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- Hyundai e Plus Revelam Caminhão Autônomo a Célula de Combustível nos EUA
Hyundai e Plus Revelam Caminhão Autônomo a Célula de Combustível nos EUA Na recente Advanced Clean Transportation (ACT) Expo em Las Vegas, a Hyundai Motor e a Plus, especialista em software de direção autônoma, apresentaram um marco na indústria: o primeiro caminhão elétrico movido a célula de combustível de hidrogênio com capacidade de locomoção autônoma de Nível 4 da Classe 8 nos Estados Unidos. O Caminhão XCIENT Fuel Cell da Hyundai Motor é equipado com a tecnologia de condução autônoma de Nível 4 chamada SuperDrive , desenvolvida pela Plus. Esse sistema utiliza sensores avançados, incluindo LiDAR, radar e câmeras, para percepção ambiental, planejamento de rotas e previsão de trajetórias. A colaboração entre as empresas visa tornar o transporte mais seguro, eficiente e sustentável. O XCIENT Fuel Cell já está em operação comercial em oito países, incluindo a Suíça, onde tem sido testado com sucesso em parceria com empresas locais desde 2020. Além disso, a Daimler Truck também apresentou recentemente um protótipo de caminhão autônomo movido a bateria nos EUA, demonstrando o avanço contínuo da tecnologia no setor de transporte1. Em resumo, essa inovação representa um passo significativo rumo a um futuro mais limpo e inteligente no transporte rodoviário.
- MINIUSINAS DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA AGORA PODEM ENQUADRAR SEUS PROJETOS PARA OBTER SUSPENSÃO DE PIS E COFINS NA AQUISIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS.
Por: Renato Zimmermann – Mentor e Consultor em Sustentabilidade Foi publicado no dia 04/06/24 a Portaria do MME (Ministério das Minas e Energia) nº 78 que estabelece os procedimentos para o pedido de enquadramento de projetos de minigeração distribuída no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura - REIDI , nos termos do art. 28, parágrafo único, da Lei nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022. Isto significa que todas as pessoas jurídicas poderão a partir de agora solicitar o enquadramento de seus projetos para homologação e enquadramento para poder fluir do benefício. Com isso poderão adquirir os equipamentos com uma redução que chega a 9,25% no custo de aquisição. Esta redução se deve pela exclusão da base de faturamento do PIS (Programa de Integração Social) e o COFINS (Contribuição Financeira para a Seguridade Social). São dois impostos federais aplicados sobre o faturamento. Importante salientar que este benefício só é válido para Minigeração (a partir de 75 kw de potência) e para projetos de pessoas jurídicas que ainda não foram emitidas as notas fiscais. O benefício não alcança projetos de pessoas físicas, nem projetos que já estão implantados. Antes de contar com o benefício, o interessado precisará atentar das várias etapas de enquadramento que vão desde o pedido junto a concessionária onde o projeto está sendo projetado, depois o pedido irá transitar pela ANEEL e receberá uma homologação do MME. Por último, a SFN (Secretaria da Fazenda Nacional) é quem irá registrar o pedido e autorizar o faturamento com o benefício do REIDI. Cada projeto será individualizado e precisa atender todos os requisitos exigidos pela portaria publicada hoje e obedecer aos demais requisitos da SFN. Para ter direito ao regime especial REIDI o beneficiária não poderá ter débitos de contribuições e tributos federais. O REIDI é um benefício fiscal criado em 2007 e tem como objetivo a desoneração da implantação de projetos de infraestrutura. Na negociação do acordo para aprovação da Lei 14.300/22 o Marco Legal da Micro e Mini Geração Distribuída, de última hora as entidades defensoras do segmento conseguiram incluir o artigo 28 prevendo que projetos de minigeração são de infraestrutura da rede elétrica e pleitearam o seu enquadramento no programa de benefício fiscal. Esta portaria do MME representa mais um avanço na regulamentação da Lei Federal 14.300/22.
- Devaneios energéticos e o Brasil como benchmark
Eustaquio Sirolli, MSc. Davi Lopes, PhD. Como parte da história da evolução dos meios de transporte, é interessante relatar a chegada dos veículos motorizados como alternativa à tração animal. A literatura revela que os animais utilizados para puxar carroças deixavam cerca de 1.000 toneladas de esterco por dia em Nova Iorque. Existem relatos sobre a dificuldade das pessoas em trafegar pelas ruas, especialmente aquelas que usavam vestidos longos, devido à sujeira considerável. Nesse cenário, surge William Durant, conhecido como "o fabuloso Bill". Um antigo fabricante de carroças, que ao observar os veículos com motor a combustão interna circulando pela cidade (sem emitir esterco), rapidamente decidiu abandonar o negócio de carroças e investir em veículos autopropelidos. E, entre outras marcas, ele fundou a grande General Motors (GM). Aqui pedimos uma pausa e imaginemos os Homo sapiens da época questionando a nova tecnologia que nascia: "Por que trocar uma propulsão que se auto abastece (equinos) com um combustível renovável (gramíneas e outras plantas) por veículos que necessitam de uma grande infraestrutura de abastecimento, extração e refino de petróleo, distribuição e armazenamento? Isso nunca dará certo; temos grama em qualquer lugar". (Alguma semelhança com a retórica atual?) Inequivocamente, a chegada do diesel e da gasolina criou uma estrutura de transporte mais limpa (literalmente) e eficiente, especialmente em comparação com as condições da tração puramente animal. Os seres humanos tem essa busca incansável de maneiras de tornar a vida mais fácil... Isso nos faz refletir sobre a grande contribuição dos combustíveis fósseis para termos a vida que temos hoje. Eles nos proporcionaram a base para buscar novas soluções energéticas mais limpas e eficientes, assim como o petróleo substituiu a tração animal. É importante entendermos que chegamos até aqui graças a toda a cadeia do petróleo. E, se pensarmos bem, estamos constantemente vivenciando novas revoluções energéticas e buscando maneiras mais eficientes de impulsionar nosso desenvolvimento. Atualmente, estamos particularmente preocupados com as emissões de dióxido de carbono equivalente, que os combustíveis fósseis liberam ao serem utilizados. Assim como fizemos a transição dos cavalos para veículos motorizados, agora precisamos buscar novas soluções energéticas para enfrentar outros desafios. É nesse contexto que o hidrogênio se destaca como um vetor de energia, acrescentando-se ao rol de opções já existentes. As transições energéticas não se resumem a "esta ou aquela energia"; não se trata de uma simples substituição, mas sim do uso racional de todas as fontes disponíveis, incluindo as fósseis. Dessa forma, o processo de transição energética pode ser inclusivo, beneficiando a todos, já que os efeitos de não realizar impactarão o mundo. O hidrogênio é o elemento mais abundante do universo (presente nas estrelas) e, na Terra, geralmente está ligado a outros elementos químicos, como em H2O (água), CH4 (metano) e C2H5OH (etanol), entre muitos outros. Podemos obtê-lo por meio de processos como a eletrólise da água e a reforma a vapor do metano ou do etanol. Contudo, como já disse um sábio, "todo problema complexo tem uma solução simples e errada". Não vamos cair nessa armadilha. A construção da cadeia de suprimentos de hidrogênio energético será demorada, exigirá grandes investimentos e, além disso, devemos considerar a resistência natural do ser humano à mudança. Por outro lado, o hidrogênio é sim uma opção racional, pois não possui cadeia carbônica em sua estrutura e não envolve combustão na eletro- mobilidade. As células a combustível, dispositivos eletroquímicos, geram energia elétrica, calor e água (H2 + O). Isso permite, em um único movimento, eliminar poluentes das grandes cidades (beneficiando a saúde pública) e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O Brasil é iluminado tanto literal quanto figurativamente. Literalmente, pelo abundante sol que recebe, e figurativamente, por dispor de todas as fontes necessárias para a obtenção de hidrogênio bem como progredir em outras soluções energéticas para enfrentar os novos desafios do mundo. Vamos focar na introdução do etanol combustível no Brasil. Esta solução energética surgiu em resposta às crises do petróleo dos anos 70, deixando um legado de mais de 40.000 postos de combustíveis, que podem se tornar potenciais pontos de distribuição de hidrogênio. Da mesma forma, já contamos com biodiesel e biometano como substitutos mais limpos para o diesel de origem fóssil. Ou seja, o Brasil é um país que pode ajudar todas as nações a se tornarem mais limpas e a realizarem suas transições energéticas, aproveitando nossa expertise. Somos, de fato, um benchmark mundial em transições energéticas.
- Hopewind é classificada Tier 1 na Bloomberg New Energy Finance como única empresa chinesa de inversores na lista do Smarter E Award / Intersolar
27 de Maio de 2024 - Almere, Holanda – A Hopewind (código da Bolsa de Valores de Shanghai: 603063) foi oficialmente indicada para o Smarter E Award 2024 por seu inversor string de escala utility de 385 kW, com capacidade Grid Forming. A Hopewind foi selecionada pelo júri para entrar na lista dos 10 melhores fabricantes de inversores solares, sendo a única fabricante chinesa a chegar à final, destacando as fortes capacidades de P&D da empresa. “Nossa indicação para o Smarter E Award/Intersolar 2024 destaca nossa natureza inovadora que é fundamental para nosso DNA”, disse Wang Yao, Vice-presidente da Hopewind. Ainda em maio, o relatório Global PV Market Outlook do segundo trimestre de 2024 da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) selecionou a Hopewind para se juntar à sua lista Tier 1 de Fabricantes de Inversores Fotovoltaicos. “A classificação na prestigiada lista Tier 1 da BNEF reconhece os nossos pontos fortes financeiros e empresariais”, acrescentou Wang Yao, “e confirma a nossa estratégia de aprofundar no campo fotovoltaico, trabalhando em mais inovações e avanços para liderar o desenvolvimento global de energia limpa e renovável”. Como parte de sua estratégia de inovação, a Hopewind juntou-se oficialmente ao Centro Internacional de Pesquisa em Energia Solar de Konstanz (ISC), um dos principais institutos de pesquisa solar do mundo, em abril. Fundada em 2007, a Hopewind foi listada na Bolsa de Valores de Xangai (código de ações: 603063) em 2017, como uma inovadora líder na indústria de geração de energia limpa, especializada em projetar e produzir soluções elétricas e renováveis, incluindo conversores de energia eólica, inversores fotovoltaicos, sistemas de armazenamento (BESS), SVG e unidades industriais, com remessas de mais de 150 GW em todo o mundo e capacidades de produção em GW. A Hopewind, participou do projeto Wingrid, apoiado pelo Horizon Europe 2020 e facilitado pelo Laboratório DNV Países Baixos. Em 2023, o conversor de energia eólica da Hopewind recebeu da DNV o primeiro certificado de Grid Forming do mundo, e desde Fevereiro de 2024 o inversor de 385kW foi selecionado como o mais potente do mercado solar pela Solarbe Global. Assim como foi no deserto de Kubuqi, na Inner Mongolia, o sétimo maior deserto da China está passando por uma transformação impressionante. Sob mais de 10 quilômetros de painéis fotovoltaicos, ervas e pastagens prosperam, enquanto galinhas e cabras vagam e se alimentam, trazendo nova vida à paisagem árida. A energia solar captada por esses painéis é convertida em eletricidade limpa pelos 5.604 inversores Hopewind de 350 kW e alimentada na rede elétrica. “Este projeto demonstra a nossa visão corporativa, que é nos tornarmos um fornecedor de classe mundial de soluções de conversão e controle de energia, criando um futuro mais sustentável para o nosso mundo”, enfatizou Wang. confira também como foi o bate papo com o time da Hopewind no Estúdio do Energy Channel | SolarTV
- Solis atinge marco: mais de 5,7GW em remessas de inversores solares no Brasil
A empresa Solis se tornou uma potência em Energia Solar Fundada em 2005, a Solis é a terceira maior fabricante de inversores fotovoltaicos do mundo, segundo Wood Mackenzie. A empresa está presente em mais de 100 países, respondendo sempre às necessidades do mercado. Despacho de 5,7 GW no Brasil até 2023: Até o final de 2023, a Solis expediu mais de 5,7 gigawatts (GW) de energia solar no Brasil e mais de 80 GW globalmente. Isso demonstra sua presença significativa no mercado brasileiro e sua contribuição para a transição energética. Importância do Mercado Brasileiro na Transição Energética: O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com 17,4% de toda a energia gerada proveniente de fontes fotovoltaicas. A expansão da energia solar no país contribui para a redução das emissões de gases e fortalece a transição energética global. O compromisso da Solis com o Brasil: A Solis está no Brasil há 6 anos e continua investindo em inovação e qualidade. A sua presença no mercado nacional é marcada pela inauguração de uma nova fábrica para produção de produtos de vanguarda. Tecnologia: Solis está na vanguarda da tecnologia de sistemas fotovoltaicos. São inversores de última geração, projetados para alta eficiência e durabilidade. Utilizam tecnologia de alto desempenho para manter a mais alta qualidade e garantir alta geração de energia. Os inversores fotovoltaicos trifásicos Solis S6-GU(333-350)K-EHV, com potência de 333-350 kW, entrada de 1500 Vcc e saída de 800 Vca, são projetados para fornecer uma solução de retrofit mais econômica para projetos de energia solar em serviços públicos. . Sua eficiência máxima chega a 99%, com 12/16 MPPTs e 32 entradas, a corrente da cadeia é de 20A, combinando perfeitamente com módulos fotovoltaicos eficientes de alta potência. A interface DC, AC otimizada e o modo de comunicação PLC são adequados para reduzir efetivamente o custo de investimento em projetos de energia solar. Seu nível de proteção é IP66, tornando a usina solar mais segura e estável. O monitoramento de cadeia de alta precisão e a varredura da curva I-V melhoram efetivamente a operação da planta e a eficiência da manutenção e reduzem os custos de O&M posteriores. Resumindo , os inversores Solis oferecem alta eficiência, confiabilidade e recursos avançados para otimizar a geração de energia solar. Esta é uma excelente escolha para sistemas fotovoltaicos residenciais e comerciais.
- Hoje, tivemos a honra de receber a Ecori Energia Solar no estúdio do Energy Channel
A Ecori é uma líder e pioneira no segmento de MLPE (Módulos de Eletrônica de Potência), sendo a empresa que introduziu essa tecnologia no Brasil e impulsionou sua adoção no mercado. Desde o início, a Ecori priorizou a segurança em sistemas fotovoltaicos, oferecendo os melhores benefícios em termos de proteção para consumidores finais e parceiros instaladores. Além disso, a tecnologia MLPE proporciona maior produtividade na geração de energia solar a partir de fontes fotovoltaicas. A Ecori trabalha com produtos de alta qualidade, incluindo marcas renomadas como APsystems e SolarEdge, referências globais no setor. No podcast, compartilhamos dicas valiosas para consumidores de energia que buscam alcançar a tão sonhada independência energética. Seja para residências, comércios ou indústrias, alertamos sobre a importância de evitar equipamentos de baixa qualidade e falsas potências oferecidos por algumas marcas e empresas. Na indústria de energia solar fotovoltaica, existem diversos fabricantes de soluções, mas nem todos se comprometem com as melhores tecnologias para os clientes finais. João Souza e Leandro Martins, com sua vasta experiência no setor, contribuíram com insights importantes sobre segurança e escolha de serviços e produtos. Se você deseja ficar bem informado, confira o podcast! Além disso, participe do fórum de discussão promovido pelo Energy Channel, onde você pode enviar seus comentários e fazer perguntas tanto para nós quanto para a equipe da Ecori Energia Solar.
- REDE ELÉTRICA NO RS - O PANORAMA PARA JUNHO 2024 RESILIÊNCIA DO SISTEMA ELÉTRICO GAÚCHO FRENTE AS ENCHENTES - PARTE II
Prof. Dr. Mauricio Sperandio - Universidade Federal de Santa Maria A parte I deste artigo pode ser visitado no link: https://www.energychannel.co/post/situa%C3%A7%C3%A3o-do-sistema-el%C3%A9trico-no-rio-grande-do-sul-durante-as-enchentes-de-maio Passados 30 dias do início das enxurradas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o sistema elétrico ainda está longe de se recuperar completamente. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no dia 29 de maio continuavam fora de operação 24 linhas de transmissão, 8 transformadores e 3 usinas, inclusive a Subestação Nova Santa Rita, importante ponto de atendimento às cargas da região metropolitana de Porto Alegre. Essa SE (subestação) ficou completamente alagada, chegando a um nível de 1,80 m de água no pátio, afetando o seu centro de proteção e controle. Não há previsão para o seu reestabelecimento completo. O ONS e a CPFL Transmissão (CEEE-T) concluíram no dia 22 de maio o processo de conexão provisória da LT (linha de transmissão) 230 kV Cidade Industrial/Lajeado 2, formada pela composição das LT 230 kV Cidade Industrial/Nova Santa Rita C.1 e LT 230 kV Nova Santa Rita/Lajeado 2, e a conexão também provisória da LT 230 kV Cidade Industrial/Candelária 2, formada por sua vez pela composição das LT 230 kV Cidade Industrial/Nova Santa Rita C.2 e LT 230 kV Nova Santa Rita/Candelária 2. Entre os ativos da rede de operação afetados pelo evento e que retornaram à operação estão 11 linhas, 7 transformadores e a UHE Dona Francisca. Em resposta à situação de calamidade, mais de 120 profissionais da subsidiária Eletrobras CGT Eletrosul foram a campo, incluindo técnicos do próprio estado e o apoio de colaboradores de outras regiões do país, como Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Neste mesmo período, a fiscalização da ANEEL realizou diligências para verificar as condições das instalações da CPFL Transmissão e Eletrobras CGT Eletrosul afetadas pelas fortes chuvas, em que sobrevoou diversas subestações que ficaram alagadas, como Cidade Industrial e Canoas 2, e verificou a situação de diversas torres que sofreram com desmoronamento, tendo suas fundações deslocadas. Logo após, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o prejuízo causado na rede elétrica do RS ultrapassa R$ 1 bilhão, e que o governo trabalha em uma medida provisória que vai autorizar a utilização de recursos do excedente econômico de Itaipu para atender a população afetada no estado. As equipes das distribuidoras seguem trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia, apesar da chuva que voltou a assolar a região. A redução do número de consumidores interrompidos tem sido gradual, e até o dia 30 ainda eram 55.518. Várias áreas alagadas seguem desligadas preventivamente por questões de segurança, atendendo às solicitações da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e das prefeituras. Foram mais de 6 mil profissionais do setor elétrico mobilizados, e equipamentos enviados de outras distribuidoras do Brasil para ajudar na reconstrução dos ativos que foram destruídos. Um grupo de mais de 100 profissionais que trabalham diretamente com redes subterrâneas da Light e da Enel foram embarcados do Rio de Janeiro, e se somam a 51 da Equatorial Goiás, especializados na instalação de subestações, com a missão de reconstruir as SEs Porto Alegre 2 e 7, que foram afetadas pelos alagamentos. É a primeira vez que ocorre tal compartilhamento de pessoal e equipamentos entre concessionárias, a exemplo do que acontece em tragédias provocadas por furacões e tornados nos EUA. A Cemig cedeu um helicóptero que realizou quase 40 horas de voos e apoio no resgate de moradores, além de inspecionar cerca de 200 km de rede elétrica atingida. Algumas subestações móveis também foram transferidas para atendimento ao estado, com a ajuda de 25 bombas de sucção para a retirada da água acumulada, cujo bombeamento também está beneficiando áreas residenciais. O sistema elétrico do Rio Grande do Sul está demonstrando sua resiliência, com a capacidade de recuperação dos ativos atingidos. Daqui a diante, é preciso se adaptar perante esse cenário inesperado, para que as próximas cheias não sejam tão impactantes. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), publicou recentemente uma nota técnica onde são discutidas as perspectivas futuras das mudanças do clima para o Brasil e os potenciais impactos no sistema elétrico, com o objetivo de formar uma base de conhecimento para avaliações com foco em aumentar a sua resiliência. Dentre as vulnerabilidades às condições climáticas listadas estão a disponibilidade de recursos, como a água, a irradiação solar e os ventos, o comprometimento de safras das culturas bioenergéticas, a perda de eficiência nos sistemas de geração e transmissão, os danos às infraestruturas energéticas e o aumento na demanda por energia.
- Hoje recebemos dois grandes especialistas no estúdio da SolarTV, Davi Gabriel Lopes, Ph.D em Energias Renováveis e Eustaquio especialista em Hidrogênio.
Davi Gabriel Lopes é um profissional com uma sólida formação acadêmica e experiência na área de energia renovável. Ele possui um doutorado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), concluído em 2013, com a tese intitulada "Análise de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede no Âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: Estudo de Caso dos Projetos da Chamada N°13 da ANEEL". Durante seu doutorado, ele investigou sistemas fotovoltaicos conectados à rede e seu impacto no desenvolvimento sustentável. Além disso, Davi Gabriel Lopes também obteve um mestrado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela UNICAMP em 2009, com uma dissertação sobre o uso de energia elétrica proveniente de reformadores de etanol e células a combustível. Seu trabalho explorou cenários para a promoção do desenvolvimento socioambiental em comunidades isoladas no estado do Mato Grosso. Atualmente, ele desempenha as seguintes funções: 1. Coordenador de Investimentos na INVESTSP: Contribui para o desenvolvimento de projetos de investimento no estado de São Paulo. 2. Consultor especialista em hidrogênio na Dglopes-Consultoria: Seu conhecimento em hidrogênio é aplicado em consultorias e projetos relacionados a essa área. 3. Pesquisador em hidrogênio e energia solar fotovoltaica na FEEC/UNICAMP: Continua sua pesquisa acadêmica, focando em geração de energia renovável, incluindo energia solar fotovoltaica e sistemas híbridos. Davi Gabriel Lopes tem uma abordagem abrangente, considerando aspectos técnicos, tecnológicos e socioambientais em suas atividades relacionadas à energia renovável. Seu trabalho abrange tanto ambientes urbanos quanto rurais, e ele também explora a geração de hidrogênio e sua aplicação em células a combustível e eletromobilidade. Sua contribuição é valiosa para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades na transição energética no Brasil. Sobre o Nosso convidado ANTONIO EUSTAQUIO SIROLLI FERREIRA , Engenheiro de Produção e Automobilístico, FEI, MBA em Automotive Business, FGV. MSc. em Ciência dos Materiais, IPEN/USP. 40 anos na Mercedes-Benz Brasil! 9 anos na Foton Caminhões Brasil. Candidato a doutorado no IPEN/USP em hidrogênio/fuel cell. Sobre a Investe São Paulo A Investe São Paulo é a Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade. Seu objetivo é atrair investimentos para o Estado de São Paulo e aumentar a competitividade da economia paulista, promovendo a geração de empregos, renda e inovação tecnológica. Aqui estão algumas informações importantes sobre a Investe São Paulo : - Setores de Negócios: A agência oferece oportunidades de investimento em diversos setores, como alimentos, tecnologia da informação, automotivo, agronegócios, saúde, serviços financeiros, economia verde, máquinas e equipamentos, pesquisa e desenvolvimento, petróleo e gás natural, entre outros. - Infraestrutura Adequada: O Estado de São Paulo possui excelente infraestrutura logística, mão de obra qualificada e diversificada atividade produtiva, tornando-o um local atrativo para investimentos. - Missão: A missão da Investe SP é desenvolver o estado por meio da promoção de investimentos, aumento das exportações, incentivo à inovação e melhoria do ambiente de negócios. - Notícias Recentes: A agência também divulga notícias relevantes sobre investimentos, crescimento econômico e projetos inovadores no estado. Se você está interessado em investir em São Paulo, a Investe SP oferece atendimento gratuito e personalizado para apoiar projetos de investimento. A Investe São Paulo é a Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade. Seu objetivo é atrair investimentos para o Estado de São Paulo e aumentar a competitividade da economia paulista, promovendo a geração de empregos, renda e inovação tecnológica.
- Aneel promove Seminário sobre Sistemas de Armazenamento de Energia
No dia 27 de junho de 2024, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizará o Seminário “Sistemas de Armazenamento de Energia - Encerramento da Chamada Estratégica nº 21/2016”. O evento acontecerá das 9h às 18h no Auditório 1 da ANEEL, localizado na sede da agência, no Cepat. O objetivo do seminário é compartilhar os resultados dos projetos que participaram da Chamada Estratégica nº 21/2016. Durante o evento, serão apresentadas as principais constatações obtidas a partir das informações extraídas do sistema de armazenamento de energia. Além disso, serão discutidas evoluções recentes e novas possibilidades para a expansão da fiscalização remota da transmissão, utilizando ferramentas geoespaciais. O sistema de gestão geoespacializada da transmissão (GGT) é uma ferramenta fundamental para o acompanhamento do desempenho das linhas de transmissão. Ele cruza informações obtidas a partir do processamento digital de imagens de satélites com os dados fornecidos pelos agentes de transmissão. O GGT fornece informações gerenciais sobre a situação de limpeza das faixas de segurança das linhas de transmissão, identificando riscos de desligamentos por queimadas e incêndios florestais. O evento será transmitido pelo canal da ANEEL no YouTube, proporcionando acesso amplo e possibilitando que interessados acompanhem as discussões e resultados apresentados durante o seminário . Espero que essa versão atenda às suas expectativas! Caso precise de mais alguma informação ou ajuste, estou à disposição. A Chamada Estratégica nº 21/2016 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) teve como objetivo promover arranjos técnicos e comerciais para a inserção de sistemas de armazenamento de energia no setor elétrico brasileiro 1 . Essa iniciativa visava fomentar a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e a inovação nas cadeias produtivas de energia, com foco em sistemas de armazenamento. A chamada resultou em 29 projetos propostos , dos quais 23 foram aprovados . A demanda total foi de aproximadamente R$ 558 milhões , sendo aprovado um montante de cerca de R$ 406 milhões . Esses projetos contemplaram uma capacidade de armazenamento de 23,5 MWh e 13,2 MW , com aprovação de 15,0 MWh e 11,8 MW . Em resumo, a Chamada Estratégica nº 21/2016 teve como foco impulsionar o desenvolvimento de tecnologias relacionadas ao armazenamento de energia, contribuindo para a segurança e eficiência do sistema elétrico nacional . Para participar, inscreva-se aqui: https://lnkd.in/gR4fSPyf
- Guiana torna-se contribuinte chave para o crescimento global da oferta de petróleo bruto
A Guiana, situada na costa norte da América do Sul, vizinha da Venezuela, do Suriname e do Brasil, emergiu como um contribuinte significativo para o crescimento da oferta global de petróleo bruto. Desde o início da produção em 2019, a Guiana aumentou a sua produção de petróleo bruto para 645.000 barris por dia (b/d) no início de 2024, tudo proveniente do bloco Stabroek. A Guiana aumentou a produção de petróleo bruto numa média anual de 98.000 b/d entre 2020 e 2023, tornando-se o terceiro país produtor não pertencente à OPEP com crescimento mais rápido durante este período. A produção de petróleo bruto tem sido o maior contribuinte para o crescimento económico da Guiana nos últimos anos. Em 2022, o PIB da Guiana cresceu 62,3%, o maior crescimento real do PIB do mundo naquele ano, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). A estimativa mais recente da Guiana sobre os recursos recuperáveis de petróleo e gás natural é de mais de 11 mil milhões de barris equivalentes de petróleo , e os promotores ainda estão a explorar as águas offshore do país. Os recursos de petróleo e gás natural descobertos na Guiana estão atualmente localizados no mar, na Bacia Guiana-Suriname, no Oceano Atlântico. A primeira descoberta significativa de petróleo na costa da Guiana foi feita pela ExxonMobil em 2015, no que hoje é o projeto Liza, no bloco Stabroek. Desde então, a ExxonMobil e os seus parceiros, Hess e a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), fizeram mais de 30 descobertas adicionais de petróleo e gás natural offshore no bloco Stabroek . A produção de petróleo da Guiana vem de três navios flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSO) : Liza Destiny, Liza Unity e Prosperity. Estas embarcações produzem petróleo e gás natural dos projetos Liza e Payara. Todo o gás natural associado é reinjetado em poços para apoiar a sua produção e utilizado como combustível no local. Um projecto proposto levaria o gás natural associado para terra até às instalações de processamento através de gasodutos. Atualmente, os parceiros do bloco planejam que a capacidade de produção combinada atinja aproximadamente 1,3 milhão de b/d até o final de 2027 , com planos de desenvolver três projetos adicionais: Yellowtail, Uaru e Whiptail. Se concretizado, o aumento da produção tornaria a Guiana o segundo maior produtor de petróleo bruto da América Central e da América do Sul, atrás do Brasil. O futuro da parceria empresarial no bloco Stabroek é incerto. A aquisição da Hess pela Chevron, que detém uma participação de 30% no bloco Stabroek, pode enfrentar atrasos devido a pedidos de arbitragem por parte dos parceiros existentes do bloco ExxonMobil e CNOOC, que reivindicam direitos de preferência sobre a participação da Hess no bloco. A ExxonMobil detém uma participação de 45% no bloco Stabroek e a CNOOC detém uma participação de 25%. As operações de exploração no bloco Stabroek e nos blocos offshore próximos podem ser afetadas pela reivindicação de soberania da Venezuela sobre a região de Essequibo, que representa mais de dois terços da área terrestre da Guiana. A Corte Internacional de Justiça (CIJ) decidiu em dezembro que a Venezuela não deveria tomar nenhuma medida para interromper o status quo enquanto a CIJ aprecia o caso.
- Nova Proposta do Ministério Pode Alterar Regulação Ambiental do Gás de Xisto
Em uma recente iniciativa que pode reformular a gestão ambiental no Brasil, o Ministério de Minas e Energia propôs uma mudança significativa: transferir a responsabilidade do licenciamento ambiental de recursos não convencionais, como o gás de xisto, atualmente sob a égide do Ibama, para uma nova estrutura regulatória. O ministro Alexandre Silveira está no centro dessa controvérsia, com críticos acusando-o de tentar suplantar as funções do Ibama. Especialistas alertam que essa mudança poderia acelerar o processo de licenciamento às custas de uma avaliação ambiental rigorosa, potencialmente aumentando os riscos de danos ao meio ambiente. A medida também levanta questões sobre a capacidade do novo órgão de manter o mesmo nível de escrutínio e proteção ambiental historicamente associado ao Ibama. A proposta ainda está em fase de discussão, mas já gera um debate acalorado sobre o equilíbrio entre desenvolvimento energético e conservação ambiental no país. A posição do Ibama em relação à proposta do Ministério de Minas e Energia de transferir a competência do licenciamento ambiental para a produção de gás de xisto para as secretarias estaduais de meio ambiente é de cautela e preocupação . O Ibama, conhecido por seu rigor no processo de licenciamento, tem ressalvas quanto à capacidade das secretarias estaduais de manter o mesmo nível de controle e avaliação ambiental. Especialistas e representantes do Ibama argumentam que deixar o licenciamento ambiental nas mãos do órgão federal garante um controle mais rígido e uma equipe mais preparada para lidar com as técnicas envolvidas na produção de gás de xisto. Além disso, há uma preocupação com o potencial impacto ambiental e social da técnica de fraturamento hidráulico, usada para a exploração desse tipo de recurso. A mudança proposta pelo ministério é vista por alguns como uma forma de acelerar a produção de gás natural não convencional, mas levanta questões sobre a proteção ambiental e a resistência social a essa forma de exploração. Algumas leis estaduais, como no Paraná, já proíbem a técnica de fraturamento hidráulico, refletindo a resistência local a esses métodos. POs argumentos a favor e contra a proposta de transferência da competência do licenciamento ambiental para a produção de gás de xisto do Ibama para as secretarias estaduais de meio ambiente são complexos e refletem diferentes perspectivas sobre desenvolvimento econômico e proteção ambiental. Argumentos a favor: - Ampliação da Produção: Defensores da proposta veem a transferência como uma maneira de ampliar a produção de gás natural não convencional, o que poderia contribuir para o crescimento econômico e a independência energética. - Descentralização : A mudança poderia permitir uma abordagem mais descentralizada e adaptada às realidades locais, com as secretarias estaduais assumindo o licenciamento das atividades de produção. Argumentos contra: - Riscos Ambientais: Críticos apontam para os potenciais impactos ambientais e sociais da técnica de fraturamento hidráulico (fracking), como a contaminação de lençóis freáticos e tremores de terra. - Controle Rigoroso: Há preocupações de que as secretarias estaduais possam não manter o mesmo nível de controle e avaliação ambiental rigorosa que o Ibama tem demonstrado historicamente. - Resistência Social: A falta de exploração de recursos não convencionais no Brasil é atribuída também à resistência social e a leis estaduais que proíbem técnicas como o fracking. Esses argumentos estão no centro do debate sobre a proposta , refletindo a tensão entre o desenvolvimento de recursos energéticos e a preservação do meio ambiente. A decisão final terá implicações significativas para o futuro da política energética e ambiental do Brasil. Portanto, o Ibama defende a manutenção de sua competência no licenciamento ambiental para assegurar a preservação do meio ambiente e a saúde das comunidades afetadas. O que você pensa sobre essa questão? Deixe seu comentário aqui...
- ENERGY ADVISOR: O Trabalho e o Desafio Político
Impacto da Automação, por Joao Pedro Neves - 공동 Partner na RZK Energia Não temos ideia de como será o mercado de trabalho em 2050. Sabemos que o aprendizado de máquina e a robótica vão mudar quase todas as modalidades de trabalho. Alguns acreditam que dentro de uma ou duas décadas bilhões de pessoas serão economicamente redundantes. Outros sustentam que mesmo no longo prazo a automação continuará a gerar novos empregos e maior prosperidade para todos. Os temores de que a automação causará desemprego massivo remontam ao século XIX e até agora nunca se materializaram. Desde o início da revolução industrial, para cada emprego perdido para uma máquina, pelo menos um novo emprego foi criado e o padrão de vida aumentou consideravelmente. Como os humanos são seres individuais, é difícil conectá-los uns aos outros e garantir que todos estejam atualizados. Em contraste, computadores não são indivíduos e é fácil integrá-los numa rede flexível. Portanto, estamos diante não da substituição de milhões de trabalhadores individuais por milhões de robôs e computadores individuais, mas provavelmente da substituição de humanos individuais por uma rede integrada. Em vez de comparar as habilidades de um único motorista humano com as de um único carro autônomo ou as de um médico humano com as de um único médico de IA, deveríamos comparar as habilidades de uma coleção de indivíduos humanos com as habilidades de uma rede integrada. Os benefícios para a sociedade humana provavelmente serão imensos. A IA em medicina poderia prover serviços de saúde muito melhores e mais baratos a bilhões de pessoas, especialmente as que hoje não têm acesso algum a esses serviços. Graças a algoritmos de aprendizagem e sensores biométricos, um aldeão pobre num país subdesenvolvido poderia usufruir de uma assistência médica muito melhor usando seu smartphone do que a pessoa mais rica do mundo obtém hoje em dia no mais avançado dos hospitais urbanos. Ao menos no curto prazo, a IA e a robótica provavelmente não eliminarão por completo setores inteiros da economia. Trabalhos que requeiram especialização numa faixa estreita de atividades padronizadas serão automatizados. Porém, será muito mais difícil substituir humanos por máquinas em tarefas menos padronizadas que exijam o uso simultâneo de uma ampla variedade de habilidades e que envolvam lidar com cenários imprevisíveis. Assim como a atividade de cuidar das pessoas, a criatividade também coloca obstáculos especialmente difíceis para a automação. Não precisamos mais de humanos que nos vendam músicas – podemos baixá-las no Spotify , por exemplo – mas compositores, instrumentistas, cantores e DJs ainda são de carne e osso. Importância da Educação A educação e a atualização do conhecimento são fundamentais para que se possa manter níveis de entrega adequados. Vivemos em um momento de muitas oportunidades no setor de energia, especialmente no elétrico. Precisamos ter consciência de que não será sempre assim, e a credibilidade será fundamental. A evolução da educação e da tecnologia é mandatória; a IA será um divisor de águas muito grande. Entretanto, as IAs são algoritmos que, por enquanto, necessitam de pessoas para programá-los. Além disso, outros importantes conhecimentos devem ser adicionados ao nosso repertório para aproveitarmos o tempo adicional que a IA proporcionará e assim traduzir isso em ganhos efetivos de produtividade. Esse é um dos grandes desafios. Desafios Regulatórios O arcabouço regulatório vai ter que evoluir para não atrapalhar e mais uma vez ficarmos à margem dos avanços que acontecem ao redor do mundo. O Brasil tem uma grande oportunidade de capitanear a discussão da transição energética por vários aspectos, incluindo a grande benção que Deus aqui colocou, que é a nossa natureza, a qual tivemos a sabedoria de conservar ao contrário de outras nações. Precisamos de um paradigma global de emissão de carbono e uma efetiva medida da destruição causada pela nossa existência para que possamos precificar isso. Essa deve ser a abordagem sob o ponto de vista global. E precisamos de uma abertura do mercado de energia de forma tal que todos possam tirar benefício das suas evoluções e para que possamos servir de exemplo para o mundo com nossos profissionais, modelos de negócio e empresas. O modelo da GD foi um caso bem-sucedido; agora precisamos levar o restante na mesma direção. Fortalecimento das Comunidades As eleições americanas de 2016 chegaram como um choque violento ao Vale do Silício. Após três meses de exame de consciência, em 16 de fevereiro de 2017, Mark Zuckerberg publicou um audacioso manifesto sobre a necessidade de construir uma comunidade global e sobre o papel da Meta (antes Facebook) nesse projeto. Num discurso que pronunciou em seguida na inauguração da cúpula das comunidades, Zuckerberg explicou que as convulsões políticas de nossa época resultam em grande medida da desintegração das comunidades humanas. Lamentou o fato de que 'durante décadas a participação em todo tipo de grupos tinha diminuído em uma quarta parte. Há muitas pessoas que agora precisam encontrar propósito e apoio em outro lugar. Infelizmente, nos dois séculos passados, as comunidades íntimas se desintegraram. A tentativa de substituir grupos pequenos de pessoas que efetivamente se conhecem pelas comunidades imaginárias das nações e dos partidos políticos nunca poderia ter sucesso total. Seus milhões de irmãos da família nacional e seus milhões de companheiros de partido não são capazes de lhe dar a cálida intimidade que lhe dão um único irmão de verdade ou um amigo. Consequentemente, as pessoas vivem vidas cada vez mais solitárias num planeta cada vez mais conectado. Muitas das rupturas sociais e políticas de nossa época podem ser atribuídas a esse mal-estar. Uma comunidade pode começar como um agrupamento online, mas para poder realmente florescer, terá de deitar raízes no mundo offline também. Comunidades físicas têm uma profundidade que comunidades virtuais não são capazes de atingir, ao menos não no futuro próximo. Conclusão Estamos vendo que o avanço dos Energy Advisors é impressionante. Estamos andando o Brasil todo e vemos diversos casos bem-sucedidos que sentimos a obrigação de contar para que todos saibam que é possível. São diversas culturas com suas características locais, mas com seres humanos extraordinários buscando uma atuação global e em busca de mais conhecimento para aumentar ainda mais o poder empreendedor que cada um tem. Por isso, entendemos que vamos precisar adicionar aos nossos encontros periódicos mensais e virtuais algum encontro presencial para que essa troca seja ainda melhor. Aguardem, anunciaremos em breve. A nova profissão do mercado de energia está aí e já é uma realidade! João Pedro Correia Neves é graduado em Administração de Empresas e MBA na FIA-USP, fez especialização em diversos países como Itália, Estados Unidos (Chicago e São Francisco) e China (onde integrou o grupo de estudo Brasil – China da FIA-USP). Atua no setor elétrico desde 2003 nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e gestão de energia, além de ter atuado no setor de telecomunicações. Atuou nos primeiros leilões de energia regulado e na migração do mercado livre para o modelo que existe hoje no pós-apagão. Além disso teve participação na consolidação da operação da Net-Claro-Embratel, nas Olimpiadas 2016, e dentre outras grandes projetos criou o projeto “A Energia da Claro Brasil ”. Trabalhou na Duke Energy Corporation , AES (Eletropaulo, Tiete, Uruguaiana, Brasiliana e AES Sul) e na Claro Brasil . Hoje é sócio e conselheiro da RZK Energia , sócio e fundador da Sol by RZK – Internet of People, conselheiro da ABGD - Associação Brasileira de Geração Distribuída 🇧🇷 e do INEL - Instituto Nacional de Energia Limpa .












