Publicidade
Resultados da busca
2434 resultados encontrados com uma busca vazia
- BNDES aprova R$ 199,9 milhões para expansão de energia eólica no RN com projetos da Auren
Investimento reforça protagonismo do Rio Grande do Norte na matriz renovável brasileira com financiamento para os parques Cajuína B19 e B20 BNDES aprova R$ 199,9 milhões para expansão de energia eólica no RN com projetos da Auren Bodó (RN), julho de 2025 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento estratégico de R$ 199,9 milhões para a consolidação de dois novos parques eólicos no semiárido potiguar. Os projetos Cajuína B19 e Cajuína B20, operados pela Auren Energia, integram o Complexo Eólico Cajuína II, localizado no município de Bodó, região central do estado. Com capacidade instalada de 53,1 megawatts (MW), os dois parques já estão em plena operação desde o segundo semestre de 2024. Juntos, eles são capazes de gerar energia suficiente para abastecer aproximadamente 150 mil residências , contribuindo diretamente para a segurança energética e a transição para uma matriz mais limpa no país. Apoio climático e infraestrutura de transmissão O financiamento do BNDES combina recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) e do programa Finem , reforçando o compromisso do banco com projetos sustentáveis de impacto socioambiental positivo. Além da geração de energia, o crédito cobre também a infraestrutura de escoamento, incluindo duas linhas de transmissão de 500 kV , responsáveis por interligar os parques eólicos à subestação Açu III. A operação reafirma o papel do Rio Grande do Norte como líder em geração eólica no Brasil. O estado possui condições naturais excepcionais para a produção desse tipo de energia, e tem atraído investimentos consistentes no setor renovável. Energia limpa em escala A expansão do Complexo Cajuína II representa mais um avanço na estratégia da Auren Energia de ampliar sua presença no mercado de energia limpa e diversificada. Com foco em inovação e sustentabilidade, a companhia já soma diversos empreendimentos em operação no Nordeste, região que se consolida como principal polo eólico do país. A iniciativa também contribui para a meta nacional de redução de emissões de carbono, alinhando-se às diretrizes do Plano Nacional de Energia 2050 e ao compromisso do Brasil com o Acordo de Paris. BNDES aprova R$ 199,9 milhões para expansão de energia eólica no RN com projetos da Auren
- Fotus Eleva o Patamar do Mercado Solar com Reforços Estratégicos no Portfólio
Fotus Eleva o Patamar do Mercado Solar com Reforços Estratégicos no Portfólio Gigantes da Energia Fotovoltaica Impulsionam Inovação e Eficiência no Setor Julho marcou um período de intensa movimentação no cenário da energia solar, com a Fotus, distribuidora de destaque no segmento, anunciando uma série de lançamentos que prometem redefinir o mix de soluções disponíveis para projetos fotovoltaicos. As parcerias estratégicas com nomes de peso como LONGi, Auxsol e GoodWe consolidam a posição da Fotus como um player fundamental na oferta de tecnologia de ponta e reforçam seu compromisso com a inovação e a eficiência no mercado de energias renováveis. Esta expansão não apenas amplia o leque de opções para integradores e instaladores, mas também sinaliza um avanço significativo na democratização do acesso a equipamentos de alta performance. LONGi: Potência e Inovação com Tecnologia TOPCon no Coração da Eficiência O retorno dos módulos LONGi ao portfólio da Fotus representa um marco para projetos que buscam o máximo em desempenho e confiabilidade. Com uma eficiência que alcança até 23,3%, esses módulos incorporam a renomada tecnologia TOPCon e células Back Contact, garantindo uma captação de energia superior e minimizando as perdas por sombreamento. A robustez estrutural dos painéis LONGi os torna ideais para ambientes desafiadores, assegurando durabilidade e uma garantia estendida que confere tranquilidade aos investidores. A aposta da Fotus na LONGi reforça a demanda por soluções que combinam alta densidade de potência em espaços otimizados com confiabilidade estrutural para aplicações comerciais e residenciais. GoodWe: O Retorno Triunfal com Suporte Nacional e Eficiência Comprovada A parceria com a GoodWe, agora reestabelecida no portfólio da Fotus, traz de volta ao mercado uma linha de inversores que se destacam pela versatilidade e alta performance. Disponíveis nas versões monofásicas e trifásicas, os modelos GoodWe atendem a uma vasta gama de projetos, desde pequenas instalações residenciais até complexas usinas solares de grande porte. Com um rendimento impressionante de até 98,6%, esses equipamentos garantem uma eficiência real na conversão de energia. Um dos grandes diferenciais é o suporte técnico nacional, que assegura agilidade no pós-venda e maior segurança para os clientes, reforçando a confiança na marca. A plataforma de monitoramento intuitiva, o design compacto e a facilidade de instalação são outros atributos que posicionam os inversores GoodWe como uma escolha estratégica para otimizar qualquer projeto fotovoltaico. Auxsol: Tecnologia de Proteção e Flexibilidade para Projetos Solares Com a inclusão dos inversores Auxsol, a Fotus reforça seu compromisso com a segurança e a adaptabilidade em projetos fotovoltaicos. A linha Auxsol se destaca pela tecnologia de proteção avançada, incluindo a funcionalidade AFCI (Arc Fault Circuit Interrupter) integrada. Essa característica é crucial para a segurança, pois oferece proteção contra arcos elétricos, minimizando significativamente os riscos de incêndio e garantindo uma camada extra de confiabilidade para as instalações. Além da segurança, os inversores Auxsol oferecem flexibilidade operacional, com capacidade de overload de até 100%, ideal para cenários de superdimensionamento de projetos, e uma ampla faixa de tensão MPPT, que facilita a integração em diversas configurações de sistemas. Modelos compactos e eficientes completam a oferta, tornando a Auxsol uma adição valiosa ao portfólio da Fotus. O Impacto no Portfólio e o Futuro do Mercado Fotovoltaico Os lançamentos de junho representam um verdadeiro divisor de águas para a Fotus e para o mercado fotovoltaico brasileiro. Com a adição de módulos LONGi, inversores GoodWe e Auxsol, o segundo semestre de 2025 se inicia com um portfólio significativamente mais robusto, oferecendo opções técnicas, comerciais e logísticas para atender a qualquer tipo de projeto fotovoltaico. Essa expansão não apenas amplia o repertório dos profissionais do setor, mas também agrega valor ao atendimento e eleva o nível da entrega ao cliente final. Além da diversificação de produtos, a Fotus reforça seu ecossistema de suporte, que inclui distribuição nacional com entrega rápida, suporte técnico consultivo especializado e acesso facilitado à Célula de Financiamento, desburocratizando negociações e impulsionando o crescimento do setor. O EnergyChannel continuará acompanhando de perto as inovações e o impacto dessas parcerias no avanço da energia solar no Brasil. Fotus Eleva o Patamar do Mercado Solar com Reforços Estratégicos no Portfólio
- Sindienergia-RS e Países Baixos fortalecem conexões para o futuro das energias renováveis no Sul do Brasil
O Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul ( Sindienergia-RS ) promoveu a 2ª edição do Ciclo de Diálogos Internacionais , com o tema “RS e Países Baixos: Negócios internacionais e inovação para o futuro das energias renováveis” . A programação foi realizada na terça-feira, 29 de julho , no auditório da entidade, em Porto Alegre, em parceria com o NBSO Porto Alegre (Escritório Neerlandês de Apoio aos Negócios no Sul do Brasil) . Sindienergia-RS e Países Baixos fortalecem conexões para o futuro das energias renováveis no Sul do Brasil O evento reuniu empresários, investidores, representantes do setor e autoridades públicas com foco no intercâmbio técnico-estratégico entre o ecossistema energético gaúcho e os Países Baixos - país considerado uma referência global em inovação aplicada à transição energética. Sindienergia-RS e Países Baixos fortalecem conexões para o futuro das energias renováveis no Sul do Brasil A presidente do Sindienergia-RS , Daniela Cardeal , destacou a relevância do encontro para o setor: “Em parceria com o NBSO Porto Alegre, tivemos a oportunidade de receber grandes empresas neerlandesas que apresentaram tecnologias que vão muito além da geração de energia. Falamos sobre operação, manutenção, descomissionamento, qualificação e indústria. O Rio Grande do Sul, que abriga alguns dos parques eólicos mais antigos do Brasil, precisa discutir o futuro da matriz energética com profundidade e todos os seus potenciais, como solar, eólica, bioenergia e hidrogênio - e foi isso que conseguimos proporcionar aqui”, projetou. A abertura internacional foi conduzida por Caspar van Rijnbach , representante-chefe do NBSO Porto Alegre , que reforçou a importância da cooperação: “É uma honra representar os Países Baixos neste momento em que o mundo busca acelerar a transição energética de forma concreta. Enquanto a Europa precisa reduzir sua dependência de fontes fósseis, o Brasil - especialmente o Sul - reúne condições únicas para se tornar um grande exportador de energia limpa. Nesse cenário, os Países Baixos atuam como ponte tecnológica, logística e de conhecimento. Este diálogo impulsiona ainda mais parcerias que podem gerar resultados significativos, conectando desafios locais a soluções globais”, incentivou. Diálogo estratégico potencializa aproximação entre inovação neerlandesa e potencial gaúcho O painel principal contou com a participação de cinco empresas que são sediadas nos Países Baixos: Pablo Terres , gerente Comercial para América do Sul, detalhou expertises da Mammoet , fundada há mais de 200 anos e especializada em soluções de transporte e içamento de grandes cargas para projetos de infraestrutura e energia, incluindo parques eólicos; A Greenmolen B.V. , representada por sua CEO Cora de Koning , desenvolve sistemas modulares para geração, armazenamento e gestão de energia sustentável, com foco em eficiência e autossuficiência; William Boger , gerente de Vendas e Desenvolvimento de Negócios, apresentou a Bright Renewables , subsidiária do Host Group voltada à produção de biogás, biometano, hidrogênio e metanol verdes. A Fugro , líder global em geociência e dados geoespaciais, participou com Alessander Kormann , diretor Técnico para América Latina, destacando que a companhia já integrou cerca de 50% dos projetos eólicos offshore no mundo. Por fim, Ángel García , gerente de Negócios, falou de forma online pela XINTC Electrolysers , que fornece tecnologia industrial para a produção de hidrogênio verde em larga escala. Todas as empresas demonstraram interesse em ingressar ou expandir suas operações no Brasil, especialmente no Sul do País, região estratégica para o desenvolvimento de projetos de energias renováveis em diferentes frentes. Além das apresentações, a iniciativa proporcionou interação entre painelistas e participantes, promovendo networking qualificado , trocas espontâneas e a construção de parcerias entre o setor privado, instituições públicas e o ecossistema de inovação. O evento reuniu grandes players. Além de empresários e lideranças do setor, estiveram presentes representantes de entidades e órgãos como: FIERGS (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), InvestRS (Agência Gaúcha de Promoção de Investimentos e Comércio), Portos RS (Autoridade Portuária do Rio Grande do Sul), UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), SEMA-RS (Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS) e SEDEC-RS (Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RS). A realização do Ciclo de Diálogos Internacionais integra a agenda institucional do Sindienergia-RS e reafirma o papel da entidade como articuladora de conexões estratégicas para o fortalecimento sustentável da matriz energética gaúcha. Sindienergia-RS e Países Baixos fortalecem conexões para o futuro das energias renováveis no Sul do Brasil
- Apenas os mais fortes resistirão: relatório prevê enxurrada de cancelamentos em projetos solares e eólicos nos EUA
Análise aponta que mais da metade dos projetos eólicos onshore e a maioria dos solares podem não sobreviver sem incentivos fiscais Apenas os mais fortes resistirão: relatório prevê enxurrada de cancelamentos em projetos solares e eólicos nos EUA Washington, 30 de julho de 2025 Um novo alerta foi aceso no setor de energias renováveis dos Estados Unidos. Segundo estudo da Enverus Intelligence Research (EIR) , grande parte dos projetos solares e eólicos atualmente na fila de desenvolvimento corre sério risco de não sair do papel. O motivo? A retirada dos créditos fiscais federais , que por anos sustentaram a viabilidade econômica de boa parte das iniciativas. O relatório faz uma avaliação detalhada do impacto do One Big Beautiful Bill Act (OBBBA) , legislação que alterou profundamente o arcabouço de incentivos para renováveis no país. A pesquisa indica que apenas 30% da capacidade solar e 57% da capacidade eólica onshore em desenvolvimento seriam viáveis financeiramente mesmo sem os subsídios. O restante está na berlinda. O que define um projeto “resiliente”? Para os analistas da EIR, a resiliência de um projeto está ligada ao seu Custo Nivelado de Energia (LCOE, na sigla em inglês) antes dos impostos ser inferior ao preço médio da energia e ao valor dos Créditos de Energia Renovável (REC) em cada mercado regional. Em outras palavras, são projetos que se sustentam mesmo sem apoio estatal . A realidade, porém, é dura: os três maiores portfólios de energia renovável dos EUA têm menos de 30% de capacidade resiliente em suas filas de projetos , segundo o estudo. Estados enfrentam realidades contrastantes A disparidade entre os estados é evidente. Enquanto Califórnia e Arizona têm quase todos os seus projetos solares considerados resilientes, Texas, Illinois e Indiana apresentam índices alarmantemente baixos: apenas 6%, 40% e 41%, respectivamente. No caso da energia eólica onshore, Montana e Oklahoma lideram em viabilidade, com praticamente todos os projetos dentro do padrão de resiliência estabelecido pelo estudo. Já Iowa, Illinois e Texas mostram uma realidade mais frágil, com boa parte das iniciativas dependendo de incentivos que podem desaparecer. Nova geografia da energia limpa? Diante desse cenário, os especialistas preveem uma mudança geográfica no desenvolvimento de projetos renováveis . Estados com metas definidas de energia limpa e apoio político local ativo , como Arizona e Ohio , devem atrair maior volume de investimentos, graças a PPAs mais estáveis e preços mais robustos de REC. “Estamos assistindo a um realinhamento do mercado. Os projetos que realmente têm base sólida estão em minoria. O foco agora será a seletividade e a viabilidade econômica real, não apenas incentivos”, explicou Corianna Mah , analista da EIR. Cenário desafia otimismo da transição energética As conclusões da EIR soam como um balde de água fria no entusiasmo que cercava a transição energética nos Estados Unidos. Apesar do avanço tecnológico e do crescimento do setor, a dependência de subsídios ainda é uma realidade para muitos empreendimentos. Para desenvolvedores e investidores, o recado é claro: resiliência econômica passou a ser a nova métrica de sucesso no mercado de renováveis. O EnergyChannel continuará monitorando os impactos da nova política energética dos EUA , trazendo análises e tendências que influenciam o rumo da energia limpa em escala global. Apenas os mais fortes resistirão: relatório prevê enxurrada de cancelamentos em projetos solares e eólicos nos EUA
- Armazenamento de energia avança na América Latina e Caribe e atinge 2,5 GW, aponta Olade
Estudo destaca protagonismo de Brasil, Chile, México e Argentina, além de recomendações para acelerar a expansão regional Armazenamento de energia avança na América Latina e Caribe e atinge 2,5 GW, aponta Olade América Latina e Caribe – 30 de julho de 2025 A capacidade de armazenamento de energia na América Latina e no Caribe já soma 2,5 gigawatts (GW) instalados, considerando projetos em operação e em diferentes estágios de desenvolvimento. Os dados fazem parte da Nota Técnica nº 10 , recém-divulgada pela Olade (Organização Latino-Americana de Energia) , que analisa o cenário atual da tecnologia na região e propõe caminhos para superar desafios técnicos, regulatórios e financeiros. Segundo o levantamento, países como Chile, Brasil, México e Argentina concentram a maior parte da capacidade instalada ou em construção, reforçando sua posição estratégica na transição energética. O relatório também destaca a diversidade de aplicações e tecnologias de armazenamento já presentes, incluindo baterias de íons de lítio, sistemas térmicos e soluções integradas com energias renováveis. Avanço estratégico no setor elétrico regional O armazenamento de energia vem se consolidando como um dos pilares da modernização dos sistemas elétricos na região, sobretudo diante da crescente participação das fontes renováveis intermitentes, como solar e eólica. A tecnologia permite maior estabilidade na rede , contribui para reduzir o uso de fontes fósseis em horários de pico e oferece soluções para mercados isolados e sistemas off-grid . Apesar dos avanços, o relatório da Olade aponta que ainda existem gargalos importantes que limitam a escalabilidade dos projetos. Entre os principais entraves estão barreiras regulatórias, falta de incentivos econômicos, limitações tecnológicas locais e ausência de modelos de negócio sustentáveis . Recomendações para acelerar o desenvolvimento Para enfrentar esses desafios, a Olade propõe uma agenda estratégica com foco em: Criação de marcos regulatórios específicos para armazenamento de energia; Integração com políticas nacionais de energia renovável e mobilidade elétrica; Estímulo a investimentos privados com linhas de crédito e garantias; Fortalecimento da capacitação técnica regional. O documento ressalta ainda a necessidade de cooperação entre os países da América Latina e Caribe , visando à troca de experiências, padronização de normas e aceleração da curva de aprendizado. Projeções otimistas para os próximos anos Com a expectativa de queda nos custos das baterias e maior interesse do setor privado, especialistas ouvidos pela Olade projetam uma expansão significativa da capacidade instalada até o final da década , com destaque para aplicações em usinas híbridas, microrredes e sistemas de armazenamento residencial. O EnergyChannel continuará acompanhando a evolução do armazenamento de energia na América Latina , trazendo entrevistas, análises e dados exclusivos sobre as inovações que estão moldando o futuro energético da região. Armazenamento de energia avança na América Latina e Caribe e atinge 2,5 GW, aponta Olade
- Data centers sob pressão: como reduzir o consumo de energia e manter o ritmo da revolução digital
Avanço da inteligência artificial, explosão do uso em nuvem e alta densidade computacional desafiam a eficiência energética das maiores infraestruturas digitais do mundo. Soluções inovadoras já apontam caminhos viáveis e sustentáveis. Data centers sob pressão: como reduzir o consumo de energia e manter o ritmo da revolução digital 📍 EnergyChannel Brasil – Julho de 2025 A digitalização da economia global está transformando os data centers em verdadeiras usinas de processamento. Com a adoção em larga escala de inteligência artificial, aplicações em nuvem e sistemas de big data, essas infraestruturas críticas se tornaram indispensáveis — mas também estão entre as mais sedentas por energia. De acordo com projeções da International Energy Agency (IEA), os data centers e redes de transmissão já representavam cerca de 1% do consumo global de eletricidade em 2022. O número, no entanto, pode saltar para até 8% até o fim da década , em um cenário conservador. Cenários mais extremos apontam para até 21% , impulsionados por tecnologias como IA generativa, blockchain e automação. O alerta está aceso e a busca por eficiência energética virou prioridade estratégica no setor. Resfriamento: o elo mais crítico da equação energética Se há um ponto onde o consumo de energia nos data centers se concentra, é no sistema de resfriamento . Essencial para garantir a integridade operacional dos equipamentos, o resfriamento responde por até 40% da energia consumida em grandes instalações. Com a crescente densidade de servidores e processadores de alto desempenho, os métodos tradicionais baseados em ar condicionado e ventilação forçada estão chegando ao limite. Cinco obstáculos que travam a eficiência energética em data centers convencionais Baixo rendimento energético: sistemas de HVAC exigem grande potência para operar, com eficiência reduzida em ambientes densos e de alta carga térmica. Dificuldade em ambientes de alta densidade: o fluxo de ar nem sempre alcança uniformemente os hotspots, comprometendo o desempenho térmico. Infraestrutura volumosa: corredores frios e dutos demandam espaço físico e dificultam ampliações modulares. Alto custo de manutenção: ventiladores, filtros e compressores exigem manutenção constante e apresentam baixa durabilidade. Desempenho comprometido em climas extremos: regiões quentes ou úmidas impõem desafios adicionais, exigindo reforço na climatização. A nova era do resfriamento: soluções líquidas e por imersão Para romper com os limites do ar, a indústria de data centers está migrando para soluções térmicas mais avançadas. Entre elas, o resfriamento líquido e por imersão se destacam como tecnologias de próxima geração. 🔹 Resfriamento líquido: circula fluido refrigerante diretamente sobre os componentes eletrônicos, retirando o calor de forma muito mais eficiente. 🔹 Resfriamento por imersão: submerge completamente os servidores em fluido dielétrico, promovendo troca térmica direta com os pontos de maior geração de calor. Segundo especialistas, essas soluções podem oferecer até 10 vezes mais eficiência energética em comparação aos sistemas convencionais. Principais vantagens: Redução de até 90% no consumo de energia para climatização. Eliminação de ruídos operacionais. Aumento da densidade por rack. Menor necessidade de estrutura externa. Vida útil estendida dos equipamentos. Amphenol inova com soluções térmicas de alta performance A Amphenol , gigante global em conectividade e engenharia de sistemas, desenvolveu uma nova geração de soluções térmicas voltadas para data centers de alto desempenho. Seus sistemas de resfriamento líquido e conectores otimizados para IA e ambientes críticos entregam eficiência energética real , reduzindo custos operacionais e o footprint físico da infraestrutura. "Com a densificação dos data centers e o avanço da IA, não é mais uma questão de escolha: a modernização térmica virou requisito para a escalabilidade sustentável", destaca o time técnico da Amphenol. Energia solar: um novo padrão para data centers sustentáveis Data centers sob pressão: como reduzir o consumo de energia e manter o ritmo da revolução digital Além do avanço em tecnologias de resfriamento, os data centers estão acelerando a transição para energias renováveis . A energia solar fotovoltaica se tornou a principal aliada nessa transformação. Ao integrar sistemas de geração distribuída com painéis solares instalados em telhados, estacionamentos ou fazendas solares próprias, os operadores conseguem alimentar seus servidores com uma fonte limpa, previsível e econômica . Três pilares da sustentabilidade em data centers modernos: Eficiência energética , com sistemas de resfriamento de última geração. Energia renovável , com foco em solar e eólica. Uso racional de recursos , como água e materiais recicláveis. Empresas como Microsoft e Meta já operam com 100% de energia renovável em seus data centers e estão influenciando o setor a seguir o mesmo caminho. O futuro exige ação agora A escalada tecnológica imposta por IA, automação e serviços digitais exige uma resposta proporcional na forma como operamos e energizamos nossos data centers. Combinar eficiência térmica com fontes renováveis é mais que uma tendência é a nova base da infraestrutura digital sustentável. Se você é responsável por um data center ou está planejando construir um, acesse nosso e-book “Marco Legal da Geração Distribuída: mudanças no setor de energia solar do Brasil” e veja como tornar seu projeto mais sustentável e econômico desde o início. Data centers sob pressão: como reduzir o consumo de energia e manter o ritmo da revolução digital Data centers sob pressão: como reduzir o consumo de energia e manter o ritmo da revolução digital
- Finlândia inaugura tecnologia subterrânea para armazenar calor residual e impulsiona inovação em energia térmica
Projeto pioneiro captura 14 GWh de calor a 1,6 km abaixo da superfície com tubos de última geração e abre nova fronteira na eficiência energética Finlândia inaugura tecnologia subterrânea para armazenar calor residual e impulsiona inovação em energia térmica Helsinque, 30 de julho de 2025 Em um avanço significativo na gestão térmica sustentável, a Finlândia iniciou a operação de um dos sistemas mais inovadores de armazenamento subterrâneo de calor do mundo. O projeto, localizado nos arredores de Espoo, já está capturando e armazenando 14 GWh de calor residual em cavernas escavadas a mais de uma milha de profundidade (cerca de 1,6 km). O diferencial da iniciativa está no uso de tubos de plástico reforçado com fibra de vidro (GFRP) materiais desenvolvidos especificamente para resistir às condições extremas de pressão e temperatura do subsolo, com isolamento térmico avançado que eleva a eficiência do sistema. Tubos inteligentes para um subsolo cada vez mais estratégico Tradicionalmente utilizados em setores como o petróleo e gás, os tubos GFRP agora ganham protagonismo em soluções limpas. Neste projeto, sua aplicação permite não apenas a condução eficiente do calor para as câmaras subterrâneas, mas também reduz perdas térmicas durante o carregamento e descarregamento do sistema. Com paredes de alta resistência e isolamento otimizado, os tubos suportam variações térmicas intensas e pressões elevadas sem comprometer a durabilidade. Resultado: maior retenção de energia por longos períodos, com mínima degradação de performance. Armazenamento sazonal e descarbonização do aquecimento urbano A proposta finlandesa se alinha a uma tendência emergente no setor energético: armazenar calor no verão para uso no inverno . O sistema funciona como uma “bateria térmica” gigante, aproveitando excedentes de calor residual de processos industriais ou geração elétrica e liberando-os gradualmente quando há maior demanda por aquecimento. Segundo os operadores do projeto, os 14 GWh de energia armazenada são suficientes para atender cerca de 1.000 residências durante toda a temporada de inverno . Além disso, a iniciativa contribui diretamente para reduzir o uso de combustíveis fósseis no aquecimento urbano, uma das maiores fontes de emissão nos países do norte europeu. Eficiência energética e inovação de materiais no centro da transição O sucesso do sistema finlandês pode abrir caminho para aplicações semelhantes em outras regiões de clima frio inclusive em cidades que buscam diversificar suas matrizes térmicas com soluções de baixo carbono. A adoção de materiais como o GFRP marca também uma evolução importante na engenharia de energia subterrânea: ao combinar resistência estrutural, leveza e isolamento superior, esses tubos viabilizam soluções antes limitadas por desafios técnicos. EnergyChannel analisa O projeto finlandês é mais do que uma inovação térmica é um símbolo de como engenharia, materiais avançados e planejamento urbano podem convergir para criar cidades mais sustentáveis. Ao transformar calor desperdiçado em uma fonte estratégica, a Finlândia reforça seu papel de liderança global em soluções climáticas e eficiência energética. Finlândia inaugura tecnologia subterrânea para armazenar calor residual e impulsiona inovação em energia térmica
- Google aposta em armazenamento de longa duração para acelerar descarbonização de data centers
Gigante da tecnologia fecha parceria com startup americana e testa soluções inovadoras para armazenar energia limpa por mais de 100 horas Google aposta em armazenamento de longa duração para acelerar descarbonização de data centers Mountain View, julho de 2025 – Em mais um passo estratégico rumo à meta de operar 100% com energia livre de carbono 24/7, o Google anunciou uma nova parceria com a empresa americana Form Energy , especializada em tecnologias de armazenamento de longa duração (LDES, na sigla em inglês). O acordo prevê o uso de baterias de ferro-ar capazes de garantir autonomia energética por até 100 horas — uma solução considerada crucial para dar estabilidade à operação de data centers movidos exclusivamente por fontes renováveis. O projeto piloto será implementado em um centro de dados do Google em Minnesota, nos Estados Unidos, e deve entrar em operação até o fim de 2025. Com isso, a empresa reforça sua aposta em soluções que não apenas reduzem emissões, mas também enfrentam o desafio técnico de intermitência das fontes solar e eólica. Nova geração de baterias para um novo paradigma energético As baterias de ferro-ar desenvolvidas pela Form Energy utilizam um processo reversível de oxidação do ferro — essencialmente, "enferrujando" e "desenferrujando" o metal para armazenar e liberar energia. Diferente das tradicionais baterias de íon-lítio, que são eficientes para ciclos curtos, essa nova tecnologia foi projetada especificamente para armazenar energia em grande escala e por longos períodos, com baixo custo. “Essa parceria com a Form Energy representa uma nova etapa em nossa jornada para operar nossos data centers com energia limpa e contínua, independentemente das condições climáticas” , afirmou Michael Terrell, diretor de energia e clima do Google. LDES: o elo que faltava na transição energética O armazenamento de longa duração é visto como uma das peças-chave para viabilizar sistemas elétricos 100% renováveis. Sem esse tipo de solução, usinas solares e eólicas ficam limitadas por sua variabilidade natural, exigindo apoio de fontes fósseis ou caras infraestruturas de backup. Com o projeto em Minnesota, o Google testa um modelo replicável globalmente para assegurar fornecimento contínuo de energia verde — não apenas em horas de sol ou vento, mas 24 horas por dia, 7 dias por semana . Pressão sobre big techs acelera inovação no setor elétrico A parceria ocorre em um momento de crescente pressão regulatória e social sobre grandes empresas de tecnologia quanto à sua pegada ambiental. Além do Google, outras big techs como Amazon e Microsoft têm investido em projetos de energia renovável e armazenamento avançado, visando alinhar suas operações a compromissos ESG e metas de carbono zero. Para o setor elétrico, essas iniciativas também têm um papel catalisador: atraem capital, estimulam inovação e aceleram a curva de aprendizado de tecnologias emergentes como o LDES. EnergyChannel analisa Com essa movimentação, o Google não apenas fortalece sua liderança em sustentabilidade corporativa, como também se posiciona como um ator-chave na evolução do setor energético global. A aposta em armazenamento de longa duração, se comprovada em escala, pode redesenhar os modelos de fornecimento energético — e abrir caminho para um futuro verdadeiramente livre de carbono. 📌 Acompanhe no EnergyChannel os desdobramentos da parceria Google + Form Energy e o impacto do LDES na transição energética mundial.🌍 Cobertura internacional, análises técnicas e conteúdo exclusivo sobre o futuro da energia. Google aposta em armazenamento de longa duração para acelerar descarbonização de data centers
- Ciclone extratropical provoca apagões no Rio Grande do Sul e afeta mais de 340 mil consumidores
Evento climático extremo derruba redes, causa destruição e desafia resposta rápida das distribuidoras de energia no sul do país Ciclone extratropical provoca apagões no Rio Grande do Sul e afeta mais de 340 mil consumidores Porto Alegre, 29 de julho de 2025 Um ciclone extratropical atingiu o Rio Grande do Sul com ventos intensos e fortes chuvas entre a noite de segunda-feira (28) e a madrugada desta terça, provocando quedas de energia em larga escala. De acordo com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE Equatorial), mais de 340 mil unidades consumidoras ficaram sem fornecimento elétrico em diversas regiões do estado. A tempestade, caracterizada por ventos que ultrapassaram os 100 km/h em algumas áreas, arrancou árvores, destelhou casas e danificou postes e cabos da rede elétrica. A maioria dos desligamentos foi registrada na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Litoral Norte e em municípios da Serra Gaúcha. Rede danificada e acesso dificultado Segundo a CEEE Equatorial, o impacto sobre a infraestrutura foi significativo. Além dos danos físicos à rede, as condições de acesso às áreas afetadas dificultam o trabalho das equipes de manutenção. “Estamos atuando com força total desde o início do evento, mas há regiões onde os acessos estão comprometidos por alagamentos e quedas de barreiras”, informou a distribuidora em nota oficial. A empresa afirma que prioriza o atendimento a hospitais, unidades de saúde e sistemas essenciais, e que o restabelecimento total da energia deve ocorrer de forma gradual ao longo dos próximos dias, dependendo da severidade dos danos em cada local. Outros impactos e previsão do tempo O ciclone também causou transtornos no transporte público, bloqueios de rodovias e alagamentos em áreas urbanas. A Defesa Civil do estado mantém o alerta para novas instabilidades até o fim da semana, com previsão de chuvas volumosas em algumas regiões já fragilizadas. A Equatorial Energia, responsável pela distribuição em parte do estado, reiterou a importância de que a população evite contato com fios rompidos e que ocorrências sejam registradas via canais oficiais. Cresce o alerta climático no setor elétrico Eventos extremos como o ciclone no Sul do Brasil reforçam os desafios da resiliência climática no setor de energia. A frequência e intensidade de tempestades vêm aumentando, exigindo investimentos contínuos em infraestrutura robusta, protocolos de emergência e tecnologias de monitoramento em tempo real. Especialistas defendem a inclusão de critérios de adaptação climática em planos de expansão e operação das redes elétricas, sobretudo em estados como o Rio Grande do Sul, que têm sido cada vez mais impactados por eventos severos nos últimos anos. Ciclone extratropical provoca apagões no Rio Grande do Sul e afeta mais de 340 mil consumidores
- Leilão do GSF pode ser adiado após questionamentos da Aneel sobre regras do certame
Diretoria da agência reguladora levanta dúvidas sobre parâmetros do edital e pedido de vista pode empurrar o cronograma Leilão do GSF pode ser adiado após questionamentos da Aneel sobre regras do certame Brasília, 29 de julho de 2025 O aguardado leilão de compensação do GSF (Generation Scaling Factor), que tem como objetivo encerrar um dos capítulos mais longos e controversos do setor elétrico brasileiro, pode enfrentar novo adiamento. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) levantou questionamentos sobre os critérios técnicos e econômicos previstos no edital, o que levou à solicitação de um pedido de vista por um dos diretores da autarquia. O certame, previsto para ocorrer ainda este ano, busca viabilizar o pagamento de débitos bilionários relacionados ao risco hidrológico assumido por geradores nos últimos anos. Contudo, a discussão interna entre os membros da Aneel trouxe à tona dúvidas sobre os parâmetros adotados para definir o valor presente dos ativos e a metodologia de precificação das compensações. Divergências técnicas e impacto no calendário Segundo fontes próximas ao processo, o debate gira em torno da forma como o valor econômico dos contratos será atualizado, bem como o custo de capital considerado nos cálculos de retorno. A preocupação da diretoria é garantir que os critérios adotados reflitam a realidade do mercado e não comprometam a competitividade do leilão. “É fundamental que os parâmetros sejam claros, justos e tecnicamente sustentáveis. Qualquer distorção pode impactar a atratividade dos agentes e gerar questionamentos jurídicos futuros”, avaliou um especialista do setor ouvido pelo EnergyChannel sob condição de anonimato. O pedido de vista – que interrompe temporariamente a análise do processo – foi protocolado durante reunião pública da diretoria da Aneel, o que, na prática, pode atrasar em semanas a aprovação final do edital e, por consequência, a realização do leilão. Leilão do GSF: solução histórica em xeque Criado para resolver pendências acumuladas desde 2015, o leilão do GSF é visto como uma alternativa definitiva para encerrar litígios judiciais entre geradoras e o setor regulado, além de destravar recursos que estão represados em disputas bilionárias. Estão aptas a participar da negociação usinas hidrelétricas impactadas por déficits de geração atribuídos a fatores como escassez hídrica e despacho termelétrico fora da ordem de mérito. Os valores envolvidos ultrapassam R$ 10 bilhões, segundo estimativas da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Expectativa do mercado e próximos passos Apesar da sinalização de um possível adiamento, o mercado mantém expectativa positiva quanto à efetivação do leilão ainda em 2025. Associações do setor, como Abraceel e Abragel, já manifestaram apoio à iniciativa, desde que haja segurança jurídica e clareza regulatória nas regras. A previsão é que o tema retorne à pauta da Aneel nas próximas semanas, após reavaliação dos pontos questionados. Caso as divergências sejam superadas a tempo, o leilão poderá ocorrer ainda no segundo semestre. Análise EnergyChannel O impasse reforça a complexidade de harmonizar interesses técnicos, econômicos e jurídicos em um setor marcado por contratos de longo prazo e riscos sistêmicos. O GSF, embora seja um capítulo específico, carrega consigo implicações estruturais para a confiança de investidores e a estabilidade regulatória do setor elétrico brasileiro. Para que o leilão alcance seu objetivo – pacificar o mercado e restaurar previsibilidade é essencial que as regras sejam robustas, transparentes e sustentadas por fundamentos técnicos sólidos. Leilão do GSF pode ser adiado após questionamentos da Aneel sobre regras do certame
- Evento em São Paulo marca o início de uma nova etapa da iniciativa, com foco em educação, empregabilidade, inovação e inclusão feminina na transição energética.
A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) realiza no dia 31 de julho, em São Paulo, o lançamento da nova fase do projeto Interligadas, uma iniciativa voltada ao fortalecimento da representatividade feminina no setor energético. Evento em São Paulo marca o início de uma nova etapa da iniciativa, com foco em educação, empregabilidade, inovação e inclusão feminina na transição energética. Com uma programação que contempla painéis temáticos, networking e apresentação de metas para o biênio 2025, o encontro acontecerá no Auditório Capital Corporate Offices, na Av. Dr. Chucri Zaidan, 1550, das 15h às 18h30. O Interligadas se consolida como uma rede de conexão, colaboração e transformação, reunindo mulheres que atuam nas mais diversas áreas da cadeia energética, com o objetivo de impulsionar uma transição energética mais justa, diversa e inclusiva. A participação no evento é gratuita, mas as vagas são limitadas, mediante inscrição prévia pela plataforma Sympla. Evento em São Paulo marca o início de uma nova etapa da iniciativa, com foco em educação, empregabilidade, inovação e inclusão feminina na transição energética. Iniciativa coletiva por um setor mais diverso Lançado originalmente pela ABGD, o Interligadas busca articular esforços entre empresas, entidades de ensino, organizações do terceiro setor e governos para ampliar o protagonismo feminino em um setor historicamente marcado pela baixa presença de mulheres em posições de liderança. O evento de relançamento contará com a participação de lideranças femininas reconhecidas nacionalmente, que irão compartilhar suas experiências profissionais, trajetórias e desafios superados no setor de energia. Ao longo da tarde, serão realizados quatro painéis com os temas: educação técnica, empregabilidade, equidade de gênero e inovação. A abertura institucional será conduzida por Zilda Costa, vice-presidente da ABGD, e marcará o início de um novo ciclo do projeto, que passa a contar com metas estruturadas e eixos de atuação para 2025. Um dos principais objetivos é ampliar o número de mulheres atuando em áreas técnicas da geração distribuída, com foco especial em jovens profissionais e estudantes de cursos voltados à energia. Parcerias estratégicas e novas metas para 2025 O primeiro painel do evento será dedicado à apresentação das entidades parceiras do Interligadas, incluindo a cooperação internacional alemã GIZ e a Rede MESOL. A atuação em rede é um dos diferenciais do projeto, que aposta na convergência de experiências e conhecimentos como estratégia para acelerar mudanças culturais e institucionais no setor. No painel sobre educação técnica e inclusão de gênero, representantes da Aevo Energia, do SENAI Pirituba e do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) discutirão práticas e iniciativas que têm contribuído para a formação de novas profissionais no segmento de energia renovável e tecnologias sustentáveis. Durante a apresentação do novo formato do Interligadas 2025, a ABGD deve anunciar indicadores de acompanhamento, planos de capacitação em larga escala e ações afirmativas voltadas à retenção e valorização de talentos femininos no setor. A proposta é oferecer suporte concreto para empresas e instituições que queiram aderir à agenda da diversidade com foco em resultados e impactos mensuráveis. Encerramento com lideranças transformadoras O encerramento do evento será marcado por um painel especial com mulheres que estão redefinindo práticas e narrativas no setor energético. Entre as convidadas estão Lucia Abadia, da YES Produções, Rosane Fukuoka, da WEE (Women in Energy Empowerment), e Camila Maciel, idealizadora do projeto Elas de Botina. As convidadas compartilharão histórias inspiradoras e apresentarão iniciativas que vêm promovendo a equidade de gênero, tanto no campo técnico quanto na comunicação, empreendedorismo e desenvolvimento de novos modelos de negócio no setor elétrico. Além dos debates, o evento será um espaço para ampliar conexões, firmar parcerias institucionais e fortalecer a atuação coletiva em prol de uma matriz energética mais representativa e sustentável. Serviço Evento: Lançamento do projeto Interligadas – nova faseData: 31 de julho de 2025 (quarta-feira)Horário: das 15h às 18h30Local: Auditório Capital Corporate Offices – Av. Dr. Chucri Zaidan, 1550, São Paulo (SP)Inscrições gratuitas: Sympla – Interligadas ABGD Evento em São Paulo marca o início de uma nova etapa da iniciativa, com foco em educação, empregabilidade, inovação e inclusão feminina na transição energética.
- Neoenergia suspende novas exigências técnicas após pressão de associações do setor solar
Regras que aumentariam custos para pequenos geradores são adiadas até setembro; estudo independente vai avaliar viabilidade das exigências Neoenergia suspende novas exigências técnicas após pressão de associações do setor solar Nordeste, 29 de julho de 2025 Após forte mobilização de entidades representativas da energia solar, a Neoenergia decidiu suspender temporariamente a aplicação de novas exigências técnicas que poderiam elevar significativamente os custos de conexão à rede para pequenos e médios produtores de energia renovável. A medida afeta os estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Pernambuco, onde a Neoenergia atua por meio das distribuidoras Coelba , Cosern e Neoenergia Pernambuco . A norma DIS-NOR-033 – REV 03 , em vigor desde 1º de janeiro de 2025, estabelecia a obrigatoriedade de proteções adicionais e transformadores com características específicas para sistemas de minigeração distribuída com potência entre 75 kW e 300 kW . As associações ABS (Bahia), APER (Rio Grande do Norte) e APERENOVÁVEIS (Pernambuco) contestaram os critérios, alegando que as mudanças representariam onerosos obstáculos para pequenos investidores , especialmente cooperativas, produtores rurais e empresas de médio porte. Estudo técnico independente vai reavaliar exigências Como resultado das negociações, o parecer técnico DIS-PTC-077 – REV 01 , publicado em 18 de junho, oficializou a suspensão temporária até 30 de setembro de 2025 de parte das exigências da norma. Durante esse período, as entidades setoriais irão contratar uma universidade pública para desenvolver um parecer técnico independente, que avaliará a real necessidade e viabilidade das exigências impostas . “O objetivo é garantir critérios técnicos justos, seguros e economicamente viáveis, que não inviabilizem a geração distribuída regional”, afirmaram representantes das associações em comunicado conjunto. Regras em debate podem moldar o futuro da geração distribuída O impasse em torno da norma da Neoenergia expõe um tema recorrente no setor: o equilíbrio entre segurança técnica e viabilidade econômica na expansão da geração distribuída. Com a crescente adoção de sistemas solares fotovoltaicos em propriedades rurais, indústrias e comércios, os custos de conexão à rede têm se tornado um fator decisivo para novos projetos. Segundo especialistas, o adiamento representa uma vitória estratégica do setor solar regional , mas também impõe o desafio de apresentar soluções técnicas robustas que conciliem os interesses das distribuidoras com os da sociedade e do mercado. O EnergyChannel acompanhará os desdobramentos até a publicação de um novo parecer e a definição final das regras, prevista para o último trimestre do ano. Neoenergia suspende novas exigências técnicas após pressão de associações do setor solar












