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- Indústria de Energia Limpa dos EUA Entra em Fase Decisiva, Aponta WoodMac
EnergyChannel | 17 de setembro de 2025 A transição energética nos Estados Unidos está vivendo um momento sem precedentes. De acordo com um levantamento da Wood Mackenzie (WoodMac) apresentado durante a conferência RE+ 2025 , a demanda por eletricidade está crescendo em ritmo acelerado, impulsionando investimentos massivos em energia solar, eólica e sistemas de armazenamento. Indústria de Energia Limpa dos EUA Entra em Fase Decisiva, Aponta WoodMac Segundo o estudo, as concessionárias de energia dos EUA têm 116 gigawatts (GW) de nova capacidade já em construção ou contratada , o que equivale a 15,5% da demanda máxima atual do país . “O crescimento que estamos vendo é real e sem precedentes”, afirmou Seiple , analista sênior da WoodMac. Avanço da energia solar e do armazenamento Apesar de um ambiente político desafiador, marcado por políticas menos favoráveis à transição energética, o setor solar segue em expansão. Somente no primeiro semestre de 2025 , os Estados Unidos instalaram quase 18 GW de nova capacidade solar , um marco histórico. Solar e armazenamento responderam juntos por 82% da capacidade adicionada no período, consolidando seu papel como motores da descarbonização. Desafios e oportunidades Seiple alerta, no entanto, para as dificuldades de ampliar a oferta de geração e para os efeitos de decisões políticas passadas, mas mantém uma visão otimista: “Estamos em um ponto crítico de inflexão. A demanda por eletricidade é simplesmente forte demais para ser contida. A questão é se as necessidades reais da rede e os planos de relocalização da produção – impulsionados inclusive pelo crescimento da inteligência artificial – conseguirão superar os entraves regulatórios.” Um setor estratégico para o futuro A análise da WoodMac reforça que o momento é decisivo para garantir segurança energética, cumprir metas de redução de emissões e atender à demanda crescente da indústria de tecnologia, que exige cada vez mais eletricidade limpa. Especialistas veem esse movimento como uma oportunidade única para consolidar a liderança dos EUA na corrida global pela transição energética. Indústria de Energia Limpa dos EUA Entra em Fase Decisiva, Aponta WoodMac
- Mercado Global de Armazenamento de Hidrogênio Deve Ultrapassar US$ 34,5 Bilhões Até 2034, Impulsionado por Hidrogênio Verde e Descarbonização
Por Redação EnergyChannel 17 de setembro de 2025 Mercado Global de Armazenamento de Hidrogênio Deve Ultrapassar US$ 34,5 Bilhões Até 2034, Impulsionado por Hidrogênio Verde e Descarbonização O setor de armazenamento de energia por hidrogênio está entrando em uma fase de forte expansão. De acordo com levantamento da Precedence Research, o mercado global deve saltar de US$ 18,78 bilhões em 2025 para US$ 34,56 bilhões até 2034 , registrando um crescimento médio anual (CAGR) de 7,01% . A combinação de investimentos em hidrogênio verde , desenvolvimento de novas tecnologias de armazenamento e crescente demanda dos setores de transporte e indústria está transformando o hidrogênio em um dos pilares da transição energética global. Crescimento Impulsionado por Energia Limpa e Políticas Públicas A rápida expansão do mercado está diretamente ligada ao aumento da participação das renováveis, como solar e eólica, que exigem soluções de armazenamento para garantir estabilidade no fornecimento. Governos e empresas estão investindo fortemente em infraestrutura de produção, transporte e armazenamento de hidrogênio. Iniciativas como os Clean Hydrogen Hubs dos Estados Unidos, o National Green Hydrogen Mission da Índia e o Clean Flexibility Roadmap do Reino Unido estão acelerando o desenvolvimento de ecossistemas completos de hidrogênio, desde a produção até o consumo final. Principais Destaques do Mercado (2024) Receita Global: US$ 17,59 bilhões Segmento de Maior Participação: Transporte, liderado pela adoção de veículos movidos a célula de combustível. Líder Regional: Ásia-Pacífico, responsável por 36% do mercado. Tecnologia Mais Utilizada: Armazenamento por compressão, com 41,6% de participação. Maior Cliente Final: Indústria, com 47,9% da receita global. Estado Físico Mais Armazenado: Hidrogênio sólido, com 41,7% do mercado. Ásia-Pacífico Assume a Liderança A região da Ásia-Pacífico é a mais avançada no desenvolvimento de infraestrutura para hidrogênio, com países como China, Japão e Coreia do Sul liderando projetos de produção e armazenamento em larga escala. A China, em particular, vem investindo de forma maciça na integração de renováveis com hidrogênio, apoiada por políticas governamentais robustas e cadeia de suprimentos local altamente competitiva, o que reduz custos e acelera a adoção. América do Norte Registra o Crescimento Mais Rápido Na América do Norte , a combinação de incentivos fiscais — como os créditos de até US$ 3 por kg de hidrogênio limpo previstos no Inflation Reduction Act (IRA) — e investimentos bilionários em infraestrutura está criando um ambiente altamente favorável. Estados Unidos e Canadá se posicionam como polos estratégicos para produção e armazenamento, com destaque para o uso em transporte pesado e geração elétrica de longa duração. Desafios e Oportunidades Apesar do cenário promissor, o setor ainda enfrenta altos custos de investimento em eletrólise, tanques de alta pressão, liquefação e redes de distribuição. A competitividade frente ao hidrogênio produzido a partir de gás natural continua sendo um desafio. Por outro lado, subsídios governamentais , parcerias público-privadas e o avanço das tecnologias de eletrólise estão reduzindo custos e tornando o hidrogênio cada vez mais acessível. Tendências de Mercado Integração com renováveis: Hidrogênio como solução para intermitência de solar e eólica. Expansão de hubs regionais: Estruturas que integram produção, armazenamento e distribuição. Avanços tecnológicos: Tanques de alta pressão mais seguros, armazenamento em estado sólido e eletrólise mais eficiente. Setores difíceis de descarbonizar: Aço, cimento e química são os principais motores de demanda. Com projeções otimistas e apoio institucional crescente, o armazenamento de hidrogênio caminha para se tornar uma das tecnologias mais estratégicas da transição para a economia de baixo carbono , consolidando seu papel como combustível do futuro. Mercado Global de Armazenamento de Hidrogênio Deve Ultrapassar US$ 34,5 Bilhões Até 2034, Impulsionado por Hidrogênio Verde e Descarbonização
- Holanda Reabre Subsídios para Energia Eólica Offshore e Avalia Contratos por Diferença
EnergyChannel – 17 de setembro de 2025 – O governo da Holanda anunciou que voltará a oferecer subsídios para projetos de energia eólica offshore a partir de 2026, em um movimento estratégico para manter o ritmo de expansão do setor. A decisão inclui a preparação de um projeto de lei para introduzir contratos por diferença (CfDs), modelo já utilizado em outros mercados europeus, que garante maior previsibilidade para investidores e desenvolvedores. O pacote prevê cerca de € 1 bilhão em apoio financeiro para a próxima rodada de leilões, medida que busca evitar uma possível desaceleração na instalação de novos parques eólicos no Mar do Norte. Segundo autoridades holandesas, os custos crescentes de capital e a volatilidade no preço da energia vinham ameaçando a viabilidade de novos projetos. Holanda Reabre Subsídios para Energia Eólica Offshore e Avalia Contratos por Diferença "Queremos manter o papel de liderança da Holanda na transição energética global. Os subsídios e os CfDs trarão estabilidade e atrairão novos investimentos para o setor eólico offshore," afirmou o Ministério de Assuntos Econômicos e Política Climática em comunicado. Incentivo à Transição Energética A retomada do apoio financeiro ocorre em um momento crítico para a União Europeia, que busca acelerar a transição energética e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Os CfDs oferecem uma solução eficiente para mitigar riscos de preço e incentivar projetos de longo prazo, o que pode destravar novos investimentos e garantir competitividade para a indústria eólica. Especialistas do setor avaliam que a medida é crucial para evitar uma paralisação no avanço da capacidade instalada. A meta da Holanda é alcançar pelo menos 21 GW de energia eólica offshore até 2030 , contribuindo para as metas climáticas do bloco europeu. Contexto Global Países como Reino Unido, França e Alemanha já utilizam o modelo de CfD para dar segurança aos investidores e impulsionar projetos de energia renovável em larga escala. Com a adesão da Holanda, a tendência é que mais mercados europeus reforcem esse tipo de mecanismo. Holanda Reabre Subsídios para Energia Eólica Offshore e Avalia Contratos por Diferença
- Canadá e México reforçam parceria estratégica com foco em energia, comércio e segurança
EnergyChannel – 16 de setembro de 2025 O Primeiro-Ministro do Canadá, Mark Carney , anunciou que viajará à Cidade do México entre os dias 18 e 19 de setembro , em uma visita oficial voltada para aprofundar a cooperação entre os dois países e fortalecer a prosperidade da América do Norte. Canadá e México reforçam parceria estratégica com foco em energia, comércio e segurança A agenda inclui um encontro com a presidente mexicana Claudia Sheinbaum , no qual serão discutidos temas estratégicos como segurança, infraestrutura, investimentos, energia e comércio bilateral . A visita ocorre após reuniões recentes entre autoridades dos dois países, incluindo a participação de Carney e Sheinbaum na Cúpula do G7 em Kananaskis e as visitas dos ministros canadenses Anita Anand e François-Philippe Champagne ao México em agosto. “O Canadá e o México compartilham mais de três décadas de livre comércio. Diante de um cenário global em transformação, estamos determinados a fortalecer nossas parcerias em comércio, segurança e energia. Juntos, vamos construir cadeias de suprimento mais resilientes, criar novas oportunidades para trabalhadores e ampliar a prosperidade para canadenses e mexicanos”, destacou Carney. Energia e comércio no centro da pauta O fortalecimento do relacionamento Canadá-México é visto como estratégico para reduzir dependências externas e impulsionar setores-chave, incluindo energia limpa e infraestrutura sustentável . O comércio bilateral registrou quase US$ 56 bilhões em 2024 , e o Canadá figura como o quinto maior parceiro comercial do México. Especialistas avaliam que a aproximação pode abrir espaço para novos investimentos em energia renovável, hidrogênio verde e integração de cadeias de valor para o setor automotivo e de tecnologia limpa . Além disso, o alinhamento político entre os dois países pode facilitar projetos de cooperação em segurança energética e transição para fontes de baixo carbono. Relação histórica e eventos futuros O ano de 2024 marcou os 80 anos de relações diplomáticas entre Canadá e México. Além dos avanços econômicos, os países se preparam para co-organizar a Copa do Mundo FIFA 2026 , que será a maior edição da história, reunindo jogos em território canadense, mexicano e norte-americano. Com o mundo enfrentando desafios geopolíticos e climáticos, a visita de Carney reforça o papel do Canadá e do México como parceiros estratégicos na construção de uma América do Norte mais competitiva e sustentável. Canadá e México reforçam parceria estratégica com foco em energia, comércio e segurança
- Austrália avança em energia renovável: 16 projetos de armazenamento somam 4,13 GW em leilão CIS
Por Redação EnergyChannel | 16 de setembro de 2025 A Austrália deu um passo decisivo rumo à modernização de sua matriz energética. O governo federal anunciou nesta segunda-feira os 16 projetos vencedores do terceiro leilão do Capacity Investment Scheme (CIS) , que juntos somam 4,13 GW de potência e 15,37 GWh de capacidade despachável , previstos para entrar em operação no National Electricity Market (NEM) até o final de 2029. Austrália avança em energia renovável: 16 projetos de armazenamento somam 4,13 GW em leilão CIS Todos os projetos selecionados incluem a instalação de baterias de íon-lítio , com foco em apoiar a demanda de pico e garantir estabilidade ao sistema elétrico. O CIS é parte do plano nacional de alcançar 40 GW de capacidade renovável e despachável até 2030 , alinhado à transição energética do país. Competição intensa e resultados expressivos O leilão CIS 3 recebeu 124 propostas , totalizando 34 GW/135 GWh , muito acima do objetivo de 4 GW/16 GWh . Entre os vencedores estão empresas de destaque como Lightsource bp, ACEnergy Pty Ltd, Equis e Akaysha Energy . A distribuição por estados mostra a liderança de Victoria , com 1.335 MW , seguida de Nova Gales do Sul (1.250 MW) e Queensland (1.095 MW) . South Australia receberá 450 MW em projetos selecionados. Investimento local e benefícios sociais O governo estima que os projetos representarão AUD 3,8 bilhões (USD 2,53 bi / EUR 2,15 bi) em conteúdo local e gerarão AUD 218,8 milhões em benefícios para as comunidades First Nations . Durante a fase de construção, estão previstos cerca de 1.900 empregos , fortalecendo tanto a economia quanto a capacitação técnica local. “Este é mais um passo do Governo Albanese para reconstruir a rede de energia da Austrália, tornando-a moderna, confiável e justa”, declarou o Ministro de Mudanças Climáticas e Energia, Chris Bowen . Até o momento, o país já firmou 19 acordos para 5,85 GW de capacidade , incluindo energia despachável e geração, por meio de leilões anteriores do CIS. Austrália avança em energia renovável: 16 projetos de armazenamento somam 4,13 GW em leilão CIS
- Futuro da Energia Solar no Brasil Exige Adaptação a Eventos Climáticos Extremos, Aponta EPE
Brasília, 16 de setembro de 2025 O crescimento da energia solar no Brasil enfrenta um desafio: os impactos das mudanças climáticas sobre a geração fotovoltaica. Um estudo recente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) alerta que temperaturas mais altas, ventos fortes, chuvas intensas e queimadas podem comprometer a eficiência dos módulos solares e danificar infraestruturas das usinas. Futuro da Energia Solar no Brasil Exige Adaptação a Eventos Climáticos Extremos, Aponta EPE Segundo o levantamento, a geração distribuída (GD) , que inclui instalações residenciais em telhados, é ainda mais vulnerável, devido à menor robustez das estruturas frente a ventos severos, granizo e inundações. “A vulnerabilidade estrutural da geração solar está diretamente ligada à dependência da irradiação solar e ao dimensionamento de equipamentos que não refletem mais a realidade climática futura”, explica a EPE. O estudo, publicado em um fact sheet dedicado à energia solar — parte de uma série que também aborda geração eólica, hidrelétrica e sistemas de transmissão — detalha impactos reais enfrentados pelas usinas. Em Tocantins, ventos acima de 100 km/h tornaram 36 unidades geradoras indisponíveis. Já enchentes no Rio Grande do Sul e queimadas em áreas do Norte e Centro-Oeste reduziram a produção ao bloquear a radiação solar. Além disso, alterações nos regimes de precipitação e aumento da nebulosidade ameaçam a previsibilidade da geração em várias regiões. Projeções climáticas indicam aumento da temperatura média em todo o país, chuvas extremas no Sudeste, Sul e Norte, e ventos severos quase universais. Embora o Norte, Nordeste e parte do Centro-Oeste possam registrar maior irradiação, esse efeito positivo pode ser neutralizado por secas prolongadas e risco de incêndios. Para a EPE, enfrentar esses desafios exige inovação tecnológica, fortalecimento de infraestruturas e atualização regulatória , garantindo que a expansão da energia solar siga sustentável e resiliente diante de eventos climáticos extremos. Futuro da Energia Solar no Brasil Exige Adaptação a Eventos Climáticos Extremos, Aponta EPE
- GM Reage à Concorrência da BYD e Inicia Montagem Local do Chevrolet Spark EUV no Brasil
Por EnergyChannel | Especial para o setor de Mobilidade Elétrica A General Motors está redesenhando sua estratégia para conquistar espaço no mercado de veículos elétricos (VEs) na América Latina. Após um início turbulento com o lançamento do Chevrolet Spark EUV importado da China, a montadora decidiu iniciar a montagem local do modelo no Brasil e reduzir os preços em mercados estratégicos, como a Colômbia. GM Reage à Concorrência da BYD e Inicia Montagem Local do Chevrolet Spark EUV no Brasil | Crédito: GM O anúncio vem em um momento de forte movimentação no setor: a BYD começou recentemente a produzir o compacto Seagull em sua fábrica em Camaçari (BA), ampliando a pressão competitiva. Além disso, desde julho de 2025, o Brasil elevou as tarifas de importação de VEs para 25%, encarecendo os modelos que chegam prontos do exterior — um cenário que tornou o Spark EUV menos competitivo frente a rivais como o BYD Dolphin e o Yuan Pro. Montagem no Polo Automotivo do Ceará Para contornar o impacto das tarifas e melhorar sua posição no mercado, a GM optou por montar o Spark EUV em uma fábrica multimarcas no Polo Automotivo do Ceará. Inicialmente, a operação será feita com kits semiacabados (SKD), com previsão de início antes do fim de 2025. Embora essa solução ainda não configure produção nacional completa, ela garante à GM uma redução de custos e um fôlego estratégico: a partir de 2027, os kits SKD passarão a ser tarifados de forma mais pesada, pressionando a empresa a investir em produção local. Competitividade e Preços O Spark EUV chegou ao mercado brasileiro com preço sugerido de R$ 159 mil, valor acima de concorrentes diretos como o Dolphin. Com a montagem local, a expectativa é de uma queda nos preços para estimular as vendas e tornar o modelo mais acessível. Na Colômbia, onde o Spark EUV também enfrentava desafios de aceitação, a GM anunciou uma redução de preços, sinalizando uma estratégia regional mais agressiva para os próximos anos. Perspectivas para o Mercado de VEs O movimento da GM reforça a tendência de que fabricantes tradicionais não podem ignorar o apelo crescente dos VEs no Brasil e na América Latina. Além de competir com players chineses, as montadoras precisam se adaptar ao cenário regulatório e às expectativas de consumidores que buscam modelos mais acessíveis e eficientes. Com a montagem local, a GM ganha tempo para desenvolver um plano de produção nacional completo, que deverá ser crucial para manter sua relevância no mercado latino-americano de veículos elétricos. GM Reage à Concorrência da BYD e Inicia Montagem Local do Chevrolet Spark EUV no Brasil
- Construção de Oleodutos e Gasodutos Deve Superar US$ 306 Bilhões Até 2029, Impulsionada por Demanda Global de Energia
EnergyChannel | 16 de setembro de 2025 O mercado global de construção de oleodutos, gasodutos e estruturas relacionadas está em plena expansão e deve movimentar US$ 306,35 bilhões até 2029 , segundo novo estudo da The Business Research Company. O relatório revela que o setor está crescendo a uma taxa média anual de 3,9% , impulsionado pela demanda crescente por energia, projetos de modernização de infraestrutura e integração de fontes renováveis. Construção de Oleodutos e Gasodutos Deve Superar US$ 306 Bilhões Até 2029, Impulsionada por Demanda Global de Energia De acordo com os dados mais recentes, o mercado saltou de US$ 256,47 bilhões em 2024 para US$ 262,5 bilhões em 2025 , registrando um crescimento de 2,4% no período. O movimento é alimentado pela retomada de projetos estratégicos, pela industrialização em economias emergentes e pela necessidade global de garantir o abastecimento energético de forma segura e eficiente. Demanda por Gás Natural Acelera Construção de Gasodutos Um dos principais motores dessa expansão é o aumento do consumo de gás natural , que vem crescendo de forma consistente no mundo todo. Segundo a Energy Information Administration (EIA) , o consumo nos Estados Unidos atingiu 88,5 bilhões de pés cúbicos por dia (Bcf/d) em 2022 – um avanço de 5,4% em relação ao ano anterior. Esse crescimento está diretamente ligado ao aumento da construção de gasodutos para transporte e distribuição. Além do gás, há forte movimento de investimento em projetos de GNL (gás natural liquefeito) e em iniciativas para substituir ou modernizar oleodutos existentes, o que reforça a importância do setor para a segurança energética global. Empresas Líderes no Setor O mercado é dominado por grandes players internacionais, entre eles: Larsen & Toubro Limited Sunland Construction Inc. Bechtel Corporation Tenaris SA Bonatti SpA Essas companhias vêm adotando tecnologias avançadas para melhorar a eficiência das obras, reduzir custos e minimizar o impacto ambiental. Inovação e Digitalização na Construção de Infraestruturas O estudo destaca que a digitalização será uma das principais tendências do setor nos próximos anos. Um exemplo é a implementação de linhas de fluxo com aquecimento elétrico (EHTF) pela polonesa PGNiG, que conecta campos remotos à infraestrutura existente com menor custo e menor emissão de carbono. Perspectivas Regionais A América do Norte segue como o maior mercado global em 2024, puxada por projetos de expansão e substituição de dutos nos Estados Unidos e no Canadá. Entretanto, há expectativa de crescimento acelerado na Ásia-Pacífico e no Oriente Médio , impulsionado pela demanda energética e por grandes investimentos em infraestrutura. Segmentação do Mercado O relatório segmenta o setor em: Por tipo: oleodutos e gasodutos de gás natural Por setor: upstream, midstream e downstream Por aplicação: onshore e offshore Essa segmentação permite identificar oportunidades específicas de investimento em cada etapa da cadeia de valor. Construção de Oleodutos e Gasodutos Deve Superar US$ 306 Bilhões Até 2029, Impulsionada por Demanda Global de Energia
- Global Sustainability Awards 2025 consagra líderes da transição energética e da mobilidade limpa
Por EnergyChannel O Global Sustainability Awards 2025 consagrou os principais inovadores e líderes que estão moldando o futuro da mobilidade elétrica, das tecnologias de emissão zero e da agenda ESG em todo o setor de transporte. A premiação destacou projetos que estão transformando ideias em soluções concretas – de data center's movidos a hidrogênio até estratégias urbanas para cidades mais inteligentes e resilientes. Global Sustainability Awards 2025 consagra líderes da transição energética e da mobilidade limpa Para executivos da indústria automotiva, fornecedores de infraestrutura e formuladores de políticas públicas, os vencedores de 2025 representam um guia estratégico para acelerar a descarbonização e integrar inovação, responsabilidade socioambiental e rentabilidade nos negócios. Tecnologia e IA a favor da sustentabilidade A IFS levou o Prêmio de IA em Sustentabilidade pelo seu sistema de Otimização de Planejamento e Programação, que reduz emissões de carbono e aumenta a eficiência logística de frotas. A solução já está sendo aplicada nos setores de energia, utilidades e manufatura para evitar deslocamentos desnecessários e minimizar o consumo de combustível. Marcas e ESG: engajamento que gera impacto No Prêmio de Campanha de Marca , a PT Great Eastern Life Indonesia foi reconhecida por integrar ESG à sua identidade e por promover conscientização sobre mobilidade elétrica e impacto social, demonstrando que até empresas de fora do setor automotivo podem catalisar mudanças relevantes. Soluções baseadas na natureza e compensação de emissões A Terraformation brilhou em duas categorias – PME do Ano e Tecnologia Sustentável – ao apresentar projetos de reflorestamento em larga escala e a plataforma aberta Terraware , que apoia a restauração de ecossistemas e pode ser usada como estratégia de compensação de emissões para o setor de transporte. Telecomunicações e energia renovável A One New Zealand (ex-Vodafone NZ) foi a vencedora na categoria Empresa de Médio Porte do Ano por integrar infraestrutura de carregamento de veículos elétricos e otimização energética via IA em toda a sua operação de telecom. O modelo reforça como setores de conectividade e mobilidade convergem para criar cidades inteligentes e veículos conectados. Tradição e inovação na indústria automotiva A Aston Martin conquistou o título de Empresa do Ano com sua estratégia “Racing. Green.”, que inclui metas de zero resíduos em aterros e expansão do portfólio de veículos híbridos e elétricos, alinhando seu legado de performance a uma agenda de eletrificação. Diversidade, inclusão e ESG integrado O ANS Group foi reconhecido pelo Prêmio Diversidade e Inclusão , enquanto a SGS SA venceu o Prêmio de Programa ESG ao oferecer verificação de métricas de sustentabilidade para clientes globais, incluindo fabricantes de veículos e operadores logísticos. Hidrogênio e infraestrutura digital limpa A ECL , startup californiana, foi o grande destaque da noite, levando três prêmios (Net Zero, Projeto do Ano e Start-Up) por seus data centers modulares movidos a hidrogênio verde. Suas soluções off-grid geram energia e água para resfriamento, criando infraestrutura de dados limpa para suportar plataformas de veículos autônomos e eletrificados. Cidades inteligentes e descarbonização urbana O Conselho de Habitação e Desenvolvimento de Singapura (HDB) foi premiado pela Estratégia de Sustentabilidade ao implementar carregadores para VEs, iluminação inteligente e soluções térmicas em habitações públicas, reduzindo emissões e temperaturas urbanas em até 2°C. Destaques finais Outros reconhecimentos foram para a Scala Data Centers , pelo seu financiamento verde e operação 100% em energia renovável; a HH Global , pela cadeia de suprimentos sustentável; e a Esas Holding , pelo impacto social ao capacitar jovens para atuar no setor de mobilidade. O Prêmio do Editor foi entregue à DP World , gigante da logística que vem liderando iniciativas globais de sustentabilidade ao longo de toda a sua cadeia de valor. Conclusão: ESG como motor da inovação O Global Sustainability Awards 2025 reafirma que ESG deixou de ser apenas uma diretriz voluntária para se tornar parte essencial da estratégia de negócios. Empresas vencedoras mostraram que é possível combinar eficiência econômica, inovação e responsabilidade ambiental em modelos escaláveis. A transição para uma economia de baixo carbono depende cada vez mais da colaboração entre setores, e os vencedores deste ano indicam o caminho para que a mobilidade elétrica e a infraestrutura limpa deixem de ser exceção e se tornem a norma. Global Sustainability Awards 2025 consagra líderes da transição energética e da mobilidade limpa
- O sol brilha à noite graças às baterias que transformam a energia solar
Por Vitor Piva, Diretor Executivo Erco Energia O sol brilha à noite graças às baterias que transformam a energia solar A transição energética avança em ritmo acelerado, mas ainda enfrenta um desafio crucial. A fonte solar, apesar de já representar mais de 60 GW de potência instalada no Brasil, não gera nos horários em que a sociedade mais consome energia. Ao meio-dia, quando os painéis produzem em máxima potência, o consumo ainda é moderado. À noite, quando a população aciona luzes, climatização, eletrodomésticos e inicia o carregamento de carros elétricos, a produção já é nula. Essa contradição pressiona o sistema elétrico, força o uso de fontes térmicas mais caras e poluentes e desperdiça parte de um potencial renovável que poderia ser melhor aproveitado. Diante disso, a tecnologia de Sistemas de Armazenamento de Energia surgiu para equilibrar essa equação. O funcionamento é simples de compreender, pois a bateria armazena o excedente gerado durante o dia e devolve à rede no momento em que a demanda cresce. Assim, a energia solar deixa de ser uma fonte intermitente e passa a ser confiável, previsível e útil também nos períodos de maior consumo. Para o gestor industrial, o benefício é ainda mais direto. As baterias permitem reduzir a demanda nos horários críticos, funcionam como reserva em casos de falha de fornecimento e podem auxiliar na gestão de custos ao deslocar consumo para momentos mais baratos. A Colômbia já colocou em prática esse conceito com o projeto La Martina, em Paratebueno, que integra geração fotovoltaica e baterias em larga escala. O sistema conta com 6,9 MWh de capacidade instalada em baterias com refrigeração líquida e controles digitais inteligentes. A inovação permitirá a injeção de 2.200 MWh anuais na rede elétrica, evitando desperdício e reduzindo aproximadamente 339 toneladas de CO₂, o equivalente ao plantio de 2.372 árvores. Para dimensionar, uma descarga completa das baterias de La Martina seria capaz de carregar cerca de 495 mil celulares de uma só vez. Enquanto isso, o Brasil ainda não conta com projetos desse porte, em grande parte por questões regulatórias. Até agosto de 2025 não havia regras claras sobre como os sistemas de armazenamento poderiam se conectar à rede, ser remunerados ou participar do mercado de energia. Esse cenário começou a mudar com a publicação da Nota Técnica Conjunta nº 13 da ANEEL, que estabeleceu conceitos e enquadramentos jurídicos, reconheceu o SAE autônomo como Produtor Independente de Energia, permitiu colocalização com usinas e consumidores e abriu espaço para serviços ancilares como a estabilização de frequência. O debate sobre tarifas ainda está em andamento, mas a regulação começa a construir as bases necessárias para que projetos semelhantes ao colombiano sejam viáveis no país. Mesmo antes de um marco regulatório completo, já existem alternativas práticas em operação no Brasil. Consumidores industriais passaram a adotar baterias atrás do medidor em sistemas conhecidos como zero export. Nessa configuração, a energia excedente não é injetada na rede, mas armazenada localmente. A solução ganhou respaldo normativo recente e tornou-se particularmente atrativa em estados como a Bahia, onde a tarifa no horário de ponta pode ser até 3,6 vezes mais alta que no período fora de ponta. Para o cliente industrial, associar geração solar a baterias significa reduzir a exposição a tarifas elevadas e conquistar previsibilidade nos custos de energia. A trajetória colombiana serve de exemplo para o mercado brasileiro. O projeto La Martina é liderado pela Erco Energia, empresa com mais de uma década de atuação em renováveis e presença crescente no Brasil. A companhia recebeu em março de 2025 um aporte de US$ 20 milhões do Norfund, fundo de desenvolvimento do governo da Noruega, como parte de um pacote de US$ 50 milhões voltado a acelerar projetos solares e de armazenamento na América Latina. Desde que iniciou operações no Brasil em 2022, a Erco já direciona investimentos para replicar o modelo de integração entre geração solar, baterias e gestão digital. O avanço da regulação brasileira definirá o ritmo dessa transformação. A energia solar não precisa mais ser uma fonte intermitente limitada ao ciclo do sol. Com a adoção de sistemas de armazenamento em larga escala, a matriz elétrica pode combinar maior previsibilidade com sustentabilidade, reduzindo custos e emissões. A experiência da Colômbia mostra que a tecnologia está pronta. Resta ao Brasil acelerar o marco regulatório e criar condições para que o sol continue brilhando também no horário de pico. *Vitor Piva atua como Diretor Executivo da Erco Energia, conduzindo estratégias de transformação do setor energético. O sol brilha à noite graças às baterias que transformam a energia solar
- MP 1300 no Congresso: Setor Solar Alerta para Impacto na Geração Distribuída e Cobra Apoio de Parlamentares
Brasília – 16 de setembro de 2025 MP 1300 no Congresso: Setor Solar Alerta para Impacto na Geração Distribuída e Cobra Apoio de Parlamentares Brasília – 16 de setembro de 2025 – O setor de energia solar vive um momento decisivo no Congresso Nacional. A Medida Provisória 1300, que será votada ainda hoje, pode redefinir o futuro da geração distribuída no Brasil. Em entrevista exclusiva ao EnergyChannel , o presidente do Movimento Solar Livre (MSL), @movimentosolarlivre e Coalizão das 21 Frentes Estaduais de GD., Hewerton Martins, fez um alerta sobre os riscos que a proposta representa para consumidores e investidores. Segundo Martins, a MP 1300, acompanhada do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 04, altera pontos sensíveis da Lei 14.300/2022 , marco legal da micro e minigeração distribuída. “Hoje, quem gera sua própria energia já paga gradualmente o fio B o custo pelo uso da rede até chegar ao valor integral em 2029. Mas, se o texto for aprovado sem mudanças, todos os componentes tarifários serão cobrados imediatamente, reduzindo drasticamente o retorno econômico de quem investe em energia solar”, explica. O executivo destacou que dois pontos do texto são os principais focos de preocupação: Destaque nº 7 – que busca retirar a chamada “tarifa multipartes” aplicada à geração distribuída, que inclui cobranças como perdas elétricas e encargos que, na visão do setor, não deveriam ser pagos por quem contribui com energia limpa para o sistema. Destaque nº 11 – que foi retirado da pauta na última sexta-feira, mas que, se mantido, limitaria o poder da Aneel de criar tarifas de forma compulsória e imediata. “Estamos no Congresso buscando o apoio dos parlamentares para suprimir esses trechos que prejudicam o setor. Se a redação for mantida como está, a geração distribuída pode ser desestimulada já em 2025”, alerta Martins. Entenda o impacto na conta de luz Pelo modelo atual, o consumidor que gera energia solar compensa quase toda a energia que injeta na rede, pagando apenas uma parte do custo de distribuição. A MP 1300 muda essa lógica: a compensação passaria a se restringir à tarifa de energia líquida (TE), reduzindo o crédito para menos de 15% do valor que é praticado hoje. Na prática, isso encurtaria o período de retorno dos sistemas fotovoltaicos, tornando novos investimentos menos atrativos. “Não faz sentido penalizar quem está ajudando o país a reduzir a pressão sobre o sistema elétrico e as emissões de carbono. Precisamos de uma transição justa e previsível, como previsto no marco legal de 2022”, reforça o presidente do MSL. Mobilização Nacional Martins faz um apelo aos consumidores e empresários do setor para que pressionem seus deputados federais: “Este é o momento de agir. O futuro da geração distribuída depende do que será votado hoje.” O setor de energia solar responde atualmente por mais de 2 milhões de sistemas instalados no Brasil e é uma das principais forças de democratização do acesso à energia limpa. MP 1300 no Congresso: Setor Solar Alerta para Impacto na Geração Distribuída e Cobra Apoio de Parlamentares
- Amazon alcança 10.000 veículos elétricos na Índia e acelera metas de sustentabilidade
São Paulo, 16 de setembro de 2025 A Amazon atingiu um marco importante em sua estratégia de sustentabilidade ao ultrapassar a marca de 10.000 veículos elétricos (EVs) em operação na Índia , superando o cronograma previsto. A iniciativa integra o plano global da companhia de ampliar sua frota elétrica para 100.000 vans e atingir emissões líquidas zero até 2040 . Amazon India piloted EVs in several cities across India in 2019 and is now this initiative is across the country. Credit: Amazon A gigante do e-commerce tem investido de forma robusta em eletrificação, com foco especial na logística de última milha , responsável por grande parte das emissões de transporte. Paralelamente, a empresa explora alternativas para veículos de médio e grande porte, reforçando seu compromisso de reduzir a pegada de carbono em toda a cadeia operacional. “Eletrificar a frota é um passo estratégico para nossa meta de neutralidade de carbono. Cada veículo elétrico que incorporamos contribui diretamente para reduzir as emissões e transformar a logística global”, afirmou um porta-voz da Amazon. Segundo especialistas do setor, a expansão de frotas elétricas em mercados emergentes como a Índia não apenas apoia metas corporativas de sustentabilidade, mas também estimula a adoção de EVs e infraestrutura de carregamento , criando um efeito positivo para a transição energética global. Com esta conquista, a Amazon reforça seu papel como líder em inovação logística sustentável , ao mesmo tempo em que avança em direção a operações mais verdes, eficientes e alinhadas às metas climáticas internacionais. Amazon alcança 10.000 veículos elétricos na Índia e acelera metas de sustentabilidade












