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- A ASCENSÃO INEVITÁVEL: COMPREENDENDO A TENDÊNCIA EVOLUTIVA DOS PREÇOS NO MERCADO DE ENERGIA
Por Arthur Oliveira, Colunista do EnergyChannel O mercado de energia elétrica no Brasil, um setor vital para a economia e o cotidiano de todos, encontra-se em um momento de clara inflexão. A ASCENSÃO INEVITÁVEL: COMPREENDENDO A TENDÊNCIA EVOLUTIVA DOS PREÇOS NO MERCADO DE ENERGIA Os sinais de que os preços seguirão uma trajetória ascendente são cada vez mais evidentes, e ignorá-los seria um erro estratégico para qualquer consumidor, seja ele residencial, comercial ou industrial. A análise do recente relatório da BBCE para a semana de 04 a 08 de agosto de 2025 não apenas confirma essa tendência, mas também oferece insights cruciais sobre os fatores que a impulsionam. O PULSO DO MERCADO: A VALORIZAÇÃO DOS CONTRATOS FUTUROS O dado mais contundente do relatório da BBCE é a expressiva alta nos preços para vencimentos futuros. O destaque absoluto foi Setembro de 2025, que registrou um aumento notável de 21,05%, saltando de R$ 243,17 para R$ 294,36 por MWh. Essa valorização não é um evento isolado; o último quadrimestre de 2025 (4T 2025) também apresentou incrementos significativos, com o SE Convencional subindo 16,15% e o SE I5 (Incentivado) 14,73%. Essa movimentação de preços é um reflexo direto de dois fatores primordiais: a revisão quadrimestral do setor e a divulgação de uma previsão de carga acima do esperado. Em termos simples, o mercado está precificando uma demanda maior por energia no futuro próximo, o que, naturalmente, eleva os valores. Mesmo os contratos de longo prazo, como os anuais para 2026 e 2027, embora com variações percentuais menores, seguiram a mesma curva ascendente, indicando uma expectativa consolidada de preços mais elevados em todo o horizonte de planejamento. Produto Convencional (08/08 R$/MWh) Incentivada I5 (08/08 R$/MWh) Diferença (I5 - Convencional) R$ Diferença % 08/2025 296,32 324,73 28,41 9,59% 09/2025 294,36 323,00 28,64 9,73% 4T 2025 312,14 340,99 28,85 9,24% TERMELÉTRICAS MAIS ATIVAS E FLEXIBILIZAÇÃO OPERATIVA GARANTEM SEGURANÇA DO SISTEMA ELÉTRICO A ASCENSÃO INEVITÁVEL: COMPREENDENDO A TENDÊNCIA EVOLUTIVA DOS PREÇOS NO MERCADO DE ENERGIA O fornecimento de energia no Brasil deve se manter estável até o fim de 2025, segundo avaliação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). No entanto, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) alerta para a necessidade de um despacho termelétrico mais intenso nos próximos meses, aliado à flexibilização de regras operativas, para garantir o atendimento da demanda máxima, especialmente durante os horários de pico. O cenário é influenciado por chuvas abaixo da média, registradas principalmente nas bacias do Sul e dos rios Tietê e Grande, deixando os reservatórios com níveis mais apertados em algumas regiões. Apesar disso, os reservatórios permanecem relativamente estáveis, com leve tendência de queda nos próximos meses. Na prática, isso significa que mais usinas térmicas serão acionadas para suprir os picos de consumo, e o ONS poderá adotar decisões operativas fora do padrão para manter a segurança do sistema. Embora o abastecimento esteja garantido, o cenário aponta para custos energéticos mais altos, reforçando a necessidade de planejamento estratégico e soluções que minimizem a exposição a despesas crescentes. ALÉM DA OFERTA E DEMANDA: OS ENCARGOS E A REGULAÇÃO A tendência de alta nos preços da energia não se explica apenas pela dinâmica de oferta e demanda. O arcabouço regulatório e os encargos setoriais desempenham um papel cada vez mais relevante na composição da tarifa final. A Medida Provisória (MP) 1300/2025, atualmente em discussão no Congresso, é um exemplo claro de como as decisões políticas e regulatórias podem impactar diretamente o custo da energia. Embora a MP 1300 traga propostas que visam modernizar o setor e, em tese, beneficiar o consumidor, a redistribuição de encargos, como os da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), pode gerar um aumento indireto nas tarifas. O custo da Tarifa Social de Energia Elétrica, por exemplo, que beneficia milhões de famílias de baixa renda, é rateado entre todos os consumidores. A elevação da previsão tarifária da ANEEL de 3,5% para 6,3% em 2025, em grande parte devido ao orçamento recorde da CDE e à descotização da Eletrobras, é um alerta de que os custos sistêmicos estão crescendo e serão repassados. A TENDÊNCIA EVOLUTIVA: UM CENÁRIO DE ALTA CONTÍNUA Diante desse panorama, a tendência evolutiva dos preços no mercado de energia é de alta contínua. A combinação de uma demanda crescente, a valorização dos contratos futuros, os encargos setoriais e as incertezas regulatórias cria um ambiente de pressão ascendente sobre as tarifas. O consumidor que ainda espera por uma reversão dessa tendência pode ser surpreendido por contas de luz cada vez mais pesadas. Essa realidade exige uma mudança de postura. A gestão da energia deixa de ser uma mera despesa para se tornar um item estratégico no planejamento financeiro de empresas e famílias. A busca por eficiência energética, a otimização do consumo e a diversificação das fontes de suprimento tornam-se imperativas. SOLUÇÕES PARA NAVEGAR NESTE NOVO CENÁRIO Para mitigar o impacto dessa escalada de preços, diversas soluções podem ser consideradas. A busca por contratos de longo prazo pode garantir previsibilidade e proteção contra a volatilidade do mercado. Outra alternativa que ganha relevância é a Autoprodução de Energia por Locação de Ativos. Embora tradicionalmente associada a grandes investimentos, modalidades como a autoprodução por locação de ativos permitem que empresas e consumidores de médio porte acessem os benefícios de gerar sua própria energia sem a necessidade de imobilizar capital significativo. Nesse modelo, o consumidor aluga a infraestrutura de geração, garantindo o suprimento e, muitas vezes, uma redução nos custos e uma maior previsibilidade orçamentária. CONCLUSÃO O mercado de energia no Brasil está passando por mudanças importantes, e os sinais de que os preços vão continuar subindo são claros. O ONS, em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), destacou que nos próximos meses teremos um despacho termelétrico mais intenso e flexibilização das regras operativas, justamente para garantir que a demanda do Sistema Interligado Nacional (SIN) seja atendida. Esse cenário mostra que não podemos olhar para o setor de energia de forma isolada: entender os fatores que impulsionam essa evolução e buscar soluções inovadoras é essencial. Para empresas e consumidores, alternativas como autoprodução de energia por locação de ativos podem ser diferenciais importantes, garantindo segurança no fornecimento, eficiência operacional e sustentabilidade financeira mesmo em um momento de energia cada vez mais cara. Fonte: BBCE. Relatório Semanal de Mercado - Semana 04/08 – 08/08 | Ano 2025 Ministério de Minas e Energia (MME). CMSE prevê cenário favorável para atendimento de carga do SIN até o fim do ano. Publicado em 13 ago. 2025. A ASCENSÃO INEVITÁVEL: COMPREENDENDO A TENDÊNCIA EVOLUTIVA DOS PREÇOS NO MERCADO DE ENERGIA
- MME autoriza antecipação de operação de térmica para reforçar segurança energética nacional
O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou a antecipação da entrada em operação de uma usina termelétrica estratégica, medida que visa fortalecer a segurança do Sistema Interligado Nacional (SIN) diante de um cenário de aumento da demanda e variabilidade na geração renovável. MME autoriza antecipação de operação de térmica para reforçar segurança energética nacional A decisão, publicada no Diário Oficial da União, autoriza que a usina inicie suas atividades antes do prazo originalmente previsto, oferecendo uma capacidade adicional de geração que poderá ser decisiva para garantir o equilíbrio entre oferta e consumo de energia, especialmente em períodos de maior estresse do sistema. Segundo o MME, a medida integra o plano preventivo de reforço da confiabilidade elétrica, alinhado às projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Com a entrada antecipada, será possível contar com uma fonte de geração despachável, capaz de operar de forma contínua e independente das condições climáticas um diferencial relevante em momentos de baixa hidraulicidade ou redução da produção eólica e solar. Especialistas destacam que, embora o Brasil avance rapidamente na participação de fontes limpas, a complementaridade das térmicas ainda desempenha papel estratégico na estabilidade da matriz. “É uma decisão que garante previsibilidade e evita riscos ao suprimento, especialmente diante de cenários climáticos incertos” , afirma um analista do setor elétrico. A antecipação também traz impactos positivos para a economia local, com a geração de empregos diretos e indiretos, além do fortalecimento da cadeia de fornecedores. O MME reforça que a medida é temporária e será reavaliada conforme as condições do sistema e a evolução das novas fontes renováveis. MME autoriza antecipação de operação de térmica para reforçar segurança energética nacional
- ANEEL define marco inicial para sistemas de baterias no Brasil e abre caminho para expansão do armazenamento de energia
Brasília – A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, nesta semana, as diretrizes iniciais para regulamentar a conexão de sistemas de armazenamento de energia por baterias à rede elétrica brasileira. A decisão, aguardada há anos por empresas e especialistas do setor, marca um avanço fundamental para a modernização e a segurança do sistema elétrico nacional. ANEEL define marco inicial para sistemas de baterias no Brasil e abre caminho para expansão do armazenamento de energia Com a definição dessas regras, empreendedores, distribuidoras e integradores passam a ter mais clareza sobre requisitos técnicos, operacionais e comerciais para projetos que utilizem baterias, abrindo espaço para novos modelos de negócios e para a aceleração da transição energética no país. O que muda com o novo marco Até agora, a ausência de normas específicas para armazenamento dificultava a viabilidade de projetos e afastava investimentos. Com a regulamentação, a ANEEL estabelece parâmetros claros para: Procedimentos de acesso à rede para sistemas com baterias. Critérios técnicos de operação , garantindo segurança e estabilidade do fornecimento. Regras comerciais e tarifárias para operação, injeção e retirada de energia. Integração com fontes renováveis , como solar e eólica. Segundo especialistas, a medida deve facilitar tanto a implantação de grandes sistemas de armazenamento em usinas quanto soluções em menor escala, como baterias instaladas junto a usinas solares distribuídas ou em aplicações industriais. Impacto no setor elétrico e no consumidor O armazenamento de energia é apontado como peça-chave para enfrentar desafios como a intermitência das fontes renováveis e a gestão de picos de demanda. No Brasil, a adoção de baterias em larga escala também pode reduzir custos operacionais, melhorar a confiabilidade do sistema e viabilizar modelos como microrredes e comunidades energéticas . Para o consumidor, o impacto a médio prazo pode se traduzir em maior estabilidade no fornecimento, redução de custos com energia em horários de ponta e novas oportunidades de participação em mercados de energia. Próximos passos da regulamentação A ANEEL destaca que esta é apenas a primeira etapa do marco regulatório. As normas aprovadas agora servirão como base para projetos-piloto e para coleta de dados reais de operação. A partir desses resultados, serão elaboradas regras mais detalhadas sobre temas como remuneração pelo uso das baterias, participação no mercado livre de energia e integração com sistemas inteligentes de gestão. Brasil no radar global do armazenamento Com a definição inicial das regras, o país se aproxima de mercados mais maduros como Estados Unidos, Europa e Austrália, onde sistemas de baterias já desempenham papel estratégico na estabilidade da rede elétrica. Para investidores e fabricantes, o Brasil surge agora como um campo fértil para inovação e expansão. ANEEL define marco inicial para sistemas de baterias no Brasil e abre caminho para expansão do armazenamento de energia
- Copenhagen Infrastructure Partners assume projeto de 1 GWh de armazenamento de energia no Arizona
EnergyChannel | 15 de agosto de 2025 Copenhagen Infrastructure Partners assume projeto de 1 GWh de armazenamento de energia no Arizona O mercado de armazenamento de energia dos Estados Unidos acaba de ganhar um reforço estratégico. A Copenhagen Infrastructure Partners (CIP), por meio do fundo CI V , concluiu a aquisição integral do Beehive Battery Energy Storage System (BESS) , projeto de 1 gigawatt-hora localizado em Peoria, Arizona , anteriormente desenvolvido pela EDF Power Solutions North America . Com 250 MW de potência e duração de 4 horas , o Beehive deve entrar em operação comercial no primeiro semestre de 2026 . A infraestrutura funcionará sob um contrato de 20 anos com a Arizona Public Service Company (APS) , maior concessionária de energia do estado, responsável pelo fornecimento a aproximadamente 1,4 milhão de clientes em 11 dos 15 condados do Arizona. Função estratégica para a rede elétrica O Beehive BESS foi projetado para absorver energia da rede durante períodos de alta geração renovável, armazená-la em baterias de grande porte e devolvê-la ao sistema nos horários de maior demanda. Essa operação ajuda a equilibrar o sistema elétrico , reduzir picos de carga e garantir estabilidade no fornecimento . Tim Evans, sócio e chefe de operações da CIP na América do Norte, destaca que a região sudoeste dos EUA vive um aumento expressivo no consumo de energia: “O armazenamento em baterias será essencial para sustentar o crescimento econômico e a inovação no Arizona. O Beehive entregará energia confiável e serviços de rede, fortalecendo o papel da CIP na infraestrutura energética do país.” Armazenamento como pilar da transição energética Para a EDF Power Solutions, o Beehive marca o segundo projeto de armazenamento de energia em larga escala da companhia, consolidando a importância do BESS como complemento estratégico às fontes renováveis.Ryan Pfaff, vice-presidente executivo da empresa, ressalta que o projeto representa um avanço na missão de acelerar a descarbonização: “Trabalhar com a CIP garante a conclusão bem-sucedida de um sistema crítico para o equilíbrio da rede elétrica do Arizona, especialmente nas horas de pico.” Potencial e investimento global O fundo CI V , da CIP, encerrou sua captação em março de 2025 com US$ 14 bilhões (superando a meta inicial) e capacidade de comprometimento de até US$ 27 bilhões . O portfólio global inclui investimentos em armazenamento, solar, eólica, biomassa, transmissão e tecnologias Power-to-X , com presença em mais de 30 países. Com a crescente integração de energia solar e eólica ao sistema elétrico dos EUA, projetos como o Beehive BESS desempenham papel crucial para viabilizar um fornecimento mais limpo, estável e flexível . Copenhagen Infrastructure Partners assume projeto de 1 GWh de armazenamento de energia no Arizona
- ABGD anuncia parceria estratégica com o SNEC PV & ES Latam 2026
ABGD anuncia parceria estratégica com o SNEC PV & ES Latam 2026 São Paulo, 14 de agosto de 2025 – A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) firmou hoje parceria com a Nürnbeg Messe, organizadora do SNEC PV & ES Latam 2026, evento internacional dedicado às mais avançadas soluções em energia solar fotovoltaica e armazenamento de energia. O encontro será realizado de 17 a 19 de março de 2026, no Distrito Anhembi, em São Paulo, e reunirá líderes, empresas, investidores e especialistas do setor para debater tendências, apresentar inovações e fomentar oportunidades de negócios no mercado latino-americano. A ABGD atuará como apoiadora institucional do evento e colaborará com a curadoria do congresso técnico, contribuindo com sua experiência e rede de especialistas para garantir conteúdo de alto nível e relevância ao público. “Essa parceria reforça o compromisso da ABGD em promover o desenvolvimento do setor e criar conexões estratégicas que impulsionem a geração distribuída e o armazenamento de energia no Brasil e na América Latina”, destacou Rogerio Duarte, Diretor da ABGD. O SNEC PV & ES Latam 2026 será a edição latino-americana de um dos maiores eventos mundiais do setor, conhecido por sua força de negócios e por reunir toda a cadeia produtiva da energia solar e de sistemas de armazenamento. ABGD anuncia parceria estratégica com o SNEC PV & ES Latam 2026
- Bombas de calor ganham protagonismo no mercado global com alta eficiência e integração a energias renováveis
EnergyChannel | 14 de agosto de 2025 O mercado de bombas de calor vive um momento de ascensão sem precedentes, impulsionado pela busca por soluções de aquecimento e resfriamento mais eficientes , redução de emissões de carbono e integração inteligente com fontes renováveis.Essa combinação de fatores está posicionando a tecnologia como peça-chave na transição energética mundial. Créditos: Expedição Solar filme documentário episódio Alemanha onde morador usa bomba de calor A tecnologia que aquece, resfria e economiza As bombas de calor funcionam transferindo calor de um ponto a outro com baixo consumo de energia elétrica. Podem operar em aplicações residenciais, comerciais e industriais , substituindo ou complementando sistemas tradicionais de climatização e aquecimento de água. O grande diferencial está na eficiência energética : ao utilizar calor presente no ar, na água ou no solo, esses sistemas oferecem desempenho superior e menores custos operacionais ao longo do tempo. Principais motores de crescimento Especialistas apontam três vetores centrais para o crescimento acelerado do setor: Políticas de descarbonização – Governos de diversos países oferecem subsídios, créditos fiscais e incentivos regulatórios para acelerar a substituição de sistemas movidos a combustíveis fósseis. Custos de energia em alta – O aumento nas tarifas de eletricidade e gás natural motiva consumidores e empresas a investir em tecnologias que reduzem gastos recorrentes. Construção sustentável – Novos códigos de obras e projetos de edifícios de energia quase zero (nZEB) impulsionam a adoção de sistemas de climatização mais limpos e eficientes. Avanços tecnológicos que mudam o jogo A inovação no setor está elevando o desempenho das bombas de calor a novos patamares. Entre as novidades, destacam-se: Compressores de velocidade variável : ajustam a operação conforme a demanda real, reduzindo desperdício de energia. Modelos para climas frios : operam de forma eficiente mesmo em temperaturas muito abaixo de zero. Integração com casas inteligentes : controle remoto via aplicativos e integração com dispositivos IoT. Manutenção preditiva : sistemas que monitoram desempenho e antecipam falhas. Refrigerantes de baixo impacto climático : alinhados a políticas globais de redução de gases de efeito estufa. Panorama global Europa – Lidera o mercado graças a metas agressivas de carbono zero e incentivos robustos. Alemanha, França e Suécia apresentam forte crescimento residencial e comercial. América do Norte – EUA e Canadá ampliam programas de eletrificação de sistemas de aquecimento, fortalecendo a demanda. Ásia-Pacífico – China, Japão e Coreia do Sul investem pesado em HVAC de alta eficiência para atender à urbanização acelerada e às metas ambientais. América Latina, Oriente Médio e África – Adesão gradual, com destaque para hotéis e empreendimentos comerciais que buscam reduzir custos operacionais. Perspectivas para a próxima década O mercado de bombas de calor deve manter ritmo acelerado de expansão, apoiado por políticas ambientais, demanda por eficiência e avanços tecnológicos. A integração com fontes renováveis — como energia solar e eólica — deverá consolidar o equipamento como solução central nos sistemas de climatização do futuro. Empresas que apostarem em redução de custos, performance aprimorada em climas frios e recursos inteligentes estarão mais bem posicionadas para capturar oportunidades em mercados desenvolvidos e emergentes. Bombas de calor ganham protagonismo no mercado global com alta eficiência e integração a energias renováveis
- ESG: hype ou prática real?
Por Claudia Andrade @cauvic2 Às vezes me pego pensando se todo esse “boom” da sigla ESG não foi mais um modismo corporativo do que uma prática real. Nos últimos anos, parecia que ninguém sobreviveria no mercado se não tivesse essas três letras bem estampadas em seus relatórios ou discursos. Mas será que, de fato, as empresas estão colocando em prática aquilo que tanto divulgam? ESG: hype ou prática real? De um lado, vejo um movimento importante: nunca se falou tanto sobre meio ambiente, impacto social e governança. Isso é positivo. O ESG ganhou espaço nas reuniões de conselho, virou critério para investidores e até consumidor passou a cobrar coerência. É inegável que essa pressão fez diferença. Mas também é impossível ignorar o outro lado: quantas vezes já vimos campanhas grandiosas de sustentabilidade que, na prática, não se sustentam? Quantos relatórios “bonitos” escondem a falta de indicadores consistentes? Essa é a face do greenwashing, e ela mostra que muitas empresas ficaram no discurso, sem realmente transformar processos, culturas e estratégias. Claro, existem exceções. Algumas organizações levaram a sério: revisaram cadeias de valor, adotaram metas claras de redução de impacto ambiental, criaram mecanismos transparentes de governança e passaram a medir o impacto social de forma concreta. Essas, eu diria, entenderam que ESG não é apenas reputação, mas longevidade, redução de riscos e relevância de mercado. Por que, então, tantas outras não praticam? Talvez porque mudar custa caro. Talvez porque o mercado ainda cobre mais o resultado trimestral do que a construção de impacto duradouro. Talvez porque a cultura interna não está preparada para essa virada — e mudar mentalidade é sempre o mais difícil. No fim, fico com a reflexão: o hype do ESG serviu para colocar a pauta em evidência, mas agora o tempo está separando quem pratica de quem apenas fala. A pergunta que não sai da minha cabeça é: sua empresa está apenas surfando a onda ou está realmente mergulhando no ESG como prática diária? ESG: hype ou prática real?
- Brametal anuncia Alexandre Schmidt como novo CEO
Temos a satisfação de anunciar uma importante movimentação na liderança da Brametal. A partir deste mês, a Brametal inicia uma nova e auspiciosa fase com Alexandre Queiroz Schmidt, que acaba de assumir a posição de CEO da companhia. Brametal anuncia Alexandre Schmidt como novo CEO Esse é mais um passo relevante na jornada de evolução da Brametal, que há 50 anos contribui de forma decisiva para o desenvolvimento da infraestrutura de energia no país. Ao longo de mais de 20 anos, Alexandre atuou como Diretor Comercial e Marketing da empresa, sendo peça-chave para impulsionar o crescimento, a competitividade e gerar valor para negócios, clientes e parceiros. Estamos confiantes de que sua liderança fortalecerá ainda mais o compromisso da Brametal com a excelência, a segurança e a inovação. Desejamos boas-vindas ao novo CEO e reforçamos nosso entusiasmo com os caminhos que se abrem para a Brametal. Cordialmente, Brametal Brametal anuncia Alexandre Schmidt como novo CEO
- Itaipu Parquetec e EPE Lançam Roadmaps Estratégicos para Energia Distribuída e Hidrogênio até 2055
Em um movimento que reforça a visão de longo prazo para a transição energética no Brasil, Itaipu Parquetec e Empresa de Pesquisa Energética (EPE) anunciaram o lançamento de dois roadmaps estratégicos voltados para energia distribuída e hidrogênio . Itaipu Parquetec e EPE Lançam Roadmaps Estratégicos para Energia Distribuída e Hidrogênio até 2055 Os documentos apresentam cenários prospectivos, tendências tecnológicas e recomendações regulatórias que podem moldar o setor elétrico nacional nas próximas três décadas. O objetivo é preparar o país para uma matriz mais descentralizada, eficiente e sustentável, alinhada às metas globais de descarbonização. Além dos estudos já publicados, está em andamento o roteiro de microrredes , que trará uma análise aprofundada sobre como esses sistemas podem conectar localidades remotas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) , garantindo segurança energética e reduzindo desigualdades no acesso à eletricidade. Segundo os organizadores, a transição para modelos mais distribuídos de geração e consumo exigirá inovação tecnológica, novos modelos de negócios e atualização do marco regulatório . O hidrogênio, por sua vez, é visto como vetor fundamental para descarbonizar setores de difícil eletrificação, como indústrias pesadas e transporte de longa distância. O lançamento desses roadmaps ocorre em um momento estratégico, em que o Brasil busca consolidar sua posição de destaque global na produção de energias renováveis e no desenvolvimento de soluções de baixo carbono. A expectativa é que, com a implementação das ações propostas, o país avance para um sistema energético mais resiliente, limpo e competitivo , capaz de atender às demandas futuras e gerar novas oportunidades econômicas. Itaipu Parquetec e EPE Lançam Roadmaps Estratégicos para Energia Distribuída e Hidrogênio até 2055
- Itália Avança em Armazenamento de Energia com 648 MW em Novos Projetos no Centro e Sul do País
O setor de armazenamento de energia na Itália deu mais um passo estratégico rumo à modernização de sua matriz elétrica. Entre os dias 7 e 11 de agosto de 2025, o Ministério do Meio Ambiente e Segurança Energética (MASE) aprovou seis projetos de baterias em larga escala, totalizando 648 megawatts (MW) de capacidade instalada, distribuídos pelas regiões do Lácio, Campânia, Basilicata e Puglia. Itália Avança em Armazenamento de Energia com 648 MW em Novos Projetos no Centro e Sul do País A medida reforça o compromisso italiano com a transição energética e a ampliação da infraestrutura de suporte às fontes renováveis, como solar e eólica, que demandam sistemas robustos de armazenamento para garantir estabilidade e segurança no fornecimento de energia. Segundo informações divulgadas pelo MASE, os projetos visam atender tanto a necessidades de flexibilidade da rede elétrica quanto à redução de picos de demanda , contribuindo para um sistema mais resiliente diante das variações de geração renovável. Especialistas apontam que a localização estratégica principalmente nas regiões Centro e Sul permitirá maior integração com parques solares e eólicos já em operação, além de apoiar futuras expansões. Com esses novos empreendimentos, a Itália se posiciona como um dos mercados europeus mais dinâmicos para o armazenamento de energia em larga escala , abrindo espaço para investidores e fabricantes de tecnologia que buscam ampliar presença no continente. O cronograma prevê que as primeiras instalações entrem em operação a partir de 2026, com contratos de fornecimento e operação já em negociação. A expectativa é que, com a aprovação desses 648 MW adicionais, o país avance para superar a marca de 1 GW de capacidade de armazenamento até 2027 , fortalecendo o papel das baterias como elemento-chave na consolidação de um sistema elétrico mais limpo, seguro e eficiente. Itália Avança em Armazenamento de Energia com 648 MW em Novos Projetos no Centro e Sul do País
- Nova tecnologia sul-coreana promete avanço para baterias de íons de zinco mais seguras e duráveis
Por Redação EnergyChannel Nova tecnologia sul-coreana promete avanço para baterias de íons de zinco mais seguras e duráveis Pesquisadores da Universidade Nacional de Chungnam , na Coreia do Sul, anunciaram um avanço que pode colocar as baterias de íons de zinco (ZIBs) mais perto de competir com as tradicionais baterias de íons de lítio. A equipe desenvolveu um revestimento em nanoescala para ânodos de zinco, capaz de ampliar significativamente a vida útil e a estabilidade dessas baterias aquosas. As ZIBs utilizam eletrólitos à base de água, eliminando os líquidos inflamáveis presentes nas baterias de lítio e oferecendo maior segurança operacional. Porém, o desafio técnico sempre foi evitar a formação de dendritos – estruturas em forma de agulha que comprometem a eficiência – e minimizar reações químicas indesejadas durante o carregamento e descarregamento. O novo revestimento, desenvolvido pelo grupo liderado pelo professor associado Woo-Jin Song , consiste em uma camada ultrafina de ácido poliacrílico (Zn-PAA) ligada ao zinco. Com espessura nanométrica, essa proteção é altamente aderente, resiste à dissolução no eletrólito e permite a passagem livre dos íons de zinco, reduzindo corrosão, formação de gás hidrogênio e passivação da superfície. Os resultados de laboratório impressionam: Mais de 2.200 horas de funcionamento em células simétricas sem perda relevante de desempenho. 95% de capacidade mantida após 500 ciclos em células completas, operando a 1 A g⁻¹. Mais de 300 ciclos de alta corrente em células tipo bolsa, a 10 mA cm⁻². Além de melhorar a eficiência, o revestimento induziu a deposição de zinco de forma mais uniforme e estável, o que é essencial para aumentar a vida útil das baterias. Segundo Song, a tecnologia apresenta um processo de fabricação simples e escalável , com custo competitivo frente às camadas seletivas de transporte de íons (SITLs), mais complexas e caras. Ele destaca que o desenvolvimento abre caminho para aplicações em armazenamento de energia em rede, sensores e dispositivos portáteis . “Nossa abordagem une segurança, durabilidade e baixo custo, criando condições para que o íon de zinco se torne uma alternativa real em segmentos onde confiabilidade e preço são decisivos” , afirma Song. Embora ainda haja um longo percurso até igualar o desempenho das baterias de lítio em larga escala, essa inovação reforça o potencial das ZIBs como solução mais segura e sustentável para o futuro do armazenamento de energia. Nova tecnologia sul-coreana promete avanço para baterias de íons de zinco mais seguras e duráveis
- Sabó: A Disney da Indústria 4.0 e o Compromisso com a Sustentabilidade
Por Silla Motta – Embaixadora do EnergyChannel TV e Apresentadora do Agenda Global Sabó: A Disney da Indústria 4.0 e o Compromisso com a Sustentabilidade Olá, pessoal! Sou Silla Motta, embaixadora oficial do EnergyChannel TV e apresentadora do Agenda Global. Hoje tive o privilégio de visitar a Sabó uma experiência que me surpreendeu e que, certamente, vai surpreender vocês. Ao conhecer a empresa e suas inúmeras iniciativas em sustentabilidade e ESG, não resisti a apelidá-la de “Disney da Indústria 4.0”. A cada passo, percebi um compromisso genuíno com inovação, eficiência e responsabilidade socioambiental. Uma História de Resiliência e Visão Com 83 anos de história, a Sabó é um orgulho brasileiro. Fundada por um imigrante húngaro, evoluiu de uma pequena ferramentaria para se tornar referência global em sistemas de vedação, com presença no Brasil e no exterior. Ricardo Ávila, meu anfitrião e parte viva dessa trajetória, soma 32 anos dedicados à empresa. Sua paixão pelos negócios e pelas práticas de ESG é inspiradora, e se traduz em projetos concretos que unem tecnologia de ponta e impacto positivo na sociedade. Sabó: A Disney da Indústria 4.0 e o Compromisso com a Sustentabilidade Inclusão Digital e Desenvolvimento Humano: O “S” do ESG em Ação Um dos pontos mais marcantes foi conhecer as iniciativas voltadas ao pilar social do ESG. A Sabó investe fortemente na inclusão digital de seus colaboradores, transformando contêineres adaptados em salas de aula para treinamentos em ferramentas digitais. “Quando começamos a falar de Indústria 4.0 e eficiência, vimos a necessidade de facilitar a transição para o mundo digital” , explica Ricardo. O alcance pode ir além dos muros da empresa: chegamos a pensar em familiares, jovens e aposentados, ampliando o impacto social." A parceria com a FATEC, que instalou um Centro de Desenvolvimento de Indústria 4.0 em Mogi Mirim para acompanhar a Sabó , é outro exemplo desse compromisso. Dela surgiram ideias como a torre de recarga de celulares movida a energia solar concebida por um estagiário que mostra como a empresa valoriza criatividade e sustentabilidade. Eficiência Energética e Hídrica: O “E” do ESG na Prática No pilar ambiental, a Sabó é referência. Uma torre de captação e reserva de água aproveita a chuva e economiza milhares de litros por ano. Todos os mictórios da planta são do tipo “aquafree”, sem consumo de água, economizando mais de 100 mil litros por unidade anualmente. A energia também é tratada com seriedade: a planta possui placas fotovoltaicas monitoradas em tempo real, reduzindo o consumo da rede e gerando economia diária. Desde 2003, a Sabó já participa do Mercado Livre de Energia, demonstrando visão estratégica de longo prazo. O “ecoespaço”, construído com materiais sustentáveis e pensado para que os colaboradores vivenciem os benefícios da energia limpa, é um detalhe que traduz o cuidado ambiental da empresa. Gestão de Resíduos e Governança: O “G” com Inovação A gestão de resíduos é outro destaque. Um investimento de R$ 7 milhões resultou em um galpão de 2.000 m² dedicado à recepção e armazenagem de materiais como plástico, papelão e madeira, e triagem de resíduos para destinação responsável. A empresa é "aterro zero" há mais de uma década." O espaço inclui uma área para limpeza de caixas retornáveis com sistema de circuito fechado de água exemplo claro de economia circular. Para Ricardo, “controlar para reduzir” é mais do que um lema: é parte da governança e da transparência que orientam a gestão da empresa. Conclusão: Um Modelo a Ser Seguido Visitar a Sabó foi inspirador. Ela não apenas simboliza o sucesso na Indústria 4.0, como também se posiciona como referência em ESG. Seu compromisso com inovação, desenvolvimento humano e responsabilidade socioambiental está no DNA da marca. A paixão e o orgulho que Ricardo Ávila transmite são um reflexo fiel dessa cultura. A Sabó prova, na prática, que é possível unir crescimento econômico, responsabilidade ambiental e impacto social positivo construindo um futuro mais sustentável para todos. Fiquem ligados no EnergyChannel TV para mais histórias inspiradoras como esta. Sabó: A Disney da Indústria 4.0 e o Compromisso com a Sustentabilidade












