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- Google lança relatórios de pegada de carbono para anunciantes
O Google apresenta o Carbon Footprint para Google Ads, permitindo que anunciantes monitorem e gerenciem suas emissões de carbono em campanhas publicitárias, alinhando marketing digital à sustentabilidade. Google lança relatórios de pegada de carbono para anunciantes O Google anunciou o lançamento do Carbon Footprint para Google Ads , um novo serviço que permite aos anunciantes medir e gerenciar as emissões de carbono geradas por suas campanhas publicitárias. Inicialmente disponível apenas para grandes anunciantes selecionados, o serviço agora se torna acessível a todos os profissionais de marketing que utilizam os produtos de publicidade do Google. De acordo com a empresa, a ferramenta oferece relatórios detalhados que rastreiam as emissões de carbono associadas a todos os produtos de publicidade do Google, incluindo Display & Video 360, Search Ads 360, Campaign Manager 360 e Google Ads . Os dados contemplam os Escopos 1, 2 e 3 , seguindo padrões internacionais como o Protocolo de Gases de Efeito Estufa e o Global Ad Net Zero Media Sustainability Framework , que permitem estimar as emissões em diferentes canais de mídia com base em normas da indústria e ciência climática. Dados e sustentabilidade: a nova era do marketing Segundo Spencer Low, chefe de sustentabilidade regional da Ásia-Pacífico, e Caroline Oates, chefe do YouTube AUNZ no Google: "A jornada rumo a um marketing mais sustentável é uma corrida que não pode ser disputada isoladamente. Quando os profissionais de marketing se unem, podem alcançar mais do que apenas conformidade. Ao adotar abordagens baseadas em dados e trabalhar em colaboração, é possível construir um futuro mais sustentável que beneficie pessoas, empresas e o planeta." Com a expansão do Carbon Footprint para Google Ads , as empresas passam a ter uma ferramenta estratégica para alinhar suas campanhas digitais à responsabilidade ambiental, fortalecendo não apenas a sustentabilidade corporativa, mas também a transparência e confiança com consumidores cada vez mais conscientes. O lançamento marca um passo importante na integração da publicidade digital com práticas de sustentabilidade , permitindo que anunciantes transformem dados de emissões em ações concretas para reduzir o impacto ambiental de suas campanhas. Google lança relatórios de pegada de carbono para anunciantes
- Prazo para eólicas offshore no Brasil frustra investidores e adia oportunidades
Investidores frustram-se com atrasos em leilões de eólicas offshore no Brasil. Regulamentação e prazos adiados podem custar oportunidades para o país frente a mercados internacionais. O mercado de eólicas offshore no Brasil enfrenta novos obstáculos, frustrando investidores que aguardavam o primeiro leilão de áreas para projetos de energia eólica no mar ainda no terceiro governo Lula. O adiamento agrava a percepção de incerteza regulatória, enquanto países vizinhos avançam rapidamente no setor. Prazo para eólicas offshore no Brasil frustra investidores e adia oportunidades Regulamentação e cronogramas ainda indefinidos Segundo informações do Ministério de Minas e Energia (MME), a tramitação do leilão só ocorrerá após a regulamentação do setor, que está prevista para o primeiro semestre de 2026. A decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de criar um grupo de trabalho com prazo de 270 dias intensifica a sensação de postergação entre empresas interessadas. Com a data coincidente ao período eleitoral, há limitações legais quanto à publicidade e atos administrativos, o que gera preocupação sobre a execução do leilão durante campanhas políticas. Investidores internacionais migram para outros mercados O cenário incerto já afastou investidores como a dinamarquesa Copenhagen Infrastructure Partners (CIP) e a australiana Corio Generation, que adiaram aportes bilionários por falta de cronogramas claros. Recursos estão sendo direcionados a mercados mais maduros, como Colômbia, Chile e Taiwan. Para manter interesse, os investidores demandam clareza sobre regras e prazos. Sem isso, o Brasil corre o risco de perder competitividade no segmento global de energia eólica offshore . Expectativas frustradas em meio à COP 30 A realização da COP 30 no Brasil, em Belém (PA), aumentou as expectativas da indústria para anúncios de leilões alinhados à agenda ambiental nacional. Contudo, o primeiro leilão de eólicas offshore não deve coincidir com o evento, adiando uma oportunidade de projeção internacional. O debate sobre o setor é antigo e complexo, iniciado há mais de sete anos, passando por diferentes governos e culminando na aprovação do marco legal em janeiro de 2025. Consultas públicas sobre a metodologia de cessão de áreas já ocorreram, e o Ibama concedeu recentemente a primeira licença prévia para projeto piloto de 24,5 MW no Rio Grande do Norte, liderado pelo Senai. Desafios do setor renovável e sinergias com petróleo e gás O país enfrenta atualmente cortes de geração em eólicas e solares, fenômeno conhecido como curtailment, mas aposta na geração offshore como alternativa para segurança energética e desenvolvimento de expertise local. A presença consolidada da indústria de petróleo e gás offshore oferece oportunidades de sinergias importantes. Contexto político e impactos na economia de energia A corrida eleitoral de 2026 já influencia decisões estratégicas do governo e afeta o setor energético. O recente revés da Medida Provisória do IOF (MP 1303/2025) reduziu a arrecadação prevista em R$ 35 bilhões e impacta diretamente investimentos em energia. O leilão do pré-sal também sofre ajustes: o governo revisará receitas de áreas não contratadas em campos como Atapu, Mero e Tupi, com expectativa de arrecadação de R$ 14,78 bilhões, necessitando ágio de 45% sobre o valor mínimo definido pelo CNPE. No mercado de petróleo, o preço do Brent fechou em alta a US$ 66,25 o barril, em meio a riscos geopolíticos e aumento de estoques nos Estados Unidos. Enquanto isso, estados como Rio de Janeiro e Bahia avançam em projetos de infraestrutura e investimentos em óleo, gás e fertilizantes. Energia limpa, biometano e hidrogênio verde No plano de transição energética, eventos como o EVEX Lisboa discutem interconexão de redes, armazenamento e a chegada do hidrogênio verde. Empresas brasileiras, incluindo Itaipu Binacional e Potigás, avançam em certificação internacional de energia renovável (I-RECs) e adaptação de redes para novas fontes. O país ainda enfrenta desafios em mapeamento de recursos estratégicos: 70% das riquezas naturais, como terras raras essenciais para a transição energética, permanecem sem levantamento detalhado, segundo o presidente Lula. Conclusão: O setor de eólicas offshore no Brasil avança, mas de forma mais lenta do que investidores internacionais esperavam. A necessidade de regulamentação clara, alinhamento com agendas eleitorais e segurança jurídica é crucial para evitar que o país perca oportunidades estratégicas em um mercado global cada vez mais competitivo. Prazo para eólicas offshore no Brasil frustra investidores e adia oportunidades
- Como a energia limpa está transformando a mineração de Bitcoin no Brasil
O Brasil desponta como novo polo global de mineração de Bitcoin, atraindo empresas internacionais que utilizam excedentes de energia renovável para reduzir custos e impulsionar operações sustentáveis. Mineração de Bitcoin no Brasil ganha força com energia renovável O Brasil se consolida como novo destino da mineração sustentável A mineração de Bitcoin no Brasil está passando de tendência emergente a realidade estratégica. Com uma matriz elétrica majoritariamente limpa e crescente oferta de energia renovável ociosa, o país vem chamando atenção de grandes empresas do setor de criptoativos que buscam reduzir custos e associar suas operações à transição energética verde. Segundo reportagem recente da Reuters , mineradoras internacionais têm negociado contratos diretos com fornecedores brasileiros, como a Renova Energia ( RNEW3.SA ) , para garantir eletricidade de baixo custo e origem renovável. Essa combinação entre energia abundante e estabilidade regulatória está transformando o Brasil em um dos novos polos globais de mineração sustentável. Energia limpa e excedente: o diferencial competitivo brasileiro O grande atrativo está na estrutura do sistema elétrico brasileiro. O país possui uma matriz majoritariamente renovável , com forte participação de fontes hidrelétricas, eólicas e solares .Em regiões como o Nordeste, a produção de energia frequentemente supera a capacidade de transmissão o que gera um excedente que, sem uso, é literalmente desperdiçado. A mineração de criptomoedas surge como solução imediata para esse desequilíbrio. As operações podem ser instaladas próximas aos pontos de geração, consumindo energia que de outro modo seria perdida. Além disso, diferentemente de consumidores tradicionais, as mineradoras podem ajustar sua demanda conforme a disponibilidade elétrica, contribuindo para o equilíbrio da rede. Tether e Adecoagro apostam em mineração verde no país O movimento ganhou força após o anúncio da Tether , emissora da maior stablecoin do mundo, que em setembro firmou parceria com a multinacional Adecoagro para instalar unidades de mineração de Bitcoin alimentadas por energia renovável gerada no Brasil. A iniciativa reflete um reposicionamento global: empresas de blockchain estão cada vez mais buscando alinhamento com princípios ESG (ambientais, sociais e de governança), em resposta à crescente pressão de investidores e governos por práticas sustentáveis. Desafios: infraestrutura e riscos climáticos Apesar do otimismo, há desafios importantes. O principal deles é a limitação na infraestrutura de transmissão .Grande parte da geração solar e eólica está concentrada no Nordeste, mas o consumo majoritário de energia ocorre no Sudeste, criando gargalos que restringem o aproveitamento pleno do potencial renovável. Outro ponto sensível é o risco hídrico . Secas prolongadas podem comprometer a produção hidrelétrica e elevar o custo da energia, o que reacende o debate sobre a prioridade de uso da eletricidade especialmente se mineradoras forem percebidas como competindo com consumidores residenciais e industriais. Mineração de Bitcoin como oportunidade de desenvolvimento regional Mesmo com os desafios, o cenário é promissor. Especialistas apontam que a expansão da mineração de Bitcoin no Brasil pode impulsionar economias locais. Projetos de data centers e infraestrutura digital geram empregos, arrecadação tributária e estimulam novos investimentos em energia limpa por meio de contratos de longo prazo com geradoras renováveis. Para comunidades distantes dos grandes centros urbanos, esse tipo de investimento pode representar um salto de desenvolvimento econômico e tecnológico. Hub global de mineração verde: um futuro possível Comparado a outros países que já dominaram a mineração de Bitcoin, como China e Cazaquistão , o Brasil oferece vantagens únicas: estabilidade institucional, abundância de energia renovável e ambiente favorável à inovação tecnológica.Essas condições colocam o país em posição de destaque no cenário global da mineração sustentável . Especialistas defendem que, com marcos regulatórios claros e expansão da infraestrutura elétrica, o Brasil pode se consolidar como hub internacional de mineração verde atraindo mineradoras, investimentos e novas oportunidades na fronteira entre energia e blockchain. Conclusão: convergência entre energia limpa e blockchain A ascensão da mineração de Bitcoin no Brasil representa a convergência entre transição energética, inovação digital e economia descentralizada .Embora persistam riscos regulatórios e desafios logísticos, o país desponta como exemplo de como o uso inteligente de excedentes energéticos pode impulsionar setores de alto valor agregado. Se bem estruturado, esse movimento pode transformar um problema recorrente o desperdício de energia em uma das maiores oportunidades econômicas e tecnológicas do Brasil na próxima década. Palavra-chave de foco: Mineração de Bitcoin no Brasil Tags sugeridas: #EnergiaRenovável #Bitcoin #MineraçãoVerde #Criptomoedas #TransiçãoEnergética #Blockchain #EnergyChannel Deseja que eu prepare a versão em inglês (“Bitcoin Mining in Brazil Gains Momentum with Renewable Energy”) para publicação no portal internacional do EnergyChannel também? Posso incluir meta description e SEO otimizados para o público global. Como a energia limpa está transformando a mineração de Bitcoin no Brasil
- Energia solar e armazenamento: SMA e Global Solar Council lançam documento que redefine o futuro das redes elétricas globais
Na Semana do Clima em Nova York, a SMA e o Global Solar Council apresentaram o documento “Connecting the Sun”, que propõe uma transformação nas redes elétricas para integrar energia solar e armazenamento de forma inteligente e sustentável. Conectando o Sol: a nova visão global para energia solar e armazenamento Durante a Semana do Clima em Nova York, a SMA Solar Technology e o Global Solar Council (GSC) deram um passo decisivo para o futuro da energia limpa. A organização global lançou o Documento de Posição sobre Redes e Armazenamento – Connecting the Sun , com participação do Eric Quiring , Director Global Public Affairs at SMA Solar Technology , que atua como autor do estudo. O relatório apresenta uma visão clara e prática de como os governos, reguladores e operadores de sistemas podem preparar as redes elétricas para um novo paradigma: o da integração entre energia solar e armazenamento . Essa combinação, segundo o GSC, será a base de uma matriz energética limpa, confiável e acessível para comunidades em todo o mundo. Redes elétricas modernas: o elo essencial para a transição energética Atualmente, as redes elétricas ultrapassadas são o principal gargalo da transição energética global. Mesmo com a rápida expansão da geração solar e de sistemas de baterias, projetos enfrentam atrasos, congestionamentos e cortes de energia , o que compromete as metas climáticas e de segurança energética. O documento do GSC, apoiado pela SMA, propõe um plano de ação ousado para modernizar as infraestruturas elétricas e liberar o potencial completo da energia solar.Entre as principais recomendações estão: Investimentos em super-redes e interconexões regionais , para equilibrar a oferta de energia entre diferentes regiões; Escalonamento de tecnologias formadoras de rede , que estabilizam o sistema elétrico e permitem maior integração de fontes renováveis; Reformas nos mercados de energia , garantindo que soluções de armazenamento e geração distribuída sejam plenamente valorizadas; Participação ativa das comunidades locais , assegurando uma transição justa e inclusiva. Energia solar, armazenamento e inteligência: o futuro energético integrado A SMA , uma das empresas líderes globais em tecnologia solar, tem desempenhado papel estratégico na criação de soluções que conectam geração, armazenamento e gestão inteligente de energia.Para a companhia, o conceito solar + storage já não é mais uma tendência é o novo padrão para garantir fornecimento estável, 24 horas por dia, com baixo custo e zero emissões. “Da tecnologia complementar à solução integrada, energia solar e armazenamento juntos estão remodelando o futuro da energia”, destacou Eric Quiring, da SMA, durante o lançamento do relatório. O GSC Grid & Storage Task Force , com suporte técnico e institucional da SMA e de parceiros da cadeia global solar, desenvolveu o documento para apoiar formuladores de políticas públicas e investidores a avançarem de forma coordenada rumo a um sistema elétrico moderno e flexível. Investimento e planejamento: a base para uma transição eficiente De acordo com estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE) , os investimentos em redes elétricas precisam quase dobrar até 2030 , ultrapassando US$ 600 bilhões anuais . Esse esforço é essencial para sincronizar a expansão da capacidade solar com o fortalecimento da infraestrutura de transmissão e distribuição. Projetos bem planejados permitirão evitar perdas, reduzir cortes de geração e criar previsibilidade para investidores , impulsionando a transição para uma economia de baixo carbono. Conclusão: a energia do futuro já está sendo conectada Com o lançamento do Connecting the Sun , o Global Solar Council , em parceria com a SMA , inaugura uma nova fase na transição energética global.A integração entre energia solar e armazenamento deixa de ser apenas uma promessa tecnológica e passa a ser uma estratégia concreta de transformação das redes elétricas mundiais. 📄 Para saber mais e acessar o documento completo do GSC:👉 Download do Grid & Storage Position Paper – Connecting the Sun Director Global Public Affairs at SMA Solar Technology, SMA Solar Technology AG
- MP 1.303 ameaça o avanço e a competitividade da criptoeconomia no Brasil
Proposta que altera regras de tributação sobre criptoativos onera o pequeno investidor, cria insegurança jurídica e pode empurrar recursos para fora do país MP 1.303 ameaça o avanço e a competitividade da criptoeconomia no Brasil O Congresso Nacional deve votar nesta quarta-feira (08), a Medida Provisória (MP) 1.303/2025, que substitui o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e altera as regras de tributação sobre aplicações financeiras, incluindo os criptoativos. Embora a medida tenha o objetivo de compensar perdas de arrecadação, o texto traz dispositivos que representam um retrocesso para o mercado brasileiro de criptoativos, reduzindo a competitividade, a segurança jurídica e o potencial de inovação do setor. A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto) reforça sua preocupação com os impactos da MP e destaca dois pontos especialmente sensíveis: a revogação da isenção para ganhos de capital de até R$ 35 mil mensais com criptoativos sem tratamento equivalente a outras classes de investimento e a retenção de 18% de Imposto de Renda na fonte em operações de cessão temporária, como o staking. Essa exigência de retenção impõe grandes desafios operacionais às empresas e insegurança quanto à aplicação prática da norma, o que pode gerar distorções e afastar investidores do mercado regulado. Na avaliação da ABcripto, as mudanças tendem a produzir o efeito oposto ao esperado pelo governo: em vez de ampliar a arrecadação, podem estimular a evasão de capitais, reduzir a base tributária e incentivar a migração de investidores para plataformas que operam fora do marco regulatório brasileiro. Além disso, a retirada da isenção onera o pequeno investidor, que representa a maioria dos participantes do mercado, e desestimula o uso de tecnologias financeiras inovadoras, como os cartões cripto, uma das principais portas de entrada para a inclusão financeira e digital no país. O Brasil é reconhecido internacionalmente por possuir um dos marcos regulatórios mais modernos e colaborativos do mundo para a criptoeconomia, fruto do diálogo constante entre governo e setor privado. Alterações como as propostas pela MP 1.303 colocam em risco esse equilíbrio, comprometendo a competitividade nacional, a segurança jurídica e a credibilidade conquistada pelo país. A ABcripto segue em diálogo com autoridades e parlamentares para demonstrar os riscos da proposta e defender um modelo tributário equilibrado, transparente e alinhado às melhores práticas internacionais, capaz de preservar a arrecadação sem penalizar a inovação nem a competitividade do mercado brasileiro de criptoativos. MP 1.303 ameaça o avanço e a competitividade da criptoeconomia no Brasil
- Agrovoltaicos Verticais: O Duplo Valor do HJT no Campo
Produzir energia e alimentos na mesma área não é mais uma utopia. A tecnologia HJT está impulsionando sistemas agrovoltaicos verticais na Europa e essa inovação pode transformar o agronegócio brasileiro. Agrovoltaicos Verticais: O Duplo Valor do HJT no Campo Energia e agricultura, lado a lado Por muito tempo, energia solar e agricultura foram vistas como atividades concorrentes pelo uso do solo. Mas uma nova abordagem está mostrando que, na verdade, elas podem se complementar perfeitamente. Trata-se dos sistemas agrovoltaicos verticais uma forma inteligente de gerar eletricidade e cultivar alimentos simultaneamente, otimizando espaço, recursos e rentabilidade. Essa tendência está ganhando força na Europa e tem na Huasun Energy uma das suas principais impulsionadoras, com a aplicação de módulos bifaciais HJT em sistemas instalados verticalmente.O resultado: mais eficiência, mais produção agrícola e mais sustentabilidade . O conceito agrovoltaico em prática Nos projetos-piloto da Alemanha, Suíça e Áustria, as estruturas verticais com módulos Huasun HJT bifaciais são instaladas de forma perpendicular ao solo, geralmente no sentido leste-oeste.Essa configuração permite que a luz solar seja captada em ambos os lados do módulo, enquanto o espaço entre as fileiras permanece livre para o plantio e o tráfego de máquinas agrícolas. Estudos realizados pela Universidade de Ciências Aplicadas de Weihenstephan-Triesdorf (Alemanha) mostraram que os sistemas verticais HJT conseguem gerar até 12% mais energia anual do que os sistemas fixos convencionais voltados ao sul, e isso com menor impacto térmico sobre as plantações.Além disso, o sombreamento parcial e dinâmico ajuda a proteger culturas sensíveis ao calor, como frutas vermelhas, alfaces e flores. Agrovoltaicos Verticais: O Duplo Valor do HJT no Campo Por que o HJT é ideal para o campo A tecnologia HJT oferece um conjunto de vantagens que a tornam perfeita para sistemas agrovoltaicos: Alta bifacialidade (até 95%) , garantindo captação eficiente da luz refletida pelo solo e pelas plantas; Excelente desempenho sob baixa irradiância , fundamental em dias nublados ou em regiões com variação sazonal de luminosidade; Baixo coeficiente térmico (–0,24%/°C) , assegurando performance estável mesmo sob altas temperaturas; Estética superior , com módulos de estrutura fina e vidro duplo , que se integram harmoniosamente à paisagem rural. Além disso, por serem mais leves e resistentes, os módulos HJT reduzem o esforço estrutural e facilitam a montagem em estruturas verticais ou móveis, sem comprometer a durabilidade. O impacto econômico: colheita dupla O modelo agrovoltaico representa duas fontes de receita para o agricultor: A geração de energia elétrica , que pode ser usada na própria fazenda ou vendida para a rede; A produção agrícola , que segue normalmente sob o arranjo fotovoltaico. Essa combinação permite melhor aproveitamento da terra, aumenta a autossuficiência energética das propriedades rurais e contribui para a redução do custo de irrigação, uma vez que o sombreamento diminui a evaporação da água do solo. Na Europa, projetos comerciais agrovoltaicos com HJT já apresentam retorno financeiro até 15% superior em relação a sistemas solares convencionais de mesma potência. Sustentabilidade e inovação rural A implantação dos sistemas Agri-HJT vai além do retorno financeiro.Eles ajudam a mitigar as mudanças climáticas ao diminuir o uso de combustíveis fósseis nas fazendas e reduzir a pegada de carbono da produção agrícola.Com a digitalização crescente do campo, essas estruturas também podem alimentar sensores, sistemas de irrigação inteligentes e maquinários elétricos, conectando a agroenergia à agricultura de precisão. Segundo especialistas da Huasun, essa integração cria uma nova lógica para o campo: cada hectare passa a produzir tanto alimento quanto energia limpa, multiplicando o valor da terra e diversificando as fontes de renda rural. O potencial brasileiro: o agro como vetor solar O Brasil tem tudo para ser o berço da agrovoltaica na América Latina. Com um dos maiores potenciais solares do mundo e uma vocação agrícola inquestionável, o país reúne condições ideais para essa simbiose entre energia e produção rural. Imagine o impacto: fazendas de soja, milho, frutas e pastagens que geram eletricidade durante o dia e abrigam culturas agrícolas sob os painéis, com melhor controle térmico e hídrico.Ou ainda cooperativas rurais autossuficientes, que produzem, armazenam e comercializam energia limpa como um novo ativo econômico. Com o HJT, tecnologia de alto desempenho e baixíssimo impacto ambiental, o Brasil pode liderar uma revolução na fronteira entre agro e energia, unindo seus dois maiores patrimônios: o sol e o solo. O futuro do agro é solar e vertical O modelo Agri-HJT é a expressão de uma nova mentalidade energética: gerar sem competir, produzir em harmonia com o ambiente.Com eficiência superior, durabilidade e estética refinada, os módulos HJT redefinem o papel da energia solar no campo, transformando áreas produtivas em fazendas duplamente sustentáveis. Para o Brasil, onde a agricultura responde por mais de 25% do PIB e a energia solar cresce de forma explosiva, a união dessas forças pode ser a chave para a próxima década de inovação verde.O HJT não apenas gera mais energia, ele cria novas formas de valor, promovendo o desenvolvimento rural e consolidando o país como líder em soluções solares sustentáveis. Agrovoltaicos Verticais: O Duplo Valor do HJT no Campo
- Fotus disponibiliza novos modelos de medidores inteligentes das marcas Goodwe e Solplanet para enfrentar a inversão de fluxo
Novos medidores inteligentes reforçam a segurança na aprovação de projetos solares e oferecem mais confiabilidade aos integradores Fotus disponibiliza novos modelos de medidores inteligentes das marcas Goodwe e Solplanet para enfrentar a inversão de fluxo A expansão da geração distribuída no Brasil trouxe consigo um desafio cada vez mais comum para integradores e consumidores: a inversão de fluxo. O fenômeno, que ocorre quando a energia gerada pelo sistema fotovoltaico excede o consumo local e é injetada na rede, tem levado à reprovação de diversos projetos pelas concessionárias de energia, especialmente nos estados do Sul e Sudeste. Para mitigar esse problema, a Fotus passa a oferecer novos modelos de medidores inteligentes (smart meters), ampliando as opções já existentes no mercado e colocando-os à disposição dos integradores em todo o Brasil. Os equipamentos têm como principal função medir e controlar a injeção de potência, garantindo que a energia seja consumida localmente ou exportada dentro dos limites estabelecidos, evitando assim a chamada inversão de fluxo. Na prática, o uso do medidor inteligente permite que o sistema solar opere de forma estável e em conformidade com as normas técnicas exigidas pelas distribuidoras. Ao monitorar em tempo real a relação entre geração e consumo, o dispositivo ajusta o desempenho dos inversores, assegurando que a energia não ultrapasse o ponto permitido. O lançamento contempla modelos das marcas Goodwe e Solplanet, dois fabricantes já reconhecidos no setor. Entre as opções da Goodwe estão o GM330, indicado para sistemas com um único inversor trifásico, e o SEC1000, que pode gerenciar múltiplos inversores em paralelo. Ambos se destacam pela precisão de medição de 0,5% e pela comunicação via RS485, recursos que ampliam a confiabilidade do monitoramento. Já a linha Solplanet traz os modelos Eastron V2 e Eastron V2 MID, voltados para sistemas monofásicos e trifásicos. Compatíveis com a tecnologia Grid Zero, eles possibilitam que toda a energia gerada seja consumida no local, sem exportação à rede, funcionalidade cada vez mais solicitada por concessionárias em regiões críticas. De acordo com Breno Taliule, Coordenador de Supply Chain da Fotus, a necessidade de soluções como os medidores inteligentes é mais evidente em estados como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo, onde a incidência de inversão de fluxo é mais recorrente. Nestes locais, o risco de reprovação de projetos por parte das distribuidoras tem gerado preocupação entre integradores e consumidores. “Os medidores inteligentes chegam para preencher uma lacuna importante no mercado. Eles não apenas evitam a inversão de fluxo e a consequente reprovação de projetos, como também oferecem um monitoramento mais preciso do consumo e da geração. Isso contribui para que os integradores entreguem sistemas mais seguros e em conformidade com as exigências das concessionárias”, explica Breno. Além de reduzir riscos técnicos e regulatórios, os equipamentos podem se tornar aliados estratégicos para empreendimentos com alta simultaneidade de consumo, segmentos nos quais a gestão detalhada da energia é fundamental. Sobre a Fotus Solar A Fotus é uma distribuidora nacional de produtos fotovoltaicos que acredita no protagonismo do integrador, oferecendo uma jornada completa — da capacitação técnica ao suporte no pós-venda — para garantir proximidade, parceria e presença em todo o Brasil. Nosso compromisso é estar ao seu lado, em cada passo, para que cada projeto alcance o máximo potencial. Com mais de 40 anos de experiência em importação e distribuição, atendemos integradores em 100% dos estados brasileiros, com 80 mil m² de estrutura e mais de 300 consultores dedicados a um atendimento personalizado, ágil e eficiente. Reconhecida como uma das melhores distribuidoras de energia solar do país, a Fotus une condições comerciais competitivas, produtos de alta qualidade e suporte técnico especializado para assegurar máxima performance e confiabilidade. Sobre a Fotus Agro A Fotus Agro é uma empresa especializada em tecnologia para o agronegócio, com foco no desenvolvimento e na oferta de drones de pulverização e soluções digitais que aumentam a eficiência e a sustentabilidade no campo. Parte do Grupo Litoral, que atua há mais de 40 anos no setor de importação, a Fotus Agro alia inovação, confiabilidade e suporte técnico de excelência. Presente em todas as regiões do Brasil, conta com centros de distribuição estrategicamente localizados e uma equipe qualificada para atender produtores de diferentes portes e culturas. Além de fornecer equipamentos de última geração, a empresa oferece treinamento especializado e acompanhamento pós-venda, assegurando que o agricultor tenha total domínio sobre a tecnologia. Seu compromisso é apoiar o produtor rural na redução de desperdícios, no uso mais racional de insumos e no aumento da produtividade. Fotus disponibiliza novos modelos de medidores inteligentes das marcas Goodwe e Solplanet para enfrentar a inversão de fluxo
- Schneider Electric e Climeworks assinam acordo de remoção de 31.000 toneladas de carbono de alta durabilidade toneladas
Schneider Electric e Climeworks unem forças para remover 31.000 toneladas de CO₂ da atmosfera até 2039; Schneider Electric e Climeworks unem forças para remover 31.000 toneladas de CO₂ da atmosfera até 2039; O acordo de compra plurianual é a primeira aquisição de remoção de carbono de alta durabilidade da Schneider Electric rumo aos seus compromissos net-zero; Empresas estão colaborando em soluções tecnológicas para acelerar a trajetória de redução de custos da Captura Direta de Ar (DAC) São Paulo (Brasil), outubro de 2025 – A Schneider Electric , líder global em transformação digital da gestão de energia e automação, e a Climeworks, líder global em remoção de carbono, anunciam um importante acordo para remover 31 mil toneladas de dióxido de carbono da atmosfera até 2039. Trata-se do primeiro investimento da Schneider Electric de remoção de carbono de alta durabilidade e o maior contrato de portfólio da Climeworks até hoje. Operações preparadas para atingir emissões líquidas zero na próxima década Em nome da Schneider Electric, a Climeworks realizará a captura por meio de três soluções de alta durabilidade: Captura e Armazenamento Direto de Ar; Bioenergia com Captura e Armazenamento de Carbono; e Intemperismo Avançado de Rochas - todas capazes de estocar CO₂ por milhares de anos. Essa iniciativa se soma aos esforços contínuos da multinacional francesa para mitigar suas emissões. A companhia assumiu o compromisso de atingir o net zero em toda a sua cadeia de valor até 2040 e alcançar operações “prontas para descarbonização”, incluindo uma redução de 90% das emissões de CO₂ dos Escopos 1 e 2 até 2030 (na comparação com o ano-base de 2017). Os créditos provenientes desses projetos servirão para compensar as emissões residuais depois do atingimento das metas de redução. Ao garantir acesso, hoje, à remoção de carbono de alta durabilidade, a Schneider Electric atende às necessidades futuras de neutralização, enquanto persegue agressivamente a redução de emissões e apoia a expansão de um setor crucial para alcançar o net-zero. “Remoção e redução de carbono são fundamentais para atingir nossas metas climáticas, assim como as do planeta. O movimento rumo à remoção de carbono durável que fazemos hoje complementa nossos esforços contínuos para acelerar a redução de emissões e nossos investimentos já existentes em remoção de carbono com base na natureza. Estamos diante de uma indústria emergente, em que o engajamento precoce catalisa a expansão de uma ampla gama de tecnologias e apoia o caminho da Schneider Electric e de outras empresas no futuro. Encontramos na Climeworks um parceiro com histórico e know-how incomparáveis no setor de remoção de carbono, mostrando repetidamente o que é possível” , diz Esther Finidori, Chief Sustainability Officer da Schneider Electric. “Este acordo representa um passo importante na diversificação do nosso portfólio de remoção de carbono com soluções de alta durabilidade e fortalece nossas capacidades de remoção de carbono à medida que nos preparamos para a jornada rumo a 2050.” Escalando soluções de remoção de carbono baseadas em tecnologia e na natureza Em agosto de 2022, a Schneider Electric se tornou uma das primeiras empresas a ter suas metas net-zero em gases de efeito estufa (GEE) validadas pelo Corporate Net-Zero Standard da Science Based Targets initiative (SBTi). Esse padrão exige que as empresas reduzam as emissões em pelo menos 90% e neutralizem quaisquer emissões residuais com remoção de carbono de alta qualidade. A evolução desse padrão nos próximos anos provavelmente estabelecerá marcos obrigatórios de remoção de carbono no caminho rumo ao net zero. O acordo histórico com a Climeworks representa um passo importante na expansão gradual da remoção de carbono de alta durabilidade, essencial para atingir as metas de net-zero da Schneider Electric e do mundo. Para alcançar os objetivos climáticos globais, as soluções de remoção de carbono baseadas tanto em tecnologia quanto na natureza precisam se expandir significativamente. Elas fornecem amplos benefícios sociais, econômicos e ambientais juntamente com a remoção de carbono. Como parte de sua estratégia abrangente, a Schneider Electric continuará a ampliar investimentos em remoção de carbono com base na natureza por meio do Livelihoods Carbon Fund e de sua subsidiária EcoAct - líder reconhecida em consultoria, sourcing e desenvolvimento de projetos de créditos de carbono que apoia empresas em todo o mundo no cumprimento de suas metas climáticas. Christoph Gebald, co-CEO e cofundador da Climeworks, afirma: “Este acordo significa um marco para a Climeworks. A Schneider Electric é nada menos que uma instituição, e temos orgulho de fornecer a eles a remoção de carbono mais durável disponível. A demanda por soluções que possam armazenar CO₂ permanentemente só tende a crescer, tornando o acesso antecipado essencial para empresas visionárias. Nossa colaboração não apenas ajudará a acelerar ainda mais a trajetória de redução de custos da Captura Direta de Ar, como também demonstra que ação climática e visão econômica caminham lado a lado - e a remoção de carbono é o ponto onde elas se encontram.” Compromissos de longo prazo para mudanças em larga escala As soluções de remoção de carbono precisam se transformar em iniciativas de infraestrutura em larga escala para remover bilhões de toneladas de CO₂. Construir esses projetos para capturar e armazenar CO₂ levará anos. Por isso, compromissos de longo prazo de empresas como a Schneider Electric são indispensáveis para demonstrar uma demanda consistente para desenvolvedores de projetos, investidores e uma crescente cadeia de suprimentos. As três soluções do portfólio da Schneider Electric propiciam caminhos promissores para expansão até 2050 - cada uma com áreas distintas que necessitam amadurecer. Para Bioenergia com Captura e Armazenamento de Carbono e Captura Direta de Ar e Armazenamento, é fundamental assegurar o financiamento necessário para construir a infraestrutura intensiva em CAPEX. A Climeworks está focada em desenvolver a tecnologia de DAC de menor custo do mundo para tornar a remoção de carbono uma realidade em escala. Ambas as empresas estão colaborando em soluções tecnológicas destinadas a melhorar a eficiência energética e apoiar a trajetória de redução de custos da Captura Direta de Ar. Para o Intemperismo Acelerado de Rochas, o aprimoramento dos processos de monitoramento, relatório e verificação é prioridade. Estruturada de forma simples por meio de um contrato único com a Climeworks, a Schneider Electric está diversificando seu impacto nessas três soluções. A Climeworks trabalha em estreita colaboração com seus fornecedores, levando em consideração anos de experiência como desenvolvedora de projetos, de forma a proporcionar reservas de volume e alinhando-as à demanda de compradores, ao mesmo tempo em que busca minimizar o impacto ambiental em todo o ciclo de vida da remoção de carbono. A empresa desenvolveu um rigoroso framework de avaliação de qualidade para identificar as soluções de remoção de carbono da mais alta qualidade de acordo com critérios de confiança, impacto e risco, e só firma parcerias com fornecedores certificados por terceiros. Sobre a Schneider Electric Nosso propósito é criar impacto , capacitando todos para que aproveitem ao máximo nossa energia e recursos , unindo progresso e sustentabilidade. Na Schneider Electric, chamamos isso de “Life Is On” . Nossa missão é sermos o seu parceiro de confiança em sustentabilidade e eficiência . Somos líderes globais em tecnologia industrial , levando expertise e know-how em eletrificação, automação e digitalização para indústrias inteligentes, além de infraestruturas resilientes, data centers preparados para o futuro, edifícios inteligentes e residências intuitivas. Com base em nossa ampla experiência no mercado, fornecemos soluções integradas de internet das coisas (IoT) industrial com inteligência artificial (IA), cobrindo todo o ciclo de vida, assim como automação, software e serviços conectados, entregando gêmeos digitais (digital twins) para permitir o crescimento lucrativo para nossos clientes . Somos uma empresa de pessoas com um ecossistema de 150 mil colaboradores e mais de um milhão de parceiros que operam em mais de 100 países para garantir a proximidade com os nossos clientes e partes interessadas. Abraçamos a diversidade e a inclusão em tudo o que fazemos, guiados pelo nosso propósito significativo de um futuro sustentável para todos . Schneider Electric e Climeworks assinam acordo de remoção de 31.000 toneladas de carbono de alta durabilidade toneladas
- Energia solar supera a geração a gás na Califórnia em 2025
Energia solar supera a geração a gás na Califórnia em 2025 A Califórnia vive um marco histórico na transição energética A energia solar na Califórnia está alcançando um feito inédito em 2025: superar a geração a gás natural pela primeira vez em escala anual. O avanço reflete o investimento maciço do estado em usinas solares combinadas com sistemas de armazenamento em baterias , capazes de fornecer energia limpa mesmo após o pôr do sol. De acordo com dados recentes do California Energy Commission (CEC) , a produção solar, somada à energia eólica e ao armazenamento em larga escala, respondeu por mais da metade da eletricidade consumida no estado durante a maior parte deste ano. Essa virada consolida a Califórnia como um dos principais exemplos globais de descarbonização do sistema elétrico. Usinas híbridas e baterias impulsionam o equilíbrio da rede O diferencial californiano está na integração de tecnologias. As usinas solares com baterias de íon-lítio têm garantido estabilidade à rede e reduzido a dependência do gás natural nos horários de pico, quando a demanda por eletricidade é mais alta. Esses sistemas de armazenamento permitem que a energia capturada durante o dia seja liberada à noite, suavizando as flutuações na geração e ajudando a conter os custos com gás, que subiram nos últimos anos devido à volatilidade global dos combustíveis fósseis. Segundo analistas do Energy Information Administration (EIA) , essa combinação tecnológica está tornando o modelo californiano uma referência para outros estados norte-americanos e países que buscam acelerar a transição energética. Redução de emissões e preços mais estáveis Além dos benefícios ambientais, o avanço da energia solar está trazendo alívio econômico aos consumidores . Com menos dependência de termelétricas a gás, os preços da eletricidade vêm se tornando mais previsíveis, reduzindo o impacto das variações do mercado internacional. A redução nas emissões também é significativa. Estimativas do California Air Resources Board indicam que as emissões do setor elétrico devem cair até 12% em 2025, reforçando as metas do estado para atingir neutralidade de carbono até 2045 . O futuro da energia solar na Califórnia e no mundo Com o sucesso do modelo híbrido, especialistas acreditam que a energia solar na Califórnia continuará crescendo exponencialmente na próxima década, especialmente com o avanço de tecnologias como baterias de fluxo e sistemas de armazenamento térmico. Esse movimento reforça a posição da Califórnia como laboratório global da transição energética , mostrando que políticas públicas consistentes, incentivos fiscais e inovação tecnológica podem transformar o setor elétrico em tempo recorde. Conclusão A virada da energia solar sobre o gás natural na Califórnia não é apenas um marco regional, mas um símbolo do que vem pela frente na matriz energética mundial. A combinação de geração renovável, armazenamento e políticas de incentivo está pavimentando o caminho para uma nova era de energia limpa, acessível e resiliente. Energia solar supera a geração a gás na Califórnia em 2025
- CURTAILMENT NO BRASIL: A QUEBRA DE CONTRATO SILENCIOSA E A URGÊNCIA DE SOLUÇÕES ESTRUTURAIS
Por Arthur Oliveira Acompanho com preocupação o avanço do curtailment no setor elétrico brasileiro. O que deveria ser uma exceção operacional tornou-se rotina. CURTAILMENT NO BRASIL: A QUEBRA DE CONTRATO SILENCIOSA E A URGÊNCIA DE SOLUÇÕES ESTRUTURAIS O que era um instrumento de segurança virou um problema bilionário, ameaçando a viabilidade de projetos de energia renovável. O cenário é claro: estamos diante de uma quebra contratual silenciosa, onde geradores que cumpriram todas as obrigações são penalizados por falhas de infraestrutura que não lhes pertencem. O paradoxo é evidente: o Brasil, dono de uma das matrizes mais limpas do mundo, desperdiça energia solar e eólica porque a infraestrutura de transmissão não acompanhou o ritmo de expansão da geração. Os cortes compulsórios determinados pelo ONS, embora necessários à estabilidade do sistema, revelam uma falha estrutural de planejamento que não pode ser repassada apenas aos geradores. Defendo uma posição clara: os geradores devem ser remunerados. Os investidores cumpriram suas obrigações, obtiveram outorgas, conectaram-se à rede conforme os procedimentos e investiram bilhões de reais. O Estado, por meio de leilões e políticas de incentivo, prometeu um ambiente regulatório estável e não pode agora transformar um erro de planejamento em um “risco de negócio”. O PARADOXO DA ABUNDÂNCIA: A DIMENSÃO DO CURTAILMENT NO BRASIL Os dados ilustram a gravidade da crise. Em um cenário de abundância de recursos, o país é forçado a descartar uma parcela significativa de sua produção. FONTE DE GERAÇÃO CORTES TOTAIS (SET/2025) DETALHAMENTO DOS CORTES PRINCIPAIS ESTADOS AFETADOS VOLUME DESPERDIÇADO (GW MÉDIOS) EÓLICA 24,1% 13,5% (Razões Energéticas) e 9,9% (Confiabilidade) CE, RN, PE 5,15 SOLAR 36,4% 22,9% (Razões Energéticas) e 11,3% (Confiabilidade) BA, MG, PI 1,88 Tabela 1 – Síntese dos dados de curtailment em setembro de 2025 (Fonte: FSET). Entre 2022 e 2025, os cortes médios saltaram de 51 MWm para 3.256 MWm, um crescimento superior a 6.000%. As perdas acumuladas desde 2021 já superam R$ 6,9 bilhões, configurando o que alguns chamam de “apagão financeiro” das renováveis. A RAIZ DO PROBLEMA: FALHA DE PLANEJAMENTO, NÃO DE GERAÇÃO O curtailment não é excesso de geração, mas déficit de infraestrutura. A falha está na assimetria do planejamento setorial enquanto a capacidade de geração cresceu, as obras de transmissão e as subestações não acompanharam. A ausência de coordenação entre MME, EPE, ONS e CCEE agravou o descompasso entre a expansão da oferta e a capacidade da rede. Devo citar que a inclusão da geração distribuída (GD) nos cortes de curtailment não resolverá o problema tampouco reduzirá o impacto sobre a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A GD, por sua natureza pulverizada e conectada às redes de baixa tensão, não tem escala operacional para aliviar restrições sistêmicas de transmissão ou grandes sobrecargas na rede básica. Pelo contrário, aplicar curtailment à GD seria ineficaz, tecnicamente complexo e socialmente inviável. A verdadeira solução passa pela revisão criteriosa dos benefícios econômicos concedidos à micro e minigeração distribuída, de forma a reduzir distorções e redistribuir os custos sistêmicos de maneira mais justa, sem comprometer a expansão sustentável do setor. A experiência chinesa mostra o caminho: diante de 15% de curtailment, o país investiu US$ 88 bilhões por ano em transmissão, reduzindo o problema a menos de 3% em 2023. A lição é simples: geração e rede devem crescer juntas. OS RISCOS CONTRATUAIS E O IMPACTO SOBRE O MERCADO LIVRE No Brasil, o impacto não se limita aos geradores. O mercado livre de energia começa a sentir o reflexo do curtailment em contratos de longo prazo, especialmente nos casos de autoprodução e PPA corporativo. A energia não entregue, ainda que por imposição do ONS, gera descasamento financeiro e ameaça a previsibilidade dos compromissos assumidos entre geradores e consumidores. Se o problema persistir, o país pode assistir a uma escalada de disputas judiciais e arbitragem, minando a confiança em um dos pilares da modernização do setor elétrico. SOLUÇÕES TÉCNICAS: REMUNERAÇÃO VIA ESS E PROLONGAMENTO DE BENEFÍCIOS O custo já existe a questão é quem deve arcá-lo. Defendo duas medidas de reequilíbrio: Remuneração via Encargos de Serviços de Sistema (ESS): os ESS cobrem custos de segurança sistêmica. As usinas renováveis, ao serem obrigadas a parar para preservar o equilíbrio da rede, prestam um serviço ao sistema. Logo, o pagamento via ESS é justo e técnico, distribuindo o custo entre todos os beneficiários da estabilidade energética. Prolongamento do período de benefícios das fontes incentivadas: estender o desconto de TUSD/TUST por mais tempo compensaria as perdas de receita dos geradores sem gerar impacto tarifário imediato, restaurando parcialmente o valor presente líquido (VPL) dos projetos. CONCLUSÃO A crise do curtailment é um problema de infraestrutura e regulação, não de geração. Persistir nessa situação significa punir quem investe e destruir a segurança jurídica do setor. O Brasil precisa adotar soluções estruturais como a remuneração via ESS e o prolongamento de benefícios e acelerar a expansão da rede. De qualquer modo, alguém irá pagar a conta. Seja o Consumidor Livre através do aumento direto no preço do MWh ou através do Encargo de Serviços do Sistema. Somente assim a abundância de energia limpa deixará de ser sinônimo de desperdício e passará a representar o verdadeiro potencial de desenvolvimento sustentável do país. CURTAILMENT NO BRASIL: A QUEBRA DE CONTRATO SILENCIOSA E A URGÊNCIA DE SOLUÇÕES ESTRUTURAIS
- Geração mundial de energia renovável ultrapassa o carvão pela primeira vez na história
No primeiro semestre de 2025, a energia solar e eólica impulsionaram um marco histórico: as fontes renováveis superaram o carvão na produção global de eletricidade. Geração mundial de energia renovável ultrapassa o carvão pela primeira vez na história A geração mundial de energia renovável superou o carvão pela primeira vez em 2025, segundo a Ember. Crescimento da solar e eólica indica virada histórica na matriz elétrica global. Energia renovável ultrapassa o carvão em geração global pela primeira vez Geração mundial de energia renovável ultrapassa o carvão pela primeira vez na história De acordo com o relatório Global Electricity Review Mid-Year Insights 2025 , publicado pela Ember , a geração mundial de energia renovável atingiu 5.072 TWh no primeiro semestre de 2025 um aumento de 7,7% (ou 363 TWh) em relação ao mesmo período de 2024. No mesmo intervalo, a geração a carvão caiu 31 TWh , totalizando 4.896 TWh , marcando a primeira vez em que as fontes limpas superam o carvão na história da eletricidade global. Com isso, a participação das renováveis no total de eletricidade produzida no mundo subiu de 32,7% para 34,3% , enquanto o carvão recuou de 34,2% para 33,1% . Solar e eólica impulsionam o crescimento da eletricidade limpa O avanço das energias solar e eólica foi decisivo para essa virada.A demanda global por eletricidade aumentou 2,6% no primeiro semestre de 2025, equivalente a um acréscimo de 369 TWh — mas a energia solar sozinha respondeu por 83% desse crescimento , gerando 306 TWh , um salto de 31% sobre o ano anterior. Já a geração eólica cresceu 97 TWh (alta de 7,7%), consolidando-se como uma das principais fontes do mix elétrico global. “Estamos vendo os primeiros sinais de uma reviravolta crucial”, afirma Malgorzata Wiatros-Motyka, analista sênior de eletricidade da Ember.“A energia solar e eólica estão crescendo rápido o suficiente para atender ao crescente apetite mundial por eletricidade. Isso marca o início de uma mudança em que a energia limpa está acompanhando o crescimento da demanda.” Combustíveis fósseis perdem espaço no mix global A geração de combustíveis fósseis como um todo teve uma leve queda de 27 TWh no semestre.A redução foi puxada por China e Índia , enquanto Estados Unidos e União Europeia apresentaram pequenos aumentos. Esse equilíbrio mostra que, embora ainda exista demanda por geração térmica, a tendência de longo prazo aponta para uma desaceleração estrutural dos fósseis , com as renováveis assumindo papel central na transição energética global. Um marco simbólico e estratégico para o futuro da energia O feito de 2025 é considerado um divisor de águas .Especialistas avaliam que o ritmo de expansão da energia solar e eólica deve continuar acelerado nos próximos anos, impulsionado por investimentos, inovação tecnológica e políticas de descarbonização em diversas regiões do planeta. A Ember destaca que esse é apenas o início de uma mudança estrutural no sistema elétrico global , que tende a reduzir gradualmente a dependência de combustíveis fósseis e abrir caminho para um modelo energético mais sustentável, resiliente e acessível. Imagem de destaque: Geração global de energia renovável supera o carvão pela primeira vez na história (Fonte: Ember) Geração mundial de energia renovável ultrapassa o carvão pela primeira vez na história
- THOR Industries apresenta novo motorhome híbrido plug-in de luxo com autonomia total de até 724 km
A THOR Industries lançou o Embark , novo motorhome híbrido plug-in Classe A da Entegra Coach, com autonomia elétrica de 178 km e total de até 724 km. O veículo combina luxo, sustentabilidade e tecnologia em uma nova era para os veículos recreativos. THOR Industries apresenta novo motorhome híbrido plug-in de luxo com autonomia total de até 724 km A THOR Industries , líder mundial na fabricação de veículos recreativos, apresentou oficialmente o Embark , seu primeiro motorhome híbrido plug-in (PHEV) Classe A, desenvolvido pela subsidiária Entegra Coach . O lançamento marca um passo decisivo da empresa rumo à eletrificação do setor de turismo sobre rodas, combinando desempenho, eficiência energética e conforto premium. Plataforma elétrica exclusiva e autonomia estendida Construído sobre uma plataforma elétrica de 800 volts desenvolvida em parceria com a Harbinger Motors , o Embark é fruto de uma colaboração iniciada em 2022. O sistema incorpora uma bateria central de 140 kWh , que garante autonomia 100% elétrica de até 178 km , ideal para deslocamentos curtos e viagens regionais. Para trajetos mais longos, o modelo conta com um extensor de autonomia a gasolina de baixa emissão , elevando o alcance total para 724 km uma inovação que oferece ao viajante liberdade sem comprometer a sustentabilidade. Carregamento rápido e energia bidirecional Graças à arquitetura de 800 V, o motorhome suporta carregamento rápido em estações DC , reduzindo significativamente o tempo de recarga. O Embark também pode ser carregado em tomadas convencionais de campings e residências, além de funcionar como fonte de energia reserva , capaz de alimentar uma casa em situações de emergência um conceito alinhado à tendência de veículos com função V2H (vehicle-to-home) . Segurança e conforto de ponta Entre os recursos de segurança, o Embark traz câmera de ré com trajetória dinâmica , sensores ultrassônicos de colisão frontal e traseira e monitoramento de pressão dos pneus em tempo real , elevando o padrão de segurança na categoria de motorhomes de luxo. “O futuro da mobilidade, incluindo o estilo de vida RVing, será fortemente moldado pela eletrificação”, destacou Bob Martin , CEO da THOR Industries. “O Embark representa um marco de inovação e reforça o compromisso da THOR em oferecer soluções de mobilidade mais limpas e eficientes.” Lançamento comercial e testes com consumidores A produção completa do Embark está prevista para 2026 , mas o modelo já pode ser encomendado por consumidores e frotistas. Antes do início das entregas, unidades serão disponibilizadas para locação pela THL , permitindo que viajantes experimentem o veículo e forneçam feedback direto à Entegra Coach. Segundo Ken Walters , CEO da Jayco (empresa controladora da Entegra), os testes de uso real serão fundamentais para aprimorar o produto. “Queremos garantir que o Embark ofereça tudo o que nossos clientes esperam de um motorhome Entegra Coach: conforto, confiabilidade e inovação.” O futuro dos motorhomes: eletrificação e experiência Com o Embark, a THOR Industries reafirma sua liderança no avanço tecnológico dos veículos recreativos. O modelo simboliza uma nova geração de motorhomes inteligentes e sustentáveis , prontos para um mercado cada vez mais atento à eficiência energética e à redução de emissões. THOR Industries apresenta novo motorhome híbrido plug-in de luxo com autonomia total de até 724 km












