top of page

Publicidade

Resultados da busca

2434 resultados encontrados com uma busca vazia

  • O MAIS IMPORTANTE ESTUDO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO RECONHECE O PROTAGONISMO DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E PROJETA O ARMAZENAMENTO ATÉ 2034

    Por:  Renato Zimmermann - Mentor em Sustentabilidade  O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançaram, nesta semana, o Caderno da Micro e Minigeração Distribuída (MMGD), como parte dos estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 (PDE 2034). O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) é um dos mais importantes produtos elaborados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), contando com o apoio das equipes do Ministério de Minas e Energia (MME).  O caderno PDE 2034 apresenta as perspectivas da expansão do setor de energia para os próximos 10 anos, considerando o período de 2025 a 2034, mantendo uma visão integrada para os diversos energéticos. Link para acessar o estudo: Os múltiplos estudos presentes neste plano subsidiam decisões de política energética, integrando-as às demais políticas adotadas no país, em especial as ligadas às mudanças climáticas e de transição energética.  Com um caráter inovador, os estudos deste plano serão, inicialmente, publicados em forma de cadernos, abordando as diversas temáticas presentes no PDE 2034. O conjunto de cadernos temáticos, apresentados ao longo do ano de 2024, irão compor o Plano Decenal de Expansão de Energia 2034. A MMGD se tornou protagonista da expansão da matriz elétrica nacional nos últimos anos e deve continuar se destacando durante a próxima década, segundo o estudo. Diante das possibilidades no contexto de regulamentação da Lei n° 14.300/2022, foram simulados um cenário inferior e outro superior para a expansão da MMGD, que indicam uma capacidade instalada acumulada entre 47 e 71 GW em 2034. No cenário de referência, a EPE projeta 59 GW instalados até 2034, que atenderão mais de 7 milhões de unidades consumidoras.  O grande desafio para simular cenários até 2034 são a incerteza da  valoração dos benefícios da GD e as regras para a compensação do SCEE-Sistema de Compensação de Energia Elétrica. O estudo apresenta 3 cenários sendo o mais provável a compensação da TUSD  O estudo mostra que a  MMGD-Micro e Mini Geração Distribuída também tem ganhado importância em termos de contribuição energética, atendendo cerca de 8,5% do consumo cativo nacional, chegando a quase 20% em algumas distribuidoras do Brasil. Em relação às baterias, diferentes aplicações para consumidores residenciais e comerciais foram analisadas. Ao analisar puramente sob a ótica financeira, as baterias enfrentariam dificuldades para se viabilizar na próxima década. No entanto, fatores elétricos ou ambientais podem levar um nicho de consumidores a decidir pela instalação dessa tecnologia nos próximos anos.  O estudo mostra os desafios e as incertezas nos modelos de negócios de hoje uma vez que o PL 414/21 que permitirá uma migração maior de consumidores do mercado cativo/regulado para o mercado livre. O PL 414/21 trata da modernização do setor elétrico brasileiro.  Para o setor de armazenamento, os cenários apresentados relacionam os preços dos insumos e a alta carga tributária.  Fica evidente que o setor de armazenamento não irá evoluir se não tiver um corte drástico nos impostos que recaem sobre a cadeia.  Nas aplicações para o uso de baterias no sistema elétrico atrás do medidor (junto a unidade consumidora), as simulações do estudo não consideraram o impacto que os eventos climáticos extremos podem afetar o sistema de distribuição, transmissão e geração de energia, e a possibilidade dos consumidores terem que priorizar a segurança energética trazida pelo uso das baterias de armazenamento de energia na ocorrência de alguma intempérie. O primeiro caderno do PDE 2034 intitulado Premissas Econômicas e Demográficas , foi publicado em março deste ano. A versão final do Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 (PDE 2034) será publicado, ainda este ano, com aprovação e publicação do PDE após consulta pública.

  • Huasun expande parcerias de heterojunção com aliados europeus na Intersolar Germany 2024

    Na Intersolar Europe 2024, a Huasun Energy atraiu atenção significativa da indústria devido à sua notável inovação e habilidade técnica. Durante a exposição, a Huasun apresentou efetivamente seus mais recentes avanços tecnológicos e produtos solares de heterojunção (HJT) de última geração, ao mesmo tempo que promoveu parcerias mais fortes com colaboradores globais. Através de esforços colaborativos, Huasun pretendia impulsionar o crescimento próspero do novo setor energético. Como uma empresa profundamente engajada no mercado internacional, a Huasun executa proativamente uma estratégia global abrangente. Nos últimos anos, a Huasun tem expandido a sua presença global, aproveitando a sua qualidade e capacidades excepcionais para estabelecer uma extensa rede de colaborações com parceiros em todo o mundo. Na Intersolar Europe 2024, a Huasun reconheceu o desempenho exemplar de distribuidores como Feedgy da França, Enerpoint s.r.l., Lux s.r.l. e OGT Solar da Itália, bem como Akusolar e Solidsun da República Tcheca, premiando-os com o prestigiado "Distribuidor Autorizado " título. Este reconhecimento serve como prova da reputação e influência da Huasun no mercado global. Desde o início deste ano, a Huasun tem colaborado com a Feedgy, um renomado fornecedor de soluções de energia na França, para desenvolver em conjunto o módulo semitransparente HS-B96 AgriPV HJT. Este módulo demonstrou desempenho excepcional, incluindo alta bifacialidade de até 90%, 39% de transparência e uma taxa de transmissão de radiação fotossinteticamente ativa (PAR). Como resultado, destaca-se no domínio das estufas fotovoltaicas, melhorando significativamente a utilização dos recursos da luz solar. O módulo HS-B96 AgriPV não só protege o crescimento ideal das culturas, mas também converte engenhosamente a luz solar direta em luz mais suave e difusa, proporcionando assim às culturas um ambiente de iluminação mais eficiente e suave. Durante esta exposição, a Huasun se envolveu em discussões técnicas abrangentes e em um amplo diálogo sobre possíveis colaborações com vários parceiros, ganhando aclamação unânime por seus wafers, células e módulos HJT. Os parceiros de distribuição global expressaram o seu apoio incondicional à expansão dos negócios europeus da Huasun, reforçando ainda mais a determinação e a confiança da Huasun na promoção de produtos de heterojunção em escala global. Com um compromisso inabalável com a inovação e a cooperação, a Huasun continuará a forjar alianças com parceiros, trabalhando em conjunto para criar uma era transformadora no desenvolvimento da energia verde. Além disso, a Huasun iniciou uma colaboração estratégica com a Smart Güneş Teknolojileri, uma importante empresa de tecnologia solar com sede na Turquia. Desde a sua criação em Istambul em 2014, a Smart Güneş Teknolojileri tem-se dedicado a promover os esforços globais de descarbonização e a alcançar um futuro sustentável através da inovação e dos avanços científicos. À luz do crescente foco global em energia limpa e desenvolvimento sustentável, Huasun e Smart Güneş Teknolojileri se envolverão em uma cooperação abrangente em termos de fornecimento de equipamentos, pesquisa e desenvolvimento de tecnologia, construção de projetos e operação e manutenção. Ao promover esta cooperação, ambas as partes antecipam não só um rápido crescimento empresarial, mas também uma contribuição positiva para a transição energética mundial e os esforços de desenvolvimento sustentável. Embora a conclusão da Intersolar Europe 2024 represente um marco de sucesso, a onda transformadora de energia verde impulsionada pela tecnologia HJT da Huasun permanece resoluta e irreprimível. Olhando para o futuro, a Huasun ampliará persistentemente a sua perspectiva internacional, estabelecendo uma ampla plataforma de comunicação e envolvendo-se ativamente com parceiros globais. Mantendo os princípios de igualdade, benefício mútuo, cooperação a longo prazo e desenvolvimento partilhado, a Huasun aproveitará a sua experiência tecnológica e vantagens de mercado juntamente com os pontos fortes dos parceiros, para contribuir significativamente para a transformação energética global e o desenvolvimento sustentável.

  • SOLAX Power na SNEC 2024: Inovação e Soluções para Energia Solar

    Por Ricardo Honório - Energy Channel Hoje, o Energy Channel  e o programa Conexão Solar  tiveram o privilégio de visitar o estande da SOLAX Power  na SNEC 2024 , o maior evento mundial dedicado ao setor de energia limpa e renovável. Localizado em Xangai, esse encontro reuniu especialistas, fabricantes e entusiastas da energia solar fotovoltaica. Destaques da SOLAX Power na SNEC 2024 Portfólio Completo e Robusto: A SOLAX Power impressionou os visitantes com um portfólio completo de soluções para o mercado internacional. Seus sistemas robustos atendem a diversas aplicações, incluindo os Sistemas de Armazenamento de Energia de Baterias (BESS) . Essas baterias recarregáveis podem armazenar energia de diferentes fontes e descarregá-la conforme necessário. Inversores Residenciais Híbridos: Entre as linhas oferecidas pela SOLAX Power, destacam-se os inversores residenciais híbridos. Esses dispositivos fornecem energia autônoma para casas e escritórios, garantindo eficiência e confiabilidade. Micro Inversores Ultra Modernos: A empresa também apresentou micro inversores ultra modernos, projetados especialmente para se adaptarem a diferentes topologias de telhados, incluindo aqueles com recortes. Essa inovação permite uma instalação mais flexível e eficiente. Controle e Gestão Inteligente de Energia: Além disso, a SOLAX Power oferece soluções avançadas de controle e gestão de energia. Essas ferramentas inteligentes permitem aos consumidores otimizar o uso de energia e reduzir os gastos. Entrevista com Especialistas Hewerton Martins, apresentador do Conexão Solar , conversou com o especialista Gilberto Camargos Jr. da SolaX Power Co.  para obter insights detalhados sobre as soluções incríveis oferecidas pela empresa. Assista ao vídeo para saber mais sobre como a SOLAX Power está moldando o futuro da energia solar! Assista ao vídeo aqui Se você é um consumidor preocupado com a economia de energia, não deixe de conferir todos os detalhes dessa entrevista. A SOLAX Power está pronta para liderar o caminho rumo a um futuro mais sustentável e eficiente!

  • Módulos fotovoltaicos com Bordas de Aço

    Os módulos fotovoltaicos são essenciais para a geração de energia solar. Eles captam a radiação solar e a transformam em energia elétrica.  1. Tipos de Módulos Fotovoltaicos:     - Monocristalino: Feitos de um único cristal de silício, esses módulos são eficientes e têm uma aparência uniforme.     - Policristalino: Também conhecidos como poli-silício, esses módulos têm múltiplos cristais e bordas retangulares. São mais acessíveis em termos de preço.     - Silício Amorfo: São flexíveis e podem ser usados em superfícies curvas, mas sua eficiência é menor.     - Telureto de Cádmio: Usam telureto de cádmio como material semicondutor. São compactos e eficientes.     - Híbridos: Combinam diferentes materiais para otimizar a eficiência.     - Filme Fino: São leves e flexíveis, mas menos eficientes.     - Seleneto: Usam selênio e enxofre como materiais semicondutores.      2. Módulos com Bordas de Aço:     - A solução com bordas de aço, pode facilitar a instalação. Essas bordas robustas permitem encaixes precisos, dispensando o uso de parafusos.     - Além disso, a resistência do aço protege os módulos contra impactos e variações climáticas.      3. Robôs na Instalação:     - O auxílio de robôs na instalação é uma tendência promissora. Eles podem posicionar os módulos com precisão e rapidez, reduzindo o tempo e o esforço manual.      4. Feira SNEC na China em 2024:     - A SNEC é o maior encontro do mundo entre profissionais do setor de energia renovável, este ano apresentou diversas novas soluções para o setor de energia limpa e renovável. Em resumo, a combinação de módulos fotovoltaicos com bordas de aço e a automação robótica pode revolucionar a indústria solar. A automação robótica na instalação de módulos fotovoltaicos oferece diversos benefícios significativos: 1. Precisão: Robôs são capazes de posicionar os módulos com alta precisão, garantindo alinhamento ideal para a captação de energia solar. 2. Eficiência: A automação reduz o tempo de instalação. Robôs podem trabalhar de forma contínua, sem fadiga, acelerando o processo. 3. Segurança: Minimiza o risco de acidentes relacionados ao trabalho manual em telhados ou estruturas elevadas. 4. Consistência: Robôs executam tarefas de forma consistente, evitando erros humanos. 5. Economia de Mão de Obra: Com menos necessidade de trabalhadores humanos, os custos de instalação podem ser reduzidos. Em resumo, a automação robótica otimiza a instalação de módulos fotovoltaicos, tornando-a mais rápida, precisa e segura.

  • GERAÇÃO DISTRIBUÍDA PODERÁ TER UMA GRANDE NOTÍCIA NOS PRÓXIMOS DIAS. REPROVAS DE CONEXÕES POR FLUXO INVERSO DE POTÊNCIA PARA MICROGERAÇÃO COM OS DIAS CONTADOS !

    Por:  Renato Zimmermann Mentor e Consultor em Sustentabilidade Para o relator, Sérgio Petecão (ao centro), programa levará energia elétrica a regiões onde o acesso hoje é precário No mês de junho as atenções do mercado de energia solar estavam voltadas a SNEC-PV 2024, a feira internacional de Xangai/China, onde muitos players se concentraram para acompanhar as novidades do setor de energia solar.  Enquanto isso,  Heber Galarce, presidente do INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa) percorria incansavelmente os salões do poder em Brasília dando suporte a FREPEL  (Frente Parlamentar Mista da Energia Limpa) para manter no radar do Congresso Nacional  a tramitação e aprovação do projeto de Lei 624/2 3, de autoria do deputado Domingos Neto (PSD-CE).  Link para acessar o acompanhamento da lei no Senado:  https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/163678 Texto Final:   https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2424035&filename=Tramitacao-PL%20624/2023 NOVA EMENTA : Institui o Programa Renda Básica Energética (Rebe); e altera as Leis nºs 10.438, de 26 de abril de 2002, 14.182, de 12 de julho de 2021, e 14.300, de 6 de janeiro de 2022. Caso o projeto seja aprovado no Senado Federal com o texto atual, cujo destaque é o texto substitutivo de propositura do deputado Lafayete Andrada (REPUBLICANOS/MG), irá ajudar a reorganizar o mercado pois proibirá que as distribuidoras de energia continuem a usar a prática de justificar distúrbio na rede de elétrica pública para reprovar projetos de conexão de novas usinas de consumidores que decidiram gerar a própria energia, o chamado fluxo inverso de potência.  No texto aprovado  a Lei 14.300/22 estará com uma nova redação.  Estas reprovas de conexão causaram a perda de milhares de negócios e o fechamento de  empresas, uma prática quase que generalizada em várias distribuidoras, com destaque negativo a CEMIG que foi alvo de críticas e protestos.  O Projeto foi aprovado na Câmara dos deputados no dia 7 de maio, último. Lafayete ao apresentar os ajustes afirmou “queremos recuperar o espírito da lei”,  e se refere ao ambiente do acordo feito no final de 2022 para aprovar o Marco Legal da Micro e Mini Geração Distribuída.  O acordo envolveu  as entidades de defesa do setor, INEL, ABSOLAR, ABGD e do lado contrário as entidades que defendem os grandes geradores de energia, das comercializadoras do mercado livre e das concessionárias distribuidoras de energia. O acordo resultou na aprovação da Lei 14.300/22.  Com estes ajustes a GD (Geração Distribuída) terá um avanço na sua consolidação.  O projeto de lei aprovado  na Câmara dos Deputados no dia 07 de maio último, trata do REBE (Programa Renda Básica Energética)  e populariza ainda mais a energia solar por tratar-se de um programa voltado a consumidores de energia da baixa renda. A idealização do Programa REBE é do deputado federal Pedro Uczai (PT/SC). A construção e a articulação dos apensamentos e complementos de artigos pela FREPEL, a frente parlamentar presidida pelo deputado Lafayete Andrada teve o apoio da Aliança Solar, uma união de forças entre o INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa) e o MSL (Movimento Solar Livre) .  A FREPEL criada em novembro do ano passado tem 220 congressistas membros, uma comissão mista da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Junto com a criação da FREPEL, os institutos INEL e MSL criaram a Aliança Solar para subsidiar a frente parlamentar e melhorar a interlocução do setor de energia solar e GD em Brasília.  O desafio agora é conseguir um requerimento de urgência e conseguir aprovar antes do recesso que é dia 18 de julho.   Esta semana a congresso não terá sessão devido as festas juninas. A período é bastante curto mas ainda tem uma pequena chance de ser levado ao plenário para votação.  O projeto de lei, que semana passada passou em duas comissões e motivou o Senador Sérgio Petecão (PSD/AC)  a emitir parecer favorável mantendo o texto aprovado na Câmara dos Deputados.  O caminho está favorável, desafio agora é o requerimento de urgência ser aprovado e o Plenário votar.  Heber Galarce afirma que é necessário os integradores (empresas que vendem e instalam sistemas de energia para os consumidores) se habituem a fazer um acompanhamento e um entendimento do que está sendo proposto em Brasília para o mercado elétrico brasileiro.  A Aliança Solar tem esta função de ajudar o mercado no entendimento do funcionamento dos mecanismos legislativos e regulatórios, uma melhor articulação entre o mercado, os congressistas e os reguladores.  O Programa REBE que irá substituir uma conta anual de 6 bilhões de reais oriundos da TSEE (Tarifa Social de Energia Elétrica) que beneficia famílias de baixa renda, para que passem a receber energia gerada em cooperativas solares sociais de forma remota irá dar um impulso a “GD-SOCIAL”.  A aprovação da Lei também irá favorecer o mercado num momento delicado onde as empresas estão ainda tentando se adaptar aos novos cenários.

  • Contexto da palma de óleo e a sustentabilidade como fator de competitividade e resiliência do setor

    por, João Martins Júnior Sustentabilidade| ESG | Certificações | RSPO| Gestão ambiental A palma de óleo, palmeira de origem africana, também conhecida como dendezeiro, chegou ao Brasil ainda durante o período colonial e se estabeleceu primeiramente na região nordeste do país. Apenas a partir da década de 1970, na região norte do Brasil, tomou escala comercial e industrializada. Atualmente o estado do Pará é o maior produtor nacional dessa commodity  produzindo cerca de 90% da produção nacional. Uma das características do setor, no Brasil, é a produção sobre bases da sustentabilidade, ponto focal deste artigo.  A produção do óleo de palma, no mundo, é concentrada no continente asiático que produz cerca de 85% da produção mundial e os dois maiores produtores são Malásia e Indonésia. O Brasil encontra-se entre os 10 maiores produtores, contudo corresponde com menos de 1% do mercado mundial. Na outra ponta, os principais consumidores são países europeus, EUA, Índia e China. Em 2021 a produção de óleo de palma foi cerca de 75 milhões de toneladas. Destes, 19,3% foram de produtos certificados RSPO[sustentáveis]. No Brasil a área plantada da palma, de acordo com a ABRAPALMA (Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma), é de 236mil hectares, o que ainda não garante auto suficiência, deste modo o país importa cerca de 40% do total consumido internamente que é da ordem de 500mil toneladas.  A produção da Palma, no entanto, trás consigo controvérsias no âmbito socioambiental e econômico. Enquanto que nos grandes produtores a expansão acelerada das áreas de plantio nas ultimas décadas do século XX provocaram impactos ambientais, sociais e econômicos severos, em países como o Brasil a expansão da produção ocorreu principalmente após incentivos governamentais para a produção sustentável da palma para a produção do biodiesel, a exemplo do programa nacional para a produção sustentável da palma de óleo anunciado em 2010. Este programa teve como base o zoneamento agroecológico da palma que identificou as áreas aptas para novos plantios. Ainda, há um protocolo socioambiental que as empresas produtoras devem seguir para operarem legalmente na região onde um dos compromissos é a inclusão da agricultura familiar na cadeia de fornecimento das agroindústrias processadoras da palma de óleo. O mercado está passando por transformações e a sustentabilidade passou a ser pilar das estratégias corporativas que miram na viabilidade financeira e econômica de longo prazo e maior competitividade no setor de óleos vegetais.  Numa visão mais ampla, devido às pressões sobre o setor, ainda na década de 1990 e aumento da competitividade com outros óleos vegetais, como o de soja, o setor da palma percebeu a necessidade de refletir sobre as transformações estratégicas apropriadas para se manter competitivo e resiliente. Com objetivo de acompanhar o mercado, cada vez mais antenado e disposto a analisar o comportamento ético e transparente das organizações, as principais partes interessadas do setor da palma reuniram-se e criaram a mesa redonda sobre o óleo de palma sustentável (tradução livre da sigla RSPO - Roundtable on Sustainable Palm Oil ), uma organização sem fins lucrativos com objetivo de proporcionar produção e consumo sustentável do óleo de palma. A RSPO assegura a sustentabilidade no manejo das atividades dos seus membros através de um padrão[global] auditável chamado de princípios e critérios - P&C quais são envolvidos em três pilares, são eles: Prosperidade, Pessoas e Planeta. Estes P&C possuem indicadores que norteiam o grau de aderência de uma organização com o padrão de sustentabilidade RSPO. Para que os membros da organização obtenham certificado de produção sustentável eles devem passar por um processo de auditorias que devem ser realizadas por entidades certificadoras acreditadas pela RSPO. Retornando para nosso contexto interno, no Brasil o manejo da palma de óleo, como já destacado, possui regulamentações que asseguram a produção sustentável. Em conjunto com as leis e normas aplicáveis as atividades rurais e agroindustriais no Brasil, a expansão da palma deve ocorrer em áreas já degradadas, fato que converge com os esforços de redução de gases de efeito estufa e contribui para redução das mudanças climáticas. Ainda, é uma alternativa para desenvolvimento das comunidades locais através da inclusão de agricultores familiares na cadeia do setor, um tema estreitamente alinhado às questões de sustentabilidade discutidas globalmente. O Brasil, sem dúvida, possui um diferencial no seu modelo de produção qual se mostra bastante adequado aos interesses do mercado e pode ser observado como case de sucesso para a produção sustentável da palma no mundo. Contudo, algumas restrições empurram o país para o fim da fila quando o assunto é fronteira da palma de óleo, principalmente quando são avaliados custos para manutenção de mão-de-obra, custos de insumos, problemas sócio-políticos e a insegurança jurídica (questões fundiárias, ambientais e trabalhistas) na Amazônia revelam algumas das principais restrições ao desenvolvimento da palma no Brasil. Em resumo, é muito importante a sustentabilidade deste setor. O óleo de palma é utilizado por diversos outros setores e seu consumo tende aumentar. Para se ter ideia, além de utilizado em grande parte no setor alimentício (biscoitos, massas, margarinas, sorvetes) pode ser utilizado para produção de sabão, detergentes e até na siderurgia. Estudos apontam que o óleo de palma está presente, como ingrediente, em cerca de 50% de todos os produtos industrializados nas prateleiras de mercado mundo a fora.  Mas nem tudo são flores quando se discute a produção sustentável da palma. Vale destacar outro ponto controverso do mercado da palma de óleo, o fato que nem toda a produção sustentável do produto é comercializado com o selo sustentável. Digo, uma parte dos 20% da produção global sustentável de óleo de palma são comercializados como convencionais (sem nenhum custo adicional no preço do produto). Ponto que talvez possa ser mais uma restrição, mas a nível global, da expansão da produção sustentável da commodity . Talvez, para que a sustentabilidade do setor seja consolidada o consumo sustentável do produto deve aumentar em paralelo e esta demanda poderá ser liderada pela ponta da cadeia exigindo rastreabilidade dos produtos utilizados/consumidos.  João Martins Júnior Sustentabilidade| ESG | Certificações | RSPO| Gestão ambiental

  • Normas Técnicas e Regulação para a segurança contra incêndios e choque elétrico em sistemas FV no Brasil

    Por João Paulo de Souza Engenheiro Responsável Pela Ecori Energia Solar Com Mestrado em Sistemas e Controle pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Introdução A segurança em sistemas fotovoltaicos (FV) tem sido uma preocupação crescente devido à expansão da energia solar no Brasil e em todo o mundo, principalmente por parte do corpo de bombeiros. Isto porque é bem sabido que inversores tradicionais de string requerem tensões elevadas para sua operação. Essas tensões podem ser de 600 Vcc, 800Vcc e podendo chegar até 1.500Vcc. Ao trabalhar com esses níveis de tensão, o risco de arco elétrico sempre existirá. Diversos países ao redor do mundo já estabeleceram diretrizes normativas tanto para o corpo de bombeiros quanto para instalações [1]. Essas diretrizes surgem porque as instalações elétricas de sistemas FV possuem algumas particularidades que as diferem de instalações convencionais, sendo a principal delas o fato de que os módulos FV não podem ser desenergizados durante o dia (pois não é possível desligar o sol). Portanto, devem ser tomadas precauções especiais para garantir que as partes energizadas não estejam acessíveis ou não possam ser tocadas durante a instalação, uso, manutenção e emergências. Neste artigo falaremos um pouco sobre o histórico brasileiro e o cenário atual da segurança contra incêndios e choque elétrico em sistemas FV no Brasil. Contaremos sobre a participação da Ecori, sobre as corporações dos Corpos de Bombeiros que já publicaram suas normas técnicas e o que prescreve cada norma. Histórico no Brasil No Brasil já era possível observar uma conscientização nesse sentido desde o final de 2016. No que se refere a publicações de textos falando sobre segurança, em menos de 12 meses a revista especializada Fotovolt, por exemplo, publicou uma série de 3 artigos sobre desenergização de segurança nos circuitos de corrente contínua em sistemas FV: desligamento seguro de geradores FV do lado de corrente contínua em novembro de 2016 [2], desligamento inteligente de módulos fotovoltaicos em março de 2017 [3] e desligamento de emergência de geradores FV em setembro de 2017 [4]. Em fevereiro de 2019 a Ecori publicou 2 artigos sobre os riscos e soluções de segurança em sistemas FV: o primeiro artigo abordava os riscos de choque e arco elétrico, o segundo artigo apresentava as soluções de segurança tomando como base as prescrições normativas do National Electrical Code - NEC. Além de palestras, webinários e outros eventos educacionais, o ano de 2021 foi marcado pela quantidade de convites recebidos pela Ecori para ministrar treinamentos práticos de segurança em batalhões de corpos de bombeiros e nas cidades de Brasília, São José do Rio Preto, Bauru, Jaú, Lins, dentre outras. Enquanto isso os debates e contribuições para a atualização da Portaria INMETRO nº 004/2011 [5] prosseguiam através de reuniões presenciais e online. Para quem não lembra, essa portaria estabelecia os requisitos de avaliação da conformidade para sistemas e equipamentos para energia FV, ou seja, estabelecia os requisitos mínimos de desempenho e segurança desses sistemas e equipamentos. Em março de 2022 é então publicada a Portaria INMETRO nº 140/2022 [6], a qual viria a substituir a Portaria INMETRO nº 004/2011. No que se refere à segurança dos sistemas e equipamentos, a Portaria INMETRO nº 140/2022 não obrigava a proteção contra arcos elétricos (conhecidos como AFCI, AFPE ou AFDD) e também não incluiu sistemas e/ou equipamentos de desligamento em seu escopo. Além disso, as normas técnicas brasileiras carecem de atualização no que se refere à segurança contra incêndios e choque elétrico em sistemas FV. A Figura 1 mostra um inversor fotovoltaico, quadro elétrico e linhas elétricas instaladas em uma brinquedoteca. Neste caso específico, são equipamentos com tensões elevadas em corrente contínua ao acesso de crianças. Desta forma, imediatamente após a publicação da Portaria INMETRO nº 140/2022 o Comitê Nacional de Combate a Incêndio (CONACI), órgão vinculado à LIGABOM (Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil), alertou as autoridades responsáveis sobre os riscos associados à incêndios e choque elétrico em sistemas FV. Através de uma carta enviada à ANEEL, ABNT, CONFEA e INMETRO, o presidente do CONACI encaminhou proposta de regulamentação em conformidade com critérios já estipulados e adotados por países mais desenvolvidos. Dentre as mudanças sugeridas, foram propostas evoluções normativas e regulatórias como: 1. O uso de sistema de proteção que interrompam a produção de energia quando forem detectadas no circuito de corrente contínua falhas no aterramento ou arcos elétricos; 2. A instalação de mecanismos de desligamento que desenergizem os circuitos de corrente contínua, o chamado “desligamento rápido” (do original: rapid shutdown ); 3. O espaçamento adequado entre os painéis fotovoltaicos que permita que os bombeiros se movam entre eles. Consequentemente, no dia 06 de julho de 2022 aconteceu uma reunião extraordinária de audiência pública da Comissão de Minas e Energia para debater acerca dos riscos de incêndios em instalações de geração fotovoltaica. Nesta reunião estiveram presentes representantes da ANEEL, LIGABOM, INMETRO, ABNT, ABSOLAR, ABGD, INEL, CONACI, CBMDF, CBMMG, UFSM, CEMIG e ABRADEE.            Após essa reunião ocorreu uma mudança de postura por parte do INMETRO e ABNT, responsáveis pela regulamentação e normatização no Brasil, respectivamente. Além disso, corporações dos bombeiros no Brasil iniciaram suas próprias normativas.   Cenário atual no Brasil   Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais A primeira corporação a publicar uma norma técnica abordando a questão de segurança contra incêndios e choque elétrico em sistemas FV foi o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais – CBMMG. Em 25 de agosto de 2022 foi publicada a Instrução Técnica Nº 30, 2ª Edição [7], a qual trata de instalações e equipamentos elétricos: subestações, painéis fotovoltaicos e grupos geradores de energia. O item 6.1.2.1 prescreve o seguinte:   “ ... Deverão também ser instalados equipamento de proteção de falha de arco elétrico e dispositivo de desligamento rápido... ”.   Além disso, o item 6.2.2 prescreve o seguinte:   “ ... Nas edificações e espaços destinados ao uso coletivo que possuam painéis fotovoltaicos instalados, deverão ser atendidos os seguintes requisitos:   a)      deverão ser projetados dispositivos de desligamento rápido, os quais devem ser instalados em local seguro da edificação e que permita fácil acesso...”   Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso A segunda corporação a publicar uma norma técnica abordando a questão de segurança contra incêndios e choque elétrico em sistemas FV foi o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso – CBMMT. A Norma Técnica Nº 49/2023 [8], trata de segurança contra incêndio e pânico em arranjos fotovoltaicos. O item 5.5.1.4 prescreve o seguinte:   “ ... Os arranjos/lotes de módulos fotovoltaicos quando do Tipo 3 devem dispor de dispositivo que desliga a corrente e/ou a tensão nos módulos e condutores das strings...”.   Corpo de Bombeiros Militar de Goiás A terceira corporação a publicar uma norma técnica abordando a questão de segurança contra incêndios e choque elétrico em sistemas FV foi o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás – CBMGO. Em 30 de outubro de 2023 foi publicada a Norma Técnica Nº 44/2023 [9], a qual trata especificamente de segurança em sistemas fotovoltaicos. Os itens 5.2.1 e 5.2.2 prescrevem o seguinte, respectivamente:   “ ... Os sistemas devem dispor de equipamento de proteção de falha de arco elétrico - AFPE e o interruptor de proteção de falha de aterramento - GFCI...”.   “ ... Deverá ser instalado também dispositivo de desligamento rápido (RSD) junto aos painéis solares, onde a respectiva chave de desligamento rápido deverá estar em local seguro da edificação e que permita fácil acesso...”.   Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e Rio Grande do Sul Outras corporações como o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Distrito Federal – CBMDF e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul já apresentaram suas normativas em consulta pública. No Distrito Federal foi apresentada a Norma Técnica Nº 48/2023 [10], a qual trata de segurança contra incêndio nas instalações de sistemas de energia solar fotovoltaica. Os itens 6.1.1, 6.1.2 e 6.1.3 prescrevem o seguinte, respectivamente:   “ ... Os projetos de instalações elétricas de sistemas FV instalados em (ou dentro de) edificações devem especificar e identificar os dispositivos de desenergização de circuitos ou o emprego de tensão de segurança como medida de proteção coletiva em seus circuitos de c.c. ...”.   “ ... Os circuitos de c.c. do sistema FV instalados em (ou dentro de) edificações devem incluir uma função de desenergização elétrica ou o emprego de tensão de segurança, para reduzir o risco de choque elétrico para bombeiros e outras pessoas em uma eventual manutenção ou emergência ...”.   “ ... Os circuitos de corrente contínua de sistemas fotovoltaicos instalados em (ou dentro das) edificações devem incluir o AFCI e o GFCI ...”.   Enquanto isso no Rio Grande do Sul foi apresentada uma minuta de Resolução Técnica. Os itens 5.1.1.1 e 5.1.1.3 prescrevem o seguinte, respectivamente:   “... O sistema fotovoltaico deverá possuir sistema de desligamento rápido (RSD) instalado em local seguro na edificação ou área de risco de incêndio, permitindo o seu acionamento em caso de emergência sem a necessidade do emprego de escadas ou ferramentas...”. “... Os sistemas fotovoltaicos deverão dispor de equipamento de proteção de falha de arco elétrico - AFPE, e de interruptor de proteção de falha de aterramento - GFCI...”.   O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo também já possui sua proposta de norma aguardando publicação, chamada de Segurança contra incêndio em arranjos fotovoltaicos. Desta forma, temos o seguinte cenário em relação à adoção de normativas técnicas do Corpo de Bombeiros, por estado da federação, conforme Figura 2: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO No dia 14 de novembro de 2023 foi publicado no Diário Oficial da União a Portaria nº 515/2023 [11], a qual promoveu algumas alterações na Portaria nº 140/2022. Dentre as alterações, destaca-se a obrigatoriedade da interrupção de arco elétrico integrado aos inversores com tensão de circuito aberto (sic) superior a 120V em corrente contínua e corrente de curto-circuito (sic) superior a 20A:   5.4.8 Os inversores on-grid devem extinguir ou interromper o arco em série em, no máximo, 2,5 s ou antes da energia do arco exceder 750 J, o que ocorrer primeiro, em todas as condições de operação.   5.4.8.1 O método de interrupção do arco elétrico deve ser integrado ao inversor.   Para os inversores com tensão de circuito aberto (sic) de até 120V e corrente de curto-circuito (sic) de até 20A a funcionalidade de interrupção de arco elétrico integrada ao inversor pode ser dispensada, desde que seja comprovado através de ensaio que o equipamento não irá sustentar um arco elétrico:   5.4.8.2 Para inversores on-grid com tensão de circuito aberto de até 120V e corrente de curto-circuito de até 20 A, a funcionalidade de interrupção do arco elétrico pode ser dispensada, desde que a tecnologia de controle do equipamento garanta a extinção do arco elétrico, em todas as condições de operação.   Muitos podem estar pensando no caso dos microinversores nesse momento, porém, existem fabricantes e modelos de microinversores que operam com tensão de entrada superior a 120Vcc. A prescrição acima foi definida para equipamentos que, mesmo trabalhando com tensão de entrada em extra-baixa tensão, ainda assim devem comprovar sua real eficácia em não sustentar um arco elétrico para que esteja isento do AFCI integrado. Outro ponto importante a destacar é que em outros mercados a obrigatoriedade do AFCI se dá a partir de uma tensão superior a 80V, independentemente da corrente de entrada. Consequentemente, existem modelos de microinversores que, mesmo não sustentando um arco elétrico, por questões normativas de outros países, já possuem o AFCI integrado. Por outro lado, poderia existir algum equipamento fotovoltaico que mesmo operando em extra-baixa tensão seja capaz de sustentar um arco elétrico, a depender da energia do arco (tensão e corrente) e a depender da qualidade do equipamento. Então, essas prescrições regulatórias do INMETRO são um avanço importante no que diz respeito à segurança. Outro avanço muito importante no quesito segurança são as prescrições relacionadas ao desligamento rápido dos circuitos em corrente contínua:   7.6 Especificamente no manual de inversores devem constar as seguintes sinalizações de advertência, quando aplicável:   d) Atenção: é expressamente recomendada a utilização de métodos, sistemas ou dispositivos de desligamento rápido no circuito c.c. que garantam a segurança em situações de combate à incêndio.   Como o objetivo da portaria INMETRO é estabelecer requisitos de avaliação da conformidade para sistemas e equipamentos para energia FV e não normatizar instalações elétricas, cabe a cada fabricante de inversor FV recomendar expressamente ao usuário a utilização de métodos, sistemas ou dispositivos de desligamento rápido, quando aplicável. Por exemplo, não é aplicável que a fabricante APsystems insira no manual de seus microinversores a advertência para a utilização de métodos, sistemas ou dispositivos de desligamento rápido, visto que esta função de desligamento rápido já faz parte da arquitetura construtiva do equipamento. O mesmo entendimento se aplica a fabricante SolarEdge, visto que seus inversores só funcionam se forem instalados juntamente com os otimizadores da SolarEdge. Considerando que os otimizadores e inversores da SolarEdge possuem o recurso denominado SafeDCTM, a função de desligamento rápido também já faz parte da arquitetura construtiva de um sistema SolarEdge. Aliás, convém informar que todos os inversores da SolarEdge possuem também o AFCI integrado. Entretanto, os fabricantes de inversores de string e inversores centrais deverão constar em seus manuais a recomendação expressa de que devem ser utilizados métodos, sistemas ou dispositivos de desligamento rápido nos circuitos c.c. de modo a garantir a segurança em situações de combate à incêndios e também (porque não?) garantir a segurança de instaladores e usuários durante a instalação, uso, manutenção e emergências.             Adicionalmente, nos manuais destes inversores deve constar uma lista de compatibilidade, conforme prescrição a seguir:   7.7 Especificamente nos manuais de inversores e módulos fotovoltaicos devem ser indicados as compatibilidades dos equipamentos com métodos, dispositivos ou sistemas de desligamento rápido.   Considerando que nem todo método, dispositivo ou sistema de desligamento rápido funciona com qualquer inversor de qualquer marca e/ou modelo é muito importante que o próprio fabricante oriente o usuário e/ou instalador na escolha de uma solução eficaz para desligamento rápido.   Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT A ABNT também tomou algumas iniciativas após o recebimento da carta do CONACI. No dia 06 de dezembro de 2022 a ABNT promoveu uma reunião para a instalação da Comissão de Estudo de Segurança contra incêndio em estruturas fotovoltaicas (CE024:102.007) do Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024). A partir de então foram realizadas diversas reuniões para elaboração de um texto normativo para estabelecer diretrizes, requisitos, métodos de ensaio e generalidades no campo de segurança contra incêndio em sistemas FV. A nova norma técnica elaborada por esse comitê de estudo estabelece a obrigatoriedade da proteção contra arco elétrico, assim como a obrigatoriedade da função de desligamento rápido. Essa norma técnica, até o presente momento, recebe o título de: Segurança contra incêndios em instalações fotovoltaicas – Requisitos e especificações de projetos. A previsão é que a publicação dessa nova norma seja realizada ainda em 2024. Adicionalmente, a norma técnica ABNT NBR 16690 [12] está sendo revisada e também deverá estabelecer e/ou confirmar requisitos obrigatórios de segurança em arranjos fotovoltaicos.             Avanços em segurança contra incêndios e choque elétrico também serão vistos a partir da revisão da norma técnica ABNT NBR 5410 [13], a qual está em consulta nacional e previsão para entrada em vigor em 2024. Haverá a recomendação para que sejam tomadas medidas especiais para proteção contra os efeitos das falhas por arco elétrico em circuitos de iluminação e força, que sirvam como: 1. Locais utilizados como dormitórios; 2. Locais com riscos de incêndio devido à natureza dos materiais processados ou armazenados, ou seja, locais BE2 (por exemplo, galpões, lojas de madeira, lojas de materiais combustíveis); 3. Locais com materiais construtivos combustíveis (locais CA2, por exemplo, edificações de madeira); 4. Locais com estruturas sujeitas a propagação de incêndio (locais CB2); 5. Locais que possuam bens considerados insubstituíveis.   Também haverá a informação de que “ em circuitos de corrente alternada, a utilização de dispositivos de detecção de falhas por arco (AFDD) de acordo com a ABNT NBR IEC 62606 atende as recomendações acima mencionadas ”.             É muito provável que depois dessa revisão, a próxima deverá estabelecer a obrigatoriedade do AFDD. Isto porque na NBR 5410, o mesmo processo de ter inicialmente uma recomendação e posteriormente uma obrigatoriedade, ocorreu com dispositivos como o DR e o DPS.   Conclusão Infelizmente no Brasil não temos um sistema eficaz de coleta e análise de dados relacionados a incêndios, muito menos em edificações que possuem sistemas FV instalados. Compreender este cenário tornaria possível elaborar normativas de segurança com maior antecedência, planejar ações de prevenção e combate a incêndios, assim como conscientizar a população. Por outro lado, as diretrizes normativas e regulatórias para segurança em sistemas FV desempenham um papel fundamental na proteção de pessoas, propriedades e meio ambiente.             Estamos em um momento de virada, onde estão surgindo, mesmo que de forma tardia, normas e regulamentos que podem salvar muitas vidas. Esperamos que o Corpo de Bombeiros dos demais estados sigam o exemplo de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e Rio Grande do Sul.   Referências   [1]        International Energy Agency - IEA, “Photovoltaics and Firefighters’ Operations: Best Practices in Selected Countries”, Report IEA-PVPS T12-09:2017, ISBN 978-3-906042-60-2, april, 2017. [2]        Reinhard Schmidt, “Desligamento seguro de geradores FV do lado de corrente contínua”, Fotovolt novembro 2016 - Ano 2 - No 7. [3]        Lotte Ehlers, “Sistema de desligamento inteligente de módulos fotovoltaicos”, Fotovolt março 2017 - Ano 3 - No 9. [4]        C. Merz, G. Bettenwort, M. Hopf, H. Knopf e J. Laschinski, “Sistema de desligamento inteligente de módulos fotovoltaicos”, Fotovolt setembro 2017 - Ano 3 - No 12. [5]        INMETRO, “Portaria nº 004, de 04 de janeiro de 2011 – Aprova a revisão dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Sistemas e Equipamentos para Energia Fotovoltaica”, 2011. [6]        INMETRO, “Portaria nº 140, de 21 de março de 2022 – Aprova o regulamento técnico da qualidade e os requisitos de avaliação da conformidade para equipamentos de geração, condicionamento e armazenamento de energia elétrica em sistemas fotovoltaicos”, 2022. [7]        Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais – CBMMG, “Instrução Técnica Nº 30, 2ª Edição – Instalações e Equipamentos Elétricos: Subestações, Painéis Fotovoltaicos e Grupos Geradores de Energia”, 2022. [8]        Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso – CBMMT, “Norma Técnica Nº 49/2023 – Segurança contra Incêndio e Pânico em Arranjos Fotovoltaicos”, 2023. [9]        Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás – CBMGO, “Norma Técnica Nº 44/2023 – Segurança em Sistemas Fotovoltaicos”, 2023. [10]     Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal – CBMDF, “Norma Técnica Nº 48/2023 - Segurança contra incêndio nas instalações de sistemas de energia solar fotovoltaico”, 2023. [11]     INMETRO, “Portaria nº 515, de 10 de novembro de 2023 - Proposta de alteração da Portaria Inmetro nº 140, de 21 de março de 2022, que aprova o Regulamento Técnico da Qualidade e os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Equipamentos de Geração, Condicionamento e Armazenamento de Energia Elétrica em Sistemas Fotovoltaicos”, 2023. [12]     Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, “ABNT NBR 16690:2019 - Instalações elétricas de arranjos fotovoltaicos - Requisitos de projeto”, 2019. [13]     Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, “ABNT NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa tensão”, versão corrigida, 2008.

  • Hopewind e PVO International anunciam parceria na Intersolar 2024

    [Munique, 20 de junho de 2024]  – A Hopewind, uma ambiciosa recém-chegada ao mercado fotovoltaico europeu, causou um impacto significativo com seus produtos inversores altamente competitivos, recentemente reconhecidos como finalistas pela The smarter E. Em um anúncio importante na Intersolar 2024 Munique , a Hopewind revelou orgulhosamente a sua parceria com a PVO International BV como seu distribuidor europeu. A PVO é um dos líderes de mercado europeus na indústria solar como parceiro de aquisição de todos os produtos solares. Juntas, a Hopewind e a PVO estão preparadas para transformar o mercado europeu, aproveitando a extensa rede da PVO em toda a Europa e as soluções inovadoras de C&I e Utilidades da Hopewind para fornecer um serviço incomparável. Colaboração inovadora para um futuro melhor No mês passado, a Hopewind foi selecionada pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF) para seu relatório Global PV Market Outlook do segundo trimestre de 2004 como fabricante de inversores fotovoltaicos de nível 1. Além disso, o inversor fotovoltaico de 385kW formador de rede Hopewind foi nomeado para o estimado prêmio THE Smarter E 2024, distinguindo-o como a única empresa chinesa a receber esta homenagem neste ano. Sara Wang, vice-presidente da Hopewind, declarou: Juntamente com um forte parceiro distribuidor como a PVO International BV, somos mais capazes de fornecer produtos e serviços de alta qualidade que atendam às crescentes necessidades do mercado." Hans Ekelmans, CCO da PVO International, acrescentou: “Hoje é um marco significativo em nossa colaboração com a Hopewind e na dedicação a um portfólio feito sob medida para nossos clientes. A assinatura na Intersolar é apenas o começo de uma jornada que nos levará a trabalhar de mãos dadas para trazer soluções inovadoras e confiáveis ​​de energia renovável para o mercado europeu. Isso se alinha perfeitamente ao nosso compromisso de fornecer produtos de primeira linha com suporte apaixonado junto com um fornecedor líder. Esta colaboração abre novos caminhos para crescimento e inovação, permitindo-nos fortalecer ainda mais o papel de parceiro de compras em relação aos nossos clientes e à indústria como um todo.” Destaques da Exposição A comemoração foi um grande sucesso. O estande da Hopewind atraiu um grande número de participantes ansiosos para saber mais sobre a nova parceria. Os visitantes desfrutaram de apresentações envolventes, discussões esclarecedoras e uma prévia das futuras iniciativas resultantes desta colaboração. A atmosfera foi comemorativa, com os participantes desfrutando de um momento repleto de entusiasmo e otimismo voltado para o futuro. Sobre Hopewind Fundada em 2007, a Hopewind é fornecedora líder global de soluções de energia renovável. Seu portfólio inclui conversores eólicos, inversores fotovoltaicos, PCS para armazenamento de energia, drives industriais e fonte de alimentação para geração de hidrogênio verde. Até o momento, a empresa entregou mais de 150 GW de produtos de energia renovável em todo o mundo. Esta conquista não passou despercebida. Este ano, a empresa foi escolhida como finalista na categoria fotovolática do THE Smarter E Award 2024. Com excelentes capacidades de inovação, os inversores de energia eólica da Hopewind receberam o primeiro certificado de formação de rede do mundo, emitido pela DNV. No campo das soluções fotovoltaicas, a Hopewind também está revolucionando o cenário futuro com a formação de rede e tecnologias SIC-MOSFET aplicadas aos seus inversores. Sobre PVO Internacional PVO International, a organização líder em compras para todos os produtos relacionados a Sistemas de Energia Solar. A PVO maximiza a criação de valor ao superar o mercado em volume, qualidade e velocidade. Desde 2014, a PVO e os seus parceiros apostaram tudo, fornecendo tudo o que é necessário para acelerar a transição energética. A PVO International fornece os seus produtos a clientes nos setores comercial e industrial, de serviços públicos e de energia residencial em todos os países europeus. A forma de trabalhar da PVO é única. Eles fornecem apoio pessoal apaixonado, utilizando seu conhecimento, empreendedorismo, profissionalismo e rede para acelerar a transição para um mundo movido a energia solar. Se você precisa de produtos como painéis solares, inversores, carregadores de veículos elétricos, sistemas de montagem, soluções de bateria ou os serviços de um parceiro profissional de aquisição e/ou logística, ou de um inspetor de qualidade e conformidade com ESG: a PVO cuida de todas as suas necessidades solares. Como parte do Grupo DCC cotado em bolsa, a PVO International mantém-se forte e pode alcançar as suas ambições internacionais e objetivos de transição energética mais rapidamente. PVO, juntos temos o poder de mudar o mundo!

  • Armazenamento de Energia e Geração Distribuída: destaques da 24ª Edição do Fórum GD Centro-Oeste

    Evento será realizado nos dias 26 e 27 de junho de 2024, em Cuiabá na próxima semana A 24ª edição do Fórum Regional de Geração Distribuída da Região Centro-Oeste (Fórum GD Centro-Oeste) está prestes a começar, prometendo abordar um dos temas mais relevantes e inovadores do setor energético: o armazenamento de energia dentro das oportunidades de geração distribuída. O evento será realizado nos dias 26 e 27 de junho de 2024, no Cenarium Rural, Centro Político Administrativo, em Cuiabá, Mato Grosso. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), os sistemas de armazenamento de energia não apenas mitigam o problema da intermitência das fontes renováveis, como também permitem que os usuários absorvam ou injetem energia conforme as necessidades do sistema. Isso facilita a operação da rede elétrica e reduz os custos de prestação do serviço para toda a sociedade. A popularização desses sistemas, em combinação com a geração solar, por outro lado, promete uma revolução comparável à observada com a expansão da geração distribuída, segundo os especialistas. Para que esse cenário se concretize, no entanto, é essencial que as tarifas de energia elétrica proporcionem os sinais corretos, assim como o assunto seja cada vez mais debatido. O Fórum GD, por sua vez, entra como uma boa oportunidade para isso. Tiago Fraga, CEO do Grupo FRG Mídias & Eventos, empresa organizadora do evento, destaca que o Fórum deve atender médios e grandes consumidores de energia, abordando novas tecnologias, sendo o armazenamento um deles. “O Fórum GD vai trazer as últimas inovações, as últimas tendências e oportunidades de negócios que estão disponíveis no setor. Vamos falar de projetos 0 grid, vamos falar de sistemas isolados, armazenamento de energia. Vamos falar muito sobre o armazenamento de energia dentro das oportunidades de geração distribuída e o mercado livre de energia" ressalta Fraga. "O evento vai atender as expectativas de médios e grandes consumidores de energia e também aquele tradicional networking para quem já está no setor que vai lutar de frente aí com os maiores players, principais especialistas do setor de geração distribuída com fontes renováveis" complementa ele. Investimentos em Geração Distribuída no Centro-Oeste Além do armazenamento, outro assunto que estará em alta no Fórum GD é a micro e mini geração de energia a partir de fontes renováveis. O setor de energia solar no Brasil, por exemplo, já movimentou mais de R$ 142 bilhões em investimentos no segmento desde o início de sua expansão. Segundo dados da ANEEL, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná lideram esses investimentos, somando mais de 40% do total nacional, com cerca de R$ 66,3 bilhões. No entanto, a região Centro-Oeste também traz bons números nos últimos levantamentos segundo a agência, onde Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul se destacam com investimentos que superam os R$ 5 bilhões cada. O Distrito Federal, por sua vez, apresenta aportes entre R$ 1 bilhão e R$ 5 bilhões. O Fórum GD Centro-Oeste é uma excelente oportunidade para discutir esses avanços e explorar novas possibilidades no setor. As inscrições continuam abertas e podem ser realizadas no site oficial do evento, segundo o Grupo FRG Mídias & Eventos, pelo link: https://www.forumgdcentrooeste.com.br/site/index.php. Tiago Vianna, presidente do SINDIENERGIA-MT, um dos apoiadores do evento, convida os integradores e demais profissionais para participar do evento. “ Venho convidar vocês para o 24º Fórum GD aqui do Centro-Oeste. Vai ser realizado no dia 26 e 27 de junho, no Cenarium Rural, com a presença de vários palestrantes de alto gabarito. Também estarei palestrando lá. Então venham participar com a gente no Fórum GD aqui no Mato Grosso, em Cuiabá” finaliza Vianna. Serviço: O que: Fórum GD - Região Centro-Oeste Onde: Cuiabá–MT Quando: 26 e 27 de junho, das 8h às 18h. Imprensa: Daniela Mascarenhos – (41) 99248-5615 Comercial: contato@grupofrg.com.br - (41) 32256693.

  • Ginlong (Solis) Technologies e TÜV Rheinland anunciam parceria estratégica durante a Intersolar 2024

    A Ginlong (Solis) Technologies, terceira maior fabricante mundial de inversores fotovoltaicos, anunciou um acordo estratégico de trabalho com a TÜV Rheinland (Shanghai) Co., Ltd., líder do setor de pesquisa e testes. Esta parceria reúne duas empresas líderes em tecnologia e inovação, unidas por sua visão de excelência dedicada em testes e certificação. Aliança estratégica para impulsionar a melhoria contínua da tecnologia A parceria verá ambas as empresas colaborando estreitamente para alcançar seu objetivo conjunto de "Usar o Poder da Tecnologia para Promover a Energia Limpa como a Principal Fonte de Energia Global". A colaboração se concentrará na padronização e inovação na indústria solar fotovoltaica e de armazenamento de energia. Ambas as empresas promoverão consistentemente qualidade, inovação e excelência dentro do setor. A Sra. Lu Hefeng, vice-gerente geral da Solis, e o Sr. Li Weichun, vice-presidente de serviços globais de produtos de eletrônica de potência da TÜV Rheinland, representaram suas respectivas organizações na assinatura do acordo de cooperação estratégica. Eles visam conjuntamente promover o desenvolvimento sustentável e de alta qualidade da indústria fotovoltaica. A Sra. Hefeng comentou sobre a parceria, afirmando: “A Solis está comprometida com a produção de produtos seguros e inovadores globalmente. Esta parceria é uma prova do foco inabalável da empresa e da dedicação da equipe global à melhoria contínua. Esperamos promover juntos nossa visão de garantir que a energia verde se torne a principal fonte de energia do mundo.” Certificação VDE 4130: Apresentação Oficial do Inversor de Rede de 255 kW No estande da Solis, a TÜV Rheinland e a equipe de utility scale da Solis celebraram a entrega oficial do certificado VDE 4130 para o inversor de alta tensão Solis-(215-255)K-EHV-5G-PLUS, uma certificação crítica para instalações solares na Alemanha e em muitos outros países europeus. Esta série de inversores maximiza a produção de usinas fotovoltaicas a partir de painéis solares de alto desempenho, incluindo bifaciais, e apresenta um design sem fusíveis e proteção IP66. Ele também possui uma topologia 14 MPPT / 12 MPPT, uma eficiência máxima de 99% e suporta uma relação CC / CA de 200%. Também foi apresentado durante a exposição o 350k, oferecendo eficiência de até 99%, 12/16 MPPTs, 32 entradas, uma corrente de string de 20A e suportando uma relação CC / CA de 150%. A construção robusta de ambos os inversores os torna ideais para os ambientes desafiadores frequentemente encontrados em projetos de grande escala em todo o mundo. Segurança de energia, custo de vida e segurança cibernética dominam a conversa Desde instalações DIY em varandas e soluções de armazenamento C&I até integração inteligente de software e debates sobre segurança cibernética, a equipe aproveitou uma variedade de conversas abrangendo todos os setores do panorama solar. Durante a feira, a Solis revelou seu S6-GR1P(0.8)K-UM, um inversor compacto para varanda projetado para o mercado alemão, que não decepcionou. Tão compacto e leve quanto um livro, este inversor fácil de instalar é adequado para várias configurações e aplicações de módulos fotovoltaicos, incluindo varandas, terraços, garagens e projetos ao ar livre, oferecendo uma solução amigável para uma vida sustentável. Também recebeu muita atenção a última linha de inversores híbridos da Solis. Os visitantes puderam ver em primeira mão os inversores S6-EH3P(8-15)K-L, S6-EH3P(12-20)K-H e o poderoso S6-EH3P(30-50)K-H. Compatíveis com modelos de baterias de marcas globais como BYD, LG Energy Solutions, Dyness e Pylon Tech, esses inversores oferecem flexibilidade na escolha do sistema e ajudam residências e empresas a economizar em seus custos de energia. Apesar dos inversores terem recebido atenção significativa, a plataforma online de comissionamento e monitoramento, SolisCloud, também foi destaque. Essa plataforma permite que instaladores, provedores de O&M e proprietários de sistemas gerenciem suas instalações Solis de maneira simplificada. Diagnósticos avançados possibilitam a localização de falhas no nível da string, para solução de problemas e mínimo tempo de indisponibilidade. Vários sistemas residenciais, comerciais e de grande escala podem ser gerenciados. Proprietários de sistemas se beneficiam ao visualizar o impacto sustentável de seu investimento por meio de dados exibidos, incluindo emissões de carbono evitadas, árvores equivalentes plantadas, produção do sistema e ganhos. O SolisCloud é totalmente seguro contra ataques cibernéticos de acordo com os padrões da Lei de Segurança de Produtos e Infraestrutura de Telecomunicações (PSTI), garantindo aos clientes que seus dados estejam protegidos e seguros.

  • Inovações Huasun: revelando o poder de 0BB, célula tandem de heterojunção-perovskita e módulos coloridos na Intersolar Europe 2024

    No dia 19 de junho, a Intersolar Europe, um evento altamente aguardado na indústria energética global, começou com grande entusiasmo no distinto Novo Centro Internacional de Exposições em Munique, Alemanha. Coincidindo com o fervor em torno da "Taça dos Campeões Europeus", esta reunião culminante apresentou o regresso triunfante do Huasun após um hiato de um ano. O estande atraiu uma multidão de visitantes entusiasmados, cativados pelo desempenho notável e pelo design pioneiro dos produtos e tecnologias apresentados. Sem dúvida, estes avanços tiveram um impacto profundo na própria essência da transformação da tecnologia energética, colocando Huasun como um concorrente líder nesta arena internacional. No meio de uma reestruturação global do panorama energético, a indústria fotovoltaica (PV) encontrou oportunidades sem paralelo. Sendo o principal mercado fotovoltaico da Europa, a Alemanha infundiu vitalidade incessante na indústria através das suas políticas de incentivos. Huasun, profundamente sintonizada com as tendências do mercado, respondeu proativamente introduzindo as séries G12 e G12R de módulos fotovoltaicos de alta potência. Notavelmente, a série G12R se destaca como o módulo retangular de heterojunção (HJT) inaugural da indústria, empregando tecnologia de ponta HJT 3.0 e integrando processos de filme microcristalino de dupla face e transferência de luz. Esta configuração inventiva atinge uma eficiência de conversão impressionante superior a 23% e uma potência substancial de 640W, estabelecendo assim uma nova referência na indústria. Além disso, o módulo da versão de 132 células incorpora a inovadora tecnologia 0BB, eliminando barramentos e melhorando ainda mais a bifacialidade, ao mesmo tempo que apresenta um coeficiente de temperatura excepcional (-0,24%/°C). Isto aumenta a busca incansável da Huasun por inovação tecnológica, reduzindo as perdas de energia durante condições de alta temperatura. Foco multidimensional em aplicações fotovoltaicas No cenário em constante evolução da tecnologia fotovoltaica global, a Huasun revelou uma coleção de inovações de ponta, incluindo módulos de bifacialidade ultra-elevada e módulos coloridos vibrantes no estande, adaptados para atender às diversas necessidades dos usuários. Notavelmente, o módulo de bifacialidade ultra-alta G12-132, com desempenho excepcional, capacita cenários de instalação vertical, como agrivoltaicos, guarda-corpo fotovoltaico, guarda-corpo de rodovia e energia fotovoltaica integrada em edifícios (BIPV), com notável eficácia. O seu design distinto não só melhora a utilização do espaço, mas também mitiga habilmente os desafios relacionados com a acumulação de poeira e neve, garantindo o funcionamento eficiente do sistema fotovoltaico mesmo em ambientes adversos. Isto, por sua vez, leva a reduções significativas nos custos operacionais e de manutenção, ao mesmo tempo que mantém a eficiência da geração de energia. Além disso, a curva de geração de energia do sistema fotovoltaico vertical exibe uma característica cativante de “picos duplos”. Durante os horários de pico, o sistema gera energia adicional, fornecendo suporte robusto à rede elétrica. Por outro lado, fora dos horários de pico, minimiza o desperdício de energia e otimiza a utilização dos recursos disponíveis, promovendo uma relação verdadeiramente simbiótica entre benefícios económicos e ambientais. Além disso, Huasun adornou módulos HJT de alta eficiência com trajes elegantes, mesclando perfeitamente a tecnologia fotovoltaica com a estética arquitetônica para criar uma união harmoniosa. Esta sinergia não apenas satisfaz a busca dos clientes por projetos fotovoltaicos estéticos em telhados, mas também oferece um valor excepcional ao melhorar o desempenho da geração de energia. Na prática, estes valores-chave já foram demonstrados no excelente desempenho na operação empírica de projetos. No Solar Energy Storage Future Germany 2024, a Huasun foi premiada com o Excellence Utility Solar Provider, indicando alto reconhecimento de várias organizações e clientes. Desbloqueie o poder do conjunto heterojunção-perovskita Com crença inabalável, Huasun, uma força pioneira na tecnologia HJT, prevê uma nova era de eficiência através da integração da tecnologia de células solares em tandem de heterojunção-perovskita. A indústria reconhece a tecnologia HJT como a base ideal para o avanço das células empilhadas com perovskita, abrindo caminho para que os módulos fotovoltaicos atinjam um pico de potência notável de 800 W e eficiências celulares superiores a 28% ou mais. Durante esta exposição, a equipe Huasun emanou brilho através da apresentação da amostra de células da pilha de perovskita heterojunção, cativando o interesse de inúmeros clientes e visitantes que reservaram momentos para apreciar e fotografar esta exposição inspiradora no estande. A Huasun sempre viu o mercado europeu como vital e espera fortalecer o relacionamento com os clientes na Europa e explorar novas colaborações através da Intersolar Europe 2024. Com experiência em tecnologia HJT, a Huasun permanecerá enraizada na China, ao mesmo tempo que terá uma visão global e se comprometerá com a pesquisa e desenvolvimento de energia sustentável. .

  • Agenda FDTE de Eventos para Profissionais do Setor Elétrico - Junho/2024

    A FDTE - Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia está comprometida em proporcionar conhecimento de ponta e promover discussões relevantes para o setor elétrico. Em Junho de 2024, estamos animados em anunciar dois eventos imperdíveis para profissionais da área: duas masterclasses com especialistas renomados que abordarão os desafios e inovações no campo da distribuição de energia elétrica. Masterclass 1: Desafios na Modernização das Redes de Distribuição Elétrica 📅 Data: 10 de Junho 🕕 Hora: 18h Neste masterclass, Cicéli Martins da CEMIG e Carlos Frederico Meschini Almeida da USP exploraram os desafios críticos na modernização das redes de distribuição elétrica. Cicéli Martins da CEMIG: Graduada em Engenharia Elétrica pela PUC-MG, com Especialização em Sistema Elétrico de Potência pela UFMG e MBA em Setor Elétrico pela Fundação Getúlio Vargas, Cicéli Martins possui uma vasta experiência no setor. Na CEMIG, ela foi Gerente de Planejamento da Expansão da Distribuição e Coordenadora da equipe de Estudos de Conexão de Geração Distribuída. Atualmente, ela é responsável pela renovação de ativos de média e baixa tensão, focando na construção, reforço e reforma de redes urbanas e rurais. Sua trajetória inclui também a atuação como secretária do Comitê de Estudos C6 do CIGRE Brasil, demonstrando sua liderança e expertise no campo de sistemas ativos de distribuição e recursos distribuídos de energia. Carlos Frederico Meschini Almeida da USP : Coordenador do MBA em Redes Inteligentes e Gestão de Sistemas de Distribuição da FDTE, Carlos Frederico recebeu seu Ph.D. (2011), M.Sc . (2007) e B.Sc . (2003) em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Com ampla experiência em projetos de redes de energia, qualidade de energia e planejamento de distribuição, ele desenvolveu diversos tipos de software para empresas de serviços públicos através de projetos de P&D. Sua expertise acadêmica e prática garantem uma abordagem abrangente e profunda sobre os desafios da modernização das redes. Caso tenha perdido, você pode acessar a gravação completa desta masterclass aqui . Masterclass 2: Aplicações de Cálculo de Capacidade de Acomodação para Distribuidoras de Energia Elétrica. 📅 Data: 24 de Junho 🕕 Hora: 18h Paulo Radatz da EPRI e Carlos Frederico Meschini Almeida da USP irão conduzir este masterclass focado nas aplicações de cálculo de capacidade de acomodação para distribuidoras de energia elétrica. Paulo Radatz da EPRI : Engenheiro na Electric Power Research Institute - EPRI, Paulo Radatz trabalha em uma organização de pesquisa que segue a ciência para ajudar a impulsionar a sociedade em direção a um futuro energético confiável, acessível e resiliente. A EPRI é rigorosamente objetiva em seu papel e em suas pesquisas, não defendendo nenhuma empresa, setor ou tecnologia específica. Com a missão de beneficiar a sociedade, Paulo traz liderança de pensamento independente e experiência no setor, oferecendo uma abordagem colaborativa e inovadora para os desafios da distribuição de energia. Carlos Frederico Meschini Almeida da USP:  Além de suas qualificações acadêmicas e experiência prática já destacadas, Carlos Frederico continua a contribuir significativamente para a área de redes inteligentes e sistemas de distribuição. Seu trabalho contínuo em pesquisa e desenvolvimento no setor de energia elétrica faz dele um dos principais especialistas para discutir as aplicações de cálculo de capacidade de acomodação. Estes eventos são parte do compromisso contínuo da FDTE em oferecer oportunidades de aprendizado e desenvolvimento profissional para os líderes e futuros líderes do setor elétrico. Não perca a chance de se conectar com outros profissionais, expandir sua rede de contatos e adquirir conhecimentos que podem fazer a diferença em sua carreira. Participe destes eventos! Para mais informações e inscrições, visite:  Masterclass 1: Desafios na Modernização das Redes de Distribuição Elétrica. Masterclass 2: Aplicações de Cálculo de Capacidade de Acomodação para Distribuidoras de Energia Elétrica. Lembramos que o MBA em Redes de Distribuição de Energia Elétrica está com vagas limitadas e as inscrições serão até 19/07/24. Inscreva-se agora:   MBA em Redes de Distribuição de Energia Elétrica.

EnergyChannel

एनर्जी चैनल ब्राज़ील

अंतर्राष्ट्रीय चैनल

प्रत्येक देश में समर्पित संवाददाता।

 

हमारी सेवाएँ:
वेबसाइट और ऐप के साथ 10 देशों में व्यापक डिजिटल उपस्थिति
अंतर्राष्ट्रीय टीवी और वेबटीवी प्रसारण
अंतर्राष्ट्रीय ऊर्जा नवाचार वर्षपुस्तिका
एनर्जी चैनल अकादमी

 

हमारे चैनल:
वैश्विक
चीन
इटली
मेक्सिको
ब्राज़ील
भारत
फ़्रांस
जर्मनी
संयुक्त राज्य अमेरिका
दक्षिण कोरिया

 

ऊर्जा क्षेत्र में नवीनतम नवाचारों और रुझानों से अवगत रहने के लिए हमें फ़ॉलो करें!

ग्राहक सेवा केन्द्र

फ़ोन और व्हाट्सएप
+55 (11) 95064-9016

 

ईमेल
info@energychannel.co

 

हम जहाँ थे

अव. फ़्रांसिस्को मताराज़ो, 229 - सुइट 12, पहली मंजिल - अगुआ ब्रांका नेबरहुड | पर्डिज़ेस बिजनेस सेंटर कॉन्डोमिनियम बिल्डिंग - साओ पाउलो - एसपी, 05001-000

QuiloWattdoBem

और जानें

हमारे बारे में

उपभोक्ता गाइड

सदस्यता

हमसे संपर्क करें

सहायता

साइट मैप

संबंधित लिंक

समाचार

स्थायित्व

 

नवीकरणीय ऊर्जा

विद्युत गतिशीलता

हाइड्रोजन

 

ऊर्जा भंडारण

​​

EnergyChannel Group - Especializada em notícias sobre fontes renováveis

Todos os direitos reservados. |  Av. Francisco Matarazzo, 229 - conjunto 12 Primeiro Andar - Bairro - Água Branca | Edifício Condomínio Perdizes Business Center - São Paulo - SP, 05001-000

bottom of page