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- Petrobras entra no jogo da importação do gás argentino, de olho na competitividade
A Petrobras avalia importar gás natural da Argentina para reduzir custos e fortalecer a competitividade do setor energético brasileiro. Entenda o impacto estratégico dessa medida para o mercado de gás no Cone Sul. Petrobras entra no jogo da importação do gás argentino, de olho na competitividade Integração energética avança entre Brasil e Argentina A Petrobras confirmou seu interesse em participar das negociações para importar gás natural da Argentina , movimento que pode redefinir o equilíbrio energético no Cone Sul. A decisão surge em um momento em que o Brasil busca diversificar suas fontes de suprimento e reduzir custos em meio à transição energética global. A importação seria viabilizada por meio do Gasoduto Presidente Néstor Kirchner (GPNK) , que conecta o campo de Vaca Muerta uma das maiores reservas de gás não convencional do mundo às regiões centrais da Argentina. O projeto tem potencial para ampliar o fluxo de gás até o Brasil , integrando os mercados e aumentando a competitividade do gás natural frente a outras fontes de energia. Petrobras busca reduzir custos e ampliar margens de eficiência De acordo com executivos da estatal, a importação de gás argentino permitiria reduzir o preço médio do insumo para indústrias e geradoras de energia, especialmente no Sul do Brasil. Atualmente, boa parte do gás importado vem da Bolívia, cujos volumes têm diminuído progressivamente. A entrada da Petrobras nesse mercado indica um novo ciclo de cooperação energética na América do Sul, impulsionado pela infraestrutura existente e por investimentos em expansão do transporte de gás entre os países. “A estratégia é fortalecer a segurança energética nacional e criar condições mais competitivas para a indústria brasileira”, afirmou uma fonte ligada à companhia. Transição energética e oportunidades regionais O movimento da Petrobras ocorre em paralelo ao avanço de políticas regionais de integração energética e descarbonização , que buscam valorizar recursos naturais com menor impacto ambiental. O gás natural, apesar de fóssil, tem sido considerado combustível de transição uma ponte entre o carvão e as fontes renováveis. Para a Argentina, a exportação representa uma nova frente de receita e um incentivo à consolidação de Vaca Muerta como hub de gás natural para a América do Sul . Já para o Brasil, pode significar menor dependência de contratos bolivianos e mais estabilidade no abastecimento. Desafios de infraestrutura e regulação Apesar do otimismo, especialistas alertam que ainda há barreiras logísticas e regulatórias a superar. A conexão entre os sistemas de transporte de gás dos dois países requer novos investimentos, além de alinhamento regulatório entre as agências nacionais de energia. Mesmo assim, o cenário é promissor. Com o avanço dos acordos bilaterais e o interesse da Petrobras, a importação de gás argentino pode se tornar realidade já nos próximos anos , inaugurando uma nova era de cooperação energética no continente. Conclusão: um passo estratégico para a competitividade energética A entrada da Petrobras no mercado de importação de gás argentino sinaliza uma mudança de paradigma na estratégia energética brasileira. O movimento reforça o papel do Brasil como ator-chave na integração energética sul-americana e aponta para um futuro em que competitividade, segurança e sustentabilidade caminham juntas. Petrobras entra no jogo da importação do gás argentino, de olho na competitividade
- Novas regras da Aneel para geração renovável redefinem classificação de complexos e descontos tarifários
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou novas regras para a classificação de complexos de geração renovável e para a concessão de descontos nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD) . A medida busca coibir a fragmentação artificial de empreendimentos , prática que vinha sendo utilizada por alguns investidores para dividir grandes usinas em unidades menores e, assim, se enquadrar no limite de 300 MW estabelecido para obter incentivos tarifários. Novas regras da Aneel para geração renovável redefinem classificação de complexos e descontos tarifários A decisão do TCU e o impacto no setor renovável A revisão das normas ocorre após recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU) , que identificou irregularidades em projetos que se beneficiavam indevidamente de descontos tarifários. Esses incentivos, criados originalmente para estimular a expansão das fontes renováveis no país, acabaram sendo explorados de forma indevida por meio da fragmentação proposital de usinas em várias unidades geradoras menores, cada uma registrada como se fosse um empreendimento independente. Com a nova regulamentação, a Aneel estabelece critérios mais rígidos para identificar quando empreendimentos pertencem a um mesmo complexo de geração . Essa avaliação considerará fatores como proximidade geográfica, compartilhamento de infraestrutura, contratos e titularidade das empresas. O que muda com as novas regras As mudanças impactam diretamente a forma como os projetos de energia solar, eólica e de biomassa serão estruturados e registrados no país. A partir de agora, empreendimentos que compartilham estruturas de conexão ou administração serão analisados como parte de um único complexo, mesmo que possuam CNPJs diferentes. A medida também busca garantir maior transparência na aplicação dos descontos de TUSD e TUST , que reduzem o custo de escoamento da energia para os produtores. Os benefícios continuarão válidos para projetos enquadrados dentro das regras legais, mas o novo marco visa evitar distorções e proteger a competitividade do setor elétrico . Equilíbrio entre incentivo e integridade regulatória Especialistas do setor avaliam que as novas diretrizes trazem mais segurança jurídica e previsibilidade regulatória , ao mesmo tempo em que preservam os incentivos legítimos à geração limpa. A decisão é vista como um passo importante para o amadurecimento do mercado renovável brasileiro , especialmente diante da expansão acelerada de projetos solares e eólicos nos últimos anos. De acordo com a Aneel, a atualização da norma tem como objetivo “ assegurar que os benefícios tarifários sejam concedidos apenas a projetos que realmente se enquadrem nos critérios legais , evitando práticas que possam distorcer o equilíbrio competitivo entre os agentes do setor”. O futuro dos investimentos em energia renovável no Brasil Com as novas regras, investidores e desenvolvedores precisarão planejar com mais atenção a estruturação jurídica e técnica de seus empreendimentos . A tendência é que haja uma maior profissionalização no desenho dos projetos e uma consolidação de complexos de geração sob uma mesma gestão operacional. A expectativa é que, a médio prazo, a medida contribua para um ambiente mais equilibrado, transparente e eficiente , fortalecendo a confiança de investidores nacionais e estrangeiros no mercado de energia limpa do Brasil um dos mais promissores do mundo. Novas regras da Aneel para geração renovável redefinem classificação de complexos e descontos tarifários
- Queda do Ibovespa reflete temor fiscal no Brasil e incerteza com shutdown nos EUA
Mercado financeiro reage a tensões políticas e econômicas, com o dólar encerrando o dia em R$ 5,35 Queda do Ibovespa reflete temor fiscal no Brasil e incerteza com shutdown nos EUA O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa , registrou nesta terça-feira (7) sua maior queda em quase dois meses , em meio a um cenário de crescente preocupação com o equilíbrio fiscal do Brasil e à instabilidade política nos Estados Unidos, onde a possibilidade de uma paralisação do governo federal (shutdown) elevou a aversão global ao risco. O índice caiu 1,57%, fechando aos 141.356 pontos , marcando seu pior desempenho diário desde 19 de agosto, quando havia recuado 2,10%. O movimento foi impulsionado por uma combinação de fatores locais e internacionais, incluindo a votação da medida provisória que substitui o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) proposta considerada essencial pelo Ministério da Fazenda para reforçar a arrecadação e tentar equilibrar as contas públicas . Enquanto isso, o dólar subiu 0,75%, encerrando o dia cotado a R$ 5,35 , acompanhando a valorização da moeda americana em relação a outras divisas globais. O avanço reflete tanto o aumento da percepção de risco nos mercados emergentes quanto a busca de investidores por ativos considerados mais seguros, em meio ao impasse fiscal nos EUA. Cenário fiscal pressiona o mercado A falta de clareza sobre a trajetória das contas públicas brasileiras tem alimentado a desconfiança dos investidores. A equipe econômica tenta garantir receitas adicionais sem comprometer o crescimento, mas o debate político em torno das medidas de ajuste tem elevado a volatilidade no mercado. Segundo analistas, a credibilidade fiscal será determinante para a estabilidade dos ativos brasileiros até o final do ano. Caso o governo não consiga aprovar medidas que sustentem o equilíbrio orçamentário, há risco de novas desvalorizações no mercado de capitais e na moeda brasileira. Incerteza internacional amplia a aversão ao risco No cenário externo, o impasse no Congresso norte-americano sobre a liberação de recursos para o orçamento federal ameaça provocar uma paralisação parcial das atividades do governo dos EUA , o que eleva a tensão nos mercados globais. A perspectiva de um “shutdown” alimenta a busca por segurança, reforçando a valorização do dólar e pressionando moedas e bolsas emergentes — como a brasileira. Impactos sobre o setor de energia e investimentos sustentáveis A queda do Ibovespa também atinge companhias de energia listadas na B3, especialmente as que dependem de capital intensivo e condições de financiamento favoráveis. O aumento da aversão ao risco global tende a encarecer o custo de capital para projetos de energia limpa e infraestrutura sustentável , setores estratégicos para a transição energética brasileira. Mesmo assim, especialistas ressaltam que a demanda estrutural por investimentos verdes permanece sólida , o que pode criar oportunidades de médio prazo para empresas do setor energético e de sustentabilidade. O Ibovespa registrou sua maior queda em quase dois meses, caindo 1,57% em meio a temores fiscais no Brasil e à incerteza com o shutdown nos EUA. Dólar sobe para R$ 5,35. Queda do Ibovespa reflete temor fiscal no Brasil e incerteza com shutdown nos EUA
- Veículos comerciais leves elétricos têm crescimento de 51% em 12 meses
Mercado emplacou 1.652 comerciais leves de janeiro a setembro “Eletrificação das frotas corporativas ganha escala”, diz ABVE Em dois anos, crescimento foi ainda mais expressivo: 271% Veículos comerciais leves elétricos têm crescimento de 51% em 12 meses Num mês de novo recorde de vendas de veículos leves eletrificados em 2025, com 21.515 emplacamentos, o destaque ficou para os comerciais leves elétricos, que tiveram um crescimento expressivo de 51% de janeiro a setembro, em comparação com o mesmo período de 2024. De janeiro a setembro, o mercado comercializou 1.642 veículos comerciais leves eletrificados, contra 1.086 no mesmo período de 2024 (+51%). Essa evolução é especialmente significativa se comparada com os números de janeiro a setembro de 2023 (442). Em dois anos, o crescimento desse segmento do mercado foi de 271,5%. “A eletrificação das frotas corporativas começa a ganhar escala”, comentou o presidente da ABVE, Ricardo Bastos. “Essa é uma das principais tendências da mobilidade sustentável no país, e isso ficará cada vez mais nítido nos próximos meses”. “A mobilidade elétrica já começou a fazer parte das estratégias empresariais direcionadas à modernização de frotas e ao fortalecimento de cadeias logísticas mais limpas e inteligentes”, acrescentou. Os números indicam que as empresas de logística, distribuição e serviços vêm aderindo gradativamente aos veículos comerciais leves eletrificados. Esse processo é orientado pela redução de custos operacionais, pela eficiência energética e pelos compromissos com metas ESG. A evolução dessa tendência tem sido amplificada por iniciativas como a plataforma e-Fast Brasil, liderada pelo WRI Brasil. O programa reúne empresas, montadoras, operadores logísticos e gestores públicos com o objetivo de fomentar soluções sustentáveis e promover a descarbonização da mobilidade de carga nas cidades brasileiras. A ABVE, que é apoiadora institucional da iniciativa, contribui com dados, estudos e articulações setoriais para acelerar a transição para frotas de comerciais leves eletrificadas. Setembro As vendas totais de veículos leves eletrificados em setembro (automóveis, SUVs e comerciais leves) mantiveram o ritmo forte que tem caracterizado a maioria dos meses de 2025. Os 21.515 emplacamentos do mês representam um aumento de 6,4% sobre agosto (20.222), o que sinaliza que a curva de crescimento se mantém estável e consistente ao longo do ano. Já em relação a setembro de 2024 (13.265), o crescimento foi ainda mais expressivo: 62%. Esses resultados refletem uma combinação de fatores, como o aumento da oferta de modelos, o fortalecimento da infraestrutura de recarga e o crescimento da confiança do consumidor na tecnologia dos eletrificados. A participação de mercado dos veículos leves eletrificados em setembro (market share) foi de 9,3% em relação ao total geral de vendas dos veículos leves no mês (231.370). Em setembro de 2024, essa participação era de 6%. A evolução confirma o crescimento consistente da fatia dos eletrificados dentro do setor automotivo brasileiro. De janeiro a setembro, o mercado de eletrificados leves chegou a 147.602 unidades vendidas, um crescimento de 20,4% sobre o mesmo período de 2024 (122.548). PLUG-IN Do total de vendas de eletrificados entre janeiro e setembro, 76% correspondem a veículos elétricos plug-in (BEV e PHEV), com 120.644 unidades. Em relação ao mesmo período do ano anterior (86.326), essas tecnologias apresentaram um crescimento de 40%. Dos 21.515 eletrificados vendidos em setembro de 2025, 76% foram elétricos plug-in (BEV e PHEV), enquanto 24% correspondem aos híbridos (HEV e HEV Flex). O resultado consolida o predomínio das tecnologias de recarga externa na preferência do comprador. Entre os fatores que impulsionam esse crescimento, destaca-se a chegada de novas montadoras ao mercado nacional, como Omoda Jaecoo, GAC, Geely e Zeekr, que ampliam a oferta com novos modelos. Além disso, fabricantes tradicionais, como a General Motors, também reforçaram seu portfólio, com lançamentos de veículos elétricos como o Spark. Entre os plug-in, os PHEV (híbridos plug-in) lideraram as vendas em setembro, com 8.194 unidades, ou 38% do total de eletrificados. Em relação a agosto (8.057), esse segmento teve um aumento leve de 1,7%. Já sobre setembro de 2024 (4.869), o crescimento foi de 68%. Os BEV 100% elétricos repetiram o desempenho robusto dos últimos meses e em setembro registraram vendas de 8.169 unidades, ficando também com 38% das vendas de eletrificados no mês. Sobre agosto (7.624), o crescimento dos BEV foi de 7%. E sobre setembro de 2024 (4.699), de expressivos 74%. Já os HEV e HEV Flex somaram 5.152 unidades em setembro, equivalentes a 24% do total de eletrificados do mês. Embora representem uma participação menor do mercado de eletrificados, os HEV continuam relevantes sobretudo em regiões onde a infraestrutura de recarga ainda está em fase de consolidação e em estados que oferecem isenção de IPVA para este tipo de tecnologia, como, por exemplo, São Paulo. Dentro desse grupo, os HEV (híbridos convencionais) responderam por 10,6% das vendas de eletrificados em setembro (2.285), com leve retração de 0,5% sobre agosto (2.296). Já em relação a setembro de 2024 o aumento foi de 85%. Os HEV Flex, alcançaram 2.867 unidades em setembro (13% do total de eletrificados do mês), com um aumento de 28% sobre agosto (2.245) e de 86% sobre setembro de 2024 (1.540). Veículos leves eletrificados por tecnologia no Brasil em setembro de 2025: PHEV 194 (38,1%) BEV 169 (38,0%) HEV FLEX 867 (13,3%) HEV FLEX 285 (10,6%) TOTAL: 515 As vendas de micro-híbridos (MHEV) registram em setembro o total de 5.604 unidades, com aumento de 10,4% sobre agosto (5.075). Os MHEV 12V ficaram com 74,4% das vendas desse segmento (4.168), com aumento de 16% em relação a agosto (3.587). Já os MHEV 48V ficaram com os 25,6% restantes (1.436), registrando uma leve retração de 3,5% no comparativo com agosto (1.488). Ônibus Em setembro, o mercado registrou emplacamentos de 42 ônibus elétricos. Todos eles no estado de São Paulo, epicentro da eletrificação do transporte público no país. Na comparação com setembro de 2024, quando foram vendidos 6 modelos, o crescimento das vendas de ônibus elétricos atingiu 600%. Geografia da eletromobilidade A distribuição geográfica das vendas de veículos eletrificados no Brasil continua revelando importantes contrastes regionais, refletindo o estágio de maturidade da infraestrutura de recarga e o perfil econômico de cada área do país. Apesar de a região Sudeste manter a liderança absoluta nas vendas, impulsionada principalmente pelo estado de São Paulo, observa-se um crescimento constante nas regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste. Vendas de veículos leves eletrificados por regiões brasileiras em setembro 2025: 1º - Sudeste: 10.059 (46,8%) 2º - Sul: 4.031 (18,7%) 3º - Nordeste: 3.478 (16,2%) 4º - Centro-Oeste: 3.050 (14,2%) 5º - Norte: 897 (4,2%) Os 5 estados que mais venderam veículos eletrificados leves em setembro de 2025: 1º - São Paulo: 6.834 (31,8%) 2º - Distrito Federal: 1.862 (8,7%) 3º - Rio de Janeiro: 1.416 (6,6%) 4º - Rio Grande do Sul: 1.368 (6,4%) 5º - Paraná: 1.358 (6,3%) Os 5 municípios que mais venderam veículos eletrificados leves em setembro de 2025: 1º - São Paulo: 2.789 (13,0%) 2º - Brasília: 1.862 (8,7%) 3º - Rio de Janeiro: 779 (3,6%) 4º - Belo Horizonte: 758 (3,5%) 5º - Curitiba: 603 (2,8%) A ABVE disponibiliza em seu site, por meio de seu BI (Business Inteligence), os números relativos ao mercado de vendas de veículos eletrificados. As informações são divididas em três temas: Geral, Frotas e Geografia da Eletromobilidade. Os mapas são interativos e trazem informações rápidas sobre os estados. Em “Frotas”, é possível verificar a venda por estados e por municípios. Já em “Geografia da Eletromobilidade”, é possível verificar o percentual de distribuição das tecnologias por estado. Em “Ônibus” é possível verificar a venda por estados e municípios. As informações se encontram disponíveis e são atualizadas mensalmente, em https://abve.org.br/bi-geral/ Veículos comerciais leves elétricos têm crescimento de 51% em 12 meses
- Seleção genética na agricultura pode reduzir emissões de metano sem comprometer produtividade
Pesquisa revela que a seleção genética na agricultura, especialmente em cultivos de arroz, pode diminuir significativamente as emissões de gases de efeito estufa, mantendo altos rendimentos. Descubra como a ciência está transformando o futuro da produção de alimentos. Seleção genética na agricultura pode reduzir emissões de metano sem comprometer produtividade Variedades de arroz influenciam mais as emissões de metano que fertilizantes Um novo estudo conduzido pela Universidade de Warwick e pela Universidade de Cranfield aponta que a escolha da variedade de arroz tem impacto maior nas emissões de metano (CH₄) do que o manejo de fertilizantes nitrogenados. A pesquisa, publicada na Frontiers in Agronomy , compara globalmente diferentes variedades de culturas e seus efeitos sobre os gases de efeito estufa (GEE). A intensificação agrícola necessária para atender à demanda global tem transformado o setor em um dos maiores emissores de GEE. Enquanto os fertilizantes nitrogenados são conhecidos por liberar óxido nitroso (N₂O), este estudo revela que o próprio material genético das plantas pode ser uma ferramenta poderosa para mitigar emissões. Melhoramento genético: caminho para uma agricultura sustentável Segundo os pesquisadores, é possível reduzir as emissões de metano sem sacrificar a produtividade das plantações. Isso abre novas oportunidades para agricultores e criadores adotarem variedades mais eficientes, alinhando produção alimentar à sustentabilidade ambiental. A descoberta reforça a importância do uso da seleção genética na agricultura como estratégia de mitigação climática, oferecendo soluções práticas em um cenário onde reduzir a pegada de carbono do setor agrícola é cada vez mais urgente. Implicações globais e o futuro do cultivo de arroz Com o arroz sendo um alimento central para bilhões de pessoas, otimizar suas variedades pode gerar impactos significativos no combate às mudanças climáticas. O estudo sugere que políticas agrícolas e programas de melhoramento genético devem priorizar variedades com menor emissão de metano, equilibrando produtividade e sustentabilidade. Seleção genética na agricultura pode reduzir emissões de metano sem comprometer produtividade
- Sustentabilidade na moda: como LVMH, Hermès e Inditex estão transformando a indústria
Descubra como LVMH, Hermès e Inditex estão transformando a sustentabilidade na moda, adotando economia circular, descarbonização e rastreabilidade em suas cadeias de suprimentos. Sustentabilidade na moda: como LVMH, Hermès e Inditex estão transformando a indústria A sustentabilidade na moda deixou de ser apenas uma tendência e se tornou um critério estratégico para as maiores empresas do setor. LVMH, Hermès e Inditex estão investindo em inovação, economia circular e práticas responsáveis para reduzir impactos ambientais e sociais em suas cadeias de produção. LVMH: luxo e responsabilidade ambiental A gigante francesa LVMH, com presença em 81 países e mais de 215 mil funcionários, vem consolidando sua estratégia de sustentabilidade. Segundo o Relatório de Responsabilidade Social e Ambiental 2024 , a empresa já alcançou reduções significativas nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) e avança em direção às metas LIFE 360 para 2026 e 2030. Destaques do progresso incluem: Redução de 55,1% nas emissões de Escopos 1 e 2, dois anos antes do previsto 71% da matriz energética proveniente de fontes renováveis Mais de 3,8 milhões de hectares regenerados ou preservados Quase 100% de rastreabilidade em diamantes, lã e couro Além disso, LVMH investe na economia circular, estendendo a vida útil de mais de 10 milhões de produtos e ampliando o uso de materiais reciclados em embalagens. O foco para os próximos anos inclui eliminar plásticos virgens de origem fóssil, expandir a agricultura regenerativa e avançar na rastreabilidade total da cadeia de suprimentos. Hermès: artesanato aliado à economia circular Hermès, com 25.697 colaboradores e operações em 45 países, aposta na produção responsável como base para sustentabilidade. A marca de luxo francesa prioriza matérias-primas sustentáveis e ecodesign, promovendo o uso frugal de materiais e iniciativas de economia circular. O Relatório Anual 2024 destaca que Hermès superou as metas de redução de emissões de Escopos 1 e 2 antes do previsto, atingindo 63,4% de corte em relação a 2018, e reduziu a intensidade das emissões do Escopo 3 em 50%. A empresa visa alcançar neutralidade de carbono até 2050 e 100% de energia renovável em todas as operações até 2030. Próximos passos incluem eliminar combustíveis fósseis, aprofundar a transparência da cadeia de suprimentos e ampliar soluções baseadas na natureza para adaptação climática. Inditex: fast fashion com foco em descarbonização A Inditex, proprietária de marcas como Zara, Pull&Bear e Massimo Dutti, concentra esforços na transformação da cadeia de suprimentos para reduzir impactos ambientais. Seu Plano de Transformação da Cadeia de Suprimentos 2023–2027 exige que fábricas estratégicas implementem medidas rigorosas de descarbonização, gestão de água, resíduos e produtos químicos. Principais resultados de 2024: 73% das fibras têxteis usadas têm menor impacto ambiental Redução de 25% no consumo de água na cadeia de suprimentos desde 2018 90% do frete marítimo utilizando combustíveis alternativos O próximo desafio da Inditex é atingir emissões líquidas zero em toda a cadeia de valor até 2040, além de promover circularidade por meio de iniciativas como a Zara PreOwned. Sustentabilidade na moda como diferencial estratégico Enquanto a moda rápida enfrenta críticas por seu impacto ambiental, essas três gigantes demonstram que é possível integrar sustentabilidade e inovação em modelos de negócios globais. A combinação de economia circular, rastreabilidade, redução de GEE e práticas responsáveis de abastecimento se tornou um diferencial competitivo, além de atender às expectativas de consumidores cada vez mais conscientes. A transformação da indústria da moda mostra que luxo, alta produção e responsabilidade ambiental podem caminhar juntos, redefinindo padrões e inspirando novas práticas em todo o setor. Sustentabilidade na moda: como LVMH, Hermès e Inditex estão transformando a indústria
- Aldo Solar e Sol Agora anunciam novos CEOs após saída de Nuno Verças
Aldo Solar e Sol Agora anunciam novos CEOs após a saída de Nuno Verças, marcando nova fase de liderança e expansão sob gestão da Brookfield. Aldo Solar e Sol Agora anunciam novos CEOs após saída de Nuno Verças Transição estratégica marca nova fase para Aldo Solar e Sol Agora A Aldo Solar e a Sol Agora, duas das principais empresas do setor solar brasileiro, anunciaram mudanças importantes em sua liderança executiva após a saída de Nuno Verças do cargo de CEO. A reestruturação marca o início de uma nova etapa de crescimento e consolidação das empresas, ambas controladas pela Brookfield Renewable . Com ampla experiência em gestão e investimentos no setor de energia, Patrick von Schaaffhausen , atual Chief Operating Officer (COO) da Aldo Solar e vice-presidente sênior da Brookfield Private Equity , assume o cargo de CEO da Aldo Solar/Descarbonize Soluções . Sua chegada ao posto máximo da companhia reforça a estratégia de sinergia entre as operações da Brookfield no Brasil, com foco em energia renovável e soluções de descarbonização. Paralelamente, Antônio Lombardi Neto , atual Chief Technology Officer (CTO) da Aldo Solar e da Sol Agora, passa a exercer a função de CEO interino da Sol Agora , empresa reconhecida por seu modelo de negócios inovador em energia distribuída. Brookfield reforça aposta em integração e inovação no setor solar As mudanças executivas refletem a visão da Brookfield de fortalecer sua presença no mercado brasileiro de energia solar, um dos mais promissores do mundo. A combinação entre tecnologia, eficiência operacional e expansão sustentável é vista como pilar estratégico da nova fase das empresas. Sob a liderança de von Schaaffhausen e Lombardi, Aldo Solar e Sol Agora devem seguir com foco em digitalização, melhoria de processos e ampliação de parcerias estratégicas com integradores e fornecedores de soluções fotovoltaicas. A transição é vista internamente como uma evolução natural dentro do grupo, com continuidade nas políticas de inovação e compromisso com a sustentabilidade valores que posicionam as duas marcas entre as mais influentes do ecossistema de energia limpa no Brasil. Sobre a Aldo Solar e a Sol Agora Fundada em Maringá (PR), a Aldo Solar é uma das maiores distribuidoras de equipamentos fotovoltaicos do país, atuando também em soluções de armazenamento e infraestrutura energética por meio da Descarbonize Soluções . Já a Sol Agora se consolidou como uma plataforma de energia solar voltada para geração distribuída e democratização do acesso à energia limpa, conectando investidores, consumidores e integradores. Com o suporte da Brookfield Renewable , uma das maiores gestoras de ativos de energia renovável do mundo, ambas as empresas seguem comprometidas com o avanço da transição energética e o desenvolvimento sustentável do Brasil. Conclusão As nomeações de Patrick von Schaaffhausen e Antônio Lombardi Neto representam mais do que uma troca de comando simbolizam uma nova etapa de consolidação para as empresas do grupo Brookfield no Brasil, em um momento em que o mercado solar nacional avança para um patamar de maturidade e inovação tecnológica sem precedentes. Aldo Solar e Sol Agora anunciam novos CEOs após saída de Nuno Verças
- Infraestrutura de carregamento para veículos elétricos comerciais: como o gerenciamento de cabos garante segurança e eficiência
O crescimento acelerado da mobilidade elétrica transforma o transporte comercial e impõe desafios críticos: sem uma infraestrutura de carregamento adequada, a adoção de veículos elétricos por frotas comerciais pode ser limitada. Para operadores que buscam substituir caminhões e vans a diesel por veículos elétricos, estações de carregamento rápido de Nível 2 e Nível 3 são fundamentais, assim como o gerenciamento eficiente dos cabos de carregamento. Infraestrutura de carregamento para veículos elétricos comerciais: como o gerenciamento de cabos garante segurança e eficiência Por que investir na infraestrutura de carregamento agora O mercado de veículos elétricos comerciais está em rápida expansão. Fabricantes de caminhões e vans elétricas já entregam frotas completas para clientes corporativos, e o número de veículos elétricos nas ruas cresce a cada mês. Exemplos recentes incluem: Thomas Built Buses: ônibus escolares elétricos que percorreram mais de um milhão de milhas em distritos escolares na América do Norte. Rivian e Amazon: a frota de vans de entrega elétrica já soma 3.000 veículos distribuídos em mais de 500 cidades nos EUA, com planos para chegar a 100.000 veículos. Investir em infraestrutura de carregamento hoje permite às frotas se preparar para a crescente demanda e garantir operações confiáveis a longo prazo. Nível 2 ou Nível 3: qual escolher? O tipo de carregamento define a arquitetura da infraestrutura: Nível 2: fornece 208–240 V, adicionando cerca de 51 km de autonomia por hora. Ideal para veículos de última milha ou cargas que podem ser feitas durante pausas ou à noite. Nível 3: utiliza 480 V, com carregamento rápido que adiciona até 32 km de autonomia por minuto. Mais indicado para ônibus e caminhões de longa distância. Gerenciamento de cabos: segurança e longevidade da frota O gerenciamento adequado dos cabos de carregamento é essencial, especialmente para sistemas de Nível 3 , devido à alta tensão e ao peso dos cabos. Cabos mal posicionados podem causar: Danos ao equipamento e ao veículo Riscos de tropeços e acidentes Redução da vida útil do cabo Soluções como bobinas motorizadas , balanceadores de cabo e protetores ambientais aumentam a segurança e garantem que o carregamento seja eficiente e confiável. Melhores práticas para gerenciamento de cabos em frotas comerciais Para maximizar segurança e ROI, operadores devem adotar algumas práticas recomendadas: Montagem adequada: cabos podem ser suspensos no teto, fixados em parede ou no chão, dependendo do peso e frequência de uso. Grampos e suportes: devem suportar o peso do cabo sem ultrapassar o raio de curvatura, evitando danos e riscos elétricos. Proteção contra desgaste: capas, protetores e isolamento contra raios UV aumentam a durabilidade do cabo. Identificação clara: etiquetar cabos por função e tensão evita confusões em operações com múltiplas estações. Essas práticas ajudam a prolongar a vida útil do equipamento, reduzir custos de manutenção e garantir que a frota opere sem interrupções. Conclusão: infraestrutura robusta como vantagem competitiva Frotas comerciais que investem em infraestrutura de carregamento para veículos elétricos comerciais e gerenciamento de cabos de alta qualidade garantem maior segurança, tempo de atividade maximizado e retorno sobre o investimento. Ao adotar soluções adequadas para Nível 2 e Nível 3, operadores podem transformar a transição para elétricos em uma vantagem competitiva sustentável, oferecendo eficiência operacional e confiabilidade para motoristas, técnicos e empresas. Infraestrutura de carregamento para veículos elétricos comerciais: como o gerenciamento de cabos garante segurança e eficiência
- Energia solar impulsionará aumento global de 4,6 TW em energias renováveis até 2030, aponta AIE
Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a capacidade global de energias renováveis deve crescer 4,6 TW até 2030, com a energia solar liderando 80% dessa expansão, impulsionada por custos reduzidos e políticas de transição energética em novos mercados. Energia solar impulsionará aumento global de 4,6 TW em energias renováveis até 2030, aponta AIE AIE prevê expansão recorde da energia solar e avanço das renováveis no mundo A capacidade global de energias renováveis deve mais que dobrar até 2030 , alcançando um crescimento de 4.600 GW (ou 4,6 terawatts) , segundo o novo relatório Renewables 2025 da Agência Internacional de Energia (AIE) , divulgado nesta terça-feira. O estudo aponta que a energia solar fotovoltaica continuará sendo o principal vetor dessa expansão, respondendo por cerca de 80% do aumento total da capacidade renovável global nos próximos cinco anos. De acordo com a AIE, o avanço é resultado direto da redução contínua dos custos dos módulos solares , combinada com processos de licenciamento mais ágeis e maior competitividade tecnológica em todo o mundo. “Além do crescimento em mercados consolidados, a energia solar deverá crescer fortemente em economias emergentes como Arábia Saudita, Paquistão e países do Sudeste Asiático. À medida que a participação das renováveis aumenta, os formuladores de políticas precisam garantir segurança nas cadeias de suprimentos e integração eficiente à rede elétrica”, afirmou Fatih Birol , diretor executivo da AIE. EUA e China reduzem ritmo, mas Índia e Europa aceleram Apesar do otimismo, o relatório revisou para baixo em 5% a projeção global de crescimento das renováveis entre 2025 e 2030, em comparação com o estudo anterior. A principal causa está em mudanças nas políticas de incentivo nos Estados Unidos e na China os dois maiores mercados de energia limpa do planeta. Nos EUA, a previsão foi reduzida em quase 50% devido à eliminação antecipada de créditos fiscais federais e ajustes regulatórios. Já na China, a revisão decorre da transição de tarifas fixas para o modelo de leilões , o que reduziu a velocidade de novos projetos. Por outro lado, a Índia deve se consolidar como o segundo maior mercado de energias renováveis do mundo , atrás apenas da China. A AIE também destaca avanços consistentes na Europa e em economias emergentes da América Latina, África e Sudeste Asiático, que vêm ampliando programas de descarbonização e incentivos à geração distribuída. Energia eólica offshore enfrenta desafios O estudo aponta que a energia eólica offshore foi o segmento com maior deterioração nas perspectivas de crescimento , com redução de cerca de 25% em relação ao relatório anterior .A desaceleração é atribuída a gargalos nas cadeias de suprimentos , custos de capital elevados e mudanças políticas em mercados-chave da Europa e América do Norte. Mesmo assim, a AIE reforça que a diversificação tecnológica com avanços em armazenamento, hidrogênio verde e integração digital de redes elétricas será essencial para garantir a estabilidade do sistema energético global. Meta da COP28 ainda está distante Segundo a AIE, se as tendências atuais se mantiverem, a capacidade global de energia renovável atingirá 9.530 GW até 2030 , o que representa 2,6 vezes mais do que o registrado em 2022.Esse número, no entanto, fica abaixo da meta definida durante a COP28 , que propõe triplicar a capacidade mundial para cerca de 11.500 GW no mesmo período. O relatório conclui que, embora o progresso seja expressivo, ainda será necessário um esforço político e financeiro coordenado entre governos, empresas e investidores para que o mundo alcance o ritmo necessário de transição energética. Energia solar impulsionará aumento global de 4,6 TW em energias renováveis até 2030, aponta AIE
- DOE reestrutura acordo com Lithium Americas para impulsionar a produção de lítio nos EUA
O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou uma reestruturação estratégica do acordo com a Lithium Americas Corp. (LAC) , com apoio da General Motors (GM), reforçando a produção de lítio nos EUA e protegendo o investimento de contribuintes americanos. O anúncio foi feito pelo secretário do DOE, Chris Wright , em 1º de outubro. DOE reestrutura acordo com Lithium Americas para impulsionar a produção de lítio nos EUA A medida garante ao governo norte-americano uma participação acionária de 5% na LAC por meio de warrants , além de outros 5% na joint venture LAC/GM. Essa estrutura de garantias, utilizada em outros projetos do DOE, como o empréstimo à Tesla em 2010, reduz os riscos financeiros e fortalece o financiamento do projeto. Reforço à produção de lítio nos EUA e segurança de suprimentos O acordo revisado inclui alterações significativas no empréstimo original firmado em outubro de 2024, além de injetar mais de US$ 100 milhões em capital adicional . O projeto em Thacker Pass , Nevada, deve produzir cerca de 40.000 toneladas de carbonato de lítio por ano quando totalmente operacional, tornando-se a única fonte nacional desse mineral crítico. "Apesar de possuir algumas das maiores reservas de lítio, os Estados Unidos produzem menos de 1% do suprimento global", afirmou Chris Wright. "Com este acordo, reduzimos a dependência de adversários estrangeiros, fortalecemos cadeias de suprimentos estratégicas e garantimos melhor administração do dinheiro dos contribuintes americanos." A iniciativa também cumpre a agenda do governo Trump de estimular a economia doméstica, gerar empregos na indústria e consolidar o acesso aos minerais essenciais no país. Warrants como ferramenta de proteção ao contribuinte O DOE destaca que os warrants são apenas uma das várias medidas de mitigação de risco adotadas pela Loan Programs Office (LPO) , que revisa rigorosamente cada empréstimo para garantir que os investimentos estejam alinhados ao interesse público. A prática visa assegurar que o dinheiro do contribuinte seja usado de forma eficiente, minimizando perdas financeiras e fortalecendo a competitividade industrial dos EUA.' DOE reestrutura acordo com Lithium Americas para impulsionar a produção de lítio nos EUA DOE reestrutura acordo com Lithium Americas para impulsionar a produção de lítio nos EUA
- Verde AgriTech Descobre Zona de Terras Raras Magnéticas de Alta Qualidade em Minas Gerais, Brasil
Verde AgriTech identifica área contínua de terras raras magneticamente enriquecidas em Minas Gerais, com destaque para NdPr, Dy e Tb, fortalecendo potencial para ímãs de alto desempenho e economia sustentável. Verde AgriTech Descobre Zona de Terras Raras Magnéticas de Alta Qualidade em Minas Gerais, Brasil Descoberta Significativa de Terras Raras Magnéticas A Verde AgriTech Ltd. (TSX: NPK | OTCQX: VNPKF) anunciou a identificação de uma zona contínua de terras raras (REE) de alta qualidade , localizada em Alto Paranaíba, Minas Gerais. A área abrange aproximadamente 5.500 hectares distribuídos em 13 direitos minerários e foi delineada por meio de mapeamento geológico integrado, análises geoquímicas e estudos espectrais e geofísicos, confirmados por amostragem em trincheiras. O destaque da descoberta são as amostras ricas em neodímio e praseodímio (NdPr) , elementos essenciais para a produção de ímãs permanentes de alto desempenho, utilizados em veículos elétricos, turbinas eólicas e eletrônicos avançados. Resultados de Exploração e Qualidade do Recurso Os testes realizados em 75 amostras de superfície e trincheira mostraram: Teor médio de MREO (óxidos de terras raras magnéticas): 743 ppm, com 22 amostras acima de 1.000 ppm e 7 acima de 1.500 ppm. Teor médio de TREO (óxidos totais de terras raras): 3.532 ppm, atingindo picos de até 8.930 ppm. Enriquecimento em terras raras pesadas: amostras principais apresentam óxidos de disprósio (Dy) entre 35–60 ppm e térbio (Tb) entre 8–13 ppm, complementando o potencial para ímãs de alta coercividade. Segundo o CEO Cristiano Veloso, “a descoberta demonstra uma zona mineralizada de grande tamanho e coerência, oferecendo uma oportunidade estratégica significativa. O Conselho da empresa realizará uma revisão formal para definir o melhor caminho para maximizar o valor do projeto”. Potencial Econômico e Próximos Passos Além da relevância geológica, a localização das 13 áreas sobrepostas aos recursos de potássio da Verde , ativos há mais de uma década, reforça o potencial de desenvolvimento integrado. O Conselho de Administração iniciou uma revisão estratégica para determinar alternativas que equilibrem investimento disciplinado e valorização do portfólio, incluindo perfuração direcionada, avaliação por etapas ou parcerias. Os investidores podem esperar uma atualização detalhada sobre o projeto até 13 de outubro de 2025 . Qualidade Científica e Conformidade Todos os dados foram revisados e aprovados por José Márcio Matta Machado Paixão, Fellow AusIMM , como Pessoa Qualificada (NI 43-101). As análises foram conduzidas pelo SGS Geosol (Vespasiano, Brasil), utilizando fusão com borato de lítio e ICP-MS/OES, seguindo protocolos rigorosos de QA/QC. Implicações para o Setor de Terras Raras A presença consistente de NdPr, Dy e Tb na zona mineralizada posiciona o Brasil como potencial fornecedor estratégico de terras raras para a cadeia global de ímãs de alto desempenho. Com a crescente demanda por veículos elétricos e tecnologias sustentáveis, o projeto da Verde AgriTech pode se tornar uma referência em mineração de terras raras sustentáveis . Sobre a Verde AgriTech A Verde AgriTech é especializada em fertilizantes multi-nutrientes de potássio e soluções inovadoras de agricultura sustentável, visando aumentar a produtividade agrícola e a saúde do solo. A empresa também investe em captura de carbono e fertilizantes ecológicos , alinhando crescimento agrícola e sustentabilidade ambiental. Verde AgriTech Descobre Zona de Terras Raras Magnéticas de Alta Qualidade em Minas Gerais, Brasil
- Setor de Transição Energética 2025-2033: Mercado deve atingir US$ 5,07 trilhões com CAGR de 13,6%
O mercado global de transição energética deve crescer de US$ 1,83 trilhão em 2024 para US$ 5,07 trilhões até 2033, impulsionado por energia renovável, armazenamento e veículos elétricos, com CAGR (Compound Annual Growth Rate) de 13,6%. Setor de Transição Energética 2025-2033: Mercado deve atingir US$ 5,07 trilhões com CAGR de 13,6% Crescimento global da transição energética impulsiona investimentos e inovação O mercado de transição energética está passando por uma transformação sem precedentes. Segundo pesquisa da DataM Intelligence, o setor, avaliado em US$ 1,83 trilhão em 2024 , deve alcançar US$ 5,07 trilhões até 2033 , crescendo a uma taxa anual composta (CAGR - Compound Annual Growth Rate) de 13,59% . O crescimento é impulsionado por políticas governamentais, investimentos privados em tecnologias limpas e a rápida adoção de energias renováveis e veículos elétricos. Principais regiões e tendências de mercado A Ásia-Pacífico lidera o mercado em tamanho e receita, graças à urbanização acelerada, industrialização e grandes projetos de infraestrutura em energia limpa. Já a América do Norte é a região de crescimento mais rápido, impulsionada por tecnologias avançadas de armazenamento de energia, modernização de redes elétricas e expansão da mobilidade elétrica. No Estados Unidos , a geração solar cresceu 15% de janeiro a julho de 2025 , enquanto a capacidade de armazenamento em baterias aumentou 75% , resultando em uma redução de 21% na geração de energia fóssil . Esse cenário contribui para metas de descarbonização e maior eficiência energética. No Japão , o governo aprovou o 7º Plano Estratégico de Energia visando 40-50% de fontes renováveis e 20% de nuclear até 2040 , enquanto a Índia e a China continuam investindo fortemente em energia renovável, armazenamento e redes inteligentes. Tecnologias que estão impulsionando a transição Energia renovável: Solar e eólica dominam a geração de energia, com crescente investimento em eficiência e integração à rede. Armazenamento de energia: Sistemas de bateria permitem equilibrar oferta e demanda, aumentando a flexibilidade do sistema. Veículos elétricos (EVs): As vendas globais de EVs subiram 25% em 2025 , refletindo a preferência crescente por transporte sustentável. Hidrogênio e combustíveis alternativos: Ganham relevância na descarbonização industrial e mobilidade pesada. Empresas líderes, como Brightmark, Enel Green Power, NextEra Energy, Ørsted e Tesla , estão expandindo operações, modernizando redes e investindo em armazenamento e digitalização, impulsionando o crescimento do mercado global. Dinâmica do mercado e investimentos O investimento global em energia limpa deve ultrapassar US$ 2,2 trilhões em 2025 , abrangendo renováveis, nuclear, redes inteligentes, armazenamento, combustíveis de baixa emissão e eletrificação. Esse fluxo de capital está alinhado à crescente demanda por soluções sustentáveis e à redução de emissões de carbono. Perspectivas e desafios Apesar das oportunidades, a transição energética enfrenta desafios significativos, incluindo barreiras regulatórias, atrasos em licenciamento de projetos renováveis e a necessidade de modernização das redes elétricas. Stakeholders devem navegar essas complexidades para capitalizar tendências emergentes e construir um futuro energético mais sustentável. Conclusão: O setor de transição energética está entrando em uma fase de crescimento acelerado, apoiado por inovação tecnológica, investimentos robustos e políticas de sustentabilidade. Com previsão de atingir US$ 5,07 trilhões até 2033 , o mercado oferece oportunidades estratégicas para investidores, empresas e governos alinhados à economia de baixo carbono. Setor de Transição Energética 2025-2033: Mercado deve atingir US$ 5,07 trilhões com CAGR de 13,6%












