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- EUA Batem Recorde com 5,6 GW de Armazenamento em Baterias no 2º Trimestre de 2025
EnergyChannel | Especial Energia e Armazenamento O mercado de armazenamento de energia dos Estados Unidos acaba de registrar o maior trimestre da sua história. Entre abril e junho de 2025, foram adicionados 5,6 gigawatts (GW) de capacidade de baterias, totalizando 17,8 gigawatt-hora (GWh) de energia armazenada. Os dados são do mais recente relatório conjunto da American Clean Power Association (ACP) e da consultoria Wood Mackenzie . EUA Batem Recorde com 5,6 GW de Armazenamento em Baterias no 2º Trimestre de 2025 Crescimento Acelerado do Setor O resultado consolida o 2º trimestre de 2025 como o mais forte já registrado para o setor, impulsionado pela combinação de fatores estratégicos: queda no custo das baterias, aumento da demanda por soluções de backup e a rápida expansão das energias renováveis, especialmente solar e eólica.Segundo a Wood Mackenzie, esse avanço reforça a transição para uma matriz energética mais limpa e resiliente, capaz de atender ao pico de consumo e estabilizar a rede elétrica. Por que Esse Número é Importante O armazenamento em larga escala é peça-chave para o futuro da energia, permitindo maior integração das renováveis e reduzindo riscos de apagões. A marca de 5,6 GW não é apenas um recorde trimestral, mas um indicativo de que os EUA estão se aproximando de uma nova era de independência energética e flexibilidade da rede. Perspectivas para os Próximos Meses A expectativa do setor é de que o ritmo continue acelerado no segundo semestre de 2025, com novos projetos sendo conectados à rede, apoiados por incentivos federais e estaduais. Especialistas preveem que o país poderá ultrapassar a marca de 20 GW de capacidade instalada em baterias até o final do ano. “Estamos testemunhando um ponto de inflexão na transição energética. O armazenamento deixou de ser apenas uma solução de nicho e passou a ser protagonista da estratégia energética nacional”, destacou a ACP em comunicado. EUA Batem Recorde com 5,6 GW de Armazenamento em Baterias no 2º Trimestre de 2025
- O Sol é de Todos — Mas Querem Tirar de Você
O Sol é de Todos — Mas Querem Tirar de Você Por Daniel Lima – ECOnomista O Brasil vive uma contradição energética. Enquanto o mundo avança rumo à descentralização e à descarbonização, o setor elétrico nacional inicia uma ofensiva contra a Geração Distribuída (GD) — justamente a modalidade que mais democratiza o acesso à energia limpa e mais protege o consumidor das tarifas abusivas. Você sabia que querem limitar seu direito de gerar energia limpa? Não aceite retrocessos. Este artigo denuncia medidas que pretendem limitar a geração distribuída (GD) e alerta sobre os riscos da MP 1.304, que pode restringir o direito do consumidor de gerar energia limpa e reduzir a conta de luz. O Que Está Acontecendo? A Aneel, em conjunto com o ONS e distribuidoras, anunciou protocolos para cortar a geração de usinas tipo 3 (PCHs, CGHs, fazendas solares e biomassa) e, em seguida, da mini e microgeração distribuída (MMGD). A justificativa: excesso de oferta renovável e risco de instabilidade na rede — o chamado curtailment . Mas há um problema grave: Apenas 20% da potência instalada da GD está no Nordeste , região onde estão ocorrendo os cortes de geração. Essa potência está em equilíbrio com o consumo. A GD não está conectada à rede básica de transmissão e em virtude disso não é controlada pelo ONS . Representa uma fração da geração nacional , a energia é toda consumida na própria localidade e é fundamental para a segurança energética . A lógica da Aneel e do ONS é tortuosa. Não há justificativa técnica sólida. Há algo de profundamente errado, parece uma tentativa de forçar uma narrativa, de proteger interesses que não são os da sociedade, nem da sustentabilidade, nem da inovação. O problema está na Geração Centralizada (Grandes Usinas) Por outro lado, a potência da geração (43 GW) das grandes usinas eólicas (93%) e solares (55%) estão concentradas no Nordeste que, além de não ter consumo para toda essa geração, faltam redes de transmissão para escoamento para as demais regiões consumidoras do Sistema Interligado Nacional (SIN). Alguns questionamentos devem ser respondidos. Quem autoriza a construção dos parques de geração centralizados (grandes usinas) ? Será que as outorgas estão sendo fornecidas de acordo com a capacidade de consumo ou demanda do SIN? Será que não está faltando planejamento n os órgãos emissores? Será que não foi a falta de planejamento que causou o excesso de geração centralizada na região Nordeste, tendo como efeito os cortes de energia ? Será que é justo os grandes geradores causarem o desequilíbrio e os pequenos pagarem as conta? Quem Usa GD no Brasil? Estudo com dados da ANEEL envolvendo mais de 3 milhões de residências adotantes de GD e uma estratificação de renda familiar brasileira, revela: Classes B, C e D (renda entre R$ 3 mil e R$ 15 mil) concentram 80% das unidades consumidoras e cerca de 70 % da potência instalada. Classe A (renda acima de R$ 30 mil) representa apenas 4,5% das unidades . Classe E (renda até R$ 3 mil) tem 3,5% das unidades , evidenciando a necessidade de políticas públicas inclusivas. Conclusão: A GD não é coisa de rico . É coisa de classe média . E pode — com apoio — ser coisa de todos . A Lógica Invertida do Setor Em vez de cortar a geração térmica — cara, poluente e responsável pelas bandeiras vermelhas — o setor quer limitar quem gera energia limpa no próprio telhado. É como proibir ciclistas para resolver o trânsito de caminhões. Este ano (2025) está batendo todos os recordes de bandeira vermelha e quem paga essa conta? Todos os consumidores de energia, inclusive os mais pobres. Você sabia que a energia solar nos telhados pode aposentar os combustíveis fósseis? Estudo da Nature Climate Change mostra que telhados solares poderiam gerar até 19.500 TWh/ano — o suficiente para aposentar os combustíveis fósseis. No Brasil, com alta radiação solar e urbanização acelerada, o potencial é imenso. E cada telhado é uma trincheira contra a crise climática e contra a inflação energética. Os pesquisadores que realizaram o estudo fazem um chamado à colaboração global. A energia solar nos telhados não é apenas uma solução local — é uma resposta planetária às mudanças do clima. Onde há sol, há esperança. E onde há telhado, há potencial. GD é Vacina Contra Tarifas Abusivas Quem gera sua própria energia: Aumenta a renda familiar com a economia na conta de energia. Evita a geração térmica e as bandeiras tarifárias. Ajuda a aliviar a carga da rede centralizada. Economiza água nos reservatórios das hidrelétricas. Contribui para a segurança energética nacional. Gera milhares de empregos por todo o Brasil. O Que Está em Jogo com a MP 1.304 A Medida Provisória 1.304, em debate no Congresso, pode definir o futuro da GD no Brasil. O risco é que, sob pressão de lobbies, se criem barreiras técnicas e regulatórias que inviabilizem o crescimento da geração distribuída. Esses grandes lobbies estariam tentando preservar o domínio dos grandes grupos energéticos sob o pretexto de “equilíbrio do sistema”? O Que Precisamos Fazer Mobilizar a sociedade para defender o direito de gerar sua própria energia. Exigir transparência nas decisões da Aneel e do ONS . Ampliar o acesso à GD para famílias de baixa renda , com cooperativas solares e financiamento inclusivo. Priorizar a energia limpa e descentralizada , não os interesses dos grandes grupos. A Geração Distribuída é mais do que tecnologia — é autonomia, é dignidade, é futuro Ela empodera o cidadão, protege o planeta e desafia um modelo ultrapassado que insiste em concentrar poder e cobrar caro por aquilo que o sol oferece de graça. Silenciar a GD é calar a inovação, punir quem escolheu o caminho da sustentabilidade e negar ao brasileiro o direito de se blindar contra as tarifas mais caras do mundo. Defender a GD é defender o direito de gerar, economizar e respirar um ar mais limpo. Porque onde há sol, há liberdade. E onde há GD, há resistência! Economista com MBA em Arquitetura, Construção e Gestão de Construções Sustentáveis, Daniel Lima construiu uma carreira plural e estratégica, atuando nos setores público, privado e terceiro setor. Com ampla experiência em projetos sustentáveis e captação de recursos nacionais e internacionais, Daniel se destacou como Coordenador Geral do PRODETUR — Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste, onde liderou iniciativas de impacto regional. Atualmente, é especialista e consultor em energia solar, CEO da Agrosolar Investimentos Sustentáveis, e Conselheiro da Energia Verde do Brasil – EVBIO, contribuindo para a transição energética e o fortalecimento da economia verde no país. Seu trabalho une visão econômica, inovação tecnológica e compromisso ambiental — pilares essenciais para um futuro mais justo e sustentável.
- Entrevista Exclusiva | Data Center's dos EUA e a Adoção do PU200
O que motivou os data center's dos EUA a adotarem a solução PU200 em larga escala? Para os data center's, nada é mais crítico do que garantir a segurança da informação e transições de energia sem interrupções. Com o aumento da demanda impulsionada por IA, computação em nuvem e servidores de alta densidade, a necessidade de maior potência e tempos de backup mais longos nunca foi tão urgente. Entrevista Exclusiva | Data Center's dos EUA e a Adoção do PU200 O Ampace PU200 foi desenvolvido especificamente para enfrentar esses desafios, oferecendo backup instantâneo de alta potência para proteger tanto a estabilidade operacional quanto a integridade dos dados. Sua adoção em larga escala nos data center's dos EUA é impulsionada por dois principais fatores: Ilustração IA de um Data Center com solução de armazenamento, Ampace PU200 Segurança e conformidade No núcleo do PU200 estão as células de lítio-ferro-fosfato (LFP) semissólidas, que passaram com sucesso no rigoroso teste UL 9540A de fuga térmica. Isso reduz significativamente o risco de falha de isolamento causada por vazamento de eletrólito líquido, garantindo conformidade com as mais rígidas normas de segurança dos EUA e oferecendo mais tranquilidade aos operadores. Alto desempenho O PU200 oferece descarga sustentada de 10C (dez vezes a capacidade nominal em rajadas curtas) e suporta backup de 5 minutos no fim da vida útil (EOL), garantindo confiabilidade mesmo no final de seu ciclo de serviço. Isso permite que os data centers lidem com os picos instantâneos de energia exigidos por clusters de IA e outros ambientes de computação de alta densidade. Além do desempenho técnico, também melhora a eficiência de custos no longo prazo, a confiabilidade operacional e a resiliência. Entrevista Exclusiva | Data Center's dos EUA e a Adoção do PU200 O que o torna diferente das soluções concorrentes do mercado? Para começar, suas células LFP semissólidas eliminam o risco de vazamento de eletrólito durante toda a vida útil do produto. Além disso, o sistema entrega uma densidade de potência ultra alta de 865 kW/m² bem acima da maioria das soluções tradicionais e suporta descarga de alta potência em 10C. Mesmo no fim da vida útil, as baterias ainda conseguem fornecer backup crítico de cinco minutos, ideal para necessidades de alta potência e curta duração. Igualmente importante, a segurança é projetada em todas as camadas, com supressão de incêndio em nível de módulo e rack, detecção de vazamento em tempo real e redundância dupla de energia. O sistema também foi projetado para implantação flexível podendo ser entregue como unidades pré-instaladas ou módulos separados tornando-o adequado tanto para instalações convencionais quanto EPOD. Com vida útil projetada de 15 anos, reduz ainda mais o custo total de propriedade ao minimizar substituições e manutenções pesadas. Entrevista Exclusiva | Data Center's dos EUA e a Adoção do PU200 Como o PU200 ajuda a enfrentar as crescentes demandas por resiliência? Com uma vida útil projetada de 15 anos, o PU200 mantém mais de 80% de seu Estado de Saúde (SOH) mesmo após 12 anos de uso, considerando uma média de 5 ciclos profundos por ano. O sistema também permite recarga instantânea logo após a descarga, mesmo em condições de alta temperatura de até 70 °C. Para proteger cargas de trabalho críticas, o PU200 combina fornecimento ininterrupto de energia com uma interface homem-máquina (HMI) intuitiva e um sistema de gerenciamento de baterias (BMS) plug-and-play, permitindo integração sem tempo de inatividade. Quais desafios específicos da indústria de data center's essa tecnologia resolve com mais eficácia? Primeiro, ela resolve restrições de espaço ao proporcionar uma redução de 33% na área ocupada em comparação com sistemas convencionais. Segundo, atende às crescentes demandas de energia de aplicações de IA e computação de alto desempenho ao suportar descarga em pulso de 10C, garantindo desempenho estável e confiável sob cargas intensivas. Por fim, o PU200 melhora significativamente a eficiência de instalação; seu design de gabinete pré-montado reduz o tempo de instalação no local e os custos de mão de obra em até 50%, permitindo implantação mais rápida e reduzindo interrupções operacionais. Em termos de eficiência energética, quais ganhos mensuráveis os clientes já relataram? O PU200 da Ampace já proporcionou ganhos mensuráveis de eficiência para os clientes. Um único gabinete fornece 462 kW de saída contínua, atingindo densidade de potência de 865 kW/m². Isso resulta em até 33% de economia de espaço para os data centers, sem comprometer a capacidade. Entrevista Exclusiva | Data Center's dos EUA e a Adoção do PU200 Além disso, com sua capacidade de descarga ultrarrápida de 10C, o PU200 garante fornecimento de backup em capacidade total (EOL) em apenas cinco minutos, atendendo às necessidades instantâneas de energia de clusters de IA e outras cargas de trabalho de alto desempenho. Quais são as expectativas para a expansão do PU200 nos EUA e internacionalmente? Espera-se que o PU200 tenha forte crescimento no mercado dos EUA, apoiado pela rápida expansão das aplicações de IA, iniciativas de data center's verdes e fatores regulatórios favoráveis. No mercado internacional, a adoção deve acelerar, especialmente na Europa e Ásia, onde a construção de data center's está em plena expansão e os padrões de sustentabilidade estão se tornando cada vez mais rigorosos. Além do setor de data center's, o PU200 está bem posicionado para expandir para diversos setores, incluindo telecomunicações, industrial e comercial. Além disso, sua conformidade com os principais padrões internacionais, como UL, IEC e FCC, oferece uma vantagem significativa de certificação, facilitando a entrada em mercados globais. Conclusão Os avançados sistemas de armazenamento de energia da Ampace já foram implantados em mais de 30 países, comprovando sua segurança e confiabilidade em diversas condições de operação. Com base nesse histórico, o PU200 está pronto para liderar a próxima onda de transformação global dos data center's. Nos EUA, sua adoção deve acelerar com a expansão da IA, iniciativas de data center's sustentáveis e regulamentações mais robustas. Ao mesmo tempo, Europa e Ásia estão abraçando o PU200 em resposta à crescente demanda e aos padrões de sustentabilidade cada vez mais exigentes. Além dos data center's, seu valor se estende aos setores de telecomunicações, industrial e comercial reforçando sua versatilidade em múltiplos segmentos. Com certificações internacionais como UL, IEC e FCC, a Ampace não apenas garante conformidade, mas também estabelece um novo padrão para backup de energia seguro, confiável e sustentável em escala global. Entrevista Exclusiva | Data Center's dos EUA e a Adoção do PU200
- Ar-Condicionado Aquece o Planeta: Desafios, Soluções e o Papel dos Consumidores
O planeta está fervendo. Em 2025, ondas de calor varreram o hemisfério norte, fazendo cidades como Kyoto, no Japão, enfrentarem temperaturas acima de 40 °C e regiões da Turquia registrarem mais de 50 °C. Diante desse cenário, o ar-condicionado tornou-se item de sobrevivência mas também vilão climático. Ar-Condicionado Aquece o Planeta: Desafios, Soluções e o Papel dos Consumidores Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM) , o calor extremo é hoje o fenômeno climático mais mortal, responsável por quase meio milhão de mortes por ano entre 2000 e 2019. E a tendência é clara: quanto mais o termômetro sobe, mais aparelhos de ar-condicionado são vendidos. A Agência Internacional de Energia (AIE) projeta que o número de equipamentos triplicará até 2050, chegando a 5,6 bilhões de unidades no mundo . Mas essa solução para o desconforto térmico tem um custo ambiental alto: o setor de refrigeração poderá responder por até 10% das emissões globais de gases de efeito estufa até meados do século. O Lado Sombrio do Resfriamento Artificial Grande parte desse impacto vem dos hidrofluorcarbonetos (HFCs) , gases de efeito estufa usados como fluidos refrigerantes. Apesar de representarem um volume pequeno das emissões globais, os HFCs têm um potencial de aquecimento milhares de vezes superior ao CO₂. Vazamentos durante a manutenção ou descarte inadequado das máquinas são uma fonte crescente de poluição. Além disso, cada grau a mais no termômetro significa mais energia consumida. Só em 2024, a demanda global por eletricidade subiu, impulsionada por ondas de calor na Índia e na China o que resultou no maior aumento no uso de carvão desde 2011 . Nas cidades, o efeito é ainda mais severo. A falta de áreas verdes, o excesso de concreto e o calor emitido por edifícios e veículos criam as chamadas ilhas de calor urbano , onde as temperaturas podem subir até o dobro da média global. Soluções Sustentáveis Já Estão no Radar Se depender apenas do ar-condicionado, estaremos em um ciclo vicioso: quanto mais calor, mais resfriamento e mais aquecimento global. Por isso, especialistas defendem um conjunto de estratégias para resfriar cidades e reduzir o consumo de energia: Resfriamento Distrital: cidades como Dubai e Paris apostam em sistemas centralizados que distribuem água gelada para edifícios, reduzindo em até 50% o consumo de energia . O sistema de Paris já atende o Museu do Louvre e deve se expandir para hospitais e creches. Telhados e Paredes Verdes: aumentar a cobertura vegetal e pintar telhados de branco ajuda a reduzir a temperatura interna dos edifícios em até 5 °C , diminuindo a necessidade de ar-condicionado. Soluções Passivas: ventilação natural, sombreamento e isolamento térmico podem reduzir emissões em 1,3 bilhão de toneladas de CO₂ até 2050 . Projetos Urbanos Verdes: Medellín, na Colômbia, criou 30 corredores verdes que reduziram a temperatura da cidade em até 2 °C em apenas três anos. O Papel da Tecnologia e das Políticas Públicas A tecnologia também está evoluindo. A Emenda de Kigali em vigor desde 2019 obriga países a reduzirem gradualmente o uso de HFCs, o que pode evitar 0,5 °C de aquecimento global até o fim do século. Equipamentos modernos, com melhor Índice de Eficiência Energética (SEER) , consomem significativamente menos energia, mas o desafio é garantir que o consumidor tenha acesso a esses modelos. Governos podem acelerar essa transição por meio de incentivos fiscais, selos de eficiência e regulamentações mais rígidas , como já ocorre na União Europeia e nos Estados Unidos. O Que Cada Pessoa Pode Fazer Mudanças individuais também fazem diferença: Ajustar o ar-condicionado para 26 °C em vez de 24 °C reduz o consumo em até 30% . Usar termostatos inteligentes evita desperdício quando ninguém está em casa. Fazer manutenção periódica e troca de filtros melhora o desempenho do aparelho e reduz o gasto energético. Optar por equipamentos com selo de eficiência energética garante menor impacto ambiental e economia na conta de luz. Conclusão O desafio é grande: precisamos manter as pessoas seguras durante ondas de calor cada vez mais letais, sem agravar a crise climática. O caminho passa por tecnologia mais limpa, políticas públicas inteligentes e hábitos de consumo conscientes . O ar-condicionado continuará a ser um aliado indispensável, mas não pode ser nossa única estratégia. Se quisermos um futuro habitável, é hora de repensar como resfriamos nossas casas, nossas cidades e o próprio planeta. Ar-Condicionado Aquece o Planeta: Desafios, Soluções e o Papel dos Consumidores
- Usinas Solares Flutuantes: A Nova Fronteira da Geração de Energia e os Desafios de Integrar Sustentabilidade e Aquicultura
Por EnergyChannel – Jornalismo especializado em Energia Usinas Solares Flutuantes: A Nova Fronteira da Geração de Energia e os Desafios de Integrar Sustentabilidade e Aquicultura A transição energética avança em ritmo acelerado, e uma das soluções mais inovadoras para ampliar a geração renovável no Brasil e no mundo são as usinas solares flutuantes . Essa tecnologia, que instala painéis fotovoltaicos sobre reservatórios de água, não apenas potencializa a produção de energia limpa, como também ajuda a reduzir a evaporação da água um ponto estratégico em regiões de clima seco. Mas o caminho para popularizar esse modelo envolve desafios técnicos, regulatórios e até sociais, principalmente quando se compartilha o uso da água com atividades econômicas, como a aquicultura e a produção de camarão. Locais mais estratégicos para usinas flutuantes no Brasil O Brasil reúne condições privilegiadas para a adoção em larga escala. Os locais mais promissores incluem: Reservatórios de hidrelétricas : aproveitam a infraestrutura existente, reduzem custos de conexão ao SIN e podem somar GW de capacidade. Lagoas de tratamento de água e esgoto : além de gerar energia, contribuem para reduzir odores e perdas por evaporação. Açudes no semiárido : onde cada gota de água é vital, os painéis ajudam a preservar o volume dos reservatórios. Represas industriais e de mineração : transformam áreas improdutivas em polos de geração limpa. Em termos de tamanho, o Brasil já tem projetos-piloto de 1 a 5 MW , mas há potencial para usinas acima de 100 MW , como já ocorre na China e na Índia. Segundo a Aneel , apenas 5% da área alagada de hidrelétricas seria suficiente para gerar mais de 50 GW de energia solar — quase toda a capacidade instalada de energia solar do país hoje. Modelos de sucesso pelo mundo Experiências internacionais mostram que o setor está maduro: China : abriga a maior usina solar flutuante do mundo, em Huainan, com 320 MW , instalada sobre uma antiga mina de carvão alagada. Japão : pioneiro em projetos de menor porte, com centenas de usinas flutuantes em reservatórios urbanos, ajudando no abastecimento de cidades. Índia : aposta em megaprojetos acima de 100 MW para suprir a crescente demanda energética sem ocupar áreas agrícolas. Europa : países como França e Holanda têm incentivado o uso de lagos industriais e áreas de dragagem para instalar sistemas de até 30 MW , com foco em sustentabilidade. Esses exemplos servem de referência para o Brasil desenhar seu próprio modelo de expansão. Cuidados com a segurança: ventos, ancoragem e manutenção Um dos grandes desafios é garantir que os sistemas flutuantes suportem ventos fortes e variações no nível da água . Para isso: Engenharia de ancoragem : é fundamental projetar sistemas robustos, que mantenham a estabilidade mesmo em tempestades. Monitoramento climático : usinas de grande porte já usam sensores e alertas meteorológicos para ajustar a operação em eventos extremos. Protocolos de manutenção : exigem equipes treinadas, uso de embarcações e EPI específicos, reduzindo riscos para trabalhadores. Projetos bem-sucedidos no exterior mostram que a adoção de padrões internacionais de segurança é essencial para evitar danos à infraestrutura e ao meio ambiente. Convivência com a aquicultura: o caso dos criadores de camarão Em regiões do Nordeste, a criação de camarões em viveiros artificiais e açudes é uma das principais atividades econômicas locais. A instalação de painéis flutuantes precisa considerar: Espaço compartilhado: áreas de criação não podem ser sombreadas de forma excessiva, já que a luz influencia o crescimento do fitoplâncton, base da cadeia alimentar dos camarões. Qualidade da água: qualquer alteração de temperatura ou circulação precisa ser monitorada para não comprometer a produtividade. Benefícios potenciais: a redução da evaporação pode ajudar a manter a salinidade estável, reduzindo perdas e melhorando a qualidade da água para os criadores. Parcerias locais: integrar produtores de camarão em projetos de geração pode criar renda extra e reduzir custos energéticos para as fazendas. Pesquisadores de universidades nordestinas já estudam modelos híbridos em que até 30% da área do viveiro pode ser coberta por painéis sem afetar a produção de camarões criando um ganha-ganha entre energia e aquicultura. Futuro das usinas flutuantes no Brasil Grandes players do setor solar já enxergam nas usinas flutuantes uma oportunidade de expansão. Projetos-piloto estão em operação em estados como Minas Gerais, São Paulo e Ceará, e o governo federal estuda formas de simplificar o licenciamento para acelerar a implantação. Para que essa tecnologia se torne mainstream, será essencial: Incentivos fiscais e linhas de crédito específicas. Normas técnicas claras para evitar impactos ambientais. Modelos de negócio que incluam comunidades ribeirinhas e produtores, como os criadores de camarão, na cadeia de valor. Apollo Flutuantes: tecnologia brasileira em destaque Uma das empresas que mais se destacam nesse cenário é a Apollo Flutuantes , que desenvolve soluções modulares para usinas solares flutuantes adaptadas à realidade brasileira. Apollo Flutuantes: tecnologia brasileira em destaque Seus diferenciais incluem: Integração com hidrelétricas : aproveitando linhas de transmissão existentes. Eficiência energética elevada : com ganhos de até 15% graças ao resfriamento natural dos módulos. Sustentabilidade comprovada : reduzindo evaporação e impactos ambientais. Escalabilidade : soluções para desde pequenos açudes até grandes reservatórios. Projetos da Apollo já somam mais de 100 MW em desenvolvimento , colocando a empresa na liderança da transição energética nacional. Conclusão As usinas solares flutuantes são uma das soluções mais promissoras para ampliar a matriz energética brasileira de forma sustentável. Para os criadores de camarão e outras atividades de aquicultura, essa inovação pode significar não apenas novos desafios, mas também oportunidades de melhorar a eficiência hídrica e reduzir custos com energia. O futuro aponta para uma coexistência inteligente entre energia limpa e produção de alimentos , criando um modelo de desenvolvimento que beneficia toda a sociedade. Usinas Solares Flutuantes: A Nova Fronteira da Geração de Energia e os Desafios de Integrar Sustentabilidade e Aquicultura
- Eslovênia Avança com Megaprojeto de Usina Solar Flutuante de 140 MW O Maior da Europa
A Eslovênia está prestes a entrar para o mapa dos grandes players de energia solar na Europa. Eslovênia Avança com Megaprojeto de Usina Solar Flutuante de 140 MW O Maior da Europa A HSE (Holding Slovenske Elektrarne) , maior geradora de energia do país, confirmou que está desenvolvendo um projeto de usina solar flutuante de 140 MW , que poderá se tornar o maior parque solar flutuante do continente quando concluído. Segundo a companhia, as atividades de planejamento espacial já estão em andamento, etapa fundamental para garantir o licenciamento ambiental e a integração do sistema à rede elétrica eslovena. Transição Energética e Liderança Regional O investimento faz parte da estratégia da HSE de acelerar a descarbonização da matriz elétrica e diversificar a geração de energia no país, que ainda depende fortemente de carvão. A empresa tem metas ambiciosas de ampliar a participação de fontes renováveis, e o novo projeto solar flutuante será peça-chave para essa transformação. Com 140 MW de capacidade instalada, a usina deverá produzir energia suficiente para abastecer dezenas de milhares de residências, reduzindo emissões e fortalecendo a segurança energética da região. Importância para o Setor Europeu A iniciativa coloca a Eslovênia em destaque no cenário europeu de energias renováveis, ao adotar a tecnologia solar flutuante – uma tendência em crescimento, especialmente em países com escassez de áreas disponíveis para grandes usinas em terra. O projeto poderá servir como modelo para outras nações da União Europeia , que buscam soluções para expandir a geração solar sem competir com áreas agrícolas ou urbanas. Próximos Passos Após a conclusão do processo de planejamento e licenciamento, a HSE deve iniciar as obras, que têm potencial de atrair fornecedores e investidores internacionais para o país. A expectativa é que o empreendimento seja concluído nos próximos anos e marque um avanço significativo na transição energética eslovena. Eslovênia Avança com Megaprojeto de Usina Solar Flutuante de 140 MW O Maior da Europa
- Justiça de Goiás Derruba Cobrança de ICMS sobre Energia Compensada em Sistemas de Geração Distribuída
Goiânia, GO – Uma decisão histórica do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) promete impactar diretamente consumidores e empresas que investiram em geração distribuída de energia no estado. O tribunal declarou inconstitucional a cobrança de ICMS sobre a energia elétrica excedente gerada por sistemas solares fotovoltaicos e devolvida à rede, que posteriormente era compensada pelo consumidor. Justiça de Goiás Derruba Cobrança de ICMS sobre Energia Compensada em Sistemas de Geração Distribuída Até então, a interpretação da Secretaria da Fazenda de Goiás e da distribuidora Equatorial Goiás resultava na cobrança de ICMS sobre o montante de energia injetado na rede e posteriormente utilizado como crédito. Para o tribunal, essa tributação não encontra respaldo constitucional, já que a energia excedente não representa uma operação de circulação de mercadoria tradicional, mas sim um mecanismo de compensação entre consumidor e distribuidora. Vitória para o Setor de Geração Distribuída Especialistas avaliam que a decisão é um marco para o avanço da energia solar no estado. “A cobrança de ICMS sobre a energia compensada era um desincentivo à expansão da geração distribuída. Essa decisão traz segurança jurídica e maior previsibilidade para os investidores”, afirma um advogado tributarista ouvido pelo EnergyChannel . De acordo com a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Goiás é um dos estados com maior crescimento de sistemas fotovoltaicos no país, e a medida tende a acelerar ainda mais a instalação de novas usinas residenciais, comerciais e industriais. Lei Estadual Permanece Intacta Um ponto relevante é que a decisão não altera o texto da lei estadual vigente, mas redefine a sua interpretação, garantindo que a energia excedente não seja considerada fato gerador de ICMS. Na prática, consumidores e empresas que possuem micro ou minigeração distribuída passam a ter direito à compensação integral da energia sem a incidência do imposto. Impactos Econômicos e Regulatórios A decisão pode reduzir significativamente a conta de energia de quem produz sua própria eletricidade, especialmente em sistemas com grande excedente de geração. Para a Equatorial Goiás e para o Estado, a decisão representa perda de arrecadação, o que pode levar a novos embates jurídicos ou tentativas de reverter o entendimento no Supremo Tribunal Federal (STF). Para os consumidores, o momento é de comemoração. “É um passo importante para tornar a energia solar ainda mais competitiva, garantindo retorno mais rápido sobre o investimento”, comenta um empresário do setor de energia renovável em Goiânia. Justiça de Goiás Derruba Cobrança de ICMS sobre Energia Compensada em Sistemas de Geração Distribuída
- Apagões na capital paulista já começaram e sistemas de armazenamento de energia surgem como solução para paulistanos
No primeiro dia da primavera, tempestade na Grande São Paulo deixou mais de 500 mil de pessoas sem energia Foto: Renew Energia | Apagões na capital paulista já começaram e sistemas de armazenamento de energia surgem como solução para paulistanos Sistemas de armazenamento de energia aparecem como solução para acabar com a dor de cabeça de paulistanos durante o período de apagões recorrentes Por Simone Cesário Assessoria de Imprensa da SolaX Power Tradicionalmente, o verão é a estação na qual a população já se prepara para as chuvas intensas e todas as consequências que esse cenário provoca. Porém, a primavera, que teve início na segunda-feira (22), trouxe tempestades, ventanias e muitos estragos para a região metropolitana de São Paulo. Esses transtornos, que vieram bem mais cedo neste ano, provocou queda de cerca de 140 árvores, apenas na capital paulista, e deixou mais de 500 mil pessoas sem energia na Grande São Paulo. Transtornos anuais previsíveis Todos os anos, os paulistanos enfrentam os mesmos problemas, mas este ano foram surpreendidos pela chegada antecipada dos apagões. A falta de energia elétrica causa prejuízos para todas as esferas da sociedade. No residencial, por exemplo, há muitas pessoas que trabalham em home-office, o que se torna essencial ter a energia para conseguir desenvolver suas atividades diárias, ou mesmo no caso de pessoas que dependem de equipamentos hospitalares elétricos para a manutenção da própria vida. No caso do comércio e indústria, a falta da energia pode ocasionar a interrupção no funcionamento de equipamentos do sistema de produção, o que pode gerar um enorme prejuízo. Nesse cenário, soluções confiáveis, que possam minimizar os impactos dessa situação, tornam-se essenciais para assegurar que, em casos de emergência, esse fornecimento não seja interrompido. E, nesse contexto, estão os sistemas de armazenamento de energia com baterias. Hoje o mercado disponibiliza modelos que atendem desde apartamentos, casas, comércios e indústria. Esses equipamentos permitem que a energia seja armazenada em baterias para ser usada em momentos como os de apagões, no período noturno ou nos chuvosos, por exemplo. “Com os sistemas de armazenamento, não há a dependência da rede elétrica, ou seja, mesmo com apagões, esse imóvel terá energia ininterrupta para manter as áreas e equipamentos essenciais para cada atividade ou rotina diária, o que evita transtornos e prejuízos, além da economia substancial na conta de energia, o que permite que esse sistema se pague em 6 a 8 anos”, destaca Gilberto Camargos, diretor-executivo da SolaX Power, empresa global com sede na China, que foi a primeira fabricante de inversores híbridos da Ásia, em 2013, e por isso acumula essa expertise no segmento. Sobre a SolaX Power – É uma multinacional fundada em 2012 com sede em Hangzhou, China, e filiais em vários países, incluindo Holanda, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Japão e EUA. Com mais de 2.000 funcionários em todo o mundo, a empresa é reconhecida por sua atuação nas áreas de pesquisa e desenvolvimento: são mais de 100 patentes internacionais e mais de 500 certificações de mercado. Seu portfólio é composto de inversores fotovoltaicos, soluções de armazenamento de energia, carregadores veiculares e sistemas avançados de gerenciamento de energia. Seus inversores são conhecidos por sua eficiência, confiabilidade, adaptabilidade e controle inteligente. A SolaX Power está comprometida com a sustentabilidade, inovação e satisfação do cliente. Sua expansão em todo o mundo tem a proposta de contribuir para a transição global para um futuro mais verde. Apagões na capital paulista já começaram e sistemas de armazenamento de energia surgem como solução para paulistanos
- 🚛 Hidrogênio em Movimento: GWM FTXT Traz ao Brasil o Primeiro Caminhão a Célula a Combustível para Testes e Validação Tecnológica
Por EnergyChannel | Entrevista: Ricardo Honório O hidrogênio deixou de ser promessa para se tornar realidade – e o Brasil está prestes a dar um passo importante nessa direção. Em entrevista exclusiva ao EnergyChannel , o jornalista Ricardo Honório conversou com Davi Lopes, Ph.D. , Head da GWM Hydrogen-FTXT Brasil , e com o consultor Eustáquio Sirolli, MSc. , especialista em veículos a hidrogênio e células a combustível, sobre o futuro da mobilidade limpa no país. Durante o bate-papo, Davi revelou que a GWM trouxe ao Brasil o primeiro caminhão pesado movido a célula a combustível de hidrogênio – um modelo de 49 toneladas – para testes em condições reais no país. “Queremos provar que o hidrogênio não é apenas um sonho. É uma tecnologia madura, já em operação em larga escala na China, e agora estamos validando sua aplicação no mercado brasileiro”, destacou. Três pilares para o hidrogênio no Brasil Segundo Davi, a estratégia da GWM no Brasil está baseada em três pilares principais : Inovação: demonstrar que a tecnologia de célula a combustível está pronta para operar em diferentes modais. Nacionalização: avaliar fornecedores e oportunidades de produção local de componentes. Academia: engajar universidades e centros de pesquisa para estudar o desempenho da tecnologia em solo brasileiro. “Queremos que o Brasil se torne um polo de desenvolvimento em hidrogênio, integrando indústria, governo e academia”, afirmou o executivo. Ônibus, caminhões e até navios Além do caminhão, a agenda da GWM inclui o desenvolvimento de ônibus e navios movidos a hidrogênio. A empresa já acumula mais de 40 milhões de quilômetros rodados com veículos a célula a combustível em operação na China. “Estamos falando de uma solução comprovada. O Brasil agora tem a oportunidade de se inserir nessa transição energética”, reforçou Davi. Descarbonização e saúde pública Para Eustáquio Sirolli, o impacto do hidrogênio vai muito além da redução de emissões de CO₂: “Estamos falando de melhorar a qualidade do ar, reduzindo gases nocivos à saúde, como NOx e material particulado. Isso significa menos casos de doenças respiratórias e cardiovasculares, principalmente em grandes centros urbanos”, explicou. Desafios e próximos passos Apesar do avanço, ainda há desafios para viabilizar a tecnologia no Brasil. A principal barreira é a infraestrutura de abastecimento. “O próximo passo é instalar estações de hidrogênio (HRS) nas principais capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, para permitir testes em rotas de alta circulação”, disse Davi. Ele adiantou que outubro e novembro serão meses decisivos , com eventos e demonstrações que devem marcar o início de uma nova fase para o hidrogênio no país. O hidrogênio como peça-chave da transição energética Tanto Davi quanto Eustáquio reforçam que não existe uma única solução para a descarbonização. “A energia do futuro será plural. O hidrogênio é mais uma ferramenta no portfólio de tecnologias que vão compor a matriz limpa do Brasil”, concluiu Davi. 🚛 Hidrogênio em Movimento: GWM FTXT Traz ao Brasil o Primeiro Caminhão a Célula a Combustível para Testes e Validação Tecnológica
- GoodWe reforça suporte ao integrador e aposta em soluções completas para o mercado solar brasileiro
São Paulo, SP – EnergyChannel – A GoodWe, uma das principais fornecedoras globais de inversores e soluções inteligentes para energia solar, reforçou seu compromisso com o mercado brasileiro, destacando inovação, proximidade com os integradores e um portfólio cada vez mais robusto. Em entrevista ao EnergyChannel, Denis Azevedo , Engenheiro de Soluções da GoodWe, ressaltou que o sucesso dos integradores em um mercado em transformação depende de adaptação rápida e acesso a tecnologias que entreguem valor ao cliente final. “O segredo do empresário brasileiro é adaptabilidade. Quem entendeu as mudanças regulatórias e agregou soluções novas ao portfólio segue crescendo. A GoodWe está aqui para apoiar esse movimento, com produtos que ajudam o integrador a montar estratégias eficientes para seus clientes”, destacou Denis. Soluções completas e suporte técnico de excelência Desde 2018 no Brasil, a GoodWe consolidou-se como uma das marcas mais respeitadas do setor, com histórico de equipamentos confiáveis e atendimento ágil. Segundo Azevedo, a proximidade com o integrador é prioridade. GoodWe reforça suporte ao integrador e aposta em soluções completas para o mercado solar brasileiro “Nosso time de pré-vendas oferece treinamentos e apoio no dimensionamento de sistemas fotovoltaicos, baterias e projetos zero grid. Já o pós-vendas é referência no mercado, com suporte via WhatsApp que responde em minutos. Isso dá ao integrador segurança para oferecer soluções personalizadas aos clientes” , afirmou. Tecnologia para cada necessidade A GoodWe possui um ecossistema completo de produtos que vai desde sistemas residenciais até grandes usinas solares, incluindo soluções de armazenamento de energia , inversores on-grid , sistemas híbridos e painéis integrados à construção (BIPV) . Um destaque é o portfólio adaptado à realidade do Brasil, com inversores desenvolvidos para atender às normas e às condições das redes elétricas nacionais. Entre eles está o híbrido trifásico de 50 kW , lançado recentemente para redes de 220V – ideal para o mercado paulista. Zero Grid e baterias: o próximo passo da transição energética Para Denis, o uso de sistemas com limitação de exportação (zero grid) e armazenamento de energia é uma tendência em ascensão. “O cenário mudou. Não basta apenas gerar energia. Hoje o integrador precisa entender a operação do cliente, identificar perdas, calcular economia com backup e até propor soluções como load shifting e peak shaving , que reduzem custos na tarifa de ponta e evitam multas por ultrapassagem de demanda”, explicou. Com baterias de lítio de alta durabilidade (garantia de 10 anos) e tecnologia para integração com sistemas solares, a GoodWe promete transformar o modo como empresas lidam com o consumo de energia – e o retorno sobre o investimento pode chegar em apenas três anos. Apoio estratégico ao integrador Outro diferencial é o laboratório da GoodWe em São Paulo, que está aberto para visitas de integradores e clientes finais. No espaço, é possível conhecer equipamentos em funcionamento e participar de treinamentos práticos. “Nosso papel é ser parceiro de negócio. Entregamos ferramentas, planilhas de dimensionamento e orientação técnica para que o integrador tenha confiança em apresentar projetos rentáveis ao cliente final”, completou Azevedo. GoodWe reforça suporte ao integrador e aposta em soluções completas para o mercado solar brasileiro
- SMA Reforça Liderança Global em Transição Energética com Inovação em Conversores Fotovoltaicos
Por EnergyChannel A SMA, referência internacional em soluções de energia solar, segue consolidando sua posição estratégica no avanço da transição energética global. Reconhecida por sua capacidade de unir inovação tecnológica e sustentabilidade, a empresa alemã reafirma seu papel como um dos pilares do setor fotovoltaico, com soluções que potencializam a integração eficiente de energias renováveis às redes de distribuição. SMA Reforça Liderança Global em Transição Energética com Inovação em Conversores Fotovoltaicos Recentemente, a SMA apresentou ao mercado o Sunny Central FLEX , um conversor CC/CA totalmente integrado para sistemas fotovoltaicos (PV) que já conquistou reconhecimento internacional. Equipado com tecnologia SiC MOSFET de última geração , o equipamento oferece maior eficiência energética, confiabilidade e flexibilidade , atendendo tanto às redes de distribuição atuais quanto às futuras demandas das utilities. “O Sunny Central FLEX representa o compromisso da SMA em fornecer soluções que viabilizam a transição energética de forma segura e escalável. Este produto não é apenas um conversor, mas uma plataforma tecnológica que permite a integração perfeita de grandes usinas solares à rede elétrica, aumentando a eficiência operacional e reduzindo perdas”, afirma especialista da empresa. Tecnologia de Ponta e Impacto na Rede Elétrica O grande diferencial do Sunny Central FLEX está na tecnologia de semicondutores de carbeto de silício (SiC) , que possibilita conversão de energia com maior rendimento e menor dissipação térmica . Além disso, sua arquitetura modular e compacta facilita a instalação, operação e manutenção em projetos de larga escala, consolidando-se como uma ferramenta essencial para utilities e geradores solares. SMA Reforça Liderança Global em Transição Energética com Inovação em Conversores Fotovoltaicos Com este lançamento, a SMA reforça seu compromisso em acelerar a transição energética global , fornecendo soluções que equilibram inovação, eficiência e sustentabilidade. A empresa se destaca como um player de alto valor estratégico para governos e empresas que buscam expandir a participação de energias renováveis em suas matrizes, especialmente em regiões onde a integração de grandes usinas solares exige tecnologia avançada e confiabilidade comprovada. SMA: Inovação e Liderança no Setor Solar Presente em diversos continentes, a SMA tem sido protagonista na expansão de projetos solares de grande escala, contribuindo para reduzir emissões de carbono e promover a sustentabilidade energética. Seus produtos, como o Sunny Central FLEX, exemplificam o investimento contínuo em tecnologias que permitem maior eficiência energética e integração com redes inteligentes , qualificando a empresa como referência global em soluções fotovoltaicas de alto valor agregado. SMA Reforça Liderança Global em Transição Energética com Inovação em Conversores Fotovoltaicos Com a crescente demanda por energia limpa e a necessidade de modernizar redes elétricas, a SMA se posiciona como fornecedora essencial para a transição energética , entregando produtos que unem performance, confiabilidade e inovação tecnológica. SMA Reforça Liderança Global em Transição Energética com Inovação em Conversores Fotovoltaicos
- Lula edita MP 1.300 e ameaça setor solar: medida reduz créditos e freia avanço da geração distribuída no Brasil
Matéria – EnergyChannel Lula edita MP 1.300 e ameaça setor solar: medida reduz créditos e freia avanço da geração distribuída no Brasil O setor de energia solar no Brasil recebeu um duro golpe com a edição da Medida Provisória (MP) nº 1.300, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 21 de maio de 2025. Sob o argumento de “ modernização do setor elétrico ”, o governo propõe alterações que, na prática, reduzem drasticamente a compensação da energia gerada por pequenos produtores e injetada na rede, minando um dos motores mais importantes da transição energética nacional. A nova regra corta pela raiz a atratividade econômica da geração distribuída, modelo responsável por levar energia solar a residências, pequenos comércios e propriedades rurais em todo o país. Redução drástica na compensação Hoje, o consumidor que instala painéis solares e injeta energia excedente na rede aproveita cerca de 80% do valor gerado em forma de créditos. Com a MP, esse benefício cairia para algo em torno de 36%, uma redução de aproximadamente 64%. “Se esse texto avançar, o consumidor que gera R$ 1,00 em energia vai aproveitar pouco mais de R$ 0,30. Isso praticamente inviabiliza o retorno sobre o investimento em energia solar” , criticou o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB-RO). Tarifas que punem quem produz energia limpa A MP ainda autoriza a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a criar tarifas multipartes compulsórias, que incluem custos de disponibilidade da rede. Na prática, isso penaliza justamente quem buscou autonomia energética e contribui para a descentralização da matriz elétrica. Para o EnergyChannel, trata-se de um retrocesso preocupante para o Brasil. Ao invés de incentivar a geração limpa, o governo coloca obstáculos que podem paralisar investimentos, reduzir empregos e frear o crescimento de uma indústria que é peça-chave para a descarbonização da economia. Impactos sociais e econômicos O setor solar é um dos que mais crescem no país e já gerou mais de 250 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com a Absolar. Com as novas regras, empresas de instalação, fabricantes de equipamentos e integradores podem enfrentar queda na demanda, provocando demissões e o fechamento de negócios. Enquanto o governo federal anuncia a expansão da Tarifa Social de Energia para atender 115 milhões de brasileiros de baixa renda, o preço dessa política pode ser a estagnação de um mercado que ajudava a reduzir custos de energia e a democratizar o acesso a tecnologias limpas. O que vem pela frente A MP 1.300 já está no Congresso Nacional e depende da análise de deputados e senadores para ser aprovada ou rejeitada. O setor de energia solar se mobiliza para tentar barrar ou modificar o texto. Opinião do EnergyChannel: Medidas como esta representam um retrocesso para o Brasil e enviam um sinal negativo a investidores e consumidores. Em um momento em que o mundo acelera a transição para energias renováveis, punir quem gera sua própria energia é ir na contramão da história. Lula edita MP 1.300 e ameaça setor solar: medida reduz créditos e freia avanço da geração distribuída no Brasil












