top of page

Publicidade

Resultados da busca

2434 resultados encontrados com uma busca vazia

  • CONSULTA PÚBLICA Nº 187: AMEAÇAS AO MERCADO LIVRE DE ENERGIA

    A Medida Provisória nº 1.300/2025, publicada em 2025, introduz mudanças drásticas no setor elétrico brasileiro, alterando o artigo 26 da Lei nº 9.427/1996 e impactando diretamente os descontos nas Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST) e de Distribuição (TUSD) para energia incentivada, gerada por fontes renováveis como eólica, solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas. Manifesto forte oposição ao fim desses descontos e à imposição de encargos extraordinários, conforme detalhado na Nota Técnica nº 8/2025-SE, anexa à Consulta Pública nº 187/2025. Essas medidas elevam significativamente os custos para consumidores livres, especialmente os de alta tensão, comprometem a competitividade do Ambiente de Contratação Livre (ACL) e geram impactos econômicos e sociais negativos. Este artigo analisa as consequências regulatórias, financeiras e jurídicas, com base em dados quantitativos e embasamento legal, propondo reflexões para a sustentabilidade do mercado elétrico. CONTEXTO REGULATÓRIO E ALTERAÇÕES DA MP Nº 1.300/2025 A MP nº 1.300/2025 restringe os descontos nas TUST e TUSD a contratos registrados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) até 31 de dezembro de 2025, proibindo prorrogações, transferências ou novos contratos após essa data (parágrafos 1º-P e 1º-Q, art. 26, Lei nº 9.427/1996). Consumidores de baixa tensão (abaixo de 2,3 kV) são excluídos dos descontos (parágrafo 1º-R), enquanto desvios nos montantes contratados serão apurados anualmente pela CCEE, com aplicação de encargos extraordinários revertidos à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) (parágrafo 1º-S). A medida interage com a Lei nº 14.120/2021, que garante descontos para outorgas protocoladas até 2 de março de 2022, e com a MP nº 1.212/2024, que prorrogou por 36 meses o prazo de operação de usinas outorgadas até essa data. A tabela abaixo resume as principais alterações: ENTENDENDO O CUSTO UNITÁRIO DA CDE E O ENCARGOS EXTRAORDINÁRIO O custo unitário da CDE é o valor pago por MWh para financiar a Conta de Desenvolvimento Energético, um fundo que cobre subsídios e políticas públicas no setor elétrico, como descontos para fontes renováveis e programas sociais. Ele varia por região e nível de tensão (alta ou média), refletindo os custos associados à distribuição de energia. Por exemplo, conforme o Anexo I da Nota Técnica nº 8/2025-SE, o custo unitário da CDE em 2025 é de R$33,11/MWh para alta tensão no Norte/Nordeste e R$89,49/MWh para média tensão no Sul/Centro-Oeste. O encargo extraordinário é uma penalidade financeira aplicada quando há desvios entre o montante de energia declarado no contrato e o consumido ou registrado no Mercado de Curto Prazo (MCP). Ele é calculado como três vezes o custo unitário da CDE, resultando em valores de R$99,33 a R$255,93/MWh, conforme a tabela abaixo, extraída do Anexo I: QUANDO E COMO OS ENCARGOS SÃO APLICADOS Os encargos extraordinários são aplicados anualmente pela CCEE, com base em desvios apurados conforme o artigo 3º da minuta de Portaria Normativa (Consulta Pública nº 187/2025). Um desvio ocorre quando o consumo real ou os registros no MCP diferem do montante contratado, ultrapassando uma tolerância de 5% ou a margem de flexibilidade de ±20%. Por exemplo, no Exemplo 6 do Anexo II da Nota Técnica nº 8/2025-SE, um desvio de 14.020 MWh resulta em um encargo de R$3.763.949,40, com cada parte (gerador e consumidor) pagando R$1.881.974,70. Esses encargos são aplicados a partir de 2026, para contratos registrados até 31 de dezembro de 2025, e impactam diretamente a conta dos consumidores livres, especialmente os de alta tensão, que enfrentam valores mais elevados devido à estrutura tarifária. Considero esses encargos abusivos, pois penalizam variações operacionais legítimas, comuns em fontes intermitentes como solar e eólica, e elevam significativamente os custos no ACL, inviabilizando a competitividade para consumidores livres. Por exemplo, um consumidor de alta tensão no Sudeste/Sul/Centro-Oeste enfrentaria um encargo de R$170,85/MWh, equivalente a um aumento de até 20% na conta de energia, conforme estimativas baseadas na proporção das tarifas no custo total da energia (30% a 40%). IMPACTOS ECONÔMICOS NO MERCADO LIVRE E NOS CONSUMIDORES LIVRES A extinção dos descontos nas TUST e TUSD, que compõem 30% a 40% do custo total da energia no ACL, aumenta os custos operacionais em 10% a 20%, comprometendo a viabilidade econômica do mercado livre. Consumidores especiais (demanda entre 500 kW e 1,5 MW) e de alta tensão, como indústrias siderúrgicas e químicas, que empregam 9,7 milhões de trabalhadores (IBGE, 2023), enfrentarão impactos diretos, com risco de redução de investimentos ou demissões. No varejo, grandes redes e pequenos varejistas, responsáveis por 7,5 milhões de empregos, podem repassar esses custos aos consumidores finais ou cortar vagas, gerando uma pressão inflacionária estimada em 0,3% a 0,5% no IPCA, considerando que a energia elétrica representa 3% a 4% do índice. Os encargos extraordinários agravam ainda mais a conta dos consumidores livres. Como ilustrado nos exemplos do Anexo II, encargos de milhões de reais por desvios operacionais (e.g., R$2.438.125,80 no Exemplo 3) tornam o ACL financeiramente inviável, especialmente para consumidores de alta tensão, que enfrentam encargos mais elevados (até R$170,85/MWh). Essa carga financeira adicional desestimula a migração para o mercado livre e compromete a competitividade de setores intensivos, com reflexos negativos em toda a cadeia econômica. RISCOS JURÍDICOS E INCONGRUÊNCIAS REGULATÓRIAS A MP nº 1.300/2025 apresenta fragilidades jurídicas que elevam o risco de judicialização. A limitação dos descontos viola o direito adquirido (art. 5º, inciso XXXVI, Constituição Federal de 1988) e a confiança legítima (art. 2º, Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro – LINDB), especialmente para agentes que investiram com base no art. 26 da Lei nº 9.427/1996 e no §1º-C da Lei nº 14.120/2021. A ausência de justificativa clara de urgência e relevância, exigida pelo art. 62 da CF/1988, reforça a possibilidade de impugnação judicial, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (ADIs 4.029 e 6.105). A medida também é incongruente com a MP nº 1.212/2024, que prorrogou por 36 meses o prazo de operação de usinas outorgadas até 2 de março de 2022, e com a Lei nº 14.120/2021, que assegura descontos para essas outorgas. Essa falta de harmonização regulatória cria incerteza, desincentiva investimentos de longo prazo e revela um planejamento fragmentado no setor elétrico. SUBSÍDIOS CRUZADOS E O IMPACTO DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA A MP nº 1.300/2025 altera o art. 25 da Lei nº 14.300/2022, transferindo à CDE os custos da TUSD não remunerados por consumidores-geradores do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE). Esse mecanismo perpetua subsídios cruzados que oneram todos os consumidores, com impacto financeiro estimado em bilhões de reais anuais. A geração distribuída (GD), que beneficia um número limitado de consumidores com capacidade de investimento, não contribui proporcionalmente para o desenvolvimento econômico, ao contrário da geração incentivada, essencial para a matriz renovável e a competitividade setorial. A ausência de um mecanismo de transição para internalizar os custos da GD mantém a dependência de subsídios, comprometendo a autossustentabilidade do modelo e aumentando a conta de energia de consumidores livres e cativos. ENCARGOS EXTRAORDINÁRIOS: IMPACTOS FINANCEIROS E INVIABILIDADE DO ACL Os encargos extraordinários propostos na Nota Técnica nº 8/2025-SE, com valores de R$99,33 a R$255,93/MWh, são desproporcionais e inviabilizam o ACL, especialmente para consumidores de alta tensão. A tabela abaixo, baseada no Anexo II, ilustra o impacto financeiro em cenários de desvios: Esses encargos, aplicados a desvios muitas vezes inevitáveis devido à variabilidade de fontes renováveis, penalizam agentes legítimos e tornam o mercado livre economicamente inviável. Para consumidores livres de alta tensão, o impacto financeiro pode representar um aumento de até 20% na conta de energia, considerando a proporção das TUST/TUSD e os encargos adicionais. SOLUÇÕES TÉCNICAS PROPOSTAS Para mitigar os impactos negativos, proponho ajustes regulatórios à MP nº 1.300/2025 e à minuta de Portaria Normativa da Consulta Pública nº 187/2025: 1. Manutenção dos Descontos : Modificar os parágrafos 1º-P e 1º-Q do art. 26 da Lei nº 9.427/1996 para garantir descontos de 50%, 80% ou 100% durante a vigência original das outorgas (até 35 anos), protegendo investimentos realizados com base na Lei nº 14.120/2021. 2. Flexibilidade Contratual : Permitir prorrogações, transferências e renovações de contratos registrados na CCEE até 31 de dezembro de 2026, mantendo os descontos, conforme regulamentação da ANEEL. 3. Revisão do Encargo Extraordinário : Eliminar o fator de multiplicação de três vezes o custo unitário da CDE, limitando o encargo ao custo unitário (R$33,11 a R$89,49/MWh) e aplicando-o apenas a fraudes comprovadas, com critérios objetivos definidos pela ANEEL. 4. Transição para Geração Distribuída : Criar um mecanismo de internalização gradual dos custos da GD, com incentivos ao armazenamento, reduzindo o impacto na CDE e priorizando a geração incentivada. CONSIDERAÇÕES FINAIS A MP nº 1.300/2025, ao limitar os descontos nas TUST e TUSD e impor encargos extraordinários abusivos, ameaça a competitividade do ACL, eleva os custos para consumidores livres, especialmente os de alta tensão, e gera impactos sociais (17,2 milhões de empregos em risco) e econômicos (pressão inflacionária de 0,3% a 0,5%). Os encargos, com valores de até R$255,93/MWh, aumentam significativamente a conta de energia dos consumidores livres, inviabilizando o mercado livre para setores intensivos e varejistas. A incongruência com a Lei nº 14.120/2021 e a MP nº 1.212/2024, somada à fragilidade jurídica da medida, eleva o risco de judicialização. Eu defendo a manutenção dos descontos, a revisão dos encargos e a harmonização regulatória para garantir a sustentabilidade do setor elétrico, a transição energética (art. 225, CF/1988) e a modicidade tarifária (art. 4º, inciso I, Lei nº 9.427/1996). A priorização da geração incentivada sobre os subsídios da GD é essencial para equilibrar desenvolvimento econômico e sustentabilidade.   CONSULTA PÚBLICA Nº 187: AMEAÇAS AO MERCADO LIVRE DE ENERGIA

  • TSUNESS abre as portas de sua fábrica de microinversores para o EnergyChannel e revela bastidores da inovação solar em Suzhou

    EnergyChannel | Reportagem Especial – China Em visita à sede da TSUNESS, jornalista Ricardo Honório conhece a tecnologia de ponta em MLPE que está revolucionando o setor solar global TSUNESS abre as portas de sua fábrica de microinversores para o EnergyChannel e revela bastidores da inovação solar em Suzhou Por Ricardo Honório | Suzhou, China | Publicado em 24 de junho de 2025 A revolução solar que conecta milhares de telhados ao redor do mundo passa silenciosamente por corredores tecnológicos localizados em Suzhou, na China. É lá que a TSUNESS , uma das empresas de crescimento mais acelerado em microinversores e soluções MLPE (Module Level Power Electronics), opera sua fábrica inteligente — e foi exatamente este local que o EnergyChannel  teve acesso exclusivo para visitar e documentar. Recebido por executivos e engenheiros da empresa, tive a oportunidade de explorar, em detalhes, o processo de produção, testes e inovação por trás dos equipamentos que têm ganhado protagonismo nas instalações solares de países como Brasil, Alemanha e México. Um tour pela inovação: o coração da TSUNESS Fundada em 2019 por Andy Liu , CEO da TSUNESS e veterano com mais de 15 anos no setor de energia, a empresa nasceu com uma missão clara: tornar a energia segura, acessível e flexível para todos . “Acreditamos que o futuro da energia solar está na descentralização e na inteligência. Por isso, nossos produtos são projetados para serem acessíveis, eficientes e fáceis de instalar. Queremos empoderar o usuário final” , explica Andy, ao dar boas-vindas em um dos modernos espaços da fábrica. Microinversores: a aposta que une tecnologia e segurança Para a TSUNESS, o microinversor não é apenas uma alternativa, mas o caminho natural da energia fotovoltaica moderna . E quem afirma isso com propriedade é Victor Segato , brasileiro e Head da empresa para América Latina: TSUNESS abre as portas de sua fábrica de microinversores para o EnergyChannel e revela bastidores da inovação solar em Suzhou “O microinversor opera em baixa tensão, aumenta a segurança e oferece monitoramento por módulo. Isso significa mais controle, menos risco e maior eficiência. Com soluções que vão de 300 W a 6 kW, cobrimos desde sistemas residenciais até comerciais com flexibilidade total.” A fábrica abriga três principais linhas de produção: kits solares plug-and-play, microinversores e, mais recentemente, microinversores híbridos com armazenamento integrado , antecipando uma tendência global de autonomia energética residencial . Controle de qualidade como diferencial competitivo Durante o tour, testemunhamos um dos processos mais rigorosos de teste da indústria. Cada lote de microinversores passa por 5 horas de testes de envelhecimento , simulando diferentes condições climáticas e operacionais. “Tudo é documentado e traqueado. Temos orgulho de dizer que cada unidade enviada ao Brasil, Europa ou Ásia foi cuidadosamente validada aqui” , reforça Victor enquanto apresenta o laboratório técnico. Na área de encapsulamento, cinco máquinas operam continuamente para aplicar a resina protetora em todos os dispositivos, garantindo proteção contra umidade, poeira e variações térmicas. Todos os produtos saem da fábrica com certificação IP67 , comprovando resistência em ambientes extremos. Da China para o mundo — com visão e propósito A visita à sede da TSUNESS reforça o papel estratégico da empresa como vetora de soluções descentralizadas, eficientes e seguras  para o setor fotovoltaico global. Com uma presença cada vez mais forte na América Latina, a companhia aposta no relacionamento com instaladores e distribuidores locais para democratizar o acesso à energia limpa e de alta performance. “Queremos que nossos parceiros, mesmo estando a milhares de quilômetros de Suzhou, sintam-se parte da nossa jornada. Por isso, abrimos as portas da fábrica — para mostrar não só o produto final, mas o compromisso e as pessoas por trás de cada componente”, finaliza Andy Liu. EnergyChannel segue acompanhando de perto as inovações e transformações da indústria solar global. Para mais reportagens, entrevistas e bastidores exclusivos do setor de energia, continue com a gente. TSUNESS abre as portas de sua fábrica de microinversores para o EnergyChannel e revela bastidores da inovação solar em Suzhou

  • Moody’s eleva rating da Thopen para A.br após fortalecimento da marca no mercado de energia renovável

    Aumento da nota ocorre após a plataforma investir, somente neste ano de 2025, mais de R$1,7 bilhão para seu portfólio de usinas e soluções focadas no mercado livre de energia; Plano da marca é injetar R$ 2,3 bilhões nos segmentos até 2027 Moody’s eleva rating da Thopen para A.br após fortalecimento da marca no mercado de energia renovável São Paulo, 25 de junho de 2025 — Recentemente, a  Moody’s, uma das principais agências globais de classificação de risco, elevou o rating  de emissor da Thopen , maior plataforma de integrada de geração e gestão de energia elétrica com foco na abertura total do mercado livre, de ‘A-.br’ para ‘ A.br ’. A perspectiva é estável.  Moody’s eleva rating da Thopen para A.br após fortalecimento da marca no mercado de energia renovável O aumento da nota ocorre após a companhia dar continuidade no seu plano de desenvolvimento, que incluiu mais de R$1 bilhão em investimentos para criação da nova plataforma focada em oferecer soluções inovadoras enquanto agente na transição do mercado livre de energia, além de captações e um recente investimento de R$ 750 milhões em um portfólio de 52 usinas solares no Nordeste (200 MWp). Dentre as principais operações estratégicas da Thopen até o momento, está também a parceria da empresa com a operadora de telefonia TIM em um programa que prevê economia na conta de luz para consumidores em diversos estados do Brasil. Moody’s eleva rating da Thopen para A.br após fortalecimento da marca no mercado de energia renovável Segundo avaliação da Moody's, a elevação da nota da Thopen reflete a alteração em sua estrutura societária e o histórico operacional e financeiro mais longo da companhia, com resultados positivos que reduzem as incertezas em relação a sua performance futura. O perfil de crédito da Thopen considera sua característica como uma holding integrada que consolida diversas atuações no setor de energia elétrica, especialmente no segmento de geração distribuída (GD) por fonte solar e por biogás, nas modalidades de autoconsumo remoto e geração compartilhada. O perfil de crédito também reconhece a atualização do plano de expansão e aumento do portfólio de usinas da companhia, que prevê cerca de R$ 2,1 bilhões de investimentos entre 2025 e 2027, que devem ser provenientes de financiamentos ou do caixa da empresa. Moody’s eleva rating da Thopen para A.br após fortalecimento da marca no mercado de energia renovável “Apesar de termos uma perspectiva estável, esperamos atingir um novo aumento de rating para Thopen em até 12 meses. Para isso, seguiremos trilhando o mesmo caminho de forte alinhamento estratégico com nossos sócios e investindo continuamente no nosso plano de expansão em energia renovável no Brasil, pautados em oferecer soluções eficientes e seguras para os nossos clientes” , ressalta Gustavo Ribeiro, CEO da Thopen e da Pontal Energy, empresas do mesmo grupo. De acordo com o CEO, além do comprometimento com o seu projeto de expansão, a companhia também está preocupada com a estrutura de governança e transparência da empresa, “com foco total em garantir uma estrutura de capital adequada para  enfrentar os desafios da abertura do mercado de energia e em realizar uma entrega de valor para os consumidores”. Atualmente, a Thopen, junto com a Pontal Energy, possui uma capacidade total instalada de 608 MW em geração centralizada e um portfólio de projetos greenfield que somam mais de 1 GW. A plataforma também possui 240 MWp de capacidade operacional em GD e está construindo novas usinas, que aumentarão esta produção para 500 MWp. Juntas, as empresas projetam atingir cerca de 800 MWp de capacidade em GD até o final de 2026, através de desenvolvimento próprio ou aquisição de usinas de terceiros. Hoje, a Thopen faz a gestão de 250 mil unidades consumidoras e projeta chegar a 1 milhão nos próximos anos. Moody’s eleva rating da Thopen para A.br após fortalecimento da marca no mercado de energia renovável Moody’s eleva rating da Thopen para A.br  após fortalecimento da marca no mercado de energia renovável

  • Tecnologia de ponta da Huasun no MIT Energy Summit impulsiona o futuro da energia solar no Brasil

    Por Daniela Figueiredo Rio de Janeiro – junho de 2025 A corrida global pela descarbonização da matriz energética passa, inevitavelmente, pela energia solar. E o Brasil, com sua irradiação solar privilegiada, pode ser um dos líderes mundiais nessa virada desde que conte com as tecnologias certas. Tecnologia de ponta da Huasun no MIT Energy Summit impulsiona o futuro da energia solar no Brasil É justamente nesse cenário que a presença da Huasun Energy, uma das maiores fabricantes mundiais de módulos solares com tecnologia de heterojunção (HJT), no Energy Summit Global 2025, evento do MIT realizado no Rio de Janeiro, ganha contornos estratégicos para o país. Durante os três dias de evento na Cidade das Artes, a Huasun apresentará ao público brasileiro seus módulos solares ultramodernos, que combinam eficiência energética recorde com durabilidade superior, dois fatores essenciais para o avanço de grandes usinas solares e projetos de geração centralizada. A era da heterojunção chegou A tecnologia HJT, sigla para “Heterojunction Technology”, representa uma nova geração de células solares. Mais eficiente que as tecnologias tradicionais (como PERC e até mesmo TOPCon), o HJT combina as vantagens do silício cristalino com camadas finas de silício amorfo, resultando em eficiências superiores a 24,5% em módulo e maior produção de energia mesmo sob altas temperaturas ou baixa luminosidade, condições comuns em várias regiões do Brasil. “O HJT é a resposta para quem busca alto desempenho com menor degradação ao longo do tempo. Para grandes usinas, isso significa retorno mais rápido do investimento e produção mais estável por décadas”, explica Vinicius Luiz, Country Manager da Huasun no Brasil. Brasil em destaque na transição energética A participação da Huasun no MIT Energy Summit tem um simbolismo claro: a China e o Brasil, duas potências emergentes, têm papéis cruciais na nova economia verde. O evento, considerado o mais relevante do MIT fora dos Estados Unidos, reúne cientistas, líderes empresariais e formuladores de políticas públicas com um único objetivo: acelerar a transição energética global. Para o Brasil, país que já possui uma das matrizes mais limpas do planeta, a presença de empresas inovadoras como a Huasun representa mais do que uma vitrine tecnológica é uma oportunidade concreta de aumentar a competitividade do setor solar nacional e tornar grandes projetos mais rentáveis e sustentáveis. Alta performance para grandes escalas Os módulos da Huasun são especialmente indicados para grandes usinas solares, que buscam eficiência máxima em áreas limitadas ou de alto custo. Com melhor desempenho sob alta temperatura, maior bifacialidade (aproximando de 100%) e degradação ultra reduzida, os painéis HJT representam uma evolução real para projetos utility-scale no Brasil. Tecnologia de ponta da Huasun no MIT Energy Summit impulsiona o futuro da energia solar no Brasil Além disso, os módulos contam com design leve, excelente resposta em baixa irradiância e vida útil superior a 30 anos, o que os torna ideais para projetos de longo prazo em regiões como o Nordeste, o Centro-Oeste e áreas agrícolas integradas à geração de energia (agrivoltaica). Inovação com credibilidade global Com mais de 12 GW em módulos HJT entregues globalmente até o momento, a Huasun figura entre as líderes da nova revolução solar. A empresa já acumula centenas de patentes e foi recentemente reconhecida por instituições internacionais, como o TÜV Rheinland, pelas altas eficiências de seus produtos. Ao trazer sua tecnologia ao Brasil num evento com o selo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Huasun não apenas fortalece sua presença na América Latina, como também contribui diretamente para o avanço técnico da energia solar nacional, um dos pilares da soberania energética do país nos próximos anos. Conclusão: mais sol, mais inteligência Com o mundo se aproximando de pontos críticos nas metas de descarbonização, a presença da Huasun no MIT Energy Summit representa uma ponte entre a inovação global e a urgência climática brasileira. A adoção de tecnologias de última geração, como o HJT, é o caminho mais eficiente, e inteligente, para que o Brasil continue iluminando seu futuro com energia limpa, abundante e acessível. Tecnologia de ponta da Huasun no MIT Energy Summit impulsiona o futuro da energia solar no Brasil Tecnologia de ponta da Huasun no MIT Energy Summit impulsiona o futuro da energia solar no Brasil

  • "O Rei do Agro" lança obra que une energia e estratégia para transformar vendas no campo

    Carlos Andriolli, referência nacional em energia para o agronegócio, lança e-book com foco em negócios solares e convida marcas com propósito a somar nessa jornada. "O Rei do Agro" lança obra que une energia e estratégia para transformar vendas no campo Por Redação EnergyChannel Lançamento 28/07/2025 – Dia do Agricultor No Dia do Agricultor, um dos nomes mais influentes na intersecção entre energia e campo dá um passo ousado para impulsionar o setor. Carlos Andriolli — conhecido como “O Rei do Agro” — lança oficialmente o e-book “O REI DO AGRO - COMO A ENERGIA E A ESTRATÉGIA DEFINEM O FUTURO DAS VENDAS NO CAMPO” , uma obra inédita com 110 páginas de conteúdo estratégico sobre como fechar negócios de energia solar e ampliar oportunidades no agronegócio brasileiro. "O Rei do Agro" lança obra que une energia e estratégia para transformar vendas no campo Mais que uma publicação, o material é uma plataforma de transformação. Direcionado a empresas, cooperativas, consultores e instaladoras, o livro apresenta caminhos reais para alavancar resultados com energia renovável em áreas rurais — setor que lidera a demanda por soluções sustentáveis no Brasil. Um convite à ação para empresas com visão de futuro Carlos não lança o livro sozinho. Ele está convidando empresas com propósito, atuação no agro e visão estratégica para caminhar ao seu lado neste projeto. Mas o convite vai além do apoio institucional: trata-se de uma parceria com entrega de valor real . Entre os benefícios, estão: Exposição qualificada no livro e em redes sociais Geração direta de negócios com produtores, associações e cooperativas Associação da marca a um conteúdo de autoridade e relevância nacional “Não quero empresas que só queiram logomarca. Quero parceiros estratégicos, que entendem que o agro precisa de energia, e que energia gera negócios”, reforça Andriolli. Conhecimento que se transforma em negócios Referência no setor de energia solar aplicada ao campo, Carlos Andriolli é engenheiro eletricista com MBAs em Gestão de Energia, Agronegócio e Projetos. Atua como coordenador nacional de vendas em energia solar e é também um comunicador ativo: seus conteúdos nas redes já ultrapassaram 110 milhões de visualizações , levando informação prática e acessível para milhares de produtores rurais. Com uma trajetória de campo, Carlos conecta empresários, instaladoras e fazendeiros às melhores soluções para redução de custos, financiamento de projetos e aumento de eficiência energética . # O.AGRO.PRECISA.DE .NÓS Sob essa bandeira, Carlos reforça o compromisso com um agro mais moderno, competitivo e sustentável. O e-book nasce como ferramenta de capacitação, mas também de articulação: conectando quem vende, quem instala e quem consome energia no campo. Empresas interessadas em participar do projeto podem solicitar a proposta com as cotas de participação e ideias de ativação de marca  — incluindo ações conjuntas, presença no conteúdo e oportunidades comerciais diretas com o público agro. 📌 Lançamento Oficial : 28 de julho de 2025📘 Título : “O REI DO AGRO – COMO A ENERGIA E A ESTRATÉGIA DEFINEM O FUTURO DAS VENDAS NO CAMPO”📲 Instagram : @reidoagro.andriolli EnergyChannel , canal especializado em energia, sustentabilidade e inovação, acompanha de perto os movimentos que integram o setor elétrico às demandas do agronegócio. Porque quando o campo prospera com energia limpa, o Brasil inteiro avança. "O Rei do Agro" lança obra que une energia e estratégia para transformar vendas no campo

  • Amsterdã: Inteligência Urbana, Sustentabilidade e o Futuro dos Edifícios

    Por Silla Motta Amsterdam, 2025 Visitar Amsterdã é mais do que conhecer uma cidade charmosa, de canais centenários e bicicletas por todos os lados. É testemunhar, em escala urbana, como o futuro pode ser desenhado com inteligência, propósito e respeito ao planeta. Ao longo da minha visita, mergulhei em experiências que conectam inovação, sustentabilidade, eletrificação e colaboração — e pude entender por que Amsterdã é considerada uma das cidades mais inteligentes do mundo. Amsterdã: Inteligência Urbana, Sustentabilidade e o Futuro dos Edifícios Uma cidade que pensa em rede Amsterdã lidera há anos o ranking das cidades mais inteligentes da Europa. Não apenas por utilizar tecnologia, mas por fazê-lo de forma inclusiva, orientada por dados e com foco em melhorar a vida das pessoas. Desde 2009, o programa Amsterdam Smart City conduz uma abordagem colaborativa envolvendo governo, empresas, startups, universidades e cidadãos. São mais de 170 projetos em andamento — muitos com impacto direto no cotidiano, da gestão de resíduos à mobilidade elétrica. Amsterdã: Inteligência Urbana, Sustentabilidade e o Futuro dos Edifícios Durante minha caminhada por bairros como Nieuw-West e Oostelijk Havengebied, observei sensores que monitoram vagas de estacionamento, otimizando a gestão urbana, e sistemas que ajustam a iluminação pública de acordo com o movimento nas ruas. São pequenas soluções interconectadas que, juntas, reduzem emissões, aumentam a eficiência energética e tornam a cidade mais fluida. Mobilidade elétrica e ativa como norma Amsterdã é referência global em mobilidade ativa. Com mais de 800 mil bicicletas para uma população de cerca de 900 mil habitantes, a cidade é desenhada para os ciclistas e pedestres, não para os carros. A infraestrutura é impecável — ciclovias bem sinalizadas, integração com o transporte público e estacionamentos específicos para bikes. Amsterdã: Inteligência Urbana, Sustentabilidade e o Futuro dos Edifícios Mas o destaque não para aí. A cidade tem metas ambiciosas de eletrificação: pretende ter uma frota 100% elétrica até 2030. Amsterdã: Inteligência Urbana, Sustentabilidade e o Futuro dos Edifícios Em bairros centrais, como De Pijp, vi estações de recarga elétrica a cada esquina e sistemas de compartilhamento de carros, scooters e até embarcações elétricas para entregas via canal. Um verdadeiro ecossistema urbano de baixo carbono. Arquitetura sustentável: a experiência no The Edge Um dos pontos altos da viagem foi minha visita ao The Edge, localizado no distrito financeiro de Zuidas. Este edifício, que abriga a sede da Deloitte e outras grandes empresas, é considerado o edifício mais sustentável do mundo. Projetado pela PLP Architecture e desenvolvido pela OVG Real Estate, o The Edge atingiu a impressionante pontuação de 98,36% no selo BREEAM, a mais alta já registrada. Mas o que mais me impactou foi o fato de que o edifício produz mais energia do que consome, sendo um verdadeiro edifício de energia positiva (energy-positive building). A energia vem de uma combinação de painéis solares integrados ao prédio e um sistema geotérmico que armazena calor e frio em poços subterrâneos. A iluminação é controlada por uma rede inteligente de LED via “Power over Ethernet”, e o edifício é monitorado por mais de 28 mil sensores IoT que regulam temperatura, luminosidade, CO₂ e ocupação em tempo real. Amsterdã: Inteligência Urbana, Sustentabilidade e o Futuro dos Edifícios Tudo é orientado por dados — desde a escolha do lugar de trabalho até o uso eficiente de salas, energia, água e climatização. O resultado é um prédio que consome cerca de 70% menos energia do que uma construção convencional e, ainda assim, gera excedentes. O The Edge não é apenas eficiente: ele é inteligente, confortável e humano. Seu grande átrio central, além de conectar os ambientes, convida à interação e à colaboração entre pessoas de diferentes áreas e empresas. Uma arquitetura que reflete o espírito de uma cidade voltada para o futuro. Urbanismo regenerativo e circular Outro momento marcante da visita foi conhecer Schoonschip, um bairro flutuante que abriga 46 residências sustentáveis sobre um canal no norte da cidade. Com sistemas solares, bombas de calor e armazenamento em baterias, a comunidade opera em regime de microrrede elétrica, gerenciando seus próprios fluxos energéticos de forma colaborativa. Também visitei o De Ceuvel, um parque de inovação circular construído sobre solo contaminado, onde antigos barcos foram transformados em escritórios criativos. Ali, a sustentabilidade é levada ao extremo: compostagem, fitorremediação, reúso de água, arquitetura adaptativa e baixo consumo de recursos. Uma aula viva de como o passado industrial pode dar lugar a um futuro regenerativo. A inteligência que serve às pessoas Mais do que sensores e tecnologia, Amsterdã ensina que ser uma cidade inteligente é colocar as pessoas no centro. A inteligência urbana aqui se manifesta em qualidade de vida, ar limpo, deslocamentos ágeis, espaços verdes acessíveis e uma convivência harmoniosa entre inovação e bem-estar. Amsterdã: Inteligência Urbana, Sustentabilidade e o Futuro dos Edifícios Volto ao Brasil profundamente inspirada — não apenas pelo que vi, mas pelas possibilidades que isso abre para nosso contexto. A experiência em Amsterdã reafirma que é possível construir cidades que respeitam o planeta e valorizam as pessoas. O The Edge é símbolo disso. Mas, acima de tudo, é a cidade inteira que respira futuro. Silla Motta | Embaixadora Oficial do Energy Channel Administradora, especialista em energia e sustentabilidade, CEO da Donna Lamparina. Embaixadora da Thopen Energy, CanalEnergia e Climatempo. Curadora da FIEE Conference 2025. Apaixonada por cidades que respiram futuro. Amsterdã: Inteligência Urbana, Sustentabilidade e o Futuro dos Edifícios

  • Agronegócio impulsiona expansão da energia solar no Mato Grosso do Sul

    Os sistemas híbridos de armazenamento de energia permitem que propriedades rurais maximizem o uso da energia solar, reduzindo a dependência da rede elétrica  Foto: As baterias chegam no agro como importante aliada, dentre outros, para evitar as perdas e prejuízos financeiros causados pelos apagões e instabilidade energética nessas propriedades   Por Simone Cesário - Assessoria de Imprensa da SolaX Power O agronegócio é um dos principais pilares da economia do Mato Grosso do Sul. Conforme a Resenha Regional do Banco do Brasil, o PIB do agro em Mato Grosso do Sul tem uma projeção de crescimento em torno de 13,5% em 2025. E é também o agro um dos impulsionadores da energia solar no estado - segundo levantamento da 77Sol, Mato Grosso do Sul é o estado que mais adota a geração de energia solar no Brasil. Diante desse cenário, o estado também é bastante promissor para a adoção de soluções tecnológicas que possam continuar aprimorando a eficiência dessa energia limpa. De acordo com Germano Lima Rodrigues Caires, da Evo Brasil – Energia Fotovoltaica e Presidente da Frente Sul-Mato-Grossense de Geração Distribuída, o estado tem apresentado importante avanço na potência solar instalada desde 2019, sendo o agronegócio principal fator para essa expansão. “É o setor da economia que contribui de forma decisiva para impulsionar as instalações solares de médio e grande porte. Ademais, temos umas das tarifas de energia mais altas do Brasil, o que incentiva todos os consumidores, principalmente as residências, a fugir desses valores tão altos”. Com essa expansão solar no MS, também começam a ganhar espaço as novas tecnologias que contribuem para tornar ainda mais eficientes essas energias limpas, dentre elas, os sistemas híbridos de energia solar, que alia os painéis solares a baterias e inversores híbridos, de forma que possam armazenar a energia excedente produzida pelos painéis solares. “No MS, o principal público para essa solução são os produtores rurais, pois, infelizmente, temos uma rede de distribuição muito precária na zona rural, que apresenta muita queda de energia e oscilações”, explica. Essa instabilidade energética prejudica, por exemplo, produtores de leite e de outros produtos que demandam refrigeração constante. “Esse público enxerga nessa solução uma saída para os prejuízos causados pela má qualidade da energia elétrica na nossa região”, reforça Germano. “Temos uma grande quantidade de produtores de leite, suíno e aves no nosso estado, por isso, ter energia ininterrupta é essencial para segurança dessas atividades, tendo em vista que ainda existem muitos locais sem acesso à energia elétrica. Nesse sentido, acreditamos no potencial que os sistemas híbridos e também os microinversores têm no Mato Grosso Sul”, pontua. Energia solar – a aliada no campo A energia solar representou mais da metade da expansão da matriz elétrica brasileira em 2024, segundo dados da Aneel. Ademais, os sistemas de armazenamento, já consolidados em vários países, como na Alemanha, por exemplo, que aumentou a capacidade de armazenamento do país em 50% em 2024, segundo relatório da Associação Alemã da Indústria Solar (BSW Solar). Aqui no Brasil, chegam com perspectivas promissoras: a estimativa é de que o segmento de inversores híbridos cresça entre 30 a 40% este ano. Além disso, vale destacar que a redução dos preços das baterias também se tornou importante atrativo para cenário – dados da IEA (Agência Internacional de Energia) mostram que o preço das baterias no mercado internacional teve uma queda de 85% nos últimos anos e que a expectativa é de que as baterias de lítio no Brasil cresçam até 30% todos os anos até 2030, segundo a consultoria Greener. O agronegócio é um dos muitos setores beneficiados com os sistemas híbridos de energia solar. Economia, estabilidade energética, aumento da capacidade produtiva e menor dependência de combustíveis fósseis são alguns dos fatores que têm motivado produtores rurais a implementarem esse sistema.  As baterias para armazenar energia chegam no agro como importante aliada, dentre outros, para evitar as perdas e prejuízos financeiros causados pelos apagões e instabilidade energética nessas propriedades. “O armazenamento de energia permite que propriedades rurais maximizem o uso da energia solar, reduzindo a dependência da rede elétrica e de geradores a diesel. Com baterias, é possível armazenar o excedente gerado durante o dia para uso noturno ou em períodos de baixa geração, garantindo maior estabilidade e segurança energética”, explica o engenheiro Marcelo Niendicker. Economia e melhoria da rentabilidade do negócio, muitas vezes, é o fator decisório para a opção pelos sistemas de armazenamento. “Esse sistema permite a redução de custos operacionais, protege contra oscilações de preços da energia e melhora a sustentabilidade das operações agrícolas. Ademais, sistemas de armazenamento ajudam em regiões remotas, onde a eletricidade pode ser instável ou cara”, complementa Niendicker. Sobre a SolaX Power  - Multinacional fundada em 2012 com sede em Hangzhou, na China, e filiais em vários países, incluindo Holanda, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Japão e EUA. Com mais de 2 mil funcionários em todo o mundo, a empresa é reconhecida por sua atuação nas áreas de pesquisa e desenvolvimento: são mais de 100 patentes internacionais e mais de 500 certificações de mercado.  Agronegócio impulsiona expansão da energia solar no Mato Grosso do Sul

  • ECONOMIA ESTAGNADA AMEAÇA O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO NO BRASIL

    Como atuante do setor elétrico, não posso ignorar o cenário preocupante que se desenha para 2025. A economia brasileira está patinando, e o setor elétrico, tão essencial para o crescimento do país, sente o impacto de ventos contrários que podem comprometer nossa segurança energética. Vamos mergulhar nos desafios, refletir sobre as ilusões que ainda persistem no mercado e apontar caminhos para navegar essa tempestade. ECONOMIA ESTAGNADA AMEAÇA O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO NO BRASIL 1. UM CENÁRIO ECONÔMICO DESAFIADOR PARA O SETOR ELÉTRICO A economia brasileira vive um momento delicado. A taxa Selic, agora em 15%, reflete a preocupação do Banco Central com uma inflação persistente, que acumula 5,49% no IPCA de junho de 2024 a junho de 2025, bem acima da meta de 3%. Para 2025, a projeção de inflação é de 4,9%, ainda elevada. Esses números pesam diretamente no setor elétrico, onde o custo de capital para novos projetos de geração dispara com juros tão altos. TABELA COM DADOS RELEVANTES INDICADOR VALOR EM 2025 OBSERVAÇÃO TAXA SELIC 15% Elevada em 0,25 p.p. em junho de 2025 IPCA (12 MESES, JUN/24-JUN/25) 5,49% Acumulado até junho de 2025 INFLAÇÃO PROJETADA 2025 4,9% Acima da meta de 3% PLD MÉDIO (JUNHO 2025) R$ 242,54/MWh Variação de R$ 240,22 a R$ 249,26/MWh CAPEX MÉDIO POR MW (TERMELÉTRICA) R$ 4,4 milhões Média para usinas a gás natural OPEX MÉDIO POR MW/ANO R$ 95.000 Estimativa para manutenção e operação DATA CENTERS DE CONSUMO (2037) 2,5 GW Equivalente a 25 milhões de pessoas A insegurança fiscal e política também não ajuda. Investidores hesitam diante de um ambiente instável, e bancos públicos, como BNDES e Banco do Nordeste, estão mais cautelosos, exigindo garantias robustas que nem todos conseguem oferecer. O resultado é claro: menos projetos saem do papel, decisões finais de investimento (FID) são adiadas, e continuamos dependendo de usinas antigas, o que aumenta nossa vulnerabilidade. É como se estivéssemos correndo em uma esteira que não leva a lugar algum. 2. A ILUSÃO DOS PREÇOS BAIXOS NO MERCADO LIVRE Lembro bem da bonança que vivemos no Ambiente de Contratação Livre (ACL) em 2022 e 2023. Com reservatórios cheios e oferta abundante, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) ficou em R$ 69/MWh em 2022 e R$ 84/MWh em 2023. Parecia um sonho. Mas, como tudo na vida, o cenário mudou. Em 2025, o PLD disparou: na quarta semana de junho, oscilou entre R$ 240,22/MWh e R$ 249,26/MWh, com média de R$ 242,54/MWh. A curva forward da BBCE, uma ferramenta que sempre acompanho com atenção, aponta preços ainda mais altos. Em 16 de junho de 2025, contratos para julho subiram 20,81%, atingindo R$ 269,10/MWh, com 881 GWh negociados em 509 operações, totalizando R$ 207 milhões na plataforma EHUB. Para agosto, os preços saltaram 22,09%, chegando a R$ 329,75/MWh.  Contratos anuais também mostram alta: energia convencional para 2025 subiu 12,44% para R$ 328/MWh, e incentivada, 11,16% para R$ 358,80/MWh. Muitas comercializadoras já negociam entre R$ 290 e R$ 350/MWh, enquanto a Eletrobras oferece preços mais competitivos a R$ 269/MWh para grandes consumidores. Essa escalada reflete fatores climáticos, como chuvas 30-40% abaixo da média no Sudeste e Atlântico equatorial, que reduzem a geração hidrelétrica, responsável por 60% da matriz (EPE, 2024). A evapotranspiração elevada, com temperaturas 1,5°C acima da média, pressiona reservatórios como os da Cantareira, que operam entre 40-50% da capacidade. Enquanto isso, a demanda cresce, puxada por data centers, agronegócio e indústrias eletrointensivas. Muitos consumidores ainda esperam preços baixos, mas essa ilusão não resiste aos fundamentos do mercado. Agora é o momento de agir: fechar contratos de longo prazo pode travar preços antes que a volatilidade piore. 3. MP 1300/2025: UM PASSO À FRENTE, DOIS ATRÁS A Medida Provisória 1300/2025, publicada em maio, trouxe promessas de democratizar o acesso à energia, ampliando a Tarifa Social e abrindo o mercado para consumidores de baixa tensão. Parece positivo, certo? Mas, na prática, a MP trouxe mais incertezas do que soluções. Novos encargos via Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) aumentam os custos para todos, especialmente no ACL. Além disso, mudanças nas regras de compensação favorecem a geração distribuída, como painéis solares, mas podem sobrecarregar o sistema com custos que todos pagaremos. Para investidores e comercializadoras no ACL, a MP é um balde de água fria. A falta de previsibilidade desestimula novos projetos, e o risco de escassez de oferta no futuro cresce. É como tentar planejar uma viagem sem saber se a estrada estará aberta. 4. O PREÇO DA INAÇÃO: UM FUTURO DE ESCASSEZ E PREÇOS ALTOS A ausência de investimentos em nova capacidade de geração ameaça o equilíbrio entre oferta e demanda de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), podendo resultar em escassez e elevação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), como observado na crise hídrica de 2014–2015. A 1ª Revisão Quadrimestral do Planejamento Anual da Operação Energética 2025–2029 (EPE/ONS/CCEE) projeta crescimento médio anual de 3,4%  na carga de energia, atingindo 82.871 MWmédios  em 2025 (+2.969 MWmédios, 3,7% em relação a 2024). A demanda é impulsionada por setores estratégicos: data centers, com consumo estimado de 2,5 GW  até 2037 (equivalente a 25 milhões de residências); agronegócio, com irrigação intensiva demandando energia para até três safras anuais; e indústrias eletrointensivas (alimentos, bebidas, plásticos), especialmente no Sudeste/Centro-Oeste  (+1.706 MWmédios em 2025). A micro e minigeração distribuída (MMGD) crescerá 26,4%  em 2025 (6.125 MWmédios), mas não supre a demanda máxima integrada ( 109.099 MWh/h  em 2025, 124.505 MWh/h  em 2029). Sem novas usinas, o PLD será significativamente elevado e os custos para consumidores também aumentarão. A Portaria nº 50/2022  (MME), que facilita a migração de consumidores (<500 kW) para o mercado livre (30.702 unidades em fevereiro de 2025), intensifica a pressão sobre a demanda noturna. Riscos macroeconômicos, como a guerra comercial iniciada pelos EUA em 2025, podem limitar o PIB (2,2% em 2025), agravando o cenário. Investir em fontes renováveis (eólica, solar, biomassa), fortalecer o planejamento com o Modelo 4MD e monitorar a migração para o mercado livre são essenciais para evitar escassez, garantir competitividade e sustentar o crescimento econômico. 5. ECONOMIA E ENERGIA: UM ALERTA PARA AGIR AGORA Não podemos fingir que o setor elétrico está imune à crise econômica ou às mudanças regulatórias. A Selic em 15%, a inflação resistente e a MP 1300/2025 formam uma tempestade perfeita que exige mais do que contratos bem redigidos.  ECONOMIA ESTAGNADA AMEAÇA O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO NO BRASIL Precisamos de estratégias energéticas inteligentes. Os dados de 25 de junho de 2025 mostram que, entre os consumidores de alta tensão, cerca de 65% estão no mercado livre (ACL), 30% no mercado cativo (ACR) e 5% são autoprodutores (APE), conforme ilustrado no gráfico de segmentação de consumidores de alta tensão.   Autoprodução estruturada, como investir em usinas próprias (ou APE por Locação de Ativos), pode ser uma grande saída para grandes consumidores.  Contratos de longo prazo garantem preços previsíveis, e parcerias confiáveis com geradoras e comercializadoras são essenciais. É hora de planejar com visão de longo prazo, porque o custo da inação será pago por todos nós. CONCLUSÃO A economia estagnada do Brasil, com inflação persistente (5,49% no IPCA de junho de 2024 a 2025), juros elevados (Selic a 15%) e insegurança fiscal, compromete o setor elétrico, dificultando investimentos em novas usinas e ameaçando a segurança energética. Os preços baixos de energia de 2022-2023 (PLD a R$ 69-84/MWh) não se sustentaram, com o PLD em junho de 2025 alcançando R$ 242,54/MWh. Projeções de alta nos preços poderiam atrair investidores, mas o cenário de juros e inflação elevados torna os investimentos cada vez mais difíceis. A MP 1300/2025 , embora busque ampliar o acesso à energia, adiciona incertezas e custos, desincentivando o mercado. Sem medidas urgentes, como expansão de fontes renováveis, contratos de longo prazo e incentivo à autoprodução, o Brasil enfrentará escassez energética, custos mais altos e impactos econômicos graves. Fontes: Banco Central do Brasil. Histórico de Taxas de Juros. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/historicotaxasjuros   Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IPCA. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/inflacao.php   Confederação Nacional da Indústria (CNI). Investimentos em Infraestrutura 2025. Disponível em: https://ibl.org.br/investimentos-em-infraestrutura-devem-somar-r-2779-bi-em-2025-aponta-cni/   Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dados de Mercado. Disponível em: https://www.ccee.org.br   Congresso Nacional. Medida Provisória 1300/2025. Disponível em: https://www.congressonacional.leg.br/materias/medidas-provisorias/-/mpv/168719   ECONOMIA ESTAGNADA AMEAÇA O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO NO BRASIL

  • Startups, território e transição climática: o que a COP 30 nos exige agoraPor Claudia Andrade

    Em novembro de 2025, o Brasil sediará, pela primeira vez, a Conferência das Partes da ONU sobre Mudança do Clima. A COP 30 acontecerá em Belém do Pará, no coração da Amazônia brasileira — e, com ela, virão mais de 190 delegações oficiais, cerca de 40 mil participantes internacionais, bilhões de dólares em fundos climáticos e uma rara concentração global de atenção sobre o nosso país. Startups, território e transição climática: o que a COP 30 nos exige agoraPor Claudia Andrade Mas o que isso significa — de verdade — para as startups de impacto que nascem no Brasil profundo? Aquelas que estão desenvolvendo tecnologias sociais com foco em saneamento, agroecologia, água potável, gestão de resíduos, bioeconomia e educação ambiental? Startups, território e transição climática: o que a COP 30 nos exige agoraPor Claudia Andrade Como empreendedora de impacto com mais de três décadas de atuação em territórios vulneráveis — do sertão baiano à zona rural de Moçambique — não consigo olhar para a COP 30 como apenas um evento climático. Vejo nela uma encruzilhada: ou seguimos repetindo os mesmos padrões de concentração de poder e financiamento, ou reconhecemos que a próxima era da inovação será territorial, regenerativa e descentralizada. E as startups precisam estar prontas para isso. Durante a COP 27 no Egito, mais de US$ 11 bilhões em compromissos financeiros foram anunciados em poucos dias. O Green Climate Fund, maior fundo multilateral do mundo dedicado à ação climática, sozinho já aprovou mais de US$ 13 bilhões em projetos de mitigação e adaptação, e deve intensificar sua atuação nos países do Sul Global nos próximos ciclos. O Brasil é prioridade: detentor da maior floresta tropical do mundo, com 20% da biodiversidade do planeta e 12% da água doce superficial, o país é considerado chave nas negociações climáticas. Mas, paradoxalmente, continua negligenciado em políticas públicas estruturantes: Ainda temos mais de 33 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada (SNIS, 2023); Cerca de 46% da população ainda não é atendida por coleta e tratamento de esgoto; Em 2024, o país atingiu o maior número de focos de incêndio florestal na Amazônia desde 2007 (INPE); E seguimos com índices alarmantes de insegurança alimentar, racismo ambiental e exclusão digital. Diante desse cenário, a pergunta que se impõe é: que tipo de inovação o Brasil precisa mostrar ao mundo na COP 30? Startups de impacto: potência real, ainda invisível O Brasil possui hoje cerca de 1.300 startups de impacto mapeadas, segundo o Monitor de Impacto da Pipe.Social, e esse número vem crescendo. Muitas delas atuam diretamente em temas estratégicos para a agenda climática global: água, saneamento, energias renováveis, gestão de resíduos, agricultura regenerativa e justiça territorial. Entretanto, menos de 10% dessas startups acessam recursos públicos ou fundos internacionais. A maioria opera com capital próprio, rodadas pontuais ou editais nacionais com baixo volume de investimento. Isso precisa mudar. E a COP 30 pode ser o ponto de virada. Estar pronta para a COP 30 vai muito além de ter um pitch bonito ou um vídeo institucional com drones. É sobre conseguir apresentar ao mundo soluções tecnológicas com profundidade, legitimidade territorial e impacto mensurável. Significa: 1.⁠ ⁠Dominar o próprio impacto Traduzir resultados em indicadores técnicos e sociais claros: redução de emissões, aumento de acesso à água, melhorias na saúde pública, engajamento comunitário, presença em escolas públicas, diminuição da evasão escolar, geração de renda local. 2.⁠ ⁠Conhecer as vias de financiamento Mapear chamadas de fundos climáticos internacionais, como o GCF, CIF, GEF, e também fomentos públicos nacionais, como BNDES Fundo Clima, Finep e as chamadas estaduais de inovação. Entender como funcionam as parcerias com entidades acreditadas. 3.⁠ ⁠Saber vender para governos Aprender a navegar a Lei nº 14.133/21 (nova Lei de Licitações), utilizar emendas parlamentares como ferramenta de entrada em territórios, entender os caminhos da compra pública para soluções sustentáveis. 4.⁠ ⁠Fortalecer redes regionais Conectar-se a ecossistemas locais e redes cooperativas. A startup isolada não escala. Mas, quando conectada a cooperativas, escolas, consórcios intermunicipais, universidades e redes de fomento, ganha musculatura institucional e abrangência real. A pergunta que me move não é “como aparecer na COP 30”. É: o que ficará depois que ela passar? Quais tecnologias ficarão nas escolas públicas? Quantos municípios estarão mais resilientes? Quantas startups conseguirão sair da dependência de editais pontuais e construir contratos sustentáveis com governos e investidores comprometidos com impacto real? A COP 30 pode ser o ponto de partida de uma nova era — uma era em que o Brasil exporta soluções e não apenas commodities. Nos últimos anos, tenho contribuído com a estruturação de projetos em mais de 100 comunidades, através da SDW, focando em tecnologias acessíveis de saneamento, água e educação ambiental. E, com a chegada da COP 30, coloco minha experiência à disposição para apoiar: Startups em fase de tração que desejam estruturar seu modelo de impacto; Grupos que precisam entender como vender ao setor público sem depender de licitação; Jovens empreendedores que querem apresentar suas soluções em editais climáticos internacionais; Redes que desejam estruturar um legado COP 30 nos territórios. Porque no fim, não é sobre o evento. É sobre o futuro. O que me move não é a COP. É o que a gente vai fazer com ela. É garantir que o semiárido seja ouvido. Que os jovens indígenas sejam protagonistas. Que as mulheres negras da agricultura familiar liderem tecnologias. Que as soluções não sejam apenas escaladas, mas reconhecidas como saberes estratégicos para o mundo. Se a COP 30 conseguir mostrar esse Brasil, então ela terá valido a pena. E se não for agora, quando? Startups, território e transição climática: o que a COP 30 nos exige agora Por Claudia Andrade #ODS 13 #ODS11 #ODS6 #ODS 1 #ODS 4 #ODS 12 #ODS 10 #ODS 17 http://linkedin.com/in/claudia-andrade-aa0b4935 @cauvic2 Startups, território e transição climática: o que a COP 30 nos exige agoraPor Claudia Andrade

  • Frente Sul-Mato-Grossense reforça protagonismo de Dourados e integra Coalizão Nacional em defesa da energia solar

    DOURADOS (MS) – Com sede na cidade que concentra os maiores players do setor fotovoltaico de Mato Grosso do Sul, a nova diretoria da Frente Sul-Mato-Grossense de Geração Distribuída tomou posse neste mês e já marcou posição no cenário nacional: a entidade agora integra oficialmente a Coalizão Nacional do Movimento Solar Livre, rede de articulação interestadual que atua em defesa da geração de energia limpa, acessível e descentralizada. Frente Sul-Mato-Grossense reforça protagonismo de Dourados e integra Coalizão Nacional em defesa da energia solar A nova gestão é presidida pelo engenheiro Germano Lima Rodrigues Caires, fundador da Evo Brasil Energia, e conta com representantes de empresas atuantes em diversas regiões do estado. A eleição ocorreu no dia 11 de junho de 2025, em assembleia extraordinária online, e o mandato terá duração de dois anos. A diretoria da Frente é composta por: • Vice-presidente: Leonardo Freire Marques (Soltech Energia Solar) • Secretário: Leandro Lima Barbosa (LB Energia Solar) • Tesoureiro: Roberto Augusto da Silva Filho (AS Energy) • Conselheiros: André Luis do Amaral (Proativa Energia Solar) e Gilberto Luis Guimarães de Paula (Sentinela) “Ter nossa sede em Dourados não é por acaso. A cidade concentra a maior densidade de empresas do setor fotovoltaico no estado. Nossa missão é fortalecer a representação política e técnica do setor, conectar oportunidades e garantir que Mato Grosso do Sul continue sendo uma referência nacional na geração distribuída”, afirma Germano Caires. Segundo ele, a Frente também inicia um processo de regionalização da sua atuação, com o propósito de abrir diretórios nos principais municípios do estado. “Queremos ouvir de perto cada realidade, entender os desafios locais e construir soluções que façam sentido para cada território. A união dos municípios é fundamental para consolidar uma atuação forte, plural e comprometida com o avanço da energia solar em todo o Mato Grosso do Sul”, completa o presidente. ⸻ Conexão com o Movimento Solar Livre fortalece agenda nacional Frente Sul-Mato-Grossense reforça protagonismo de Dourados e integra Coalizão Nacional em defesa da energia solar A adesão à Coalizão Nacional representa um importante alinhamento com o Movimento Solar Livre (MSL), entidade sediada em Brasília e responsável pela articulação legislativa e regulatória do setor junto ao Congresso Nacional, ANEEL e Ministérios. O MSL lidera um processo de descentralização por meio da criação das Frentes Estaduais, como a Mineira, Paulista, Goiana e Catarinense — agora somando 17 com a entrada da Frente Sul-Mato-Grossense. Para o presidente do Movimento Solar Livre, Hewerton Martins, a atuação local é essencial para garantir os direitos do consumidor à geração da própria energia: “A Coalizão é uma ferramenta de defesa do consumidor. Estamos falando de garantir ao cidadão o acesso à energia limpa, mais barata e que reduza sua dependência das tarifas tradicionais – principalmente em momentos de crise, como nas bandeiras vermelhas. A entrada da Frente Sul-Mato-Grossense fortalece essa malha nacional que luta por segurança jurídica, desenvolvimento regional e transição energética justa”, afirma Hewerton. ⸻ Plano de trabalho mira qualificação, negócios e políticas públicas Nos próximos meses, a Frente Sul-Mato-Grossense colocará em prática um plano estruturado com quatro eixos estratégicos: 1. Representatividade e articulação institucional – Reuniões com o Governo do Estado, prefeituras e agências reguladoras para propor melhorias no licenciamento, financiamento e acesso à rede. 2. Capacitação técnica – Realização de workshops com IFMS, SENAI e outras instituições, além de programas de estágio e jovem aprendiz. 3. Geração de negócios – Rodadas de negócios, compras coletivas para associados e aproximação com fornecedores nacionais e internacionais. 4. Educação e comunicação – Campanha “MS Solar 2030” nas mídias e escolas, boletins informativos, podcasts e ações de conscientização pública. A entidade também prepara uma missão empresarial à Intersolar South America, o maior evento do setor solar da América Latina, com apoio do Sebrae. O objetivo é levar empresários do estado para contato direto com novas tecnologias, fornecedores globais e potenciais investidores. ⸻ Mercado em expansão, desafios persistentes Com mais de 1 GW de potência instalada em geração distribuída, Mato Grosso do Sul vive um ciclo de expansão no setor solar, impulsionado pela alta irradiação solar, incentivos fiscais e crescente demanda por soluções energéticas mais econômicas e sustentáveis. Cidades como Dourados, Campo Grande e Três Lagoas se destacam como polos de desenvolvimento. Ainda assim, o setor enfrenta gargalos importantes, como burocracia nos processos de homologação, escassez de mão de obra especializada e necessidade de ampliar o crédito para pequenos consumidores e produtores rurais. “Queremos deixar um legado de profissionalização, geração de emprego verde, valorização regional e protagonismo de Mato Grosso do Sul nas decisões que afetam todo o setor”, conclui Germano Caires. Contato para interessados em associar no Mato Grosso do Sul AMSSOLAR - Amanda - ‪+55 67 99934‑5196‬ Frente Sul-Mato-Grossense reforça protagonismo de Dourados e integra Coalizão Nacional em defesa da energia solar

  • Hoymiles aposta em inovação acessível e fortalece laços com o Brasil em visita exclusiva da EnergyChannel à sede na China

    Hangzhou (China), junho de 2025 —  A Hoymiles, uma das líderes globais em microinversores e soluções para geração distribuída, abriu as portas de sua sede em Hangzhou para uma comitiva especial do setor solar brasileiro. A convite da fabricante, representantes do Sebrae , da ABSOLAR  e do EnergyChannel  tiveram acesso exclusivo às inovações mais recentes da empresa — que vem consolidando sua posição de destaque no cenário internacional com foco em acessibilidade tecnológica, segurança e eficiência operacional. A visita acontece em um momento estratégico para a marca, que enxerga na América Latina — especialmente no Brasil — um mercado prioritário para sua expansão global nos próximos anos. Segurança, performance e agilidade na instalação Durante a imersão técnica, a equipe da Hoymiles apresentou uma de suas principais apostas para o setor: microinversores com potência individual inferior a 120 W, atendendo rigorosamente aos padrões de segurança da IEC e reduzindo drasticamente riscos de incêndio nos sistemas fotovoltaicos. Outro destaque é o sistema plug-and-play  para conexões do lado AC, que reduz o tempo de instalação e otimiza a eficiência no campo. “Nosso objetivo é facilitar o dia a dia dos instaladores. Cada detalhe é pensado para entregar praticidade e confiabilidade”, explicou um dos engenheiros da empresa durante a demonstração técnica. Design modular e adaptação a realidades locais Inspirada no conceito LEGO, a Hoymiles desenvolveu um sistema modular para armazenamento de energia, permitindo que as soluções sejam montadas por blocos. Isso reduz a complexidade na instalação e garante maior escalabilidade. A inovação, segundo os executivos, foi inicialmente proposta pela própria Hoymiles e hoje já inspira outras empresas no setor. Antes de entrar em um novo mercado, a fabricante realiza uma análise minuciosa sobre clima, infraestrutura da rede elétrica e padrões de instalação. No caso do Brasil, o foco tem sido adaptar os sistemas às altas temperaturas e condições tropicais, garantindo desempenho otimizado. Três pilares estratégicos: foco, cliente e solução A expansão global da Hoymiles se baseia em três pilares bem definidos: Foco estratégico:  concentrar recursos em produtos e mercados específicos, evitando dispersão e priorizando excelência. Centrado no cliente:  ouvir e antecipar as necessidades do consumidor final, com soluções que resolvem tanto os desafios atuais quanto os futuros. Mentalidade orientada a soluções:  reconhecer que nenhum cliente busca apenas um produto, mas sim um sistema confiável e integrado. Capacitação e presença local no Brasil A Hoymiles reforçou ainda seu compromisso com o mercado brasileiro, destacando a atuação de sua equipe técnica local e os investimentos em centros de treinamento. “Falamos a mesma língua dos instaladores. Acreditamos que o acesso ao conhecimento técnico é um pilar essencial para nosso crescimento. Criamos pontes reais entre quem fabrica e quem instala”, afirmou um dos porta-vozes da empresa. Além da equipe dedicada no Brasil, a Hoymiles tem estreitado relações com seus distribuidores autorizados e investido fortemente em capacitação. Segundo os diretores, esse é um sinal claro de confiança mútua entre a empresa e o setor solar brasileiro. Brasil no centro da estratégia Receber a comitiva brasileira em Hangzhou foi, segundo a própria Hoymiles, um momento simbólico. “Para nós, isso representa mais do que uma visita institucional. É uma confirmação de que o Brasil confia no que estamos construindo. E nós também confiamos no potencial desse mercado”, concluiu a empresa. Cobertura especial: EnergyChannel – Notícias internacionais sobre energia, inovação e sustentabilidade. Hoymiles aposta em inovação acessível e fortalece laços com o Brasil em visita exclusiva da EnergyChannel à sede na China Hoymiles aposta em inovação acessível e fortalece laços com o Brasil em visita exclusiva da EnergyChannel à sede na China

  • Adiar leilão de baterias é retrocesso, dizem entidades do setor elétrico brasileiro

    Brasília, junho de 2025 –  Em um momento crucial para a modernização do setor elétrico brasileiro, associações de energia renovável e armazenamento se posicionaram publicamente contra um possível adiamento do Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP) com participação de sistemas de baterias, cogitado para depois de 2026. Em carta conjunta, ABSAE, ABSOLAR, ABGD e ABEEólica alertam para os riscos estratégicos dessa decisão e pedem urgência ao Governo Federal na definição de diretrizes claras para a realização do certame. Adiar leilão de baterias é retrocesso, dizem entidades do setor elétrico brasileiro A manifestação surge após declarações recentes do Ministério de Minas e Energia (MME) indicarem a possibilidade de postergar o leilão. As entidades defendem que o Brasil está diante de uma oportunidade histórica de incorporar tecnologias já amplamente consolidadas no cenário internacional, como os sistemas de armazenamento por baterias — fundamentais para garantir mais segurança, eficiência e flexibilidade ao sistema elétrico nacional. Baterias como eixo da transição energética De acordo com os signatários, as baterias têm papel essencial na próxima etapa da transição energética do Brasil. Elas permitem reduzir perdas, ampliar o aproveitamento de fontes renováveis e responder rapidamente às oscilações de demanda, além de contribuir diretamente para a modicidade tarifária. “Essa é uma tecnologia que não só entrega potência nova com custo global competitivo, como fortalece a segurança do suprimento e eleva a confiabilidade da matriz energética”, afirmam os representantes das entidades. A carta reforça que o setor já demonstrou, em outras ocasiões, capacidade de seguir com o leilão mesmo enquanto a Consulta Pública 39/2023 da ANEEL segue em trâmite. Para os líderes das associações, não há obstáculos técnicos ou jurídicos significativos que justifiquem o adiamento. “A flexibilidade da tecnologia é comprovada, e sua contribuição para o sistema é incontestável”, apontam. Planejamento, clareza e compromisso O grupo defende a publicação imediata de uma Portaria Ministerial com os parâmetros necessários para viabilizar o LRCAP ainda dentro de um cronograma compatível com os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em desenvolvimento sustentável — especialmente em um ano em que o país sedia a COP. As entidades também fazem um apelo por mais transparência e diálogo contínuo com os agentes do setor. “A decisão sobre o leilão não pode ser tratada apenas como uma questão técnica, mas como um movimento estratégico para o país. Está em jogo a nossa liderança energética global e o alinhamento com as melhores práticas internacionais”, destaca o documento. Compromisso com o futuro energético do Brasil Por fim, as associações reiteram sua disposição em colaborar com o governo, oferecendo informações, estudos técnicos e propostas para garantir que os sistemas de armazenamento de energia sejam implantados de forma segura, eficiente e competitiva. “Estamos prontos para contribuir. O Brasil não pode perder mais tempo”, concluem. O posicionamento conjunto reflete a crescente mobilização de um setor que vê nas baterias não apenas uma tendência, mas um caminho inevitável para um sistema elétrico mais moderno, resiliente e sustentável. Cobertura especial EnergyChannel – O canal internacional de notícias sobre energia, inovação e sustentabilidade. Adiar leilão de baterias é retrocesso, dizem entidades do setor elétrico brasileiro

EnergyChannel

एनर्जी चैनल ब्राज़ील

अंतर्राष्ट्रीय चैनल

प्रत्येक देश में समर्पित संवाददाता।

 

हमारी सेवाएँ:
वेबसाइट और ऐप के साथ 10 देशों में व्यापक डिजिटल उपस्थिति
अंतर्राष्ट्रीय टीवी और वेबटीवी प्रसारण
अंतर्राष्ट्रीय ऊर्जा नवाचार वर्षपुस्तिका
एनर्जी चैनल अकादमी

 

हमारे चैनल:
वैश्विक
चीन
इटली
मेक्सिको
ब्राज़ील
भारत
फ़्रांस
जर्मनी
संयुक्त राज्य अमेरिका
दक्षिण कोरिया

 

ऊर्जा क्षेत्र में नवीनतम नवाचारों और रुझानों से अवगत रहने के लिए हमें फ़ॉलो करें!

ग्राहक सेवा केन्द्र

फ़ोन और व्हाट्सएप
+55 (11) 95064-9016

 

ईमेल
info@energychannel.co

 

हम जहाँ थे

अव. फ़्रांसिस्को मताराज़ो, 229 - सुइट 12, पहली मंजिल - अगुआ ब्रांका नेबरहुड | पर्डिज़ेस बिजनेस सेंटर कॉन्डोमिनियम बिल्डिंग - साओ पाउलो - एसपी, 05001-000

QuiloWattdoBem

और जानें

हमारे बारे में

उपभोक्ता गाइड

सदस्यता

हमसे संपर्क करें

सहायता

साइट मैप

संबंधित लिंक

समाचार

स्थायित्व

 

नवीकरणीय ऊर्जा

विद्युत गतिशीलता

हाइड्रोजन

 

ऊर्जा भंडारण

​​

EnergyChannel Group - Especializada em notícias sobre fontes renováveis

Todos os direitos reservados. |  Av. Francisco Matarazzo, 229 - conjunto 12 Primeiro Andar - Bairro - Água Branca | Edifício Condomínio Perdizes Business Center - São Paulo - SP, 05001-000

bottom of page