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- UNEX EV e DiDi Mobility firmam parceria para expandir tecnologia de troca de baterias no México
Matéria para o EnergyChannel: Créditos: UOTTA | UNEX EV | DIDI Energia e Mobilidade: México será palco de projeto pioneiro de troca de baterias para frotas de transporte por aplicativo A transição para a mobilidade elétrica acaba de ganhar um novo impulso no México. A UNEX EV, fabricante chinesa especializada em veículos elétricos com tecnologia de troca rápida de baterias, anunciou uma parceria estratégica com a DiDi Mobility Information Technology, subsidiária da gigante de transporte por aplicativo DiDi Global. O objetivo é introduzir no país veículos equipados com o sistema UOTTA , solução proprietária da chinesa U Power, para operação em serviços de transporte por aplicativo e locação de carros. O acordo, formalizado por meio de uma carta de intenções, vai além da simples venda de veículos. Ele prevê também a criação de uma cadeia de suprimentos dedicada para o mercado mexicano, incluindo peças de reposição, suporte técnico e serviços de manutenção, garantindo a operação contínua da frota. Outro ponto de destaque é a colaboração para reciclagem de baterias, elemento fundamental para a sustentabilidade da iniciativa. Johnny Lee, CEO e presidente da U Power, destacou a visão de longo prazo do projeto: “Nosso compromisso é construir um ecossistema integrado que conecte veículos, motoristas e infraestrutura de troca de baterias em toda a região. Queremos oferecer uma solução escalável, confiável e capaz de sustentar o crescimento da mobilidade elétrica no México.” Segundo as empresas, a parceria também contempla a recomendação de modelos de veículos mais adequados ao perfil de uso no país, garantindo que motoristas de aplicativos tenham acesso a tecnologias que aumentem a disponibilidade de seus carros e reduzam o tempo de inatividade para recarga. A tecnologia de troca rápida de baterias (battery swapping) vem sendo apontada como uma das soluções mais promissoras para acelerar a adoção de veículos elétricos em frotas de alta demanda, como táxis e transporte por aplicativo. Ao eliminar a necessidade de longos períodos de recarga, o sistema permite que os motoristas voltem à ativa em poucos minutos, aumentando a eficiência operacional. Com esse movimento, México se posiciona como um dos mercados mais dinâmicos da América Latina na implementação de soluções inovadoras para mobilidade sustentável, abrindo caminho para futuras expansões da tecnologia para outros países da região. UNEX EV e DiDi Mobility firmam parceria para expandir tecnologia de troca de baterias no México
- Califórnia Aprova Pacote de Leis para Reduzir Tarifas de Energia e Financiar Rede Elétrica
EnergyChannel – Notícias sobre Energia A Califórnia deu um passo decisivo para enfrentar o aumento das tarifas de eletricidade. Califórnia Aprova Pacote de Leis para Reduzir Tarifas de Energia e Financiar Rede Elétrica A Assembleia Legislativa do estado aprovou um robusto pacote de projetos de lei voltado para reduzir o custo da energia, aliviar as contas dos consumidores durante o verão e criar mecanismos de financiamento público para expandir e modernizar a rede elétrica. O conjunto de medidas faz parte de um acordo costurado entre líderes legislativos e o governador Gavin Newsom, e representa uma das maiores movimentações recentes do estado para conter os impactos do aumento das tarifas. Newsom tem até 12 de outubro para sancionar as novas leis. Alívio nas Contas e Investimento Público em Transmissão Um dos pontos centrais do pacote é o Projeto de Lei SB 254 , que prevê ações imediatas para controlar os custos das três maiores concessionárias de energia da Califórnia Pacific Gas & Electric, Southern California Edison e San Diego Gas & Electric responsáveis por tarifas que hoje estão quase o dobro da média dos Estados Unidos. De acordo com o senador estadual Josh Becker, autor do projeto, a intenção é reduzir a pressão sobre os consumidores e garantir que os investimentos em segurança e modernização da rede não resultem em tarifas ainda mais altas. “Precisávamos agir diante da indignação generalizada com o preço da energia. O SB 254 é uma forma de garantir que os custos não continuem escalando sem controle”, afirmou Becker. Entre as medidas aprovadas está a criação do chamado “Acelerador de Transmissão” , que permite que as concessionárias utilizem financiamento público para projetos de expansão da rede de alta tensão. A expectativa é que essa solução possa gerar economia de bilhões de dólares ao longo dos anos, evitando que os custos sejam repassados diretamente aos consumidores. Mudança nas Regras de Lucro das Concessionárias Tradicionalmente, as concessionárias de energia obtêm lucro ao aplicar taxas de retorno sobre os investimentos feitos em reforço e manutenção da rede elétrica. Com a nova legislação, parte desses investimentos especialmente os ligados à prevenção de incêndios florestais terá de ser financiada por meio de títulos públicos (securitização) , limitando a margem de lucro das empresas. Inicialmente, o valor previsto para esse mecanismo era de US$ 15 bilhões , mas negociações de última hora reduziram a quantia para US$ 6 bilhões , ainda considerada significativa para aliviar o impacto nas tarifas. Califórnia Aprova Pacote de Leis para Reduzir Tarifas de Energia e Financiar Rede Elétrica Impacto para Consumidores e Setor de Energia Especialistas afirmam que as medidas representam um marco importante para o setor elétrico da Califórnia, ao equilibrar os interesses de consumidores e concessionárias, além de acelerar a transição energética. “Há um papel estratégico para o investimento público na expansão da rede de transmissão, especialmente em um estado que quer liderar a transição para energia limpa”, destacou Sam Uden, diretor da Net-Zero California. Com quase 20% dos consumidores californianos em atraso com suas contas de energia , o pacote legislativo busca oferecer um alívio imediato e, ao mesmo tempo, criar uma estrutura de custos mais previsível e sustentável para o futuro. Quer que eu adicione links internos e palavras-chave estratégicas para SEO , como “transição energética”, “tarifas de energia na Califórnia” e “financiamento público de redes elétricas”, para ajudar no ranqueamento do artigo no Google? Califórnia Aprova Pacote de Leis para Reduzir Tarifas de Energia e Financiar Rede Elétrica
- MP 1300/2025: CONGRESSO APROVA, CONSUMIDORES PAGAM A CONTA DA CDE
Por Arthur Oliveira MP 1300/2025: CONGRESSO APROVA, CONSUMIDORES PAGAM A CONTA DA CDE O Projeto de Lei de Conversão nº 4/2025, oriundo da Medida Provisória 1300/2025, foi aprovado pelo Congresso Nacional em 17 de setembro de 2025 e enviado para sanção presidencial. Essa legislação altera normas chave do setor elétrico brasileiro, como as Leis 10.438/2002 (que cria a CDE), 12.111/2009 e 12.212/2010, além de revogar dispositivos das Leis 9.427/1996 e 11.196/2005. Em resumo, o texto busca expandir benefícios sociais, ajustar pagamentos nucleares e repactuar encargos de usinas hidrelétricas, mas, na prática, pavimenta um aumento significativo na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), impactando tarifas para milhões de consumidores. Abaixo, destaco os principais pontos aprovados e minhas análises críticas. EXPANSÃO DA ISENÇÃO NA CDE PARA FAMÍLIAS DE RENDA MÉDIA-BAIXA A partir de 1º de janeiro de 2026, famílias com renda mensal per capita superior a meio salário mínimo e igual ou inferior a um salário mínimo, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), terão isenção total das quotas anuais da CDE em uma única unidade consumidora, limitada a 120 kWh mensais (alteração no § 3º-I do art. 13 da Lei 10.438/2002). Como consta no texto aprovado: “§ 3º-I A partir de 1º de janeiro de 2026, as famílias com renda mensal per capita superior a 1/2 (meio) e igual ou inferior a 1 (um) salário mínimo, desde que devidamente inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), terão isenção, em uma única unidade consumidora, do pagamento das quotas anuais da CDE para consumo mensal de até 120 kWh (cento e vinte quilowatts-hora).” No entanto, essa extensão populista da isenção agrava a pressão sobre a CDE, que já é o principal vilão das tarifas elevadas. Sem contrapartidas fiscais ou fontes de receita alternativas, o custo é transferido para os demais consumidores, perpetuando um ciclo de subsídios insustentáveis que onera o setor como um todo. Créditos da imagem: TV Câmara dos Deputados MANUTENÇÃO DOS DESCONTOS PARA A CLASSE RURAL EM IRRIGAÇÃO E AQUICULTURA O art. 25 da Lei 10.438/2002 foi atualizado para oficializar descontos especiais nas tarifas de energia para unidades da Classe Rural, incluindo cooperativas de eletrificação rural. Esses benefícios aplicam-se ao consumo em irrigação e aquicultura, restritos a um período diário de 8 horas e 30 minutos, em escala horária acordada com a distribuidora e alinhada às diretrizes do poder concedente. O trecho da MP dispõe: “Art. 25 . Os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica aplicáveis às unidades consumidoras classificadas na Classe Rural, inclusive as cooperativas de eletrificação rural, serão concedidos ao consumo que se verifique nas atividades de irrigação e aquicultura desenvolvidas em um período diário de 8 (oito) horas e 30 (trinta) minutos de duração, em escala de horário estabelecida com o concessionário ou permissionário de serviço público de distribuição de energia elétrica, observadas as diretrizes do poder concedente.” Essa alteração, na essência, não traz novidades: ela apenas formaliza práticas já consolidadas no mercado, sem expandir ou restringir significativamente os incentivos. Para o agronegócio, é uma vitória modesta, mas que reforça a competitividade setorial sem gerar novos encargos à CDE – um raro ponto de equilíbrio nessa MP. RATEIO DOS PAGAMENTOS À ELETRONUCLEAR: EQUIDADE EM XEQUE Um dos itens mais graves é a inserção do art. 11-A na Lei 12.111/2009, que, a partir de 1º de janeiro de 2026, determina o rateio da receita devida à Eletronuclear pela geração de energia das usinas Angra 1 e Angra 2 entre todos os usuários finais do Sistema Interligado Nacional (SIN) , excetuando apenas a Subclasse Residencial Baixa Renda. O rateio será proporcional ao consumo individual, via adicional tarifário específico regulado pela ANEEL. De acordo com o texto: “Art. 11-A. A partir de 1º de janeiro de 2026, o pagamento à Eletronuclear da receita decorrente da geração de energia de Angra 1 e Angra 2 será rateado entre os usuários finais de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN), de que trata o art. 3º-A da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, exceto entre os consumidores integrantes da Subclasse Residencial Baixa Renda, rateando-se os custos e a geração de energia proporcionalmente ao consumo individual verificado, mediante adicional tarifário específico, conforme regulação a ser estabelecida pela Aneel.” Embora Angra 1 e 2 sejam pilares da estabilidade do SIN, suprindo cerca de 40% da carga do Rio de Janeiro, esse mecanismo amplo de rateio levanta sérias questões de equidade. Consumidores de regiões distantes, como Norte e Centro-Oeste, arcarão com custos sem receber benefícios proporcionais – um fardo desproporcional que pode inflacionar tarifas locais e questionar o federalismo fiscal no setor elétrico. Essa decisão ignora externalidades regionais e prioriza a estatal nuclear em detrimento de uma alocação mais justa. REFORMA DA TARIFA SOCIAL: 100% DE DESCONTO ATÉ 80 KWH, MAS COM VIÉS POPULISTA A Tarifa Social de Energia Elétrica (Lei 12.212/2010) foi reformulada no art. 1º: para a Subclasse Residencial Baixa Renda, o desconto será de 100% sobre a parcela de consumo até 80 kWh/mês e de 0% acima disso, revogando os incisos III e IV que previam faixas intermediárias. Adicionalmente, o § 4º do art. 2º garante 100% de desconto até 80 kWh para famílias indígenas e quilombolas inscritas no CadÚnico, custeado integralmente pela CDE. O dispositivo alterado estabelece: “Art. 1º A Tarifa Social de Energia Elétrica, de que trata a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para os consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda, caracterizada por descontos incidentes sobre a tarifa aplicável à classe residencial das distribuidoras de energia elétrica, será calculada conforme indicado a seguir: I - para a parcela do consumo de energia elétrica inferior ou igual a 80 kWh/mês (oitenta quilowatts-hora por mês), o desconto será de 100% (cem por cento); e II - para a parcela do consumo de energia elétrica superior a 80 kWh/mês (oitenta quilowatts-hora por mês), o desconto será de 0% (zero por cento); III – (revogado); IV – (revogado).”(NR) E ainda: “§ 4º As famílias indígenas e quilombolas inscritas no CadÚnico que atendam ao disposto nos incisos I ou II do caput deste artigo terão direito a desconto de 100% (cem por cento) até o limite de consumo de 80 kWh/mês (oitenta quilowatts-hora por mês), a ser custeado pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), criada pelo art. 13 da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.”(NR) Essa estrutura simplifica o benefício, mas carrega um viés populista evidente: ao concentrar 100% de isenção em um teto baixo, ignora a realidade de famílias que superam ligeiramente o limite por necessidades essenciais, como refrigeração em climas quentes. Como outro fator chave para o aumento da CDE, essa tarifa social expande subsídios sem mecanismos de eficiência, transferindo o ônus para o consumidor médio e empresarial – um clássico erro de política pública que prioriza o curto prazo eleitoral sobre a sustentabilidade setorial. REPACTUAÇÃO DO USO DE BEM PÚBLICO (UBP) PARA USINAS HIDRELÉTRICAS O art. 4º da MP 1300/2025, agora parte do Projeto de Lei de Conversão nº 4/2025, autoriza a repactuação das parcelas vincendas de Uso de Bem Público (UBP) para usinas hidrelétricas (UHEs) licitadas sob o critério de máximo pagamento pela Lei 9.648/1998. Essa repactuação ocorre por meio de termo aditivo negociado com o poder concedente, visando aliviar a carga financeira de concessionárias antigas. O saldo devedor é calculado com base no valor presente das parcelas restantes, desconsiderando eventuais extensões de outorga, e utiliza como taxa de desconto a definida na licitação original ou a mais recente aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), caso aplicável. A redução percentual do saldo segue critérios da ANEEL, alinhados à Lei 12.783/2013, e considera a diferença entre receita e custo de referência, com ajustes para UHEs que comercializaram energia no mercado regulado (Lei 10.848/2004). O processo é estruturado com prazos específicos: a ANEEL deve calcular e publicar o saldo devedor e a minuta do termo aditivo em até 60 dias a partir da vigência da lei (17 de setembro de 2025), com adesão voluntária das concessionárias em mais 60 dias. Após adesão, a assinatura do termo aditivo deve ocorrer em até 20 dias, seguida de quitação única em 30 dias, com valores atualizados pela Selic pro rata die. Os recursos arrecadados são direcionados integralmente à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), com uso exclusivo para modicidade tarifária em 2025-2026, beneficiando consumidores do ambiente regulado nas regiões abrangidas pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Embora essa medida ofereça algum alívio financeiro às concessionárias, injetando recursos significativos na CDE com base em dados históricos de UBP, ela funciona apenas como um paliativo. Esses recursos reforçam subsídios regionais, mas não atacam as ineficiências estruturais nem o déficit crônico do fundo, que pode alcançar patamares bilionários nos próximos anos, conforme projeções de entidades como ABRACE Energia e consultorias especializadas. Como consequência, o ônus recai sobre os consumidores em geral, perpetuando um ciclo de dependência financeira sem resolver as causas estruturais do problema. A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA (GD): BENEFICIADA PELO LOBBY, MAS UM RISCO À SUSTENTABILIDADE O texto final da MP 1300/2025 preservou a Geração Distribuída (GD) graças ao forte lobby da micro e minigeração distribuída (MMGD), que blindou mudanças no sistema de compensação de créditos. Essa vitória, no entanto, expõe uma fragilidade: a ausência de um mecanismo de transição sustentável para internalizar custos. A Lei 14.300/2022 não previu o crescimento acelerado e desproporcional da GD, que hoje pesa cada vez mais sobre a CDE , bancada por todos os consumidores. Ou seja, a “vitória” política conquistada pelo setor na MP 1300/2025 garante sobrevida aos incentivos, mas amplia a dependência crônica de subsídios, o que vai na contramão da ideia de autossustentabilidade que deveria nortear a GD. Sem avanços expressivos em armazenamento (como baterias) e em modelos que distribuam custos de forma justa, a GD continuará sendo um peso desproporcional para o sistema. O que parece vitória é, na verdade, apenas uma postergação. Precisamos de políticas maduras que conciliem expansão da GD com equilíbrio econômico e justiça tarifária. REVOGAÇÕES E VIGÊNCIA: LIMPEZA NORMATIVA COM EFEITOS IMEDIATOS O art. 5º revoga: incisos I e II do §1º do art. 20 da Lei 9.427/1996; art. 121 da Lei 11.196/2005; art. 11 da Lei 12.111/2009; e incisos III e IV do art. 1º da Lei 12.212/2010. Essas revogações limpam o arcabouço legal, eliminando sobreposições obsoletas. O artigo estabelece: “Art. 5º Ficam revogados: I - os incisos I e II do § 1º do art. 20 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996; II - o art. 121 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005; III - o art. 11 da Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009; e IV - os incisos III e IV do caput do art. 1º da Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010.” A vigência é escalonada (art. 6º): 1º de janeiro de 2026 para a revogação do art. 11 da Lei 12.111/2009; e data de publicação para o restante, acelerando impactos como a repactuação de UBP. Conforme o texto: “Art. 6º Esta Lei entra em vigor: I – em 1º de janeiro de 2026, quanto ao inciso III do caput do art. 5º; e II – na data de sua publicação, quanto aos demais dispositivos.” CONCLUSÃO: UMA MEDIDA PROVISÓRIA QUE PROPÕE “EQUIDADE SOCIAL”, PORÉM ÀS CUSTAS DA EFICIÊNCIA DO SISTEMA E DO AUMENTO DE CUSTOS PARA A MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO. A MP 1300/2025 avança em inclusão social e oferece alívio setorial pontual, mas o custo recai sobre a CDE, indicando tarifas mais elevadas para 2026. Com a geração distribuída protegida por lobby, tarifa social populista e rateio desigual de encargos, o setor elétrico brasileiro permanece refém de subsídios. Os demais temas não tratados nesta MP, assim como as emendas desconsideradas, serão debatidos na MP 1304/2025, que busca limitar o impacto dos subsídios na conta de luz e incentivar contratações de usinas hidrelétricas. É importante que os consumidores não ignorem a Consulta Pública nº 187/2025 do MME, que avança paralelamente, propondo diretrizes para descontos nas tarifas de uso das redes de transmissão e distribuição bem como seus pesadíssimos Encargos Extraordinários — embora ainda pouco conhecida. Para os profissionais do setor, o desafio é claro: defender transições graduais e implementar inovações, como sistemas de armazenamento de energia, para equilibrar o cenário energético. O que você acha? Essa MP equilibra inclusão e sustentabilidade, ou só adia a bomba-relógio tarifária? Comente! MP 1300/2025: CONGRESSO APROVA, CONSUMIDORES PAGAM A CONTA DA CDE
- Brasil desperta interesse de gigantes chinesas para investimentos em geração de energia a partir do lixo
Brasil desperta interesse de gigantes chinesas para investimentos em geração de energia a partir do lixo A ABREN, o WtERT e o escritório FCR Law organizaram neste mês a missão internacional “ Brasil–China Energia do Futuro”, que consolidou um marco histórico para a cooperação bilateral no setor de energia limpa e gestão de resíduos; A delegação brasileira teve a oportunidade de visitar cinco das maiores empresas chinesas de Waste-to-Energy Brasília (DF), 17 de setembro de 2025 – A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN), em parceria com o Waste-to-Energy Research and Technology Council (WtERT) e o escritório FCR Law, organizou neste mês, entre 5 e 13 de setembro, a missão internacional “Brasil–China Energia do Futuro ”. A iniciativa, que consistiu na viagem de uma delegação brasileira para o país asiático, consolidou um marco histórico para a cooperação bilateral no setor de energia limpa e gestão de resíduos. Durante a missão, empresários brasileiros visitaram alguns dos principais grupos chineses do setor de energia de resíduos, responsáveis pelo desenvolvimento de mais de 1 mil usinas de recuperação energética de resíduos, também chamadas de waste-to-energy (WtE) . As reuniões e encontros realizados no período revelaram o amplo interesse das empresas chinesas em investir nesse segmento no Brasil, país que, segundo o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), tem potencial para gerar 994 MW até 2040 somente em WtE, o que possibilitaria atender 27 milhões de domicílios com energia elétrica limpa e renovável a partir do lixo urbano, com perspectiva de atrair R$ 54,6 bilhões em investimentos. Empresas Visitadas Ao todo, a missão visitou cinco das maiores empresas chinesas que atuam no segmento de waste-to-energy . Uma das empresas visitadas é a SUS Environment, líder global no setor, com mais de 300 usinas construídas e portfólio de 90 projetos em andamento. A companhia possui ativos de 4,2 bilhões de dólares e emprega cerca de 3.000 pessoas. A empresa irá fornecer os equipamentos para a primeira URE do Brasil, que está sendo construída em Barueri (SP) e deve entrar em operação a partir de 2027. A usina terá 20 MW de potência e capacidade de tratar até 825 toneladas/dia. Outra gigante do setor que fez parte da missão é a China Everbright , maior operadora mundial de usinas WtE, com 200 plantas próprias e capacidade para tratar 160 mil toneladas/dia. Em 2024, a companhia registrou faturamento de 3,9 bilhões de dólares, além de contar com mais de 18 mil empregados. A JONO Environmental , terceira empresa visitada, possui sede em Suzhou, com base industrial de 100 mil metros quadrados, e tem como especialidade a triagem automatizada e a reciclagem. A companhia processa atualmente 100 mil toneladas de resíduos por dia. Outra empresa visitada, a CNTY – China Tianying , está presente também na Europa e América Latina, e registrou faturamento de 780 milhões de dólares em 2024, com lucro líquido superior a 40 milhões de dólares. A companhia opera 50 usinas WtE, com capacidade para tratar 80 mil toneladas/dia. A quinta e última visita foi feita à CUC Group (China United Engineering Corporation) . A companhia projetou cerca de 200 usinas WtE, incluindo a moderna Jiufeng WtE, em Hangzhou, com capacidade de tratamento superior a 1,3 milhão de toneladas por ano. Projetos no Brasil e aprendizados da China A delegação que visitou as UREs chinesas pôde conhecer, na prática, o funcionamento dessas usinas e os benefícios socioambientais que estas promovem. Enquanto a China possui mais de 1 mil usinas em operação, o Brasil constrói sua primeira URE, em Barueri (SP), e conta também com alguns projetos em andamento, conforme lista abaixo: Barueri (SP) : uma usina, com capacidade de tratar 825 t/dia, e 20 MW. Status: em construção, previsão de operação para 2027. São Paulo (SP) : duas usinas com capacidade de 1.000 t/dia, com 30 MW cada. Status: previsão de operação em 2029-2030, com possibilidade de expansão para mais duas usinas 1.000 t/dia até 2034. Seropédica (RJ) : uma usina, com capacidade de 1.200 t/dia e 30 MW. Status: licença ambiental prévia obtida. Brasília (DF) : uma usina, com capacidade de 2.400 t/dia e 50 MW. Status: licitação prevista para 2026. Campinas e Consimares (SP) : uma usina, com capacidade de 2.000 t/dia e 60 MW. Status: licitação prevista para 2026. Goiânia (GO) e Águas Lindas (GO) : duas usinas, com capacidade de 2.500 t/dia e 1.300 t/dia. Status: em fase de estruturação pelo BNDES. Mauá (SP) : uma usina, com capacidade de 3.000 t/dia e 80 MW. Status: com licença prévia já emitida. O setor estima R$ 181 bilhões em investimentos no modelo Project Finance , com contratos de longo prazo, garantias de compra de energia e receitas adicionais por créditos de carbono. Segundo Yuri Schmitke, presidente executivo da ABREN e Sócio da FCR Law, “a missão Brasil–China foi um sucesso e contribuiu para fortalecer a posição do Brasil como destino estratégico para tecnologias de recuperação energética de resíduos”. De acordo com Schmitke, o interesse demonstrado pelos grupos chineses em instalar fábricas e investir no país abre caminho para a “descarbonização, a modernização da matriz energética e a geração de empregos qualificados no país”. Com um potencial total estimado em 3,3 GW, o Brasil tem na recuperação energética de resíduos a possibilidade de transformar seu passivo ambiental em um ativo estratégico, alinhando-se às metas climáticas globais e consolidando-se como protagonista da transição energética sustentável. A delegação brasileira foi composta por Yuri Schmitke , presidente executivo da ABREN e Sócio da FCR Law; Marcelo Coimbra , sócio da FCR Law; Pedro Martins Zuffo , advogado da FCR Law; Luiz Celso Pera , CEO da SERVIT Consultoria; Paulo Villares Musetti , consultor da SERVIT; Francisco Olivati , diretor de Novos Negócios da Interunion; Carlos Alberto Nunes Bezerra , diretor de Desenvolvimento de Projetos do Grupo Solvi; e Cássio Pereira Vieira , superintendente da Superintendência de Energia da Subsecretaria de Energia, Telecomunicações e Cidades Inteligentes do estado de Goiás. Sobre a ABREN: A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN) é uma entidade nacional, sem fins lucrativos, que tem como missão promover a interlocução entre a iniciativa privada e as instituições públicas, nas esferas nacional e internacional, e em todos os níveis governamentais. A ABREN representa empresas, consultores e fabricantes de equipamentos de recuperação energética, reciclagem e logística reversa de resíduos sólidos, com o objetivo de promover estudos, pesquisas, eventos e buscar por soluções legais e regulatórias para o desenvolvimento de uma indústria sustentável e integrada de tratamento de resíduos sólidos no Brasil. A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (Global WtERT), instituição de tecnologia e pesquisa proeminente que atua em diversos países, com sede na cidade de Nova York, Estados Unidos, tendo por objetivo promover as melhores práticas de gestão de resíduos por meio da recuperação energética e da reciclagem. O Presidente Executivo da ABREN, Yuri Schmitke, é o atual Vice-Presidente LATAM do Global WtERT e Presidente do WtERT – Brasil. Conheça mais detalhes sobre a ABREN acessando o site , Linkedin , Facebook , Instagram e YouTube da associação. Brasil desperta interesse de gigantes chinesas para investimentos em geração de energia a partir do lixo
- China Reduz Importações de Petróleo e Grãos e Impacta Mercados Globais
O mercado internacional de commodities iniciou a semana em queda, refletindo o desaquecimento da demanda chinesa por petróleo e grãos. China Reduz Importações de Petróleo e Grãos e Impacta Mercados Globais O movimento ocorre em meio à forte política de incentivo aos veículos elétricos no país, ao avanço das tensões comerciais e ao consumo interno mais contido fatores que juntos reforçam o pessimismo dos investidores. Nos contratos futuros, tanto o barril de petróleo quanto as principais commodities agrícolas registraram queda expressiva. Analistas apontam que o menor apetite da China tradicionalmente um dos maiores importadores mundiais acendeu um alerta entre traders e exportadores, que já revisam projeções para o último trimestre do ano. China Reduz Importações de Petróleo e Grãos e Impacta Mercados Globais Transição Energética em Ação O governo chinês vem acelerando programas de eletrificação da frota, com metas ambiciosas para veículos elétricos e híbridos. Essa estratégia reduz gradativamente a dependência do petróleo e pressiona o mercado internacional. Segundo especialistas, o impacto é sentido de forma imediata nas cotações, principalmente porque o país responde por cerca de 15% da demanda global de petróleo. Agricultura Também Sente o Efeito O consumo de grãos também segue mais fraco, em parte devido ao aumento dos estoques internos e à desaceleração do crescimento econômico chinês. Esse cenário derruba os preços futuros de soja, milho e trigo, criando preocupação nos principais exportadores — entre eles, o Brasil e os Estados Unidos. Olhar dos Investidores Para os mercados financeiros, o movimento é um sinal claro de que a China está entrando em uma nova fase de política econômica, menos dependente de importações e mais focada na autossuficiência energética e alimentar. Embora isso fortaleça a posição estratégica de Pequim no longo prazo, o curto prazo tende a ser marcado por volatilidade e revisões de contratos globais. China Reduz Importações de Petróleo e Grãos e Impacta Mercados Globais
- Gentil Nogueira e Willamy Frota assumem diretoria da ANEEL com foco em segurança regulatória e tarifas justas
Nova diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica promete fortalecer o equilíbrio do setor, garantir previsibilidade regulatória e buscar tarifas mais justas para os consumidores. Gentil Nogueira e Willamy Frota assumem diretoria da ANEEL com foco em segurança regulatória e tarifas justas Crédito: Aneel Matéria Jornalística – EnergyChannel A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) deu posse nesta semana a dois novos integrantes de sua diretoria colegiada: Gentil Nogueira e Willamy Frota. A cerimônia aconteceu no Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília, reunindo autoridades, representantes do setor elétrico e lideranças políticas. Em seus discursos, os novos diretores reforçaram o compromisso com a segurança jurídica e regulatória do setor, um dos pilares para atrair investimentos e garantir previsibilidade aos agentes de mercado. Também destacaram a importância de promover tarifas de energia mais justas, equilibrando os interesses de consumidores, empresas de geração, transmissão e distribuição. “Nosso objetivo é trabalhar para que o setor elétrico continue sendo referência de estabilidade e inovação. Segurança regulatória e justiça tarifária são fundamentais para manter a confiança de quem investe e, ao mesmo tempo, proteger o consumidor”, afirmou Gentil Nogueira. Willamy Frota reforçou a necessidade de diálogo permanente entre governo, empresas e sociedade. “Queremos aproximar ainda mais a ANEEL dos diferentes atores do setor, ouvindo suas demandas e construindo soluções que tragam equilíbrio e transparência para o sistema elétrico”, disse. A posse de Nogueira e Frota ocorre em um momento estratégico para o setor de energia no Brasil, marcado pela expansão das fontes renováveis, pela integração de novas tecnologias como o armazenamento de energia e pelas discussões sobre a modernização do marco regulatório. Com a nova composição, a diretoria da ANEEL fortalece sua missão de assegurar que o sistema elétrico nacional continue confiável, eficiente e capaz de responder aos desafios da transição energética, garantindo competitividade e sustentabilidade para o país. Gentil Nogueira e Willamy Frota assumem diretoria da ANEEL com foco em segurança regulatória e tarifas justas
- França inaugura usina solar flutuante de 11 MWp em lago de pedreira – Ciel & Terre lidera projeto inovador
EnergyChannel O setor de energia solar na França acaba de ganhar um novo marco. A Ciel & Terre, referência global em soluções de energia solar flutuante, concluiu a instalação de uma usina de 11 MWp no município de Saint-Elix-le-Château , no sudoeste do país. O projeto, desenvolvido para a produtora de energia renovável Solveo Energies , reforça o avanço da tecnologia de geração flutuante na Europa. França inaugura usina solar flutuante de 11 MWp em lago de pedreira – Ciel & Terre lidera projeto inovador Instalada sobre um lago de pedreira, a usina conta com 17.570 módulos fotovoltaicos montados em plataformas flutuantes especialmente projetadas e fabricadas pela Ciel & Terre. Esse tipo de solução tem se mostrado uma alternativa eficiente para aproveitar áreas não utilizadas e reduzir a competição por terras agrícolas, um desafio cada vez mais presente na transição energética europeia. Segundo a empresa, a iniciativa é parte de um movimento de expansão da energia solar flutuante no país, que já soma mais de 100 MW implantados desde 2024 . Além da planta flutuante, a Solveo Energies confirmou o início das obras de uma usina solar terrestre de 4 MWp , localizada ao lado do lago. A expectativa é que ambas as instalações sejam conectadas à rede e entrem em operação simultaneamente, ampliando a capacidade de geração renovável na região. “Projetos híbridos, combinando usinas flutuantes e terrestres, representam um passo estratégico para diversificar a matriz energética e otimizar o uso de recursos disponíveis”, destacou a equipe da Solveo em comunicado oficial. Com iniciativas como essa, a França consolida seu papel de destaque no desenvolvimento de soluções solares inovadoras e acelera o cumprimento de suas metas de descarbonização para 2030. SEO e Palavras-chave: Energia solar flutuante na França Ciel & Terre Usina solar flutuante de 11 MWp Solveo Energies Saint-Elix-le-Château energia renovável Tecnologia solar em lagos de pedreira Essa abordagem garante bom desempenho em mecanismos de busca, reforça a autoridade do EnergyChannel como fonte de informação confiável e entrega ao público uma narrativa clara e moderna sobre os avanços do setor. França inaugura usina solar flutuante de 11 MWp em lago de pedreira – Ciel & Terre lidera projeto inovador
- A Sinergia Perfeita: Como a Integração de Módulos, Trackers e Armazenamento Maximiza o Valor de Projetos Solares
Por Daniel Pansarella A Sinergia Perfeita: Como a Integração de Módulos, Trackers e Armazenamento Maximiza o Valor de Projetos Solares No dinâmico mercado de energia solar, a conversa evoluiu. Não falamos mais apenas sobre gerar energia; falamos sobre otimizar cada watt, garantir disponibilidade 24/7 e, acima de tudo, maximizar o retorno financeiro de cada ativo. A era dos componentes isolados está dando lugar à era dos ecossistemas inteligentes. Em projetos de grande escala, o sucesso não depende de uma única peça, mas da sinergia perfeita entre três pilares fundamentais: a geração, a otimização e a garantia. Como um fornecedor de soluções integradas com a Trina Solar, Trina Tracker e Trina Storage, vejo diariamente como essa abordagem integrada não apenas simplifica a gestão, mas redefine o que é possível em termos de eficiência e rentabilidade. 1. O Alicerce: Módulos de Alta Eficiência (A Geração) Tudo começa com o “motor” do projeto: o módulo fotovoltaico. A escolha de um módulo de baixa qualidade ou eficiência pode comprometer todo o potencial de um ativo por décadas. É por isso que a base de qualquer projeto robusto são módulos de alta performance, como os da linha Vertex da Trina Solar. Com tecnologias avançadas como a N-type i-TOPCon, garantimos não apenas alta potência, mas também menor degradação ao longo do tempo e maior eficiência em condições de alta temperatura — um fator crítico na América Latina. Essa confiabilidade é o alicerce que sustenta a previsibilidade da geração de energia e, consequentemente, a viabilidade financeira do projeto. 2. A Inteligência: Otimização com Trackers (A Otimização) Ter um motor potente é ótimo, mas é a inteligência que o otimiza que realmente extrai seu valor máximo. É aqui que entram os rastreadores (trackers) inteligentes do Trina Tracker. Em vez de uma estrutura fixa, os trackers atuam como o “cérebro” do sistema, usando algoritmos e sensores para seguir o movimento do sol com precisão. O resultado? Um aumento na produção de energia que pode chegar a 30%. Esse ganho massivo impacta diretamente o LCOE (Custo Nivelado de Energia), tornando o projeto mais competitivo e acelerando o retorno sobre o investimento (ROI). A fabricação nacional desses equipamentos, na Bahia, adiciona ainda uma camada de confiabilidade logística e contribuição para a indústria local. 3. A Garantia: Confiabilidade com Armazenamento (A Garantia) Este é o pilar que está revolucionando o setor: o armazenamento de energia (BESS). Se os módulos são o motor e os trackers são o cérebro, o sistema de armazenamento do Trina Storage é o coração e o pulmão do projeto — garantindo que a energia esteja disponível mesmo quando o sol não está. O BESS resolve o desafio da intermitência das fontes renováveis. Ele armazena a energia gerada em excesso durante o dia e a injeta na rede nos horários de pico, quando a demanda (e o preço da energia) é maior. Isso não só garante a estabilidade e a segurança da rede, mas transforma um projeto solar de um simples gerador em um ativo despachável e altamente flexível, abrindo novas e lucrativas fontes de receita. O Poder do Ecossistema Integrado A verdadeira força não está em cada um desses pilares isoladamente, mas na sua integração. Ao combinar Trina Solar, Trina Tracker e Trina Storage, oferecemos mais do que produtos; entregamos uma solução unificada. Para nossos parceiros, isso significa um único ponto de contato, compatibilidade garantida, gestão simplificada e, o mais importante, um ativo solar otimizado para performance máxima e risco mínimo. O futuro da energia não será construído sobre peças avulsas, mas sobre sistemas inteligentes e integrados. E esse futuro já começou. A Sinergia Perfeita: Como a Integração de Módulos, Trackers e Armazenamento Maximiza o Valor de Projetos Solares
- Grandes Poluidoras São Responsáveis por Centenas de Ondas de Calor no Século XXI, Aponta Estudo Global
Matéria Jornalística – EnergyChannel EnergyChannel | Redação Um novo estudo científico acaba de lançar luz sobre um dado alarmante: as principais empresas de combustíveis fósseis e cimento do planeta estão diretamente ligadas à intensificação de centenas de ondas de calor registradas entre 2000 e 2023. A pesquisa, considerada pioneira, analisou 213 eventos extremos de calor em 63 países e concluiu que as emissões dessas companhias contribuíram significativamente para tornar essas ondas mais quentes e frequentes. Grandes Poluidoras São Responsáveis por Centenas de Ondas de Calor no Século XXI, Aponta Estudo Global O estudo aplicou uma metodologia de atribuição climática que calcula a probabilidade e a intensidade de eventos extremos serem provocados pelas mudanças climáticas. Em seguida, cruzou os resultados com inventários de emissões de 180 empresas de combustíveis fósseis e cimento – os chamados “grandes emissores de carbono” – para identificar sua participação individual no agravamento dos episódios de calor. Os cientistas conseguiram, pela primeira vez, associar ondas de calor específicas a emissores individuais. Isso inclui fenômenos históricos, como a cúpula de calor que atingiu o noroeste do Pacífico em 2021 e as ondas de calor recordistas que impactaram a Europa em 2023. O levantamento revela que apenas 14 empresas foram responsáveis, cada uma, por mais de 50 ondas de calor no período analisado — algo que, segundo os pesquisadores, seria “virtualmente impossível” sem a influência das mudanças climáticas. Entre elas, figuram gigantes globais como Saudi Aramco, Gazprom, ExxonMobil, Chevron, BP e Shell . O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) já alertava que o aquecimento global, causado pela emissão de gases de efeito estufa, tem ampliado a frequência e a intensidade das ondas de calor desde a década de 1950. A nova pesquisa reforça esse alerta ao mostrar que não apenas os eventos são mais prováveis, como também se tornam mais severos por ação direta das emissões corporativas. “O que este estudo traz de inovador é a possibilidade de atribuir responsabilidade de forma direta a empresas específicas, conectando sua pegada de carbono ao impacto real na vida de milhões de pessoas” "Hoje conseguimos relacionar ondas de calor específicas às emissões de determinadas empresas e afirmar: 'A Saudi Aramco contribuiu para isso. A ExxonMobil contribuiu para isso. A Shell contribuiu para isso', destacou Cassidy DiPaola, porta-voz da campanha Faça os Poluidores Pagarem . Segundo ela, quando as emissões dessas corporações são suficientes para provocar eventos extremos que não aconteceriam naturalmente, o impacto é direto: vidas são perdidas, plantações são destruídas e comunidades inteiras sofrem — tudo resultado de escolhas feitas em salas de reunião corporativas." Especialistas alertam que esses dados podem fortalecer políticas de responsabilização climática e acelerar a transição energética, pressionando governos e investidores a repensar o papel dessas companhias na economia global. Grandes Poluidoras São Responsáveis por Centenas de Ondas de Calor no Século XXI, Aponta Estudo Global
- Nova Tecnologia Norueguesa Pode Reduzir Riscos de Gelo em Aeronaves, Drones e Turbinas Eólicas
EnergyChannel – Inovação em Energia e Segurança Aérea A formação de gelo em superfícies expostas, como pás de turbinas eólicas, asas de aeronaves e hélices de drones, é um problema que desafia tanto a indústria de aviação quanto o setor de energia. Além de representar risco direto à segurança, o acúmulo de gelo pode gerar altos custos de operação, atrasos em voos e redução de eficiência em turbinas. Para enfrentar esse desafio, pesquisadores da SINTEF , em colaboração com a Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) , anunciaram o desenvolvimento de um novo revestimento hidrofóbico capaz de impedir que gotas de água super-resfriadas se fixem às superfícies e congelem. O material, descrito como uma solução eficiente, sustentável e de baixo custo , promete revolucionar a forma como o setor lida com o problema. “Nosso objetivo foi criar uma tecnologia que não apenas aumentasse a eficiência na remoção de gelo, mas também fosse segura para o meio ambiente e economicamente viável”, explica Christian Karl, cientista do SINTEF e um dos líderes do projeto. O revestimento é aplicado como uma fina camada à base de água e possui uma composição química inovadora que repele as gotas antes que elas possam congelar. Essa característica pode reduzir significativamente o uso de métodos tradicionais de degelo, como produtos químicos agressivos ou sistemas de aquecimento elétrico, que consomem energia e podem causar impactos ambientais. Impacto para o setor de energia e aviação No setor eólico, o acúmulo de gelo nas pás pode reduzir a produção de energia em até 20%, dependendo das condições climáticas. Já na aviação, o problema pode gerar cancelamentos de voos e riscos de acidentes. A aplicação desse novo material pode se tornar uma solução estratégica para países de clima frio , onde o gelo é um problema recorrente. Próximos passos Os pesquisadores agora avançam para testes em condições reais, incluindo turbinas em operação e aeronaves em rotas comerciais. Se confirmada a eficácia em larga escala, a tecnologia poderá ser adotada globalmente, trazendo ganhos para a eficiência energética , a segurança operacional e a redução de emissões de CO₂ associadas ao degelo convencional. Nova Tecnologia Norueguesa Pode Reduzir Riscos de Gelo em Aeronaves, Drones e Turbinas Eólicas
- EnergyChannel lança “Ranking Solar”: Votação Global para Eleger os Melhores Fabricantes de Energia Fotovoltaica
EnergyChannel lança “Ranking Solar”: Votação Global para Eleger os Melhores Fabricantes de Energia Fotovoltaica Plataforma inédita permitirá que clientes, integradores e engenheiros escolham as empresas mais confiáveis do setor. Resultados serão revelados anualmente em 10 de dezembro. Energia Solar em Alta: Reconhecimento às Empresas que Fazem a Diferença A energia solar vive um momento de crescimento sem precedentes em todo o mundo. Diante de um setor cada vez mais competitivo, surge a necessidade de valorizar fabricantes que entregam qualidade, confiabilidade e inovação. Pensando nisso, o EnergyChannel , portal de notícias especializado em energia, acaba de lançar o Ranking Solar , um projeto global que dará voz a clientes, integradores e engenheiros para eleger os melhores player's da indústria fotovoltaica. A iniciativa terá alcance internacional, com cobertura em 10 países estratégicos : Brasil, Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, México, Austrália, Índia, China e Coreia do Sul. O Que é o Ranking Solar? O Ranking Solar é uma votação online que tem como objetivo estimular a melhoria contínua da indústria, reforçando a confiança entre fabricantes e consumidores. Para garantir transparência, cada participante poderá votar apenas uma vez, mediante validação de CPF ou documento equivalente em outros países. Podem participar clientes finais, integradores, engenheiros e demais profissionais do setor . Categorias de Votação Os votantes poderão escolher os melhores fabricantes e fornecedores em dez categorias essenciais para o ecossistema solar: Melhor Fabricante de Inversores Melhor Fabricante de Inversores Híbrido Melhor Fabricante de Microinversores Melhor Fabricante de Módulos Fotovoltaicos Melhor Fabricante de Estruturas Melhor Fabricante de Baterias e Sistemas BESS Melhor Software de Monitoramento Melhor Sistema de Limpeza de Módulos Melhor Fabricante de Cabos e Conectores Melhor Distribuidor de Equipamentos Como Participar Abertura da votação: 17 de Setembro de 2025 Encerramento da votação: 09 de Dezembro de 2025 Divulgação dos resultados: 10 de dezembro de cada ano no portal EnergyChannel e em nossas redes sociais. Por Que o Ranking É Importante O Ranking Solar vai além de uma pesquisa de opinião. Ele se torna uma ferramenta estratégica para integradores, clientes e profissionais do setor , que poderão escolher fornecedores com base em reputação e desempenho reconhecido pelo próprio mercado. Para os fabricantes, o ranking é um incentivo para investir em inovação, qualidade e suporte técnico , criando um ciclo positivo que beneficia toda a cadeia de valor da energia solar. Participe e Faça a Diferença A votação é aberta e gratuita. Clique no link abaixo, escolha seus favoritos e ajude a construir um setor solar mais forte e confiável: 🔗 Acesse o Ranking Solar e vote agora Compartilhe sua participação nas redes sociais com a hashtag #RankingSolarEnergyChannel e incentive outros profissionais a fazerem parte dessa iniciativa global.
- Com desempenho acima da média regional, Rio Verde atrai novos investimentos
Rio Verde é um polo de desenvolvimento regional do Estado de Goiás, influenciando toda uma rede de negócios na região, tendo como âncora o agronegócio, mas também se sobressaindo em setores como serviços, indústria e tecnologia. Com desempenho acima da média regional, Rio Verde atrai novos investimentos Com 241,5 mil habitantes o município é o mais populoso da região sudoeste do Estado e tem um Produto Interno Bruto (PIB) per capita de R$ 65,9 mil, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), valor superior à média do estado (R$ 37,4 mil). De acordo com dados da plataforma de acompanhamento e análise de dados dos municípios brasileiros Caravelas, a cidade se destaca como a quarta de maior PIB do estado, com um total de R$ 16,3 bilhões de reais, sendo que entre 2006 a 2021, o crescimento do PIB municipal apresentou o melhor desempenho da região intermediária. Nos últimos dez anos, o crescimento nominal do nível de atividade da cidade foi de 266,4% e a taxa apresentada dos últimos 5 anos foi de 89,2%. Além disso, o município, com maior valor adicionado bruto do agropecuário - um volume de R$3.694,8 milhões de produção-, é o terceiro no ranking estadual em número de aberturas de empresas no ano, tendo gerado um volume de 1.193 novas empresas. Com todo esse volume de recursos gerados, estimulando investimento em diversos outros setores, como o imobiliário e a indústria, Rio Verde oferece um ecossistema ideal para investimentos sólidos e rentáveis. Essa é a avaliação dos sócios da Vertente Invest, Cleiton Mendes e Carlos Solé, que firmaram parceria inédita com a Habitat Incorporadora e formaram a Vertente Sudoeste, que celebra no dia 17 de setembro, próxima quarta-feira, o início de sua operação por meio da unidade em Rio Verde, Goiás. Para celebrar este momento a Vertente Sudoeste realiza a partir das 18h30, uma noite de conhecimento estratégico e networking com o tema "Conectando Oportunidades: Mercado Imobiliário e Investimentos no Agro”. O evento será realizado no estande do Aloft Habitat, Av. Paulo Roberto Cunha, no Parque Espelho D' Água. O objetivo, segundo os empreendedores, é explorar o potencial do setor imobiliário e do agronegócio como motores de investimento e desenvolvimento. Com desempenho acima da média regional, Rio Verde atrai novos investimentos A operação conta com a expertise da Vertente Invest, uma plataforma de serviços financeiros que conecta capital e oportunidades de forma estratégica e que já estruturou mais de R$ 5 bilhões em transações financeiras pelo Brasil, atuando nos setores de agronegócio, energia, imobiliário, indústria e tecnologia, sendo líder regional em emissões no mercado de capitais, além de ter posição relevante em custódia e gestão de recursos financeiros, seguros e câmbio; e com a credibilidade e força da Habitat Incorporadora na região. A empresa tem mais de 15 anos de atuação específica em cidades do Sudoeste Goiano como Rio Verde, Jataí e Mineiros e já lançou 26 projetos imobiliários, tendo entregue 19 empreendimentos para mais de 1.200 clientes, que contaram com até 100% de valorização nos últimos quatro anos. “Rio Verde combina a força do agronegócio com setores industriais e tecnológicos em plena expansão. Esse ecossistema se retroalimenta, gerando demandas e oportunidades de negócios para diversos segmentos que irão precisar de investimentos e estruturação para desenvolver seus projetos” , avaliou o sócio da Vertente Invest, Marcelo Estrela. "Rio Verde e sua região contam com capital disponível e muitas oportunidades. Nosso objetivo é ampliar essas conexões, facilitando o acesso a serviços financeiros para o público da cidade e de todo o Sudoeste Goiano", destaca Marcelo Estrela. Ele explica que o workshop, que marca o início da operação da empresa na cidade e é voltado para empresários e investidores, foi pensado justamente para mostrar como os diversos segmentos econômicos estão interligados e podem se fortalecer mutuamente. O evento contará com três painéis: um sobre o agronegócio, outro sobre commodities e um terceiro focado no setor imobiliário, com grandes nomes de cada área compartilhando suas experiências. Participarão dos painéis: Murilo Brito, sócio fundador da Habitat Incorporadora, falando sobre como estruturou o crescimento de sua empresa e a consolidou ao longo dos anos neste mercado que recebe tanto investimento de recursos advindos do agronegócio; Danilo Pimenta, produtor rural, trazendo sua visão de produtor e contando a história da TecAgro, empresa familiar relevante do segmento de revendas e que foi vendida para a Nutrien, maior fornecedora mundial de insumos e serviços agrícolas; Luiz Fernando Horta, da Gen Fertilizantes, empresa que fabrica insumos; Andrea Gomes da Caramuru Alimentos, uma das principais empresas brasileiras de processamento de soja milho e girassol e Maria Tereza Vendramini, da AZ Quest, uma das maiores e mais tradicionais gestoras independentes de fundos do Brasil que conta com uma plataforma diversificada e que contempla, dentre outras estratégias, o agronegócio. “Cada uma destas partes está envolvida e em um uma cadeia muito interconectada e nós queremos aproximar e gerar oportunidades de aplicação de recursos para seu crescimento”, explica Estrela. O evento também vai contar com a presença do Paulo do Vale, ex-prefeito de Rio Verde, que abordará os desafios da cidade que está crescendo continuamente e como o poder público se organiza para o tamanho do crescimento; além da presença de Jean Miranda, analista do BTG Pactual, que fará uma análise sobre o mercado econômico e o agronegócio, destacando os impactos para produtores e indústrias. Veja a programação completa: Painel Agro Andrea Gomes | Caramuru Alimentos Luiz Fernando Horta | GEN Fertilizantes Danilo Pimenta | APM Agro Maria Tereza Vendramini | AZ Quest Cleiton Mendes | Vertente Invest Panorama de Commodities Jean Miranda | BTG Pactual Painel Imobiliário Murilo Brito | Habitat Incorporadora Tarcísio Rivas | Realize Imobiliária Felipe Buffon | Caraíba Sementes Paulo do Vale | Ex-prefeito de Rio Verde Marcelo Estrela | Vertente Invest Serviço Data: 17 de setembro de 2025 Horário: 18h30 às 22h30 Local: Stand Aloft - Av. Paulo Roberto Cunha - Espelho D'Água, Rio Verde - GO Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento/conectando-oportunidades-mercado-imobiliario-e-investimentos-no-agro/3117401 Com desempenho acima da média regional, Rio Verde atrai novos investimentos












