Publicidade
Resultados da busca
2434 resultados encontrados com uma busca vazia
- Como poderá ser a comparação entre Mercado Livre e GD na baixa tensão?
O setor elétrico brasileiro se prepara para uma das maiores mudanças das últimas décadas, a eventual entrada da baixa tensão no mercado livre de energia (caso a MP 1.300/2025 seja convertida em lei). Essa abertura coloca frente a frente duas alternativas que, até aqui, não concorriam diretamente como o Ambiente de Contratação Livre ( ACL ) e a Geração Distribuída ( GD ) remota/por assinatura. A escolha é essencialmente contratual e contábil, visto que não há alteração física no ponto de conexão, mas há diferenças relevantes no tratamento tarifário e na forma de faturamento. É importante deixar bem claro que nesse artigo estamos falando da GD remota/assinatura, que provavelmente seja uma das formas mais conhecida de GD no país. E vale lembrar sobre o ACL que a abertura prevista para a baixa tensão está na MP 1.300/2025 , que ainda não virou lei . Pode ser aprovada, alterada ou até caducar. Então, entendidos nossos limites e questões, podemos discutir sobre como pode ser esse futuro "embate" que depende somente de beneficiar o consumidor e gerar investimentos diferentes por partes dos investidores. Como o mercado livre vai "competir" com a GD? O cronograma da baixa tensão Se confirmada, a MP 1.300 prevê: Agosto de 2026 : comércio e indústria em baixa tensão poderão migrar. Dezembro de 2027 : demais classes, incluindo residenciais. Também traz o Supridor de Última Instância (SUI) e modalidades tarifárias mais flexíveis. Mas, por enquanto, é uma proposta em debate, não um fato consumado. GD I, GD II e GD III e como a diferença pesa no desconto A Lei 14.300/2022 dividiu as usinas em três grupos: GD I (direitos adquiridos): isenção de custos de rede até 31/12/2045 . GD II: autoconsumo remoto até 500 kW, geração compartilhada, pagando percentuais crescentes da TUSD Fio B (15% em 2023 e com escalonamento indo até 90% em 2028 e ainda não temos um dado 2029). GD III: minigerações acima de 500 kW em autoconsumo remoto ou geração compartilhada *uma UC com >=25% dos excedentes, também impactadas pelo Fio B e encargos adicionais no cronograma até 2029. Quando olhamos pelas questões de isenção e operação ainda temos: GD I entrega os maiores descontos. GD II/III acabam sendo como uma solução de curto prazo nas novas usinas, mas que acabam perdendo competitividade a partir de 2028/2029. E o Mercado Livre como nova opção da baixa tensão? No ACL, o consumidor paga a TE contratada de um comercializador varejista e continua pagando a TUSD direto para seu distribuidor de energia (Equatorial, Copel, Cemig, Enel, etc). O grande diferencial por aqui é trabalhar com a flexibilidade de um ambiente livre, visto que isso resulta em contratos fixos ou com determinadas mudanças, pacotes com gestão de energia, pacotes com monitoramento de energia e até programas de fidelidade. Cada tipo de produto depende do fornecedor escolhido e tipo de contrato a ser realizado. Podemos ainda tentar equalizar o ganho do livre olhando o que temos hoje em "atacarejo" que pode muito bem girar em torno de 24% de desconto na alta/média tensão, mas que em alguns estudos podemos ter pelo menos 15% que podem ser factíveis para a baixa tensão. Uma dor real que a saturação das usinas e horizontes contratuais podem trazer Temos como uma dor do mercado de consumidores em baixa tensão que suas unidades muitas vezes não conseguem contratar GD remota simplesmente porque em sua região as usinas já estão saturadas . Para esses clientes, a abertura do mercado livre será o caminho natural para obter desconto. Já empresas que podem escolher entre GD remota e ACL terão que avaliar com um certo cuidado o que poderá ser melhor: Contratos de GD podem ser longos em determinados casos e com multas. Contratos ACL podem variar a depender do produto e podem ser mais vantajosos a partir de 2028. Então olhando por esse lado temos uma questão, será que em 2026 faz sentido assinar um contrato de GD por 5 anos, sabendo que em 2027–2028 pode ser mais fácil obter desconto no ACL? Ou então, será que não seria mais viável fazer um contrato de menor prazo ou com cláusula de saída para evitar os problemas e tentar verificar o saving quando as mudanças ocorrerem? E se funcionar a autoprodução varejista na baixa tensão? Caso o mercado venha abrir de fato logo, podemos também pensar em maiores distribuições de modelos como o autoprodutor varejista na baixa tensão. Isso pensado de maneira mais ampla, visto que modelos de autoprodução simplificada podem permitir produtos diferenciados e a forma de abrir o modelo "prossumidor" para dentro do nosso mercado. Isso abriria um terceiro caminho, além da GD por assinatura e do mercado livre tradicional. Um resumo dessa operação Para você que chegou até aqui ou tem pressa pela informação, deixo um pequeno resumo para seguir e tentar tomar nota do que poderemos ver nessa mudança na baixa tensão. Lógico que tudo isso somente vai funcionar para o consumidor quando tivermos mais informações e gerar esse tipo de fala para o consumidor, afinal, sem coordenação ou dados importantes, não podemos construir o mercado. GD remota/assinatura (GD I) segue forte até 2045, mas é recurso que pode dar fim. GD II/III têm desconto decrescente e perdem força em 2028–2029. ACL traz flexibilidade, inovação e pode surgir como um protagonista de longo prazo. Clientes sem acesso a GD saturada terão no ACL sua principal oportunidade. Quem pode escolher entre GD e ACL deve pensar não só no desconto inicial, mas também no horizonte contratual e em seus ganhos indiretos. O mercado tem muita coisa para crescer, evoluímos muito nos últimos 10 anos, mas ainda teremos que pensar em melhorias de infraestrutura, regulações e questões que impactem diretamente os consumidores. Um bom mercado é feito com boas falas abertas. Os consumidores podem desde já ir pesquisando melhor sobre o assunto e tentando entender o quanto se terá de um possível ganho lá na frente e como refletir isso em seus contratos. Destaco aqui que todos os estudos preliminares hoje precisam de um pouco de cuidado, pois ainda não temos nada definido de fato, porém também digo que devemos, sim, ir pensando em como trabalhar isso em empresas. Temos que reconhecer que a GD cumpriu um papel fundamental de massificação e continuará relevante em nichos e regiões onde o ACL não se mostrar imediatamente promissor. Ao mesmo tempo, abre-se um novo olhar para um mercado potencial de mais de 90 milhões de unidades consumidoras. P.S: A MP 1.300/2025 ainda é medida provisória, o cronograma da BT pode ser alterado ou caducar . Sobre o autor Felipe Figueiró é engenheiro eletricista, com dois MBAs focados em inovação, liderança e inteligência de mercado. Atua há mais de 11 anos no setor elétrico e tem como visão transformar dados em estratégias inteligentes e eficientes. Como poderá ser a comparação entre Mercado Livre e GD na baixa tensão?
- TIM Brasil: Liderança em ESG com Foco em Energia Renovável e Inovação
São Paulo, 01/09/2024 - Por Silla Motta A TIM Brasil se destaca no cenário corporativo por sua abordagem proativa e integrada às práticas ESG (Ambiental, Social e de Governança). Em entrevista exclusiva ao EnergyChannel TV , Bruno Gentil, Vice-Presidente de Recursos Corporativos da TIM , figura chave na trajetória da empresa, detalhou as iniciativas que consolidam a operadora como referência em sustentabilidade e inovação, especialmente no setor de energia. Desde 2018, a TIM tem investido massivamente em fontes de energia renovável. O projeto, que começou com quatro usinas hidrelétricas em Minas Gerais, expandiu-se para 134 usinas, resultando em 65% do consumo de energia da empresa proveniente dessas fontes. Somando-se a isso, 20% da energia é adquirida no Mercado Livre, e o restante é compensado com a compra de certificados de carbono, garantindo que 100% da energia consumida pela TIM seja de fontes renováveis há pelo menos dois anos. “É um projeto que todos nós temos muito orgulho, tem que ter muita disciplina para execução e planejamento, e isso se transforma em um grande benefício social” , afirma Gentil, ressaltando o orgulho interno da companhia por essa conquista. A iniciativa não só reduz a pegada de carbono da empresa, mas também gera uma economia significativa, com as ações de inteligência artificial aplicadas à gestão de energia contribuindo com cerca de R$ 20 milhões anuais em economia, além dos R$ 60-70 milhões provenientes da transição para energia renovável. Inovação e Eficiência Energética com IA A TIM vai além do investimento em usinas. A empresa utiliza inteligência artificial para otimizar o seu consumo de energia. Com uma média de 25 mil contas de energia por mês, a IA identifica padrões de consumo e detecta “outliers” sites com consumo exagerado permitindo intervenções rápidas e eficientes. “A gente consegue identificar através da inteligência artificial aplicada nessas contas, aonde que a gente tem uma oportunidade de ir lá e fazer algum acerto que seja físico, de tecnologia”, explica Gentil. Outro ponto de destaque é a atualização tecnológica, como a migração do 3G e 4G para o 5G, que consome menos energia. Essa transição, aliada à IA, reforça o compromisso da TIM com a eficiência e a sustentabilidade operacional. Impacto Social e Governança Robusta No pilar social, a TIM se destaca por seu programa de inclusão e diversidade, considerado referência no mercado. A empresa orgulha-se de ter 52% de seu quadro composto por mulheres, com 37% da liderança feminina e 22% da liderança ocupada por pessoas negras ou pardas. “O nosso ‘S’ [social] tem uma referência do mercado nessa questão da diversidade e inclusão, negros, mulheres e não só no quadro, mas também na liderança da nossa empresa”, pontua Gentil. A governança da TIM é igualmente robusta, com programas bem estruturados de segurança da informação, ética, conflito de interesse e integridade. A presença de um comitê ESG no conselho de administração demonstra o comprometimento da alta cúpula com a agenda de sustentabilidade, garantindo que o tema esteja no DNA da companhia há quase 18 anos. Engajamento de Colaboradores, Clientes e Fornecedores A TIM estende suas iniciativas ESG para além de suas operações internas. A empresa oferece aos colaboradores a oportunidade de aderir à geração distribuída de energia, com 18-20% já participando. Um projeto piloto em quatro estados permite que clientes TIM com contas de até R$ 300 também se beneficiem da energia distribuída, democratizando o acesso à energia limpa. Além disso, a TIM implementou um programa de compras sustentáveis, avaliando e incentivando seus fornecedores a alinharem suas próprias agendas ESG. “É um grande desafio das empresas atuar no escopo três, porque você não pode obrigar os fornecedores, você tem que capacitá-los, conscientizá-los e ajudá-los a cumprir essa pauta que é tão importante globalmente para nossa sobrevivência”, conclui Gentil, reforçando a importância da colaboração em toda a cadeia de valor para um futuro mais sustentável. TIM Brasil: Liderança em ESG com Foco em Energia Renovável e Inovação
- Skyworth acelera expansão no Brasil com foco em energia inteligente e soluções fotovoltaicas
Por Ricardo Honório – EnergyChannel Skyworth acelera expansão no Brasil com foco em energia inteligente e soluções fotovoltaicas No segundo dia da Intersolar South America 2025 , a multinacional chinesa Skyworth reforçou sua estratégia de crescimento no Brasil e na América Latina. Em entrevista exclusiva ao EnergyChannel , o Country Manager Brasil, Wesley Santos , destacou a chegada da divisão de New Business Energy , que marca a entrada da companhia no setor fotovoltaico com portfólio que inclui módulos solares, inversores e baterias de armazenamento . Fundada há 37 anos, a Skyworth é reconhecida mundialmente por seu pioneirismo em TVs inteligentes, eletrodomésticos conectados e soluções digitais . A empresa figura entre as 500 maiores da China , possui capital aberto nas bolsas de Hong Kong e da China continental, e nos últimos anos vem ampliando sua atuação em setores estratégicos como mobilidade elétrica e energias renováveis . “A transição energética é uma tendência global e a Skyworth quer ser protagonista nesse movimento. O Brasil é parte fundamental da nossa expansão para a América Latina”, afirmou Wesley Santos. Inteligência e conectividade no coração da estratégia A aposta da Skyworth no setor de energia vai além da oferta de equipamentos. A companhia pretende integrar seus produtos a um ecossistema digital próprio , permitindo que consumidores acompanhem de forma simples e inteligente a geração e o consumo de energia . Segundo Santos, essa visão conecta a trajetória de inovação da empresa ao conceito dos “3Ds” da energia : descarbonização, descentralização e digitalização . “A proposta é democratizar o acesso ao conhecimento sobre energia, simplificando a gestão para o usuário final. Nosso objetivo é transformar a relação entre tecnologia e consumo energético em algo intuitivo e acessível”, explicou o executivo. Energia inteligente para um mercado em transformação A presença da Skyworth na Intersolar reforça seu compromisso com o mercado brasileiro. A companhia vê no país um dos principais polos de crescimento para soluções que unem energia limpa, digitalização e eletrificação . Com essa estratégia, a Skyworth posiciona-se não apenas como fornecedora de equipamentos, mas como parceira tecnológica da transição energética , trazendo ao Brasil a experiência global que construiu em diferentes segmentos de inovação. Skyworth acelera expansão no Brasil com foco em energia inteligente e soluções fotovoltaicas Skyworth acelera expansão no Brasil com foco em energia inteligente e soluções fotovoltaicas
- Autel amplia presença no Brasil com soluções inteligentes de carregamento de veículos elétricos
Por Ricardo Honório – EnergyChannel No segundo dia da Intersolar South America 2025 , a área de eletromobilidade chamou atenção com inovações em carregadores para veículos elétricos. O EnergyChannel conversou com Marcelo Oliveira , engenheiro da Autel, para entender como a multinacional está estruturando sua operação no Brasil e os diferenciais de seus equipamentos. Autel amplia presença no Brasil com soluções inteligentes de carregamento de veículos elétricos A Autel já atua no país há mais de três anos, com estoque localizado em Campinas e peças sobressalentes disponíveis para toda a linha de carregadores. Isso garante que clientes não enfrentem problemas na manutenção dos equipamentos, tornando a operação mais segura e eficiente. Linha de carregadores Autel: AC, DC e ultra-rápidos A empresa oferece soluções tanto para carregamento residencial quanto para estações de alta potência . A linha AC começa em 7,4 kW para residências, enquanto a linha DC inicia em 50 kW, atendendo a diferentes perfis de uso. Para aplicações de alta demanda, a Autel apresenta o DCFEST , que vai de 60 a 240 kW, e o DH480 , lançamento na feira, que integra tecnologia de ponta para carregamento rápido e eficiente. A empresa também possui soluções de high power de até 760 kW, ideais para eletropostos com múltiplos veículos carregando simultaneamente. “O objetivo é reduzir o tempo de carregamento ao mínimo, sem comprometer a segurança das baterias. Nosso sistema conversa com o veículo para ajustar a potência e proteger os equipamentos”, explica Marcelo Oliveira. Carregadores inteligentes e modulares Os modelos DC da Autel são modulares e inteligentes , permitindo ajustar a potência de 60 a 240 kW conforme a necessidade. Um veículo elétrico com bateria parcialmente carregada pode atingir 100% de carga em aproximadamente 40 a 45 minutos, dependendo do estado inicial da bateria. Além disso, os equipamentos suportam carregamento simultâneo : o sistema prioriza o veículo que chega primeiro e distribui a potência restante para o segundo, garantindo eficiência e segurança. Essa tecnologia avançada permite que a operação seja confiável e praticamente livre de falhas, mesmo após anos de uso. Um DCFEST instalado no Rio de Janeiro, por exemplo, está em operação há quase três anos sem necessidade de manutenção corretiva. Autel amplia presença no Brasil com soluções inteligentes de carregamento de veículos elétricos Integração com infraestrutura e energia solar A instalação de carregadores de alta potência requer planejamento, incluindo cabeamento adequado e transformadores compatíveis. A Autel também oferece integração com placas fotovoltaicas , permitindo otimizar o carregamento com energia solar e reduzir custos operacionais. Para ambientes como oficinas premium ou locais que demandam mobilidade, a empresa disponibiliza modelos portáteis de 47 a 50 kW, que podem ser deslocados conforme a necessidade, sem exigir infraestrutura complexa. Software intuitivo e gestão de dados O software da Autel é amigável e facilita a gestão do carregador. Os novos modelos, como o DH480, permitem atualizar módulos sem perder dados de carregamento, com sincronização automática na nuvem, reduzindo o tempo de manutenção de horas para minutos. Essa inovação reforça a confiabilidade e a praticidade da operação. Cenário brasileiro e oportunidades de mercado No Brasil, o modelo de negócio permite tanto o gerenciamento direto pelo cliente quanto o uso de plataformas terceirizadas para cobrança e manutenção preventiva. A combinação de tecnologia avançada , durabilidade e suporte local posiciona a Autel como um dos principais players na expansão da mobilidade elétrica no país. “Nosso diferencial é oferecer equipamentos confiáveis, inteligentes e de fácil operação, que atendem desde residências até grandes eletropostos. Estamos preparados para acompanhar a expansão da eletromobilidade no Brasil”, conclui Marcelo Oliveira. Quer que eu faça também uma versão resumida para LinkedIn dessa matéria, destacando os pontos de inovação e presença da Autel no Brasil? Autel amplia presença no Brasil com soluções inteligentes de carregamento de veículos elétricos
- Ecori na Intersolar 2025: Maturidade, Inovação e o Futuro da Energia Solar no Brasil
São Paulo – Intersolar South America 2025 – O primeiro dia da maior feira de energia solar da América Latina foi marcado por reencontros e reflexões sobre a evolução do setor. Em entrevista exclusiva ao EnergyChannel , Leandro Martins da Silva, presidente da Ecori Energia Solar , destacou os novos rumos da empresa e a importância da responsabilidade no crescimento do mercado. Ecori na Intersolar 2025: Maturidade, Inovação e o Futuro da Energia Solar no Brasil Segundo Martins, a trajetória da Ecori reflete a própria história da energia solar no Brasil: de um início marcado pela introdução de tecnologias inéditas, como os microinversores, até os desafios enfrentados com a concorrência predatória e a disseminação do chamado “fake power” . “Vivemos quatro anos muito difíceis, com margens deterioradas e a entrada de soluções de baixa qualidade. Muitos clientes migraram para o preço mais barato e acabaram sem suporte. Hoje, felizmente, estamos assistindo a um movimento de retorno, com consumidores e integradores voltando a valorizar a confiança e o relacionamento”, afirmou. O executivo ressalta que 2025 marca uma nova fase de amadurecimento do setor. Se no passado o crescimento acelerado chegava a 400% ao ano, agora a Ecori aposta em uma expansão sólida, em torno de 10% ao mês, sustentada por credibilidade, inovação tecnológica e capacitação do mercado. “O crescimento sustentável é muito mais valioso do que aquela corrida desenfreada do passado” , complementa. Ecori na Intersolar 2025: Maturidade, Inovação e o Futuro da Energia Solar no Brasil Educação e segurança como pilares Desde sua fundação, a Ecori defende pilares estratégicos: segurança, garantia e maior geração de energia . Essa postura levou a empresa a investir fortemente em treinamentos, roadshows e na disseminação de boas práticas junto a integradores em todo o Brasil. “O consumidor final é, muitas vezes, a maior vítima da desinformação. Ele não tem obrigação de conhecer detalhes técnicos, mas precisa de empresas sérias que priorizem segurança e qualidade. Quantas vidas já salvamos ao difundir tecnologias mais seguras, como os microinversores? Não temos como medir, mas se foi apenas uma, já valeu a pena” , enfatizou Martins. Novos modelos de negócios e ecossistema integrado Para além da venda de equipamentos, a Ecori se posiciona como uma empresa que integra soluções no novo cenário energético brasileiro. A abertura do Mercado Livre de Energia e o avanço das tecnologias de armazenamento criam oportunidades para integradores atuarem não apenas como instaladores, mas como consultores de energia avançados . Nesse ecossistema, entram modelos como geração compartilhada, autoprodução, assinatura de energia, mobilidade elétrica e sistemas de baterias em leasing — uma tendência já consolidada nos Estados Unidos. A empresa também reforça sua atuação em normatizações e parcerias estratégicas, ampliando o papel do distribuidor para além da simples entrega de equipamentos. Perspectivas para o futuro O presidente da Ecori enxerga 2025 como um divisor de águas para o setor. “O integrador que apostar apenas no ‘arroz com feijão’ ficará para trás. O mercado exige cada vez mais conhecimento, visão estratégica e capacidade de oferecer soluções completas. Estamos preparados para esse futuro e queremos levar junto quem acredita em profissionalismo e seriedade” , destacou. Ecori na Intersolar 2025: Maturidade, Inovação e o Futuro da Energia Solar no Brasil
- GM Estruturas: inovação e personalização em soluções fotovoltaicas na Intersolar 2025
Por Ricardo Honório – EnergyChannel Na movimentada Intersolar South America 2025, um dos destaques vai para a GM Estruturas Metálicas , empresa especializada em soluções personalizadas para projetos fotovoltaicos. Conversamos com Richard Mormul , General Manager da companhia, que revelou como a GM tem conquistado o mercado brasileiro com inovação, atendimento personalizado e uma ampla linha de produtos. GM Estruturas: inovação e personalização em soluções fotovoltaicas na Intersolar 2025 Fundada em 2019, a GM Estruturas iniciou sua trajetória fora do setor fotovoltaico, atuando em construção metálica tradicional. A entrada no segmento solar, segundo Mormul, surgiu de uma oportunidade na feira, que abriu portas para um universo totalmente novo. Em poucos anos, a empresa alcançou mais de 400 MW de estruturas instaladas em todo o Brasil . “Este ano lançamos a linha de telhados, um produto muito demandado pelos nossos clientes. Hoje, atendemos todas as soluções em estrutura para fotovoltaico , com condições de pagamento facilitadas e atendimento direto ao integrador. Nosso objetivo é tornar o dia a dia dele mais simples e produtivo”, afirmou Richard. GM Estruturas: inovação e personalização em soluções fotovoltaicas na Intersolar 2025 Um dos diferenciais da GM é a personalização completa de cada projeto . Não há duas estruturas iguais: cada instalação é desenhada conforme o layout do cliente, garantindo eficiência e flexibilidade, algo que, segundo Mormul, gera fidelização e vendas recorrentes. Sobre a estratégia de mercado, ele explica que a empresa iniciou pelas estruturas de solo , aproveitando a demanda crescente, e gradualmente expandiu para carports e telhados , sempre com pronta entrega de soluções como calhetão colonial e mini trilhos, atendendo diferentes necessidades dos integradores. O gerente destacou ainda a importância da proximidade com os clientes e da presença em eventos do setor. “O mercado é desafiador e às vezes nebuloso, mas estamos muito satisfeitos com os resultados que estamos alcançando aqui na Intersolar 2025”, concluiu. Com crescimento consistente e foco em inovação, a GM Estruturas se consolida como uma referência no segmento fotovoltaico, oferecendo soluções completas e sob medida para projetos de qualquer porte no Brasil. GM Estruturas: inovação e personalização em soluções fotovoltaicas na Intersolar 2025
- Seagems anuncia Viviane Saraiva como nova CFO
Executiva traz histórico de atuação em grandes empresas e reforça liderança da companhia Seagems anuncia Viviane Saraiva como nova CFO Rio de Janeiro (RJ), setembro de 2025 - A Seagems , empresa brasileira especializada em soluções de engenharia submarina , anuncia a chegada de Viviane Saraiva para assumir a posição de Diretora Financeira (CFO) a partir de 25 de agosto. Com mais de 25 anos de experiência, a executiva tem ampla atuação em planejamento financeiro, gestão de equipes e estruturação de financiamentos. Ao longo de sua trajetória, ocupou posições de liderança em empresas como Sistac, EGTC Infra, QGMI, Álya Construtora e Constellation Oil Services, além de integrar conselhos e comitês de governança em diferentes organizações. Sua experiência abrange setores como energia, óleo e gás, infraestrutura e construção, com vivência internacional e forte atuação em governança corporativa. O anúncio reforça o avanço no compromisso da Seagems com a diversidade, o equilíbrio de gênero na alta gestão e a valorização de diferentes perspectivas nas tomadas de decisões. Atualmente, a organização conta com 28% de mulheres em cargos de liderança e 44% entre os cargos executivos de alta gestão, índices que a empresa busca continuar ampliando. “Estou muito feliz com esse novo desafio e com a oportunidade de integrar o time da Seagems. Chego com o compromisso de dar continuidade a uma gestão financeira sólida e contribuir para que a companhia avance ainda mais em seus objetivos de longo prazo. É gratificante poder somar minha experiência a uma equipe tão comprometida e engajada”, afirma Viviane Saraiva. Continuidade da gestão financeira A nomeação da executiva marca um novo capítulo na já consolidada trajetória da área financeira da Seagems. Seu antecessor, Edmundo Falcão, ocupou a posição de CFO por cerca de 13 anos e teve papel essencial na estruturação do setor ao longo desse período. O executivo continuará ligado à empresa, atuando como Diretor de Relações Institucionais e consultor. “Edmundo desempenhou um papel fundamental na história da Seagems, ajudando a estabelecer as bases que sustentam nosso crescimento hoje. Sua dedicação, conhecimento técnico e profissionalismo sempre foram exemplares. Seguimos contando com sua expertise nessa nova etapa, muito satisfeitos com o legado que ele deixa”, afirma Rogerio Salbego, CEO da Seagems. Sobre a Seagems Especializada em soluções práticas de engenharia submarina, a Seagems oferece respostas inovadoras às demandas offshore da indústria de energia. A empresa conta uma frota de seis navios PLSV e tem escritórios nas cidades do Rio de Janeiro, Rio das Ostras e Viena. A Seagems é 100% brasileira, resultado de uma joint venture entre duas multinacionais de renome: Vantris Energy Behard e Paratus Energy Services Ltd. Atualmente a Seagems tem contratos de longo prazo assegurados para toda a frota a serviço da Petrobras. Sobre a Seagems Especializada em soluções práticas de engenharia submarina, a Seagems oferece respostas inovadoras às demandas offshore da indústria de energia. A empresa conta uma frota de seis navios PLSV e tem escritórios nas cidades do Rio de Janeiro, Rio das Ostras e Viena. A Seagems é 100% brasileira, resultado de uma joint venture entre duas multinacionais de renome: Sapura Energy Behard e Paratus Energy Services Ltd. Atualmente a Seagemstem contratos de longo prazo assegurados para toda a frota a serviço da Petrobras. Seagems anuncia Viviane Saraiva como nova CFO
- Descarbonize estreia na Intersolar 2025 com estratégia inovadora e ecossistema completo de energia solar
Por Ricardo Honório – EnergyChannel A Descarbonize Soluções marcou presença na Intersolar South America 2025 mostrando que, no setor de energia solar, vender também pode ser divertido e impactante. Com um estande que chamou atenção não apenas pelo design, mas pela interação da equipe, a empresa apresentou seu ecossistema integrado , que vai muito além da simples distribuição de painéis solares. Descarbonize estreia na Intersolar 2025 com estratégia inovadora e ecossistema completo de energia solar Segundo Antonio Nuno Vercas , CEO da Descarbonize, a presença da equipe vestida a caráter não é apenas estética: “O processo de venda também é emocional. Queremos que as pessoas se lembrem da marca e se divirtam durante os três dias do evento. É uma forma de gerar impacto e coesão entre nossos colaboradores”, explicou. Um ecossistema completo A Descarbonize atua hoje em três grandes frentes dentro do mercado de energia solar: Distribuição – originária da antiga Aldo Solar, a Descarbonize mantém a marca Aldo para atender integradores e distribuidores, oferecendo equipamentos de qualidade e soluções completas para projetos de todos os portes. Financiamento – por meio da Sol Agora, a empresa financia vendas tanto de parceiros quanto de terceiros, facilitando o acesso à energia solar para o consumidor final. Assistência técnica e suporte – um serviço que garante que clientes finais e integradores recebam atendimento contínuo, mesmo quando o integrador original não está mais disponível, criando confiança e segurança para o mercado. “Nosso objetivo é ser uma referência. Assim como todos conhecem marcas de celulares ou carros, queremos que o mercado pense na Descarbonize quando pensar em soluções de energia solar”, afirma Vercas. Expansão e integração A empresa não apenas vende equipamentos: ela busca integrar todos os pilares do ecossistema energético , do financiamento de grandes projetos à locação de soluções como baterias e carregadores de veículos elétricos. O foco é facilitar a vida do cliente final sem competir com os integradores, que continuam a operar suas obras e receber suporte da Descarbonize. Descarbonize estreia na Intersolar 2025 com estratégia inovadora e ecossistema completo de energia solar “Estamos criando uma marca que transmite segurança e confiabilidade. Seja para residências, comércios ou indústrias, queremos que nossos clientes saibam que existe uma solução completa, estruturada e disponível”, ressalta o CEO. Presença marcante na Intersolar O estande da Descarbonize se destacou pelo movimento constante de visitantes e pelo entusiasmo da equipe. Mais do que apresentar produtos, a empresa mostrou uma filosofia de mercado , baseada em inovação, integração e experiência do cliente. Com a expansão do seu ecossistema, que inclui educação, suporte técnico e soluções financeiras diversificadas, a Descarbonize projeta-se como um dos grandes protagonistas do mercado solar brasileiro , reforçando sua marca como sinônimo de confiança e inovação. Descarbonize estreia na Intersolar 2025 com estratégia inovadora e ecossistema completo de energia solar
- Valmont Solar mostra inovação em trackers na Intersolar 2025
Por Ricardo Honório – EnergyChannel Na Intersolar 2025, a Valmont Solar reforçou sua presença no mercado brasileiro com soluções avançadas de trackers solares que prometem elevar a eficiência e a rentabilidade de usinas fotovoltaicas. Em entrevista exclusiva, Antonino Carneiro, Sales Manager LATAM da Valmont Solar, detalhou como a empresa vem acompanhando a evolução do setor e respondendo às novas demandas de investidores e produtores de energia. Valmont Solar mostra inovação em trackers na Intersolar 2025 Mercado solar brasileiro alcança maturidade Segundo Antonino, o cenário solar no Brasil já ultrapassou a fase inicial de questionamentos básicos sobre retorno energético. "O mercado está mais maduro. Hoje, os clientes querem saber sobre a tecnologia, a adaptabilidade do tracker a diferentes tipos de terreno e como ele favorece a operação e manutenção", explicou. Ele ressaltou que, após cerca de 10 anos de crescimento no país, o setor entrou em um ciclo de maturidade tecnológica . Segurança e qualidade em foco A segurança e a confiabilidade dos equipamentos continuam sendo prioridades da Valmont Solar. Antonino destacou que a experiência adquirida em projetos internacionais e nacionais permite que a empresa desenvolva soluções robustas, capazes de operar em terrenos irregulares e condições climáticas desafiadoras. "Temos cases no mundo inteiro que comprovam: a tecnologia funciona, mesmo em terrenos não planos", disse. O executivo enfatizou que, ao longo de mais de uma década de atuação no Brasil, muitos projetos oferecem insights valiosos sobre desempenho e durabilidade , permitindo ajustes constantes no desenvolvimento dos trackers. Valmont Solar mostra inovação em trackers na Intersolar 2025 Eficiência comprovada e retorno financeiro Um dos pontos de destaque da Valmont é a capacidade de seus trackers aumentarem a produção de energia das usinas. "Em Minas Gerais, acompanhamos projetos com aumento de até 25% na geração em tempo real. Ao longo da vida útil da usina, isso representa ganhos expressivos e payback muito rápido", afirmou Antonino. Segundo ele, o investimento no tracker se paga rapidamente e não requer substituições frequentes. Além disso, a Valmont oferece soluções de leasing de trackers para investidores que desejam preservar o capital inicial, ampliando o acesso a pequenas e médias empresas ao mercado de energia solar. Tecnologia que reduz custos operacionais Antonino destacou que os trackers da Valmont consomem energia mínima, operam com motores AC autoalimentados e possuem manutenção simplificada. "Nossa estrutura é testada em túnel de vento, com aço autorregenerativo e eletrônica de fabricação própria. Isso garante confiabilidade e baixo custo de operação", explicou. Clientes que experimentaram outras soluções, segundo ele, frequentemente retornam à Valmont devido à estabilidade e performance superiores. Conclusão A visita ao stand da Valmont Solar na Intersolar 2025 deixou claro que a empresa está preparada para atender a um mercado em evolução , oferecendo tecnologia de ponta, segurança, eficiência e soluções financeiras que ampliam o acesso a projetos solares de grande escala. Para mais informações sobre os produtos e soluções da Valmont Solar, os interessados podem visitar o stand da empresa, entrar em contato pelas redes sociais ou pelos canais oficiais de atendimento, incluindo o EnergyChannel , parceiro de comunicação da empresa. Valmont Solar mostra inovação em trackers na Intersolar 2025
- Armazenamento de energia e medição inteligente: como empresas podem aumentar eficiência e reduzir custos
Por Ricardo Honório – EnergyChannel O setor energético brasileiro atravessa um momento de transformação acelerada, e soluções de armazenamento de energia e medição inteligente se tornam cada vez mais essenciais para empresas de grande porte. Foi sobre esse cenário que conversei com Lucas Santos , especialista em consultoria energética, que veio do Ceará para compartilhar experiências e insights exclusivos com o EnergyChannel . Armazenamento de energia e medição inteligente: como empresas podem aumentar eficiência e reduzir custos Segundo Lucas, a transição energética exige cada vez mais baterias e sistemas inteligentes de gestão , capazes de viabilizar grandes projetos de energia distribuída (GD). "Hoje, a rede e a regulação vigente ainda limitam a operação de grandes produtores de energia, gerando desperdício de investimento e colocando o investidor em risco jurídico", explica. Armazenamento de energia e medição inteligente: como empresas podem aumentar eficiência e reduzir custos A importância do armazenamento de energia para grandes empresas Para empresas do Grupo A , aquelas com média e alta tensão, a utilização de geradores a diesel ainda é predominante. No entanto, esses equipamentos apresentam limitações: variações de tensão e interrupções podem comprometer processos industriais e sistemas de TI , gerando perdas significativas de produção e insumos. "Quando você calcula os custos indiretos dessas falhas, o projeto de armazenamento começa a fazer sentido. Ele não substitui o gerador diretamente, mas atua como um assistente tecnológico inteligente , garantindo eficiência e economia" , detalha Lucas. O especialista destaca que, embora o mercado muitas vezes se concentre apenas no custo por kWh da bateria, a verdadeira vantagem está na mitigação de riscos operacionais e proteção de ativos críticos . Um exemplo real citado por Lucas envolve uma empresa com 27 plantas no Brasil, cuja matriz no Ceará depende de sistemas de backup para manter operações de TI essenciais. Baterias híbridas: segurança e autonomia energética Para o comércio e pequenas indústrias, soluções híbridas de armazenamento também representam uma oportunidade estratégica . Os inversores híbridos permitem direcionar energia para cargas específicas, garantindo operação contínua mesmo diante de falhas na rede elétrica. "Essa autonomia energética se traduz em vantagem competitiva , principalmente em regiões com infraestrutura elétrica defasada. A descentralização energética é uma tendência global: empresas que investem em geração própria ganham previsibilidade e segurança" , afirma Lucas. Medição inteligente e telemetria: dados que transformam decisões Além do armazenamento, a medição inteligente surge como ferramenta essencial para integradores e clientes finais. Medidores inteligentes permitem monitorar o consumo real, a energia injetada e a performance do sistema em tempo real , promovendo maior transparência e evitando disputas ou falhas de cálculo. "Esses dados não só fortalecem a relação com o cliente, como também permitem decisões mais assertivas e antecipação de problemas, entrando de fato na era da Indústria 4.0 " , reforça Lucas. Para integradores, investir em tecnologia de medição confiável evita retrabalho e reduz custos com suporte técnico, enquanto para empresas, significa controle real sobre consumo, produção e investimento energético . Conclusão A mensagem central de Lucas Santos é clara: investir em armazenamento inteligente e medição de energia não é apenas uma questão tecnológica, mas estratégica . Garantir eficiência, autonomia e proteção operacional transforma o custo de energia em um ativo competitivo para empresas de todos os setores. O EnergyChannel segue acompanhando de perto essas tendências, oferecendo informações atualizadas sobre energia, sustentabilidade e inovação para empresas, integradores e investidores que buscam se antecipar ao futuro do setor energético brasileiro. Armazenamento de energia e medição inteligente: como empresas podem aumentar eficiência e reduzir custos
- Clusters de energias renováveis conectando governo, empresas e investidores para acelerar a transição
Por Laís Víctor – Especialista em energias renováveis e Diretora Executiva O avanço das energias renováveis no Brasil e no mundo já não depende apenas da abundância de sol, vento ou biomassa. Recursos naturais são fundamentais, mas não suficientes. Hoje, a verdadeira competitividade do setor está ligada à capacidade de articular atores-chave em ambientes de inovação, colaboração e escala. Nesse cenário, surgem os clusters de energias renováveis como plataformas estratégicas que unem governos, empresas, investidores, universidades e comunidades em torno de objetivos comuns. Clusters de energias renováveis conectando governo, empresas e investidores para acelerar a transição Mais do que simples arranjos geográficos, os clusters funcionam como ecossistemas inteligentes, capazes de alinhar políticas públicas, atrair investimentos, formar mão de obra especializada e acelerar o desenvolvimento de tecnologias aplicadas. Quando bem estruturados, tornam-se polos de convergência: conectam a geração de energia à indústria, aproximam ciência e mercado, e criam valor não apenas econômico, mas também social e ambiental. O mundo já aponta nessa direção. Países que consolidaram modelos de cluster em setores estratégicos como a Dinamarca com a energia eólica ou a Alemanha com o hidrogênio verde se destacam hoje como líderes globais. O Brasil, que já desponta entre os maiores produtores de energia renovável, tem uma oportunidade rara de transformar seu potencial em liderança sustentável, desde que consiga estruturar esses ecossistemas de forma planejada, inclusiva e duradoura. É justamente sobre esse ponto que este artigo se debruça: como os clusters de energias renováveis podem deixar de ser iniciativas isoladas para se tornarem plataformas estruturantes de desenvolvimento, conectando governo, empresas e investidores em uma agenda comum de transição energética. O Brasil na rota da industrialização verde O Brasil atravessa um dos momentos mais significativos de sua história energética. A matriz elétrica brasileira atingiu, em 2024, 88,2% de renovabilidade, segundo o Balanço Energético Nacional (EPE/MME). Esse índice coloca o país muito à frente da média mundial, onde a participação das renováveis na geração de eletricidade foi de apenas 29% em 2023, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA). Isso significa que o Brasil não apenas acompanha, mas lidera a transição energética em termos de participação de fontes limpas, reforçando sua posição estratégica no cenário global. Dentro desse avanço, a energia solar e a eólica merecem destaque. Juntas, já respondem por cerca de 24% da eletricidade gerada no país, de acordo com a EPE, consolidando-se como os segmentos de crescimento mais acelerado do setor. Nos últimos dez anos, a geração eólica cresceu quase sete vezes, enquanto a solar saltou de uma presença quase simbólica para superar 41 GW de capacidade instalada, segundo dados da ABSOLAR e da ABEEólica. Esse ritmo coloca o Brasil entre os cinco países que mais instalam capacidade solar e eólica no mundo, atrás apenas de gigantes como China, Estados Unidos e Índia. Esse crescimento, no entanto, não ocorre de forma homogênea no território nacional. Ele tem um forte recorte regional, beneficiando especialmente estados como Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Minas Gerais e Piauí. Essas regiões, historicamente menos industrializadas, passam agora a ser vistas como polos estratégicos da nova economia da energia, atraindo investimentos bilionários em projetos solares, eólicos, híbridos e no emergente mercado de hidrogênio verde. Só o Ceará, por exemplo, já anunciou mais de 30 memorandos de entendimento com investidores internacionais interessados no hidrogênio verde, enquanto o Rio Grande do Norte vem estruturando um dos hubs mais promissores da América Latina. Paralelamente, observa-se um movimento crescente de articulação regional em torno de clusters setoriais. Esses arranjos não se resumem à concentração geográfica de projetos: eles criam infraestrutura compartilhada, fortalecem cadeias de suprimento, estimulam políticas públicas coordenadas e promovem a formação de mão de obra especializada. O Cluster de Energias Renováveis do Ceará e o Hub de Hidrogênio Verde do RN são exemplos emblemáticos desse novo ciclo, em que a energia deixa de ser apenas um insumo e passa a atuar como motor de desenvolvimento econômico, inovação tecnológica e inclusão social. Essa tendência também dialoga com experiências internacionais bem-sucedidas. Países que estruturaram clusters de inovação energética como a Dinamarca com a energia eólica offshore e a Alemanha com o hidrogênio verde colheram benefícios que vão muito além da geração elétrica, incluindo verticalização produtiva, exportação de tecnologia e liderança geopolítica em mercados emergentes. O Brasil, com sua matriz já altamente renovável e abundância de recursos naturais, encontra-se diante de uma janela histórica de oportunidade para seguir caminho semelhante. O retrato atual é, portanto, ambíguo: de um lado, o país já possui vantagens competitivas claras para se tornar um líder global da transição energética; de outro, ainda precisa consolidar uma governança robusta, visão estratégica de longo prazo e integração regional que transformem potencial em realidade. A questão que se impõe não é se o Brasil pode liderar essa transformação, mas se terá a ousadia e a articulação necessárias para fazê-lo antes que outros assumam essa posição. O peso das barreiras que ainda travam os clusters Apesar do avanço das energias renováveis e da crescente articulação em torno de clusters, a construção de ecossistemas sólidos enfrenta obstáculos significativos que podem comprometer sua efetividade. Esses desafios não são apenas técnicos, mas institucionais, regulatórios e estratégicos, exigindo respostas coordenadas. Um dos principais entraves é a fragmentação institucional. Hoje, a ausência de governança intersetorial robusta e de agendas comuns entre entes públicos, setor privado, academia e investidores cria um ambiente marcado por iniciativas isoladas e pouco sinérgicas. Sem um modelo de governança claro, os clusters correm o risco de se multiplicar em formato, mas não em resultados. Estudos da IRENA (2023) mostram que países que conseguiram consolidar polos renováveis competitivos como Espanha e Dinamarca o fizeram a partir de estruturas de governança bem definidas e permanentes. Outro desafio relevante é a infraestrutura defasada em territórios de alto potencial renovável. Segundo a EPE (2024), mais de 40 GW em novos empreendimentos renováveis já cadastrados aguardam capacidade de escoamento na rede de transmissão. Esse cenário evidencia que, sem uma estratégia nacional de infraestrutura integrada, a verticalização produtiva dificilmente será alcançada. Há também o risco da baixa retenção de valor local. Sem políticas claras de conteúdo regional, clusters podem se tornar apenas zonas de passagem de grandes empreendimentos internacionais, com pouca geração de empregos qualificados e baixo dinamismo econômico sustentável. O exemplo de alguns polos industriais no Norte e Nordeste, que não conseguiram consolidar cadeias locais de suprimento, serve como alerta de que o potencial de atração de investimentos pode ser dissipado se não houver contrapartidas estratégicas. A insegurança regulatória aparece como barreira central. A ausência de marcos legais definitivos para áreas críticas como hidrogênio verde, mercado de carbono e licenciamento ambiental gera incertezas que desestimulam investimentos de longo prazo. Estudo da BloombergNEF (2023) aponta que a clareza regulatória é o segundo fator mais decisivo na atração de capital para projetos de transição energética, atrás apenas da estabilidade macroeconômica. Esses desafios deixam claro que o avanço dos clusters não depende apenas da abundância de recursos naturais ou do interesse de investidores. Exige sobretudo planejamento, alinhamento político e visão estratégica de longo prazo para transformar iniciativas promissoras em plataformas consolidadas de desenvolvimento regional e nacional. Clusters como catalisadores da industrialização verde Se os desafios são significativos, as oportunidades que os clusters de energias renováveis oferecem são ainda maiores. Quando estruturados de forma estratégica, eles não apenas ampliam a competitividade do setor, mas também funcionam como plataformas de desenvolvimento econômico, social e ambiental, capazes de reposicionar o Brasil como um ator central da transição energética global. Uma das principais vantagens é a convergência de políticas públicas e privadas. Clusters bem-organizados criam um espaço onde metas climáticas, desenvolvimento econômico regional e geração de empregos qualificados se encontram em sinergia. A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, 2023) destaca que ecossistemas integrados aumentam em até 30% a eficácia das políticas climáticas, justamente porque reduzem a fragmentação de esforços. Outro ponto é a atração de capital internacional. Investidores estrangeiros têm buscado cada vez mais ecossistemas com governança clara, escala e previsibilidade. O Banco Mundial (2023) aponta que projetos vinculados a clusters energéticos têm maior chance de captar financiamentos multilaterais, pois oferecem redução de riscos e maior transparência. No Brasil, esse movimento já se observa em estados como Ceará e Rio Grande do Norte, que assinaram dezenas de memorandos de entendimento com empresas europeias e asiáticas para projetos de hidrogênio verde. Há ainda o potencial de fomento à inovação e P&D. A proximidade entre universidades, empresas e centros tecnológicos permite que os clusters funcionem como laboratórios vivos, acelerando o desenvolvimento de soluções aplicadas e modelos de negócio competitivos. Experiências internacionais reforçam esse caminho: o cluster eólico dinamarquês, por exemplo, não apenas consolidou a liderança em geração offshore, mas transformou o país em exportador de tecnologia e know-how. Outro vetor importante é a verticalização produtiva. Com incentivos adequados, clusters podem incluir desde a fabricação de componentes como torres, pás e painéis até serviços especializados em operação, manutenção, logística e qualificação técnica. Isso garante maior retenção de valor local e reduz a dependência de importações, fortalecendo a cadeia produtiva nacional. Existe a oportunidade de valorização de ativos ambientais. Clusters alinhados a compromissos ESG e ao mercado de carbono podem capturar novas receitas e fortalecer a imagem internacional do Brasil como fornecedor de energia limpa e sustentável. Segundo a McKinsey (2024), o mercado global de créditos de carbono poderá movimentar até US$ 50 bilhões anuais até 2030, e ecossistemas integrados terão vantagem competitiva nesse ambiente. Em síntese, os clusters não são apenas arranjos setoriais. Eles representam uma estratégia de desenvolvimento de longo prazo, capaz de transformar a transição energética em vetor de industrialização verde, inclusão social e liderança internacional. O Brasil, se souber explorar essas oportunidades, poderá ocupar um espaço de protagonismo raro em um mercado global que se reorganiza em torno da descarbonização. Como transformar potencial em liderança global Para que os clusters de energias renováveis cumpram seu papel de motores da industrialização verde, não basta contar com abundância de recursos ou interesse de investidores. É necessário estruturar um conjunto de ações estratégicas que alinhem atores, fortaleçam cadeias produtivas e deem previsibilidade à transição energética. Abaixo, destacam-se cinco recomendações fundamentais: 1. Criar mecanismos de governança multissetorialUm cluster só é efetivo quando reúne de forma coordenada governo, setor privado, investidores, universidades e comunidades locais. Experiências internacionais mostram que a governança é a espinha dorsal de ecossistemas bem-sucedidos. A IRENA (2023) aponta que países que estruturaram conselhos permanentes de governança obtiveram 20% mais investimentos em média do que aqueles sem instâncias formais de coordenação. No Brasil, a criação de comitês estaduais de transição energética pode ser um primeiro passo nessa direção. 2. Mapear e priorizar territórios estratégicosO avanço desordenado pode comprometer o potencial dos clusters. É essencial priorizar regiões com alto potencial energético, infraestrutura existente e capital humano disponível. Estados do Nordeste já reúnem vantagens naturais e portuárias, enquanto Minas Gerais desponta no solar distribuído. Um mapeamento nacional integrado, conduzido pela EPE em parceria com governos estaduais, permitiria evitar sobreposição de investimentos e maximizar sinergias regionais. 3. Estabelecer políticas de incentivos vinculadas ao valor localSem metas claras de conteúdo regional, há risco de clusters se tornarem apenas pontos de exportação de energia. Incentivos devem estar atrelados à geração de valor no território, com foco em capacitação, inovação e participação de empresas locais. Relatório da McKinsey (2024) destaca que políticas de conteúdo local podem aumentar em até 40% a retenção de valor econômico em regiões exportadoras de energia limpa. 4. Atrair âncoras industriais e tecnológicasPara além da geração de energia, é estratégico conectar clusters à demanda real, atraindo setores que utilizem essa energia limpa em larga escala, como green steel, hidrogênio verde, mobilidade elétrica e química verde. Esse movimento garante verticalização produtiva e transforma os clusters em polos de industrialização sustentável, não apenas em plataformas de exportação de commodities energéticas. O caso da Alemanha, que já integra hubs de hidrogênio verde com sua indústria siderúrgica, é um exemplo de referência. 5. Articular fontes de financiamento mistoA implantação da infraestrutura crítica linhas de transmissão, gasodutos, zonas portuárias e redes digitais exige um volume de capital que dificilmente será suprido apenas por recursos públicos. A combinação de financiamento nacional, internacional e privado é fundamental. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID, 2023) reforça que modelos de blended finance podem reduzir em até 35% os riscos percebidos pelos investidores privados em projetos de energia limpa. Essas recomendações não são apenas uma lista de intenções, mas um plano de ação estruturado que pode transformar clusters de iniciativas isoladas em plataformas de desenvolvimento sustentável e competitivo. O Brasil dispõe de todos os ingredientes para liderar a industrialização verde global. A questão central é: teremos a coragem política e a visão estratégica para coordenar esse processo antes que outros países ocupem esse espaço? O tempo de esperar acabou: o Brasil precisa escolher seu lugar na transição Clusters de energias renováveis não podem ser vistos apenas como arranjos espaciais ou zonas de concentração de projetos. Eles são plataformas de desenvolvimento estratégico para o século XXI, capazes de redefinir a lógica produtiva do país. Ao conectar governo, empresas, investidores, universidades e comunidades em torno de objetivos comuns, os clusters criam um terreno fértil para a inovação, a industrialização verde e a geração de valor compartilhado que transcende fronteiras regionais. Mas, para que cumpram esse papel de forma estruturante, não basta entusiasmo ou discurso. É preciso visão de longo prazo, clareza regulatória e coragem política para integrar sustentabilidade, competitividade e inclusão territorial em um mesmo projeto de nação. O Brasil reúne condições únicas: abundância de recursos, matriz elétrica altamente renovável e regiões que já despontam como polos naturais da transição energética. Aqui falo não apenas como analista, mas como alguém que vivencia diariamente os avanços e entraves do setor. O que vejo é uma oportunidade rara e, ao mesmo tempo, um risco iminente. Se não estruturarmos esses ecossistemas agora, com governança e ambição, corremos o risco de assistir ao mesmo filme já visto em outros ciclos econômicos: abundância de recursos, mas baixo valor agregado e perda de protagonismo internacional. A escolha, portanto, é simples e urgente: ou o Brasil assume a liderança da industrialização verde global por meio de clusters bem estruturados, ou será apenas fornecedor periférico de energia limpa para outros países que souberam se organizar melhor. O tempo de esperar acabou. Como especialista no setor, minha convicção é clara: o futuro energético do Brasil será definido pela nossa capacidade de transformar potencial em liderança e essa liderança começa pela coragem de estruturar os clusters hoje. Sobre a autora Laís Víctor é especialista em energias renováveis e diretora executiva de parcerias, com 14 anos de atuação no setor de energia. Sua atuação inclui o desenvolvimento de negócios, estruturação de alianças estratégicas e apoio à atração de investimentos para projetos de transição energética, com foco na construção de ecossistemas sustentáveis e inovação no mercado global de renováveis. Clusters de energias renováveis conectando governo, empresas e investidores para acelerar a transição
- Gotion acelera expansão no Brasil e aposta em baterias como solução-chave para o setor de energia
Por Ricardo Honório – EnergyChannel O mercado brasileiro de energia vive um momento de transformação acelerada, e uma das empresas que enxergam nesse cenário uma oportunidade estratégica é a Gotion , fabricante global de células de bateria e sistemas de armazenamento de energia (BESS). Gotion acelera expansão no Brasil e aposta em baterias como solução-chave para o setor de energia Presente entre as cinco maiores companhias do mundo no setor , a Gotion está estruturando sua operação no país com foco em atender tanto a geração centralizada quanto o segmento comercial e industrial. Em entrevista exclusiva ao EnergyChannel , Marcelo Souza , Diretor de Desenvolvimento de Negócios para as Américas da Gotion Inc., destacou que o Brasil reúne características únicas que o colocam no radar das multinacionais de armazenamento de energia: Gotion acelera expansão no Brasil e aposta em baterias como solução-chave para o setor de energia “O mercado brasileiro é o maior da América Latina e já apresenta distorções no sistema elétrico que tornam as baterias protagonistas. Armazenamento se torna uma solução coringa para problemas de segurança energética, equilíbrio de rede e aproveitamento de excedentes de geração solar e eólica”, afirmou Souza. O papel das baterias na transição energética Segundo o executivo, os desafios que o setor enfrenta – como o curtailment (desligamento de usinas por excesso de geração ou falta de transmissão), a intermitência das fontes renováveis e a segurança no fornecimento de energia – reforçam o papel estratégico do armazenamento. No ambiente corporativo, soluções de baterias já começam a substituir ou complementar geradores a diesel, reduzindo custos e emissões. No setor agrícola, cada vez mais relevante no Brasil, a combinação entre solar, diesel e baterias em sistemas híbridos já aparece como tendência para regiões com pouca infraestrutura elétrica. Souza explica que a bateria pode assumir diferentes funções: backup em caso de falhas, deslocamento de energia no tempo ( energy shift ), redução de picos de demanda ( peak shaving ) e suporte à confiabilidade da rede. “É um equipamento versátil, capaz de gerar novas receitas e aumentar a competitividade das empresas que investem em energia limpa e segura”, destacou. Estrutura no Brasil e na América Latina A companhia está em fase final de montagem da equipe brasileira, com previsão de abertura de escritório em São Paulo e implantação de centros de serviços pós-venda (Service Centers e Service Partners). Na América Latina, a Gotion já conta com operação na Argentina – onde possui uma mina de lítio – e presença no Chile. “Estamos investindo em uma rede sólida de suporte técnico e comercial, porque acreditamos no crescimento rápido da demanda por armazenamento na região”, disse o executivo. Estratégia global diante da geopolítica Além da América Latina, a Gotion adota uma estratégia de descentralização de fábricas em resposta aos impactos da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Hoje, a empresa mantém unidades produtivas em operação ou construção nos EUA, Alemanha, Eslováquia, Vietnã, Indonésia e Marrocos – este último com previsão de 100 GWh de capacidade quando atingir maturidade. A meta global da companhia é alcançar 600 GWh de capacidade de produção até 2030 , mais que o dobro do atual volume, que varia entre 250 e 300 GWh. “A descentralização é uma forma de reduzir riscos e garantir segurança de fornecimento. O mundo aprendeu na pandemia o impacto de depender de cadeias de suprimento concentradas”, ressaltou Souza. Brasil como mercado estratégico Para a Gotion, o Brasil combina três fatores decisivos: tamanho do mercado , crescimento acelerado das renováveis e demandas urgentes de confiabilidade energética . Essa tríade faz do país um dos mais atrativos do mundo para a expansão do armazenamento. “O armazenamento já deixou de ser promessa e se tornou necessidade. O Brasil tem todas as condições de ser protagonista, assim como aconteceu na Austrália, que hoje é referência mundial no uso de baterias” , concluiu Souza. Gotion acelera expansão no Brasil e aposta em baterias como solução-chave para o setor de energia












