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  • Os impactos de curto e longo prazos da adoção do atual texto da reforma do setor elétrico.

    Geração distribuída, armazenamento e a reforma do setor elétrico: por que frear um motor de alívio para o sistema? Os impactos de curto e longo prazos da adoção do atual texto da reforma do setor elétrico. Por Eduardo Nicol, PMP, MBA Nos últimos anos, a geração distribuída solar (GD) no Brasil despontou como uma alternativa concreta para a descentralização energética, democratização do acesso à energia limpa e alívio estrutural sobre o sistema elétrico nacional. Impulsionada por avanços tecnológicos, incentivos regulatórios e tarifas crescentes de energia, a GD experimentou um crescimento explosivo. Entre 2013 e 2022, a capacidade instalada cresceu a uma taxa média superior a 230% ao ano, atingindo 25,8 GW até o final de 2023 – um marco alcançado com mais de 2,3 milhões de sistemas solares em funcionamento e mais de R$ 128 bilhões investidos por cidadãos, empresas e produtores rurais. Nesse contexto, é preocupante que a nova proposta de reforma do setor elétrico – atualmente em discussão – traga medidas que, na prática, freiam esse ritmo virtuoso. Entre os principais pontos estão a antecipação do fim dos incentivos tarifários, a inclusão de encargos antes isentos e a exclusão da GD de certas modalidades de autoprodução, além da abertura total do mercado livre. Embora embasada na lógica da justiça tarifária e eficiência regulatória, essa proposta pode trazer efeitos colaterais expressivos para o sistema elétrico brasileiro, especialmente no que tange ao   crescimento esperado do consumo de energia nos próximos anos , principalmente se considerarmos a demanda por energia que a IA e a eletrificação do planeta irão gerar. Estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que o consumo de eletricidade no Brasil deve crescer, em média,   3,5% ao ano até 2030 , com a carga total superando 800 TWh/ano ao final da década. Esse aumento está atrelado à eletrificação da economia (incluindo transportes e climatização), reindustrialização e expansão do setor de serviços. Diante dessa perspectiva, o país precisará adicionar dezenas de gigawatts de capacidade nova para atender à demanda crescente – seja via usinas centralizadas ou descentralizadas. É justamente nesse ponto que a GD solar assume um papel estratégico. Com seu crescimento atual, mesmo moderado, a GD já evita a construção de novas usinas, reduz perdas na transmissão e diminui a necessidade de reforços de rede – pois a energia é produzida próxima do consumo. Segundo a própria EPE, em cenários com incentivo à GD, a geração distribuída solar pode   responder por até 17% da carga nova entre 2019 e 2030 , contribuindo diretamente para o equilíbrio da oferta. Se mantida a trajetória acelerada de crescimento observada até 2022, a GD poderia ultrapassar os   60 GW de potência instalada em 2030 , reduzindo significativamente a necessidade de investimentos em usinas centrais e grandes obras de infraestrutura. Além disso, a próxima fronteira da transição energética está no fortalecimento da   armazenagem de energia por meio de baterias , tanto no ambiente da GD quanto em sistemas centralizados. O incentivo à adoção de baterias em residências e comércios, por exemplo, permite que o consumidor realize   arbitragem tarifária   (armazenando energia nos horários mais baratos e utilizando nos mais caros), bem como   controle de demanda , reduzindo a necessidade de expansão da rede e de usinas térmicas para atendimento de picos. Já em nível de distribuição, as baterias auxiliam na   manutenção da tensão e frequência , tornando a rede mais estável e preparada para absorver volumes maiores de energia renovável intermitente.   Isso SIM deveria estar sendo debatido e não medidas arbitrárias para travar um setor extremaente alinhado com o futuro econômico sustentável desse planeta Nas usinas solares e eólicas de maior porte,  o uso de sistemas de armazenamento transforma essas fontes em geração firme despachável , permitindo que participem ativamente do planejamento da operação do sistema interligado. Isso reduz a dependência de fontes fósseis para reserva de potência e viabiliza a substituição estrutural da energia térmica em vários momentos do dia. Portanto, integrar baterias à expansão da GD e das renováveis é acelerar a transição energética de forma   segura, justa e alinhada às demandas ambientais e econômicas do planeta . Não se trata de defender a manutenção de subsídios eternamente. Mas a maneira como se faz essa transição é fundamental. O setor elétrico brasileiro precisa de soluções que aumentem a eficiência sem desestimular a inovação e a descentralização. Cortar abruptamente o ímpeto da GD – e ignorar o papel das baterias – é abrir mão de ferramentas poderosas de apoio à expansão do sistema. A geração distribuída e o armazenamento energético não representam apenas uma economia para a conta de luz do consumidor. Representam uma forma de distribuir riqueza, estimular cadeias produtivas locais, gerar empregos (mais de 1 milhão desde 2012), desafogar o sistema elétrico em tempos de demanda crescente e acelerar a descarbonização da matriz elétrica brasileira. Por isso, é fundamental que o Congresso Nacional, ao debater a reforma do setor elétrico, considere não apenas a ótica contábil da tarifa, mas também a visão estratégica da GD com baterias como vetor de sustentabilidade, segurança energética e modicidade tarifária. Preservar o dinamismo desse ecossistema é garantir que o crescimento do consumo seja atendido com menos obras caras, menos combustíveis fósseis e mais protagonismo do cidadão e, principalmente, não travar o desenvolvimento econômico do país em linha com as novas tecnologias e demandas por energia.   O contrário disso é - mais uma vez - nos manter com a eterna visão de que o Brasil é o país de um futuro que nunca chega, por falta de visão de quem o administra. Eduardo Nicol   é CEO da RENEW Energia no Brasil e CFO da SUN-I Solar Energy nos EUA, atuando no mercado de energias renováveis desde 2014 e com mais de 30 anos de experiência na condução de projetos complexos nos setores de telecomunicações e tecnologia da informação. Os impactos de curto e longo prazos da adoção do atual texto da reforma do setor elétrico.

  • Especial: Análise das Mudanças na Reforma do Setor Elétrico de 2025 e seus Impactos para Microgeradores Industriais e Residenciais

    O cenário energético brasileiro passa por uma transformação significativa com a proposta de reforma do setor elétrico para 2025, que já provoca debates intensos entre especialistas, associações e consumidores. Em destaque, uma análise detalhada feita pelo presidente da Coalizão das Frentes Estaduais de Microgeração Distribuída (MGD), Hewerton Martins, aponta riscos e preocupações que podem afetar de forma direta os consumidores de microgeração, especialmente os residenciais do Grupo B, que atendem as unidades em baixa tensão (até 75 kW). Especial: Análise das Mudanças na Reforma do Setor Elétrico de 2025 e seus Impactos para Microgeradores Industriais e Residenciais Pontos críticos na proposta de reforma Fim dos descontos na TUSD para consumidores de baixa tensão Um dos principais alertas refere-se à determinação de que os consumidores atendidos em tensões abaixo de 2,3 kV não terão mais direito a descontos na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD). Segundo o documento, essa mudança eliminará um incentivo financeiro fundamental para quem investiu em microgeração . Na prática, aumentará o custo de energia injetada na rede, reduzindo a atratividade do modelo de geração distribuída — mesmo para aqueles que possuem direitos adquiridos, com previsão de vigência até 2045, previstos na Lei 14.300/2022. Tal alteração, se aprovada sem medidas compensatórias ou regulamentações específicas, pode conflitar com os direitos já estabelecidos por lei, levando a uma potencial judicialização para garantir o respeito ao direito adquirido. Abertura do Mercado Livre para baixa tensão Outra mudança relevante diz respeito à abertura do mercado de energia livre para consumidores com tensão inferior a 2,3 kV, prevista inicialmente para 2027 para setores industriais e comerciais, e em 2028 para os demais consumidores. Embora apresente possibilidades de aumento de opções, há preocupação de que essa mudança enfraqueça o incentivo à microgeração, já que consumidores poderão optar por tarifar a energia no mercado regulado ou na contratação direta de comercializadoras, descartando o investimento na própria geração. Assim, a iniciativa pode, na prática, diminuir a competitividade e o valor econômico dos sistemas de microgeração no curto prazo. Encargo de sobrecontratação socializado O texto propõe que os custos de sobrecontratação ou de exposição involuntária das distribuidoras sejam rateados entre todos os consumidores por meio de encargo tarifário. Apesar de parecer uma solução justa em teoria, há dúvidas sobre o impacto real dessa medida, que pode resultar em aumento de custos indiretos, afetando também os microgeradores, sem a garantia de isenção ou benefício justificável para esse segmento. Tarifas multipartes e uso da rede A implementação de tarifas baseado em múltiplas parcelas — cobrando, além do consumo, uma tarifa de capacidade ou disponibilidade — também foi destacada como uma preocupação. Essa medida reduz o potencial de economia para os consumidores que geram sua própria energia, pois continuariam pagando pelos custos de infraestrutura mesmo sem retirar energia da rede, o que contradiz, ao menos em tese, os princípios de proporcionalidade previstos na legislação vigente para a microgeração. Impactos gerais: o que esperar? Especial: Análise das Mudanças na Reforma do Setor Elétrico de 2025 e seus Impactos para Microgeradores Industriais e Residenciais Recomendações e próximos passos Diante desse cenário, Hewerton Martins recomenda atenção redobrada aos desdobramentos regulatórios, que serão definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME). É fundamental atuar por meio das associações de microgeradores para pressionar por salvaguardas que preservem os direitos e incentivos do segmento, além de analisar detalhes contratuais e pareceres jurídicos já emitidos para garantir a manutenção dos direitos adquiridos até 2045, conforme previsto na Lei 14.300/2022. Diante desse cenário, Hewerton Martins  recomenda atenção redobrada aos desdobramentos regulatórios Comentário final O presidente da Coalizão reforça a necessidade de uma leitura atenta e de uma atuação coordenada para evitar que as mudanças propostas possam prejudicar o crescimento sustentável da microgeração no Brasil, garantindo o fortalecimento de um setor que é estratégico para a descentralização e democratização da energia. Quer saber mais sobre as possibilidades de atuação nesse cenário ou sobre atualizações regulação, fique ligado ao EnergyChannel. Especial: Análise das Mudanças na Reforma do Setor Elétrico de 2025 e seus Impactos para Microgeradores Industriais e Residenciais

  • Parceria da TIM com a Thopen Energy revoluciona descontos na conta de luz para pessoas físicas, abrindo mercado de energia livre

    Por Circe Bonatelli São Paulo, 05/05/2025 - A TIM fechou parceria com a empresa de distribuição de energia renovável Thopen (desdobramento da antiga RZK Energia) para atuarem, juntas, em um programa de descontos na conta de luz das pessoas físicas. Parceria da TIM com a Thopen Energy revoluciona descontos na conta de luz para pessoas físicas, abrindo mercado de energia livre Esta é a primeira parceria do gênero para pessoas físicas envolvendo empresas de telecomunicações. Ano passado, a TIM e a Eletrobras fizeram um acordo focado em atender as empresas pequenas e médias. O foco é o mercado livre de energia, onde os clientes podem escolher o distribuidor que abastece seus negócios. Atualmente, só empresas podem participar, mas, no futuro, estará disponível também para as pessoas físicas. É de olho nessa abertura que a TIM decidiu se movimentar. Neste programa, a Tophen vai injetar os créditos de energia limpa na concessionária que atende a área do cliente pessoa física e, posteriormente, esses créditos serão abatidos da conta de luz. A promessa é de uma economia de até 15%. "É um protagonismo da TIM levar o benefício para o mercado de pessoas físicas", diz o presidente da operadora, Alberto Griselli. "E nós ganhamos experiência em comercializar esse tipo de solução. Quando liberar o mercado livre daqui alguns anos, vamos estar prontos". Para participar, basta o cliente aderir ao programa por meio dos canais divulgados pela operadora. A TIM receberá uma recompensa pelas adesões dos clientes ao programa da Thopen dentro de um modelo de partilha de receita (a fatia de cada uma não foi revelada). Uma parte desse ganho irá para o cliente na forma de desconto na conta de luz. O programa da TIM com a Thopen já pode ser contratado por clientes de planos pós-pagos e controle nos Estados de Goiás, Paraná, Minhas Gerais e Rio Grande do Norte que estão nas áreas das distribuidoras Equatorial Goias, Cemig, Cope e Cosern. "Terminamos esses projetos pilotos, pretendemos abrir para todo o Brasil. Está previsto para este ano", antecipou Griselli. "Ninguém tem essa atuação para pessoa física, é uma inovação", destacou. Parceria da TIM com a Thopen Energy revoluciona descontos na conta de luz para pessoas físicas, abrindo mercado de energia livre

  • A pessoa atrás do programa H2Global: Entrevista intimista com Timo Bollerhey sobre a criação do H2Global e a sua importância na transição energética

    No mais recente episódio de "O Mundo da Transição Energética", do EnergyChannel, Ansgar Pinkowski, CEO da Agência Neue Wege, entrevistou Timo Bollerhey, CEO da HINTCO e idealizador do inovador programa H2Global. A conversa, realizada em um cenário deslumbrante no Rio de Janeiro, proporcionou uma visão aprofundada sobre o papel transformador do H2Global no mercado de hidrogênio verde e as motivações pessoais de Bollerhey. A pessoa atrás do programa H2Global: Entrevista intimista com Timo Bollerhey sobre a criação do H2Global e a sua importância na transição energética Como objetivo do programa é trazer pessoas e histórias atrás do mundo da transição energética, aqui também vamos conhecer a trajetória do Timo Bollerhey e como suas origens e influências pessoais moldaram sua carreira e a criação do H2Global. A trajetória do H2Global começou com conceitos embrionários no Brasil, um país que, segundo Bollerhey, está excepcionalmente posicionado para liderar a produção e exportação de hidrogênio verde Iniciando sua carreira com um profundo amor pela natureza e pela África, Bollerhey revelou como suas raízes em geografia e geologia sustentaram suas ambições globais. Ao contrário das expectativas de uma carreira convencional em economia, seu percurso se formou por meio de experiências na África e, posteriormente, na América Latina, onde percebeu as enormes oportunidades do hidrogênio verde para países como o Brasil. A trajetória do H2Global começou com conceitos embrionários no Brasil, um país que, segundo Bollerhey, está excepcionalmente posicionado para liderar a produção e exportação de hidrogênio verde, graças à sua abundância de recursos renováveis e infraestrutura portuária robusta. A essência do H2Global reside na criação de um mercado funcional para o hidrogênio, superando os desafios da famosa "situação do ovo e da galinha" que impede tanto a produção quanto o consumo. A primeira licitação do H2Global, recentemente concluída, demonstrou um interesse global diversificado e intenso, mostrando que a indústria do hidrogênio, embora ainda em seus estágios iniciais, está se movendo rapidamente em direção à maturidade. Bollerhey enfatizou que, apesar do entusiasmo inicial do mercado e expectativas às vezes irrealistas, a transição energética é uma jornada complexa que requer tempo, paciência e líderes visionários capazes de perseverar através dos desafios impostos. Concluindo a entrevista, Timo Bollerhey compartilhou uma mensagem de otimismo estratégico, encorajando empresas e governos a adotarem uma perspectiva de longo prazo e a usarem modelos de sucesso, como o H2Global, para guiar suas próprias iniciativas. Segundo ele, a verdadeira inovação reside em trazer coragem à estratégia, imaginando o futuro além das incertezas do presente. O EnergyChannel continua na vanguarda, trazendo as vozes e os projetos que estão redefinindo o futuro da energia global, com o H2Global assumindo um papel central nessa narrativa transformadora. A pessoa atrás do programa H2Global: Entrevista intimista com Timo Bollerhey sobre a criação do H2Global e a sua importância na transição energetica

  • EnergyChannel: Adaptação do Setor Elétrico às Mudanças Climáticas e Inovação em Foco

    O mundo está enfrentando um desafio urgente: as mudanças climáticas estão alterando os padrões de clima e, com isso, o setor elétrico precisa se adaptar para garantir eficiência e sustentabilidade. O EnergyChannel e o programa Climatempo Conexões teve a oportunidade de conversar com Tânia Nalborczyk Leites, consultora de inovação e P&D da Auren , para discutir como a inovação e a pesquisa desempenham papéis fundamentais nesse processo de adaptação. EnergyChannel: Adaptação do Setor Elétrico às Mudanças Climáticas e Inovação em Foco Mudanças Climáticas e Adaptação Necessária Tânia falou sobre sua trajetória no setor elétrico, que já dura mais de uma década e inclui experiências em pesquisa, startups e empresas de tecnologia. Com sua vasta experiência, ela analisou como o setor tem buscado adaptar-se perante um cenário em que eventos climáticos extremos se tornam cada vez mais frequentes. "Nunca tivemos tantas tecnologias e ferramentas para impulsionar o setor, mas também nunca enfrentamos tamanha complexidade. As empresas estão se unindo, colaborando e incorporando inovações para manter-se à frente", comentou. Ela destacou que o impacto das mudanças climáticas é palpável, afetando operações que antes eram previsíveis. O setor deve, portanto, repensar suas metodologias de planejamento, especialmente em relação a projetos de infraestrutura, como barragens e usinas hidrelétricas, que precisam considerar a nova realidade climática. Inovação como Chave para o Futuro Quando questionada sobre o papel da inovação, Tânia enfatizou que as empresas precisam adotar uma abordagem flexível e colaborativa. "A inovação não é apenas a adoção de novas tecnologias, mas também como aplicarmos essas inovações de forma eficiente para enfrentar as incertezas que estão surgindo", destacou. A flexibilidade se torna uma palavra-chave em um ambiente onde a previsibilidade é cada vez mais difícil. O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da ANEEL foi um dos tópicos abordados, e Tânia ressaltou sua importância. Criado na década de 2000, esse programa exige que empresas de distribuição e geração invistam em pesquisa, permitindo que explorem inovações e soluções em um ambiente que estimula a experimentação. Essas iniciativas são essenciais para promover um setor que não apenas se adapta, mas que também inova continuamente. Tânia compartilhou exemplos de projetos que estão em andamento, como o armazenamento de energia, que inclui o uso de hidrogênio como um novo vetor, e diversas startups que estão trazendo soluções inovadoras ao mercado. Sustentabilidade como Objetivo Final A sustentabilidade é um tema que permeia todas as discussões no setor. Tânia explicou que as geradoras já estão se adequando a obrigações ambientais, mas também estão buscando ir além. A economia circular e o ciclo de vida dos ativos são considerações essenciais para garantir que a energia gerada continue a ser verdadeiramente sustentável, mesmo após seu ciclo de vida útil. A digitalização também está revolucionando a maneira como as empresas operam, desde a previsão de demanda até a otimização da geração. A implementação de ferramentas que utilizam inteligência artificial e simulações digitais está se tornando parte fundamental da eficiência operacional. O Caminho a Seguir Enquanto o Brasil avança em direção a uma matriz energética mais limpa, as comercializadoras de energia estão se posicionando como parceiros estratégicos no processo de transição. Tânia prognosticou um futuro em que as empresas deixarão de ser apenas fornecedoras de energia para se tornarem consultores e guias na jornada pela eficiência energética, ajudando os consumidores a tomar decisões mais informadas sobre seu consumo. EnergyChannel: Adaptação do Setor Elétrico às Mudanças Climáticas e Inovação em Foco O EnergyChannel agradece a Tânia por compartilhar suas percepções valiosas sobre a inovação no setor elétrico e seu papel essencial na adaptação às mudanças climáticas. À medida que avançamos, é evidente que a colaboração, a flexibilidade e a inovação serão fundamentais para garantir um futuro sustentável para a energia no Brasil. Fique ligado para mais atualizações e discussões sobre inovação e sustentabilidade em energia no nosso canal! EnergyChannel: Adaptação do Setor Elétrico às Mudanças Climáticas e Inovação em Foco EnergyChannel: Adaptação do Setor Elétrico às Mudanças Climáticas e Inovação em Foco

  • Armazenamento de energia pode ser o aliado para que sistema elétrico brasileiro não seja prejudicado pelo excesso de produção de energia solar

    Como o caso mais recente, cerca de 50 milhões de moradores de Portugal e Espanha passaram mais de dez horas sem energia  Armazenamento de energia pode ser o aliado para que sistema elétrico brasileiro não seja prejudicado pelo excesso de produção de energia solar O sistema de armazenamento, com baterias e inversores solares híbridos, possibilita que o excedente de energia solar seja armazenado e não enviado para a rede da concessionária, evitando, assim, excesso dessa fonte de energia no sistema elétrico Foto: Renew Energia Por Simone Cesário - Assessoria de Imprensa da SolaX Power Os apagões e as instabilidades energéticas infelizmente têm se tornado cada vez mais frequentes e impactado pessoas no Brasil e em várias partes do mundo. O caso mais recente foi o apagão ocorrido em Portugal e Espanha, no qual mais de 50 milhões de pessoas foram impactadas. Outro caso ocorreu no mês de março desse ano, quando mais de um milhão de pessoas ficaram sem energia em Buenos Aires, capital da Argentina. O Brasil também sofre com esse problema: segundo pesquisa da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), os consumidores brasileiros passaram, em média, 10 horas em energia elétrica em 2024. São inúmeros os prejuízos provocados pela interrupção do fornecimento de energia, que envolvem desde residências, incluindo comércios e indústrias. No residencial, por exemplo, há muitas pessoas que trabalham em home office, o que se torna essencial ter a energia para conseguir desenvolver suas atividades diárias, ou mesmo no caso de pessoas que dependem de equipamentos hospitalares elétricos para a manutenção da própria vida. No caso do comércio e indústria, a falta da energia pode ocasionar a interrupção no funcionamento de equipamentos do sistema de produção, o que pode gerar um enorme prejuízo. Mas como seria possível se proteger e não ser tão impacto por essas quedas cada vez mais frequentes? E como a produção da energia solar, uma fonte limpa de energia e que possui uma adesão cada vez maior da população, não se torne um problema para a rede elétrica? A resposta é armazenar energia solar para ser usada em momentos como o de um apagão, por exemplo, de forma que o excedente de energia produzido pelos painéis solares não seja enviado para a rede da concessionária. É importante esclarecer que os sistemas solares convencionais são conectados à rede e injetam a energia diretamente na rede elétrica e, dessa forma, durante as quedas de energia, esses sistemas não garantem o fornecimento de energia. É para solucionar esse gargalo que o sistema fotovoltaico evoluiu trazendo para os consumidores a possibilidade de armazenamento. Os inversores híbridos são o ‘cérebro’ desse sistema, ou seja, são equipamentos do sistema solar que podem operar simultaneamente com uma fonte de energia (painéis solares) e um banco de baterias. Esses equipamentos permitem que a energia solar seja armazenada em baterias para ser usada em momentos como os de apagões, no período noturno ou nos chuvosos, por exemplo.  “Dessa forma, não haverá a dependência da rede elétrica, além da economia substancial na conta de energia, o que faz com que o sistema de armazenamento com baterias se pague em 6 a 8 anos”, destaca Gilberto Camargos, diretor-executivo da SolaX Power, empresa global com sede na China, que foi a primeira fabricante de inversores híbridos da Ásia, em 2013, e por isso acumula essa expertise no segmento.  O uso de fontes de energia renováveis tem sido estimulado em todo mundo, tendo em vista a necessidade iminente de preservação ambiental e uma economia mais verde em todo o planeta. A energia solar representou mais da metade da expansão da matriz elétrica brasileira em 2024, segundo dados da Aneel. E a estimativa é de crescimento da energia solar em 2025: apenas da Geração Distribuída, a estimativa é de aumento entre 8GW e 10GW. Ademais, no último ano houve uma redução de mais de 30% nos painéis solares. E dados da IEA (Agência Internacional de Energia) mostram que o preço das baterias no mercado internacional teve uma queda de 85% nos últimos anos e que a expectativa é de que as baterias de lítio no Brasil cresçam até 30% todos os anos até 2030. Ainda segundo pesquisa da consultoria Greener, o preço das baterias deve cair pela metade até 2030. Ou seja, cenário perfeito que tem estimulado o uso dos painéis e a produção de energia solar no Brasil.  “A inovação tecnológica chega como aliada para solucionar questões como esses impactos sofridos pela população com esses recorrentes apagões. O sistema de armazenamento de energia é um avanço rumo à um estilo de vida mais verde e a preservação do nosso planeta para que possamos usar a tecnologia a nosso favor: armazenar o que não usamos de imediato para utilizar posteriormente, de acordo com a necessidade”, reforça o executivo. Sobre a SolaX Power  - Multinacional fundada em 2012 com sede em Hangzhou, na China, e filiais em vários países, incluindo Holanda, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Japão e EUA. Com mais de 2 mil funcionários em todo o mundo, a empresa é reconhecida por sua atuação nas áreas de pesquisa e desenvolvimento: são mais de 100 patentes internacionais e mais de 500 certificações de mercado.  Armazenamento de energia pode ser o aliado para que sistema elétrico brasileiro não seja prejudicado pelo excesso de produção de energia solar

  • Intersolar Europe 2025: Inovação, Flexibilidade e o Caminho para o Futuro Energético da Europa

    Munique, 7 de maio de 2025 — A maior feira do setor de energia da Europa, a Intersolar Europe, abriu suas portas nesta quarta-feira (7), reafirmando sua posição como palco das revoluções no setor solar, armazenamento e digitalização de redes. Com um fluxo intenso de mais de 2.700 expositores de 57 países, o evento, que acontece no âmbito do The smarter E Europe, promete ser uma referência para a definição do futuro energético do continente. Imagem, créditos; ©Solar Promotion GmbH - Intersolar Europe 2025: Inovação, Flexibilidade e o Caminho para o Futuro Energético da Europa Ao longo de três dias intensos — até 9 de maio — a expectativa é receber mais de 100 mil visitantes de aproximadamente 170 países, interessados em explorar as inovações que estão reconfigurando o panorama energético europeu. As discussões ganham relevância em um contexto no qual a matriz elétrica do continente está passando por uma transformação histórica: pela primeira vez, a energia solar e eólica superam o carvão e o gás natural. A Alemanha, que lidera essa mudança, já atinge cerca de 60% de sua matriz elétrica proveniente de fontes renováveis. Um cenário que evidencia a velocidade da transição, pautada por avanços tecnológicos e políticas de sustentabilidade. Durante a cerimônia de abertura, Walburga Hemetsberger, CEO da SolarPower Europe, destacou que o próximo capítulo dessa transição exige uma abordagem cada vez mais inteligente e flexível. " Precisamos de maior investimento em armazenamento de energia, como baterias, e na ampliação de redes inteligentes. Essa combinação é fundamental para evitar perdas, diminuir custos e fortalecer a segurança energética da Europa ", afirmou. Especialistas e líderes do setor também discutiram o papel estratégico da flexibilidade na integração de fontes renováveis, apontando que a inovação em armazenamento e digitalização é a chave para desbloquear o potencial total da energia solar. Um destaque na programação foi o brunch “Driving the Energy Transition in Latin America”, refletindo o reconhecimento de que a transformação energética é uma pauta global, com oportunidades de cooperação e troca de conhecimentos entre regiões. A Intersolar Europe 2025 reforça a convicção de que o futuro do sistema energético europeu será definido por soluções inovadoras, capazes de proporcionar uma matriz mais limpa, segura e acessível para todos. Intersolar Europe 2025: Inovação, Flexibilidade e o Caminho para o Futuro Energético da Europa EnergyChannel, sua fonte de informações precisas sobre o setor energético.

  • A NOVA MP 579: A DESTRUIÇÃO DO SETOR ELÉTRICO SOB ODISFARCE DA REFORMA

    Por Arthur Oliveira Na minha opinião, estamos diante de um déjà-vu perigoso. Sob a embalagem de uma suposta modernização, a nova Medida Provisória do governo federal parece caminhar para repetir os mesmos erros da famigerada MP 579 de 2012. Em vez de avançarmos rumo a um setor elétrico mais eficiente e competitivo, a proposta do Ministério de Minas e Energia impõe barreiras à autoprodução de energia e encarece o mercado livre. A NOVA MP 579: A DESTRUIÇÃO DO SETOR ELÉTRICO SOB ODISFARCE DA REFORMA É um movimento que ignora completamente a importância da competitividade industrial, desestimula investimentos em energia renovável e penaliza justamente quem gera valor para o sistema. Soa como uma reforma — mas com um viés populista, intervencionista e pouco técnico. Esse tipo de discurso — de que se está “modernizando” enquanto se criam restrições — não é novo. Foi exatamente isso que aconteceu no governo Dilma Rousseff, quando a MP 579 forçou a redução das tarifas, gerando um prejuízo de mais de R$ 100 bilhões ao setor elétrico. O resultado foi um ambiente contaminado por insegurança jurídica e a fuga de investidores. Infelizmente, parece que o governo atual está disposto a insistir nos mesmos erros, e quem pagará a conta será, mais uma vez, quem produz, investe e gera emprego. Será que não aprendemos nada com o passado? A FALSA MODERNIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO Com o aval do presidente Lula, a nova MP — cujo texto foi encaminhado à Casa Civil em abril de 2025 — traz uma combinação de medidas que, longe de reformar, comprometem gravemente o futuro energético do país. Entre os principais pontos estão: • A gratuidade na tarifa social para até 80 kWh, • A abertura do mercado livre até 2028, • E a drástica redução dos incentivos à autoprodução. Embora a intenção de modernizar o setor seja válida, a forma como está sendo conduzida a proposta levanta sérias preocupações. Ao evitar uma consulta pública e impor mudanças retroativas, o governo ameaça direitos adquiridos e estabelece um ambiente de insegurança jurídica — cenário que já conhecemos bem desde a MP 579, que custou bilhões em indenizações e causou o desmonte da Eletrobras. COMPARAÇÃO ENTRE MP 579 (2012) E MP 2025 (PROPOSTA) COMPARAÇÃO ENTRE MP 579 (2012) E MP 2025 (PROPOSTA) A IMPORTÂNCIA DA AUTOPRODUÇÃO E DO MERCADO LIVRE A Autoprodução de Energia é uma das maiores inovações do setor energético nos últimos anos. Ela reduz perdas na transmissão (em média 15%), viabiliza grandes economias (de até 50% nas tarifas industriais) e promove geração próxima ao consumo, desafogando o Sistema Interligado Nacional (SIN). O mercado livre, por sua vez, proporciona previsibilidade, contratos personalizados e proteção contra a volatilidade do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que em 2024 saltou 300%. Concordamos que o mercado livre deve ser ampliado, inclusive para consumidores residenciais. Mas isso deve ocorrer com regras claras, garantias contratuais, respeito aos contratos legados e gradualismo bem planejado. Forçar a transição com base em narrativas populistas ou ideológicas pode afundar o setor. Esses mecanismos, juntos, não apenas garantem competitividade às indústrias e ao varejo, como também promovem investimentos em energia renovável, sem exigir subsídios diretos do governo. O ART. 16-A E O ATAQUE À AUTOPRODUÇÃO DE ENERGIA O ponto mais preocupante da proposta está no Art. 16-A da minuta: • Impõe exigência de 30 MW e 30% de participação societária para caracterização como autoprodutor. • Praticamente exclui 99,5% dos consumidores do mercado livre. • Torna inviável o modelo de locação de ativos, adotado por centenas de PMEs e grandes consumidores. • Cria burocracias desnecessárias e insegurança jurídica ao exigir identificação nominal na outorga da ANEEL. Além disso, a MP transfere ao autoprodutor o custo de subsídios antes pagos apenas por consumidores cativos, como os R$ 5,7 bilhões/ano da geração distribuída (MMGD) e os R$ 308,41/MWh de Angra 1 e 2. Some-se a isso o fim dos descontos nas tarifas de uso (TUST/TUSD), e temos uma equação que inviabiliza novos projetos e paralisa a cadeia produtiva IMPACTOS ECONÔMICOS PROFUNDOS A MP 579 é um alerta que não pode ser ignorado. Seu impacto desastroso — que envolveu intervenção tarifária, desvalorização de ativos, judicialização e perda de investimentos — serve de exemplo do que não fazer em uma reforma do setor elétrico. Infelizmente, o atual texto repete a fórmula: a) Populismo tarifário com impacto concentrado em poucos, b) Sobrecarga de encargos nos setores mais produtivos, c) Imposição sem diálogo. O CONTRASTE INTERNACIONAL Enquanto o Brasil desestimula a autoprodução, países desenvolvidos incentivam sua expansão: • A Alemanha isenta autoprodutores de encargos e já tem 20% da energia industrial nesse modelo. • A Austrália oferece créditos fiscais a projetos renováveis. • Os EUA, com a Lei de Redução da Inflação (IRA), atraíram mais de US$ 50 bilhões em investimentos em renováveis. As intervenções políticas constantes afugentam investimentos e reduzem a previsibilidade jurídica e financeira. O Brasil está perigosamente inclinado a seguir o modelo argentino, que fracassou em garantir investimentos de longo prazo e resultou em apagões e tarifas subsidiadas insustentáveis. REFORMA DO SETOR ELÉTRICO VAI PARAR NA JUSTIÇA? CORTE DE BENEFÍCIOS E ENCARGOS ABUSIVOS SÃO INCONSTITUCIONAIS? A minuta de reforma do setor elétrico, ao extinguir descontos na TUST/TUST e impor novos encargos, viola princípios legais consolidados, gerando alto risco de judicialização. O Art. 26, §1º-P da proposta elimina benefícios tarifários sem transição para contratos existentes, contrariando o princípio do ato jurídico perfeito (Art. 5º, XXXVI, CF/88) e a segurança jurídica garantida pela LINDB (Art. 6º). A jurisprudência é clara nesse aspecto: o STJ, no REsp 1.163.020/2017, protegeu direitos adquiridos em mudanças regulatórias, entendimento reforçado pelo STF na ADI 5.964/2020. Outro ponto crítico é o rateio de custos da MMGD e Angra 1 e 2 (Art. 15-A e Art. 8º), que onera desproporcionalmente autoprodutores. Essa medida ignora o princípio da equidade (Lei nº 9.784/1999, Art. 3º) e a Súmula 391 do STJ, que limita encargos sem relação direta com o serviço utilizado. Além disso, a ausência de consulta pública fere o devido processo regulatório (Lei nº 9.784/1999), aumentando a vulnerabilidade da MP a contestações. A minuta repete erros já superados pela Lei nº 14.120/2021, que previu prazos de adaptação. Sem transição, projetos em operação serão prejudicados, incentivando ações judiciais com base na proteção a investimentos consolidados (TRF-4, Processo nº 5001234-56.2018.4.04.7000/2021). Para evitar litígios, é essencial: (i) preservar direitos adquiridos; (ii) excluir autoprodutores de rateios indevidos; e (iii) realizar consulta pública. A manutenção do texto atual, sem esses ajustes, garantirá a judicialização da reforma. CONCLUSÃO: UM APELO AO CONGRESSO NACIONAL A MP proposta pelo governo Lula, disfarçada de reforma, é uma ameaça à autoprodução por locação de ativos e ao mercado livre, com potencial para destruir o setor elétrico. O Art. 16-A, o rateio de custos da MMGD e Angra 1 e 2, e o fim de descontos na TUST/TUSD comprometerão a indústria, o varejo, infraestrutura e futuros investimentos em um cenário de, aproximadamente, MWh a R$ 150 e juros elevados. Como a MP 579, esta proposta populista gerará crise financeira e desinvestimento. Recomendamos: Recomendações objetivas à Câmara dos Deputados e Senado Federal : 1. Rejeição da MP em sua forma atual. 2. Realização de consulta pública com agentes de mercado, PMEs, varejo e consumidores. 3. Ajustes no Art. 16-A: Reduzir exigências do Art. 16-A para 10 MW e 15% de participação, manter descontos na TUST/TUSD e excluir autoprodutores do rateio de custos. 4. Revisão dos subsídios da MMGD, direcionando-os aos consumidores que realmente precisam — e não a projetos comerciais - pois os custos da MMGD é que oneram o sistema. A NOVA MP 579: A DESTRUIÇÃO DO SETOR ELÉTRICO SOB ODISFARCE DA REFORMA

  • Disrupção Energética: Como a Energia Solar Está Transformando Tudo 

    Por Daniel Lima - ECOnomista A transição para fontes renováveis é uma das maiores revoluções do setor elétrico, e a energia solar está na vanguarda desse movimento. Mais do que apenas uma alternativa sustentável, ela está redefinindo a confiabilidade e acessibilidade da rede elétrica, promovendo uma evolução energética essencial para um futuro mais limpo e eficiente.  Disrupção Energética: Como a Energia Solar Está Transformando Tudo A Necessidade de Fontes Flexíveis Historicamente, a rede elétrica tem sido sustentada pela carga de base, fornecida por usinas térmicas e nucleares. No entanto, para responder às variações na demanda, fontes flexíveis como hidrelétricas e baterias são indispensáveis. A energia solar, integrada a sistemas de armazenamento, desempenha um papel fundamental nesse equilíbrio, garantindo estabilidade mesmo quando a produção flutua ao longo do dia.  A energia solar é um ativo de resiliência fundamental para os operadores de rede. As redes mais acessíveis e confiáveis têm uma mistura de diferentes fontes de energia que fornecem flexibilidade e redundância. Democratizando e Barateando a Energia Uma das grandes vantagens da energia solar é sua aplicação descentralizada. Com sistemas fotovoltaicos instalados em residências e empresas, a geração distribuída melhora a eficiência ao reduzir perdas na transmissão e tornar a eletricidade mais acessível a comunidades remotas. Isso fortalece a autonomia energética e promove a descentralização da produção elétrica, tornando a rede mais resiliente a quedas e falhas. Outro ponto a se considerar é que a energia solar também desfruta de zero custos marginais de transporte e de combustível, afinal a luz do sol é entregue em qualquer local sem precisar de transporte e sempre será gratuita. Previsibilidade e Planejamento Inteligente A energia solar é uma das fontes de energia mais previsíveis em nossa rede. Ao longo dos anos, os padrões de geração solar tornaram-se altamente previsíveis. Com curvas bem definidas, sabemos exatamente quando haverá maior ou menor produção, permitindo uma gestão eficiente da rede. A integração com inteligência artificial e previsão meteorológica aprimorada torna a energia solar ainda mais confiável, garantindo que sua variabilidade não comprometa o suprimento.  A Evolução Energética e Sustentável Além de garantir maior confiabilidade à rede elétrica, a energia solar representa um avanço indispensável para a transição energética global. Com custos operacionais reduzidos e impacto ambiental mínimo, sua adoção em larga escala é um passo essencial para um futuro sustentável.  A energia solar não é apenas uma inovação tecnológica, mas uma força disruptiva que está moldando o futuro da eletricidade. Seu papel na confiabilidade, previsibilidade e acessibilidade da rede elétrica prova que estamos diante de uma revolução energética sem precedentes. O caminho para um sistema elétrico sustentável passa por ela — e a transformação já está acontecendo. Disrupção Energética: Como a Energia Solar Está Transformando Tudo

  • Fox ESS conquista o 2º lugar em Exportação Global de Produtos de Armazenamento de Energia 

    A Fox ESS, líder global em soluções de armazenamento de energia, foi reconhecida por seu desempenho excepcional no mercado, alcançando a Fox ESS conquista o 2º lugar em Exportação Global de Produtos de Armazenamento de Energia Residencial  entre empresas chinesas. O reconhecimento foi concedido durante o 7º Energy Storage Carnival & Global Energy Storage Shipment Ranking Conference , organizado pela EESA - Energy Storage Leader Alliance na China . Fox ESS conquista o 2º lugar em Exportação Global de Produtos de Armazenamento de Energia Além dessa conquista, a Fox ESS também foi nomeada uma das "Top 100 Marcas de Nova Armazenagem de Energia na China" , reforçando sua posição como uma referência no setor. "Este reconhecimento reflete nosso compromisso contínuo com a inovação e a sustentabilidade",  afirma Robson Meira, Country Manager da Fox ESS Brasil . "Seguimos focados em fornecer soluções de armazenamento de energia de alta eficiência e expandir nosso impacto global, atendendo às crescentes demandas do mercado por sistemas integrados de energia solar e carregamento de veículos elétricos." Fox ESS conquista o 2º lugar em Exportação Global de Produtos de Armazenamento de Energia Desde seu início em 2019, a empresa já alcançou marcos muito importantes, como eleita pela Forbes como Empresa Unicórnio, ou então o CEO da Fox ESS eleito um dos top CEOs do mercado em 2022. Estes marcos mostram o comprometimento da marca com o setor fotovoltaico, não só no Brasil, mas no mundo.  Com um portfólio de produtos que inclui inversores solares, baterias e soluções de carregamento inteligente , a Fox ESS continua a impulsionar a transição para um futuro energético mais sustentável e eficiente. Fox ESS conquista o 2º lugar em Exportação Global de Produtos de Armazenamento de Energia

  • Solis apresenta maior inversor híbrido de parede do mundo e inteligência artificial para energia na Intersolar 2025

    Munique, Alemanha – 7 de maio de 2025  – A Solis deu início à Intersolar Europe 2025 com dois lançamentos de produtos emblemáticos que estabelecem novos padrões em tecnologia solar e de armazenamento: o maior inversor híbrido montado em parede do mundo e o Solis AI, um assistente inteligente de energia desenvolvido para automatizar e otimizar o uso da energia solar em residências e empresas. Os lançamentos coincidem com a celebração dos 20 anos da Solis — um marco que destaca duas décadas de inovação solar. Solis apresenta maior inversor híbrido de parede do mundo e inteligência artificial para energia na Intersolar 2025 Inversor Híbrido de 125kW: Redefinindo o Armazenamento de Energia Comercial Apresentado globalmente em Munique, o modelo que chegará ao Brasil no segundo semestre — S6-EH3P(75–125)K10-NV-YD-H — redefine as expectativas para armazenamento de energia em aplicações comerciais. Montado em parede e escalável, é uma solução trifásica de alta tensão, projetada para maximizar espaço, eficiência e independência energética. Destaques principais: Potência de saída de 125kW — a maior da categoria Corrente de carga/descarga de 100A em dois canais com controle independente 10 MPPTs e corrente de string de 21A para flexibilidade no projeto fotovoltaico Suporte à operação paralela de até seis unidades (totalizando até 750kW), com capacidade de backup de sobrecarga de até 2.0x Poda de pico avançada em modos de autoconsumo e com gerador Solis AI: Gestão Inteligente de Energia, Simplificada Também lançado no primeiro dia, o Solis AI é um assistente inteligente integrado ao SolisCloud. Desenvolvido para tirar o fator humano da equação solar, permite uma gestão energética preditiva e automatizada com o mínimo de intervenção do usuário. Recursos principais: Otimização de carregamento baseada em previsões climáticas Aprendizado adaptativo do comportamento e hábitos de consumo do usuário Resposta em tempo real às tarifas para economia automática Conformidade com a rede elétrica de forma fluida “Essa inovação elimina o conflito atual entre potência e espaço. Combinando nosso novo inversor híbrido de 125kW e o Solis AI, estamos oferecendo aos operadores comerciais e residenciais uma solução inteligente, flexível e eficiente para maximizar sua independência energética, otimizar custos e simplificar a gestão do sistema. É o próximo passo em nossa missão de tornar a energia limpa não apenas acessível, mas inteligente.” Solis apresenta maior inversor híbrido de parede do mundo e inteligência artificial para energia na Intersolar 2025 20 Anos de Impacto, Inovação e Olhar para o Futuro Fundada em 2005, a Solis evoluiu de uma startup local para uma das principais marcas de inversores do mundo, com mais de 100GW em inversores enviados globalmente. “Nosso aniversário não é apenas sobre o passado, mas sobre impulsionar o futuro do setor”, disse Sandy. “Esses novos produtos demonstram nosso compromisso em tornar a energia limpa mais acessível e eficaz para todos.”Os visitantes da Intersolar Europe podem conhecer essas inovações pessoalmente no estande B3.430, de 7 a 9 de maio de 2025. Solis apresenta maior inversor híbrido de parede do mundo e inteligência artificial para energia na Intersolar 2025 Solis apresenta maior inversor híbrido de parede do mundo e inteligência artificial para energia na Intersolar 2025

  • HYDROGEN EXPO & CARBON CAPTURE EXPO South America será palco dos principais debates sobre a indústria do hidrogênio e captura de carbono em 2025

    Congresso traz cases de grandes empresas, experiências internacionais e painéis estratégicos sobre indústria, biocombustíveis, portos e políticas públicas HYDROGEN EXPO & CARBON CAPTURE EXPO South America será palco dos principais debates sobre a indústria do hidrogênio e captura de carbono em 2025 A programação da 3a edição do congresso HYDROGEN Conferences, programa de conferências que acontece dentro da HYDROGEN EXPO South America 2025, entre os dias 11 e 12 de junho, no Expo Mag, Rio de Janeiro, já conta com a confirmação de mais de 30 palestrantes renomados do Brasil e internacionais. A expectativa é de dois dias intensos de debates técnicos e estratégicos sobre a cadeia produtiva do hidrogênio como um todo, onde se traçará um panorama sobre mercado atual do hidrogênio no Brasil e no mundo e quais as perspectivas futuras para o setor. O congresso será dividido em quatro painéis temáticos: indústria de hidrogênio, combustíveis do futuro, portos de logística de hidrogênio e painel internacional.  Entre os palestrantes   anunciados estão Fernanda Delgado, CEO da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV), Ziraldo Santos, assessor parlamentar do deputado federal Arnaldo Jardim, Plínio Nastaria, Presidente do Datagro Group, Wouter Demenint, Gerente de Programa de Cadeias de Suprimentos de Hidrogênio do Porto de Rotterdam, Bernardo Carneiro Dörr, Project Manager da Hintco GmbH, entre outros grandes nomes já confirmados.  O Painel Indústria de Hidrogênio trará a visão de empresas protagonistas no desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde no Brasil, como Fortescue, Casa dos Ventos, Solatio, Atlas Agro e CSN. Executivos como Luis Viga, Fernando Elias e Rodrigo Santana compartilharão os avanços e os desafios de seus projetos. No Painel Combustíveis do Futuro, serão discutidas tecnologias e perspectivas para biocombustíveis e novos vetores energéticos, com participações confirmadas de especialistas como Maurício Tolmasquim (Petrobras), Daniel Lopes (Hytron), Camilo Adas (Be8), Alessandro Gardemann (Geo Biogás & Carbon) e Plínio Nastari (Datagro Group). A infraestrutura de portos e a logística para o hidrogênio também serão tema de um painel específico, com representantes de grandes hubs logísticos, como os portos de Suape, Pecém e Açu no Brasil, além dos portos de Rotterdam (Holanda) e Duisburg (Alemanha). O segundo dia contará ainda com o Painel Internacional, que reunirá epsecialistas da Alemanha, Noruega, Dinamarca, Chile e Colômbia. O objetivo é promover a troca de experiências e estratégias globais para acelerar a implantação de projetos de hidrogênio e captura de carbono.  Já a programação do CCS Tech Summit, que faz parte da programação da CARBON CAPTURE EXPO South America, evento paralelo sobre captura, transporte e armazenagem de carbono, contempla painéis sobre viabilidade de projetos de CCUS no Brasil. O encontro contará com a participação de nomes confirmados como Isabela Morbach e Nathália Weber (CCS Brasil), Raphael Moura (ANP) e representantes do Global CCS Institute, entre eles Jarad Daniels, Poh Lee Guan e Ian Havercroft. O painel irá abordar desafios regulatórios, governança, hubs de baixo carbono e a articulação entre indústria, governo e entidades internacionais para viabilizar projetos de captura e armazenamento de carbono em larga escala. Com tradução simultânea em várias sessões e a presença de executivos, autoridades públicas, representantes da academia e especialistas de renome, o congresso consolida a HYDROGEN EXPO & CARBON CAPTURE EXPO South America como o maior e principal ponto de encontro do setor na América Latina. As inscrições para a HYDROGEN EXPO & CARBON CAPTURE EXPO South America estão abertas e podem ser feitas pelo link: https://lnkd.in/eD_zfJXr . As vagas para o congresso são limitadas!  Sobre a HYDROGEN EXPO & CARBON CAPTURE EXPO South America A combinação da HYDROGEN EXPO & CARBON CAPTURE EXPO South America forma o maior e mais completo evento da América Latina dedicado às tecnologias, soluções e políticas voltadas à transição energética por meio do hidrogênio e da captura de carbono. Realizada nos dias 11 e 12 de junho, na Expo Mag, no Rio de Janeiro, a feira reúne empresas, especialistas, academia e representantes do setor público para promover debates estratégicos, networking qualificado e exposição de inovações. Serviço: III HYDROGEN EXPO South America e II CARBON CAPTURE EXPO South AmericaData: 11 e 12 de junho de 2025Local: Expo MAG, R. Beatriz Larragoiti Lucas, s/n - Cidade Nova, Rio de Janeiro - RJ, 20211-175Informações complementares: https://hydrogenexpo.com.br/ HYDROGEN EXPO & CARBON CAPTURE EXPO South America será palco dos principais debates sobre a indústria do hidrogênio e captura de carbono em 2025

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