Publicidade
Resultados da busca
2434 resultados encontrados com uma busca vazia
- QUEM SE IMPORTA GANHA: O PODER DO ESG NOS NEGÓCIOS
Esse conceito tem sido interpretado em diferentes estratégias de negócios, e pode até ser entendido como uma nova tendência que veio para ficar. QUEM SE IMPORTA GANHA: O PODER DO ESG NOS NEGÓCIOS Na verdade, o acrônimo ESG, que em sua tradução significa práticas ambiental, social e de governança, surgem, como uma espécie de padronização, para que sejam determinados os processos e resultados acerca de um novo modelo de práticas focadas no desenvolvimento sustentável, em um modelo mais socialmente justo e politicamente correto. Tudo isso, através de indicadores e instrumentos de avaliação de desempenho, que são capazes de medir os critérios ESG, de modo a verificar como determinada companhia coloca em prática e exerce sua verdadeira função social. Mas como tudo isso começou? O conceito ESG foi o resultado de uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Banco Mundial, por volta de 2005. Na ocasião, 20 instituições financeiras de 9 países – inclusive o Brasil – se uniram para buscar uma forma de incluir questões ambientais, sociais e de governança no mercado de capitais. A partir disso, nasceu o conceito ESG. O nome dado ao relatório foi “Who Cares Wins” “Ganha quem se importa”, em português. Além disso, o termo ESG ganhou bastante destaque no Fórum Econômico Mundial que ocorreu em Davos, no ano de 2020. Na época, a pandemia de covid-19 acelerou e emplacou critérios ESG como centrais nas discussões da perenidade do negócio. Por fim, quando falamos de analisar uma empresa externamente, sem participar dela, principalmente dentro desse tema do ESG, a analise estará relacionada a sua estrutura de capital, sendo ela, listada na bolsa de valores, ou em algum tipo de fundo ou investimento. Empresas que seguem essa proposta, na maioria das vezes, atingem resultados financeiros satisfatórios, e alavancam seus resultados e a venda de suas ações. Com todo esse movimento, surgiram alguns índices da própria bolsa de valores, que são utilizados para uma análise comercial baseado em critérios ESG, sendo alguns deles, baseados em dados globais: • Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) • Índice Carbono Eficiente (ICO2) • S&P Dow Jones Índices (DJSI) • Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC) • Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT) • Índice Governança Corporativa – Novo Mercado (IGC-NM) • Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG) Por fim, saiba que incluir os critérios ESG na gestão dos negócios deve ser uma tomada de decisão de dentro para fora, e totalmente alinhada ao planejamento estratégico da companhia, quanto aos resultados comunicados e esperados. Um primeiro passo importante para implementar o ESG dentro das empresas, é buscar suporte e recomendações em fontes internacionais que orientam à sua redução de impacto socioambiental negativo e ao aumento dos impactos positivos. Como um exemplo prático, é possível aderir as diretrizes da Rede Pacto Global Brasil, e assim seguir as suas recomendações de atuação em temas mais relevantes para a materialidade da companhia. Além disso, vale checar como empresas que já adotam essa agenda se posicionam publicamente em seus relatórios de sustentabilidade, e assim, tome como um ponto de partida, acompanhando a sua evolução, e analisando os seus processos e os resultados para que outras empresas tomem como exemplos de implementação do ESG. QUEM SE IMPORTA GANHA: O PODER DO ESG NOS NEGÓCIOS Escrito por: Camila Mattana Bugarim – Consultora Ambiental | Líder em Sustentabilidade | ESG | Engajamento | Comunicação Ambiental | Produtora de conteúdos.
- Energia Solar avança no Paraná e cresce 14% em seis meses
Paraná teve o maior aumento da região Sul entre maio e novembro, alcançando 3 Gigawatts de potência instalada de Geração Distribuída O Paraná segue entre os principais geradores de energia solar do Brasil, segundo informações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Em seis meses, a potência instalada na Geração Distribuída – sistemas instalados em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos - cresceu 14% no estado, passando de 2.715 Megawatts (MW) em maio, para 3.104 MW em novembro de 2024. Energia Solar avança no Paraná e cresce 14% em seis meses Com isso, o Paraná é o quarto maior gerador de energia solar do país, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que em novembro contava com 3.117 MW de potência instalada. Mas apesar de o Rio Grande do Sul estar ligeiramente à frente no ranking nacional, o Paraná foi o estado que mais avançou na geração de energia solar neste período. No Rio Grande do Sul, o crescimento foi de 11% - em maio a potência instalada era de 2.804 MW – e, em Santa Catarina, o aumento foi de apenas 2%, passando de 1.412 MW em maio, para 1.443 MW em novembro. “No Paraná este mercado está bastante aquecido e tem recebido muitos investimentos por parte do poder público. Além dos imóveis residenciais e comerciais que desejam gerar a própria energia, observamos que as Prefeituras estão mais interessadas nestas soluções e abrindo processos licitatórios para instalação de sistemas fotovoltaicos em todas as regiões do estado”, explica Leandro Kuhn, CEO da L8, que atua na industrialização e distribuição de sistemas fotovoltaicos por meio da L8 Energy, com atuação em todo o país. Ele lembra que a Geração Distribuída é importante para atender a uma demanda cada vez maior por energia elétrica, trazendo resultados para toda a sociedade. “Muitos consumidores já perceberam os benefícios da energia solar e estão investindo em sistemas próprios de geração de energia. Além da redução dos custos com eletricidade, a energia solar é ambientalmente sustentável e reduz a dependência do consumidor das operadoras que atuam no mercado regulado”, ressalta Leandro Kuhn. Um dos projetos desenvolvidos no estado para incentivar a adoção de sistemas de Geração Distribuída é o Renova Paraná, lançado em 2021 pelo Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-PR), para acelerar a transição energética com foco no meio rural. Além de estimular a geração própria de energia a partir de fontes renováveis, o Estado subsidia os juros dos empréstimos usados através do Banco do Agricultor Paranaense, chegando ao valor de R$230 milhões em três anos de atuação. Em todo o Brasil, segundo a ABSOLAR, existem 3 milhões de sistemas fotovoltaicos ligados à rede elétrica, sendo 79,37% em residências, 10,23% em imóveis comerciais e de serviços e 8,66% em propriedades rurais. Cerca de 2% estão distribuídos entre indústrias, prédios públicos, serviços públicos e iluminação pública. Sobre a L8 Fundado em 2014, o Grupo L8 é formado pela L8 Security, especializada em soluções para segurança da informação; pela L8 Energy, que atua na industrialização e distribuição de sistemas fotovoltaicos; e pela L8 GROUP, holding operacional do grupo que atua com foco em Telecomunicações e Segurança Eletrônica. Com a missão de facilitar e otimizar a utilização de tecnologias diferenciadas, oferecendo soluções com valor agregado aos clientes, o grupo preza por inovação e materiais de qualidade, tornando-se referência no mercado brasileiro. www.l8group.net Energia Solar avança no Paraná e cresce 14% em seis meses
- Com aumento da frota, eletromobilidade ganha destaque na construção civil
Para atender demanda crescente, construtora inclui pontos de recarga para carros elétricos em seus projetos residenciais Com aumento da frota, eletromobilidade ganha destaque na construção civil A frota de veículos elétricos e híbridos vem crescendo no Brasil e, somente em 2024, foram emplacados 177.358 veículos leves eletrificados no país, 89% a mais do que em 2023, segundo informações da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) . E para atender a esta demanda crescente por eletricidade, os novos projetos residenciais passaram a contemplar pontos de recarga - que podem ser individuais ou compartilhados - nas garagens. “ Esta é uma tendência que já vinha sendo observada nos imóveis comerciais há alguns anos, mas agora ganha mais destaque nos projetos residenciais, tornando o uso de veículos elétricos mais fácil no dia a dia ”, explica Mauricio Wildner da Cunha, engenheiro civil da Construtora Andrade Ribeiro, que desde 2018 vem investindo em pontos de recarga em seus empreendimentos. Ele lembra que além de ser um diferencial no mercado, a disponibilidade de pontos de recarga nos novos condomínios incentiva os moradores a adotarem veículos menos poluentes, contribuindo assim para a redução da emissão de carbono e para o crescimento da eletromobilidade no país. “ Esse tipo de iniciativa ganha ainda mais sentido quando a energia utilizada para a recarga dos veículos vem de fontes alternativas como a solar e a eólica, por exemplo. Desta maneira, é fundamental pensar em soluções de sustentabilidade em todas as etapas do projeto, estimulando a economia de baixo carbono ”, destaca Mauricio Wildner da Cunha. As vagas especiais destinadas ao carregamento elétrico dos veículos podem ser de carregamento no sistema ‘full’ ou com controladores de demanda. No edifício Seventy Upper Mansion, por exemplo, empreendimento de alto padrão da Construtora Andrade Ribeiro em Curitiba, o carregamento de veículos elétricos atende a todos os apartamentos, no sistema ‘full’. O edifício conta com previsão de medidores de carregamento elétrico individualizados para as vagas, fornecidos diretamente pela concessionária de energia, trazendo mais agilidade e comodidade aos moradores. Com aumento da frota, eletromobilidade ganha destaque na construção civil Mauricio Wildner da Cunha reforça que a demanda por pontos de recarga vai além do mercado de luxo. “Com a entrada de novas montadoras no país, os veículos elétricos estão mais acessíveis e, por isso, os projetos voltados à moradia popular e de médio padrão também precisam contar com a infraestrutura necessária para atender à necessidade dos moradores que queiram ter um veículo elétrico. Na linha Bliss, por exemplo, que lançamos recentemente com foco na classe média, há opções de empreendimentos contemplando o regime de vagas com previsão de carregadores com controle de demanda e medição individualiza pelo condomínio, e empreendimentos com previsão de vagas individuais com carregamento ‘full’ e medição individualizada diretamente pela concessionária de energia”, afirma. De acordo com dados mais recentes divulgados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a frota de veículos elétricos e híbridos cresceu 787% em cinco anos, passando de 32.798 em 2019 para 291.089 unidades em 2023. Sobre a Construtora Andrade Ribeiro A história de sucesso da Andrade Ribeiro começou em 1978, com a atuação destacada de dois jovens engenheiros, Joaquim Ribas de Andrade Neto e Erlon Donovan Rotta Ribeiro, em obras públicas e privadas de grande porte, onde já era possível ver a marca de qualidade e profissionalismo presente em todos os produtos da empresa. Hoje, 46 anos depois, é fácil reconhecer a assinatura da Andrade Ribeiro em um empreendimento. São obras residenciais e comerciais com características especiais, que antecipam tendências no setor imobiliário da capital paranaense. Obras que são resultado de um somatório de talentos, que vai desde o fornecedor até o aperfeiçoamento constante de pessoal, passando pela escolha da localização adequada e reciclagem de material na própria obra. Por trás de cada obra assinada pela Andrade Ribeiro, existe um compromisso que se renova constantemente com os princípios que fundamentam o trabalho da Construtora. Garantir segurança aos seus clientes, pelo profissionalismo de toda sua equipe e o vasto acervo de obras entregues e privilegiar a qualidade dos seus produtos, através dos critérios de definição e apurado padrão de execução.
- Incêndio em Local de Armazenamento de Baterias na Califórnia Força Evacuação em Massa
Data: 17 de janeiro de 2025 Na última terça-feira, um incêndio devastador e fora de controle em uma instalação de armazenamento de energia de bateria na Califórnia provocou a evacuação em massa de áreas circunvizinhas, conforme relatórios de autoridades locais. O incidente chamou atenção para os desafios de segurança associados ao crescente investimento em tecnologias de energia renovável. Incêndio em Local de Armazenamento de Baterias na Califórnia Força Evacuação em Massa O incêndio teve início por volta das 14h, em uma instalação dedicada ao armazenamento de energia proveniente de fontes renováveis, como solar e eólica. Testemunhas relataram explosões e uma densa fumaça preta cobrindo a área, o que gerou alarmes entre os moradores. As autoridades rapidamente mobilizaram equipes de emergência para controlar as chamas e garantir a segurança da população. Equipes de bombeiros enfrentaram dificuldades devido à localização da instalação e à intensidade do fogo. "Estamos lidando com um incêndio que se espalhou rapidamente, e a prioridade é proteger as vidas das pessoas e minimizar os danos às propriedades", afirmou um porta-voz do Corpo de Bombeiros local. A evacuação afetou milhares de residentes na região, com abrigos sendo estabelecidos para acomodar aqueles que foram forçados a deixar suas casas. As autoridades locais emitiram avisos sobre a qualidade do ar, alertando os moradores sobre os riscos potenciais devido à fumaça tóxica. Este incidente reacende um debate sobre a segurança das instalações de armazenamento de energia à base de bateria, que têm se tornado cada vez mais comuns à medida que a Califórnia e outras regiões buscam reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Especialistas em segurança e energia discutem a necessidade de regulamentações mais rigorosas e inspeções frequentes para evitar que situações como essa se tornem recorrentes. Como a Califórnia continua a ser um líder em inovações energéticas, a busca por soluções seguras e eficientes em armazenamento de energia é imperativa. Enquanto as equipes de emergência trabalham para controlar o incêndio, a comunidade permanece em vigilância, buscando respostas sobre a origem do fogo e as medidas que serão implementadas para garantir segurança no futuro. A Energy Channel continuará a monitorar essa situação em desenvolvimento e fornecerá atualizações à medida que mais informações se tornarem disponíveis. Incêndio em Local de Armazenamento de Baterias na Califórnia Força Evacuação em Massa
- Energy Channel Destaca Consulta Pública da ANEEL sobre Armazenamento de Energia Elétrica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) está conduzindo uma importante consulta pública focada no aprimoramento do relatório de análise de impacto regulatório para a regulamentação do armazenamento de energia elétrica. A iniciativa visa reunir contribuições diversas para moldar políticas que facilitem a adoção de tecnologias modernas e eficientes, como usinas reversíveis, dentro do sistema energético brasileiro. Energy Channel Destaca Consulta Pública da ANEEL sobre Armazenamento de Energia Elétrica Detalhes da Consulta Pública De acordo com informações acessadas na página oficial da ANEEL, a consulta está singularmente direcionada a abordar desafios e oportunidades relacionados ao armazenamento de energia. Este processo participativo visa coletar opiniões, dados técnicos e sugestões de stakeholders do setor, englobando especialistas, empresas e cidadãos interessados. O armazenamento de energia é considerado um pilar para garantir a estabilidade e eficiência da rede elétrica , especialmente com o aumento da dependência de fontes renováveis. As tecnologias avançadas, como as usinas reversíveis, não apenas proporcionam soluções para o armazenamento em larga escala, mas também asseguram que a energia possa ser distribuída eficientemente durante os picos de demanda. Implicações para o Setor Energético Esta consulta pública é uma oportunidade estratégica para alinhavar o desenvolvimento regulatório às necessidades contemporâneas e futuras do setor elétrico. Ao integrar as melhores práticas e inovações tecnológicas, as regulamentações propostas poderão estimular investimentos significativos em infraestrutura de armazenamento, promover a segurança energética e impulsionar a competitividade do Brasil no cenário global de energia limpa. A Importância da Participação Coletiva ANEEL enfatiza a importância da participação ativa de toda a sociedade. A escuta ativa e a incorporação de múltiplas perspectivas são fundamentais para criar um ambiente regulatório que seja ao mesmo tempo inclusivo e eficaz. O sucesso da iniciativa depende da diversidade de contribuições que possam prever e mitigar potenciais desafios técnicos e econômicos. Conclusão O Energy Channel reconhece a relevância da consulta pública da ANEEL como um passo essencial para avançar no desenvolvimento de uma matriz energética mais resiliente e sustentável. Incentivamos a todos os interessados a participarem ativamente, garantindo que suas vozes ajudem a moldar o futuro das políticas de armazenamento de energia no Brasil. A transformação energética do país está em curso, e a participação coletiva é o motor que pode acelerar essa jornada. Energy Channel Destaca Consulta Pública da ANEEL sobre Armazenamento de Energia Elétrica
- Energy Channel Brasil: O Mundo da Transição Energética - A Revolução do Hidrogênio com Daniel Lopes da Neuman & Esser / Hytron
Data: 17 de janeiro de 2025 Neste primeiro episódio do programa " O Mundo da Transição Energética " do Energy Channel Brasil, temos o prazer de receber Daniel Lopes, fundador da Hytron, uma referência no desenvolvimento de tecnologias voltadas para o hidrogênio. Hoje, estamos ao vivo de Campinas, onde a Hytron está se preparando para inaugurar suas novas instalações. O Mundo da Transição Energética " do Energy Channel Daniel traz consigo mais de 20 anos de experiência no campo do hidrogênio, e sua história é marcada por perseverança e inovação. Ele compartilha sua trajetória desde Fortaleza, no Ceará, até Campinas, destacando a importância de sua formação e as dificuldades enfrentadas ao longo do caminho. A Jornada de Daniel Lopes A paixão de Daniel pelo empreendedorismo começou desde cedo, com uma forte influência familiar. Ele é descendente de imigrantes libaneses, e a história de vida de seu bisavô, que superou grandes adversidades para se estabelecer no Brasil, serviu como inspiração ao longo de sua vida. Daniel sempre teve o sonho de ser empresário e se sentiu atraído pelo mundo da engenharia, especialmente a mecânica. Ao Cursar Engenharia Mecânica, suas ideias criativas começaram a se transformar em projetos práticos, incluindo a fundação do Projeto Mini Baja na Universidade Federal do Ceará - UFC. Seu envolvimento nesse projeto o impulsionou a explorar novas fronteiras na mobilidade e na energia. Daniel sempre teve o sonho de ser empresário e se sentiu atraído pelo mundo da engenharia Após se formar, Daniel decidiu se mudar para Campinas para dar continuidade à sua carreira acadêmica e profissional. No processo, enfrentou dificuldades financeiras, mas sua determinação e visão sempre o mantiveram à frente. Ele transformou cada obstáculo em uma oportunidade de aprendizado, estabelecendo relações que se mostrariam valiosas ao longo de sua trajetória. A Hytron e o Desenvolvimento do Hidrogênio Fundada em 2004, a Hytron começou como um Spin-Off da Universidade de Campinas focada na produção de hidrogênio através de fontes renováveis. O foco inicial estava na criação de um eletrolisador, mas o projeto foi além das expectativas. O eletrolisador desenvolvido pela Hytron se tornou o primeiro do tipo PEM a ser instalado no Brasil, consolidando a empresa como uma pioneira no setor. A Hytron e o Desenvolvimento do Hidrogênio A Hytron não apenas desenvolveu tecnologia, mas também se integrou ao ecossistema de inovação no Brasil, colaborando com instituições como a Unicamp e diversas empresas do setor. A pandemia de 2020 trouxe desafios, mas também oportunidades para reforçar a importância do hidrogênio como uma solução para a transição energética. Além disso, a empresa formou parcerias internacionais, até a sua aquisição pelo Grupo alemão Neuman & Esser, permitindo que a Hytron expandisse sua capilaridade global, com projetos em diversos países, incluindo Chile, Polônia e Estados Unidos. "Explorar outros potenciais do hidrogênio de baixo carbono como a reforma de etanol" Futuro Promissor Daniel enfatiza que a Hytron está comprometida em continuar sua trajetória de inovação e vai além do fornecimento de eletrolisadores; a empresa, agora parte do Grupo Neuman & Esser, também explora outros potenciais do hidrogênio de baixo carbono como a reforma de etanol, que se tornou um tema central na discussão sobre sustentabilidade e descarbonização no Brasil. A paixão e o empenho de Daniel Lopes na promoção do hidrogênio como fonte energética sustentável é um exemplo inspirador para jovens empreendedores e estudantes que desejam fazer a diferença no mundo da transição energética. Conclusão A Hytron e Daniel Lopes são provas de que a perseverança e a inovação podem gerar resultados significativos em um setor em constante evolução. A história de Daniel serve como um lembrete poderoso de que, com visão e determinação, é possível transformar desafios em oportunidades. Fiquem ligados no Energy Channel Brasil para mais histórias sobre a transição energética e as pessoas e projetos que estão moldando o nosso futuro. Até a próxima! Energy Channel Brasil: O Mundo da Transição Energética - A Revolução do Hidrogênio com Daniel Lopes da Neuman & Esser / Hytron
- GO Solar Inova com Programa de Fidelidade no Mercado de Energia Solar
A GO Solar , renomada distribuidora de soluções para o mercado de energia solar, está revolucionando o setor com o lançamento de seu inovador programa de fidelidade, o GO+ . Voltado especificamente para integradores de energia solar , o programa tem como principal objetivo estabelecer conexões duradouras e significativas, beneficiando os integradores. GO Solar Inova com Programa de Fidelidade no Mercado de Energia Solar A Importância de Bons Fornecedores e Instaladores Para os consumidores, a escolha de tecnologias e equipamentos seguros e eficientes é crucial para garantir a longevidade das instalações solares, que devem durar entre 25 e 30 anos. A parceria entre bons distribuidores e integradores é essencial para manter as boas práticas no mercado e garantir satisfação do cliente. GO+: Um Programa de Fidelidade Transformador Um Programa de Fidelidade Transformador O GO+ introduz uma gama de benefícios para os integradores, criando oportunidades únicas para o desenvolvimento dos negócios. Entre as principais vantagens estão: • Aplicativo Exclusivo: Esta plataforma de orçamentos e propostas permite que o integrador solicite kits pré-prontos ou kits personalizados. Os kits pré-prontos foram selecionados pela GO Solar com base na demanda mais frequente, tornando a rotina do integrador muito mais prática. Por outro lado, o kit personalizado pode ser montado pelo próprio integrador conforme as necessidades específicas de cada pedido. Na plataforma, o integrador também pode acompanhar promoções, campanhas e verificar sua pontuação e classificação no GO+. • Atendimento Personalizado : Equipe dedicada para suporte sobre personalização de projetos e dúvidas técnicas sobre engenharia e tecnologia solar. • Despacho Prioritário : Parceiros no programa GO+ têm acesso a envios prioritários dos produtos. • Descontos Exclusivos : Ofertas especiais disponíveis apenas para os participantes do GO+. • Treinamento Especializado : Cursos exclusivos em parceria com fabricantes de inversores, módulos, e carregadores para garantir que os integradores mantenham-se atualizados. Pontos de Fidelidade e Benefícios A cada R$ 1,00 gasto pelos integradores parceiros, a GO Solar concede um ponto de fidelidade, que pode ser trocado por diversos prêmios, incluindo vouchers, eletrodomésticos, e até viagens. Tudo isso de maneira facilitada através de um aplicativo desenvolvido especialmente para este propósito. A cada R$ 1,00 gasto pelos integradores parceiros, a GO Solar concede um ponto de fidelidade Na prática, o Energy Channel pôde testar o aplicativo , comprovando a facilidade e rapidez no processo de troca de pontos. Com o programa GO+, a GO Solar não apenas incentiva a fidelidade de seus parceiros, mas transforma a experiência de compra em algo mais produtivo e vantajoso, criando um ambiente de colaboração e inovação no mercado de energia solar. Veja a demonstração no vídeo a seguir; GO Solar Inova com Programa de Fidelidade no Mercado de Energia Solar
- O Desafio da Transição Energética nos Estados Unidos e a Importância do Armazenamento de Energia
Data: 16 de janeiro de 2025 No contexto atual da transição energética nos Estados Unidos, um dos maiores desafios enfrentados, especialmente no Texas, é a crescente demanda por eletricidade que não foi prevista há apenas cinco anos. O Desafio da Transição Energética nos Estados Unidos e a Importância do Armazenamento de Energia Com uma variedade de novas fontes de energia emergindo, a tarefa dos operadores da rede se torna cada vez mais complexa, enquanto tentam atender a essa nova carga de forma sustentável. A Nova Demanda Energética A transição energética nos EUA está sendo empurrada por uma quantidade significativa de nova carga que está se integrando ao sistema de forma dinâmica. Essa nova demanda, proveniente de várias fontes, tem gerado preocupações sobre o cumprimento das metas de energia limpa previamente estabelecidas por grandes operadores. O desafio é atender a essa demanda crescente com fontes de energia limpas, um objetivo central para a mitigação das mudanças climáticas. O Desafio da Transição Energética nos Estados Unidos e a Importância do Armazenamento de Energia O Papel das Baterias no Futuro O cenário futuro do armazenamento de energia sugere um aumento na implantação de energias renováveis, em particular a solar. Espera-se que a expansão do uso da energia solar resulte em picos maiores de carga líquida no final do dia. Esses picos, por sua vez, poderão elevar os preços da energia, criando oportunidades para sistemas de armazenamento em baterias que aproveitam a arbitragem de energia. Isso significa que as baterias seriam utilizadas para equilibrar os efeitos da energia solar, permitindo a distribuição de eletricidade gerada durante o dia, mesmo quando o sol não está brilhando. As baterias têm sido implantadas em diversos segmentos , desde projetos autônomos até grandes usuários de eletricidade, como data centers e fábricas. Em contextos residenciais, essas baterias estão frequentemente associadas a sistemas de energia solar distribuída, permitindo que os consumidores aproveitem a energia gerada durante o dia para uso à noite. O Futuro da Energia Solar nos EUA A energia solar é projetada para se tornar a principal fonte de eletricidade nos Estados Unidos, devido ao seu custo competitivo e capacidade de gerar eletricidade de forma eficiente. No entanto, para garantir a confiabilidade do fornecimento de eletricidade 24 horas por dia, soluções de armazenamento, como as baterias, são cruciais. Embora sejam uma opção viável, especialistas acreditam que não serão a única solução para garantir a confiabilidade do sistema elétrico. Conclusão A transição energética nos Estados Unidos enfrenta desafios consideráveis à medida que novas demandas por energia surgem no sistema. A interdependência entre fontes de energia renovável e sistemas de armazenamento, como baterias, será fundamental para garantir um fornecimento elétrico estável e acessível. O futuro da energia no país depende não apenas da adoção generalizada da energia solar, mas também de estratégias que envolvem o armazenamento eficiente, garantindo que as metas de energia limpa sejam alcançadas e superadas. Fiquem ligados no Energy Channel para mais análises e atualizações sobre a transição energética e suas implicações globais. Até a próxima!
- Preços das Baterias de Íons de Lítio em 2025: Expectativas de Estabilização Após Queda Recorde
Energy Channel – 16 de janeiro de 2025 Após uma trajetória marcada por flutuações, os preços das baterias de íons de lítio estão se preparando para um novo capítulo em 2025. No final de 2024, os valores das baterias alcançaram uma baixa recorde, resultado de uma combinação de fatores, que incluem a redução dos custos das matérias-primas e a ampliação da produção em larga escala. Preços das Baterias de Íons de Lítio em 2025: Expectativas de Estabilização Após Queda Recorde Analistas do setor prevêem que este cenário de preços em queda encontraria um ponto de inflexão. A estabilização esperada não apenas refletirá a saturação do mercado, mas também a consolidação das inovações tecnológicas que estão tornando a produção de baterias mais eficiente e econômica . Os especialistas destacam que a demanda por veículos elétricos (EVs) e armazenamento de energia renovável continua a crescer, o que pode influenciar os preços a longo prazo. Contudo, a expectativa é que qualquer aumento futuro nos preços seja moderado, dado o influxo de novos fornecedores e o aumento da capacidade de produção. " A estabilização dos preços ajudará não apenas os fabricantes de veículos elétricos a planejar seus custos, mas também facilitará um acesso mais amplo às tecnologias de energia limpa .” À medida que o mundo avança em direção a uma economia mais sustentável, a evolução dos preços das baterias de íons de lítio será um indicador crucial do progresso nesta transição energética. Os investidores e as empresas de tecnologia estarão atentos a esses desenvolvimentos, enquanto buscam se posicionar estrategicamente para o futuro. Com a combinação da inovação contínua e a adaptação às exigências de um mercado em constante mudança, 2025 promete ser um ano de estabilidade e força para o setor de baterias, à medida que o planeta se move em direção a uma era mais ecológica. Fique atento ao Energy Channel para mais atualizações sobre o setor de energia e as tecnologias emergentes que estão moldando o nosso futuro. Preços das Baterias de Íons de Lítio em 2025: Expectativas de Estabilização Após Queda Recorde
- Maior Usina de Telhado é Comissionada pela TTS Energia em São Paulo
A cidade de Pompeia, no interior de São Paulo, agora abriga o que é considerado um marco no setor de energias renováveis no Brasil: a maior usina solar instalada em telhado do país. Comissionada pela TTS Energia, a planta possui uma capacidade de 6,4 megawatts-pico (MWp) e foi instalada sobre a fábrica de equipamentos agrícolas da Jacto. Maior Usina de Telhado é Comissionada pela TTS Energia em São Paulo O projeto impressiona não só pela dimensão, com mais de 11,3 mil módulos fotovoltaicos que cobrem uma área de quase 39 mil metros quadrados, mas também pela sua eficiência energética. A usina tem capacidade para gerar até 8 GWh/ano, suprindo grande parte das necessidades de eletricidade da Jacto. Estabelecida sob o modelo de autoprodução de energia, a instalação participa do Ambiente de Contratação Livre (ACL), permitindo que a empresa ajuste suas demandas de eletricidade de forma autônoma e eficiente. Este modelo é cada vez mais uma realidade no Brasil, onde consumidores assumem também o papel de geradores, beneficiando-se de um mercado livre de energia. A inovação não para por aí. Além do galpão, a TTS Energia implementou um sistema solar no estacionamento da fábrica. Essa miniusina, que adiciona 886 kW ao complexo, conta com 1,6 mil módulos fotovoltaicos distribuídos em 6,1 mil metros quadrados, e é capaz de produzir 1,17 GWh/ano. Jacques Hulshof, diretor executivo da TTS Energia, ressalta o futuro promissor desse tipo de iniciativa: "O aproveitamento de grandes coberturas para implantação de usinas solares é uma tendência crescente no Brasil. Esses projetos não só reduzem custos com energia, mas também transformam despesas em receitas e reforçam políticas de sustentabilidade," afirma Hulshof, destacando o papel crucial dessas ações no fortalecimento das práticas de governança ambiental, social e corporativa (ESG) nas empresas do agronegócio e outros setores. A usina solar da TTS Energia em Pompeia é um exemplo inspirador de como a inovação sustentável pode ser aplicada para aumentar a competitividade e a eficiência das empresas em um mercado global cada vez mais desafiador. Maior Usina de Telhado é Comissionada pela TTS Energia em São Paulo
- Com crescimento de mercado em torno de 20% até 2029, microinversores permitem eficiência, flexibilidade e segurança para projetos de energia solar
Com três modelos disponíveis no mercado brasileiro, os microinversores da SolaX têm a compatibilidade e conectividade flexível como principais diferenciais Foto: O desligamento rápido é uma característica inerente ao sistema dos microinversores, o que atende a uma exigência global e tem aumentado a demanda por esse produto Simone CesárioAssessoria de Imprensa da SolaX Power Os microinversores solares têm conquistado espaço e confiabilidade no mercado. Segundo pesquisa da Mordor Intelligence, em 2024 este mercado alcançou US$ 3,77 bi, com previsão de chegar a US$ 9,27 bi até 2029, um crescimento de quase 20% no período. Ainda segundo o levantamento, entre os fatores que têm motivado essa expansão estão a possibilidade de monitoramento no âmbito de módulo, fácil instalação, flexibilidade e segurança. O engenheiro Marcelo Niendicker explica que cada painel solar é conectado a uma única entrada do microinversor e isso permite que cada painel opere em seu ponto de máxima potência (MPP) independentemente do desempenho dos demais - assim, proporcionam mais eficiência ao sistema. Além disso, possui mais flexibilidade, pois é fácil expandir o sistema adicionando mais painéis com seus respectivos microinversores, que suportam diferentes tamanhos e potências de módulos, o que possibilita combinações variadas. “ Também é possível o monitoramento individualizado dos microinversores. Dessa forma, o monitoramento do desempenho de cada painel solar de forma independente facilita a detecção de problemas e manutenção ”. Marcelo Niendicker, acrescenta: “ Também é importante ressaltar sua adaptabilidade, tendo em vista que os microinversores são ideais para instalações em telhados com diferentes orientações ou inclinações, além performance eficiente em regiões sombreadas ou com nuvens, pois minimiza as perdas mesmo com sombreamento parcial ”. Vale ressaltar que a implementação da seção 690.12 do Código Elétrico Nacional (NEC), nos Estados Unidos, tem provocado um impacto significativo no mercado de inversores solares, incluindo os microinversores. Embora o NEC seja um código dos EUA, regulações de segurança semelhantes estão sendo adotadas em outros mercados, como Europa e Austrália, especialmente em sistemas de geração distribuída, o que beneficia a adoção de microinversores globalmente. Por exemplo, a seção 690.12 exige que, em caso de emergência, como incêndios, os sistemas fotovoltaicos limitem a tensão contínua (DC) a um nível seguro - o ‘Rapid Shutdown’ (Desligamento Rápido). “Microinversores atendem naturalmente a esse requisito, já que convertem a corrente DC em AC diretamente no nível do painel. Dessa forma, eles operam com baixa tensão DC e já estão em conformidade com as exigências de desligamento rápido. Essa conformidade inerente aumentou a demanda por microinversores em mercados que seguem ou adotam regulamentos baseados no NEC. Nesse contexto, por oferecerem uma solução integrada, os microinversores não necessitam de equipamentos extras”, explica o engenheiro Marcelo Niendicker. O engenheiro salienta que no Brasil ainda não há uma exigência legal equivalente à seção 690.12 do NEC, mas o mercado segue atento às tendências globais. “A crescente conscientização sobre segurança e o aumento na adoção de normas internacionais podem, futuramente, influenciar regulações locais, como é o caso da adoção do AFCI. Nesse cenário, os microinversores também se beneficiariam pela conformidade natural com esses padrões”, reforça o engenheiro. SolaX no mercado de microinversores A multinacional com sede na China e operação no Brasil, SolaX Power, oferece no mercado brasileiro três modelos de microinversores: X1-Micro 1200 (dois módulos), X1-Micro 2000 (quatro módulos) e X1-Micro 2200 (quatro módulos). Niendicker destaca que, dentre os diferenciais desses modelos está a compatibilidade com os mais recentes módulos fotovoltaicos de alta potência, o que garante eficiência máxima na conversão de energia. Além disso, incorporam tecnologias de comunicação avançadas, incluindo Wi-Fi e PLC ( Power Line Communication ), o que proporciona flexibilidade na conectividade e facilidade no monitoramento e controle do sistema. Os microinversores da SolaX também são totalmente compatíveis com os inversores híbridos da SolaX e podem ser integrados a sistemas acoplados, o que permite configurações versáteis, como microrredes e soluções de armazenamento de energia. Sobre a SolaX Power - Multinacional fundada em 2012 com sede em Hangzhou, na China, e filiais em vários países, incluindo Holanda, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Japão e EUA. Com mais de 2 mil funcionários em todo o mundo, a empresa é reconhecida por sua atuação nas áreas de pesquisa e desenvolvimento: são mais de 100 patentes internacionais e mais de 500 certificações de mercado. Informações para a Imprensa Simone Cesário – Jornalista Responsávelsimonelovicesario@gmail.com 61 99911.7059
- O papel da ONU na Governança Climática Global! e como está o papel da Governança Brasileira.
Por: Carlos Alberto Tavares Ferreira 🌱💧 CEO Carbon Zero Fizemos um Diagnóstico Detalhado. O que é Governança Climática Global? Governança climática global refere-se ao conjunto de políticas, acordos, instituições e ações coordenadas em escala planetária para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. Este modelo busca alinhar esforços entre nações, setores públicos e privados, e a sociedade civil, promovendo medidas que mitiguem os impactos ambientais e adaptem as sociedades às novas condições climáticas. A governança climática vai além de tratados e acordos formais, abrangendo ações como: Desenvolvimento de marcos regulatórios. Criação de mecanismos financeiros para adaptação e mitigação (como mercados de carbono). Monitoramento de emissões. Transferência de tecnologias limpas. Fortalecimento da cooperação entre países. O Papel da ONU na Governança Climática A Organização das Nações Unidas (ONU) tem sido a principal entidade responsável por facilitar e estruturar a governança climática global. Desde a criação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) em 1988, a ONU lidera a ciência climática, promovendo a conscientização e a ação coletiva. Entre os principais instrumentos e ações da ONU na governança climática estão: 1. Acordos Globais: Protocolo de Kyoto (1997): Primeiro esforço global para reduzir emissões de gases de efeito estufa, focando em países desenvolvidos. Acordo de Paris (2015): Meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, com contribuições nacionalmente determinadas (NDCs). 2. Plataformas de Cooperação: COP (Conferência das Partes): Reunião anual que reúne países para negociar metas e políticas climáticas. Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: Inclui o ODS 13, que trata especificamente de ação climática. 3. Financiamento Climático: Fundo Verde para o Clima (GCF): Criado para apoiar países em desenvolvimento na mitigação e adaptação às mudanças climáticas. 4. Monitoramento e Ciência: IPCC: Produz relatórios científicos fundamentais para embasar políticas e negociações climáticas. Com essas iniciativas, a ONU busca integrar a ação climática em todos os continentes, promovendo um esforço global coordenado para enfrentar os desafios ambientais. Como Descarbonizamos o Planeta Governança Climática por Continente Agora que entendemos o conceito de governança climática e o papel central da ONU, apresentamos um panorama detalhado de como essa governança se manifesta em cada continente, incluindo avanços, desafios e perspectivas. América do Norte Avanços: Adoção de tecnologias limpas, como energias renováveis nos EUA e Canadá. Desafios: Resistências políticas e econômicas em estados dependentes de combustíveis fósseis. Perspectiva: Maior unificação das políticas climáticas entre os países. Europa Avanços: Liderança na transição energética e desenvolvimento de políticas como o Pacto Ecológico Europeu. Desafios: Diversidade econômica e política entre os membros da UE. Perspectiva: Consolidação como modelo global de governança climática. África Avanços: Projetos como a Grande Muralha Verde, apoiados pela ONU. Desafios: Financiamento insuficiente e vulnerabilidade climática. Perspectiva: Necessidade de maior apoio financeiro e inclusão das comunidades locais. Ásia Avanços: Desenvolvimento de infraestrutura resiliente e energias renováveis. Desafios: Alta dependência de carvão e crescimento urbano desordenado. Perspectiva: Transição gradual para economias verdes, com foco em cooperação regional. Como Descarbonizamos o Planeta Oceania Avanços: Políticas climáticas avançadas em países como Austrália e Nova Zelândia. Desafios: Elevação do nível do mar ameaçando países insulares. Perspectiva: Maior apoio internacional é essencial para adaptação e resiliência. América Latina Avanços: Parcerias internacionais para preservação da Amazônia e integração de soluções baseadas na natureza. Desafios: Desmatamento e falta de políticas climáticas unificadas. Perspectiva: Potencial de liderança global se os países da região agirem de forma coordenada. Principal Desafio da ONU em Governança Climática O principal desafio da ONU em governança climática é mobilizar ações efetivas em escala global diante das desigualdades econômicas e políticas entre os países. A dificuldade está em alinhar as prioridades de nações desenvolvidas, que historicamente emitiram mais gases de efeito estufa, e países em desenvolvimento, que demandam crescimento econômico e justiça climática. Além disso, a resistência de grandes emissores, como EUA, China e Índia, muitas vezes impede a implementação de compromissos mais ambiciosos. Principal Deficiência da ONU em Governança Climática A principal deficiência da UN Climate Change é a falta de mecanismos de aplicação e fiscalização obrigatória. Os acordos climáticos, como o Acordo de Paris, dependem da boa vontade e da adesão voluntária dos países, o que leva à fragmentação das ações e à inconsistência no cumprimento das metas. Muitos países não cumprem suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e enfrentam pouca ou nenhuma penalidade, o que compromete o impacto global. Outro ponto é a lentidão na mobilização de financiamento climático, especialmente o compromisso de US$ 100 bilhões anuais para apoiar países em desenvolvimento. Até agora, apenas uma fração desse valor foi realmente disponibilizada. Principal Avanço da ONU em Governança Climática O principal avanço da United Nations é a criação de uma estrutura global para ação climática, como: O Acordo de Paris (2015), que estabeleceu metas claras para limitar o aquecimento global e trouxe a participação de quase todos os países do mundo. A atuação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que fornece dados científicos robustos, orientando decisões políticas e públicas. A criação de mecanismos financeiros, como o Fundo Verde para o Clima (GCF), que busca apoiar a transição climática em países mais vulneráveis. Além disso, a ONU conseguiu aumentar significativamente a conscientização global sobre a crise climática, mobilizando governos, setor privado e sociedade civil para implementar soluções. Desafio: Mobilizar ações efetivas e justas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, equilibrando justiça climática e crescimento econômico. Deficiência: Falta de mecanismos obrigatórios de fiscalização e aplicação das metas climáticas. Avanço: Criação de estruturas globais, como o Acordo de Paris, e promoção da ciência climática através do IPCC , consolidando uma base para a ação global. 1. Exemplos de Projetos Sucessivos em Governança Climática África – Grande Muralha Verde Iniciado em 2007, o projeto busca criar um cinturão verde de 8.000 km ao longo do Sahel, combatendo a desertificação e promovendo o desenvolvimento sustentável. Resultados: Restauração de milhões de hectares de terras degradadas e fortalecimento de comunidades locais. Desafios: Necessidade de financiamento contínuo e maior engajamento internacional. América Latina – Fundo Amazônia Financiado por países como Noruega e Alemanha, o Fundo apoia projetos que combatem o desmatamento e promovem o uso sustentável da floresta. Como Descarbonizamos o Planeta Resultados: Redução de desmatamento até 2018; entretanto, a crise política impactou sua continuidade nos anos seguintes. Perspectiva: A reativação do Fundo pode alavancar políticas de preservação na Amazônia. Europa – Pacto Ecológico Europeu Iniciado em 2019, é uma estratégia ambiciosa para alcançar a neutralidade climática até 2050. Resultados: Investimentos em energias renováveis e maior regulação de setores intensivos em carbono. Desafios: Resistências políticas internas em países dependentes de combustíveis fósseis. Oceania – Adaptação em Países Insulares Países como Kiribati e Tuvalu estão adotando soluções como realocação de populações e construção de barreiras contra inundações. Perspectiva: Apoio internacional é essencial para evitar o desaparecimento de nações insulares. 2. Dados e Estatísticas Atualizadas Emissões por Continente: Ásia lidera com mais de 50% das emissões globais (principalmente China e Índia). América do Norte: 18%, com destaque para os EUA. Europa: 13%, mas em queda devido à transição energética. Financiamento Climático: Apenas 20% dos US$ 100 bilhões anuais prometidos aos países em desenvolvimento são efetivamente desembolsados. O Brasil é um dos maiores receptores de fundos climáticos devido à Amazônia. Reduções de Emissões: A UE reduziu emissões em 24% desde 1990, enquanto outros continentes ainda enfrentam crescimento das emissões. 3. O Papel do Setor Privado Mercado de Carbono: Empresas como Microsoft e Amazon estão investindo na neutralização de emissões via compra de créditos de carbono. No Brasil, o mercado regulado ainda está em fase de implementação, mas já se observa interesse do agronegócio. Responsabilidade Social Corporativa: Grandes multinacionais estão adotando práticas de economia circular e emissão zero como parte de suas estratégias. Exemplos de Sucesso: Natura (Brasil): Modelo sustentável com uso de ativos da biodiversidade. Tesla (EUA): Pioneira na descarbonização do setor automotivo. 4. Desafios Culturais e Sociais Ásia: Comunidades locais frequentemente resistem à transição energética por impacto no custo de vida e perda de empregos em setores tradicionais. América Latina: Conflitos entre populações indígenas e grandes empreendimentos econômicos, como mineração e agropecuária, dificultam ações climáticas. 5. Soluções Baseadas na Natureza Áreas Úmidas: Restauração de pântanos e manguezais, que absorvem carbono e protegem contra inundações. Corredores Ecológicos: Projetos como os Corredores de Água Boa, no Brasil, promovem biodiversidade e segurança hídrica. Florestas Tropicais: Iniciativas de reflorestamento e manejo sustentável, como o programa da ONU REDD+. 6. Impacto da Inação Climática Cenários Previstos pelo IPCC: Com 2°C de aquecimento, 99% dos recifes de coral podem desaparecer. Elevação do nível do mar pode desalojar mais de 200 milhões de pessoas até 2100. Custos Econômicos: Desastres climáticos já custam cerca de US$ 200 bilhões anuais globalmente, com tendência de aumento. Segurança Alimentar: O Brasil, como um dos maiores produtores agrícolas, enfrenta riscos de perda de produtividade com secas e alterações no regime de chuvas. 7. Papel da Sociedade Civil e da Educação Movimentos Sociais: Grupos como Fridays for Future têm pressionado governos e empresas por mais ação climática. Educação Ambiental: Promover a inclusão de mudanças climáticas nos currículos escolares, capacitando as novas gerações a lidarem com os desafios futuros. 8. Propostas para o Brasil Implementação do Mercado de Carbono: Estabelecer regulamentações claras para incentivar empresas e agronegócios. Transparência no Combate ao Desmatamento: Ampliar sistemas de monitoramento via satélite e reforçar a fiscalização. Incentivo à Agricultura Regenerativa: Promover técnicas que sequestram carbono e aumentam a produtividade agrícola. 9. Desafios Geopolíticos Conflitos de Interesses: Disputas entre grandes emissores, como EUA e China, dificultam acordos ambiciosos. Guerra na Ucrânia: A crise energética resultante aumentou a demanda por combustíveis fósseis, atrasando a transição energética. Diplomacia Climática: O Brasil pode desempenhar um papel conciliador, liderando negociações entre países em desenvolvimento. 10. Conexão com a COP30 Protagonismo do Brasil: A COP30 em Belém será uma oportunidade histórica para reposicionar o país como líder climático global. Expectativas: Definição de metas mais ambiciosas para desmatamento zero. Propostas para financiamento climático focadas na Amazônia. Conclusão: Com um cenário global de desafios climáticos cada vez mais intensos, a governança climática precisa se fortalecer. O Brasil, com seus recursos naturais e biodiversidade, tem o potencial de liderar esse esforço, desde que consiga integrar políticas, parcerias e financiamento para uma transição climática justa e sustentável. Governança Climática no Brasil O papel da governança do clima no Brasil. O tema é básico, mas, em contexto de tensões políticas e econômicas por todos os lados, são as questões mais básicas que costumam ser reabertas e rediscutidas. O século XX fixou um certo compromisso entre economia e meio ambiente. A economia de mercado, segundo a visão, é importante, mas precisa ser regulada, antes e depois da produção. Antes, via sistema de licenças. Depois, via sistema de punição. No século XXI, a ascensão da agenda climática modificou este equilíbrio. Para combater o “risco”, e prevenir danos futuros, a regulação estatal penetra o interior da propriedade e passa a reger as decisões de mercado “por dentro”. O novo foco: o próprio processo produtivo. Para equipar a governança climática, surgem instrumentos de controle e orientação. Padrões temperados de sustentabilidade, certificações importadas, taxonomias… passam a predeterminar o que é sustentável, o que não é—em cada indústria, cultura e setor relevante. A fronteira entre mercado, estado e meio ambiente se dilui—ou desaparece por completo—em nome do equilíbrio climático. "Tudo passa a ser parte do mesmo lusco-fusco de interações, negociações público-privadas e decisões, em última análise, tomadas pela burocracia estatal". Até que as dúvidas sobre este perfil da governança climática se multiplicam—na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia, na África. Será o melhor roteiro para combater os desequilíbrios do clima no planeta? Será o melhor caminho a ser trilhado pelo Brasil? Com a maior biodiversidade do planeta e recursos naturais inestimáveis, o Brasil é peça-chave na governança climática global. Apesar disso, o país enfrenta desafios consideráveis: Avanços: Criação do mercado regulado de carbono e iniciativas subnacionais de preservação ambiental. Desafios: Altos índices de desmatamento, falta de coordenação entre governos e dependência de financiamento externo. Perspectiva: A COP30 em Belém representa uma oportunidade histórica para reposicionar o Brasil como líder na agenda climática global. Conclusão A governança climática global e brasileira ainda enfrenta barreiras significativas, mas também apresenta avanços encorajadores. A ONU continua a desempenhar um papel fundamental, enquanto o Brasil tem o potencial de liderar a transformação necessária. Para que isso aconteça, é essencial fortalecer a cooperação internacional, integrar políticas em diferentes níveis de governo e mobilizar recursos para uma transição justa e sustentável. Proposta da Carbon Zero: Caminhos Técnicos para Melhorar a Governança Climática Global Para transformar o cenário atual da governança climática, é necessário combinar ciência, inovação, regionalização de estratégias e fortalecimento da cooperação internacional. Abaixo, apresentamos propostas técnicas e baseadas em ciência para cada continente, considerando suas especificidades e desafios. 1. América do Norte: Integração Tecnológica e Liderança Global Caminhos Técnicos: Fortalecer o mercado de carbono: Ampliar iniciativas regionais como o Western Climate Initiative, envolvendo mais estados dos EUA, México e Canadá. Inovação em captura e armazenamento de carbono (CCUS): Financiar projetos de captura de CO₂ em larga escala, especialmente em regiões com indústrias intensivas em emissões. Estímulo à diplomacia climática: Liderar negociações globais para compromissos mais ambiciosos, aproveitando o peso político e econômico da região. Base Científica: Implementação de tecnologias limpas comprovadas, como hidrogênio verde e energia nuclear avançada. Estudos do IPCC que destacam a necessidade de mitigação acelerada em países de alta emissão. Como Descarbonizamos o Planeta 2. Europa: Expansão do Pacto Ecológico e Financiamento Climático Caminhos Técnicos: Acelerar a transição energética: Expandir redes de energias renováveis, especialmente em países do Leste Europeu. Adotar a economia circular em todos os setores: Fomentar projetos de reuso de materiais e redução de resíduos. Fortalecer o financiamento climático: Redirecionar recursos da União Europeia para apoiar regiões vulneráveis globalmente. Base Científica: Modelos de descarbonização de baixo custo já implementados na Europa Ocidental podem ser replicados em outras regiões do continente. O IPCC destaca a Europa como líder, mas enfatiza a necessidade de ir além das fronteiras regionais. 3. África: Integração Comunitária e Soluções Baseadas na Natureza Caminhos Técnicos: Integração Comunitária e Liderança na Sustentabilidade com as Iniciativas da Carbon Zero A África é um dos continentes mais vulneráveis às mudanças climáticas, enfrentando desafios como desertificação, insegurança hídrica, pobreza energética e eventos climáticos extremos. Reconhecendo essas adversidades, a Carbon Zero já atua de forma estratégica no continente africano, baseando suas ações em três pilares fundamentais de sustentabilidade. Essas iniciativas não apenas mitigam os impactos das mudanças climáticas, mas também promovem adaptação, resiliência e desenvolvimento socioeconômico. Como Descarbonizamos o Planeta 1. Programa Corredores de Água Boa África Proposta: O programa Corredores de Água Boa África é uma iniciativa que visa a preservação de bacias hidrográficas críticas no continente, garantindo segurança hídrica e resiliência ecológica. Objetivos: Restaurar áreas degradadas ao longo de rios e nascentes, promovendo corredores ecológicos que conectam ecossistemas fragmentados. Fortalecer a biodiversidade local por meio de reflorestamento e reintrodução de espécies nativas. Envolver comunidades locais em práticas regenerativas, como agroflorestas e sistemas agrícolas resilientes. Ações em andamento: Na África do Sul, Camarôes, Uganda, Burkina Faso, Zimbabwe, Libéria, Moçambique, Gana e Botsuana a Carbon Zero está atuando na preservação de bacias hidrográficas críticas, integrando o programa com o manejo sustentável de recursos hídricos para comunidades locais. Com nossa sede física em Pretória na África do Sul, temos uma base para atender todo continente africano. Uso de tecnologias de satélite para monitorar as áreas restauradas, garantindo transparência e eficácia. Impacto esperado: Proteção de nascentes e rios que abastecem grandes cidades. Redução do risco de secas e desertificação, beneficiando tanto a população local quanto os ecossistemas. 2. Painel Africano de Adaptação e Mudanças Climáticas Proposta: Inspirado no Painel Paranaense de Adaptação às Mudanças Climáticas, que fomentamos a criação em 2018, a Carbon Zero está implementando um painel técnico em parceria com governos e universidades africanas para: Criar estratégias regionais de adaptação climática. Orientar políticas públicas baseadas em ciência e dados regionais. Promover soluções inclusivas que beneficiem as populações mais vulneráveis. Ações em andamento: Realização de diagnósticos climáticos detalhados em países do Sahel e da África Subsaariana, identificando áreas prioritárias para ação. Desenvolvimento de planos de adaptação focados em infraestrutura resiliente, como sistemas de drenagem sustentável e habitações seguras. Capacitação de gestores públicos locais em governança climática. Impacto esperado: Políticas públicas robustas e alinhadas às metas climáticas globais. Resiliência das comunidades frente a eventos extremos, como enchentes e ondas de calor. 3. CAPES - Centro de Apoio e Pesquisa Proposta: O CAPES Centro de Apoio e Pesquisa é um programa e centro de referência criado pela Carbon Zero para fornecer suporte técnico, monitoramento e precificação de ativos ambientais na África. Suas ações estão organizadas em três áreas principais: a) Monitoramento de Ativos Verdes e Azuis Uso de plataformas de satélite para mapear e monitorar ativos naturais, como florestas, manguezais e oceanos. Criação de inventários detalhados da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos. b) Precificação de Créditos de Carbono e Biodiversidade Desenvolvimento de mercados de carbono locais, com precificação justa e participação comunitária. Valorização de ativos de biodiversidade e água, integrando-os em programas globais de financiamento climático. c) Base Científica para Governança Climática Geração de dados científicos para subsidiar políticas públicas e investimentos em sustentabilidade. Produção de relatórios periódicos sobre o impacto das ações climáticas nos países africanos. Ações em andamento: Implementação de um sistema piloto de monitoramento e precificação em bacias hidrográficas da África Ocidental. Treinamento de equipes locais para operar tecnologias de ponta em monitoramento e certificação de ativos. Impacto esperado: Criação de novas fontes de renda para comunidades locais por meio de créditos de carbono e biodiversidade. Sustentabilidade econômica e ecológica de longo prazo, com impacto positivo em escalas regionais e globais. O compromisso da Carbon Zero com a Africa. A Carbon Zero entende que a governança climática eficaz na África requer ações integradas, baseadas na ciência e com forte envolvimento comunitário. Por meio do Programa Corredores de Água Boa, do Painel Africano de Adaptação e Mudanças Climáticas e do CAPES Centro de Apoio e Pesquisa , estamos construindo soluções que combinam inovação tecnológica, justiça climática e desenvolvimento sustentável. Essas iniciativas são nossos exemplos concretos de como a África pode liderar o caminho em sustentabilidade global, garantindo resiliência climática e socioeconômica para as próximas gerações. Mas também apontamos: Fortalecer o programa da Grande Muralha Verde: Integrar mais países no Sahel e expandir o impacto em terras degradadas. Soluçõesde Energia Solar Descentralizada: Incentivar mini-grids em comunidades isoladas. Apoiar agricultura regenerativa: Implementar técnicas que melhorem a fertilidade do solo e aumentem a resiliência climática. Base Científica: Estudos da FAO mostram que a restauração de ecossistemas pode triplicar a produtividade agrícola em terras africanas. Relatórios do IPCC destacam a urgência de soluções adaptativas para regiões mais vulneráveis. 4. Ásia: Descarbonização Industrial e Resiliência Urbana Caminhos Técnicos: Descarbonizar setores industriais: Implementar tecnologias de baixa emissão em siderúrgicas, cimento e petroquímicas. Adaptação urbana: Planejar cidades resilientes com infraestrutura verde, drenagem sustentável e sistemas de alerta precoce. Incentivar a cooperação regional: Criar blocos climáticos entre países altamente emissores, como China, Índia e Japão. Base Científica: Estudos indicam que a urbanização descontrolada aumenta riscos climáticos; soluções como telhados verdes e cidades compactas podem mitigar impactos. O IPCC recomenda uma transição urgente em economias emergentes para evitar o aumento desproporcional das emissões. 5. Oceania: Resiliência em Ilhas e Transição Energética Caminhos Técnicos: Proteção costeira: Construir barreiras naturais e artificiais contra a elevação do nível do mar. Migração climática planejada: Apoiar deslocamento seguro e organizado de comunidades insulares. Migração climática planejada: Ampliar energias renováveis: Aumentar a participação de eólicas e solares no mix energético da Austrália e Nova Zelândia. Base Científica: Relatórios do IPCC mostram que as ilhas do Pacífico estão entre as mais vulneráveis; soluções locais são cruciais para preservar essas nações. 6. América Latina: Agricultura Sustentável e Proteção Florestal Caminhos Técnicos: Adotar sistemas agroflorestais : Combinar agricultura e preservação para aumentar a produtividade e reduzir emissões. Reflorestamento ativo: Expandir programas como REDD+ e fortalecer políticas de desmatamento zero. Desenvolver economia sustentável na Amazônia: Criar cadeias produtivas baseadas na biodiversidade, como biofármacos e cosméticos. Base Científica: A Carbon Zero a 8 anos faz estudos mostrando que sistemas agroflorestais podem sequestrar até 10 toneladas de CO₂ por hectare anualmente. Estudos da Embrapa e FAO indicam que a agricultura regenerativa pode melhorar a segurança alimentar e reduzir emissões. Recomendações Transversais: Independentemente do continente, algumas medidas universais podem ser implementadas: 1. Fortalecer a fiscalização: Criar mecanismos globais de monitoramento, com base em tecnologia de satélite, para assegurar o cumprimento das metas. 2. Aumentar o financiamento climático: Garantir que os US$ 100 bilhões anuais prometidos sejam integralmente entregues aos países em desenvolvimento. 3. Promover a educação climática: Incluir temas de mudanças climáticas nos currículos escolares e em campanhas públicas. 4. Fortalecer mercados de carbono: Criar sistemas globais mais transparentes e acessíveis para todos os setores. Conclusão: A Carbon Zero acredita que a transformação global passa por uma governança climática integrada, transparente e regionalmente adaptada. Com foco em ciência e tecnologia, podemos equilibrar desenvolvimento econômico e sustentabilidade, promovendo um futuro resiliente e justo para todos. Para apoiar essas iniciativas, a Carbon Zero se coloca como parceira técnica e científica em projetos locais e globais, fornecendo expertise em descarbonização, soluções baseadas na natureza e sistemas de governança adaptativos. Faça parte deste legado conosco, entre em contato no email contato@carbonzerobrasil.com Mensagem Final O mundo está em um ponto decisivo. A governança climática global é um esforço coletivo que demanda ação imediata, colaboração entre nações e integração de ciência, tecnologia e justiça social. Nosso planeta não pode esperar por discussões prolongadas enquanto os impactos climáticos se intensificam. Cada decisão tomada hoje determinará a qualidade de vida das futuras gerações. No Brasil, com sua rica biodiversidade e recursos naturais inigualáveis, temos a oportunidade de liderar essa transformação global. A COP30 em Belém será um marco para reposicionar o país como protagonista na agenda climática, mostrando que o desenvolvimento sustentável é possível e necessário. Na Carbon Zero, acreditamos que soluções inovadoras, ciência sólida e parcerias estratégicas são os pilares para descarbonizar o planeta. Juntos, podemos transformar desafios em oportunidades e construir um futuro mais resiliente e próspero para todos. Carlos Alberto Tavares Ferreira 🌱💧 Fontes e Referências Utilizadas no Artigo A seguir, apresentamos as fontes, artigos acadêmicos, relatórios e documentos utilizados para embasar as informações do artigo: Relatórios e Publicações Globais 1. Relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas): "Climate Change 2022: Impacts, Adaptation and Vulnerability" – IPCC Sixth Assessment Report. "Climate Change 2021: The Physical Science Basis." 2. Relatórios da ONU: Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP): "Emissions Gap Report 2023." Relatório do Fundo Verde para o Clima (GCF): "Annual Progress Report 2023." 3. Relatório Global sobre Adaptação Climática: "State and Trends in Adaptation Report 2023" – Global Center on Adaptation. 4. Acordos Internacionais: Acordo de Paris (2015) e seus desdobramentos nas Conferências das Partes (COPs). Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com destaque para o ODS 13 (Ação Climática). Estudos e Teses Acadêmicas 1. América Latina: Tese: "Governança Ambiental na Amazônia: Análise do Fundo Amazônia" – Universidade de São Paulo (USP). Artigo: "Desafios para a Implementação de REDD+ no Brasil" – Revista Brasileira de Política Ambiental. 2. África: Tese: "O Impacto do Programa Grande Muralha Verde no Combate à Desertificação no Sahel" – Universidade de Pretória. Artigo: "Resiliência Climática na África Subsaariana: Lições Aprendidas" – African Journal of Environmental Studies. 3. Europa: Artigo: "O Pacto Ecológico Europeu como Modelo Global de Governança Climática" – European Policy Review. Tese: "Desafios e Oportunidades da Transição Energética na União Europeia" – Universidade de Oxford. 4. Ásia: Tese: "Descarbonização Industrial e Políticas Climáticas na China" – Universidade de Pequim. Artigo: "Resiliência Urbana em Megacidades Asiáticas" – Asian Development Bank Institute (ADBI). 5. Oceania: Artigo: "Adaptação Climática em Pequenas Ilhas do Pacífico" – Pacific Climate Change Journal. Relatório: "Impactos da Elevação do Nível do Mar em Tuvalu e Kiribati" – UN Habitat. Estudos Técnicos e Programas da Carbon Zero 1. Programa Corredores de Água Boa África: Diagnóstico técnico sobre bacias hidrográficas africanas, realizado em parceria com o CAP (Centro de Apoio e Pesquisa). 2. Painel Africano de Adaptação e Mudanças Climáticas: Documento técnico: "Estratégias de Adaptação Climática para Regiões Semiáridas na África." 3. CAPES (Centro de Apoio e Pesquisa): Estudos sobre monitoramento e precificação de ativos de biodiversidade, verdes e azuis. Relatórios científicos sobre créditos de carbono em áreas de reflorestamento. Outras Referências Importantes 1. Relatórios do SEEG (Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa): Análises específicas sobre o Brasil e suas emissões setoriais em 2022. 2. Publicações da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura): "Agroforestry Systems for Carbon Sequestration in Latin America." 3. Publicações de ONGs e Instituições Parceiras: Greenpeace : "Climate Justice in Global South: Challenges and Solutions." WWF : "Nature-Based Solutions for a Resilient Future." O papel da ONU na Governança Climática Global! e como está o papel da Governança Brasileira.












