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- Alta do IOF: Nova medida do governo acende alerta no setor energético e freia competitividade do Brasil
Aumento do imposto sobre operações financeiras dificulta acesso a crédito, desestimula investimentos e ameaça avanços na transição energética Em meio ao esforço para ajustar as contas públicas, o governo federal anunciou o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com expectativa de arrecadar R$ 20 bilhões adicionais até o fim de 2025. A medida, no entanto, acendeu um sinal de alerta entre especialistas e investidores, sobretudo nos setores de tecnologia, infraestrutura e energia, que dependem fortemente de crédito, importações e capital estrangeiro. Alta do IOF: Nova medida do governo acende alerta no setor energético e freia competitividade do Brasil A decisão, que acompanha o bloqueio de R$ 31,3 bilhões no Orçamento, tem como justificativa o cumprimento da meta fiscal. Mas, na prática, representa um recuo no ambiente de negócios — justamente num momento em que o país deveria estar incentivando inovação, atração de investimentos e competitividade global. IOF mais alto, acesso mais difícil O impacto do novo IOF será sentido diretamente em diversas frentes: operações de crédito, seguros, investimentos e compra de moeda estrangeira. A alíquota para aquisição de dólares em viagens internacionais, por exemplo, saltou de 1,1% para 3,5%, afetando empresas que participam de feiras, missões comerciais e capacitações no exterior. Mas o maior entrave está no acesso ao financiamento. Com o novo patamar de IOF, o custo efetivo dos empréstimos sobe, dificultando a ampliação de projetos de infraestrutura e a modernização de plantas industriais — especialmente no setor de energia solar, eólica e armazenamento, que exige alto investimento inicial. “Essa medida aumenta o custo Brasil em um momento crítico da transição energética. O setor precisa de previsibilidade e de um ambiente econômico saudável para crescer. O aumento do IOF vai na contramão disso”, afirma um executivo do setor ouvido pelo EnergyChannel . Investimentos ameaçados, inovação em risco O Brasil vive um momento estratégico para a consolidação de sua matriz energética limpa. O país tem avançado em projetos de geração distribuída, hidrogênio verde, e expansão de redes inteligentes. Porém, para manter esse ritmo, é fundamental atrair capital estrangeiro e garantir estabilidade regulatória e fiscal. Com o IOF mais elevado, o país envia um sinal negativo ao investidor internacional, além de tornar menos atrativos os financiamentos externos — que hoje representam uma fonte vital para startups, empresas de energia limpa e grandes empreendimentos de infraestrutura. Caminho oposto ao da inovação Em vez de estimular a modernização e o avanço tecnológico, o aumento do IOF e o bloqueio orçamentário sugerem um movimento de contração. Essa escolha pode custar caro ao país, retardando projetos estratégicos, comprometendo empregos qualificados e dificultando a inserção do Brasil em cadeias globais de valor. Na visão do EnergyChannel , o Brasil precisa urgentemente de uma política fiscal que equilibre responsabilidade com estímulo à inovação e competitividade. Medidas como o aumento do IOF podem gerar receita no curto prazo, mas cobram um alto preço em desenvolvimento e sustentabilidade a longo prazo. EnergyChannel Brasil Acompanhe tudo sobre energia limpa, investimentos e inovação em www.energychannel.co Alta do IOF: Nova medida do governo acende alerta no setor energético e freia competitividade do Brasil
- Brasil celebra o Dia Mundial da Energia em meio a avanços e desafios do setor
Data global reforça o papel estratégico da energia para o desenvolvimento sustentável, inclusão social e enfrentamento das mudanças climáticas Nesta quarta-feira, 29 de maio, o Brasil se une à comunidade internacional para celebrar o Dia Mundial da Energia — uma data simbólica criada nos anos 1980 com o propósito de estimular a reflexão sobre o uso consciente e estratégico dos recursos energéticos no mundo. Em um cenário de transformações aceleradas e pressões ambientais crescentes, a ocasião reacende discussões fundamentais sobre o futuro da matriz energética brasileira. Brasil celebra o Dia Mundial da Energia em meio a avanços e desafios do setor Com uma das matrizes mais limpas do planeta — mais de 80% da eletricidade gerada no Brasil vem de fontes renováveis , como hídrica, solar, eólica e biomassa —, o país figura entre os líderes globais na transição energética. No entanto, apesar dos avanços tecnológicos e da crescente participação de energias sustentáveis, os desafios persistem . Entre eles, destacam-se: a necessidade de universalização do acesso à energia de qualidade , sobretudo em comunidades remotas e regiões vulneráveis; a modernização da infraestrutura elétrica ; a ampliação de soluções de armazenamento e digitalização ; além da promoção de um modelo energético mais justo, acessível e resiliente . Segundo especialistas, o Brasil possui o potencial não apenas para suprir sua demanda interna de forma sustentável, mas também para se tornar um grande exportador de energia limpa e soluções verdes . “ Temos recursos naturais abundantes, tecnologia emergente e capital humano qualificado. O que falta é acelerar políticas públicas integradas que incentivem inovação, inclusão e eficiência energética ”, comenta Fernanda Paiva, pesquisadora do setor elétrico. O Dia Mundial da Energia reforça, ainda, a urgência de discutir o papel do setor no combate às mudanças climáticas . Com metas globais de descarbonização e compromissos assumidos no Acordo de Paris, o setor energético está no centro das estratégias para mitigar os impactos ambientais e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Brasil celebra o Dia Mundial da Energia em meio a avanços e desafios do setor Transição energética justa: um caminho necessário Nos últimos anos, iniciativas como a geração distribuída , os projetos de energia solar em comunidades periféricas , o crescimento de microrredes e a adoção de baterias de longa duração têm ganhado força como ferramentas de inclusão e desenvolvimento sustentável. No entanto, para que a transição energética seja de fato transformadora, ela precisa ser justa e participativa . Isso significa garantir que as populações historicamente excluídas tenham voz, acesso e benefícios reais no novo modelo de produção e consumo de energia. Neste Dia Mundial da Energia, o recado é claro: o Brasil tem todos os recursos para liderar essa transformação — mas para isso, será necessário mais do que sol e vento. Será preciso visão estratégica, vontade política e compromisso coletivo . EnergyChannel Brasil - Acompanhe nossa cobertura completa sobre energia, inovação e sustentabilidade em www.energychannel.co Brasil celebra o Dia Mundial da Energia em meio a avanços e desafios do setor
- Licenciamento Ambiental: e se o Brasil estivesse prestes a abrir mão do seu próprio freio?
Por Claudia Andrade Num momento em que o Brasil se prepara para sediar a COP30, com os olhos do mundo voltados para nossa responsabilidade ambiental, uma pergunta se impõe: estamos prontos para afrouxar ainda mais as regras que deveriam proteger nosso futuro? Licenciamento Ambiental: e se o Brasil estivesse prestes a abrir mão do seu próprio freio? Aprovado pelo Senado no último dia 21 de maio, o PL 2.159/2021, conhecido como o projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, retorna agora à Câmara dos Deputados para análise final. O texto propõe simplificar e unificar normas sobre licenciamento ambiental no país — algo que, à primeira vista, parece necessário. Afinal, quem trabalha com projetos sociais, infraestrutura e tecnologias sustentáveis conhece bem os gargalos do sistema atual: processos morosos, critérios difusos e insegurança jurídica. Mas há uma diferença abissal entre desburocratizar com responsabilidade e flexibilizar com impunidade. A proposta cria, por exemplo, a Licença por Adesão e Compromisso (LAC) — uma espécie de autolicenciamento para atividades consideradas de baixo impacto. Também permite a dispensa de licenciamento para obras públicas e serviços considerados “estratégicos”. E ainda autoriza licenças únicas e renovação automática em certos casos. Parece inofensivo? Parece moderno? Parece eficiente? Mas e quando o “baixo impacto” é mal definido? E quando a dispensa se aplica a estradas, barragens, mineração, expansão urbana em áreas sensíveis? E quando o relatório técnico deixa de ser exigido, substituído por um clique e uma promessa? Estamos falando de um país que ainda registra queimadas recordes na Amazônia, deslizamentos em áreas urbanas, colapsos hídricos no Nordeste, intempéries climáticas no Sul, vidas humanas perdidas e deslocadas todos os dias pela omissão, pela pressa, pela negligência. Não é difícil entender por que setores produtivos pressionam por essa aprovação. Mas é cada vez mais difícil compreender por que as vozes da prudência, da ciência e da justiça socioambiental estão sendo abafadas. O Brasil vive um paradoxo: enquanto busca protagonismo internacional como guardião da biodiversidade e da transição climática, corre o risco de enfraquecer os instrumentos mínimos que impedem que tragédias ambientais sejam “licenciadas” sob o selo da conveniência. O que vale mais: o tempo de um processo ou o tempo de regeneração de uma floresta? O custo de um relatório ou o custo social de um desastre ambiental? A simplificação de hoje ou o preço do colapso climático amanhã? A PL do Licenciamento Ambiental pode até trazer avanços em termos de padronização legal. Mas, do jeito que está, ela também pode se tornar o maior retrocesso ambiental das últimas décadas — silencioso, técnico, legal, mas brutal. Neste exato momento, em que eventos extremos escancaram a urgência de uma agenda ambiental robusta, cabe a nós — cidadãos, profissionais, gestores, eleitores — decidir que tipo de país queremos representar quando a COP30 chegar. Vamos ser lembrados como quem avançou rumo à justiça climática? Ou como quem autorizou, por lei, o desmonte da proteção ambiental em nome da pressa? A decisão está em curso. E o silêncio também é uma forma de licenciamento. Licenciamento Ambiental: e se o Brasil estivesse prestes a abrir mão do seu próprio freio?
- Centro de Treinamento Especializado em Armazenamento de Energia, em Uberlândia, oferece treinamento gratuito no dia 03.06
Armazenamento de Energia Dentre os fatores que devem impulsionar o setor, está a redução dos preços das baterias, que deve cair pela metade até 2030, segundo a Greener Foto: Os participantes poderão vivenciar a prática de montagem e manuseio dos equipamentos dos sistemas de armazenamento de energia Por Simone Cesário Assessoria de Imprensa da SolaX Power Os profissionais do Triângulo Mineiro que trabalham no setor de energia solar terão a oportunidade de atualizar conhecimentos sobre o mercado e as novidades tecnológicas do setor de armazenamento de energia. O treinamento gratuito é promovido pela multinacional SolaX Power e acontecerá no SolaX Center, localizado na Rua Silviano Brandão, 98, Fundinho – Uberlândia (MG). O treinamento acontece no dia 03.06, a partir das 8h30, e os interessados podem efetuar as inscrições pelo link Treinamento Hands-On da SolaX Power | Uberlândia em Uberlândia - Sympla Vale ressaltar que Minas Gerais ocupa a segunda colocação no ranking entre os estados e Uberlândia está no Top 10 das cidades com maior potência solar instalada do Brasil. Nesse cenário promissor, a expectativas são otimistas para as inovações tecnológicas que já estão sendo usadas em várias partes do mundo e começam a conquistar espaço no Brasil, dentre elas, o armazenamento de energia por meio de sistema solar híbrido, composto pelos painéis solares para captação da energia solar aliado a inversores híbridos e baterias, que são capazes de armazenar essa energia. Treinamento percorre todo o país Desde 2024, os roadshows promovidos pela SolaX Power em cidades de todo o país já capacitaram mais de 2 mil profissionais. E, em Uberlândia, os participantes terão um diferencial – estarão em um centro de treinamento, onde estão disponíveis vários equipamentos do sistema de armazenamento e, com os quais, os participantes poderão ter acesso inclusive para acompanhar a montagem juntamente com os instrutores. “ Os participantes do treinamento em Uberlândia terão a oportunidade de acompanhar todo o conteúdo teórico, que será ministrado pelos engenheiros da SolaX, aliado à experiência prática de conhecer, montar e manusear as mais modernas inovações tecnológicas como se estivessem instalando esses equipamentos em seu cliente. Essa experiência possibilita que esse conhecimento seja ampliado para oferecer, com excelência, o melhor atendimento ao consumidor final ”, explica o gerente de marketing da SolaX Power no Brasil, Valdo Mendes. Sobre a SolaX Power - Fundada em 2012, a SolaX Power é consolidada como uma das principais fornecedoras globais de soluções solares e de armazenamento. Sendo uma empresa de capital aberto na Bolsa de Valores de Xangai e uma das fabricantes pioneiras de inversores híbridos na Ásia, a SolaX Power caminha hoje para a sua quinta geração de inversores híbridos. Com mais de 3.000 funcionários em todo o mundo, 100 patentes globais e mais de 1.100 certificações de mercado, a empresa reforça sua posição como líder no setor. Informações para a Imprensa Simone Cesário – Jornalista Responsável simonelovicesario@gmail.com 61 99911.7059 Centro de Treinamento Especializado em Armazenamento de Energia, em Uberlândia, oferece treinamento gratuito no dia 03.06
- Sumitomo Electric avança com projeto inovador de bateria de fluxo no Japão e impulsiona meta de cidade carbono zero
EnergyChannel | Redação Publicada em 29 de maio de 2025 A transição energética do Japão ganhou um novo marco com a conclusão de um projeto pioneiro na cidade de Minamikyushu, província de Kagoshima. A Sumitomo Electric Industries acaba de concluir a instalação de sua primeira bateria de fluxo redox de vanádio em uma microrrede comunitária — uma tecnologia estratégica para armazenar e otimizar o uso de energia solar em grande escala. Sumitomo Electric avança com projeto inovador de bateria de fluxo no Japão e impulsiona meta de cidade carbono zero O sistema foi implementado na recém-inaugurada Usina Solar de Kurokiyama, parte do ambicioso plano local para transformar Minamikyushu em uma cidade "carbono zero". A instalação teve sua cerimônia de inauguração em 22 de abril de 2025, após ser construída pela Mitaden Co., Ltd. A bateria — com capacidade instalada de 1.125 kWh e potência de 250 kW por 4,5 horas — entra em operação como o coração do sistema de armazenamento de energia da planta solar. Durante o dia, ela armazena o excedente gerado pelos painéis solares e, à noite, libera essa energia para suprir a demanda da comunidade, otimizando o aproveitamento da geração renovável. Sumitomo Electric avança com projeto inovador de bateria de fluxo no Japão e impulsiona meta de cidade carbono zero Além da eficiência energética, o projeto também reforça a resiliência local. Em situações de emergência, o sistema pode operar de forma autônoma, garantindo o fornecimento elétrico prioritário a abrigos e infraestruturas críticas da região. Entre os principais diferenciais da solução escolhida, a bateria de fluxo redox da Sumitomo se destacou pela durabilidade, segurança contra riscos de incêndio e estabilidade de desempenho ao longo do tempo — características que a tornam ideal para aplicações comunitárias de longo prazo. Outro ponto positivo é a baixa toxicidade dos materiais utilizados, que não apresentam substâncias perigosas ao meio ambiente. Este é também o primeiro projeto da empresa contemplado com um subsídio do governo japonês dentro do programa de incentivo à descarbonização regional, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente do Japão. Sumitomo Electric avança com projeto inovador de bateria de fluxo no Japão e impulsiona meta de cidade carbono zero Com essa iniciativa, a Sumitomo Electric consolida sua posição como referência em soluções de armazenamento de energia de longa duração, demonstrando o papel estratégico que as baterias de fluxo podem desempenhar na construção de redes elétricas mais limpas, inteligentes e resilientes. Fique por dentro de outras soluções em armazenamento, geração distribuída e transição energética no EnergyChannel — o seu canal de notícias especializado em energia. www.energychannel.co Sumitomo Electric avança com projeto inovador de bateria de fluxo no Japão e impulsiona meta de cidade carbono zero
- Influenciadora de Finanças Rejeita Convite do Governo e Critica Proposta de “Energia Grátis”
EnergyChannel Brasil – 29 de maio de 2025 Uma das vozes mais influentes do cenário digital brasileiro quando o assunto é educação financeira surpreendeu seus seguidores ao recusar publicamente um convite do governo federal para participar de uma campanha nacional que divulga o programa apelidado de “energia grátis”. Com mais de 3 milhões de seguidores nas redes sociais, a influenciadora — cujo nome não foi oficialmente divulgado — alegou que a proposta, embora aparentemente popular, pode gerar efeitos negativos relevantes na economia do país. Em sua declaração, feita por meio de vídeo publicado nas redes, ela afirmou que “não existe almoço grátis, muito menos energia elétrica gratuita”. A influenciadora argumenta que o modelo proposto cria distorções nos preços, desestimula investimentos no setor elétrico e pode ampliar a insegurança jurídica para empresas e investidores — com reflexos diretos na geração de empregos e na estabilidade da matriz energética nacional. “Programas populistas como esse têm um impacto invisível, mas profundo. O custo não desaparece — ele apenas muda de lugar e, geralmente, recai sobre os mais pobres, em forma de inflação, aumento de impostos ou precarização dos serviços”, destacou. A recusa repercutiu fortemente entre especialistas do setor. Analistas do mercado energético apontam que, embora políticas de incentivo ao acesso à energia sejam fundamentais para a justiça social, é preciso cuidado para não comprometer a sustentabilidade financeira do sistema elétrico brasileiro — um dos mais complexos e integrados do mundo. “O problema não é ampliar o acesso, é como isso está sendo feito. A comunicação rasa de ‘energia grátis’ simplifica algo muito mais delicado. Se o subsídio não vier acompanhado de fontes de compensação claras, quem paga a conta são os consumidores regulares ou o próprio sistema, com impactos de longo prazo”, afirma Rodrigo Gama, consultor em regulação do setor. A postura da influenciadora abre um novo capítulo no debate sobre as políticas energéticas no Brasil. Em um momento em que o país busca equilibrar transição energética, responsabilidade fiscal e inclusão social, o episódio evidencia a importância de trazer mais transparência, planejamento e diálogo técnico para as decisões que envolvem o setor elétrico. O EnergyChannel segue acompanhando os desdobramentos desse tema que coloca em xeque os rumos da política energética nacional. EnergyChannel – Informação estratégica e confiável sobre o setor de energia.Acesse mais em: www.energychannel.co Influenciadora de Finanças Rejeita Convite do Governo e Critica Proposta de “Energia Grátis”
- ATUALIZAÇÃO SOBRE A MP 1300/2025: OS DESAFIOS E PRÓXIMOS PASSOS NA REFORMA DO SETOR ELÉTRICO
Por Arthur Oliveira A Medida Provisória (MP) 1300/2025, publicada em 21 de maio de 2025, propõe uma reforma estrutural no setor elétrico brasileiro, com abertura do mercado livre, revisão de subsídios e novas regras para autoprodução e geração distribuída. Contudo, sua tramitação no Congresso Nacional, marcada por 598 emendas até o presente momento, revela tensões entre inovação, equidade tarifária e interesses setoriais. Com base em uma análise de emendas selecionadas e informações recentes, este artigo examina o cenário legislativo, critica propostas problemáticas e destaca os desafios para o futuro do setor. ATUALIZAÇÃO SOBRE A MP 1300/2025: OS DESAFIOS E PRÓXIMOS PASSOS NA REFORMA DO SETOR ELÉTRICO MOVIMENTAÇÃO NO CONGRESSO A Medida Provisória 1300/2025 está em fase inicial de tramitação, com prazo de até 120 dias — de 21 de maio a 2 de agosto de 2025 — para sua deliberação no Congresso Nacional, conforme previsto no artigo 10 da Resolução 1/2002-CN e no artigo 62 da Constituição Federal. A partir de 5 de julho, a MP passará a tramitar em regime de urgência. Das 600 emendas protocoladas inicialmente, duas foram retiradas, restando 598, com foco concentrado em temas como autoprodução, subsídios, a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a micro e minigeração distribuída (MMGD). Até o momento, 128 parlamentares apresentaram contribuições, mas a relatoria oficial ainda não foi definida. Os deputados Fernando Coelho Filho (União-PE) e Hugo Leal (PSD-RJ) são os principais cotados para assumir o posto. Hugo Leal, que já apresentou sete emendas, propôs alterações na Lei 14.300/2022 para reduzir os custos da MMGD e prorrogar concessões hidrelétricas. Na Comissão de Minas e Energia (CME), o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), responsável por 30 emendas, tem atuado como relator informal da MP. Seu histórico como ex-ministro e relator do Marco Legal da Geração Distribuída (Lei 14.300/2022) reforça seu protagonismo nos temas de regulação técnica. Em 28 de maio de 2025, Jardim conseguiu aprovar a realização de uma audiência pública com o ministro Alexandre Silveira para debater a proposta. Paralelamente, a Comissão Mista aguarda instalação e já conta com a indicação do senador Laércio Oliveira (PP-SE), que, junto aos demais membros indicados, soma 88 emendas apresentadas. ATUALIZAÇÃO SOBRE A MP 1300/2025: OS DESAFIOS E PRÓXIMOS PASSOS NA REFORMA DO SETOR ELÉTRICO ANÁLISE CRÍTICA DE ALGUMAS EMENDAS Uma análise de sete emendas destaca interesses diversos e riscos associados: DEPUTADO ALBUQUERQUE (REPUBLICANOS/RR) : Propõe isenção da CDE para pescadores e agricultores familiares (até 120 kWh/mês). Muito populista, redistribui custos aos demais consumidores, sobrecarregando a CDE e comprometendo a equidade tarifária. DEPUTADO PEDRO AIHARA (PRD/MG) : Sugere isenção de contas em áreas de calamidade via CDE. Com apelo populista, ignora o impacto financeiro cumulativo, penalizando consumidores não beneficiados. SENADOR LAÉRCIO OLIVEIRA (PP/SE) : Flexibiliza arranjos de autoprodução com usinas existentes, promovendo eficiência. Técnica e benéfica a autoprodutores industriais, otimiza ativos sem onerar a CDE. Excelente emenda! SENADOR ESPERIDIÃO AMIN (PP/SC) : Propõe um teto de US$ 12,00/kW para a energia de Itaipu. Altamente populista, promete reduzir contas, mas limita a gestão da usina, comprometendo sua sustentabilidade financeira. DEPUTADO JOÃO CARLOS BACELAR (PL/BA) : Flexibiliza a repactuação do risco hidrológico (GSF) até 2040, garantindo estabilidade a geradores hidrelétricos. Técnica, evita judicialização e merece apoio por promover segurança jurídica. DEPUTADO MARCEL VAN HATTEM (NOVO/RS) : Antecipa o fim dos subsídios de TUSD/TUST para 22 de maio de 2025, demonstrando desconhecimento do papel econômico da geração incentivada. Desestabiliza investimentos em renováveis e eleva custos no ACL. DEPUTADO LAFAYETTE DE ANDRADA (REPUBLICANOS/MG) : Suspende prazos de construção de MMGD por atrasos externos, favorecendo um setor dependente de subsídios insustentáveis. Agrava o rombo na CDE, beneficiando poucos e sobrecarregando muitos. CRÍTICAS E RISCOS As 191 emendas sobre MMGD, segundo Rosimeire da Costa (Conacen), podem elevar a conta de luz, com subsídios que favorecem investidores às custas de consumidores de baixa renda. A COC Energia & Engenharia alerta para aumentos de 10% a 20% no Ambiente de Contratação Livre (ACL), pressão inflacionária de 0,3% a 0,5% no IPCA e riscos de judicialização por insegurança jurídica. Apesar de benefícios sociais, como a gratuidade para 12 milhões de famílias de baixa renda (até 80 kWh/mês), o limite é insuficiente para atender às necessidades de uma família brasileira média, cujo consumo gira em torno de 152,2 kWh/mês, podendo chegar a 191 kWh/mês. A MP, além disso, impõe desafios relevantes, como a forma de rateio dos custos setoriais, que tende a transferir encargos para consumidores industriais e comerciais, e uma regulação excessivamente rígida que desestimula investimentos em autoprodução, ao impor barreiras técnicas e insegurança contratual. PERSPECTIVAS A audiência pública na CME e os debates na Comissão Mista serão decisivos. O relator enfrentará o desafio de equilibrar interesses, evitando medidas populistas que comprometam a CDE e priorizando ajustes técnicos. A MP 1300/2025 pode transformar o setor (para melhor ou pior), mas exige longo diálogo para garantir equidade e sustentabilidade econômica sem vieses como a inflação provocada por emendas enviesadas para setores como distribuidoras de energia ou . CONCLUSÃO A tramitação da MP 1300/2025 no Congresso Nacional evidencia a complexidade de reformar o setor elétrico brasileiro, exigindo equilíbrio entre a abertura de mercado, a sustentabilidade e a justiça tarifária. As 598 emendas apresentadas, com destaque para as propostas do parlamentar Arnaldo Jardim, refletem esforços legítimos para corrigir distorções históricas, como a insegurança jurídica e a rigidez regulatória. No entanto, algumas iniciativas caminham na direção oposta: medidas de cunho populista, como as apresentadas por Albuquerque e Aihara, bem como propostas que perpetuam subsídios insustentáveis, como as de Lafayette de Andrada, ameaçam sobrecarregar a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e penalizar consumidores, especialmente os mais vulneráveis. A proposta de Marcel Van Hattem, por sua vez, subestima o valor estratégico da geração incentivada, colocando em risco investimentos fundamentais em fontes renováveis e regionais. Nesse cenário, a audiência pública na Comissão de Minas e Energia (CME) e os debates na comissão mista serão decisivos para depurar tecnicamente o texto e evitar soluções de curto prazo. Para que a medida provisória alcance seu potencial transformador, é imprescindível priorizar a transparência, a equidade entre os agentes e uma visão de longo prazo, assegurando a construção de um setor elétrico competitivo, previsível e acessível a todos os brasileiros. ATUALIZAÇÃO SOBRE A MP 1300/2025: OS DESAFIOS E PRÓXIMOS PASSOS NA REFORMA DO SETOR ELÉTRICO
- SMA lança inversor de última geração para sistemas BESS e reforça compromisso com a estabilidade da rede
A SMA apresentou ao mercado seu mais novo avanço tecnológico voltado ao armazenamento de energia em larga escala: o Sunny Central Storage UP-S . O lançamento ocorreu durante um café da manhã técnico realizado na sede da companhia, reunindo líderes do setor de energia e representantes de empresas que estão moldando o futuro da transição energética. SMA lança inversor de última geração para sistemas BESS e reforça compromisso com a estabilidade da rede Projetado para atender às exigências dos mais ambiciosos projetos de armazenamento, o novo inversor se destaca pela combinação entre alta eficiência, durabilidade extrema e capacidade superior de fornecimento de serviços de estabilidade de rede . A nova solução foi desenvolvida com foco em aplicações BESS (Battery Energy Storage Systems) e incorpora tecnologia de controle de formação de rede síncrona , um diferencial estratégico que permite ao equipamento operar de forma mais integrada ao sistema elétrico, contribuindo com a entrega de serviços críticos como inércia e corrente de falta . “O Sunny Central Storage UP-S representa uma nova era de desempenho e confiabilidade em armazenamento de energia. Com ele, estamos prontos para atender projetos de altíssima demanda, como o emblemático Blackhillock, na Escócia”, destacou a equipe da SMA durante o encontro. Principais diferenciais da nova solução Eficiência otimizada : O novo inversor permite reduzir a quantidade de baterias e aumentar a profundidade de descarga, maximizando o aproveitamento energético. Potência elevada : Operação eficaz mesmo em ambientes com altas temperaturas, o que possibilita layouts mais compactos e econômicos. Durabilidade incomparável : Graças à tecnologia SiC MOSFET , o equipamento oferece maior resistência a ciclos térmicos, prolongando sua vida útil. Estabilidade térmica de rede : Preparado para fornecer suporte robusto à rede elétrica em momentos críticos. Retorno acelerado sobre o investimento (ROI) : Com menores custos de CAPEX e OPEX, o UP-S entrega mais competitividade e rentabilidade. Além de apresentar o novo equipamento, o evento proporcionou um ambiente dinâmico para o intercâmbio de ideias sobre como a inovação tecnológica, aliada à cooperação internacional, está redefinindo os modelos energéticos tradicionais. Empresas como Atlas Renewable Energy, Colbún S.A., EDF, Enel Group, LEN Ingeniería, Korkia, wpd Chile, BYD, Trinasolar, Jinko Solar, Canadian Solar, BASF, Sinko WPP , entre outras, marcaram presença e reafirmaram seu compromisso com uma matriz energética mais limpa, eficiente e resiliente. “Essa jornada está apenas começando. O Sunny Central Storage UP-S é uma peça-chave na construção de um sistema energético global mais inteligente e sustentável”, concluiu a equipe SMA. Para saber mais sobre a nova tecnologia, acesse: https://lnkd.in/dxtNpRcm SMA lança inversor de última geração para sistemas BESS e reforça compromisso com a estabilidade da rede
- Benefícios e cuidados com os sistemas fotovoltaicos no inverno
Armazenamento de Energia Os devidos cuidados são importantes para manter o desempenho dos componentes e a eficácia de um sistema de armazenamento de energia Foto: Renew Energia Os sistemas de armazenamento podem ser aliados para manter o fornecimento de energia em qualquer condição climática, além de garantir a economia na conta mesmo em um período em que a demanda costuma ser alta Por Simone Cesário Assessoria de Imprensa da SolaX Power O inverno brasileiro não tem como característica temperaturas tão baixas, contudo, é um período em que as médias caem devido ao aumento da incidência de frentes frias, especialmente no Centro-Sul. Ainda nessa estação, os dias tendem a ser mais curtos e, em algumas regiões, aumenta a probabilidade de dias mais nublados e com menor incidência de sol. Ou seja, um período em que ainda surgem dúvidas acerca da geração fotovoltaica. Vale ressaltar que é na região Centro-Sul em que as mudanças dessa estação são mais intensas, por exemplo, além do aumento da nebulosidade, com redução nas horas de sol os dias são mais curtos. Essas características climáticas não se estendem para as demais regiões brasileiras, que permanecem com dias ensolarados ou radiação solar estável, o que mantém ou até aumenta a produção, explica o engenheiro Marcelo Niendicker. Na região Sul, onde o inverno tende a ser mais rigoroso, com maior umidade e incidência de chuvas, o aumento da nebulosidade pode comprometer a eficiência dos painéis solares. Contudo, se todas as manutenções preventivas e cuidados forem realizados, as temperaturas mais baixas podem ser aliadas, já que o componente dos painéis fotovoltaicos, o silício, é um semicondutor e, como tal, perder eficiência com o calor. Sistema de armazenamento: o aliado das variações climáticas no inverno Em dias ensolarados, mesmo no inverno, os sistemas fotovoltaicos podem gerar excedentes que são armazenados em baterias para que possam ser usados em períodos nublados ou à noite. “Dessa forma, o armazenamento garante energia contínua, evitando dependência absoluta da rede elétrica da concessionária”, esclarece Niendicker. Nas regiões Sul e Sudeste, como os dias de inverno são mais nublados, as baterias armazenam energia que podem suprir a demanda em períodos de baixa produção. “Já nas demais regiões, o armazenamento ajuda a equilibrar a demanda noturna ou em dias chuvosos, mesmo que nesse período sejam mais isolados”, explica. Os sistemas de armazenamento também podem ser aliados para reduzir a pressão sobre a rede elétrica, já que, no inverno há um aumento no consumo de energia devido ao uso de aquecedores e chuveiros elétricos em temperaturas mais elevadas. Equipamentos também merecem atenção no inverno Com as temperaturas mais baixas, os equipamentos de um sistema de armazenamento de energia (baterias e inversores) exigem cuidados para que possam manter sua eficiência, durabilidade e segurança, já que podem impactar o desempenho dos componentes. No caso das baterias, o engenheiro explica que é necessária instalação em ambiente controlado, “mantendo esses equipamentos em locais fechados, como garagens ou salas térmicas, protegidas do frio e da umidade”. Já em relação aos inversores, priorizar a instalação em locais cobertos e ventilados, não expostos diretamente à chuva ou neve. “Também é importante não esquecer a manutenção preventiva e verificar regularmente conexões elétricas e limpar possíveis acúmulos de umidade ou poeira”. Sobre a SolaX Power - Multinacional fundada em 2012 com sede em Hangzhou, na China, e filiais em vários países, incluindo Holanda, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Japão e EUA. Com mais de 2 mil funcionários em todo o mundo, a empresa é reconhecida por sua atuação nas áreas de pesquisa e desenvolvimento: são mais de 100 patentes internacionais e mais de 500 certificações de mercado. Informações para a Imprensa | Simone Cesário – Jornalista responsávelsimonelovicesario@gmail.com 61 99911.7059 Benefícios e cuidados com os sistemas fotovoltaicos no inverno
- TSUNESS MX3000D se destaca como solução eficiente e econômica em simulação comparativa de microinversores
EnergyChannel avalia desempenho de três tecnologias fotovoltaicas em diferentes cenários operacionais. O TSUNESS MX3000D entrega o melhor equilíbrio entre simplicidade, robustez e eficiência. Microinversor TSUNESS MX3000D com 3 MPPTs Em um setor onde desempenho técnico e viabilidade econômica precisam caminhar lado a lado, o design dos inversores se torna um fator estratégico nos projetos fotovoltaicos. Para responder à clássica dúvida sobre qual solução oferece melhor custo-benefício — especialmente em instalações de pequeno e médio porte o EnergyChannel acompanhou uma simulação técnica comparando três arquiteturas de sistemas solares: • Inversor string tradicional (3.000 Wp) com seis módulos em série • Microinversores com 6 MPPTs independentes • Microinversor TSUNESS MX3000D com 3 MPPTs Microinversor TSUNESS MX3000D com 3 MPPTs As simulações foram conduzidas com base em parâmetros matemáticos e técnicos, utilizando módulos de 500 Wp e tensão nominal de 40V, e considerando dois cenários distintos: 🔆 *Ambiente ideal, sem sombreamento* 🌥️ *Ambiente com sombreamento parcial* 🔎 Como funcionaram as simulações No sistema string , todos os seis módulos foram conectados em série, gerando uma tensão combinada para atingir os 3.000 Wp. Nesse tipo de configuração, o desempenho é ditado pelo pior módulo da série — ou seja, qualquer sombreamento parcial reduz a eficiência de toda a cadeia. Já o sistema de microinversores com 6 MPPTs demonstrou grande capacidade de resposta individualizada por módulo, mantendo alta eficiência mesmo em condições adversas. Mas o verdadeiro destaque foi o *TSUNESS MX3000D*. Com três MPPTs compartilhados, o equipamento equilibra simplicidade de design, baixo custo e excelente performance. Sua estrutura térmica mais enxuta reduz a complexidade da instalação e a necessidade de manutenção, sem comprometer a entrega de energia. 🏆 Por que o TSUNESS MX3000D se sobressai • *Custo significativamente mais baixo* que microinversores com 6 MPPTs • *Menor complexidade de instalação* e engenharia térmica mais simples • *Alta eficiência* em cenários com e sem sombreamento moderado • *Robustez construtiva* que reduz riscos operacionais a longo prazo Mesmo sem oferecer rastreamento individualizado por painel, o *TSUNESS MX3000D* mostrou excelente resposta no cenário sem sombreamento e desempenho satisfatório em condições parcialmente adversas, mantendo um equilíbrio sólido entre entrega energética e investimento. 📈 Conclusão: o melhor custo-benefício Embora o sistema com 6 MPPTs ofereça o maior rendimento técnico, o TSUNESS MX3000D apresenta o *melhor custo-benefício para a maioria dos projetos residenciais e comerciais*. Seu projeto mais simples, porém robusto, resulta em um produto confiável, fácil de instalar e de alta durabilidade, ideal para integradores que buscam melhorar retorno sobre investimento sem abrir mão da eficiência. melhor custo-benefício para a maioria dos projetos residenciais, comerciais e industriais. Microinversor TSUNESS MX3000D com 3 MPPTs --- 📊 *Veja a simulação completa com gráficos técnicos e análise detalhada em vídeo no canal oficial do EnergyChannel.* 🔗 Acesse: …. 💡 Receba nossos relatórios e comparativos técnicos direto no seu e-mail: cadastre-se em nossa newsletter gratuita. TSUNESS MX3000D se destaca como solução eficiente e econômica em simulação comparativa de microinversores
- ABREN promove a 6ª edição do Congresso de Energia de Resíduos em Florianópolis (SC)
ABREN promove a 6ª edição do Congresso de Energia de Resíduos em Florianópolis (SC) O evento, que será realizado nos dias 05 e 06 de junho, irá apresentar alternativas na gestão de resíduos sólidos urbanos, industriais e da agropecuária; Estão previstas as participações de representantes do poder público e especialistas, com destaque para Emerson Stein, Secretário do Meio Ambiente e Economia Verde de Santa Catarina, Paulo Bornhausen, secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos de Santa Catarina, e Emerson Luís Pereira, secretário adjunto de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos de Santa Catarina. ABREN promove a 6ª edição do Congresso de Energia de Resíduos em Florianópolis (SC) Florianópolis (SC), 29 de maio de 2025 – A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN) promoverá, nos dias 05 e 06 de junho, em Florianópolis (Santa Catarina), a 6ª edição do Congresso de Energia de Resíduos . Organizado pela Porthus Eventos, o congresso contará com a participação de mais de 35 palestrantes e irá abordar, por meio da realização de 8 painéis de debate, as alternativas para a gestão de resíduos sólidos urbanos, industriais e da agropecuária. Estão previstas as participações de representantes do poder público, executivos e especialistas, com destaque para Emerson Stein , Secretário do Meio Ambiente e Economia Verde de Santa Catarina, Paulo Bornhausen , secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos de Santa Catarina, e Emerson Luís Pereira , secretário adjunto de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos de Santa Catarina De acordo com Yuri Schmitke, presidente da ABREN, “o lixo urbano ainda é um dos maiores desafios a serem enfrentados pela gestão pública nos municípios em todo o País. O Brasil gera, por exemplo, 82 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos por ano . Cerca de 60% de todo esse resíduo é destinado para aterros sanitários como alternativa momentânea, mas ainda é grande o volume de lixo a céu aberto. Por isso, é essencial debatermos as soluções mais adequadas para fazer a gestão dos resíduos de forma ambientalmente adequada”. No dia 05 de junho, primeiro dia de evento, o painel de abertura contará com o discurso de autoridades. Estão previstas as participações de Manfredo Guedes P. Junior , Presidente da Câmara de Energia da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Paulo Bornhausen , Secretário Executivo de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos de Santa Catarina, Emerson Stein , Secretário do Meio Ambiente e Economia Verde de Santa Catarina, e Topázio Neto , Prefeito de Florianópolis e Presidente da FECAM - FECAM - Federação Catarinense de Municípios. Ao longo do dia, o evento contará ainda com debates sobre o panorama global e o direcionamento estratégico do Brasil para desenvolver a recuperação energética de resíduos; o licenciamento ambiental, social e territorial de usinas de recuperação energética de resíduos; as diretrizes para o Plano Estadual de Resíduos Sólidos; e as oportunidades e desafios do biogás e do biometano, com foco na biodigestão de sesíduos orgânicos urbanos e agroindustriais. No segundo dia de evento, em 06 de junho, o congresso terá a palestra de abertura conduzida por Yuri Schmitke, presidente da ABREN e Vice-Presidente LATAM do WtERT . Na ocasião, Schmitke irá apresentar um relatório com recomendações das políticas públicas para produção sustentável do biogás e do biometano. Na sequência, os painéis de debate irão abordar o modelo e os resultados no aproveitamento de resíduos sólidos urbanos por parte do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí; as tecnologias emergentes, com foco na Gaseificação e Pirólise; o equilíbrio no desenvolvimento econômico e sustentabilidade na gestão de resíduos; os desafios e oportunidades para municípios na busca por soluções para tratar os resíduos sólidos urbanos; e inovação, ESG e o mercado de carbono para energia de resíduos. “Existem alternativas viáveis com o uso dos resíduos para a geração de energia elétrica ou térmica, além da produção de biogás e biometano. Essas tecnologias têm um futuro muito promissor no Brasil, e o congresso será uma oportunidade para que os representantes do poder público e especialistas no tema possam contribuir por meio do conhecimento adquirido para mostrar o futuro do Brasil na gestão de resíduos”, conclui Yuri Schmitke. A programação completa do evento está disponível aqui . Para realizar sua inscrição, basta clicar aqui . Serviço: Data: 05 e 06 de junho de 2025. Local: Centro de Eventos Governador Luiz Henrique Silveira. Endereço: Rodovia SC-401, km 01, S/N, Trevo de - Canasvieiras, Florianópolis – Santa Catarina. Inscrições: disponível aqui . Patrocínio: Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde de Santa Catarina (SEMAE) e Jono. Sobre o 6º Congresso de Energia de Resíduos: A 6ª edição do Congresso de Energia de Resíduos é uma realização da Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN) e da Porthus Eventos. O evento tem como objetivo fomentar a recuperação energética de resíduos, buscando alternativas para a destinação dos resíduos sólidos e a geração de energia limpa. O congresso pretende apresentar alternativas de gestão de resíduos sólidos urbano, comerciais, industriais e da agropecuária, trazer atualização tecnológica e oportunizar intercâmbio de informações entre inciativa pública e privada. São prioridades do evento: Apresentar atualização tecnológica para melhor aproveitamento de resíduos; Estimular o poder público a interagir com especialistas na busca de soluções regionais; Estimular o uso de energias renováveis através de resíduos sólidos; Debater interesses econômicos, sociais e ambientais; Contribuir para o desenvolvimento sustentável de nossa sociedade; Democratizar técnicas sobre novas alternativas em energias renováveis; Obter uma visão estratégica para cada prefeitura ou indústria; Apresentar contribuições acadêmicas e projetos científicos no setor; Identificar oportunidades de investimentos e regiões potenciais. Sobre a ABREN: A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN) é uma entidade nacional, sem fins lucrativos, que tem como missão promover a interlocução entre a iniciativa privada e as instituições públicas, nas esferas nacional e internacional, e em todos os níveis governamentais. A ABREN representa empresas, consultores e fabricantes de equipamentos de recuperação energética, reciclagem e logística reversa de resíduos sólidos, com o objetivo de promover estudos, pesquisas, eventos e buscar por soluções legais e regulatórias para o desenvolvimento de uma indústria sustentável e integrada de tratamento de resíduos sólidos no Brasil. A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (Global WtERT), instituição de tecnologia e pesquisa proeminente que atua em diversos países, com sede na cidade de Nova York, Estados Unidos, tendo por objetivo promover as melhores práticas de gestão de resíduos por meio da recuperação energética e da reciclagem. O Presidente Executivo da ABREN, Yuri Schmitke, é o atual Vice-Presidente LATAM do Global WtERT e Presidente do WtERT – Brasil. Conheça mais detalhes sobre a ABREN acessando o site , Linkedin , Facebook , Instagram e YouTube da associação. ABREN promove a 6ª edição do Congresso de Energia de Resíduos em Florianópolis (SC)
- Por que a construção de branding importa no cross-selling de baterias e inversores híbridos
Por Tatiane Carolina No mercado de energia, o branding ainda é visto por muitos apenas como “identidade visual”, mas diante da crescente de tecnologias e amadurecimento de modelos de negócios, a gestão estratégica da marca se torna um ativo fundamental para vender mais, minimizar objeções e consolidar confiança em fornecer soluções de alto valor agregado. Por que a construção de branding importa no cross-selling de baterias e inversores híbridos Segundo a pesquisa “ Global Trust ” (2024) da Forrester, a confiança do consumidor permanece estável, mas varia entre diferentes tipos de instituições. Em mercados B2B e setores técnicos, como energia, esse impacto é ainda mais sensível, pois a confiança é essencial para decisões de investimento. Em um mercado onde baterias e inversores híbridos apresentam especificações técnicas similares entre concorrentes, a marca passa a ser o fator decisivo para que o cliente perceba valor além do preço. Em Strategic Brand Management (2024) de Kevin Lane Keller , há ênfase que o valor de uma marca depende da clareza e relevância das associações construídas na mente do consumidor, especialmente no contexto B2B. O que me leva a te fazer refletir, pensando no mercado de armazenamento de energia, o quanto atributos como “autonomia operacional” e “controle inteligente” se tornam essenciais na construção de valor percebido. São associações que ampliam a sensação de segurança e confiabilidade nas soluções. Neste contexto, é necessário ter um olhar estratégico para os possíveis canais de vendas, alinhando objetivos, posicionamento e indicadores claros para estratégia de marketing da marca. Desta forma, não apenas se gera desejo, mas também constrói autoridade em um mercado cada vez mais competitivo, conforme demonstrado na tabela a seguir: Estrátegia de Canais Orgânicos - Armazenamento de Energia (Exemplo: Fabricantes) Essa tabela apresenta quatro colunas: canal, objetivo, posicionamento e indicadores. Exibe estratégias para quatro canais: Instagram do Country Manager, Instagram da marca, YouTube da marca e newsletter no LinkedIn com metas como alcance, conversão, educação e fidelização. Cada canal tem um posicionamento e indicadores sugeridos para medir resultados, como engajamento, leads gerados e taxa de abertura. Apresenta um plano claro para fabricantes de soluções de armazenamento que desejam aproveitar os canais digitais orgânicos. Ela conecta os desafios comunicacionais do setor com ações práticas para gerar engajamento, autoridade e conversão, tornando-se essencial para executar as oportunidades de marketing citadas anteriormente. A popularização de baterias e inversores híbridos é um movimento inevitável. Com o amadurecimento dos modelos de negócios, o desafio não é só tecnológico, mas também comunicacional. O mercado já possui soluções robustas e até mesmo mais baratas, segundo o Estudo Estratégico de Armazenamento de Energia (2025) da Greener, cerca de R$ 22,5 bilhões deverão ser investidos até 2030 no mercado brasileiro de baterias junto aos consumidores. Essa perspectiva se deve ao resultado apresentado no último ano, no qual a demanda de equipamentos para BESS ( Battery Energy Storage System ) cresceu em 89% em relação a 2023. Um dos motivos que ajudam a entender esse crescimento é a redução no preço da tecnologia: as baterias registraram uma queda de 20% do preço FOB em 2024 frente à 2023, sendo a diminuição do valor da célula o principal fator. Segundo o Estudo, ao longo de 2025, a previsão é que o preço caia mais 22% e atinja a faixa dos US$ 90,00/kWh. Por que a construção de branding importa no cross-selling de baterias e inversores híbridos Neste gráfico de barras horizontais, temos a projeção de queda nos preços das baterias de lítio de 2024 a 2030, partindo de US$ 115 em 2024 até US$ 64 em 2030. Ao lado, texto destaca que a popularização de baterias e inversores híbridos é inevitável, e que o desafio agora é comunicacional. Sugere a necessidade de redesenho da oferta, integrando o marketing à solução energética com foco em cross-selling. Reforça que o mercado de armazenamento de energia está em expansão e os preços das baterias estão em queda. Isso torna o momento oportuno para ações estratégicas de marketing que expliquem os benefícios da tecnologia e promovam soluções completas, destacando o papel fundamental da comunicação e da integração de produtos. Quando falamos em sistemas de armazenamento, é preciso reconhecer que estamos diante de um produto com baixa maturidade de percepção, pois ainda há mitos, objeções técnicas e incertezas sobre retorno do investimento. Ou seja, a entrega de valor aqui não pode ser genérica, ela precisa ser fundamentada, segmentada e contextualizada na aplicação do produto. Para vender, não basta dizer que o cliente “ terá mais segurança ”. É preciso, por exemplo, mostrar como o sistema previne prejuízos operacionais em cadeias produtivas em alta dependência de energia, como acontece no agronegócio, ou como ele viabiliza projetos de autoprodução em horários fora da curva de geração solar. Os argumentos precisam ser respaldados por métricas e implicações econômicas, ou seja, usar o marketing como tradutor de engenharia em valor percebido para o negócio. Reforçar a arquitetura de oferta com conteúdo técnico alinhado a um storytelling focado em redução de riscos operacionais, por exemplo. Ao analisar posicionamento de ofertas no setor, é possível ter a percepção de que as baterias são tratadas como um “extra", uma espécie de opcional inserido no final da proposta comercial, com foco no custo adicional. Esta é uma abordagem orientada por produto, não por valor. É necessário redesenhar toda a arquitetura da oferta, incorporando o branding ao cross-selling , não dizendo apenas o que o sistema faz, mas o que o cliente perde ao não tê-lo integrado a uma solução energética. Isso precisa gerar uma mudança de mindset da equipe comercial, inclusive. As ações de branding da marca precisam incorporar estratégias baseadas em segmentação, dor técnica e proposta de valor clara. Com a expansão do uso de baterias, quem dominar essa linguagem terá vantagem competitiva real. Mais do que vender equipamentos, será preciso vender autonomia, continuidade operacional e futuro energético sob controle. E isso exige marketing com estratégia, engenharia e inovação. Sobre Tatiane Carolina Especialista em marketing e modelos de negócios no setor elétrico. Engenheira, MBA em Gerenciamento de Projetos e pós-graduanda em Comunicação Empresarial Transmídia pela ESPM, atua conectando engenharia e marketing no desenvolvimento de marcas, produtos e ecossistemas no setor de energia. CEO da Ello Moving e Host do maior podcast do mercado solar: Boteco Solar. Por que a construção de branding importa no cross-selling de baterias e inversores híbridos Participe aqui no EnergyChannel, deixe seu comentário...












