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- Tempestades deixam quase 1 milhão de pessoas sem energia em São Paulo e Campinas
Apagão afeta bairros da capital paulista e cidades da RMC; concessionárias intensificam operação para restabelecer o fornecimento ainda hoje Tempestades deixam quase 1 milhão de pessoas sem energia em São Paulo e Campinas Matéria EnergyChannel: A segunda-feira (22) foi marcada por uma das maiores interrupções no fornecimento de energia elétrica registradas este ano na Região Metropolitana de São Paulo e em Campinas. Segundo as concessionárias que operam na área, quase 1 milhão de consumidores ficaram sem luz após fortes temporais atingirem a região no início da tarde. Os ventos acima de 70 km/h derrubaram árvores e danificaram linhas de distribuição em vários pontos, provocando quedas simultâneas de energia em bairros da capital paulista, municípios vizinhos e cidades estratégicas da Região Metropolitana de Campinas (RMC). As distribuidoras de energia informaram que equipes de campo foram mobilizadas em regime de urgência para identificar e reparar os danos. A prioridade, segundo as empresas, é restabelecer o fornecimento em hospitais, centros de saúde e áreas de maior impacto econômico. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), o sistema de tempestades que provocou o apagão foi acompanhado por descargas elétricas intensas e deve perder força ao longo da noite. Especialistas alertam que episódios como este tendem a se tornar mais frequentes devido às mudanças climáticas, que intensificam eventos extremos e pressionam a infraestrutura elétrica. “O desafio é tornar a rede mais resiliente, com maior capacidade de resposta a situações críticas”, explica um consultor do setor ouvido pelo EnergyChannel . As concessionárias recomendam que os consumidores desconectem aparelhos sensíveis da tomada e aguardem o restabelecimento completo antes de religar equipamentos de maior potência, evitando danos causados por oscilações de tensão. Tempestades deixam quase 1 milhão de pessoas sem energia em São Paulo e Campinas
- Investimentos Globais em Hidrogênio Limpo Superam US$ 110 Bilhões, Aponta Relatório da Hydrogen Council
Por Redação EnergyChannel O mercado global de hidrogênio limpo segue em forte expansão, contrariando o pessimismo recente sobre a transição energética. O Hydrogen Council divulgou nesta terça-feira (23) a nova edição de seu relatório anual Hydrogen Insights Compass , que mostra crescimento acelerado dos projetos em todo o mundo e investimentos comprometidos acima de US$ 110 bilhões – um aumento de US$ 35 bilhões em relação ao levantamento anterior. Investimentos Globais em Hidrogênio Limpo Superam US$ 110 Bilhões, Aponta Relatório da Hydrogen Council Segundo o estudo, mais de 510 projetos já atingiram Final Investment Decision (FID), estão em construção ou em operação. Desde 2020, os investimentos vêm crescendo a uma taxa média superior a 50% ao ano , consolidando o hidrogênio como um dos pilares da descarbonização global. 1.700 Projetos em Andamento no Mundo O relatório destaca ainda que existem mais de 1.700 iniciativas em diferentes estágios de desenvolvimento, cobrindo toda a cadeia de valor – da produção ao transporte e uso industrial. Embora cerca de 50 projetos tenham sido cancelados nos últimos 18 meses , em sua maioria de hidrogênio verde em fase inicial, eles representam apenas 3% do portfólio global e não alteram a tendência de expansão do setor. Transição Energética e Geopolítica Para a CEO do Hydrogen Council, Ivana Jemelkova , o avanço contínuo da indústria prova que o hidrogênio é peça-chave para a segurança energética e para atingir metas de neutralidade de carbono. “Estamos falando de uma infraestrutura que permitirá descarbonizar setores difíceis de eletrificar e reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados”, afirmou. O CEO da Linde e co-presidente do Conselho, Sanjiv Lamba , reforçou que o setor privado continua apostando na tecnologia, mesmo diante de desafios regulatórios e econômicos. Europa no Centro do Debate O relatório também aponta a relevância estratégica do hidrogênio para a Europa , que busca reduzir sua vulnerabilidade geopolítica e acelerar a independência energética. Especialistas alertam que narrativas negativas sobre a viabilidade do hidrogênio não refletem a realidade industrial e podem atrasar decisões cruciais para o futuro da transição energética. Investimentos Globais em Hidrogênio Limpo Superam US$ 110 Bilhões, Aponta Relatório da Hydrogen Council
- Engenharia em pauta: SME coloca inovação, clima e equidade social no centro do debate nacional
Evento em Belo Horizonte reúne especialistas para discutir o papel da engenharia frente a desafios como mudanças climáticas, inovação tecnológica e equidade social Para o vice-presidente da SME, José Cláudio Nogueira Vieira, a iniciativa reafirma a relevância da entidade em conectar o conhecimento técnico à tomada de decisão Divulgação SME Em um momento em que os efeitos das mudanças climáticas, a pressão por inovação tecnológica e a busca por equidade social desafiam governos e empresas, a Sociedade Mineira de Engenheiros (SME) promove, até 24 de setembro, a Semana da Engenharia 2025, no Centro Universitário Dom Helder, em Belo Horizonte. O evento, que tem como eixo a integração entre educação, inovação e políticas públicas, reúne especialistas de universidades, órgãos reguladores, setor privado e sociedade civil para discutir o papel da engenharia como força estratégica para o desenvolvimento nacional. Para o vice-presidente da SME, José Cláudio Nogueira Vieira, a iniciativa reafirma a relevância da entidade em conectar o conhecimento técnico à tomada de decisão. “A engenharia não pode ser vista apenas como técnica e execução. Ela é também uma ciência social aplicada, que interfere diretamente na vida das pessoas e na formulação de políticas públicas. Ao debatermos temas como gestão das águas pluviais, inteligência artificial, transição energética e segurança alimentar, estamos projetando soluções para os grandes desafios do Brasil”, afirma Vieira. Engenharia em pauta: SME coloca inovação, clima e equidade social no centro do debate nacional Da drenagem urbana à inteligência artificial - A programação tem entre os focos a gestão de águas pluviais e drenagem urbana, um dos problemas mais críticos de Belo Horizonte e de grandes centros urbanos do país. A pauta ganha relevância diante da recorrência de enchentes e desastres climáticos, que têm provocado prejuízos humanos e econômicos. Nesta terça-feira, 23 de setembro, a atenção se volta para a inovação, com discussões sobre o uso da inteligência artificial em setores produtivos, inovação em pavimentos sustentáveis e os desafios éticos da tecnologia. Já no encerramento, dia 24 de setembro, o debate será sobre mudanças climáticas e segurança alimentar, abordando desde o impacto do aquecimento global na agricultura até novas rotas de energia verde e os reflexos da geopolítica na produção de alimentos. Engenharia e sociedade - Segundo José Cláudio Nogueira Vieira, a escolha dos temas não é casual. “Há um entendimento de que a engenharia é um vetor de equidade social. Ela garante o direito básico à moradia digna, à água potável, ao saneamento, à mobilidade. É impossível pensar em sustentabilidade e justiça social sem a presença estruturante da engenharia”, reforça. O evento reune profissionais, empresários e estudantes, com a proposta de integrar a experiência acadêmica, a visão regulatória e os avanços do setor privado. Para a SME, trata-se de fortalecer sua posição como instituição técnica de referência em Minas e no Brasil. Tradição e futuro - Fundada em 1933, a Sociedade Mineira de Engenheiros tem sido protagonista em debates técnicos e políticos que marcaram a história do desenvolvimento do Estado. Agora, busca renovar sua atuação, ampliando o diálogo com a sociedade em torno de desafios globais. “Nosso compromisso é com o futuro. Queremos que Minas e o Brasil estejam na vanguarda, usando a engenharia como instrumento de transformação social e desenvolvimento sustentável”, conclui Vieira. Engenharia em pauta: SME coloca inovação, clima e equidade social no centro do debate nacional
- Guterres: Energias Renováveis São Caminho para Independência Energética Global
Nova York – O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, voltou a colocar as energias renováveis no centro do debate sobre segurança energética global. Em um pronunciamento realizado nesta terça-feira (23) na sede da ONU, Guterres defendeu que a transição para fontes limpas não é apenas uma medida ambiental, mas um passo estratégico para garantir autonomia econômica e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Créditos: ONU/Eskinder Debebe | Guterres: Energias Renováveis São Caminho para Independência Energética Global “Investir em renováveis é investir em liberdade” , afirmou o secretário-geral. Para ele, a dependência do petróleo, gás e carvão expõe países a crises geopolíticas e oscilações de preço, comprometendo a estabilidade econômica. “As energias renováveis representam segurança, empregos e desenvolvimento sustentável” , reforçou. Críticas aos subsídios fósseis Guterres foi incisivo ao criticar os subsídios bilionários que ainda sustentam a indústria fóssil. Segundo dados recentes da Agência Internacional de Energia (IEA), esses incentivos somaram mais de US$ 1 trilhão em 2023, o que, segundo o chefe da ONU, distorce o mercado e atrasa a transição energética. “Estamos financiando a destruição do planeta enquanto temos à disposição tecnologias limpas, baratas e escaláveis. Cada dólar gasto em subsídios aos fósseis é um dólar que poderia estar acelerando a revolução renovável” , destacou. Impacto social e econômico O secretário-geral também enfatizou o papel das renováveis na geração de empregos de qualidade e no fortalecimento das economias locais. Ele citou como exemplo os países que expandiram seus parques solares e eólicos, reduzindo custos de energia e atraindo novos investimentos. “Transição energética não é um sacrifício, é uma oportunidade de reindustrialização verde”, disse Guterres, reforçando que políticas públicas devem priorizar capacitação profissional e inclusão social para garantir que a economia de baixo carbono beneficie todas as camadas da população. Chamado à ação Para acelerar a mudança, Guterres pediu mais ambição dos governos na COP30, que será realizada no Brasil em 2025. Entre as metas sugeridas estão triplicar a capacidade de geração renovável até 2030 e eliminar gradualmente os subsídios aos fósseis. Guterres: Energias Renováveis São Caminho para Independência Energética Global
- Agronegócio sustentável começa com energia inteligente
Por Pedro Al Shara Agronegócio sustentável começa com energia inteligente O agronegócio brasileiro sempre foi movido a sol, das lavouras que florescem sob sua luz até a resiliência de produtores que enfrentam os desafios do clima com inovação. Mas agora, mais do que nunca, o sol está se tornando uma fonte literal de energia para o setor. A transição para matrizes energéticas renováveis não é apenas uma tendência: é uma resposta estratégica aos desafios de custo, acesso e sustentabilidade que impactam diretamente a produção no campo. Nos últimos anos, observamos uma movimentação significativa no setor rural em direção à adoção de soluções como a energia solar fotovoltaica. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), só em 2023 houve um crescimento de quase 35% na potência instalada da geração solar distribuída no agronegócio. O setor já responde por cerca de 14,5% de toda a capacidade instalada no país, o que equivale a mais de 3,5 GW espalhados por mais de 190 mil sistemas em propriedades rurais. A curva ascendente não surpreende: em um cenário de custos crescentes e oscilações no fornecimento de energia elétrica, a geração distribuída garante previsibilidade e autonomia para o produtor. Esse movimento tem sido reforçado por incentivos financeiros e políticas públicas que reconhecem o papel das fontes limpas na competitividade do campo. O Plano Safra 2023/2024, por exemplo, trouxe R$ 364 bilhões em crédito rural, parte dos quais direcionados para práticas sustentáveis e tecnologias verdes, incluindo sistemas de energia renovável. Além do apoio institucional, a queda no custo dos equipamentos e a melhoria na eficiência tecnológica têm tornado os projetos cada vez mais acessíveis, mesmo para pequenos e médios produtores, tradicionalmente mais vulneráveis às oscilações do mercado energético. O impacto da energia renovável vai além do fator econômico. Em tempos de emergência climática e pressão por práticas sustentáveis nas cadeias globais de suprimento, utilizar energia limpa se tornou uma vantagem competitiva. Países compradores têm exigido rastreabilidade e indicadores ambientais de ponta a ponta. Neste contexto, a capacidade de demonstrar que a produção agrícola brasileira é abastecida por fontes de baixo impacto ambiental pode abrir portas, agregar valor à produção e consolidar a imagem do Brasil como potência verde. A adoção de energia solar também contribui para resolver um desafio crônico da infraestrutura rural: a falta de acesso confiável à rede elétrica. Em áreas remotas ou de difícil acesso, a geração local de energia permite que sistemas de irrigação, armazenagem e processamento operem com estabilidade fator crítico para evitar perdas e otimizar o rendimento da safra. O que antes era visto como uma utopia tecnológica, hoje se materializa em painéis instalados nos telhados de galpões, nas margens de plantações e até em sistemas flutuantes sobre reservatórios de água. É interessante observar como essa transformação energética no campo está ocorrendo de forma descentralizada, silenciosa e eficiente, sem depender de grandes usinas ou mega projetos. A natureza modular da energia solar combina perfeitamente com a lógica da produção rural, onde cada hectare tem sua especificidade e cada produtor precisa de soluções sob medida. O avanço é técnico, mas também cultural: os produtores estão cada vez mais conscientes de que investir em energia limpa é investir na longevidade do seu negócio. Não há dúvidas de que a transição energética representa uma nova fronteira para o agronegócio nacional. Mais do que uma resposta às dores do presente, trata-se de um passo estratégico rumo a um futuro em que produtividade e sustentabilidade caminham lado a lado. E esse futuro já começou a nascer, com a luz do sol refletida nos painéis, alimentando não só máquinas, mas também a esperança de um Brasil rural mais forte, resiliente e sustentável. Pedro Al Shara é CEO da TS Shara indústria nacional fabricante de nobreaks, inversores e estabilizadores de tensão e protetores de rede inteligente. Agronegócio sustentável começa com energia inteligente
- Energia limpa já é realidade, mas liderança global ainda é promessa
Por Rodrigo Ferreira, Head de tecnologia, produto, dados e inovação da Evolua Energia Energia limpa já é realidade, mas liderança global ainda é promessa A transição energética brasileira carrega uma contradição curiosa. De um lado, o país é reconhecido como potência renovável, com cerca de 90% da matriz elétrica proveniente de fontes limpas. A hidráulica, ainda dominante, responde por metade da capacidade instalada, a eólica soma cerca de 15% e a solar já ultrapassa 20% (dividida entre geração distribuída e usinas centralizadas). Biomassa e PCHs completam a base renovável. De outro, segue preso a barreiras que impedem a consolidação dessa liderança e o aproveitamento de oportunidades estratégicas que vão muito além da geração. É como se estivéssemos diante da linha de chegada, mas sem a decisão política e econômica necessária para cruzá-la. Grande parte desse impasse nasce no ambiente regulatório. Marcos legais confusos, licenciamento moroso e tributação fragmentada tornam o setor um labirinto desestimulante. Não surpreende que investidores internacionais recuem diante de tantas incertezas: falta previsibilidade. Quando a burocracia consome mais tempo que a própria construção de um parque eólico ou solar, como destacou a Global Renewables Alliance, o país envia sinais contraditórios ao mercado. Outro gargalo está na infraestrutura de transmissão e nas restrições operacionais de um sistema cada vez mais complexo e descentralizado. Linhas insuficientes transformam o Nordeste em polo abundante de energia solar e eólica, mas incapaz de escoar plenamente sua riqueza para o restante do território, evidenciando falhas no planejamento. O avanço veloz da solar, em especial, intensifica esse desafio: nos horários de pico, a produção chega a superar a demanda local, mas sem rede suficiente para transportar o excedente. Nesse contexto, cresce a ocorrência do curtailment — quando a geração limpa é interrompida para preservar a estabilidade do sistema. Essa realidade também expõe a sazonalidade e a intermitência da solar. Enquanto ao meio-dia a geração atinge seu pico, em outros momentos do dia o sistema precisa acionar fontes complementares, exigindo flexibilidade e planejamento constante. Ao longo do ano, a irradiação varia conforme as estações, o que amplia a complexidade de operação. Mais do que manutenção adequada, o que garante eficiência é a adoção de sinais de preço corretos (estrutura tarifária) que reflitam escassez e abundância de energia em cada hora, além do estímulo ao uso de baterias e sistemas de armazenamento (BESS) para o chamado time shift — deslocando a energia gerada no horário solar para os momentos de maior demanda noturna. Essas soluções aumentam a confiabilidade do sistema e reduzem o risco de desperdício. O financiamento também exige atenção. Embora iniciativas como o Programa de Integração de Energias Renováveis representem avanços, ainda faltam instrumentos capazes de dar escala e segurança a projetos de longo prazo. Sem crédito acessível, pequenas e médias empresas — peças-chave para democratizar a energia solar e ampliar a geração distribuída — continuam em posição secundária, quando poderiam ser protagonistas. Há ainda um obstáculo silencioso: a falta de conscientização social. Parte dos consumidores enxerga a energia limpa apenas como custo adicional, e não como ativo estratégico de retorno econômico, ambiental e até reputacional. Essa percepção reduz a velocidade necessária para que seja vista como diferencial competitivo, e não apenas como forma de economia na conta de luz. Alterar esse imaginário é tão essencial quanto erguer novas linhas de transmissão ou modernizar a regulação, porque só assim será possível transformar o potencial já existente em liderança global. Um futuro que pede coragem para sair do papel Apesar dos entraves, o Brasil vive um momento fértil de oportunidades. A abertura do Mercado Livre de Energia, aliada ao avanço das tecnologias de armazenamento, cria cenário promissor. O que falta é coordenação efetiva entre governo e setor privado para transformar essas oportunidades em escala prática, com inovação tecnológica e políticas consistentes caminhando lado a lado. É justamente nesse ponto que reside a chave do futuro. Se o Brasil quiser deixar de ser visto apenas como “gigante adormecido” e consolidar-se como liderança climática global, precisa assumir o risco de inovar. Isso implica investir em pesquisa, fortalecer a indústria nacional de equipamentos e reduzir a dependência de tecnologias importadas. O país não pode se contentar em apenas adotar soluções externas; é hora de produzir conhecimento e exportar inovação. A energia renovável já é realidade consolidada na matriz elétrica, com mais de 90% de participação de fontes limpas. O desafio agora não é só manter esse diferencial, mas transformá-lo em vantagem competitiva. Isso passa por usar o potencial solar e eólico para atrair indústrias intensivas em energia, expandir a exportação de hidrogênio verde e derivados, e desenvolver mercados de flexibilidade e armazenamento que garantam segurança ao sistema. Se conseguirmos alinhar regulação moderna, infraestrutura eficiente, mecanismos financeiros robustos e soluções tecnológicas compatíveis com o crescimento renovável, o Brasil terá não apenas uma matriz sustentável, mas também a oportunidade de se tornar referência mundial em inovação e economia verde. O dilema é claro: permanecer como fornecedor de recursos primários ou assumir de vez o protagonismo global como potência limpa. Sobre a Evolua Energia A Evolua Energia é uma referência em energia solar no Brasil, destacando-se no mercado de geração distribuída compartilhada com soluções de energia limpa, renovável e econômica. Fundada em 2020, a empresa administra mais de R$ 1 bilhão em ativos de energia e visa democratizar o acesso à energia solar para empresas e pessoas físicas, promovendo economia nas contas mensais. Presente em estados como Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Rio Grande do Norte e Piauí, a Evolua também está no Mercado Livre de Energia (ML), oferecendo ainda mais flexibilidade e opções aos consumidores. Energia limpa já é realidade, mas liderança global ainda é promessa
- ANEEL aprova reajustes tarifários de 21 permissionárias de distribuição que atuam em SP e SC
Os novos valores entrarão em vigor a partir da próxima terça-feira (30) A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou nesta terça-feira (23) os reajustes tarifários anuais de 21 permissionárias de energia, localizadas nos estados de Santa Catarina e de São Paulo. Os novos valores entrarão em vigor a partir da próxima terça-feira (30). ANEEL aprova reajustes tarifários de 21 permissionárias de distribuição que atuam em SP e SC “Num cenário de Selic alta, que geralmente serve para conter a inflação, o reajuste tarifário de energia elétrica impactará diretamente o consumidor, que sentirá o aumento na conta de luz através do custo dos serviços, além do impacto da inflação elevada nas tarifas”, afirma o advogado Luis Fernando Priolli, sócio da área de Energia, Petróleo e Gás do Urbano Vitalino Advogados. “Isso significa um peso maior no orçamento mensal, principalmente quando não há a compensação de reajustes.” Permissionária Alta Tensão Baixa Tensão Efeito Médio Efeito B1 Cedri 14,18% 7,90% 10,93% 8,10% Cejama 6,32% 7,21% 6,84% 7,31% Ceraça 11,41% 12,43% 12,12% 12,33% Cerbranorte 5,26% 7,19% 6,55% 7,27% Cerej 10,19% 9,98% 10,00% 10,00% Cergal 4,86% -0,84% -0,17% -0,60% Cergapa 9,21% 10,00% 9,80% 9,99% Cergral 20,61% 18,96% 19,27% 19,02% Cermoful -1,40% -12,85% -8,61% -12,80% Cerpalo 6,46% 5,93% 5,99% 6,01% Cersul 3,87% 4,58% 4,32% 4,64% Certrel 14,72% 16,57% 15,76% 16,65% Coopera 8,29% 12,32% 10,00% 12,32% Coopercocal 5,92% -3,42% 0,56% -3,35% Coopermila 13,84% 14,67% 14,14% 14,68% Coorsel 14,40% 12,32% 12,90% 12,37% Cervam 22,54% 22,82% 22,71% 22,92% Cegero 7,72% 0,71% 4,94% 0,93% Cersad 11,50% 13,97% 13,03% 14,00% Codesam 16,22% 14,18% 15,82% 14,26% Cooperzem 20,73% 16,84% 17,88% 16,89% Com relação aos fatores que mais impactaram nos reajustes, cabe destaque para a atualização de custos operacionais e de itens financeiros. O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública). Revisão tarifária x Reajuste tarifário A Revisão Tarifária Periódica (RTP) e o Reajuste Tarifário Anual (RTA) são os dois processos tarifários mais comuns previstos nos contratos de concessão. O processo de RTP é mais complexo - nele são definidos: (i) o custo eficiente da distribuição (Parcela B); (ii) as metas de qualidade e de perdas de energia; e (iii) os componentes do Fator X para o ciclo tarifário. Já o processo de RTA é mais simples e acontece sempre no ano em que não há RTP. Nesse processo, é atualizada a Parcela B pelo índice de inflação estabelecida no contrato (IGP-M ou IPCA) menos o fator X (IGP-M/IPCA – Fator X). Em ambos os casos são repassados os custos com compra e transmissão de energia e os encargos setoriais que custeiam políticas públicas estabelecidas por meio de leis e decretos. Sobre o Urbano Vitalino Advogados Fundado há 87 anos, o Urbano Vitalino Advogados é um dos mais tradicionais e maiores escritórios de advocacia empresarial do Brasil. O escritório conta com mais de 1.800 funcionários, dos quais cerca de 800 advogados, e atende clientes como Bradesco, Caixa, Itaú, Santander, Gerdau, Votorantim, Enel, Light, Vivo, Heineken, Carrefour, Casas Bahia, Totvs, Unimed, Porto Seguro e Amil. As áreas atendidas por advogados especializados incluem trabalhista, direito digital, infraestrutura, M&A e societário, negócios imobiliários, penal empresarial, esportes e entretenimento, cível, energia, petróleo e gás, tributário e arbitragem. ANEEL aprova reajustes tarifários de 21 permissionárias de distribuição que atuam em SP e SC
- Energia solar e a transição energética no Brasil
Por Fábio Mendes Energia solar e a transição energética no Brasil O Brasil vive um momento decisivo em sua transição energética. Com mais de 60 gigawatts de potência instalada em energia solar e participação de 23,5% na matriz elétrica, o país já ocupa posição de destaque no cenário mundial, comprovando o imenso potencial que possui, conforme balanço da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Mas, para transformar esse potencial em protagonismo global, será necessário dar passos firmes em direção à inovação tecnológica, ao fortalecimento da infraestrutura elétrica e à democratização do acesso às fontes renováveis. É nesse contexto que a GoodWe reafirma seu compromisso em apoiar o desenvolvimento sustentável do Brasil. Nossa missão vai além da fabricação de inversores solares e baterias de armazenamento: queremos entregar soluções completas que unam eficiência, confiabilidade e sustentabilidade para todos, desde as residências até os setores da economia, com atenção especial ao agronegócio e à indústria, pilares fundamentais do desenvolvimento nacional. A energia solar, além de ser uma fonte limpa e abundante, carrega consigo vantagens competitivas inegáveis. Pode reduzir em até 90% o custo da eletricidade para consumidores, tornar empresas mais competitivas e aliviar o orçamento das famílias brasileiras. Desde 2012, a expansão do setor já trouxe mais de R$ 270 bilhões em investimentos, gerou 1,8 milhão de empregos verdes e evitou a emissão de mais de 88 milhões de toneladas de CO₂. Esses números traduzem o impacto real da tecnologia na vida dos brasileiros. No entanto, não podemos ignorar os desafios. Os cortes na geração renovável sem a devida compensação aos empreendedores, somados às dificuldades de conexão de novos sistemas, ainda representam entraves que precisam ser superados. A tramitação das Medidas Provisórias 1300/2025 e 1304/2025, que tratam da reforma do setor elétrico, será crucial para dar mais segurança jurídica, atrair investimentos e acelerar a democratização da energia solar. A GoodWe está preparada para contribuir de forma decisiva neste processo. Com soluções híbridas de alta capacidade, sistemas de armazenamento de longa duração e tecnologias avançadas em inversores, estamos prontos para atender desde residências até grandes indústrias, hospitais e data center's. Também acreditamos que o agronegócio brasileiro, motor da economia nacional, terá papel central nessa revolução energética, ao adotar sistemas que garantam autonomia, redução de custos e mais sustentabilidade no campo. A transição energética não é apenas um movimento econômico ou tecnológico: é um compromisso social e ambiental. O Brasil tem condições únicas para liderar essa transformação, aproveitando seu potencial solar, eólico e hídrico, combinado com inovação em armazenamento de energia, hidrogênio verde e inteligência artificial aplicada ao setor elétrico. Na GoodWe, enxergamos esse momento como uma oportunidade histórica. Nossa atuação no país é guiada pela convicção de que cada megawatt gerado de forma limpa é um passo em direção a um futuro mais competitivo, justo e sustentável. O Brasil já provou que pode ser protagonista. Agora, precisamos unir esforços — setor privado, governo e sociedade — para que a energia solar não seja apenas uma alternativa, mas a base da nova matriz elétrica brasileira. Fábio Mendes é vice-presidente da GoodWe Technologies para a América do Sul e acumula mais de 20 anos de atuação no setor de energia Energia solar e a transição energética no Brasil
- Norte Energia apresenta ferramenta para monitorar Belo Monte em tempo real
Inovação será destaque no 12º Senop, no Rio de JaneiroAgilidade e transparência no dia a dia da operação de Belo Monte. Esse é o propósito do novo Painel de Acompanhamento em Tempo Real das Solicitações de Liberação de Equipamentos (SLEs), criado pela Norte Energia para facilitar o monitoramento das usinas de Belo Monte e Pimental. Norte Energia apresenta ferramenta para monitorar Belo Monte em tempo real A novidade será apresentada no 12º Seminário Nacional de Operadores de Sistemas e de Instalações Elétricas (Senop), que acontece até o dia 25 de setembro, no Rio de Janeiro. Conhecido como “painel de aeroporto”, o sistema mostra de forma visual e dinâmica as atividades em andamento, programadas e concluídas. Em uma tela, é possível acompanhar equipamentos, prazos, responsáveis e status, com atualização a cada cinco minutos. Norte Energia apresenta ferramenta para monitorar Belo Monte em tempo real O resultado já pode ser visto: redução de documentos de urgência, mais segurança operacional, maior disponibilidade dos ativos e melhor comunicação entre as equipes. Tudo isso de maneira sustentável, diminuindo o uso de papel e impressão.Com os bons resultados, a ferramenta também foi adotada na área de Planejamento e Controle da Manutenção, ampliando seu impacto no dia a dia da operação. “A busca por soluções que melhorem os processos é uma constante na Norte Energia. O ‘painel de aeroporto’ vem trazendo agilidade e assertividade no acompanhamento das atividades do Complexo Belo Monte, com ganhos expressivos para a operação”, explica Tarcísio Santos, Gerente de Operação de Tempo Real da Usina Hidrelétrica Belo Monte. Na abertura do evento, realizada nesta terça-feira (23), o Diretor de Operação e Manutenção da Norte Energia, Wady Charone Júnior, destacou a importância da IA na realidade do setor elétrico brasileiro. “A Inteligência Artificial veio para ficar, não há como fugir disso. Ela é irreversível. É importante estarmos conectados e preparados para esse desafio, de forma a verificar a melhor maneira de utilizar todos os recursos para a operação desse grande sistema”, afirmou. Norte Energia apresenta ferramenta para monitorar Belo Monte em tempo real O Operador Digital Além do painel, os participantes do Senop vão conhecer outra inovação: o Operador Digital, uma ferramenta de análise e diagnóstico desenvolvida pela Norte Energia na plataforma Aveva PI System. O recurso faz leituras em tempo real para apoiar decisões estratégicas, monitorando variáveis como geração de energia, desempenho dos equipamentos, comportamento dos reservatórios e parâmetros do sistema elétrico. O Operador Digital também garante o cumprimento da outorga de uso da água, trazendo informações em tempo real sobre defluências, manobras de vertedouros e controle de comportas. Entre os destaques, está o monitoramento da ictiofauna por meio das grades anti-cardume instaladas a jusante das unidades geradoras, além da análise da potência ideal das turbinas, o que ajuda a alcançar o máximo rendimento. Outra vantagem é a integração com o Sistema Interligado Nacional (SIN), que permite reprogramações junto ao ONS, otimizando o controle dos reservatórios e evitando vertimentos não planejados. Gestão do conhecimentoA companhia também leva ao Senop iniciativas voltadas à formação de profissionais para a operação do Complexo. Um exemplo é a Certificação de Operadores, processo interno que garante eficiência, confiabilidade e segurança na operação do SIN. O modelo inclui trilha de aprendizagem, simulados, treinamentos híbridos e procedimentos padronizados, promovendo melhoria contínua. Com a internalização do programa, a empresa reduziu custos e ganhou autonomia na capacitação de sua equipe. Em 2023, também formou seu próprio time de operação, reunindo profissionais experientes e moradores da região que estavam ingressando no setor elétrico. Para apoiar a equipe, foi produzido um livro técnico ilustrado, com linguagem acessível e prática, que hoje é referência no treinamento interno e será um dos trabalhos apresentados pela Norte Energia nesse seminário. Norte Energia apresenta ferramenta para monitorar Belo Monte em tempo real
- Abertura do mercado livre de energia: oportunidades, desafios e o futuro do setor elétrico brasileiro
O futuro do Brasil passa por um mercado de energia justo, eficiente e inovador — uma oportunidade histórica de transformação. Abertura do mercado livre de energia: oportunidades, desafios e o futuro do setor elétrico brasileiro por Ciro Neto, 23 de setembro de 2025 O setor elétrico brasileiro vive um momento histórico. A aprovação das recentes medidas provisórias que tratam do mercado de energia reacendeu discussões fundamentais sobre justiça tarifária, acesso democrático e competitividade. Como executivo que atua há quatro anos no setor de energia — após duas décadas no setor de telecomunicações — observo que a transição para um mercado mais aberto e digitalizado traz tanto oportunidades quanto desafios estruturais. Mais do que uma mudança regulatória, estamos diante de uma transformação que pode reposicionar o Brasil no cenário global da energia. A abertura do mercado livre não é apenas um mecanismo de escolha para empresas e consumidores: ela inaugura uma nova lógica de funcionamento do setor, capaz de impactar desde a matriz energética até a forma como as famílias interagem com sua conta de luz. Se for bem conduzido, esse processo pode colocar o país na vanguarda da transição energética mundial, estimulando inovação, competitividade e sustentabilidade. A seguir, destaco cinco pontos que considero essenciais para compreender essa agenda de transformação. 1) Justiça Tarifária: A MP 1.300 ampliou a tarifa social: Famílias com consumo até 80 kWh/mês terão gratuidade, e até 120 kWh/mês, desconto. Isso traz alívio para milhões, mas não resolve a questão central: quem paga a conta. O custo recai sobre a CDE, onerando a classe média e o setor produtivo, que continuam arcando com subsídios sem ligação com seus negócios. Outras medidas que poderiam equilibrar estruturalmente o sistema, como novas modalidades tarifárias e revisão da formação de preços, ficaram de fora. Justiça tarifária exige atacar ineficiências e garantir que cada consumidor pague proporcional ao que realmente consome. 2) Abertura do mercado para o consumidor de baixa tensão: O próximo passo é abrir o mercado para a baixa tensão. Se o congresso avançou na tarifa social em nome da justiça, também deve avançar na democratização do mercado livre. Hoje o consumidor já escolhe banco, operadora, streaming – falta a energia. A MP 1304 pode pavimentar esse caminho, assegurando regulação clara e supridor de última instância. Essa abertura, porém, exigirá investimentos relevantes em automação e digitalização para viabilizar a escala e gestão da entrada de milhões de novos clientes. 3) Fim do incentivo no fio: O incentivo no fio foi essencial para a expansão das renováveis, mas agora gera distorções na tarifa de uso do sistema, afetando todos os consumidores. A energia limpa já é competitiva por si só e não precisa mais de subsídios artificiais. O que o setor precisa é previsibilidade regulatória, preços justos e regras claras de alocação de custos. O desafio está na transição: o texto atual exige registro da energia por todo o contrato, sem possibilidade de extinção em caso de inadimplência. Embora o impacto da inadimplência seja menor que a perda do benefício, poucos players demonstram apetite para assumir este risco em troca do prêmio. 4) Necessidade de digitalização do setor: A abertura só será viável com digitalização ampla: medição inteligente, plataformas digitais de comercialização, processos ágeis na CCEE e ANEEL e uma experiência clara para o consumidor. O cliente precisa entender sua conta e contratar energia com a mesma facilidade de uma compra online. Essa transformação digital deve estar no centro das MPs. Além disso, a exposição ao consumidor exigirá das comercializadoras reputação sólida, investimentos em tecnologia e marca, e serviços de valor agregado que antecipem necessidades, garantindo margens atrativas aos investidores que financiarão esse movimento. --- A abertura do mercado livre de energia não é apenas uma pauta técnica ou regulatória. Trata-se de um verdadeiro projeto de país, com potencial de reposicionar o Brasil no cenário global da energia. O debate ultrapassa as fronteiras do setor elétrico: ele toca em justiça social, inovação tecnológica, sustentabilidade ambiental e competitividade econômica. Assim como aconteceu em outros setores estratégicos — como telecomunicações e financeiro —, a energia vive agora o seu momento de transformação. A quebra do monopólio da telefonia na década de 1990, por exemplo, abriu espaço para a democratização do acesso ao celular, que antes era um bem de luxo e hoje é um serviço essencial, acessível e competitivo. O mesmo ocorreu no setor financeiro, com a entrada de bancos digitais e fintechs, que ampliaram a inclusão bancária e elevaram o nível de concorrência. No setor elétrico, o movimento de abertura tem o mesmo potencial disruptivo: tirar o consumidor da condição de refém de um modelo único e permitir que ele escolha como consumir, de quem contratar e a que preço. Essa liberdade, no entanto, precisa vir acompanhada de regras claras, digitalização e políticas públicas consistentes que garantam segurança para os consumidores e previsibilidade para os investidores. O futuro do setor elétrico brasileiro dependerá da nossa capacidade de repetir, com a energia, os mesmos avanços estruturais que outros setores viveram. Mas há uma diferença importante: enquanto telecom e financeiro abriram espaço para inclusão e inovação, a energia carrega um papel estratégico adicional — o de sustentar a transição para uma economia verde, descarbonizada e competitiva. Mais do que uma agenda regulatória, estamos falando de um movimento que pode definir o modelo de desenvolvimento do Brasil nas próximas décadas. Construir um mercado de energia justo, eficiente e inovador não é apenas uma necessidade: é uma oportunidade histórica para transformar o setor em alavanca de crescimento econômico e sustentabilidade para toda a sociedade. 📌 Ciro Neto é executivo com 20 anos de experiência no setor de Telecomunicações e há 4 anos atua no setor de Energia. Foi Diretor de Varejo da 2W Energia e Diretor de Comercialização da Auren. Abertura do mercado livre de energia: oportunidades, desafios e o futuro do setor elétrico brasileiro
- Pesquisa da Aggreko mostra que setor de óleo e gás acredita na eficiência e importância da transição energética
Relatório revela os principais desafios e oportunidades da transição energética na América Latina, destacando o papel estratégico do Brasil Pesquisa da Aggreko mostra que setor de óleo e gás acredita na eficiência e importância da transição energética A transição energética é uma pauta incontornável para o setor de óleo e gás na América Latina. No entanto, apesar do consenso sobre sua importância, os avanços ainda são desiguais. É o que mostra o novo relatório da Aggreko, empresa global de soluções de energia, que ouviu mais de 300 profissionais do setor em sete países da região. Segundo o estudo, 91% dos entrevistados acreditam que é possível tornar o setor mais sustentável, mas apenas 53% das companhias afirmam já ter iniciativas concretas de transição energética, como a introdução de fontes renováveis (59%) e o uso de equipamentos mais eficientes (43%). Os principais entraves para ampliar esse movimento estão ligados a custos elevados, falta de incentivos governamentais e desafios de infraestrutura e logística. Além disso, 85% dos profissionais enxergam práticas sustentáveis como fator direto de eficiência nas operações, um dado que reforça o elo entre competitividade e descarbonização. “No setor de óleo e gás, a sustentabilidade deixou de ser apenas uma pauta ambiental e se tornou um fator de eficiência e competitividade. Empresas que conseguem adotar soluções híbridas e reduzir sua pegada de carbono garantem não apenas operações mais seguras, mas também maior resiliência frente às pressões regulatórias e de mercado”, afirma Daniel Rossi, gerente de Setor de Óleo e Gás da Aggreko na América Latina. O relatório detalha como cada mercado latino-americano vem conduzindo sua transição energética. No Brasil, o pré-sal segue como recordista de produção, enquanto o país estabeleceu a meta de neutralidade de carbono até 2050 e se prepara para sediar a COP30. A Petrobras já injeta volumes recordes de CO₂ em reservatórios do pré-sal, ao mesmo tempo em que empresas privadas apostam em eletrificação de plataformas para reduzir o uso de diesel. O estudo conclui que as interrupções de energia permanecem como um risco crítico para a operação do setor, exigindo maior atenção a modelos de fornecimento mais resilientes. Nesse contexto, o potencial das soluções híbridas e móveis se destaca como caminho para manter operações seguras em regiões isoladas, ao mesmo tempo em que a eficiência energética passa a ser vista não apenas como compromisso ambiental, mas como um ativo competitivo capaz de reduzir custos e diferenciar empresas no mercado global. Os dados também ressaltam o papel estratégico do setor privado, cuja capacidade de investimento e inovação será determinante para acelerar a transição energética e apoiar políticas públicas em toda a América Latina. Com presença global e atuação em projetos críticos de energia, a Aggreko vem liderando soluções híbridas e modulares que permitem maior eficiência em operações offshore e onshore, especialmente em áreas remotas. A empresa defende que a transição energética no setor passa por flexibilidade, inovação e adaptação ao contexto local. O relatório completo “O setor de óleo e gás na América Latina: como as empresas vêm se adaptando às mudanças globais e à transição energética” já está disponível para download . Pesquisa da Aggreko mostra que setor de óleo e gás acredita na eficiência e importância da transição energética
- Sungrow e TECSCI promovem workshop gratuito sobre O&M de usinas solares em São Paulo
Sungrow e TECSCI promovem workshop gratuito sobre O&M de usinas solares em São Paulo Sungrow apresentou o modelo SG250HX-20, um inversor string de 1.500 Vcc projetado para oferecer confiabilidade, economia e desempenho em qualquer ambiente e com alta eficiência, múltiplos MPPTs e proteção avançada. Brasil, 23 de setembro de 2025 - A Sungrow, principal fornecedor mundial de inversores fotovoltaicos e sistemas de armazenamento de energia, realizou um encontro no último dia 9 de setembro, em São Paulo/ Brasil, voltado para o setor de energia solar, reunindo profissionais e entusiastas da área. O evento contou com palestras sobre a atuação da própria Sungrow e da TECSCI, empresa especializada no desenvolvimento de soluções em automação, inteligência e robótica para usinas fotovoltaicas (UFVs). O evento teve como foco no curso de O&M de Usinas Solares – do campo à tomada de decisão, ministrado pelo especialista em O&M, Clebson Alves. “Acreditamos que o conhecimento é a base para a evolução do setor solar. Ao unir especialistas e profissionais, criamos um espaço rico para compartilhar práticas, tecnologia e tendências”, afirmou Clebson Alves, especialista em O&M, que trouxe sua vasta experiência de 11 anos na área elétrica e no setor fotovoltaico. Sua trajetória inclui a atuação em todas as etapas do ciclo de vida de usinas solares - da engenharia de pré-construção à operação remota e diligência técnica. Para Caian Dutra, Engenheiro da TECSCI, o evento serviu para apresentar as soluções inovadoras que a empresa está oferecendo ao mercado solar: “Apresentar evento lado a lado com a Sungrow reforça nosso compromisso em oferecer tecnologias e serviços de alto padrão, garantindo melhores resultados aos clientes e parceiros. Para nós, foi uma oportunidade de mostrar como nossas soluções de O&M podem trazer mais eficiência, confiabilidade e segurança para o mercado solar brasileiro”, diz o Engenheiro. Já o cofundador da TECSCI, Eduardo Aguiar, ressalta que “para a TECSCI, é fundamental promover encontros que gerem impacto positivo para o setor, aproximando empresas, especialistas e profissionais que fazem a diferença no desenvolvimento da energia solar no Brasil”. Além dele, a Sungrow também apresentou novidades em inovações em seus equipamentos. O especialista de produtos da empresa, Denilson Tinim, conduziu uma palestra sobre rentabilidade, performance e O&M com destaque para o novo inversor SG250HX-20 , reforçando o compromisso da Sungrow em oferecer soluções de alta eficiência ao mercado fotovoltaico. “Nosso objetivo é sempre entregar soluções que aumentem a performance e a rentabilidade das usinas solares. O SG250HX-20 reflete essa missão da Sungrow em trazer tecnologia de ponta e confiabilidade ao mercado”, destacou Denilson Tinim, especialista de produtos da Sungrow. Sungrow e TECSCI promovem workshop gratuito sobre O&M de usinas solares em São Paulo O SG250HX-20 é um inversor string de múltiplos MPPTs com eficiência máxima de 99% e capacidade de suportar até 6 MPPTs, adaptado para sistemas de 1.500 Vcc. Ele oferece proteção contra corrente reversa e monitoramento em tempo real, além de ser projetado para operar em ambientes hostis com proteção IP66. O inversor é econômico, com funções de geração de reativos e diagnóstico inteligente, e atende a requisitos internacionais de rede. Facilidade na Operação e Manutenção (O&M): Com a autolimpeza dos dutos de ar, a remoção automática de poeira minimiza a necessidade de manutenção manual. Isso se traduz em menor custo operacional e uma economia significativa de tempo e recursos. Essa tecnologia garante que seu sistema esteja sempre em condições ideais, com um funcionamento limpo e eficiente, reduzindo a necessidade de intervenções manuais. Sungrow e TECSCI promovem workshop gratuito sobre O&M de usinas solares em São Paulo Maior Disponibilidade: A diminuição do tempo necessário para manutenção resulta em menos paradas do inversor, o que eleva a disponibilidade e a produtividade da sua operação. Isso evita interrupções indesejadas e assegura um desempenho contínuo e eficiente, maximizando o retorno sobre o investimento. Sungrow e TECSCI promovem workshop gratuito sobre O&M de usinas solares em São Paulo O evento reuniu aproximadamente 40 participantes, entre profissionais do setor fotovoltaico, gestores de usinas solares, engenheiros, estudantes e entusiastas da área. Durante todo o dia, os presentes tiveram a oportunidade de trocar experiências práticas, discutir os desafios do O&M em usinas solares, conhecer tendências tecnológicas e explorar novos modelos de negócio relacionados à energia limpa. Além do conteúdo técnico apresentado, o encontro se destacou por promover um ambiente de networking qualificado, aproximando especialistas e empresas em um espaço de colaboração e inovação. Essa integração contribuiu para fortalecer parcerias estratégicas e ampliar o diálogo sobre o futuro do setor no Brasil. O encontro reforçou a importância da união entre empresas, profissionais e instituições na construção de um ecossistema sólido de energia solar no país, consolidando a Sungrow e a TECSCI como protagonistas no avanço da transição energética no Brasil. Sungrow alcança 25 GW na América Latina A Sungrow anunciou no final de agosto de 2025, durante a Intersolar South America, a marca de 25 GW em pedidos acumulados de inversores fotovoltaicos na América Latina – um crescimento de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior (agosto de 2024). A empresa também soma 10 GWh em sistemas de armazenamento de energia na região, consolidando-se como parceira estratégica no avanço da transição energética e reforçando seu compromisso de longo prazo em acelerar a adoção de energia limpa. Sungrow e TECSCI promovem workshop gratuito sobre O&M de usinas solares em São Paulo Sobre a Sungrow A Sungrow, líder mundial em tecnologia de energia renovável, é pioneira em soluções de energia sustentável há mais de 28 anos. Até junho de 2025, a Sungrow havia instalado 870 GW de conversores eletrônicos de energia ao redor do mundo. A empresa é reconhecida como a mais rentável do mundo em inversores fotovoltaicos e armazenamento de energia (BloombergNEF). Suas inovações impulsionam projetos de energia limpa globalmente, apoiadas por uma rede de 520 pontos de serviço que garantem uma excelente experiência ao cliente. Na Sungrow, estamos comprometidos em construir pontes para um futuro sustentável por meio de tecnologia de ponta e serviço sem precedentes. Para mais informações, visite: www.sungrowpower.com Sobre a TECSCI A TECSCI é especializada em soluções para energia solar, oferecendo 1° solução de controladores de tracker solares 100% nacional, sistema supervisório e plataforma de gestão de manutenção, painéis de automação de disjuntores de BT e MT, robôs autônomos de limpeza e capacitação, sempre com foco em maximizar a eficiência das usinas fotovoltaicas. Com tecnologia própria e ampla expertise de mercado, a empresa se destaca como parceira estratégica do setor. Para mais informações, visite: www.tecsci.com.br Sungrow e TECSCI promovem workshop gratuito sobre O&M de usinas solares em São Paulo












