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  • Grandes geradoras rompem com a Absolar e articulam nova representação no setor fotovoltaico

    Empresas responsáveis por mais de um terço da geração solar centralizada no Brasil deixam a Absolar e buscam uma entidade com pautas mais alinhadas aos desafios das grandes usinas. Grandes geradoras rompem com a Absolar e articulam nova representação no setor fotovoltaico Um grupo que reúne algumas das maiores companhias de geração solar centralizada do país anunciou sua saída da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em um movimento que pode redesenhar a representação institucional do setor no Brasil. Juntas, essas empresas respondem por aproximadamente 37% da capacidade instalada nacional  nessa modalidade de geração. A decisão, segundo apuração do EnergyChannel , reflete uma crescente divergência sobre prioridades estratégicas e regulatórias  dentro da associação. Enquanto a Absolar mantém forte atuação em defesa da geração distribuída o segmento de telhados solares e pequenos sistemas as grandes geradoras argumentam que suas demandas específicas têm recebido menos atenção , especialmente diante de discussões sobre expansão da infraestrutura de transmissão, formação de preços e acesso a mercados de energia de longo prazo . Fontes próximas ao grupo afirmam que as empresas estão avaliando a criação de uma nova entidade  voltada exclusivamente à representação dos interesses da geração solar em escala de usina , com foco em pautas regulatórias, competitividade e integração com outras fontes renováveis no mercado livre. “A maturidade do setor solar exige uma estrutura de representação mais segmentada. As grandes geradoras enfrentam desafios diferentes dos players de geração distribuída”, afirmou um executivo do setor sob reserva. A saída ocorre em um momento decisivo para a energia solar centralizada no Brasil, que ultrapassou a marca de 16 GW de capacidade instalada  e vem consolidando sua participação na matriz elétrica. O movimento também coincide com mudanças estruturais no modelo de comercialização de energia , incluindo o avanço da portabilidade da conta de luz e o crescimento de contratos corporativos de longo prazo (PPAs). A Absolar, por sua vez, segue como uma das principais entidades do setor de energia renovável no país. Em nota enviada à imprensa, a associação destacou que mantém diálogo aberto com todos os segmentos da cadeia solar  e reafirmou seu compromisso com a unificação da voz do setor fotovoltaico  diante dos desafios regulatórios e de mercado. Mesmo com o rompimento, representantes do mercado avaliam que a movimentação pode fortalecer o ecossistema solar brasileiro , ampliando o debate sobre políticas públicas e marcos regulatórios adaptados às diferentes realidades do setor. Grandes geradoras rompem com a Absolar e articulam nova representação no setor fotovoltaico

  • ONS propõe estratégia para viabilizar 3 GW de hidrogênio verde no Nordeste

    O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou uma solução inovadora ao Ministério de Minas e Energia (MME) para antecipar a capacidade da rede de transmissão e viabilizar a instalação de até 3 gigawatts (GW)  em projetos de hidrogênio verde  nos estados do Ceará e Piauí . ONS propõe estratégia para viabilizar 3 GW de hidrogênio verde no Nordeste A proposta busca agilizar a conexão de novas cargas ao sistema elétrico, abrindo caminho para que plantas de energia renovável dedicadas à produção de hidrogênio verde possam ser integradas de forma segura e eficiente. Segundo o ONS, a estratégia envolve ajustes técnicos na operação das linhas de transmissão e na gestão da demanda, permitindo a antecipação de espaço sem comprometer a estabilidade do sistema. Especialistas destacam que essa iniciativa é um passo importante para acelerar a expansão do hidrogênio verde no Brasil , potencializando o desenvolvimento de projetos industriais e atraindo investimentos privados. Ceará e Piauí vêm se consolidando como polos estratégicos para essa tecnologia devido à abundância de energia solar e eólica  na região. O MME avalia a proposta do ONS como parte de um esforço mais amplo para integrar novas fontes renováveis ao sistema elétrico brasileiro, alinhando-se aos compromissos do país com a transição energética e a redução de emissões de carbono . Analistas do setor apontam que a implementação dessa medida pode tornar o Nordeste um dos líderes nacionais na produção de hidrogênio verde, criando oportunidades de emprego, inovação tecnológica e exportação de energia limpa. Com a proposta em andamento, o Brasil dá mais um passo concreto rumo à diversificação da matriz energética e à consolidação de sua posição no mercado global de hidrogênio verde. ONS propõe estratégia para viabilizar 3 GW de hidrogênio verde no Nordeste

  • Congresso acelera debates sobre MP 1304 e futuro do gás da União

    A Comissão Mista que analisa a Medida Provisória 1304/2025 se reúne nesta terça-feira (28/10) para iniciar a discussão do relatório final do senador Eduardo Braga (MDB/AM), em um momento crítico: a MP perde validade em 7 de novembro caso não seja convertida em lei. O foco das atenções vai além da reforma do setor elétrico, abrangendo também os contornos do leilão do gás da União. Congresso acelera debates sobre MP 1304 e futuro do gás da União Nos últimos dias, Braga sinalizou que pretende ampliar os trechos relacionados ao setor de gás natural, reforçando a destinação do gás da União como matéria-prima estratégica para fertilizantes – tema que ainda está sob avaliação do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), mas não constava no texto original da MP. O leilão do gás da União virou ponto de disputa política e econômica. A MP chegou a contemplar um acordo com a Petrobras sobre regulação das tarifas de acesso às infraestruturas de escoamento e processamento do gás, mas divergências internas da estatal e de seus parceiros bloquearam o avanço do modelo junto ao CNPE. O Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase) manifestou-se contrariamente à inclusão do tema gás na MP, defendendo que o debate se concentre em pautas do setor elétrico, como a ampliação do mercado livre para consumidores de baixa tensão e a criação do teto para a Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE). Ainda assim, há posições divergentes dentro do próprio Fase. A Abrace, representante de grandes clientes industriais, apoia o leilão do gás, mas com ajustes, incluindo a retirada da Petrobras como intermediária e maior autonomia do CNPE na definição de tarifas. Outro ponto em debate é o futuro das contratações de térmicas a gás, originalmente previstas na lei de privatização da Eletrobras. O Ministério da Fazenda defende que novas contratações sejam subordinadas ao planejamento técnico e econômico do CNPE, medida que conta com apoio de parlamentares e de entidades de defesa dos consumidores de energia. Enquanto a política nacional se movimenta, o mercado de petróleo reage a fatores globais. Na segunda-feira (27/10), o Brent para janeiro caiu 0,46%, para US$ 64,90 o barril, influenciado pela expectativa sobre a reunião do Federal Reserve e o encontro entre Donald Trump e Xi Jinping. No campo da inovação energética, o Brasil se prepara para lançar em novembro o decreto de regulamentação da captura e estocagem de carbono (CCS) e possivelmente o programa de incentivos a combustíveis sustentáveis de aviação (SAF). Segundo Renato Dutra, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, a iniciativa precisa alinhar-se a normas internacionais para garantir eficiência e segurança regulatória. A Petrobras estuda implantar um hub de CCS na Bacia do Paraná, com armazenamento em aquíferos salinos onshore, atendendo refinarias e usinas de etanol. Paralelamente, empresas privadas começam a avaliar investimentos em biometano e expansão do gás em transportes, reforçando a necessidade de planejamento integrado entre os setores elétrico e de gás. No setor termelétrico, a Âmbar Energia adquiriu três unidades no Acre, totalizando 69,4 MW, enquanto estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) indica redução de 42% nos subsídios ao petróleo, gás e carvão em 2024, embora o incentivo a renováveis continue proporcionalmente significativo. O cenário revela que a MP 1304 não é apenas uma pauta legislativa: é o epicentro de debates estratégicos sobre gás, energia elétrica e transição energética, em um momento em que decisões políticas e econômicas podem definir o futuro do setor nos próximos anos. Congresso acelera debates sobre MP 1304 e futuro do gás da União

  • Faturamento de empresa de brasileira de energia solar cresce 300% ao ano

    A expectativa da SolaX Power é quintuplicar o faturamento no país em 2026   Faturamento de empresa de brasileira de energia solar cresce 300% ao ano Simone CesárioAssessoria de Imprensa da SolaX Power O setor de armazenamento de energia no Brasil aguarda ansiosamente pelas definições relacionadas à regulamentação do setor e o leilão de baterias, já que isso deve impulsionar ainda mais o mercado. Porém, mesmo sem a concretização desses importantes marcos, a SolaX Power tem consolidado seu negócio no país. Desde o início da operação brasileira, em 2022, a empresa registra um crescimento anual no faturamento em torno de 300%, com projeção de quintuplicar esses números no Brasil em 2026. "Com uma equipe especializada, que soma mais de 13 anos de experiência no mercado de energia solar brasileiro, a SolaX se posiciona como uma das maiores fabricantes mundiais de soluções para armazenamento de energia. Depois de percorrer todo o Brasil com capacitações gratuitas para disseminar conhecimento técnico e de mercado sobre inversores híbridos e sistemas de armazenamento, assunto ainda novo para muitos profissionais do setor, contabiliza mais de 2.000 integradores solares capacitados em todas as regiões brasileiras", explica o diretor-executivo da SolaX Power no Brasil, Gilberto Camargos. E o executivo completa: “O Brasil é considerado mercado-chave para a SolaX, inclusive com ampliação da equipe técnica que atua no país para garantir a excelência no atendimento a nossos clientes. Esses números positivos que a empresa têm alcançado refletem um cenário que envolve a inversão de fluxo, a expectativa pela realização do leilão de baterias e os recorrentes apagões pelo país. Tudo isso motiva as pessoas a buscarem soluções eficientes para garantir sua segurança energética e, hoje, as baterias se configuram como a opção número 1 para atender de maneira eficaz a todos esses cenários”. Vale destacar que os números da SolaX no Brasil são reflexo dos investimentos globais que entregam ao mercado tecnologias inovadoras e eficientes. Consolidada como líder global no segmento de armazenamento de energia, a empresa, com faturamento de anual U$ 800 milhões e presente em 80 países, anunciou em 2024 a expansão da área de P&D global. Um investimento de 1,49 bilhão de dólares será destinado à construção uma unidade de pesquisa e fábrica de ponta na província de Zhejiang, projeto voltado ao armazenamento de energia e sistemas de energia inteligentes.  Sobre a SolaX Power - Fundada em 2012, a SolaX Power é consolidada como uma das principais fornecedoras globais de soluções solares e de armazenamento. Sendo uma empresa de capital aberto na Bolsa de Valores de Xangai e uma das fabricantes pioneiras de inversores híbridos na Ásia, a SolaX Power caminha hoje para a sua quinta geração de inversores híbridos. Com mais de 3.000 funcionários em todo o mundo, 100 patentes globais e mais de 1.100 certificações de mercado, a empresa reforça sua posição como líder no setor. Faturamento de empresa de brasileira de energia solar cresce 300% ao ano

  • O Momento Mais Importante da História do Setor Elétrico – E não é um debate sobre riquezas e privilégios.  MP 1.304 e suas narrativas. 

    Por Renato Zimmermann A geração distribuída (GD) representa uma revolução silenciosa no setor elétrico: casas, escolas, hospitais, propriedades rurais e até comunidades isoladas passam de consumidoras a produtoras de energia. O Momento Mais Importante da História do Setor Elétrico – E não é um debate sobre riquezas e privilégios.  MP 1.304 e suas narrativas. Painéis solares, pequenas turbinas, baterias de armazenamento e sensores inteligentes conectados à rede transformam telhados em usinas, dados em inteligência, e consumo em autonomia. No entanto, um ataque sorrateiro a esse modelo vem se consolidando no Brasil, sustentado por uma narrativa falsa a de que gerar energia é coisa de rico, e que o pobre “acabará pagando a conta”. Essa narrativa foi habilmente construída para manter os interesses dos grandes impérios financeiros do setor elétrico. Se qualquer brasileiro poderia instalar painéis, gerar sua própria energia e reduzir sua dependência da rede centralizada, o poder das distribuidoras e geradoras ficaria ameaçado. A GD democratiza energia e é disruptivo ao modelo tradicional, e isso gera pânico entre os que lucram com o controle de redes, tarifas e histórias públicas de “subsídios ocultos”. O verdadeiro objetivo dessa narrativa anti‑GD é claro: manter o cidadão dependente de um sistema elétrico centralizado, controlado por poucos, lentificado por subsídios opacos e vulnerável a apagões e crises. A revolução da microrrede, das redes inteligentes e resilientes, do armazenamento, da produção local de energia não interessa a quem lucra com crise energética. Precisamos defender que o modelo seja multipolar milhões de pequenas usinas em telhados, propriedades rurais, cooperativas e não monolítico. Se perdermos essa chance, o Brasil seguirá refém: altas tarifas, baixa participação, desempoderamento energético e atraso tecnológico. A geração distribuída representa justiça social, transparência, resiliência e inovação.   Em resumo: este não é debate sobre riquezas ou privilégios é sobre a liberdade de produzir a própria energia, é sobre inclusive acesso, é sobre equidade. O momento exige a voz de todos não só dos poderosos.   A geração distribuída é o futuro. E devemos lutar para que seja uma realidade para todos, não apenas para alguns.  Vamos olhar para a Medida Provisória 1.304 que sorrateiramente poderá acabar com este futuro energético justo, descarbonizado e democratizado.  Renato Zimmermann – Desenvolvedor de Negócios Sustentáveis e Ativista da Transição Energética  O Momento Mais Importante da História do Setor Elétrico – E não é um debate sobre riquezas e privilégios.  MP 1.304 e suas narrativas.

  • Saneamento básico como agenda climática: onde o Brasil se posiciona na COP30

    Por Engº Francisco Carlos Oliver   Saneamento básico como agenda climática: onde o Brasil se posiciona na COP30 A realização da Cop 30 em Belém se aproxima e milhões de olhares do planeta se voltarão ao Brasil. Muitos novos direcionamentos sobre as mudanças climáticas poderão surgir a partir daquilo que for discutido e o Brasil como grande protagonista ambiental terá que propor. No contexto desse grande evento o saneamento básico (água, esgoto, drenagem, etc.) vai ser visto como parte especial da agenda climática no Brasil. Será um momento crucial entre ideias e efetivamente como levá-las a ações práticas.   É importante também refletir que o saneamento é extremamente vulnerável aos impactos das mudanças climáticas e tem sido vitimado pelas chuvas intensas, secas prolongadas, e mudanças que complicam a disponibilidade de água como também a drenagem e o tratamento.   Esta oportunidade singular em Belém (PA) será um grande momento para assegurar que o saneamento básico seja uma pauta fundamental na adaptação climática, com a exposição das suas diretrizes específicas.  Nesse cenário grandioso, é esperada a participação de diversos protagonistas, com destaque na esfera do saneamento para ministérios, empresas públicas, empresas privadas e sociedade civil, que são primordiais para ajudar a construir a base de um futuro seguro.   Na Cop 30 será indispensável a análise de obras indispensáveis e urgentes, como serão realizadas as mobilizações do capital humano, as participações nos fóruns preparatórios, e de que forma consolidar e viabilizar o resultado dos debates e sair da ideação, além da produção de plataformas de gestão e suporte.     Aproveitando o assunto, por sinal, está online a plataforma colaborativa ‘ Todos pelo Saneamento ’ –  construindo um legado na Cop 30  – que conecta o saneamento à agenda climática global ( https://todospelosaneamento.abes-dn.org.br/  ). A iniciativa da ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária – tem a finalidade de articular entidades públicas, privadas e sociedade civil para consolidar propostas sobre água, esgoto e clima para a COP.   No âmbito da interação pública há eventos convidativos e muito proveitosos. Serão estabelecidos na Cop 30 espaços de intercâmbios como a  ‘Casa do Saneamento’  para discussões temáticas, e que durante a realização do evento vai servir como um fórum de discussão, onde se debaterão temas como a universalização do saneamento e a segurança hídrica.   No entanto, não se pode conquistar grandes feitos para o saneamento brasileiro se não houver investimentos de peso do saneamento também na agenda climática. Ele concretamente pode contribuir muito na redução de enchentes e na contaminação da água, e principalmente contrapor a incidência e agravamento de doenças crônicas, entre outras, como diarreia e leptospirose.   É notório neste momento, que há deficiências no saneamento no Brasil como a baixa cobertura em muitos locais e também o monitoramento inadequado. Há necessidade, por isso, do fortalecimento da infraestrutura e elevar a interação entre os numerosos órgãos governamentais. Sabemos que quantidade de redes de saneamento ou de tratamento de água é insuficiente e está longe do ideal, e isso particularmente em regiões vulneráveis, zonas rurais, comunidades indígenas, e outras localidades ainda desassistidas.   Vale destacar também que a coleta de esgoto, por exemplo, alcança neste momento apenas cerca de 60% de todo o País. É evidente que existe uma ampla desigualdade regional. As regiões Norte e Nordeste continuam sofrendo com expressivos déficits em saneamento. Essa situação acena consequentemente que é preciso metas climáticas que considerem seriamente as diferenças regionais e sociodemográficas.   No contexto da adaptação climática, é preciso portanto deixar mais claro ainda como devem ser os indicadores, o monitoramento e a responsabilidade dos projetos em saneamento no Brasil. Existem diversas iniciativas locais e pontuais, que nem sempre estão inclusas na estratégia federal do saneamento, mas que também estão alinhadas solidamente ao aspecto do clima. Elas efetivamente contribuem na diminuição dos episódios negativos das mudanças climáticas em nosso território nacional.   Especialistas em políticas de saneamento no Brasil entendem que para as metas se tornarem partes integrantes da agenda climática, ou seja, com uma interface ‘adaptação/clima’ compreensível, é primordial fazer uma integração das mudanças do clima com indicadores como risco climático, resiliência e outros aspectos relevantes aos planos setoriais climáticos nacionais.   Durante a COP30, a imprensa já divulgou que a Aesbe (Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento) lançará um relatório com diretrizes para como o setor lidar com mudanças climáticas. O conteúdo terá recomendações concretas adaptadas às realidades locais. Será uma ótima oportunidade de aproveitar esse megaevento para dar início, por exemplo, a ampliação da cobertura de esgoto, universalizar acesso à água tratada, e planejar saneamento climático-resiliente a intempéries. E todas essas ações com metas, prazos e, pelo menos, recursos pré-estabelecidos.     No foco dos compromissos climáticos, em relação ao saneamento e clima, a gestão da água ocupa possivelmente o primeiro lugar. O governo federal, por exemplo, considera a ‘água’ como componente central da adaptação climática. Ele já anunciou o aporte de R$ 811,5 bilhões para questões climáticas, e entre as quais a segurança hídrica tem a maior atenção.   Nossa impressão é que o saneamento básico terá um lugar de destaque como parte da adaptação climática, e não será apenas um tema de infraestrutura ou saúde simplesmente. Ele vai ser apresentado como um elemento sobretudo de resiliência climática para os participantes brasileiros e de todo o planeta.   O governo brasileiro deve aproveitar a Cop 30 para apresentar os esforços realizados e compromissos trabalhados nesta área até aqui. Será uma conferência global para expor soluções realizáveis e também para articular e negociar propostas, projetos e iniciativas. Os representantes de municípios e estados brasileiros poderão, por seu lado, apresentar seus posicionamentos, dificuldades e soluções.   Já os convidados estrangeiros, como aqueles participantes de delegações oficiais e credenciados, deverão debater metas globais de descarbonização e outras questões climáticas. Devem participar ainda de debates e demais eventos ligados ao clima, apresentando suas demandas e perspectivas para a liderança da COP30. Vai ser sobretudo também uma grande celebração da humanidade e de sua existência, e notadamente um tributo ao planeta Terra. Engº Francisco Carlos Oliver é diretor técnico industrial da Fluid Feeder Indústria e Comércio Ltda., especializada em tratamento de água e de efluentes por meio de soluções personalizadas.  www.fluidfeeder.com.br Saneamento básico como agenda climática: onde o Brasil se posiciona na COP30

  • Irlanda aposta em construção sustentável com chegada das primeiras escavadeiras elétricas Develon

    O Conselho do Condado de Fingal, região estratégica ao norte de Dublin, deu um passo importante rumo à modernização e sustentabilidade da infraestrutura local com a chegada das duas primeiras escavadeiras elétricas Develon DX20ZE-7. Irlanda aposta em construção sustentável com chegada das primeiras escavadeiras elétricas Develon Os equipamentos, entregues pela revendedora oficial EMS Machinery, marcam a estreia da produção em massa de miniescavadeiras elétricas da empresa sul-coreana, antiga Doosan Construction Equipment. Compacta, silenciosa e livre de emissões, a DX20ZE-7 foi projetada especialmente para operações urbanas e residenciais, onde a proximidade com trabalhadores e moradores exige baixo impacto ambiental. Segundo Seamus Flynn, Diretor de Vendas da EMS Machinery, “máquinas como a DX20ZE-7 oferecem vantagens claras sobre modelos a diesel, combinando desempenho avançado com operação limpa e silenciosa”. A escavadeira elétrica pesa cerca de 1,94 tonelada e possui bateria de íons de lítio de 20,4 kWh, capaz de alimentar um motor de 13,7 kW (18,4 cv). Com sistema de carregamento rápido, a DX20ZE-7 recupera 80% da carga em pouco mais de uma hora, enquanto o carregador de bordo completa a carga total em oito horas. A máquina oferece ainda profundidade máxima de escavação de 2,35 metros e alcance de quase 3,9 metros, com altura máxima de carga de 2,63 metros. Um diferencial da DX20ZE-7 são as esteiras retráteis, que permitem a passagem por corredores estreitos e locais confinados, sendo ideal para obras internas, demolições e projetos urbanos de infraestrutura. Ao atingir a área de trabalho, o operador pode expandir as esteiras, garantindo maior estabilidade e capacidade de elevação. Além da eficiência operacional, a escavadeira vem equipada com pacote telemático que possibilita monitoramento remoto da localização, produtividade e integridade do equipamento, prevenindo furtos e antecipando necessidades de manutenção. Para Flynn, a adoção das miniescavadeiras elétricas no Condado de Fingal é um marco para a construção irlandesa: “A parceria entre EMS Machinery e Develon reforça nosso compromisso com um setor mais sustentável, ajudando clientes e órgãos públicos a construir um futuro mais verde e eficiente”. Irlanda aposta em construção sustentável com chegada das primeiras escavadeiras elétricas Develon

  • Investimento bilionário em fábrica solar na Suécia enfrenta sinais de alerta

    O ambicioso projeto da Nordcell Group AB de instalar a fábrica GIGA ONE, com capacidade anual de 1,2 GW em painéis solares na Suécia, enfrenta incertezas crescentes. Investimento bilionário em fábrica solar na Suécia enfrenta sinais de alerta Fontes do setor indicam que a iniciativa pode ter sido colocada em pausa devido a dificuldades de financiamento e a um cenário de mercado mais desafiador para a energia solar na Europa. A GIGA ONE foi anunciada como uma das maiores fábricas de células solares da região nórdica, com expectativa de gerar milhares de empregos e fortalecer a cadeia de suprimentos local. Entretanto, especialistas do setor afirmam que a volatilidade nos custos de matérias-primas e o aperto no crédito para projetos de energia renovável podem estar impactando a viabilidade financeira da instalação. Apesar disso, representantes da Nordcell ainda não confirmaram oficialmente qualquer suspensão do projeto. Analistas observam que, mesmo em um mercado solar competitivo, a Europa continua atraente para investimentos em tecnologia limpa, mas somente para empresas capazes de alinhar inovação, custos e financiamento robusto. A situação da GIGA ONE ilustra os desafios enfrentados por fabricantes de painéis solares em meio a um contexto econômico global mais restritivo, onde a promessa de energia limpa precisa equilibrar ambição industrial e viabilidade financeira. Investimento bilionário em fábrica solar na Suécia enfrenta sinais de alerta

  • Bill Gates defende foco em resiliência humana e bem-estar antes da COP30 no Brasil

    O bilionário e filantropo Bill Gates lançou um alerta aos líderes globais: a política climática precisa ir além das metas de temperatura e priorizar a resiliência das pessoas e o desenvolvimento sustentável. O comentário surge poucas semanas antes da COP30, que será realizada em Belém, no Pará, entre 10 e 21 de novembro. Bill Gates defende foco em resiliência humana e bem-estar antes da COP30 no Brasil Em postagem recente em seu blog pessoal, Gates destacou que a abordagem atual concentra-se excessivamente na redução de emissões de carbono, negligenciando investimentos em sistemas que fortalecem a capacidade das sociedades de enfrentar choques climáticos. Para ele, as mudanças climáticas são “graves, mas não fatais”, e o verdadeiro progresso deve ser medido pelo impacto positivo na saúde, na prosperidade e na adaptação das populações não apenas na temperatura global. Prioridade para regiões vulneráveis O empresário enfatizou a necessidade de direcionar recursos para regiões de baixa renda, investindo em acesso à energia limpa, infraestrutura de saúde e tecnologias agrícolas inovadoras. “Investimentos focados no bem-estar humano geram benefícios mais rápidos e amplos do que metas abstratas de temperatura”, afirmou Gates, ressaltando que o desenvolvimento sustentável começa garantindo que pessoas possam viver vidas mais saudáveis e seguras em um clima em mudança. Essa perspectiva reflete o trabalho filantrópico de Gates, por meio da Fundação Bill & Melinda Gates, e de sua rede de investimentos, a Breakthrough Energy, que financia tecnologias limpas e soluções de baixo custo para descarbonização. Segundo ele, estratégias climáticas que ignoram o desenvolvimento correm risco de perder apoio público e eficácia real. Transparência e resultados na ajuda climática Gates também pediu maior responsabilidade no uso de recursos destinados à adaptação climática, estimulando governos e investidores a avaliar o impacto concreto de seus aportes. “Cada dólar de financiamento climático deve melhorar vidas ou acelerar a inovação”, escreveu, defendendo a adoção de métricas baseadas em dados para identificar projetos eficazes. O apelo chega em meio a críticas frequentes sobre fragmentação, lentidão e falta de transparência no financiamento internacional para clima. Gates sugere que investidores priorizem empresas capazes de entregar soluções escaláveis, como energias limpas acessíveis e agricultura resiliente ao clima, integrando metas de mitigação e adaptação. A simbologia da Amazônia A escolha de Belém como sede da COP30 não é casual. Localizada na região do baixo Amazonas, a cidade simboliza os desafios e oportunidades do equilíbrio entre conservação ambiental e desenvolvimento econômico. A proposta de Gates de medir o progresso climático pela prosperidade humana e resiliência social pode influenciar negociações sobre financiamento de adaptação, um dos pontos mais delicados da cúpula. Otimismo com base em dados Apesar dos desafios climáticos, Gates destaca avanços significativos: mortes por desastres naturais caíram cerca de 90% no último século, graças a sistemas de alerta e infraestrutura mais robusta. A ONU e a Organização Meteorológica Mundial reforçam essa perspectiva, incentivando países a implementar medidas de prevenção para reduzir impactos de eventos extremos, especialmente em nações vulneráveis. Para Gates, a política climática global precisa enxergar além das metas de carbono: é essencial garantir que bilhões de pessoas possam prosperar em um mundo em transformação. Para investidores, líderes empresariais e formuladores de políticas que se preparam para a COP30, essa abordagem transforma a ação climática em uma oportunidade de crescimento inclusivo e resiliência social. Bill Gates defende foco em resiliência humana e bem-estar antes da COP30 no Brasil

  • EUA enviam porta-aviões nuclear para o Caribe em operação contra tráfico de drogas

    O USS Gerald R. A. Ford , porta-aviões de propulsão nuclear avaliado em US$ 13 bilhões , está a caminho do Mar do Caribe  como parte de uma iniciativa do Pentágono  voltada ao combate ao tráfico de drogas na América do Sul. Créditos Marinha EUA | EUA enviam porta-aviões nuclear para o Caribe em operação contra tráfico de drogas Com tecnologia de ponta, o navio transporta cerca de 90 aeronaves  e conta com um lançador eletromagnético de aviões , sistema que substitui os tradicionais catapultas a vapor. Segundo fontes do Departamento de Defesa, a operação não se limita a patrulhamento naval: o deslocamento do Gerald R. A. Ford faz parte de uma estratégia mais ampla de presença militar avançada , que combina monitoramento de rotas de contrabando e apoio a operações regionais de segurança. Especialistas em defesa destacam que o uso de propulsão nuclear  permite ao porta-aviões manter-se no mar por longos períodos sem necessidade de reabastecimento, aumentando significativamente sua capacidade de resposta rápida e permanência estratégica. O Gerald R. A. Ford é considerado o porta-aviões mais moderno da Marinha dos EUA , incorporando inovações que vão desde a automação de processos a sistemas de combate cibernético. Analistas afirmam que a presença do navio na região envia uma mensagem clara sobre a prioridade dos EUA no combate ao tráfico internacional , enquanto demonstra a sofisticação tecnológica do arsenal militar norte-americano. Com capacidade para operar simultaneamente dezenas de aeronaves e realizar missões complexas de vigilância e interdição, o Gerald R. A. Ford representa um novo patamar de poder naval , reforçando o compromisso dos EUA em manter segurança e estabilidade nas rotas marítimas estratégicas do hemisfério ocidental. EUA enviam porta-aviões nuclear para o Caribe em operação contra tráfico de drogas

  • Espanha impulsiona armazenamento de energia com mais de 11 GWh financiados pelo FEDER

    A Espanha deu um passo decisivo para fortalecer sua capacidade de armazenamento de energia com a aprovação de 144 projetos que somam mais de 11 GWh, apoiados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). A iniciativa faz parte de um esforço estratégico do país para integrar mais energias renováveis à rede elétrica e fomentar soluções inovadoras de armazenamento. Espanha impulsiona armazenamento de energia com mais de 11 GWh financiados pelo FEDER Segundo o Instituto para a Diversificação e Poupança de Energia (IDAE), dos 144 projetos contemplados, 124 envolvem sistemas de baterias (BESS) , enquanto os restantes incluem armazenamento térmico (TES) e instalações hidrelétricas bombeadas (PHES). O investimento total previsto pelos promotores chega a 1,995 bilhão de euros , enquanto o FEDER destinou quase 840 milhões de euros , um aumento de 20% em relação ao orçamento inicial. Do montante distribuído: €343,3 milhões  financiarão BESS co-localizados com energia renovável; €187,8 milhões  irão para PHES; €177,4 milhões  apoiarão BESS independentes; €131,1 milhões  serão destinados a projetos TES. Entre os destaques, estão os projetos autônomos ST Palmosilla e ST Cerrillo , desenvolvidos pela empresa Cordovan Rolwin em Cádiz, cada um com 200 MW de capacidade e recebendo quase €35 milhões de apoio federal. A seleção priorizou o avanço do planejamento dos projetos. Mais de 115 BESS tinham avaliações de impacto ambiental e planos de ação definidos , e mais de 75 já possuíam licenças de construção. Em contraste, 65% dos projetos que não avançaram não possuíam permissões de conexão à rede elétrica. Em termos de distribuição geográfica, a Andaluzia lidera , com €374 milhões alocados, seguida da Galiza (€104,3 milhões) e Castilla-La Mancha (€96,6 milhões). Outras regiões beneficiadas incluem Extremadura, Valência, Castilla y León, Ilhas Canárias, Catalunha, Múrcia, Astúrias e Aragão. Os projetos contemplados devem ter capacidade mínima de 1 MW , e os recursos podem financiar desde sistemas de armazenamento e equipamentos auxiliares até obras civis e despesas operacionais. Mais de 90% dos BESS independentes usarão tecnologia de formação de rede , permitindo maior flexibilidade e estabilidade para o sistema elétrico espanhol. Com essa iniciativa, a Espanha reforça seu compromisso com a transição energética, integrando armazenamento em larga escala e energias renováveis de maneira estratégica e inovadora, consolidando-se como referência europeia no setor. Espanha impulsiona armazenamento de energia com mais de 11 GWh financiados pelo FEDER

  • EUA entram em novo ciclo trilionário de investimentos para modernizar redes elétricas e atender explosão dos data centers

    Setor elétrico norte-americano deve investir US$ 1,4 trilhão até 2030 para expandir geração e transmissão; crescimento acelerado da demanda desafia regulação e fontes de financiamento. EUA entram em novo ciclo trilionário de investimentos para modernizar redes elétricas e atender explosão dos data centers As concessionárias de energia dos Estados Unidos se preparam para um período histórico de investimentos em infraestrutura elétrica. Segundo análise da Morningstar DBRS, o setor deve movimentar cerca de US$ 1,4 trilhão entre 2025 e 2030 , impulsionado pela expansão dos data centers  e pela necessidade de modernizar redes e ampliar a oferta de energia limpa . O volume representa o dobro do montante investido na década anterior , marcando o início de um “superciclo” de investimentos. O relatório aponta que o crescimento da demanda elétrica, antes estável por anos, está agora em franca aceleração. Estimativas indicam que o aumento médio da carga nas redes norte-americanas pode saltar de 6,1% para 11,6%  na próxima década, conforme dados da North American Electric Reliability Corporation (NERC). “O avanço dos data centers vem se somar aos desafios já enfrentados pelas distribuidoras, como a descarbonização e a manutenção da confiabilidade das redes”, destaca a Morningstar DBRS. “Esse cenário abre oportunidades significativas, mas exige também respostas regulatórias rápidas e mecanismos de apoio ao setor.” O boom dos data centers e a pressão sobre a infraestrutura O crescimento vertiginoso da inteligência artificial, computação em nuvem e serviços digitais  tem acelerado a construção de data centers em todo o território norte-americano. Essa nova demanda, concentrada em regiões como Califórnia, Texas e Louisiana , está pressionando o sistema elétrico a operar no limite. Em condições extremas, alerta a Morningstar, há risco de apagões localizados  por falta de capacidade de geração e transmissão. Investimentos bilionários e novos modelos de financiamento As concessionárias com apoio regulatório sólido, bom acesso ao mercado de capitais e classificação de crédito estável  devem liderar a nova onda de investimentos, aponta Bukola Folashakin, vice-presidente assistente da Morningstar DBRS.Essas empresas tendem a se beneficiar de um ciclo virtuoso , em que a ampliação da infraestrutura atrai novos data centers, gerando mais receita e expansão contínua . Mas o desafio não é pequeno. A empresa de análise observa que as fontes tradicionais de financiamento baseadas em recursos de contribuintes e tarifas não serão suficientes  para atender às metas de investimento do setor. Com isso, cresce o movimento das concessionárias em buscar capital privado e parcerias institucionais  para viabilizar os projetos. Mudança estrutural no setor elétrico O Edison Electric Institute, que representa as companhias de energia de capital aberto, também prevê que o ritmo de expansão continuará elevado. A geração de eletricidade nos Estados Unidos cresceu 3% em 2024 , e o investimento em novas usinas e tecnologias aumenta há quatro anos consecutivos . A transição para uma matriz mais limpa, combinada à digitalização da economia, está redefinindo o perfil do setor elétrico  americano. O país entra agora em uma fase em que crescimento de demanda, inovação e sustentabilidade  caminham lado a lado mas exigem planejamento, regulação eficiente e novos modelos de investimento . EnergyChannel  – Jornalismo especializado em energia, inovação e sustentabilidade. www.energychannel.co EUA entram em novo ciclo trilionário de investimentos para modernizar redes elétricas e atender explosão dos data centers

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