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- Itália eleva teto de preço para baterias no Leilão MACSE: € 37 mil por MW/ano
Regulador italiano ajusta parâmetros econômicos e impulsiona competitividade do mercado de capacidade com foco no armazenamento de energia Itália eleva teto de preço para baterias no Leilão MACSE: € 37 mil por MW/ano Armazenamento de energia ganha fôlego na Itália com novo teto de preço em leilão MACSE O setor de armazenamento de energia na Itália acaba de receber um impulso significativo. O regulador energético do país anunciou o aumento do teto de preço para projetos com baterias no Leilão MACSE (Mercado de Capacidade) , estabelecendo o novo valor em € 37.000 por megawatt por ano (MW/ano) — um acréscimo de € 5.000 em relação ao valor anterior. A medida visa atrair mais investimentos privados e ampliar a capacidade instalada de armazenamento no sistema elétrico italiano, elemento estratégico para viabilizar a transição energética e garantir segurança energética diante do crescimento das fontes renováveis variáveis, como solar e eólica. Nova base econômica impulsiona atratividade do setor A decisão de elevar o teto foi fundamentada em ajustes de três variáveis-chave que compõem a precificação dos projetos no leilão: INV (Investimento de Capital): Atualização dos custos médios dos sistemas de armazenamento, refletindo o cenário tecnológico atual. WACC (Taxa de Retorno sobre o Capital): Revisão da remuneração mínima esperada pelos investidores. CFO (Custo Fixo Operacional): Recalibragem dos custos operacionais ao longo da vida útil das baterias. Esses parâmetros atualizados reconhecem a crescente complexidade e os desafios financeiros enfrentados pelos empreendedores do setor, tornando o ambiente mais favorável para projetos de médio e grande porte. Leilão MACSE e papel estratégico das baterias O MACSE é o mecanismo de capacidade da Itália voltado a assegurar a disponibilidade de potência firme no sistema elétrico, especialmente em momentos de alta demanda. Com o avanço da geração renovável intermitente, o armazenamento por baterias passa a ser peça fundamental para manter o equilíbrio da rede, estabilizar frequências e reduzir a necessidade de fontes fósseis. Ao elevar o teto de remuneração, o regulador sinaliza um compromisso com a descarbonização da matriz energética italiana e fortalece a atratividade do país como polo de inovação no segmento de armazenamento. Implicações para o mercado europeu O movimento da Itália também reverbera em todo o mercado europeu de energia. Ao revisar suas métricas regulatórias, o país se alinha a outras nações que buscam acelerar o uso de tecnologias de armazenamento como solução para desafios de intermitência, estabilidade e flexibilidade da rede. Empresas do setor, investidores internacionais e desenvolvedores de projetos veem no novo teto de € 37.000/MW/ano uma oportunidade concreta de viabilizar empreendimentos com retorno financeiro adequado e forte impacto ambiental positivo. Itália eleva teto de preço para baterias no Leilão MACSE: € 37 mil por MW/ano
- ISA Energia investe R$ 100 milhões na modernização de linha de transmissão em Araras (SP)
Araras, SP — 1º de agosto de 2025 | EnergyChannel A ISA Energia Brasil, uma das principais operadoras de infraestrutura de transmissão elétrica do país, concluiu a modernização de uma importante linha de transmissão no município de Araras, interior de São Paulo. Com um investimento robusto de R$ 100 milhões , a obra representa um salto estratégico na eficiência e capacidade do sistema elétrico regional. Segundo a companhia, a intervenção quase triplicou a capacidade de escoamento de energia elétrica na região, ampliando significativamente o suporte à crescente demanda industrial, urbana e do agronegócio local setores que exigem cada vez mais confiabilidade e estabilidade energética para manter suas operações em ritmo acelerado. Infraestrutura modernizada para um novo ciclo de crescimento A obra, que envolveu a substituição de cabos condutores e atualização de tecnologias nos sistemas de proteção e controle, visa atender às exigências do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para reforço da malha de transmissão do Sudeste especialmente em um cenário de crescimento da geração renovável no país. “Araras é um ponto estratégico no sistema de transmissão de energia do estado de São Paulo. Com essa modernização, reforçamos a resiliência e a eficiência da rede, contribuindo diretamente para a segurança energética do sistema interligado nacional”, destaca Daniel Gómez , diretor-presidente da ISA Energia Brasil. Segurança e eficiência com menor impacto ambiental A intervenção foi executada sem a necessidade de novas faixas de servidão, o que reduziu impactos ambientais e sociais. O projeto foi planejado para garantir baixa interferência na vegetação nativa e nas áreas urbanas , respeitando critérios técnicos de sustentabilidade e governança ambiental. Além disso, a modernização prepara a infraestrutura local para suportar a conexão de novos empreendimentos de energia limpa como usinas solares e parques eólicos do interior paulista e mineiro favorecendo o escoamento da geração descentralizada com mais qualidade e segurança. Interior paulista como novo hub de energia Com a crescente concentração de projetos renováveis e a expansão de grandes consumidores industriais no interior do estado, a região de Araras ganha relevância como um novo hub energético . A modernização da rede de transmissão amplia o potencial de conexão de novas cargas e geração, impulsionando o desenvolvimento regional com infraestrutura elétrica de ponta. ISA Energia: foco em inovação e sustentabilidade Presente em mais de 15 estados brasileiros, a ISA Energia Brasil vem consolidando sua atuação com foco em inovação, segurança operacional e transição energética. A empresa faz parte do grupo colombiano ISA uma das maiores holdings de transmissão da América Latina, reconhecida por seu compromisso com projetos sustentáveis e integrados. Com esse investimento em Araras, a empresa reafirma sua estratégia de crescimento pautada na modernização da infraestrutura existente e na preparação do sistema para os desafios de um novo setor elétrico: mais digital, descentralizado e limpo. ISA Energia investe R$ 100 milhões na modernização de linha de transmissão em Araras (SP)
- Brasil na Mira: Disputa por Minerais Críticos Reacende Tensões com os EUA e expõe fragilidade diplomática
Por EnergyChannel | Publicado em 1º de agosto de 2025 Brasil na Mira: Disputa por Minerais Críticos Reacende Tensões com os EUA e expõe fragilidade diplomática A corrida global por minerais estratégicos ganhou um novo capítulo envolvendo diretamente o Brasil e os Estados Unidos. O que parecia uma reedição das tarifas protecionistas impostas por Donald Trump agora revela contornos mais profundos: o verdadeiro foco está nos recursos naturais essenciais para a transição energética. Durante encontro com representantes do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o encarregado de negócios da embaixada dos EUA em Brasília, Gabriel Escobar, deixou claro que as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros justificadas oficialmente por razões comerciais fazem parte de um jogo maior. Em troca de eventuais concessões nas taxas, Washington busca acesso preferencial aos chamados minerais críticos , insumos indispensáveis para baterias, turbinas e veículos elétricos. Uma nova diplomacia dos recursos naturais A movimentação americana reflete uma reconfiguração geopolítica em que matérias-primas tornaram-se ativos estratégicos, especialmente diante da crescente dependência da China na cadeia global de suprimentos. O Brasil, com sua vasta riqueza mineral, voltou ao centro desse tabuleiro. Entre os destaques brasileiros estão: Nióbio: maior reserva mundial; Grafite e Terras Raras: segunda maior; Níquel: terceira maior reserva global. Esses elementos são peças-chave na produção de tecnologias limpas, incluindo baterias de lítio, motores elétricos e sistemas de armazenamento de energia. “Não se trata apenas de tarifas. É uma disputa por soberania tecnológica e energética no século XXI” Crise institucional e imagem externa desgastada Apesar do protagonismo natural que o Brasil poderia exercer como potência mineral e energética, o país enfrenta um desafio adicional e autoinfligido: a perda de credibilidade internacional . Nos bastidores de negociações recentes com EUA e Europa, diplomatas e investidores vêm expressando preocupação crescente com o ambiente político brasileiro , especialmente em relação às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de ultrapassar os limites da legalidade e interferir diretamente no processo político. O ápice dessa tensão foi a inédita aplicação da Lei Magnitsky legislação norte-americana voltada à punição de autoridades estrangeiras envolvidas em violações de direitos humanos contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. Nunca antes um juiz de Suprema Corte havia sido alvo dessa medida, o que reforça o nível de desconfiança internacional em relação às instituições brasileiras . Além disso, cresce o sentimento interno de insatisfação com o governo atual. Diversas pesquisas de opinião indicam que uma parcela expressiva da população considera o governo “péssimo”, agravando ainda mais o isolamento diplomático e o enfraquecimento do país nas mesas de negociação global. “O Brasil tem minerais estratégicos, mas perde poder de barganha porque o mundo desconfia da sua condução institucional” Diplomacia sob pressão Em contraste com a abordagem brasileira, outras nações têm avançado em acordos de forma mais estruturada e transparente. Em 2024, ainda sob o governo de Joe Biden, Brasil e EUA assinaram a “Nova Parceria Brasil-EUA para a Transição Energética”, com foco na cadeia de suprimento de tecnologias limpas. No entanto, os desdobramentos políticos no Brasil estão ofuscando os benefícios desse tipo de cooperação. Em junho de 2025, pouco antes do anúncio das tarifas, a Amcham Brasil e a U.S. Chamber of Commerce chegaram a entregar uma proposta conjunta de cooperação para fortalecer a cadeia de minerais críticos. Mas, na prática, a instabilidade institucional e a crescente politização do Judiciário brasileiro vêm minando a confiança externa. O Brasil tem o que o mundo precisa mas não inspira confiança Com a maior parte do planeta em rota acelerada de descarbonização, o Brasil poderia ser um protagonista na nova ordem energética global . Mas, sem previsibilidade institucional, segurança jurídica e respeito aos direitos fundamentais, a abundância de recursos não se traduz em poder real de negociação . O caso da Groenlândia cortejada por Trump anos atrás por suas reservas minerais — mostra que o mundo está disposto a ir longe por insumos estratégicos. Mas também deixa claro que, quando a confiança nas instituições de um país é abalada, até o mais rico dos solos pode se tornar terra esquecida. Brasil na Mira: Disputa por Minerais Críticos Reacende Tensões com os EUA e expõe fragilidade diplomática
- Setor imobiliário acelera lançamentos com foco em eficiência energética e sustentabilidade
Segmento residencial registra alta de 58% nos lançamentos no primeiro semestre de 2025, impulsionado por novas demandas e tecnologias mais sustentáveis Setor imobiliário acelera lançamentos com foco em eficiência energética e sustentabilidade Setor Imobiliário avança com força e sinaliza nova fase marcada por inovação e energia limpa O mercado imobiliário brasileiro vive um momento de forte expansão em 2025 e essa retomada não se resume apenas a números. O setor tem demonstrado fôlego para incorporar tecnologias sustentáveis, com destaque para soluções energéticas mais inteligentes e projetos cada vez mais alinhados à transição energética nacional. De acordo com dados reunidos pelo EnergyChannel com base em prévias operacionais do segundo trimestre, as incorporadoras de médio e alto padrão aceleraram seus lançamentos em 58% no primeiro semestre deste ano, totalizando R$ 13,2 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV). O número mostra um apetite renovado por parte das construtoras, mesmo com as vendas líquidas crescendo em um ritmo mais moderado. Na base da pirâmide, o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) continua como um pilar de sustentação do setor. No segundo trimestre, os lançamentos do segmento popular somaram R$ 9,1 bilhões uma alta de 28% em relação ao mesmo período de 2024. No acumulado do semestre, o salto foi de 43%, atingindo R$ 17,2 bilhões. Esses avanços evidenciam a diversificação da demanda, com faixas de renda distintas reagindo positivamente a estímulos do mercado e políticas públicas. E, em ambos os extremos, cresce a exigência por imóveis mais eficientes do ponto de vista energético, com painéis solares, sistemas inteligentes de gestão de consumo e certificações verdes. 🔎 Números do setor no 1º semestre de 2025 Minha Casa, Minha Vida (MCMV) • Lançamentos: R$ 17,2 bilhões (+43% vs. 2024)• Vendas líquidas: R$ 15 bilhões (+13,6% vs. 2024) Médio e Alto Padrão (MAP) • Lançamentos: R$ 13,2 bilhões (+57% vs. 2024)• Vendas líquidas: R$ 11,2 bilhões (+13% vs. 2024) Cyrela lidera e sinaliza novo ciclo Um dado que chama atenção é o protagonismo da Cyrela , que sozinha foi responsável por 47% dos lançamentos de médio e alto padrão no semestre. A incorporadora tem se posicionado como uma das principais impulsionadoras de um novo ciclo, focado em inovação construtiva e eficiência operacional. Em paralelo, empresas do segmento econômico também têm incorporado soluções solares e estratégias de redução de custos operacionais, respondendo à demanda crescente de consumidores atentos ao custo da energia elétrica e à sustentabilidade dos empreendimentos. Perspectivas: eficiência energética como diferencial competitivo O crescimento dos lançamentos não significa apenas mais obras. Ele marca uma transição importante para o setor imobiliário brasileiro, onde a eficiência energética começa a se consolidar como diferencial competitivo não apenas em empreendimentos de alto padrão, mas também no mercado de habitação social. A expectativa para o segundo semestre é de continuidade nesse ritmo positivo, com mais projetos sendo lançados e uma presença cada vez maior de tecnologias limpas, como energia solar fotovoltaica, reuso de água e certificações ambientais. Setor imobiliário acelera lançamentos com foco em eficiência energética e sustentabilidade
- Assinatura Solar: como a Thopen Energy está ajudando os brasileiros a pagar menos na conta de luz
Especial para o Energy Channel - Silla Motta A energia solar por assinatura vem se consolidando como uma solução acessível para milhares de consumidores no Brasil, oferecendo uma alternativa prática e econômica diante do aumento das tarifas e da imprevisibilidade do sistema elétrico. Empresas como a Thopen Energy estão à frente desse movimento, democratizando o acesso à energia limpa por meio de um modelo que dispensa obras, investimentos iniciais e instalação de equipamentos. Assinatura Solar: como a Thopen Energy está ajudando os brasileiros a pagar menos na conta de luz O modelo permite que consumidores residenciais e pequenos comércios contratem uma fração da geração de uma usina solar remota, recebendo créditos de energia que reduzem o valor da conta de luz. A economia mensal pode variar entre 10% e 15%. Além disso, o modelo contribui para mitigar os impactos das variações tarifárias, como as bandeiras. A proposta da Thopen Energy Presente em diversas regiões do Brasil, a Thopen Energy conta com usinas solares em plena operação nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Pernambuco, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. Atualmente, oferece energia disponível para contratação em grande parte desses estados, com novos empreendimentos em fase de desenvolvimento. A Thopen atua por meio de contratos de assinatura solar, fornecendo energia limpa, estável e com economia garantida para unidades consumidoras conectadas à rede das distribuidoras locais. Assinatura Solar: como a Thopen Energy está ajudando os brasileiros a pagar menos na conta de luz Segundo dados da empresa, clientes atendidos por esse modelo reduzem sua fatura de energia em valores médios de R$ 30 a R$ 70 por mês , dependendo do perfil de consumo. Em muitos casos, essa redução é suficiente para aliviar o impacto de aumentos tarifários sazonais, além de contribuir com metas de sustentabilidade. Resultados concretos no Nordeste No Rio Grande do Norte, onde a Thopen opera usinas nos municípios de Senador Elói de Souza, Parelhas e Santa Cruz, consumidores residenciais e pequenos empreendedores já percebem os resultados. Uma residência em Mossoró, por exemplo, reduziu a fatura de R$ 410 para R$ 355 em média nos primeiros meses de adesão. Pequenos comércios locais também relatam alívio financeiro significativo, especialmente em regiões com forte incidência solar. Solução viável e regulamentada A assinatura solar é viabilizada pelas regras de geração distribuída, previstas na Resolução Normativa nº 1.059/2023 da ANEEL e na Lei nº 14.300/2022, que estabelecem o Marco Legal da Geração Distribuída. O modelo permite que consumidores participem de consórcios ou contratem usinas remotas, mesmo em imóveis alugados ou em regiões urbanas sem espaço para instalação de placas solares. Esse formato tem atraído não apenas residências, mas também empresas que buscam previsibilidade de custos e ações alinhadas à agenda ESG. A Thopen Energy, nesse contexto, tem desenvolvido soluções modulares para diversos perfis de consumidores, com contratos flexíveis e adesão digital. Projeções e impacto De acordo com projeções do setor, o mercado de assinatura solar deve representar uma fatia significativa da geração distribuída nos próximos anos. Estima-se que até 2030, mais de 5 milhões de unidades consumidoras no Brasil poderão ser atendidas por meio desse modelo. A Thopen Energy, com base em sua estratégia de expansão, prevê a entrada de novas usinas nos estados de Pernambuco, Mato Grosso e Bahia, ampliando o alcance do serviço e atendendo regiões com demanda crescente por soluções energéticas limpas, estáveis e de baixo custo. Considerações finais A energia solar por assinatura representa uma evolução do acesso à energia no Brasil. Com economia mensal entre 10% e 15%, adesão simples e benefícios ambientais tangíveis, o modelo tem potencial para transformar a relação dos brasileiros com o consumo energético. A atuação da Thopen Energy nesse segmento reforça o papel das empresas inovadoras na construção de uma matriz elétrica mais sustentável, resiliente e acessível. Para o consumidor, é a oportunidade de pagar menos, consumir melhor e participar de uma mudança estrutural no setor elétrico brasileiro. Silla Motta é especialista em energia, fundadora da Donna Lamparina, articuladora de soluções sustentáveis e conselheira em estratégias de mercado no setor elétrico. Assinatura Solar: como a Thopen Energy está ajudando os brasileiros a pagar menos na conta de luz
- Inversores Sungrow são aprovados com sucesso nas validações do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico do Brasil)
Sungrow obteve a aprovação oficial para todos os modelos de inversores comercializados no Brasil: central, string e modular; Os modelos da Sungrow foram submetidos a rigorosas simulações e testes utilizando PSCAD, para análise de transitórios eletromagnéticos, e ANATEM para transitórios eletromecânicos. Brasil, 31 de julho de 2025 - A Sungrow, líder global em inversores fotovoltaicos e sistemas de armazenamento de energia, anunciou que todos os modelos dinâmicos de seus inversores vendidos no Brasil foram oficialmente aprovados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) do Brasil. Este marco confirma que os modelos de simulação da Sungrow atendem aos rigorosos padrões de conformidade e representam com precisão o comportamento dinâmico durante transitórios eletromecânicos e eletromagnéticos, destacando o compromisso contínuo da empresa com a excelência técnica e a contribuição ativa para a modernização e confiabilidade do setor elétrico nacional. Inversores Sungrow são aprovados com sucesso nas validações do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico do Brasil) Enfrentando os desafios revelados por distúrbios de rede Em agosto de 2023, o Brasil enfrentou um apagão de grande escala que ressaltou a importância da modelagem dinâmica precisa para usinas eólicas e solares. O evento chamou a atenção para a necessidade de maior assertividade no comportamento esperado dos recursos baseados em fontes intermitentes durante distúrbios no sistema, particularmente em cenários de suporte de potência reativa e low-voltage ride-through (LVRT). Como resultado, o ONS publicou um Relatório (RAP 0012/2023) em outubro de 2023, criando um processo estruturado para avaliar e validar os modelos de inversores e controladores de usina (PPCs), visando aprimorar a confiabilidade e robustez das simulações do sistema de energia. Processo de validação robusto para conformidade com a rede Em estreita colaboração com o ONS, os modelos da Sungrow foram submetidos a rigorosas simulações e testes utilizando PSCAD, para análise de transitórios eletromagnéticos, e ANATEM para transitórios eletromecânicos, etapas fundamentais para a avaliação do desempenho dinâmico em eventos críticos do sistema elétrico, como chaveamentos, faltas e interações de eletrônica de potência. O processo foi estruturado em duas fases principais, cada uma apresentando desafios técnicos significativos. Nível 1: A Sungrow validou seu modelo PSCAD comparando os resultados com testes em Hardware-in-the-Loop (HIL), assegurando a fidelidade entre os resultados de simulação e o comportamento dinâmico real do equipamento. Nível 2: Com base no modelo PSCAD, foi desenvolvido um modelo ANATEM, cuja resposta dinâmica foi comparada de forma detalhada para garantir a consistência entre as duas plataformas de simulação. A Sungrow reconhece e valoriza profundamente o papel do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ao longo de todo o processo, destacando seu elevado nível técnico e postura colaborativa como fundamentais para assegurar a robustez e a confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN). A empresa investiu recursos significativos para assegurar que seus inversores atendessem integralmente aos rigorosos padrões de verificação de modelagem exigidos. Para isso, estruturou uma equipe técnica local dedicada, com o suporte de especialistas de P&D da matriz e consultores especializados, garantindo acompanhamento técnico completo e contínuo ao longo de todo o processo. Como resultado, a Sungrow obteve a aprovação oficial para todos os modelos de inversores comercializados no Brasil: central, string e modular. “ Este feito reforça nosso compromisso em fornecer soluções de alto desempenho, compatíveis com os requisitos da rede elétrica, contribuindo ativamente para a estabilidade e a modernização do sistema elétrico do Brasil ”, afirmou Ada Li, Vice-Presidente da Sungrow Américas. Inversores Sungrow são aprovados com sucesso nas validações do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico do Brasil) Sobre a Sungrow A Sungrow, líder global em tecnologia de energia renovável, é pioneira em soluções de energia sustentável há mais de 28 anos. Até dezembro de 2024, a Sungrow instalou 740 GW de conversores eletrônicos de potência em todo o mundo. A empresa é reconhecida como a mais confiável fabricante de inversores fotovoltaicos e armazenamento de energia do mundo (BloombergNEF). Suas inovações impulsionam projetos de energia limpa em todo o mundo, apoiados por uma rede de 520 pontos de serviço que garantem uma excelente experiência ao cliente. Na Sungrow, estamos comprometidos em construir um futuro sustentável por meio de tecnologia de ponta e um serviço inigualável. Para mais informações, acesse: www.sungrowpower.com . Inversores Sungrow são aprovados com sucesso nas validações do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico do Brasil)
- GoodWe apresenta os inversores silenciosos DNS G4 e MS G4
A GoodWe, líder global em soluções de energia solar fotovoltaica e armazenamento de energia, anuncia oficialmente o lançamento da quarta geração de seus inversores monofásicos on-grid: DNS G4 e MS G4. Com design mais leve, operação ultrasilenciosa, maior segurança e instalação facilitada, os novos modelos oferecem soluções mais potentes e versáteis para sistemas solares residenciais. GoodWe apresenta os inversores silenciosos DNS G4 e MS G4 Disponível nas potências de 5 e 6kW, o DNS G4 possui dois MPPTs, enquanto o MS G4, de 7,5 a 10kW, conta com até três MPPTs, sendo ideal para telhados com múltiplas orientações e sombreamentos. Ambos os modelos suportam até 20A por MPPT, atendendo módulos fotovoltaicos modernos (182/210 mm), além de permitir oversizing de até 100% otimizando a geração de energia. Os novos inversores mantêm a baixa tensão de partida de 50V e ampla faixa de operação, proporcionando geração estável mesmo em condições solares variáveis. Com design compacto, o DNS G4 é 31% mais leve do que a geração anterior. Além disso, operam com níveis de ruído extremamente baixos (<25dB no DNS G4 e <30dB no MS G4), ideais para ambientes residenciais. Segurança de ponta também é destaque, com certificação INMETRO 515/2023 e atendimento à recente NBR 17193:2025, conta tecnologia AFCI 3.0 baseada em inteligência artificial, oferecendo detecção e interrupção de arco elétrico precisa e rápida. Ambos os modelos contam ainda com proteção contra surtos tipo II (AC e DC), proteção IP66 e são compatíveis com a solução de desligamento rápido GoodWe (Rapid Shutdown 2.0), com transmissor embutido opcional. Com o dongle inteligente Ezlink, os modelos permitem conexão paralela para limitação de exportação (Grid Zero) de até 10 unidades, inclusive em configuração mista entre DNS G4 e MS G4, proporcionando flexibilidade total para instaladores. O Ezlink também atua como dispositivo de comunicação para monitoramento de energia pelo aplicativo SEMS+ Portal, além de oferecer recursos como monitoramento de consumo 24 horas e a função opcional Power Supply at Night. GoodWe apresenta os inversores silenciosos DNS G4 e MS G4 Sobre a GoodWe A GoodWe é uma empresa líder mundial em soluções de energia solar, dedicada ao fornecimento de inversores solares inovadores e confiáveis para atender às diversas demandas do mercado fotovoltaico. Com mais de 5.000 colaboradores em mais de 100 países, a GoodWe foi reconhecida como fabricante global TIER 1 de inversores pela BloombergNEF (BNEF) em 2025. A empresa já entregou mais de 2 milhões de inversores e instalou 100 GW em mais de 100 países e regiões. Reconhecida com sete prêmios consecutivos "All Quality Matters" da TÜV Alemanha, a GoodWe lidera consistentemente em qualidade de produto. Seu portfólio completo de soluções para sistemas fotovoltaicos residenciais, comerciais e de grande escala garante alta performance, segurança e confiabilidade. Para mais informações, acesse: br.goodwe.com GoodWe apresenta os inversores silenciosos DNS G4 e MS G4
- O Sol na Varanda
Por Daniel Lima – ECOnomista ☀️ O Sol na Varanda Enquanto o Brasil (41 GW) lidera o mundo em geração solar sobre telhados, seguido pela Austrália (26 GW), a Alemanha se destaca por uma alternativa inusitada: a energia solar nas varandas. Sim, você leu certo — essa modalidade, chamada balkonkraftwerk (literalmente “usina de energia de varanda”), está ganhando força por lá. Já são mais de um milhão de sistemas instalados — o dobro em relação ao ano anterior. Por que tanta popularidade? Aqui vão alguns motivos: Funciona para quem mora em apartamento (mais da metade dos alemães); Não exige ser proprietário do imóvel; Pode ser levado na mudança, como um eletrodoméstico; Basta ligar na tomada, sem precisar de eletricista; É barato — custa apenas algumas centenas de euros. A potência é modesta — geralmente abaixo de 1 kW — e não chega a abastecer uma casa inteira na Alemanha. Mas aqui no Brasil, esse sistema poderia zerar as contas de energia de residências de interesse social. Mas o que motiva os alemães? A ideia de produzir sua própria energia traz senso de autonomia. É uma forma prática de agir contra as mudanças climáticas. E tem sido educativo — as pessoas começam a refletir sobre eficiência energética, como o melhor horário para usar o ferro ou a máquina de lavar. Mesmo sem representar uma fatia significativa da matriz elétrica, o solar de varanda tem outro papel: engajar as pessoas na transição energética. Se conseguir mudar mentalidades e hábitos de consumo — ajustando a demanda aos momentos em que há mais oferta — já é uma vitória e tanto. O Sol na Varanda
- Huasun Energy firma parceria com C&D e Talesun para impulsionar tecnologia solar HJT e ampliar alcance global
Em 28 de julho, a Anhui Huasun Energy, a Xiamen C&D Emerging Energy e a Suzhou Talesun Solar Technologies assinaram oficialmente um acordo de cooperação estratégica para aprofundar a colaboração nas áreas de tecnologia solar de heterojunção (HJT), cadeia de suprimentos e desenvolvimento de mercado. Representantes da alta gestão das três empresas participaram da assinatura, com a presença de Jimmy Xu, presidente da Huasun Energy, e Mao Lin, presidente do Grupo C&D. Huasun Energy firma parceria com C&D e Talesun para impulsionar tecnologia solar HJT e ampliar alcance global A Huasun Energy, líder global em tecnologia HJT, oferece módulos solares de alta eficiência das séries Himalaya, Everest e Kunlun, reconhecidos por seu desempenho e durabilidade superiores. A parceria com a C&D Emerging Energy especializada em financiamento da cadeia de suprimentos, logística internacional e marketing e com a Talesun Solar com forte presença nos mercados downstream e em execução de projetos solares forma uma colaboração de ciclo completo. Huasun Energy firma parceria com C&D e Talesun para impulsionar tecnologia solar HJT e ampliar alcance global Essa aliança integra pesquisa e desenvolvimento, manufatura inteligente, otimização da cadeia de suprimentos e expansão para mercados globais. Com o suporte financeiro e a rede da C&D, a Huasun aumentará sua eficiência operacional e capacidade de resposta, enquanto seus módulos HJT de última geração atenderão à demanda da Talesun por soluções solares de alto desempenho. Juntas, as três empresas pretendem ampliar sinergias na cadeia de valor, acelerar o desenvolvimento conjunto de mercado e reforçar sua competitividade global. Durante a cerimônia, Jimmy Xu declarou: “Esta parceria estratégica é mais do que uma relação de benefício mútuo é uma resposta visionária à crescente integração global da indústria fotovoltaica. Ao unirmos nossas forças, estamos preparados para entregar soluções renováveis ágeis, competitivas e impulsionar o setor rumo à maior eficiência, inteligência e alcance internacional.” Além do sucesso comercial imediato, a parceria visa impulsionar a expansão global da tecnologia HJT. Combinando a inovação da Huasun, a experiência logística da C&D e o alcance internacional da Talesun, o objetivo é acelerar a adoção da tecnologia HJT em mercados estratégicos como os países da Iniciativa Cinturão e Rota, Europa e América do Norte. Huasun Energy firma parceria com C&D e Talesun para impulsionar tecnologia solar HJT e ampliar alcance global
- Capacitação gratuita realizada em Belo Horizonte destaca novas soluções voltadas aos empreendedores em energia solar
O treinamento, que acontece no dia 05.08, abordará o mercado e as soluções que chegam ao Brasil voltadas ao armazenamento de energia Foto: Os participantes poderão acompanhar, na prática, a instalação de um sistema híbrido de armazenamento de energia Por Simone Cesário - Assessoria de Imprensa da SolaX Power Quando o assunto é energia renovável, Minas Gerais é destaque: ocupar a vice-liderança entre os estados brasileiros com maior potência solar instalada, de acordo com a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar). E esse potencial, aliado cenário promissor das novas soluções para esse setor, tendem a impulsionar ainda mais esse mercado: a capacidade instalada do armazenamento no Brasil cresceu 200% de 2023 para 2024 e o preço das baterias deve cair pela metade até 2030, segundo a Consultoria Greener. Contudo, para aproveitar esse cenário, vale destacar que a atualização profissional é essencial para auxiliar no sucesso e ampliação dos negócios. Nesse sentido, a SolaX Power percorre o país para levar conhecimento a esses profissionais. O próximo encontro será no dia 05.08, em Belo Horizonte, das 9h às 20h, na sede da CorSolar (Rua Eugênia Neri, 769 – Nova Glória, Belo Horizonte). As inscrições devem ser efetuadas pelo link Treinamento SolaX BH em Belo Horizonte - Sympla A capacitação, que já contabiliza mais de dois mil participantes em todas as regiões brasileiras, será conduzida pelo engenheiro Matheus Henrique Marconi, da SolaX Power, empresa que colocou no mercado asiático o primeiro inversor híbrido em 2013. O profissional apresentará o potencial desse mercado e como esses profissionais podem potencializar seu negócio conhecendo os sistemas híbridos de energia solar, que são capazes de armazenar a energia excedente produzida pelos painéis solares para ser usada em períodos noturnos ou de chuva. Dessa forma, não há necessidade de enviar essa energia para a rede, contribuindo, assim, para a estabilidade do sistema elétrico. “O potencial do mercado de armazenamento de energia se justifica, principalmente, pela crescente demanda por energias renováveis, a busca por estabilidade no sistema elétrico e a redução de custos na conta de energia. O armazenamento permite otimizar o uso dessas fontes, já que as variações na geração e no consumo podem comprometer a estabilidade na rede elétrica, por isso a importância de soluções que possam absorver o excedente gerado. É para atender a essa demanda e auxiliar no negócio que a SolaX leva aos profissionais brasileiros o conhecimento, teórico e prático, de como aproveitar essa oportunidade do mercado e reverter positivamente para o sucesso do seu negócio, bem como atender as necessidades energéticas de cada perfil de cliente”, explica o gerente de marketing da SolaX Power, Valdo Mendes. Sobre a SolaX Power - Fundada em 2012, a SolaX Power é consolidada como uma das principais fornecedoras globais de soluções solares e de armazenamento. Sendo uma empresa de capital aberto na Bolsa de Valores de Xangai e uma das fabricantes pioneiras de inversores híbridos na Ásia, a SolaX Power caminha hoje para a sua quinta geração de inversores híbridos. Com mais de 3.000 funcionários em todo o mundo, 100 patentes globais e mais de 1.100 certificações de mercado, a empresa reforça sua posição como líder no setor. Capacitação gratuita realizada em Belo Horizonte destaca novas soluções voltadas aos empreendedores em energia solar
- Transição Energética Acelerada: Renováveis Superarão Carvão como Principal Fonte de Eletricidade até 2026
Transição Energética Acelerada: Renováveis Superarão Carvão como Principal Fonte de Eletricidade até 2026 IEA Alerta para a Urgência de Políticas que Garantam Segurança e Acessibilidade no Fornecimento Global O cenário energético global está à beira de uma transformação histórica. De acordo com as mais recentes projeções da Agência Internacional de Energia (IEA), as fontes renováveis de eletricidade estão a caminho de ultrapassar o carvão como a principal fonte de geração de energia mundial até 2026. Este marco, impulsionado por um crescimento sem precedentes na capacidade solar e eólica, sinaliza uma mudança fundamental na matriz energética global, mas também acende um alerta para a necessidade de políticas robustas que assegurem a segurança e a acessibilidade do fornecimento de energia durante esta transição crítica. O Crescimento Exponencial das Renováveis: Solar e Eólica na Vanguarda A ascensão das energias renováveis tem sido notável, com a solar fotovoltaica e a eólica liderando a expansão da capacidade global. A IEA projeta que a demanda por eletricidade continuará a crescer robustamente até 2026, e as fontes renováveis estão preparadas para cobrir a maior parte desse aumento. Em 2025, a geração de energia eólica e solar fotovoltaica deverá, individualmente, superar a geração nuclear. Em 2029, a geração de eletricidade a partir da energia solar fotovoltaica está prevista para ultrapassar a geração de energia eólica, consolidando sua posição como uma das forças motrizes da transição energética. Este crescimento é impulsionado por avanços tecnológicos, custos decrescentes e políticas de incentivo que visam a descarbonização da economia global. Desafios e Implicações: Segurança e Acessibilidade no Centro do Debate Embora o avanço das energias renováveis seja um passo crucial para combater as mudanças climáticas, a IEA ressalta a importância de abordar os desafios inerentes a essa transição. A intermitência de fontes como solar e eólica exige investimentos em infraestrutura de rede, sistemas de armazenamento de energia e soluções de flexibilidade para garantir a estabilidade do fornecimento. Além disso, a segurança energética continua sendo uma preocupação central, especialmente em um cenário geopolítico volátil. A diversificação das fontes de energia e a resiliência das cadeias de suprimentos são essenciais para mitigar riscos. A acessibilidade, por sua vez, demanda políticas que garantam que a energia limpa seja disponível e financeiramente viável para todas as populações, evitando que a transição energética aprofunde desigualdades existentes. O Caminho a Seguir: Políticas Robustas e Colaboração Global O prognóstico da IEA de que as energias renováveis superarão o carvão até 2026 é um testemunho do progresso notável na transição energética. No entanto, para que essa transição seja bem-sucedida e sustentável, é imperativo que governos e formuladores de políticas implementem medidas que não apenas acelerem a implantação de renováveis, mas também fortaleçam a segurança e a acessibilidade energética. Isso inclui investimentos em redes inteligentes, armazenamento de energia, e a criação de mercados que incentivem a flexibilidade e a resiliência. A colaboração internacional e o compartilhamento de melhores práticas serão cruciais para navegar os desafios e maximizar os benefícios dessa nova era energética. Transição Energética Acelerada: Renováveis Superarão Carvão como Principal Fonte de Eletricidade até 2026
- Migração ao Mercado Livre de Gás Natural bate recorde e consolida novo cenário competitivo no Brasil
Impulsionado pela Nova Lei do Gás, setor industrial acelera adesão ao ambiente livre, ampliando competitividade e redefinindo o papel do insumo na transição energética. Migração ao Mercado Livre de Gás Natural bate recorde e consolida novo cenário competitivo no Brasil São Paulo, 31 de julho de 2025 O mercado de gás natural no Brasil está vivendo uma verdadeira revolução. Desde a aprovação da Nova Lei do Gás (Lei nº 14.134/2021), que abriu caminho para uma maior competição no setor, o número de indústrias migrando do modelo cativo para o Mercado Livre de Gás disparou. Em apenas um ano, o número de empresas com contratos no mercado livre saltou de 6 (em 2023) para 35 (em 2024), um crescimento recorde. Segundo dados da consultoria Eixos, esse avanço já representa 31% do consumo industrial nacional de gás , com projeções otimistas que apontam para a marca de 50% até o final de 2025 . O movimento consolida o gás natural como peça estratégica no processo de transição energética e como opção competitiva para grandes consumidores industriais. O que é o Mercado Livre de Gás? Diferente do modelo tradicional, no qual consumidores compram gás exclusivamente das distribuidoras locais com tarifas reguladas, o Mercado Livre de Gás permite que compradores escolham diretamente seus fornecedores sejam produtores, comercializadoras ou importadores, negociando contratos com maior liberdade e condições personalizadas. Essa estrutura oferece redução de custos , contratos mais flexíveis e uma gestão estratégica do insumo, especialmente vantajosa para empresas com alto consumo energético. “O mercado está aquecido e cada vez mais indústrias procuram migrar como forma de melhorar margens e competitividade”, afirma Roberto Andriotti , especialista em Gestão de Gás Natural e Energia Distribuída da ENGIE Soluções. Como funciona a migração para o mercado livre? Atualmente, o acesso ao mercado livre é voltado a grandes e médias indústrias , também chamadas de consumidores gás-intensivos. A regulação, no entanto, não é nacional: cada estado brasileiro define suas próprias regras , o que cria um mosaico regulatório e impõe desafios para a expansão do modelo. Na maior parte dos estados, o volume mínimo exigido para a migração é de 10 mil m³/dia , embora exceções existam como em São Paulo e no Rio Grande do Sul, que apresentam regras mais flexíveis. Diferenças entre Mercado Cativo e Mercado Livre Característica Mercado Cativo Mercado Livre Fornecedor Apenas distribuidora local Diversos agentes autorizados pela ANP Liberdade de escolha Nenhuma Total Preço da molécula Repassado pela distribuidora Negociado livremente entre as partes Gestão de contrato Simples, com fatura única Requer consultoria e análise técnica Potencial de economia Limitado Elevado, dependendo da estratégia adotada Vantagens do Mercado Livre de Gás para a indústria Redução de custos: com mais opções de fornecimento, os preços tendem a cair com a concorrência. Contratos sob medida: é possível ajustar volume, sazonalidade, penalidades e duração do contrato. Diversificação de fontes: além do gás natural, é possível integrar contratos com biometano, contribuindo para metas de descarbonização. Gestão estratégica: permite práticas como hedge de preço e alinhamento com planos de expansão ou eficiência operacional. Os principais agentes do novo mercado O crescimento do Mercado Livre de Gás tem atraído grandes players e ampliado a competitividade. Hoje, o Brasil conta com 14 comercializadoras ativas , com destaque para: EDGE – 21% dos contratos firmados Galp – 18% Mgás e Shell – 14% cada Petrobras – 10% Entre os principais consumidores estão gigantes da indústria nacional, como CSN , Vale , Suzano , Tupy e AGC (setor vidreiro). Consultoria especializada: o papel da ENGIE na migração para o mercado livre Para empresas interessadas em aderir ao modelo livre, contar com consultoria especializada é essencial. A ENGIE atua nesse cenário oferecendo serviços de gestão, análise e suporte regulatório , com foco na maximização de resultados. “Trabalhamos em todas as etapas da migração: da estratégia até as negociações com comercializadoras. Em alguns casos, os clientes alcançaram economias anuais de até R$ 5 milhões frente ao mercado cativo”, destaca Andriotti. Além de atuar em RFQs (Request for Quotation), a ENGIE auxilia na formatação de contratos, monitoramento do mercado e gestão contínua do fornecimento, garantindo segurança jurídica e técnica. Por que isso importa? A expansão do Mercado Livre de Gás é mais do que um ajuste econômico. Trata-se de uma mudança estrutural no setor energético brasileiro , com impacto direto na competitividade industrial e no avanço das fontes mais limpas de energia. Ao permitir liberdade de escolha e maior eficiência, o modelo contribui para um futuro energético mais diverso, competitivo e sustentável pilares fundamentais para o Brasil enfrentar os desafios da transição energética nos próximos anos. Migração ao Mercado Livre de Gás Natural bate recorde e consolida novo cenário competitivo no Brasil












