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- Reservatórios iniciam agosto com mais de 50% da capacidade e garantem segurança ao sistema elétrico
Níveis elevados reforçam estabilidade do SIN e afastam risco de acionamento emergencial de termelétricas Reservatórios iniciam agosto com mais de 50% da capacidade e garantem segurança ao sistema elétrico Brasília, 29 de julho de 2025 O mês de agosto começa com uma notícia positiva para o setor elétrico brasileiro. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) , os principais reservatórios do país devem superar 50% da capacidade média de armazenamento , um cenário que assegura condições operacionais estáveis para atender à demanda nacional por energia. Segundo o ONS, o nível atual dos reservatórios é suficiente para manter o Sistema Interligado Nacional (SIN) em situação de segurança energética , mesmo diante de eventuais oscilações de carga ou da redução pontual da geração por fontes renováveis intermitentes, como solar e eólica. “O desempenho dos reservatórios oferece maior previsibilidade e confiabilidade para o atendimento ao consumo nacional, reduzindo a necessidade de despacho térmico fora da ordem de mérito”, destacou o operador em nota técnica. Chuvas e gestão hídrica favorecem cenário O bom desempenho dos níveis de armazenamento é resultado de uma combinação entre chuvas acima da média em bacias estratégicas no primeiro semestre e melhor planejamento na gestão hidrológica por parte do ONS e das distribuidoras. Com a entrada consistente de energia renovável – especialmente solar e eólica – o sistema também tem contado com maior diversidade na matriz, aliviando a pressão sobre os recursos hídricos. Essa conjuntura afasta, pelo menos por ora, o risco de adoção de medidas emergenciais, como o acionamento de usinas termelétricas com alto custo de operação ou a aplicação de bandeiras tarifárias mais elevadas. Perspectivas positivas para o segundo semestre Com a previsão de manutenção de níveis estáveis ao longo de agosto e setembro, especialistas avaliam que o setor elétrico entra no segundo semestre com uma posição confortável de segurança energética , o que favorece o controle de custos e amplia a margem para estratégias de expansão sustentável. Para o consumidor final, o cenário hídrico favorável também representa um alívio, com menor probabilidade de aumento tarifário no curto prazo e maior estabilidade no fornecimento de energia. Reservatórios iniciam agosto com mais de 50% da capacidade e garantem segurança ao sistema elétrico
- RenovaBio: Liminares travam cobrança de inadimplência sobre 1,6 milhão de CBIOs
Decisões judiciais colocam em suspenso a penalização por não cumprimento de metas de descarbonização em 2023 e acendem alerta no mercado de biocombustíveis RenovaBio: Liminares travam cobrança de inadimplência sobre 1,6 milhão de CBIOs Brasília, julho de 2025 O mercado nacional de descarbonização enfrenta um novo impasse jurídico. Pelo menos 1,6 milhão de CBIOs (Créditos de Descarbonização) deixaram de ser adquiridos por distribuidores de combustíveis no ano-base de 2023, mas as penalidades previstas pela Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) foram suspensas por decisões liminares obtidas na Justiça Federal . As liminares, concedidas a diferentes agentes do setor, estão protegendo empresas inadimplentes contra as sanções regulatórias que seriam aplicadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ( ANP ), responsável por fiscalizar o cumprimento das metas individuais de descarbonização. De acordo com especialistas ouvidos pelo EnergyChannel, o volume de CBIOs não adquiridos representa mais de 5% do total da meta anual do programa , e a judicialização do processo levanta preocupações sobre a efetividade da política climática brasileira e a segurança regulatória do RenovaBio. O que está em jogo Criado em 2017, o RenovaBio estabeleceu metas compulsórias de aquisição de CBIOs por parte de distribuidoras de combustíveis fósseis, com o objetivo de incentivar a redução das emissões no setor de transportes . Cada CBIO equivale à certificação de uma tonelada de CO₂ evitada por meio do uso de biocombustíveis. A não aquisição da quantidade exigida de créditos implica em penalidades financeiras e restrições regulatórias , previstas na Resolução ANP nº 791/2019. No entanto, com o avanço das liminares, parte do setor vem evitando essas punições por meio de recursos judiciais , argumentando, entre outros pontos, insegurança jurídica, instabilidade de mercado e ausência de previsibilidade de oferta . Impactos e incertezas para o setor de biocombustíveis A suspensão temporária das penalidades gera incertezas para produtores de etanol, biodiesel e demais biocombustíveis certificados, que contam com o RenovaBio como principal instrumento de valorização ambiental de suas atividades. “A não aquisição dos CBIOs afeta diretamente o equilíbrio econômico do mercado, desincentiva a produção de biocombustíveis e compromete a credibilidade do programa”, afirma um representante do setor. Além disso, a situação atual acende um alerta para investidores e stakeholders, especialmente em um momento em que o Brasil busca ampliar sua presença no mercado global de créditos de carbono e atrair recursos para sua transição energética. Próximos passos A ANP ainda não divulgou um posicionamento oficial sobre como irá lidar com as metas não cumpridas sob liminares. Fontes indicam que o tema deverá ser debatido nas próximas reuniões da Comissão Técnica do RenovaBio , com possibilidade de revisão nos mecanismos de fiscalização e de precificação dos CBIOs. Enquanto isso, o mercado observa com cautela os desdobramentos judiciais e os possíveis reflexos para a safra de metas de 2024. RenovaBio: Liminares travam cobrança de inadimplência sobre 1,6 milhão de CBIOs
- Usinas Virtuais de Energia transformam a rede elétrica dos EUA em modelo de acessibilidade e resiliência
Soluções digitais baseadas em energia solar, baterias e veículos elétricos estão moldando uma nova era para o sistema elétrico norte-americano — mais econômica, confiável e segura Usinas Virtuais de Energia transformam a rede elétrica dos EUA em modelo de acessibilidade e resiliência 29 de Julho de 2025 – EnergyChannel Nos Estados Unidos, a transição para um sistema elétrico mais inteligente e distribuído está ganhando tração com a consolidação das chamadas Usinas Virtuais de Energia (ou VPPs, na sigla em inglês). Combinando geração solar distribuída, armazenamento em baterias e até mesmo veículos elétricos, essas redes descentralizadas estão redesenhando o papel dos consumidores, agora também protagonistas na estabilidade da rede elétrica. Enquanto eventos climáticos extremos se intensificam e data centers e inteligência artificial elevam a demanda por energia, as VPPs oferecem um novo paradigma de operação elétrica : acessível, resiliente e segura — tudo ao mesmo tempo. O que são Usinas Virtuais de Energia (VPPs)? Ao invés de depender exclusivamente de grandes usinas centralizadas, as VPPs conectam centenas ou milhares de pequenos sistemas de geração e armazenamento espalhados por residências e empresas, atuando como uma "usina invisível", altamente responsiva. Esses recursos energéticos distribuídos (REDs) permitem equilibrar o fornecimento de energia com a demanda em tempo real, aliviando a pressão sobre a infraestrutura elétrica tradicional. Economia para todos: acessibilidade energética na prática Um dos principais benefícios das VPPs é a redução de custos , tanto para os consumidores quanto para o sistema como um todo. Para os donos de painéis solares que participam de uma VPP, há retorno financeiro sempre que seus sistemas ajudam a suprir a demanda de pico da rede. Já para os contribuintes, o impacto vem da eficiência no uso da infraestrutura existente , evitando investimentos bilionários em redes de transmissão. Segundo estudos, uma implantação de 60 GW em VPPs nos EUA pode gerar economia entre US$ 15 e US$ 35 bilhões nos próximos 10 anos. Em janeiro, o Departamento de Energia revelou que um VPP de 400 MW custa apenas US$ 43 por quilowatt-ano, comparado a US$ 99 por kW/ano de uma térmica a gás. A diferença é real e mensurável: durante a onda de calor de 2025 em Vermont, 275 mil clientes economizaram cerca de US$ 3 milhões graças à atuação do VPP local da Green Mountain Power. Confiabilidade: o papel dos VPPs durante crises As VPPs também provaram sua relevância em momentos críticos. No último 24 de junho, uma forte onda de calor atingiu a Nova Inglaterra, pressionando o sistema. Mas, com o suporte de 5 GW vindos de VPPs, o operador PJM evitou apagões e manteve o sistema estável. A Sunrun, líder em energia solar residencial, contribuiu com mais de 340 MW de potência em VPPs distribuídas em Nova York, Califórnia, Rhode Island, Massachusetts e Porto Rico — um exemplo de como esses sistemas podem atuar em diferentes regiões de forma coordenada. Segurança energética: um novo nível de resiliência Além de econômica e eficiente, a geração distribuída também fortalece a segurança nacional . Ao descentralizar a produção de energia, os VPPs reduzem a vulnerabilidade a falhas sistêmicas e ciberataques, enquanto diminuem a dependência de combustíveis fósseis e do mercado internacional. Não por acaso, mais governos estão aderindo à tendência. Em maio, a Virgínia sancionou uma lei orientando a Dominion Energy a incorporar formalmente VPPs em sua estratégia de gerenciamento de rede, reforçando o papel dessa tecnologia na política energética americana. O futuro já começou As VPPs representam mais do que uma evolução técnica — elas simbolizam uma mudança cultural no setor elétrico. A possibilidade de que cada casa com um painel solar se torne parte ativa de uma usina invisível, inteligente e descentralizada é o que impulsiona a transição para uma rede mais justa, limpa e preparada para os desafios do século XXI . Para o mundo, a lição é clara: a digitalização e descentralização da rede elétrica não é apenas viável — é essencial . E os Estados Unidos estão mostrando o caminho. Usinas Virtuais de Energia transformam a rede elétrica dos EUA em modelo de acessibilidade e resiliência
- Conta de luz vai subir: Aneel ativa bandeira vermelha patamar 2 para agosto
Com aumento dos custos de geração, tarifa extra será de R$ 9,79 a cada 100 kWh consumidos Conta de luz vai subir: Aneel ativa bandeira vermelha patamar 2 para agosto Brasília, 29 de julho de 2025 – O mês de agosto começa com um alerta no bolso dos brasileiros: a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) acionou a bandeira tarifária vermelha – patamar 2 , o nível mais alto do sistema que sinaliza custos extras na produção de energia elétrica. A medida reflete o cenário de encarecimento na geração de energia , impulsionado por condições hidrológicas desfavoráveis e maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem custo mais elevado. Com isso, será aplicada uma cobrança adicional de R$ 9,79 a cada 100 kWh consumidos na conta de luz dos consumidores conectados ao mercado cativo. O que são as bandeiras tarifárias? Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias funciona como um termômetro do custo real da energia no país. Quando a geração é barata e favorável, é acionada a bandeira verde , sem cobrança adicional. Já em momentos de escassez hídrica, baixa geração renovável ou aumento no uso de termelétricas, são acionadas as bandeiras amarela ou vermelha , com valores extras para o consumidor. Segundo a agência, o acionamento da bandeira vermelha patamar 2 indica custos significativamente elevados e tem o objetivo de promover um uso mais consciente da energia em períodos críticos. “O acionamento da bandeira vermelha reflete o cenário atual do sistema elétrico e serve de alerta para a população quanto à importância do consumo eficiente”, informou a Aneel em nota oficial. Impactos no orçamento e orientações A cobrança adicional deve pesar no orçamento das famílias e empresas, especialmente em meio ao inverno, quando o consumo de aquecedores, chuveiros elétricos e outros equipamentos tende a subir. Especialistas recomendam ações simples de economia , como reduzir o tempo de banho, desligar aparelhos em stand-by e evitar o uso de eletrodomésticos nos horários de pico. Perspectivas para os próximos meses Com a previsão de chuvas abaixo da média em algumas regiões e reservatórios ainda em níveis de atenção, a expectativa é de pressão contínua sobre o custo de geração ao longo do trimestre. O cenário reforça o papel das fontes renováveis, como solar e eólica, na diversificação da matriz energética brasileira e na redução da dependência hidrotérmica. Conta de luz vai subir: Aneel ativa bandeira vermelha patamar 2 para agosto
- Belém reúne especialistas para discutir clima e energia antes da COP30
Semana Internacional das Energias Renováveis propõe articulações entre governo, setor produtivo e sociedade civil entre os dias 23 e 25 de setembro Belém reúne especialistas para discutir clima e energia antes da COP30 Belém (PA) recebe, entre os dias 23 e 25 de setembro de 2025, a Semana Internacional das Energias Renováveis, Sustentabilidade e Meio Ambiente, encontro que antecede a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro na capital paraense. A programação reúne representantes do setor público, setor produtivo, academia e organizações da sociedade civil em torno de temas como transição energética, desenvolvimento sustentável e bioeconomia na região Norte. A abertura da semana ocorre com o 3º Fórum Carbono Neutro, no dia 23, com debates sobre estratégias de descarbonização, mercado de créditos de carbono, responsabilidade socioambiental corporativa (ESG, na sigla em inglês) e impactos de novas regulamentações internacionais sobre cadeias produtivas. O evento concentra atenção nos desafios específicos da Amazônia. Ricardo Harduim, presidente do Instituto de Reflorestamento Integrado da Mata Atlântica (Instituto Prima) e um dos organizadores do fórum, afirma que a proposta é dar continuidade às discussões iniciadas em edições anteriores. “Em setembro, realizamos mais uma edição do Fórum Carbono Neutro, com foco no enfrentamento da crise climática. A primeira edição ocorre em Manaus, com bons resultados, e agora em Belém reunimos especialistas para debater caminhos para uma sociedade de baixo carbono”, diz. Nos dias 24 e 25, a programação segue com o 29º Fórum de Geração Distribuída da Região Norte (Fórum GD Norte), que discute temas como energia solar, armazenamento, financiamento, políticas públicas e inovação tecnológica. Também integra a agenda o Fórum Amazônia, com um painel dedicado à bioeconomia, turismo sustentável, inovação social e valorização de comunidades locais. Tiago Fraga, CEO do Grupo FRG Mídias & Eventos, responsável pela organização da semana, explica que os encontros visam gerar contribuições regionais para os debates globais sobre clima e energia. “Reunimos especialistas, empresas, instituições de pesquisa e representantes da sociedade para discutir soluções para os desafios da região Norte e ampliar a participação do Brasil nas agendas internacionais”, comenta. Fraga acrescenta que a iniciativa busca integrar diferentes setores em torno de propostas objetivas. “Conectamos governo, setor produtivo e academia, com foco em energias renováveis, armazenamento e políticas voltadas à economia de baixo carbono”, afirma. Ao final da programação, os organizadores encaminham ao comitê da COP30 um documento técnico com os principais encaminhamentos debatidos durante a semana. Dados do setor Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Brasil contabiliza cerca de 40 GW de capacidade instalada em geração solar distribuída, parte de um total nacional em energia solar que supera 50 GW, incluindo geração centralizada. Dados da Agência Internacional de Energia (IEA) indicam que aproximadamente 83% da matriz elétrica brasileira se baseia em fontes renováveis (hidrelétrica, eólica, solar, biomassa), enquanto a média global gira em torno de 28%. Faça sua inscrição A Semana Internacional das Energias Renováveis, Sustentabilidade e Meio Ambiente é promovida pelo Grupo FRG Mídias & Eventos, com apoio da FECOMÉRCIO-PA e diversas instituições públicas e privadas. Faça sua inscrição através dos sites oficiais e garanta sua vaga. Acesse: www.forumcarbononeutro.com.br www.forumamazonia.com.br www.forumgdnorte.com.br Serviço Evento: Semana Internacional das Energias Renováveis, Sustentabilidade e Meio Ambiente Data: 23 a 25 de setembro de 2025 Local: FECOMÉRCIO-PA – Auditório Orlando Sozinho Lobato Endereço: Av. Assis de Vasconcelos, 359 – Campina, Belém – PA Informações: contato@grupofrg.com.br | 55 (41) 9 91066463 Instagram: @forumgd | @forumamazonia | @forumcarbono Belém reúne especialistas para discutir clima e energia antes da COP30
- Huasun fecha acordo de 500 MW com Kaisheng para fornecimento de módulos HJT na China
Parceria estratégica impulsiona projetos solares na cidade de Xuancheng, na província de Anhui Huasun fecha acordo de 500 MW com Kaisheng para fornecimento de módulos HJT na China A Huasun Energy acaba de firmar um acordo estratégico de fornecimento com a empresa Xuancheng Kaisheng Supply Chain Services Co., Ltd. , subsidiária do Grupo Kaisheng . Pelo contrato, a Huasun fornecerá 500 MW de módulos solares de heterojunção (HJT) para apoiar o desenvolvimento de projetos fotovoltaicos na cidade de Xuancheng , no leste da China. Reconhecida por sua eficiência de conversão de ponta , alta bifacialidade , desempenho térmico otimizado e baixa degradação , a tecnologia HJT da Huasun está entre as mais avançadas do setor. O acordo reforça o papel da empresa como referência global em tecnologia fotovoltaica n-type de alta eficiência . Para o Grupo Kaisheng, estatal chinesa, a parceria garante fornecimento confiável para projetos solares locais prioritários, incluindo iniciativas de zonas industriais zero carbono . O movimento também se alinha ao compromisso do grupo com a transição energética da China e o investimento em infraestrutura sustentável. Segundo as empresas, o acordo marca apenas o início de uma colaboração mais ampla. Huasun e Kaisheng planejam integrar expertises técnicas e cadeias de suprimento para acelerar a implantação solar em Xuancheng e fortalecer o ecossistema regional de energia limpa . Huasun fecha acordo de 500 MW com Kaisheng para fornecimento de módulos HJT na China
- Brasil fora do Mapa da Fome? A Vitória Parcial de um País que Ainda Falta ao seu Povo
Por Claudia Andrade @cauvic2 Hoje, 28 de julho de 2025, o Brasil comemora uma notícia que parece grandiosa: saímos oficialmente do Mapa da Fome da ONU. Um marco simbólico, importante, que representa, sim, o esforço de muitas mãos — políticas públicas, ações sociais, agricultura familiar, programas de transferência de renda, movimentos populares e organizações de base. Brasil fora do Mapa da Fome? A Vitória Parcial de um País que Ainda Falta ao seu Povo Mas é também hoje que a gente sente o peso da contradição. O brasileiro comemora essa vitória enquanto lida, no mesmo prato, com a alta dos alimentos, o aumento do gás de cozinha, a energia que não dá trégua, e agora, um tarifaço norte-americano que promete pressionar ainda mais a economia global e empurrar para cima o custo de vida, especialmente nos países em desenvolvimento como o nosso. Os índices oficiais dizem que vencemos a fome extrema — mas basta sair às ruas para perceber que ela continua estampada nos olhos de quem escolhe entre almoçar ou jantar. Entre pagar o transporte ou comprar o pão. A inflação voltou a ser protagonista silenciosa do cotidiano. A carne sumiu do prato. O feijão virou luxo em muitas mesas. A comida existe — mas será que está acessível? Sustentável? Nutritiva? Garantida como direito e não como favor? E aqui entra uma reflexão que carrego na pele: eu que trabalho com o ODS 6, que levo tecnologias de acesso à água potável para comunidades em todo o Brasil, pergunto com sinceridade e dor: Que país é esse que saiu do mapa da fome, mas onde milhões ainda não têm nem água para beber? Sim, cada avanço deve ser comemorado. E que bom que demos um passo. Mas ainda há um país inteiro com os pés descalços pisando em chão seco, onde falta saneamento, falta energia regular, falta renda, falta escola de qualidade, falta dignidade. Falta justiça. O brasileiro não tem fome só de comida. Tem fome de segurança. De respeito. De trabalho digno. De acesso à saúde, à moradia, à água limpa. Tem fome de direitos que o Estado insiste em negar ou tratar como esmola. O que está por vir com a instabilidade global e o aumento nos custos — puxado por decisões econômicas externas como o tarifaço dos Estados Unidos — é mais exclusão. Mais vulnerabilidade. Mais crianças dormindo sem jantar, não por estarem no mapa da fome, mas por estarem fora do mapa de prioridades. Não podemos aceitar uma narrativa que acomoda. O Brasil sair do Mapa da Fome é importante, mas não pode ser cortina de fumaça para as outras mazelas que gritam nesse país. A verdade é que a vulnerabilidade mudou de roupa, mas não foi embora. Ela anda agora com o crachá do desemprego informal, com a mochila vazia dos estudantes da periferia, com a conta de luz vencida da mãe solo, com a torneira seca do sertanejo. A fome não acabou. Ela apenas aprendeu a se esconder nas estatísticas. Porque um país só sai de verdade do mapa da fome quando sai também do mapa da negligência — e essa negligência não é apenas do governo. Ela é também das empresas que exploram sem devolver, das pessoas que se acomodam, das instituições que viram o rosto. Todos temos responsabilidade. A transformação exige um esforço coletivo, com consciência, coragem e ação. E se hoje o Brasil celebra uma conquista, amanhã já deve arregaçar as mangas para as próximas. Porque enquanto o tarifaço norte-americano pressiona a economia global e empurra ainda mais o custo de vida para cima, especialmente dos mais pobres, nós precisamos estar atentos e unidos para que o preço das grandes decisões não recaia, mais uma vez, sobre quem já carrega demais. ⸻ #ODS1 Erradicação da Pobreza #ODS2 Fome Zero e Agricultura Sustentável #ODS6 Água Potável e Saneamento #ODS10 Redução das Desigualdades #ODS12 Consumo e Produção Responsáveis #ODS16 Paz, Justiça e Instituições Eficazes #ODS17 Parcerias e Meios de Implementação Brasil fora do Mapa da Fome? A Vitória Parcial de um País que Ainda Falta ao seu Povo
- Atlas Renewable Energy recebe R$ 1 bilhão do BNDES para erguer mega complexo solar em Minas Gerais
Projeto Draco contará com 11 usinas fotovoltaicas e 505 MW de potência instalada, reforçando a presença da Atlas no mercado livre de energia Atlas Renewable Energy recebe R$ 1 bilhão do BNDES para erguer mega complexo solar em Minas Gerais Minas Gerais, 28 de julho de 2025 A transição energética no Brasil acaba de ganhar novo impulso. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 1 bilhão para viabilizar a construção do Complexo Solar Draco , empreendimento da Atlas Renewable Energy no estado de Minas Gerais. Composto por 11 usinas fotovoltaicas , o projeto terá uma capacidade instalada total de 505 megawatts (MW) , suficiente para abastecer centenas de milhares de residências com energia limpa. A estrutura contará ainda com um sistema de transmissão próprio de cerca de 15 km , garantindo o escoamento eficiente da energia gerada. O destaque do projeto é a sua atuação no Ambiente de Contratação Livre (ACL) , modelo que permite aos consumidores negociar diretamente com geradores e comercializadores, fora do mercado regulado. A Atlas aposta nesse modelo como motor de expansão dos projetos solares no Brasil, principalmente entre grandes consumidores corporativos que buscam reduzir sua pegada de carbono. “Esse financiamento é estratégico não apenas para o crescimento da Atlas no país, mas para a consolidação de Minas Gerais como líder nacional em energia solar”, destacou a empresa em comunicado. Minas Gerais lidera a transição solar Com irradiação solar elevada e um ambiente regulatório favorável, Minas Gerais tem se consolidado como um dos principais polos solares do Brasil. O estado abriga atualmente alguns dos maiores complexos fotovoltaicos em operação e continua atraindo novos investimentos. O Complexo Draco se junta a outros projetos da Atlas no país, como os complexos Lar do Sol, Sertão Solar Barreiras e Juazeiro. Desde sua entrada no mercado latino-americano, a empresa tem investido fortemente em infraestrutura renovável, com foco em energia solar e soluções sustentáveis para grandes consumidores. Energia limpa e competitiva no mercado livre A entrada do Complexo Draco no ACL reforça uma tendência crescente entre empresas que buscam não apenas economia na conta de luz, mas também a adesão a compromissos ambientais mais robustos. A energia gerada será 100% limpa e poderá ser rastreada por meio de certificados de energia renovável (I-RECs), aumentando o apelo entre clientes com metas de ESG. Atlas Renewable Energy recebe R$ 1 bilhão do BNDES para erguer megacomplexo solar em Minas Gerais
- Autel estreia no Brasil com soluções de carregamento inteligente e reforça aposta na mobilidade elétrica
Marca global traz ao país portfólio completo de carregadores para veículos elétricos e mira expansão no mercado de infraestrutura de recarga Autel estreia no Brasil com soluções de carregamento inteligente e reforça aposta na mobilidade elétrica São Paulo, 28 de julho de 2025 A transição para uma mobilidade mais limpa e conectada acaba de ganhar um novo protagonista no Brasil. A multinacional Autel, reconhecida globalmente por suas tecnologias automotivas avançadas, anunciou sua entrada oficial no mercado brasileiro com o lançamento da linha de carregadores para veículos elétricos. A iniciativa reforça o avanço da eletromobilidade no país e promete acelerar a implantação de soluções robustas e acessíveis para recarga em residências, empresas e grandes corredores urbanos. Autel estreia no Brasil com soluções de carregamento inteligente e reforça aposta na mobilidade elétrica Com presença em mais de 70 países, a chegada da Autel Brasil faz parte de um movimento estratégico de expansão global e posiciona o Brasil como peça-chave no crescimento da mobilidade elétrica na América Latina. O portfólio inclui carregadores AC para uso doméstico e corporativo, além de estações de recarga ultrarrápida DC projetadas para rodovias, shoppings e eletropostos. “Estamos entusiasmados em contribuir com o desenvolvimento da eletromobilidade no Brasil. Nossos produtos aliam conectividade, segurança e alta performance para oferecer uma experiência de recarga eficiente e inteligente”, afirma o porta-voz da Autel Brasil. Carregadores inteligentes para todos os segmentos Entre os destaques do portfólio estão os modelos MaxiCharger AC Wallbox , ideais para garagens residenciais e estacionamentos corporativos, e as estações DC Fast , voltadas para recarga ultrarrápida em áreas de grande circulação. Todos os equipamentos contam com certificações internacionais, design premiado e integração com aplicativos, o que permite monitoramento remoto e gerenciamento inteligente da recarga. Autel estreia no Brasil com soluções de carregamento inteligente e reforça aposta na mobilidade elétrica A empresa também aposta em parcerias estratégicas com integradores de sistemas, montadoras, redes varejistas, shopping centers e operadores de infraestrutura , buscando acelerar a implantação de pontos de recarga em todo o território nacional. Mobilidade elétrica com visão de longo prazo Mais do que fornecer carregadores, a Autel pretende atuar como agente ativo na transformação do setor de energia e transporte. Segundo a companhia, o objetivo é democratizar o acesso à recarga de veículos elétricos por meio de tecnologia de ponta, suporte técnico local e uma rede sólida de distribuição . “Queremos contribuir para um ecossistema de mobilidade elétrica sustentável e acessível. Por isso, estamos investindo não só em produto, mas também em conhecimento e parcerias de longo prazo”, destaca o executivo da Autel Brasil. A empresa já confirmou participação em eventos estratégicos do setor de energia e mobilidade, como a Intersolar South America , e pretende ampliar sua presença em feiras, fóruns e iniciativas de educação para o consumidor e o mercado. Autel estreia no Brasil com soluções de carregamento inteligente e reforça aposta na mobilidade elétrica Sobre a Autel Fundada em 2004, a Autel é referência global em soluções automotivas, com atuação nas áreas de diagnóstico veicular, calibração ADAS, sensores TPMS e, mais recentemente, infraestrutura para mobilidade elétrica. A empresa reúne mais de 1.000 engenheiros em sua operação global e possui um portfólio robusto de patentes, combinando inovação tecnológica e sustentabilidade. 🔌 Quer conhecer a linha completa de carregadores Autel no Brasil? Acesse: autelenergy.com/global | Siga nas redes sociais: @autelenergy.brasil Autel estreia no Brasil com soluções de carregamento inteligente e reforça aposta na mobilidade elétrica
- Enel Brasil reforça equipes após fortes ventos atingirem São Paulo na madrugada desta segunda-feira
Companhia alerta para continuidade das rajadas ao longo do dia e mantém prontidão para atender ocorrências emergenciais na rede elétrica Enel Brasil reforça equipes após fortes ventos atingirem São Paulo na madrugada desta segunda-feira São Paulo amanheceu sob os efeitos de fortes rajadas de vento nesta segunda-feira (28), fenômeno que começou ainda na madrugada e impacta diversas regiões da Grande São Paulo. Em resposta à instabilidade climática, a Enel Brasil emitiu um comunicado oficial informando o reforço imediato de suas equipes técnicas para atendimento a possíveis emergências. Segundo a distribuidora, o cenário meteorológico atual pode provocar incidentes como quedas de árvores e galhos sobre a fiação elétrica, exigindo uma operação ágil para minimizar os impactos à população. A previsão, de acordo com os dados mais recentes, é que as rajadas persistam ao longo de todo o dia. “A segurança da população e a continuidade do fornecimento de energia são nossas prioridades. Por isso, mobilizamos equipes adicionais para garantir o atendimento rápido e eficaz em caso de interrupções ou danos à rede”, informou a Enel no comunicado. Sistema elétrico sob pressão climática A ocorrência de ventos intensos em áreas urbanas densas como São Paulo representa um desafio adicional para o sistema de distribuição. Além da vulnerabilidade da infraestrutura a interferências externas — como vegetação urbana —, a agilidade na resposta depende da logística e da mobilização regional das concessionárias. Casos como o desta segunda-feira evidenciam a importância de protocolos de contingência climática robustos e investimentos contínuos em manutenção preventiva, automatização de redes e uso de tecnologias como sensores inteligentes e monitoramento remoto. Alerta à população A Enel também reforça que, em caso de identificação de fios caídos ou postes danificados, os moradores devem evitar qualquer aproximação e acionar imediatamente a distribuidora por meio dos canais oficiais de atendimento. Usuários podem acompanhar atualizações em tempo real e registrar ocorrências por meio do aplicativo Enel SP, site oficial, central de atendimento 0800 72 72 120 ou pelo WhatsApp (21) 99601-9608. Enel Brasil reforça equipes após fortes ventos atingirem São Paulo na madrugada desta segunda-feira
- Lideranças do setor elétrico discutem importância de IA e cibersegurança para avanço do mercado
Especialistas destacam que implementação da IA no setor elétrico depende da superação das desigualdades regionais. Lideranças do setor elétrico discutem importância de IA e cibersegurança para avanço do mercado 4º Congresso Brasileiro das Mulheres da Energia reúne, no próximo dia 25 de agosto, em São Paulo, executivas, autoridades e especialistas para debater temas estratégicos como e inteligência artificial aplicada ao setor elétrico, mobilidade elétrica, armazenamento por baterias. A poucos meses da COP30, que será realizada em Belém (PA) em novembro de 2025, o setor elétrico brasileiro se vê diante de um desafio urgente: atender à crescente demanda energética sem perder de vista a sustentabilidade e a justiça climática. Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) desponta como uma aliada estratégica para tornar a operação do sistema mais eficiente, resiliente e adaptada às exigências do futuro. “Eu vejo a IA como uma grande alavancadora de negócios, uma aceleradora do crescimento econômico nacional e da geração de PIB”, afirma Tania Cosentino, Vice-Presidente de Cibersegurança da Microsoft América Latina e palestrante do 4º Congresso Brasileiro das Mulheres da Energia, o maior fórum de energia da América Latina com palco exclusivamente feminino. Segundo ela, nesse cenário de expansão impulsionado pela IA, é fundamental que as empresas também priorizem a cibersegurança. “Se eu vou usar mais Inteligência artificial, com certeza eu vou precisar de mais segurança”, complementa. Apesar de contar com uma matriz majoritariamente renovável, responsável por 88% da eletricidade gerada, segundo o Balanço Energético Nacional 2025, o país ainda enfrenta gargalos estruturais e regulatórios que limitam a consolidação de uma transição energética plena e equitativa. Soluções baseadas em IA, como sensores inteligentes, algoritmos preditivos e sistemas de monitoramento em tempo real, já vêm sendo implementadas por concessionárias para prevenir falhas, detectar perdas, otimizar ativos e melhorar a gestão das redes. “A inteligência artificial ainda tem muito a evoluir no mercado de energia; seu maior potencial está em melhorar a experiência do consumidor, um diferencial competitivo em um setor onde essa abordagem ainda é pouco explorada”, afirma Paula Misan Klanberg, C-CEO e cofundadora da Outly e da Electy, uma das conferencistas convidadas para debater este tema no painel “IA para um Setor Elétrico mais Limpo e Eficiente”, durante o evento. Além da eficiência, a inteligência artificial também tem ganhado espaço na gestão de riscos, auxiliando a prever e mitigar riscos operacionais e financeiros. “A integração de dados, automação de processos e previsão de cenários abre espaço para uma nova era na geração e distribuição de energia, uma era onde o risco pode ser previsto e controlado com mais precisão”, reforça Gisele Queiroz, Diretora de Riscos Corporativos da Interrisk, que também estará presente no congresso a ser realizado em São Paulo, no dia 25 de agosto. Com o mundo voltado para a COP30, o Brasil tem uma oportunidade única de demonstrar liderança na construção de soluções tecnológicas voltadas para uma transição energética justa. O 4º Congresso Brasileiro das Mulheres da Energia, que acontece em agosto no Teatro Santander (SP), tem a inteligência artificial para o setor elétrico como um de seus três eixos estratégicos, ao lado da mobilidade elétrica e do armazenamento por baterias. A proposta é discutir como a IA pode contribuir para a inovação, redução de desigualdades e avanço da sustentabilidade no setor. Desigualdade tecnológica Mas os benefícios da IA não são uniformemente distribuídos. A desigualdade tecnológica ainda é um entrave importante para sua adoção em todo o território nacional. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023, apenas 0,2% dos domicílios brasileiros não tinham acesso à energia elétrica, índice que se mantém nesse patamar desde 2016, com exceção de 2017, quando chegou a 0,3%. No entanto, a situação é mais desafiadora na região Norte, onde o acesso à eletricidade ainda é mais restrito, especialmente nas áreas rurais, onde 4,4% dos domicílios seguem sem fornecimento de energia. Nesse mesmo sentido, Eliza Tannus, CEO da P15 Educação, ressalta: “a tecnologia deve ser aliada. Mas o que realmente move o futuro são pessoas engajadas, diversas, colaborativas, e dispostas a aprender sempre.” A digitalização também altera profundamente o perfil das competências profissionais exigidas. A automação de processos operacionais traz consigo a necessidade de requalificação e desenvolvimento de novas habilidades digitais e analíticas. “Na era da IA, o profissional do futuro não é quem sabe tudo, mas quem sabe se reinventar, aprender, desaprender e reaprender será essencial”, destaca Karina Ribeiro, Head da Universidade Corporativa do Instituto Eldorado. Eliza Tannus e Karina Ribeiro completam o time de especialistas que farão parte do congresso. Lideranças do setor elétrico discutem importância de IA e cibersegurança para avanço do mercado
- Al Gore: Brasil deve liderar transição climática e incluir fim dos fósseis na pauta da COP30
Durante evento em São Paulo, ex-vice-presidente dos EUA defende papel central do Brasil na geopolítica ambiental e anuncia expansão de gestora voltada a investimentos sustentáveis Foto créditos instagram, Al Gore: Brasil deve liderar transição climática e incluir fim dos fósseis na pauta da COP30 São Paulo, julho de 2025 Um dos nomes mais influentes da luta global contra as mudanças climáticas, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos e Prêmio Nobel da Paz, Al Gore , defendeu nesta semana que a redução dos combustíveis fósseis esteja no centro das negociações da COP30 , que será realizada em Belém (PA) no próximo ano. A declaração foi feita durante sua participação no Expert XP 2025 , evento realizado em São Paulo, onde também anunciou a expansão da atuação da Generation Investment Management , gestora de ativos que cofundou em 2004 com foco em investimentos sustentáveis e impacto climático , agora com presença ampliada no mercado brasileiro. “O Brasil tem uma oportunidade histórica de liderar o debate climático global. A COP30 precisa colocar com clareza a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis como prioridade”, afirmou Gore durante painel no evento. 🌎 COP30: O protagonismo climático do Brasil em foco A realização da COP30 na Amazônia brasileira marca um ponto de virada simbólico e estratégico nas negociações climáticas internacionais. Para Al Gore, o país reúne ativos ambientais, influência geopolítica e potencial renovável suficientes para assumir um papel de liderança na transição energética global . Segundo ele, além da agenda de preservação florestal, é fundamental que o Brasil conduza as discussões com foco na substituição de fontes fósseis por energias renováveis tema que tem enfrentado resistências nas cúpulas climáticas anteriores. 💼 Capital sustentável: a expansão da Generation Investment Durante o evento, Gore também confirmou o avanço da gestora Generation Investment Management no Brasil. Com mais de US$ 40 bilhões sob gestão, a empresa aposta no país como um dos polos emergentes em finanças verdes e transição energética. A gestora planeja ampliar sua atuação junto a projetos de descarbonização, inovação em energia limpa e cadeias de suprimentos regenerativas , com foco em soluções escaláveis e alinhadas a critérios ESG. 🔍 O recado para investidores e formuladores de políticas públicas A fala de Al Gore veio acompanhada de um apelo direto ao setor financeiro e aos formuladores de políticas públicas: o mundo está em contagem regressiva para limitar o aquecimento global a 1,5°C, e os próximos anos serão decisivos. “Não é apenas uma escolha ética, mas uma decisão econômica inteligente. Investir em combustíveis fósseis está se tornando, cada vez mais, uma aposta de alto risco”, destacou o ex-vice-presidente. Al Gore: Brasil deve liderar transição climática e incluir fim dos fósseis na pauta da COP30












