricantes O aumento das ocorrências levou seguradoras a endurecer cláusulas de cobertura especialmente em casos de falhas repetitivas nos sistemas de proteção. Por isso, revisar os contratos é indispensável. Questões como “raios estão totalmente cobertos?”, “há exclusões por defeito conhecido?” e “é possível obter descontos por adoção de sistemas de detecção?” devem fazer parte da pauta. Da mesma forma, entender as condições de garantia dos fabricantes (OEMs)  é fundamental. Muitas vezes, raios são classificados como força maior , excluindo a responsabilidade do fabricante. Nesses casos, dados precisos de detecção  ajudam o operador a comprovar a origem e a intensidade do evento. 6. Investir em retrofit e aprimoramento do sistema de proteção Projetos originais de LPS nem sempre consideram fatores locais como altitude, topografia e padrões regionais de tempestade . Por isso, cresce o uso de soluções complementares desenvolvidas por empresas especializadas, que permitem criar caminhos de descarga mais eficientes e seguros . Esses retrofits, quando projetados por engenheiros qualificados, reduzem danos às pás, aumentam a confiabilidade do sistema e melhoram a relação com seguradoras e OEMs . Gestão inteligente do risco Não há como eliminar o risco de raios mas é possível controlar a resposta e minimizar os efeitos . A combinação de monitoramento contínuo, planos de ação bem estruturados e soluções de retrofit  representa hoje a melhor defesa para os parques eólicos. Ao adotar uma gestão baseada em dados, operadores ganham não apenas em segurança e disponibilidade, mas também em previsibilidade financeira e competitividade . Checklist rápido: o que fazer após um raio Priorize a segurança da equipe; Interrompa a operação das turbinas afetadas; Realize uma inspeção visual imediata; Analise os registros operacionais e de sensores; Acione técnicos especializados para reparo; Documente todo o processo com fotos e relatórios; Inicie o processo de sinistro o quanto antes; Teste completamente a turbina antes de retomar a operação; Faça uma análise pós-evento para aprimorar protocolos. Conclusão A eletricidade está no coração da energia eólica mas também é sua maior ameaça. À medida que os ventos mudam e as tempestades se tornam mais intensas, prevenir e responder com inteligência  será o fator que separa os parques resilientes dos vulneráveis. Tempestades sob controle: como operadores eólicos estão reinventando a proteção contra raios

  • Colômbia adota sistema instantâneo de pagamentos com tecnologia brasileira

    Inspirado no sucesso do Pix, o novo sistema financeiro instantâneo da Colômbia foi desenvolvido com suporte de uma fintech de Curitiba e promete acelerar a digitalização bancária no país vizinho. Colômbia adota sistema instantâneo de pagamentos com tecnologia brasileira A Colômbia acaba de dar um passo importante rumo à modernização de seu sistema financeiro ao lançar um modelo próprio de pagamentos instantâneos, inspirado no Pix brasileiro. A novidade coloca o país entre as nações latino-americanas que buscam fortalecer a bancarização digital e ampliar o acesso a serviços financeiros rápidos e seguros. O destaque, porém, é a presença brasileira no projeto: uma fintech de Curitiba foi uma das principais responsáveis por desenvolver a infraestrutura tecnológica que dá vida ao novo sistema, garantindo a interoperabilidade entre bancos e carteiras digitais locais. Transformação financeira regional Desde que o Pix foi lançado pelo Banco Central do Brasil em 2020, o modelo se tornou referência global. A Colômbia é um dos primeiros países da América Latina a criar uma versão própria e com apoio direto de know-how nacional. De acordo com fontes do setor financeiro colombiano, o novo sistema permitirá transferências instantâneas entre diferentes instituições, 24 horas por dia, sete dias por semana, sem custos adicionais para o usuário. A expectativa é que a solução reduza drasticamente a dependência de dinheiro em espécie e aumente a eficiência dos pagamentos no comércio eletrônico e entre pessoas físicas. Tecnologia brasileira exportada A participação da fintech curitibana reforça o protagonismo do Brasil no desenvolvimento de soluções financeiras digitais na América Latina. A empresa forneceu parte do sistema de integração responsável por conectar bancos, fintechs e o órgão regulador colombiano estrutura considerada essencial para garantir segurança, rastreabilidade e alta disponibilidade das operações. Em entrevista ao EnergyChannel , especialistas do setor destacam que a internacionalização de tecnologias como o Pix é um marco para o ecossistema de inovação da região. “O sucesso do modelo brasileiro abriu espaço para uma nova geração de soluções financeiras abertas e interoperáveis. O caso colombiano mostra que a integração digital pode avançar de forma cooperativa entre países latino-americanos”, afirma um analista. Expansão e impacto econômico A iniciativa colombiana deve beneficiar milhões de usuários, principalmente os que ainda não têm acesso pleno ao sistema bancário tradicional. Segundo o Banco da República da Colômbia, mais de 45% da população adulta ainda depende majoritariamente de dinheiro vivo para transações cotidianas. Com o novo sistema, o governo busca promover a inclusão financeira e estimular a formalização da economia digital. Pequenos empreendedores, trabalhadores autônomos e plataformas de serviços serão os primeiros a sentir o impacto positivo da mudança. Um novo ciclo para a integração latino-americana O avanço tecnológico compartilhado entre Brasil e Colômbia pode abrir caminho para um futuro de maior integração econômica e digital na região. O modelo de pagamentos instantâneos se consolida como ferramenta estratégica não apenas para acelerar a inovação financeira, mas também para fortalecer a soberania tecnológica dos países latino-americanos. Com a expertise exportada de Curitiba, a Colômbia dá início a uma nova fase da transformação digital no continente e o Brasil reafirma seu papel de referência em tecnologia financeira global. Colômbia adota sistema instantâneo de pagamentos com tecnologia brasileira

  • Fast Track acelera aprovação de projetos solares e reduz reprovas por fluxo reverso

    Nova diretriz da Aneel simplifica o processo de conexão para sistemas fotovoltaicos de até 7,5 kW, eliminando a necessidade de análise de fluxo reverso em geração local. Fast Track acelera aprovação de projetos solares e reduz reprovas por fluxo reverso O modelo fast track um procedimento simplificado que promete reduzir significativamente o número de reprovações em projetos de microgeração distribuída. A medida é especialmente relevante para sistemas de até 7,5 kW conectados à rede local, que passam a ser dispensados da análise de fluxo reverso, uma das etapas mais técnicas e demoradas do processo de homologação. Na prática, o fast track  permite que pequenos geradores, como residências e comércios de pequeno porte, avancem mais rapidamente nas etapas de aprovação junto às distribuidoras. Isso reduz gargalos técnicos e agiliza a conexão de novas usinas solares à rede, favorecendo tanto instaladores quanto consumidores. Segundo especialistas do setor, o fluxo reverso que ocorre quando a energia gerada pelo sistema solar excede o consumo local e é injetada de volta na rede tem sido um dos principais motivos de reprovações em análises de conexão. O novo modelo, ao dispensar essa exigência em casos de geração local sem exportação de energia, torna o processo mais ágil e previsível. “Essa simplificação é estratégica, pois elimina etapas desnecessárias para sistemas de menor porte e garante maior eficiência para todos os envolvidos”, avalia um engenheiro consultado pelo EnergyChannel . “Além de reduzir a burocracia, o fast track reforça a segurança técnica, já que mantém critérios de conformidade elétrica e qualidade da instalação.” Para empresas integradoras, a mudança representa não apenas economia de tempo, mas também de custos operacionais. Projetos que antes podiam levar semanas para aprovação agora têm a chance de serem liberados em poucos dias, especialmente quando não há injeção de energia na rede. O avanço do fast track  está alinhado ao esforço nacional de desburocratização da geração distribuída e de incentivo ao uso de fontes renováveis. A expectativa é que o modelo contribua para ampliar o número de sistemas homologados em 2025, impulsionando a expansão da energia solar em residências e pequenos negócios. Como aplicar o Fast Track na prática Para que um projeto seja enquadrado no fast track , é essencial que o sistema fotovoltaico tenha potência instalada de até 7,5 kW (inversor) , e esteja de acordo com as normas técnicas da distribuidora local. Os integradores devem atentar-se a alguns pontos fundamentais: Comprovar o balanceamento entre geração e consumo local , evitando excedentes de energia; Utilizar inversores homologados pelo Inmetro e compatíveis com o padrão de rede local ; Anexar documentação técnica completa , incluindo diagrama unifilar e ART de responsabilidade técnica; Registrar o projeto no sistema da distribuidora , informando o enquadramento no procedimento fast track . Com essas medidas, é possível reduzir o risco de reprovas e acelerar a liberação do ponto de conexão uma vantagem competitiva importante para integradores e clientes que buscam agilidade na instalação de sistemas solares. Fast Track acelera aprovação de projetos solares e reduz reprovas por fluxo reverso

  • ABGD reúne especialistas na USP para debater acesso à energia limpa na Amazônia Legal

    Evento destaca desafios e soluções para universalizar o acesso à energia renovável em comunidades isoladas da região amazônica ABGD reúne especialistas na USP para debater acesso à energia limpa na Amazônia Legal São Paulo (SP) — O Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP) sediou, nesta segunda-feira (20), um encontro promovido pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD)  dedicado a um dos maiores desafios energéticos e sociais do país: a universalização do acesso à energia elétrica na Amazônia Legal . O evento reuniu pesquisadores, representantes do governo, empresas e organizações civis para discutir políticas públicas, modelos de financiamento e tecnologias limpas  voltadas à geração própria de energia em comunidades isoladas. A Amazônia Legal, que representa cerca de 50% do território nacional , ainda abriga mais de 1 milhão de pessoas sem acesso à eletricidade  moderna e limpa. O encontro destacou a urgência de desenvolver sistemas híbridos, baterias, micro e minirredes  que integrem energia solar e armazenamento, tornando o fornecimento mais estável, sustentável e acessível. “Levar energia à Amazônia não é apenas uma questão técnica, é uma questão de dignidade e de cidadania”, afirmou Marcelo Sousa , representante da Gotion Inc , empresa especializada em sistemas de armazenamento de energia (BESS). Ele destacou que soluções como minirredes e sistemas solares híbridos são essenciais para regiões que ainda vivem desconectadas do Sistema Interligado Nacional. “Estamos falando de acesso à saúde, educação, comunicação e desenvolvimento econômico local”, completou. Entre os destaques do encontro, a Fundação Mott , instituição filantrópica americana com sede em Michigan, compartilhou sua experiência de quase uma década apoiando projetos de energia solar em comunidades indígenas e tradicionais  na Amazônia. Daniela Gomes Pinta , coordenadora de programas da fundação, destacou o papel da sociedade civil e dos modelos comunitários: “A energia é o ponto de partida para o desenvolvimento. Estamos fortalecendo redes locais que gerem e administrem sua própria energia, de forma mais barata e autônoma.” A ABGD , anfitriã do evento, reforçou a importância da geração distribuída como ferramenta estratégica para a inclusão energética e social . “ A geração distribuída já soma mais de 40 GW de potência instalada e pode ser uma aliada essencial para levar energia renovável a quem ainda vive no escuro ”, afirmou Jéssica Soares , gerente de marketing da entidade. “A energia é o motor do desenvolvimento humano garante acesso à água potável, saneamento, educação e renda.” O debate também contou com a presença de Luisa Valentim Barros, representante do GEAPP (Global Energy Alliance for People and Planet) , que ressaltou a importância de alinhar políticas públicas e financiamento filantrópico para acelerar a transição energética na região. “Levar energia limpa à Amazônia é fundamental para impulsionar a bioeconomia e reduzir o uso de diesel nos sistemas isolados. Precisamos fazer convergir as agendas de energia, meio ambiente e desenvolvimento sustentável”, destacou. Ao final, os participantes se comprometeram a elaborar um documento de recomendações  destinado ao Ministério de Minas e Energia (MME) , à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)  e a demais órgãos públicos, com propostas concretas para viabilizar o acesso universal à energia limpa até 2030 . “A energia é a base para a transformação social e ambiental da Amazônia. Democratizar seu acesso é garantir futuro, dignidade e oportunidade para milhões de brasileiros.” ABGD reúne especialistas na USP para debater acesso à energia limpa na Amazônia Legal

  • Energia solar e armazenamento caminham lado a lado: DNV prevê integração quase total até 2060

    Estudo global indica que o avanço das baterias transformará o papel da energia solar no sistema elétrico mundial, com predominância de geração distribuída e queda gradual dos custos. Energia solar e armazenamento caminham lado a lado: DNV prevê integração quase total até 2060 Matéria – EnergyChannel A energia solar caminha para uma nova fase de maturidade tecnológica e econômica. Segundo o Energy Transition Outlook 2025 , relatório anual da DNV, quase metade de toda a capacidade fotovoltaica instalada no mundo estará conectada a sistemas de armazenamento até 2060 um marco que redefine o papel da geração solar no equilíbrio energético global. A projeção indica que a combinação entre módulos solares e baterias será cada vez mais comum, impulsionada pela redução dos custos, pela maior eficiência dos inversores híbridos e pela necessidade de flexibilidade nas redes elétricas. “O armazenamento se tornará o complemento natural da energia solar, permitindo estabilidade e previsibilidade na oferta de energia limpa”, destaca o estudo. Além da expansão dos sistemas híbridos, o relatório prevê uma virada importante no perfil da geração solar: em algumas regiões, as instalações distribuídas como telhados residenciais, comerciais e industriais devem ultrapassar as usinas de grande porte até o fim da década de 2050. Essa descentralização, aponta a DNV, será impulsionada por políticas de incentivo, avanços em microredes e modelos de autoconsumo coletivo. Energia solar e armazenamento caminham lado a lado: DNV prevê integração quase total até 2060 Mesmo com o amadurecimento da tecnologia, a consultoria projeta que a redução do custo nivelado de energia (LCOE) solar entrará em um novo ritmo de estabilidade, com quedas anuais inferiores a 1% a partir da década de 2050. Na prática, isso significa que a maior parte da competitividade futura virá da integração com o armazenamento e da eficiência nos sistemas de gestão e operação. A DNV ressalta que o caminho rumo à transição energética passa por investimentos contínuos em redes inteligentes, digitalização e infraestrutura de suporte. A empresa acredita que, ao longo das próximas três décadas, o binômio “solar + bateria” será um dos pilares centrais da matriz elétrica mundial — não apenas para descarbonizar a geração, mas também para garantir resiliência e segurança energética em um cenário de crescente eletrificação global. Energia solar e armazenamento caminham lado a lado: DNV prevê integração quase total até 2060

  • Brasil testa novo modelo de mercado para serviços ancilares e controle de tensão elétrica

    Aneel autoriza projeto do ONS que inaugura ambiente regulatório experimental para contratação competitiva de serviços essenciais à estabilidade da rede elétrica e à integração de energias renováveis. Brasil testa novo modelo de mercado para serviços ancilares e controle de tensão elétrica A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu sinal verde para que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) inicie um projeto pioneiro de contratação de serviços ancilares voltados ao controle de tensão. A iniciativa marca um passo importante na modernização da operação do sistema elétrico brasileiro e na criação de um mercado competitivo para esses serviços, fundamentais à estabilidade da rede em um cenário de expansão das fontes renováveis. O novo modelo será implementado em caráter experimental, dentro de um sandbox regulatório ambiente controlado que permite testar inovações com regras temporárias e supervisionadas. A proposta busca identificar preços de mercado e ampliar a participação de diferentes agentes, como geradores, consumidores livres e operadores de tecnologias capazes de oferecer suporte à operação elétrica. Segundo o ONS, os primeiros testes devem ocorrer em subestações de Minas Gerais, onde há uma forte presença de geração solar e eólica. Nesses locais, o controle preciso da tensão é essencial para garantir a qualidade da energia entregue e evitar instabilidades na rede. Com o avanço das fontes renováveis variáveis especialmente solar e eólica o sistema elétrico nacional enfrenta novos desafios de operação. Os serviços ancilares, que incluem suporte de tensão, frequência e reserva de potência, tornam-se cada vez mais estratégicos para assegurar a confiabilidade e a eficiência do fornecimento de energia. Para a Aneel, a experiência do sandbox permitirá avaliar o desempenho técnico e econômico do novo modelo antes de definir uma regulação definitiva. A expectativa é que, a partir dos resultados obtidos, o país possa desenvolver um mercado mais dinâmico e transparente para serviços de suporte à rede, estimulando investimentos e inovação tecnológica no setor elétrico. O EnergyChannel acompanha a evolução dessa iniciativa e seu potencial de transformar a forma como o Brasil equilibra estabilidade e transição energética. Brasil testa novo modelo de mercado para serviços ancilares e controle de tensão elétrica

  • Segurança e inovação em telhados solares: Berlin recebe conferência internacional sobre energia fotovoltaica

    Berlim – A segurança de instalações fotovoltaicas voltou a ser destaque na Conferência Internacional de Planejamento, Operações e Segurança, realizada em Berlim e encerrada na última sexta-feira. Profissionais da indústria solar se reuniram para discutir desde riscos físicos aos painéis até a integração com sistemas de segurança predial. Segurança e inovação em telhados solares: Berlin recebe conferência internacional sobre energia fotovoltaica Entre os temas centrais, chamou atenção a relação entre módulos solares instalados em telhados planos e a funcionalidade dos sistemas de extração de fumaça. Especialistas explicaram que, em prédios comerciais e industriais, a presença de painéis solares não pode comprometer a eficácia desses sistemas em caso de incêndio. “É essencial que o layout dos módulos permita a livre circulação de fumaça e o acesso das equipes de emergência”, destacou um dos palestrantes. Outro ponto debatido foi a resistência dos painéis a impactos e quebras de vidro, tema que tem ganhado importância com o aumento de telhados verdes e instalação de sistemas em áreas urbanas densas. Técnicas de reforço estrutural e novos materiais de cobertura foram apresentados como soluções para reduzir riscos e aumentar a durabilidade. A conferência também explorou inovações em monitoramento e manutenção remota, mostrando como sensores inteligentes e drones podem contribuir para operações mais seguras e eficientes. “Não se trata apenas de gerar energia limpa, mas de garantir que essas instalações sejam resilientes e seguras ao longo de sua vida útil”, afirmou um especialista em segurança de energia solar. Com participação de fabricantes, engenheiros e reguladores, o evento reforça a tendência global de alinhar crescimento da energia fotovoltaica com padrões rigorosos de segurança e operação, especialmente em edifícios complexos e densamente ocupados. Segurança e inovação em telhados solares: Berlin recebe conferência internacional sobre energia fotovoltaica

  • QUEM PAGA A CONTA: MERCADO DE ENERGIA EM ALTA CONSTANTE E O IMPACTO PARA O CONSUMIDOR

    Por Arthur Oliveira QUEM PAGA A CONTA: MERCADO DE ENERGIA EM ALTA CONSTANTE E O IMPACTO PARA O CONSUMIDOR O Brasil vive um momento de inflexão no setor elétrico. A sanção da Medida Provisória nº 1.300/2025, agora convertida na Lei nº 15.235/2025 , redesenha parte da estrutura de custos do sistema e reacende o debate sobre quem realmente paga a conta da energia . Enquanto consumidores livres e cativos devem arcar com aumentos estimados entre 5% e 12% nas tarifas , as grandes geradoras, como a Eletrobras , surfam uma onda de otimismo e valorização recorde no mercado financeiro. O que para uns representa alívio social e expansão de programas como o Luz do Povo , para outros sinaliza o início de uma nova escalada tarifária e um mercado de energia mais caro, tanto no MWh negociado  quanto na conta de luz residencial . FATORES QUE IMPULSIONAM O AUMENTO NO CUSTO DA ENERGIA 1) Redistribuição de Encargos Setoriais A Lei nº 15.235/2025 promoveu a redistribuição dos encargos setoriais, incluindo a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que financia políticas públicas no setor elétrico. Essa redistribuição resultou em um aumento significativo nos custos, com a CDE passando a representar uma parcela maior da tarifa final paga pelos consumidores. Estima-se que o custo adicional das medidas previstas na MP seja 101,4% superior aos R$ 6,7 bilhões inicialmente previstos, totalizando R$ 13,5 bilhões por ano. 2) Rateio dos Custos das Usinas de Angra 1 e 2 A geração de energia das usinas nucleares de Angra 1 e 2, anteriormente custeada pelo governo, passou a ser rateada entre todos os consumidores, incluindo os livres e regulados. Essa mudança aumentou os encargos para os consumidores, com impacto médio estimado entre R$ 4 e R$ 8 por MWh. Esse arranjo beneficia principalmente o Estado do Rio de Janeiro, que é o maior consumidor da energia produzida por Angra 1 e 2. 3) Expansão do Mercado Livre de Energia A abertura gradual do mercado livre de energia, prevista na Lei nº 15.235/2025, permite que mais consumidores escolham seus fornecedores. Embora essa medida tenha o potencial de reduzir custos para alguns, ela também pode levar a um aumento nos preços médios da energia, especialmente se a demanda por energia no mercado livre crescer mais rapidamente do que a oferta. 4) Aumento nos Preços no Mercado de Curto Prazo Os preços no mercado de energia elétrica também têm mostrado tendência de alta. Contratos para o quarto trimestre de 2025 atingiram R$ 310/MWh, representando um aumento de 14% em relação aos níveis observados anteriormente. Essa elevação nos preços de curto prazo reflete, entre outros fatores, a escassez de oferta e a alta demanda por energia . ESCALADA DOS PREÇOS NO MERCADO DE ENERGIA 1) Tendência de alta no MWh Enquanto a MP 1.300/2025 redistribui encargos e amplia subsídios, o mercado de energia elétrica  já sente uma tendência de alta consistente no preço do MWh . No ambiente de contratação livre, os preços de curto prazo subiram cerca de 14% no terceiro trimestre de 2025 , e projeções indicam valores médios acima de R$ 300/MWh  para o início de 2026. Essa alta reflete uma combinação de fatores: pressões estruturais de demanda; reajustes de encargos setoriais; condições hidrológicas adversas; e custos crescentes de reserva de capacidade. A ELETROBRAS E O “PREMIO DA ESCASSEZ” Em meio à escalada dos custos de energia, a Eletrobras desponta como uma das grandes vencedoras do cenário atual. Com um parque gerador majoritariamente hidrelétrico, a companhia dispõe de ampla flexibilidade para negociar contratos a preços mais elevados, aproveitando-se da volatilidade e da redução da oferta no mercado livre. As ações ordinárias da estatal privatizada acumulam valorização superior a 70% em 2025 , impulsionadas pela perspectiva de preços mais altos e pela revisão dos modelos de precificação da energia. O banco UBS BB  elevou o preço-alvo dos papéis, destacando o chamado “prêmio de modulação” a capacidade da empresa de ajustar sua oferta e maximizar margens em períodos de escassez. O encarecimento da energia negociada no mercado de curto e médio prazo acaba sendo repassado às distribuidoras e, inevitavelmente, às tarifas finais. Assim, o mesmo movimento que impulsiona os lucros da Eletrobras  reforça a pressão inflacionária da conta de luz , que já responde por mais de 6% do IPCA em 2025 , ampliando o peso da energia sobre famílias e o setor produtivo. CONSUMIDOR PAGA A MP 1.300/2025 foi apresentada com o discurso de “justiça tarifária” e “energia para todos”, mas o efeito prático aponta para um aumento generalizado dos custos  — tanto pela redistribuição de encargos  quanto pela alta natural do mercado de energia . A matemática do setor elétrico é implacável: cada subsídio criado em nome da justiça tarifária significa um reajuste silencioso na conta de quem não é beneficiado. CONCLUSÃO O aumento nos custos de energia elétrica no Brasil, impulsionado por mudanças regulatórias e condições de mercado, representa um desafio para consumidores e empresas. É essencial que políticas públicas sejam implementadas para mitigar os impactos negativos, promovendo a eficiência energética e a transparência na formação dos preços. Além disso, é importante que os consumidores estejam cientes das mudanças e busquem alternativas para gerenciar seus custos de energia de forma eficaz. QUEM PAGA A CONTA: MERCADO DE ENERGIA EM ALTA CONSTANTE E O IMPACTO PARA O CONSUMIDOR

  • Ecori leva conhecimento técnico ao SENAI Taguatinga em celebração ao Dia do Eletricista

    O Dia do Eletricista, comemorado em 17 de outubro, ganha uma edição especial no SENAI Taguatinga, no Distrito Federal. No próximo dia 29 de outubro , profissionais e estudantes do setor elétrico e de energia solar se reúnem para um ciclo de palestras e atividades técnicas  voltadas à inovação e segurança no setor. Ecori leva conhecimento técnico ao SENAI Taguatinga em celebração ao Dia do Eletricista Entre os destaques da programação está a participação da Ecori Energia Solar , que marcará presença com duas apresentações online  conduzidas por especialistas da equipe técnica da empresa reforçando o compromisso da marca com a formação profissional e a disseminação de conhecimento qualificado. A primeira palestra será ministrada pelo engenheiro João Souza , responsável técnico da Ecori, que abordará o tema “Dispositivo de Desligamento Rápido em Sistemas Fotovoltaicos” . O foco será a importância desse componente para a segurança das instalações solares , o atendimento às normas brasileiras de proteção elétrica  e as boas práticas de projeto e execução. Na sequência, o engenheiro Claudio Martins , especialista em armazenamento de energia, apresentará a palestra “BESS – Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias” , explorando as tendências globais da tecnologia de baterias , suas aplicações no mercado fotovoltaico  e o papel fundamental do armazenamento para autonomia energética e estabilidade do sistema elétrico . Com essa iniciativa, a Ecori reforça sua atuação como uma das empresas que mais investem em capacitação técnica e difusão de conhecimento  no setor solar brasileiro. A participação no evento do SENAI Taguatinga representa não apenas uma homenagem aos profissionais da área elétrica, mas também um estímulo à formação de novas gerações de eletricistas e integradores solares . 📅 Data:  29 de outubro de 2025 🕗 Horário:  8h30 às 11h30 📍 Local:  SENAI Taguatinga (DF) com transmissão online 💡 Um encontro de conhecimento, tecnologia e valorização profissional promovendo o futuro da energia limpa no Brasil. Ecori leva conhecimento técnico ao SENAI Taguatinga em celebração ao Dia do Eletricista

  • Corrida do futuro: hidrogênio acelera revolução sustentável no automobilismo mundial

    Primeira Copa do Mundo FIA Extreme H, realizada na Arábia Saudita, mostra que o esporte a motor pode funcionar 100% livre de emissões com células de combustível de hidrogênio desenvolvidas pela AFC Energy. Corrida do futuro: hidrogênio acelera revolução sustentável no automobilismo mundial Um novo capítulo para o automobilismo sustentável De 9 a 11 de outubro de 2025, a cidade futurista de Qiddiya , na Arábia Saudita, foi palco de um marco histórico: a primeira edição da Copa do Mundo FIA Extreme H , competição totalmente movida a hidrogênio verde . Pela primeira vez, uma corrida internacional foi alimentada exclusivamente por sistemas de célula a combustível — sem diesel, sem gasolina e sem emissões de carbono. A iniciativa, que promete redefinir o futuro do automobilismo, é resultado de uma parceria entre a AFC Energy , empresa britânica especializada em soluções limpas de geração elétrica, e a TAMGO , distribuidora saudita de tecnologia energética presente em 17 países do Oriente Médio. Energia limpa em alta performance Enquanto a maioria dos grandes eventos esportivos ainda depende de geradores a diesel, o Extreme H mostrou que a eletricidade limpa pode dar conta do recado  — mesmo sob o calor intenso do deserto. O coração da operação foi o sistema H-Power de 200 kW  da AFC Energy, que utiliza hidrogênio para produzir eletricidade por meio de uma reação química silenciosa e eficiente, emitindo apenas vapor d’água e calor  como subprodutos. O sistema foi apoiado por um banco de baterias de 145 kWh , garantindo energia estável e instantânea para todas as estruturas do evento: dos boxes e arquibancadas à iluminação noturna e transmissões ao vivo. “Demonstramos que é possível realizar um evento global de grande escala sem recorrer a combustíveis fósseis. É um avanço não só para o esporte, mas para toda a indústria de energia limpa”, afirmou um porta-voz da AFC Energy. Parceria estratégica e metas nacionais A TAMGO , integrante do Grupo Zahid — um dos maiores conglomerados industriais do Oriente Médio —, foi responsável pela instalação, calibração e operação dos sistemas durante o evento. Além de demonstrar a robustez das soluções da AFC Energy, a ação reforça os planos da Arábia Saudita de diversificar sua matriz energética  e reduzir a dependência do petróleo, dentro das metas da Visão 2030 , programa nacional que busca consolidar o país como líder em tecnologias de baixo carbono. Da pista ao mundo real A iniciativa também reflete a evolução da série Extreme E , precursora do projeto, que desde 2021 utiliza células de combustível de hidrogênio para recarregar SUVs elétricos durante as corridas. Em apenas três anos, o percentual de energia proveniente do hidrogênio saltou para 80%, abrindo caminho para o formato 100% limpo  da nova categoria Extreme H. A expectativa é que a experiência saudita sirva de modelo para outros setores , como eventos musicais, operações de mineração, construção civil e logística remota , onde o uso de geradores a diesel ainda é predominante. Um farol para o futuro das competições A estreia da FIA Extreme H é mais do que um espetáculo esportivo é uma vitrine tecnológica. O sucesso do evento reforça a confiança global no hidrogênio como combustível do futuro  e coloca o Oriente Médio no centro da transição energética mundial. Especialistas acreditam que, nos próximos anos, o hidrogênio deve se tornar presença constante em eventos esportivos e industriais de grande escala, à medida que governos e empresas buscam reduzir emissões e acelerar a descarbonização. Conclusão O fim de semana em Qiddiya pode ter marcado apenas o início de uma nova era: a do automobilismo de emissão zero . E, mais do que isso, simboliza como inovação, colaboração e energia limpa podem andar ou melhor, correr lado a lado rumo a um futuro sustentável. Corrida do futuro: hidrogênio acelera revolução sustentável no automobilismo mundial

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