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- Aneel aciona Bandeira Amarela da Tarifa de Energia Elétrica.
Após 2 anos e 2 meses com a cobrança de energia calculada pela bandeira tarifária verde, que é o valor mais barato no cálculo na cobrança de luz, haverá uma cobrança adicional na conta de energia pelo acionamento da bandeira tarifária amarela. A bandeira amarela provocará um aumento de R$ 1,88 a cada 100kW/h. Segundo explicado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a previsão de escassez de chuva e as temperaturas mais altas no país, aumentam os custos da operação do sistema de geração de energias das hidrelétricas. Dessa forma, é necessário acionas as usinas termelétricas, que possuem custo maior. Existem três cores de bandeiras tarifárias: verde, amarela e vermelha, cada uma indicando um nível diferente de custo da energia: Bandeira Verde : Condições favoráveis de geração de energia, com custo baixo. Nesse caso, não há acréscimo na conta de luz. Bandeira Amarela : Condições de geração menos favoráveis, com custo um pouco mais alto. Isso resulta em um acréscimo na conta de luz para compensar os custos adicionais. Bandeira Vermelha : Condições críticas de geração, com custo elevado. A bandeira vermelha pode ser subdividida em dois patamares: Bandeira Vermelha - Patamar 1 : Indica um custo adicional moderado na conta de luz. Bandeira Vermelha - Patamar 2 : Indica um custo adicional mais alto na conta de luz, quando as condições de geração estão ainda mais críticas. Essas bandeiras são atualizadas mensalmente pela ANEEL, baseadas em fatores como o volume de chuvas nas principais bacias hidrográficas, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, o custo de acionamento das usinas termelétricas, entre outros. Guilherme Key NAGAmine Engenheiro Eletricista
- O Energy Channel entrevistou Joao Pedro Neves, sobre o ENERGY ADVISOR.
O Energy Channel entrevistou Joao Pedro Neves, sobre do ENERGY ADVISOR em seu escritório em São Paulo. Entenda a diferença de se tornar um Energy Advisor no novo mercado de energia. João Neves contou a o Energy Channel as vantagens de se tornar um Advisor. "As abordagens das pessoas no mercado de energia estão sempre relacionadas a produtos", disse João, porém as diferenças de abordagem para o mercado está em direcionar a visão para o Cliente e não apenas para produtos, o que foi feito é criar soluções para tratar de forma personalizada desde clientes que estão em baixa tensão ou clientes que estejam em média tensão. Qualquer conta de energia nós teremos uma solução para o cliente, seja para clientes de Geração Distribuída, ou para Clientes do Mercado Livre de energia, Atacado ou Varejista, seja também um auditoria de conta ou mesmo diminuir a pegada de carbono. Confira esse super bate papo e fique de olho nas oportunidades.
- A Cemig desenvolveu uma ferramenta chamada SIsGD para avaliar a disponibilidade de implantação de projetos em GD
A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) desenvolveu uma ferramenta chamada SIsGD (Sistema de análise de Geração Distribuída) para avaliar a disponibilidade de implantação de projetos na Geração Distribuída de Energia. Essa ferramenta está disponível no site da Cemig e oferece duas funcionalidades principais: Consulta de Subestações : Permite verificar se há inversão de fluxo de potência em subestações. Cálculo de Liberação de Potência de GD : Com base no consumo médio (kWh) da unidade consumidora nos últimos 12 meses completos faturados, essa ferramenta calcula a potência de geração distribuída que pode ser liberada. Para acessar o SIsGD (Sistema de análise de Geração Distribuída) da Cemig, siga os passos abaixo: Acesse o site oficial da Cemig . No menu de navegação, procure por “Geração Distribuída” ou “Serviços Online”. Dentro dessa seção, você deve encontrar uma opção para acessar o SIsGD . Clique na opção correspondente e siga as instruções para utilizar a ferramenta. Lembrando que é importante ter em mãos os dados da unidade consumidora (como o número da instalação) para utilizar o sistema de forma eficiente. Caso tenha alguma dificuldade, recomendo entrar em contato diretamente com a Cemig para obter suporte específico sobre o acesso ao SIsGD . Para solicitar a liberação de potência no SIsGD da Cemig, você precisará dos seguintes dados e informações: Número da Instalação : Esse número identifica a unidade consumidora (UC) para a qual você deseja solicitar a liberação de potência. Consumo Médio : Tenha em mãos o consumo médio (em kWh) da UC nos últimos 12 meses completos faturados. Esse valor é usado para calcular a potência de geração distribuída que pode ser liberada. Com essas informações, você poderá acessar o SIsGD e seguir as instruções para solicitar a liberação de potência de geração distribuída. Caso precise de mais detalhes ou suporte específico, recomendo entrar em contato diretamente com a Cemig. O prazo médio para análise dos projetos submetidos pelo SIsGD da Cemig pode variar, mas geralmente leva algumas semanas. Durante esse período, a equipe responsável avalia os dados fornecidos, verifica a capacidade da rede elétrica e verifica se há disponibilidade para a geração distribuída proposta. Recomendo entrar em contato diretamente com a Cemig para obter informações mais precisas sobre o prazo atual.
- Dia especial de Gala, Exclusivo na Bulgária: Huasun Sucesso e Inovação em Destaque
Após a Intersolar Europe 2024, Huasun desencadeou outro pico na Europa. No dia 26 de junho, a "HUASUN HJT EXCLUSIVE GALA" foi novamente realizada em Sófia, capital da Bulgária, atraindo numerosos parceiros da HUASUN, renomadas empresas de energia, instituições financeiras e EPCs da região dos Balcãs. Os participantes envolveram-se em discussões profundas sobre os avanços tecnológicos, aplicação de projetos e perspectivas de mercado para módulos de heterojunção (HJT) nos Balcãs e países vizinhos. Novos produtos HJT: primeira exposição nos Bálcãs Os recentes avanços da Huasun em tecnologia solar, como os produtos HJT de barramento zero (0BB), células solares tandem de perovskita HJT e módulos HJT coloridos, marcam avanços significativos na indústria. Christian Comes, Diretor de Desenvolvimento de Negócios na Europa, analisou o desenvolvimento de heterojunção e tecnologia de células fotovoltaicas convencionais e se concentrou na conquista inovadora da Huasun – produtos de módulo 0BB. Ele enfatizou que o módulo G12-132 combinado com a tecnologia 0BB atingiu uma eficiência de módulo líder do setor de 24,16% e uma potência de módulo de 750,54W. Olhando para o futuro, Comes discutiu a trajetória futura da tecnologia de heterojunção (HJT), apresentando as células solares em tandem HJT-perovskita da Huasun como uma prova da inovação da Huasun. Ele afirmou o compromisso da Huasun em desenvolver projetos fotovoltaicos com módulos conhecidos por sua eficiência, capacidade de geração de energia e confiabilidade. Com uma forte base de P&D, a Huasun pretende ser pioneira na próxima era da tecnologia HJT, visando o desenvolvimento e aplicação generalizada de módulos tandem HJT-perovskita de 800+W. Esta visão posiciona a Huasun na vanguarda da inovação em tecnologia solar, preparada para moldar o futuro das soluções de energia renovável. Bifacialidade ultra-alta: capacitando projetos fotovoltaicos verticais Peter Bendix, gerente de desenvolvimento de projetos da Next2Sun, discutiu as vantagens substanciais das instalações fotovoltaicas verticais e seu desempenho em aplicações do mundo real. Ele destacou que os projectos fotovoltaicos verticais ocupam menos de 1% da área total do terreno e não interferem nos sistemas de abastecimento de água para as culturas, preservando o uso da terra e aumentando o seu valor económico na agricultura e pecuária. Bendix também enfatizou o recurso exclusivo de “picos duplos” dos sistemas fotovoltaicos verticais HJT, que melhora a geração de energia durante os horários de pico da manhã e da noite, ao mesmo tempo que minimiza o desperdício durante os períodos de baixa demanda. Esta capacidade otimiza os benefícios económicos e ambientais, tornando-a uma escolha altamente eficiente para suporte à rede. Comparando as tecnologias fotovoltaicas, Bendix elogiou especificamente as células fotovoltaicas HJT por suas vantagens estruturais bifaciais. Ele observou que os produtos da série Himalaya da Huasun para instalação vertical alcançam bifacialidade excepcionalmente alta, aumentando significativamente o rendimento de energia da parte traseira em configurações verticais. Este aprimoramento ressalta sua competitividade e aplicabilidade prática em diversos ambientes. Módulo HJT + Sistema de Rastreamento: Excelente Parceiro em Geração de Energia Cheng Peng, presidente da Suzhou JSolar Incorporated, analisou profundamente o efeito sinérgico perfeito entre o sistema de rastreamento "Windrider III" e os módulos HJT de alta eficiência da Huasun. A combinação destes dois produtos proporciona um forte suporte técnico para a construção de projetos fotovoltaicos de alta qualidade. "Com a avançada tecnologia multi-condução e o design de sincronização elétrica, o sistema de rastreamento é capaz de garantir a operação eficiente e segura do projeto sob diferentes condições climáticas e, ao mesmo tempo, eliminar completamente os riscos potenciais de segurança dos componentes rotativos. E o alto desempenho da Huasun O módulo HJT de alta eficiência, com sua excelente alta eficiência e alta potência de saída, traz uma melhoria significativa no rendimento de energia para a usina. A combinação de JSolar e Huasun produz um efeito sinérgico notável. Ao utilizar um modelo de radiância global, um algoritmo de rastreamento inteligente, aprendizado de inteligência artificial e um sistema de rastreamento de circuito fechado em tempo real com big data, o sistema pode otimizar e maximizar automaticamente o rendimento energético. Esta integração perfeita não apenas aumenta o valor da aplicação do sistema de rastreamento "Windrider III", mas também libera todo o potencial dos módulos de heterojunção de alta eficiência da Huasun. Juntos, eles garantem a construção de alta qualidade e a operação estável a longo prazo de usinas fotovoltaicas. Cooperação com a NEA: iluminando o mercado dos Balcãs Pencho Zagorski, Gerente Geral da NEA Engineering, um player líder no domínio de Engenharia, Aquisições e Construção (EPC) na Bulgária, promoveu uma parceria profunda e de longa data com a Huasun. Esta colaboração duradoura baseia-se na filosofia empresarial de "benefícios mútuos" da Huasun. Zagorski elogiou sinceramente o desempenho dos módulos HJT da Huasun. Ele ressaltou a importância primordial do coeficiente de temperatura dos módulos na Bulgária, uma região abençoada com abundantes recursos solares. Em comparação com produtos TOPCon semelhantes, os módulos Huasun exibem um excelente coeficiente de temperatura de -0,24%/°C, resultando em perdas minimizadas de energia e eficiência. Como resultado, estes módulos excepcionais alcançam uma geração média de energia impressionante que supera os produtos TOPCon em aproximadamente 3%. Com base na sólida qualidade dos produtos da Huasun e na forte colaboração entre as duas partes, a NEA Engineering realizou efetivamente vários projetos nas regiões oeste, sul e nordeste da Bulgária. Interação Global: Acelerando a Transição Energética na Europa No contexto de um painel de discussão subordinado ao tema “Desenvolvimento de alta qualidade da energia solar na Europa”, Hayrie Shan, CEO da Eco Power, sublinhou o papel vital das instalações de energia limpa e renovável na resposta à urgência da descarbonização e das alterações climáticas nos Balcãs . À medida que os países promovem activamente o desenvolvimento de mercados comerciais regionais, abre-se a porta a maiores oportunidades para investimento estrangeiro, construção e actividades de fusões e aquisições. Neste contexto, os produtos que oferecem tecnologia avançada de alta qualidade e retornos satisfatórios estão posicionados para prosperar. A discussão também reconheceu a contribuição substancial das empresas chinesas para as iniciativas energéticas dos Balcãs nos últimos anos, promovendo o optimismo entre os participantes para o futuro do mercado fotovoltaico dos Balcãs. O desejo de colaborar com empresas inovadoras como a Huasun para melhorar a cadeia da indústria fotovoltaica, recorrendo à experiência chinesa, foi um tema comum, com o objectivo de acelerar a transição energética regional. Novas oportunidades: imenso potencial dos Balcãs A região dos Balcãs, que se distingue pelos seus abundantes recursos de energia solar e vastas possibilidades de desenvolvimento, emergiu como um ponto focal para colaborações energéticas. O envolvimento inicial da Huasun na Bulgária, que remonta a 2021, onde se tornou o fornecedor exclusivo de módulos fotovoltaicos para o projecto Apriltsi, estabeleceu uma base sólida para empreendimentos subsequentes. Em 2024, esta parceria floresceu profundamente. Expandindo a sua cooperação na região dos Balcãs, a Huasun concluiu com sucesso um acordo de fornecimento de até 3 GW com um proeminente investidor europeu em projetos solares em dezembro de 2023. De acordo com os termos deste acordo, a Huasun fornecerá sequencialmente os seus avançados produtos de módulos retangulares de heterojunção G12R para vários projectos nos Balcãs Europeus. Esta colaboração significativa não só sublinha a força excepcional e a inovação contínua da Huasun no campo da tecnologia de heterojunção, mas também significa a maior expansão estratégica da empresa no mercado dos Balcãs. Em março de 2024, Huasun celebrou um acordo de aquisição com um importante desenvolvedor de projetos fotovoltaicos na região dos Balcãs, assinando um acordo para o fornecimento de módulos de heterojunção de alta eficiência de 500 MW. Como parte desta colaboração, a Huasun fornecerá sua aclamada versão da série G12-132 do Himalaia de módulos de heterojunção de alta eficiência para atender às necessidades energéticas da região. Esta parceria não só solidifica a posição de liderança da Huasun no campo da heterojunção, mas também destaca a crescente aceitação e reconhecimento da tecnologia de heterojunção por parte dos clientes nos mercados nacionais e internacionais. 'Os resultados bem-sucedidos alcançados pela Huasun na região dos Balcãs ressaltam a alta estima que os clientes têm pelos produtos HJT de alta eficiência da marca.' produtos com maior eficiência e qualidade superior em toda a Península Balcânica estão garantidos.'
- L8 Energy: Impulsionando Inovações no Mercado de Energia
L8 Energy: Impulsionando Inovações no Mercado de Energia A L8 Energy, empresa pioneira no setor de energias renováveis, está revolucionando o mercado com uma abordagem que vai muito além da tradicional distribuição. Seu compromisso é impulsionar a transição para fontes limpas e sustentáveis, oferecendo serviços inovadores e soluções para um futuro energético mais eficiente e consciente . Crescimento e Reposicionamento Em 2023, a L8 Energy completou 7 anos e a L8 Group, 10 anos. Nesse período, Leandro Kuhn, CEO da empresa, compartilhou insights sobre vendas, distribuição e o crescimento com usinas. A L8 Energy se reposicionou como uma empresa de soluções TurnKey, combinando forças com a L8 Group para oferecer um diferencial em segurança para usinas. Leandro também abordou os riscos de cargas roubadas e a busca por soluções, incluindo a possibilidade de carga blindada . Explorando Novas Fronteiras A L8 Energy está atenta às tendências do mercado. Leandro mencionou o olhar para o mercado de hidrogênio, reconhecendo o potencial desse setor. Além disso, a empresa está expandindo sua atuação em todo o Brasil, aproveitando o crescente ecossistema de inovação no setor de energia. Um dos focos é a eficiência operacional, com investimentos em manutenção preventiva, monitoramento constante e otimização dos processos para minimizar perdas . Agricultura Verde e Autossuficiência Leandro provocou reflexões sobre a agricultura e a importação de fertilizantes da Rússia. Ele questionou por que não gerar esses recursos aqui no Brasil, destacando a possibilidade de uma agricultura verde. A energia, quando aplicada de forma estratégica, pode transformar o campo e a agricultura, tornando o país mais autossuficiente e sustentável . Em resumo, a L8 Energy está na vanguarda das inovações em energia, buscando um futuro mais limpo e consciente para todos. Seu compromisso com a aceleração das energias renováveis no Brasil é notável, e suas ações refletem uma visão de longo prazo para um mundo mais sustentável .
- A Validação Técnica é um processo crucial para o mercado de energia solar, e a GapSol está na vanguarda desse movimento.
Hoje recebemos Jackson Torquato, Gestão Estratégica, da Qualidade, de Processos, Projetos e Pessoas, e Ovidio Collesi, Co fundador da GapSol para um bate papo. Vamos explorar os principais pontos levantados no podcast: Clube de Vantagens : Os integradores que atingirem a classificação técnica têm acesso a um clube de vantagens com fornecedores, bancos e seguradoras. Isso é especialmente relevante em um mercado altamente competitivo como o solar, onde novos players entram constantemente . Diferenciação e Qualidade : A Validação Técnica serve como uma maneira de “excluir” serviços e empresas de baixa qualidade. Muitos empresários sérios enfrentam concorrência desleal baseada apenas em preços baixos. A diferenciação é fundamental para manter um mercado saudável e evitar confusões entre propostas . Crescimento Sustentável : A Validação Técnica cria oportunidades para o crescimento saudável e sustentável do setor solar. Quando aplicamos filtros, como a certificação técnica, todos se beneficiam. Bancos e financiadores preferem métricas de segurança, e empresas distribuidoras buscam parceiros integradores confiáveis . Acompanhe essa conversa esclarecedora sobre a Validação Técnica da GapSol e seu impacto positivo no setor de energia solar. Para mais detalhes, você também pode visitar o site oficial da GapSol: Validação Técnica Solar. https://www.validacaotecnicasolar.com.br
- Inscrições abertas para o III Congresso Mulheres da Energia
O evento desembarca em São Paulo, no dia 26 de agosto, e promete ser o maior encontro da história do setor energético no Brasil. Com mais de 100 mulheres liderando discussões importantes, essa edição do congresso espera reunir mais de 1000 participantes. Em 2023, a pesquisa da FESA Executive Search revelou que as mulheres representam 19% dos empregados no setor elétrico brasileiro, mas ainda ocupam apenas 6% dos cargos de liderança. Este dado mostra a persistente desigualdade de gênero em áreas tradicionalmente dominadas por homens, como a Engenharia Elétrica. Nesse contexto, as mulheres do setor de energia se unem, em São Paulo, para participarem do III Congresso Brasileiro Mulheres da Energia, no Hotel Renaissance, em 26 de agosto. Inscrições abertas em https://mulheresdaenergia.com.br/ . Mais do que um evento, Mulheres da Energia é um movimento dedicado a celebrar e promover o papel fundamental das mulheres no setor energético. Com um compromisso firme com a igualdade de gênero e a diversidade, o evento destaca conquistas, desafios e oportunidades para as mulheres que estão moldando o futuro da energia em todo o mundo. Por meio de palestras inspiradoras, painéis de discussão e oportunidades de networking, o Congresso busca fortalecer a presença feminina em todas as áreas da indústria de energia, desde a engenharia e tecnologia até a liderança empresarial e tomada de decisões estratégicas. O Congresso se divide em dois palcos simultâneos, com tópicos cruciais para o setor. O Palco 1 apresenta o tema “Energia Renovável” no Teatro do Renaissance, onde os participantes poderão explorar as últimas tendências em energias renováveis, descobrindo tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis que estão transformando o cenário energético global. O Palco 2, situado no Auditório América, abordará o tema “Empreendedorismo, Tecnologia e Mercado Livre”, destinado a quem busca inovar no mundo dos negócios energéticos, com discussões sobre empreendedorismo, tecnologia e o Mercado Livre. Oportunidade para networking e aprendizado com líderes que estão redefinindo o setor. O evento contará com mais de 100 palestrantes exclusivamente mulheres, incluindo figuras de destaque como Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil; Elbia Gannoum, CEO da ABEEólica; Clarice Romariz, CEO da ESOM e VP de Operações Networks America na Engie; e Luciana Costa, cofundadora da Electy. Além de oferecer um ambiente propício para o fortalecimento da representatividade feminina no setor de energia, o encontro conta ainda com diversas áreas exclusivas e interativas, como o Espaço Match, onde palestrantes e participantes poderão agendar encontros rápidos de 15 minutos, criando conexões valiosas. As áreas de experiência incluem o C-Lounge, encontros privados, palco principal, Woman Care para bem-estar, e um estúdio para transmissões e gravações. Realizado pela Yes Produções, da empresária e idealizadora Lúcia Abadia, o evento reúne engenheiras, advogadas, investidoras, empreendedoras, pesquisadoras, jornalistas, entre demais profissionais do segmento, além de diversas autoridades e representantes de entidades no setor. “Um segmento responsável por gerar 11,5 milhões de empregos no mundo e com perspectiva de criar 42 milhões de empregos até 2050, as expectativas para as mulheres são as mais positivas possíveis”, destaca Lúcia. Mentoria e desenvolvimento continuado O Congresso também oferece um programa de mentoria continuada, onde patrocinadores e palestrantes se dedicam a apoiar mulheres em início de carreira ou acima de 50 anos. Este programa promove o crescimento profissional e o impacto social através de encontros bimestrais, criando uma rede de suporte contínuo entre as participantes. Edição anterior O II Congresso Brasileiro de Mulheres da Energia reuniu mais de 800 mulheres em Brasília, em 2023. Nos dias 7 e 8 de março, renomadas palestrantes compartilharam conhecimentos técnicos e práticos em palestras e painéis, abordando temas como energias renováveis, empreendedorismo e transição energética. O evento foi marcado pela presença de importantes figuras do setor, como o empresário Paulo Octávio, que destacou o papel das mulheres em suas empresas. Encerrando com uma celebração ao Dia Internacional da Mulher, o Congresso reforçou o compromisso com a inclusão e o empoderamento feminino no setor de energia. Serviço: III Congresso Mulheres da Energia Data e local: Dia 26 de agosto de 2024, no Hotel Renaissance – São Paulo/SP Mais informações: contato@mulheresdaenergia.com.br Programação e inscrições: https://mulheresdaenergia.com.br/ Realização: Yes Produções, empresa do Grupo Abadia
- Biogás e biometano têm potencial igual ou maior do que o hidrogênio no Brasil”, destaca representante do BNDES
A afirmação foi feita por André Pompeo , Gerente na Área de Transição Energética do BNDES, durante o 3º Workshop EUCD de Biogás e Biometano, realizado hoje (26) em Brasília pela ABREN e pelo MDIR. O evento contou com a participação de nomes relevantes, como Marian Schuegraf, Embaixadora da União Europeia no Brasil, e Laurent Javaudin , Conselheiro para Clima, Energia, Ambiente e Saúde na Delegação da União Europeia para o Brasil. Brasília, 27 de junho de 2024 – A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN) e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDIR) realizaram, nesta quarta-feira (26), o 3º Workshop EUCD de Biogás e Biometano, em Brasília. O evento teve como objetivo apresentar e discutir detalhes a respeito do projeto Diálogo UE-Brasil sobre a redução de metano no setor de resíduos da agropecuária. A ação, que é conduzida pelo projeto EU Climate Dialogues (EUCDs), conta com financiamento da União Europeia e será implementada pela ABREN. O workshop foi realizado no auditório do MDIR e contou com a participação de formuladores de políticas públicas, empresários e especialistas, como como Marian Schuegraf, Embaixadora da União Europeia no Brasil, Laurent Javaudin , Conselheiro para Clima, Energia, Ambiente e Saúde na Delegação da União Europeia para o Brasil, e Senador Zequinha Marinho , vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária – FPA. Painel de abertura teve início com o discurso de Schuegraf , que destacou que o desenvolvimento de uma indústria forte do biogás e biometano é parte fundamental para reduzir as emissões de metano. “A possibilidade de substituir o gás natural pelo biogás é uma vitória para o meio ambiente e para a economia. Isso abre também grandes oportunidades de cooperação quanto ao domínio de tecnologias limpas, ressaltou. Na sequência, o Senador Zequinha Marinho frisou a “necessidade de se construir uma legislação coesa e inteligente, que compatibilize os interesses do setor de forma equilibrada e promova o desenvolvimento do mercado de biogás e biometano”. Eduardo Corrêa Tavares , Secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros - SNFI/MIDR, representou o ministro do MDIR, Waldez Góes , e destacou que há muitas oportunidades nesses segmentos. “Esse diálogo com a União Europeia é muito importante, pois possibilita a criação de novas linhas de financiamento, inclusive com foco no agronegócio para conversão e resíduos em energia”. Já Ingo Plöger , Vice-Presidente da Associação Brasileira do Agronegócio – ABAG, ressaltou que “um dos grandes desafios da sociedade brasileira atualmente e realizar a transformação energética com responsabilidade social e econômica”. Além disso, reforçou o empenho doa agronegócio na busca pela redução dos gases de efeito estufa, entre eles o metano, por conta de sua conhecida agressividade e posterior transformação em CO2. Gutemberg Gomes , Secretário de Estado de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal, destacou as iniciativas do Distrito Federal com foco na sustentabilidade, em especial na reciclagem e na compostagem. Além disso, informou que, em breve, o Governo Estadual irá regulamentar a lei da compostagem e um decreto para regular os resíduos da construção civil. O segundo painel do dia, apresentado por Laurent Javaudin – Conselheiro para Clima, Energia, Ambiente e Saúde na Delegação da União Europeia para o Brasil, abordou as iniciativas europeias no Brasil com foco na transição energética e Net Zero 2025. Javaudin falou sobre os diretórios-gerais da Comissão Europeia e os aspectos setoriais da Descarbonização pelo uso sustentável do Biogás e Biometano. O workshop contou, ainda, com a apresentação das políticas de biometano e biogás da Dinamarca. O painel foi liderado por Bruno Nielsen, Diretor Técnico da Associação Dinamarquesa da Biogás – Danish Biogas Association (DBA). Na sequência, Yuri Schmitke , Presidente Executivo da ABREN e gerente local do projeto EUCD/ABREN, e Flávio Matos , Conselheiro da ABREN e gerente do projeto EUCD/ABREN, apresentaram uma avaliação comparativa entre Uniao Europeia e Brasil com relação ao biogás e biometano. Matos destacou que, de acordo com o MCTI, “nos últimos 15 anos a maior evolução com relação as emissões de metano é do setor de resíduos, em especial aterros sanitários e lixões. O aumento foi superior a 50%”. Schmitke , por sua vez, frisou que “a União Europeia tem importantes exemplos que podem ser seguidos pelo Brasil, em especial do ponto de vista regulatório e de precificação”. O quinto painel de debates abordou as perspectivas para a redução das emissões do metano através da produção sustentável de biogás e biometano na agropecuária. Participaram da discussão Sávia Gavazza dos Santos , Gerente de Projeto da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda – Taxonomia Sustentável Brasileira, Alexandre Alonso Alves , Pesquisador da EMBRAPA Agroenergia, João Nicanildo Bastos dos Santos, Coordenador de Monitoramento e Inovação – CMI do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), José Ricardo Ramos Sales , Coordenador-Geral de Bioindústria do MDIC, e André Pompeo , Gerente na Área de Transição Energética do BNDES. A moderação foi feita por Daiane Daniele Santos Rocha – Diretora de Programa – Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional – MIDR. Destaque para a fala de André Pompeo , representante do BNDES, que destacou que, na visão do banco, “o biogás e o biometano têm potencial igual ou maior do que o hidrogênio no Brasil, sendo assim um importante combustível para realizar a transição energética”. O sexto e último painel do workshop abordou exemplos de cases do setor. Participaram da discussão Alisson Gomes de Moraes , Engenheiro na Superintendência de Novos Negócios da SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, Luis Proença , Diretor Executivo na Dopp Sistemas Construtivos de Tanques e Silos, Gustavo Galiazzi, Gerente Técnico e Especialista em Combustíveis Renováveis da Abegás | Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado, Amanda Soares Roza, Assessora técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, e Marcus Andrey Vasconcellos, Presidente do INCT Instituto Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação CO2 ZERO. A moderação foi feita por Ziraldo dos Santos , Assessor Legislativo do Deputado Arnaldo Jardim. Para conferir o workshop na íntegra, clique aqui . Sobre a ABREN: A Associação Brasileira de Resíduos para Energia (ABREN) é uma organização nacional sem fins lucrativos cuja missão é promover o diálogo entre o setor privado e as instituições públicas, tanto em nível nacional quanto internacional, e em todos os níveis de governo. A ABREN foi selecionada pela GIZ Bélgica para implementar o projeto. A ABREN representa empresas, consultores e fabricantes de equipamentos para recuperação energética, reciclagem e logística reversa de resíduos sólidos, com o objetivo de promover estudos, pesquisas, eventos e buscar soluções legais e regulatórias para o desenvolvimento de um setor sustentável e integrado de tratamento de resíduos sólidos no Brasil. A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (Global WtERT), instituição de tecnologia e pesquisa proeminente que atua em diversos países, com sede na cidade de Nova York, Estados Unidos, tendo por objetivo promover as melhores práticas de gestão de resíduos por meio da recuperação energética e da reciclagem. Conheça mais detalhes sobre a ABREN acessando o site , Linkedin , Facebook , Instagram e YouTube da associação.
- Os riscos ao não seguir o espaçamento do manual na instação de inversores
Um aspecto frequentemente negligenciado durante a instalação de inversores on-grid é o espaçamento adequado ao redor do inversor. Ignorar as recomendações de espaçamento do fabricante, detalhadas no manual de instalação, pode resultar em uma série de problemas sérios. 1 - Superaquecimento Dissipação de Calor Ineficiente : Os inversores dependem de fluxo de ar adequado para dissipar o calor de seu funcionamento. A falta de espaçamento adequado impede a ventilação eficiente, reduzindo a eficiência do equipamento e levando ao superaquecimento dos componentes internos. Redução da Vida Útil : A operação contínua em temperaturas elevadas acelera o desgaste dos componentes eletrônicos, reduzindo significativamente a vida útil do inversor. O calor excessivo danifica capacitores, resistores e outros componentes críticos, resultando em falhas prematuras. 2 - Desempenho Reduzido Um inversor que opera fora das condições térmicas recomendadas tende a ter um desempenho inferior. O calor excessivo pode causar a redução da eficiência de conversão, impactando negativamente na produção de energia do sistema. Em situações extremas, o inversor pode entrar em modo de proteção térmica, desligando-se temporariamente para evitar danos, o que resulta em perda de energia gerada. 3 - Falha Prematura Componentes Eletrônicos : A exposição prolongada a altas temperaturas compromete a integridade dos componentes eletrônicos dentro do inversor, levando a falhas e exigindo reparos ou substituições dispendiosas. Em casos extremos, a falha de componentes críticos pode causar o desligamento completo do sistema. 4 - Riscos de Segurança Incêndios : O calor excessivo gerado por um inversor mal ventilado aumenta significativamente o risco de incêndios. Os materiais isolantes podem derreter, expondo fios e conexões, o que pode resultar em curtos-circuitos. Choques Elétricos : A deterioração dos isolamentos devido ao calor pode expor partes condutivas, aumentando o risco de choques elétricos para quem realiza a manutenção ou opera o sistema. 5 - Anulação da Garantia Os fabricantes de inversores especificam claramente os requisitos de instalação, incluindo o espaçamento adequado, para garantir o desempenho e a segurança do equipamento. Não seguir essas diretrizes pode anular a garantia do fabricante, deixando o proprietário do sistema responsável por qualquer reparo ou substituição necessários devido a falhas decorrentes da instalação inadequada. Para evitar esses riscos, é fundamental seguir as instruções do manual de instalação, rigorosamente. O espaçamento adequado ao redor do inversor string em sistemas solares é ponto crucial que não deve ser negligenciado. Seguir as recomendações do fabricante não só garante a eficiência e a longevidade do inversor, mas também evita riscos significativos à segurança. Portanto, é essencial abordar a instalação com o compromisso às melhores práticas, para assegurar o sucesso a longo prazo do sistema fotovoltaico.
- Energia Solar: São Paulo lidera geração distribuída no Brasil
Energia fotovoltaica responde por 18,2 % da matriz elétrica brasileira, com 41,8 Gigawatts de potência instalada; especialista defende descentralização de energia para evitar apagões e garantir estabilidade da rede O estado de São Paulo lidera a geração solar distribuída no Brasil, com 4 mil Megawatts (MW) de potência instalada, o equivalente a 14% da produção nacional. Em seguida estão os estados de Minas Gerais (3,7 mil MW), Rio Grande do Sul (2,7 mil MW) e Paraná (2,6 mil MW), segundo informações atualizadas em maio pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A Geração Distribuída abrange os sistemas de microgeração e minigeração (até 5MW) instalados em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. “Além de ser o maior mercado consumidor do Brasil, um dos fatores que impulsionam o estado de São Paulo como o principal produtor de energia solar distribuída é a legislação, que desde o final de 2022 prevê a isenção do imposto sobre circulação para microgeradores, minigeradores e centrais de geração de energia solar, de acordo com o Decreto Legislativo 2.531/22”, explica Leandro Kuhn CEO da L8 Group, que atua na industrialização e distribuição de sistemas fotovoltaicos por meio da L8 Energy, empresa paranaense que recentemente transferiu a operação de distribuição para São Paulo, a fim de atender a demanda crescente no estado. Em todo o Brasil são aproximadamente 2,6 milhões de sistemas fotovoltaicos ligados à rede, sendo que 79% estão em imóveis residenciais. Em seguida estão os sistemas instalados no comércio e serviços (10,51%), e em propriedades rurais (8,65%), de acordo com dados da Absolar. “Muitos consumidores já perceberam as vantagens da energia solar e estão investindo em sistemas próprios de geração distribuída. Além dos benefícios econômicos, com diminuição dos custos com eletricidade, a energia solar é ambientalmente sustentável e reduz a dependência do consumidor das operadoras que atuam no mercado regulado”, ressalta Leandro Kuhn. A descentralização da energia elétrica é apontada por ele como uma das principais tendências das cidades para atender à demanda futura por energia elétrica. Leandro Kuhn explica que ao mesmo tempo que a geração distribuída ajuda a aumentar a potência instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN) ela não deixa o consumidor totalmente refém das operadoras, uma vez que estará produzindo a sua própria energia mesmo se houver desabastecimento momentâneo. “Este é um movimento que já começou e está ganhando cada vez mais força no Brasil, mas precisamos acelerar essa transição energética, para que possamos acompanhar as transformações da sociedade digitalizada em que vivemos”, explica. Segundo a Absolar, a energia fotovoltaica é a segunda maior fonte na matriz elétrica brasileira, com 41,8 Gigawatts (GW) de potência instalada, o equivalente a 18,2% de toda a energia elétrica produzida no país. A principal fonte de energia elétrica ainda é a hídrica, com 47,8% do mercado e mais de 109,9 GW de potência instalada. Sobre a L8 Fundado em 2014, o Grupo L8 é formado pela L8 Security, especializada em soluções para segurança da informação; pela L8 Energy, que atua na industrialização e distribuição de sistemas fotovoltaicos; e pela L8 GROUP, holding operacional do grupo que atua com foco em Telecomunicações e Segurança Eletrônica. Com a missão de facilitar e otimizar a utilização de tecnologias diferenciadas, oferecendo soluções com valor agregado aos clientes, o grupo preza por inovação e materiais de qualidade, tornando-se referência no mercado brasileiro. www.l8group.net
- Com mercado em alta, setor de energia eólica registra aumento de fusões e aquisições
Nos últimos doze meses houve um aumento de 20% no volume de transações envolvendo empresas do setor no Brasil, aponta estudo da Redirection International Com o mercado de energias renováveis aquecido no Brasil a expectativa é que as atividades de fusões e aquisições (M&A) envolvendo empresas que atuam no segmento de energia eólica sejam intensificadas. A avaliação é da Redirection International, assessoria especializada em fusões & aquisições, em estudo recente sobre o mercado de M&A neste setor. O levantamento levou em consideração as negociações feitas nos últimos anos e que foram anunciadas ao mercado e constatou que apesar de ainda ser um volume pequeno de operações, nos últimos 12 meses houve um crescimento de 20% nas atividades de M&A envolvendo companhias de energia eólica, com 12 transações registradas no país, enquanto no mesmo período entre 2022 e 2023 foram 10. “O Brasil tem um enorme potencial para o desenvolvimento corporativo do setor e as transações de fusões e aquisições devem ser mais frequentes nos próximos anos, seguindo uma tendência já observada no cenário internacional. Na Alemanha, por exemplo, as operações de eólica representaram 2,5% das atividades totais de M&A no ano passado, enquanto aqui foi perto de 0,6%”, destaca João Caetano Magalhães, diretor da Redirection International, ao lembrar que as fusões e aquisições em energias renováveis movimentaram cerca de R$ 50 bilhões em dez anos no Brasil, de acordo com dados da Clean Energy Latin America (CELA). Entre as transações recentes registradas no setor estão a aquisição da AES Brasil anunciada em maio pela Auren, que se tornou a terceira maior geradora de energia do país. Ainda neste ano, os parques eólicos da Vila Acre I e II no Rio Grande do Norte foram comprados pelo Fundo de Infraestrutura Infla II da XP Asset e, no final do ano passado, a Casa dos Ventos adquiriu o parque eólico da Ibitu Energia, na Paraíba. João Caetano Magalhães ressalta que um dos principais fatores que impulsionam o setor de energias renováveis no Brasil, que engloba tanto a eólica quanto a solar, é a abundância de locais com alta capacidade de geração, com dimensões continentais e diferentes relevos disponíveis para instalação de usinas. Além disso, o compromisso com a descarbonização das economias e a busca por soluções mais sustentáveis para as atividades econômicas também elevam os interesses de investidores no segmento. “Conforme a produtividade e o desenvolvimento tecnológico evoluem, os custos para a geração de energia diminuem, deixando a operação ainda mais viável e alguns estudos apontam inclusive que até 2040 haverá uma redução de até 27% no custo nivelado para a geração de energia eólica. Vale lembrar que o segmento vem batendo recordes, trazendo mais de R$ 300 bilhões em investimentos ao Brasil e, no ano passado respondeu por cerca de 50% da expansão do setor elétrico brasileiro, segundo informações da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica)”, ressalta João Caetano Magalhães. A expansão do mercado livre de energia e o avanço dos parques eólicos para o mar, que deve ocorrer nos próximos anos, também são fatores que alavancam a atratividade do segmento. Segundo o estudo da Redirection International, a tendência é que as novas tecnologias de automação, como Inteligência Artificial, robótica, Internet das Coisas (IoT) e Gêmeos Digitais, por exemplo, ditem a evolução tecnológica do setor que deve registrar ainda um protagonismo maior das empresas offshore. O Brasil é o sexto maior produtor de energia eólica do mundo de acordo com o Global Wind Energy Report 2023 e, atualmente, a energia produzida a partir do vento representa 13% da matriz elétrica nacional, sendo a terceira principal fonte de energia do país, com aproximadamente 30 Gigawatts de potência instalada, segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). De acordo com um estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) até o início de 2026 cerca de 240 grandes fazendas solares e parques eólicos devem entrar em operação no Brasil, injetando aproximadamente 6 Gigawatts de potência ao sistema elétrico nacional. Sobre a Redirection International A Redirection é especializada em assessoria de Fusões & Aquisições para empresas locais e internacionais, em transações de middle market. Possui uma grande experiência em transações cross-border, com equipe atuante diretamente no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Reino Unido. É membro da ACG e, também, desenvolve uma rede de parceiros selecionados em todos os principais setores de negócios e regiões do mundo. https://www.redirection.com.br/
- Mercado de energia solar compartilhada avança em Pirassununga
A usina fotovoltaica da Fazenda Bom Retiro está equipada com mais de 5 mil painéis full screen autolimpantes da DAH Solar que geram 5 Gwh de energia O mercado de energia solar por assinatura vem crescendo nos últimos três anos no Brasil. Entre 2021 e 2023 o número de grandes usinas que atuam neste segmento cresceu cerca de 250%, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar). Entre as grandes usinas fotovoltaicas de geração distribuída compartilhada está a da Fazenda Bom Retiro, em Pirassununga, interior de São Paulo, com 3,3 MW de potência instalada. Em operação desde fevereiro deste ano, a usina solar, projetada pela Turin Energia e executada pela EPCista Reserva Energia, tem capacidade para gerar 5,2 Gwh de eletricidade por ano e ocupa uma área de cinco hectares equipada com 5,78 mil painéis solares da DAH Solar. A eletricidade produzida a partir dos raios solares é jogada na rede pública da concessionária, gerando créditos que são descontados na conta de luz dos 78 locatários da Associação de Consumidores de Energia Sustentável (Aces). Com isso, os usuários do serviço, a maioria de condomínios, já tiveram uma redução de 10% nos gastos com a tarifa de energia. “A expectativa da usina da Fazenda Bom Retiro é atingir 110 usuários até o final do segundo semestre deste ano”, afirma Brunno Alexander, sócio diretor da Reserva Energia, administradora da usina. Mais potência e facilidade de manutenção – Segundo Fernando Labes, diretor da Turin, foram investidos na obra cerca de 11 milhões de reais. Para construir uma estrutura robusta e que ao mesmo tempo exigisse menos custos de manutenção, a empresa optou por módulos solares monofaciais, full screen (sem borda externa), tecnologia patenteada da DAH Solar, integrados com 10 inversores de 250kVA, fornecidos pela Port Trade Energy. Testes realizados pela Tüv Nord, tradicional organização especializada em inspeção, testes e certificação, comprovaram que os painéis full screen têm rendimento 11% superior em relação aos módulos convencionais. Labes ressalta que a tecnologia full screen foi definitiva para a escolha do equipamento. “Por não ter moldura entre os vidros, esses painéis acumulam menos sujeira, o que resulta num desempenho superior e facilita a manutenção. Além disso, são módulos com ótimo patamar de qualidade de uma empresa com selo Tier 1, imprescindível para instalações de grande porte, com a garantia de todos os certificados de qualidade e um ótimo custo-benefício”, afirma o executivo. Para fixação dos módulos fotovoltaicos foram utilizados clipes da ARaymond. “Esses clipes agilizam na instalação, pois são encaixados e não parafusados e já fazem a função de aterramento. Além disso, facilitam a manutenção e são sensivelmente mais duráveis”, explica Labes. “Estamos muito confiantes no mercado de desenvolvimento de projetos. É um segmento que está em franca expansão para o qual a DAH vem se destacando com a tecnologia full screen, uma solução inovadora e patenteada, que potencializa o retorno do investimento, gerando mais energia e ao mesmo tempo reduzindo o custo com operação e manutenção (O&M)”, conclui Felipe Santos, diretor comercial para o Brasil da DAH Solar. Sobre a parceria DAH Solar, Port Trade e ARaymond Fundada em 2009, a DAH Solar ( https://pt.dahsolarpv.com ) é uma gigante chinesa especializada em desenvolvimento de tecnologia e fabricação de módulos fotovoltaicos, e também na construção e operação de estações de energia. A sua fábrica em Hefei tem capacidade de produção de 5GW por ano em módulos e 5,5GW em células fotovoltaicas, todas com certificações nacionais e internacionais, como CQC, Líder, ISO 9001, ISSO 14001, OHSAS 180001, TÜV, CE, CEC, Inmetro e FIDE. A empresa está presente em mais de 100 países e, desde 2017, no Brasil. A empresa conta como parceiro de distribuição e instalação homologados, a Port Trade Energia ( www.porttrade.com.br ), braço do Grupo Port Trade especializado em fornecimento e financiamento de equipamentos e soluções, desenvolvimento de projetos e assessoria técnica e comercial voltados para usinas fotovoltaicas. Para que possa oferecer ao mercado uma solução completa para sistema de energia solar, a DAH homologou ARaymond ( www.araymond.com ) fornecedora de grampos de fixação PowAR Snap® S+, PowAR™Slot e PowAR Wing Cinch™, para os painéis solares full screen da marca.












