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- Gigantes globais se unem para criar padrão mundial de contabilidade de carbono
Iniciativa reúne líderes da indústria, finanças e energia em busca de um sistema único e verificável para rastrear emissões e acelerar investimentos em tecnologias de baixo carbono. Gigantes globais se unem para criar padrão mundial de contabilidade de carbono Um grupo formado por algumas das maiores empresas do mundo acaba de anunciar uma iniciativa inédita para criar um padrão global de contabilidade de carbono. O projeto, batizado de Carbon Measures , reúne gigantes dos setores de energia, indústria e finanças entre eles ExxonMobil, BASF, Vale, Banco Santander, ADNOC e o fundo GIP da BlackRock com o objetivo de estabelecer uma base comum e confiável para o registro e a verificação das emissões de gases de efeito estufa em nível de produto e de empresa. A proposta é simples, mas ambiciosa: aplicar ao carbono a mesma precisão e transparência usadas na contabilidade financeira. A coalizão quer substituir sistemas fragmentados e pouco comparáveis por uma estrutura global capaz de reduzir a duplicidade de dados, eliminar lacunas de informação e permitir a mensuração padronizada das emissões em toda a cadeia produtiva. Um novo passo na transparência climática De acordo com os idealizadores da Carbon Measures, a falta de um modelo universal para calcular e reportar emissões de carbono tem dificultado a tomada de decisões por parte de governos, investidores e empresas. Com metodologias diversas e informações pouco auditáveis, o mercado de carbono global segue enfrentando desafios para precificar de forma justa as emissões e recompensar negócios realmente comprometidos com a descarbonização. A nova estrutura pretende corrigir esse cenário. “Queremos criar um sistema que traga o mesmo nível de confiança que as demonstrações financeiras oferecem hoje”, afirmou um porta-voz da iniciativa. Segundo ele, a padronização dos dados vai permitir comparar o desempenho climático de diferentes produtos como aço, cimento, combustíveis e energia elétrica de maneira transparente e verificável. Do relatório à ação de mercado O trabalho da coalizão será dividido em duas frentes principais: Definição de uma metodologia universal para a contabilização de carbono em todos os setores; Criação de métricas de intensidade de carbono aplicáveis a produtos industriais estratégicos. Esses parâmetros deverão orientar políticas públicas, direcionar investimentos e permitir que empresas com menores emissões ganhem vantagem competitiva . Na prática, o modelo abrirá caminho para que governos, compradores e consumidores tenham acesso a informações mais claras sobre o impacto ambiental dos produtos que consomem. Além das corporações já envolvidas, o Carbon Measures deve receber novas adesões ao longo dos próximos meses, consolidando um grupo diverso que inclui desde companhias químicas e energéticas até consultorias globais e operadores logísticos. Impacto esperado para a transição energética Para o setor de energia, a criação de um padrão global de contabilidade de carbono pode representar um divisor de águas. Ao estabelecer métricas claras e confiáveis, o sistema deve acelerar a precificação do carbono , incentivar tecnologias de baixo impacto e ampliar a credibilidade dos relatórios de sustentabilidade . O EnergyChannel apurou que a iniciativa também busca dialogar com governos e organismos internacionais para garantir que a nova estrutura seja compatível com futuras regulamentações globais e nacionais. O objetivo final é criar uma base de dados transparente que apoie tanto políticas climáticas quanto investimentos sustentáveis. Gigantes globais se unem para criar padrão mundial de contabilidade de carbono
- Microsoft aposta em rochas e solos para acelerar remoção natural de carbono até 2036
Com tecnologia de intemperismo aprimorado, parceria com startup britânica UNDO promete capturar quase 29 mil toneladas de CO₂ e fortalecer o solo agrícola no Canadá. Microsoft aposta em rochas e solos para acelerar remoção natural de carbono até 2036 A Microsoft deu mais um passo em sua estratégia para se tornar carbono negativa até 2030. A gigante da tecnologia fechou um novo acordo com a startup britânica UNDO , especializada em remoção natural de carbono por meio do intemperismo acelerado de rochas um processo que imita e amplia a capacidade do solo de capturar CO₂ da atmosfera. Microsoft aposta em rochas e solos para acelerar remoção natural de carbono até 2036 O contrato prevê a remoção permanente de 28.900 toneladas de dióxido de carbono até 2036 , utilizando um método que combina ciência ambiental, tecnologia e práticas agrícolas regenerativas. Essa é a terceira parceria entre as duas empresas , elevando o total de CO₂ removido sob os contratos para quase 49 mil toneladas . Como funciona a tecnologia A solução desenvolvida pela UNDO se baseia em um processo natural: o intemperismo de rochas . A startup acelera esse fenômeno espalhando rocha de silicato triturada neste caso, wollastonita , rica em cálcio e silício sobre áreas agrícolas. Enquanto os microrganismos e plantas interagem com o mineral, o CO₂ é quimicamente transformado e armazenado de forma estável no solo. Além da captura de carbono, o processo melhora a fertilidade das terras e a saúde das plantas , tornando-se uma ferramenta de duplo impacto positivo para o clima e a agricultura. Investimento climático e confiança científica O novo contrato foi acompanhado por um financiamento de dívida do fundo climático canadense Inlandsis , que garantirá os recursos para a expansão global dos projetos de intemperismo aprimorado da UNDO. Phillip Goodman, diretor de portfólio de remoção de carbono da Microsoft, destacou o potencial da tecnologia: “O intemperismo aprimorado de rochas é um caminho promissor para remover carbono em escala de gigatoneladas. A UNDO tem se mostrado exemplar em garantir rigor científico e durabilidade dos resultados — aspectos essenciais para o alcance da meta climática da Microsoft.” Microsoft lidera o mercado global de remoção de carbono Com mais de 30 milhões de toneladas de CO₂ contratadas em diferentes tecnologias de remoção, a Microsoft se consolida como a maior compradora corporativa de créditos de carbono do planeta , segundo dados da plataforma CDR.fyi . Fundada em 2022 e sediada em Londres, a UNDO tem se destacado no setor e recentemente foi premiada com US$ 5 milhões no XPRIZE Carbon Removal , uma das competições mais importantes do mundo voltadas à inovação em captura de carbono. Com o novo acordo, a parceria entre UNDO e Microsoft reforça um movimento crescente no setor tecnológico: a busca por soluções naturais e cientificamente validadas para equilibrar o carbono da atmosfera , transformando desafios climáticos em oportunidades de regeneração ambiental e inovação sustentável. Microsoft aposta em rochas e solos para acelerar remoção natural de carbono até 2036
- COP30 em Belém: Brasil lidera pacto global para quadruplicar o uso de combustíveis sustentáveis até 2035
Com o compromisso “Belém 4x”, Brasil, Itália e Japão unem forças para impulsionar a transição energética e acelerar a adoção de combustíveis limpos em escala mundial. Créditos da imagem COP30; COP30 em Belém: Brasil lidera pacto global para quadruplicar o uso de combustíveis sustentáveis até 2035 O Brasil prepara terreno para sediar, em novembro de 2025, a COP30 , a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que desta vez terá como palco a cidade de Belém do Pará . A edição promete ser histórica: além de marcar a primeira COP realizada na Amazônia, o evento será o lançamento oficial do Compromisso Belém 4x , uma iniciativa que mira quadruplicar a produção e o consumo de combustíveis sustentáveis até 2035 . Um pacto para a nova era da energia limpa Idealizado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil , o Belém 4x nasce com o apoio de Itália e Japão , e já desperta o interesse de diversos países que devem aderir oficialmente durante a COP30. A proposta é ambiciosa: remover barreiras regulatórias, ampliar incentivos e criar um ambiente político favorável à transição energética global , com foco em biocombustíveis, biogás, hidrogênio verde e combustíveis sintéticos. Segundo João Marcos Paes Leme , diretor do Departamento de Energia do Itamaraty, o objetivo é unir forças políticas e econômicas para viabilizar soluções que já são tecnicamente possíveis, mas ainda não atingiram escala industrial suficiente . “Queremos enviar um sinal claro aos governos e investidores de que o futuro da energia passa pela sustentabilidade. Muitas dessas tecnologias estão prontas, mas precisam de apoio e escala”, afirma o diplomata. Cooperação internacional e avanços bilaterais O pacto também se apoia em parcerias estratégicas já em andamento. Japão e Índia firmaram recentemente acordos para o desenvolvimento conjunto de tecnologias de energia limpa, enquanto Brasil e Indonésia cooperam na produção sustentável de biocombustíveis e manejo de uso do solo . Essas alianças reforçam a ideia de que a transição energética é um desafio global que exige cooperação técnica e política entre nações . Base científica e metas da Agência Internacional de Energia O Belém 4x tem como principal referência o relatório Delivering Sustainable Fuels , elaborado pela Agência Internacional de Energia (AIE) . O documento aponta que é possível atingir a meta de quadruplicar os combustíveis sustentáveis até 2035, desde que as políticas públicas mantenham flexibilidade tecnológica e incentivos de mercado . A AIE destaca ainda que os recursos para essa revolução energética como resíduos orgânicos, biomassa e eletricidade renovável são mais acessíveis e distribuídos de forma mais equitativa que os combustíveis fósseis, o que pode reduzir custos, emissões e dependência de importações. Além do impacto ambiental, a agência prevê benefícios sociais e ecológicos adicionais , como melhora na qualidade da água e do ar , gestão de resíduos e recuperação de solos degradados . Belém e a COP da implementação A presidência da COP30 , liderada pelo embaixador André Corrêa do Lago , promete transformar o encontro em uma “COP da implementação” , marcada por ações concretas e colaboração internacional. “A implementação é um exercício coletivo. Precisamos de cooperação, não apenas de compromissos”, destacou Corrêa do Lago. Belém também deve se tornar um modelo de sustentabilidade urbana , com infraestrutura alimentada por energia renovável , compensação total das emissões do evento e políticas locais de reciclagem e economia circular . O caminho até 2035 Com o Belém 4x no centro das discussões, a COP30 deve definir um novo marco global para os combustíveis sustentáveis , consolidando o Brasil como um dos principais articuladores da transição energética justa e inclusiva . O sucesso do compromisso dependerá da capacidade das nações em transformar metas em políticas efetivas , ampliando o acesso à tecnologia, crédito e inovação verde pilares fundamentais de uma economia de baixo carbono. COP30 em Belém: Brasil lidera pacto global para quadruplicar o uso de combustíveis sustentáveis até 2035
- Petrobras lança primeiro asfalto renovável do Brasil e avança em pavimentação sustentável
Novo CAP Pro R utiliza óleo vegetal na composição e promete reduzir emissões e impactos ambientais nas estradas brasileiras Créditos da imagem: Petrobras, Petrobras lança primeiro asfalto renovável do Brasil e avança em pavimentação sustentável A Petrobras deu um passo importante rumo à descarbonização da infraestrutura rodoviária brasileira com o lançamento do CAP Pro R , o primeiro cimento asfáltico com conteúdo renovável produzido no país . O produto, desenvolvido na Refinaria Henrique Lage (Revap) , em São José dos Campos (SP), foi produzido em um lote inicial de 3 mil toneladas e já começou a ser comercializado para o setor de pavimentação. O diferencial do CAP Pro R está na utilização de óleo de origem vegetal em sua formulação, que substitui parte dos componentes fósseis do asfalto tradicional. Segundo a Petrobras, o novo composto mantém o mesmo desempenho técnico dos asfaltos convencionais, com menor impacto ambiental e maior eficiência energética . Inovação com DNA brasileiro O desenvolvimento do novo asfalto é resultado direto dos programas de pesquisa do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação (Cenpes) , que realizou os testes de pré-produção e validação do produto em vias da Cidade Universitária da Ilha do Fundão , no Rio de Janeiro. O desempenho obtido confirmou a viabilidade da tecnologia, abrindo caminho para sua aplicação em larga escala em rodovias e centros urbanos. “Essa inovação representa o compromisso da Petrobras em investir em soluções que combinem eficiência, sustentabilidade e tecnologia nacional ”, destacou William França , diretor de Processos Industriais e Produtos da companhia. Nova geração de asfaltos sustentáveis O CAP Pro R passa a integrar a linha CAP Pro , uma família de produtos da Petrobras voltada para pavimentação de baixo carbono. Além de atender às normas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) , essa linha busca promover uma cadeia produtiva mais limpa e sustentável no setor de construção e infraestrutura. De acordo com Claudio Schlosser , diretor de Logística, Comercialização e Mercados, “a chegada do asfalto renovável à Revap fortalece a linha CAP Pro, oferecendo uma alternativa viável e ambientalmente responsável para o mercado de pavimentação”. Com o lançamento, os produtos CAP Pro W e CAP Pro AP , já fabricados na Revap, passam a receber o “R” de renovável em seus nomes. O CAP 50/70 convencional também será incorporado à linha CAP Pro, reforçando a padronização sustentável da marca. Créditos da imagem: Petrobras, Petrobras lança primeiro asfalto renovável do Brasil e avança em pavimentação sustentável Produtividade e eficiência em foco Entre as principais vantagens técnicas, o CAP Pro W 30/45 permite reduzir a temperatura do processo de aplicação, elevando a produtividade das usinas de asfalto em até 15% sem necessidade de ajustes nos equipamentos. Já o CAP Pro AP , com alta penetração, é indicado para misturas com até 25% de material reciclado , contribuindo para a redução de resíduos e menor emissão de gases na cadeia produtiva. Um passo estratégico para o futuro das estradas brasileiras Com o CAP Pro R, a Petrobras reforça seu compromisso em desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis para a pavimentação nacional. A iniciativa está alinhada às metas globais de transição energética e à busca por infraestruturas mais resilientes e ambientalmente conscientes um passo importante na jornada do Brasil rumo a um futuro de mobilidade e energia limpa . Petrobras lança primeiro asfalto renovável do Brasil e avança em pavimentação sustentável
- Huasun Energy Torna-se a Primeira Empresa de Cadeia Industrial Totalmente HJT a Integrar a Solar Stewardship Initiative
Com adesão à principal iniciativa global de sustentabilidade e rastreabilidade da cadeia solar, a Huasun reforça seu compromisso com a governança ESG e consolida sua posição como referência mundial em tecnologia de baixo carbono. Huasun Energy Torna-se a Primeira Empresa de Cadeia Industrial Totalmente HJT a Integrar a Solar Stewardship Initiative A Huasun Energy anunciou oficialmente sua entrada na Solar Stewardship Initiative (SSI), tornando-se a primeira fabricante com cadeia industrial totalmente baseada em tecnologia HJT (Heterojunction) a ser admitida no programa. O marco representa um novo passo na integração da empresa ao sistema global de governança ESG e na consolidação de uma cadeia de valor fotovoltaica sustentável e rastreável. Como líder verticalmente integrada em tecnologia HJT, a Huasun volta a receber reconhecimento internacional, reafirmando as vantagens de baixo carbono do seu modelo de desenvolvimento e a maturidade industrial da rota HJT. Huasun Energy Torna-se a Primeira Empresa de Cadeia Industrial Totalmente HJT a Integrar a Solar Stewardship Initiative A SSI e o novo padrão de sustentabilidade solar Criada pela SolarPower Europe e pela Solar Energy UK, a SSI é o primeiro programa global da indústria solar voltado à sustentabilidade e rastreabilidade da cadeia produtiva.Por meio do processo de certificação SSI Assurance, os fabricantes associados devem passar, em até 12 meses após a adesão, por uma avaliação independente de suas unidades produtivas, comprovando práticas responsáveis em todas as etapas de operação (da origem dos materiais até o produto final). Segundo as novas regras aprovadas pelo conselho da SSI, a partir de 1º de janeiro de 2027, ao menos 80% dos módulos fotovoltaicos que entrarem no Espaço Econômico Europeu (EEE), na Suíça e no Reino Unido deverão ser provenientes de instalações certificadas pela SSI.Em 1º de janeiro de 2028, esse percentual subirá para 100%. Isso significa que, nos próximos anos, o acesso ao mercado europeu dependerá diretamente da conformidade com rígidos critérios ESG e de rastreabilidade.Nesse contexto, a participação antecipada da Huasun demonstra não apenas comprometimento real com a sustentabilidade, mas também garante à empresa vantagem competitiva para manter o acesso fluido aos principais mercados internacionais. Huasun Energy Torna-se a Primeira Empresa de Cadeia Industrial Totalmente HJT a Integrar a Solar Stewardship Initiative Compromisso com a descarbonização e a inovação tecnológica Fundada em 2020, a Huasun Energy tem como missão acelerar a transição energética global sob o lema “Deixar o sol liderar como a principal fonte de energia”. A empresa é reconhecida por industrializar e comercializar em larga escala a tecnologia HJT, atuando em toda a cadeia de equipamentos e materiais à fabricação e aplicações. Com uma visão de ecossistema colaborativo, a Huasun vem impulsionando a produção em larga escala de módulos de alta eficiência e baixo custo, e lidera o desenvolvimento de células tandem HJT–perovskita, apontadas como a próxima fronteira da energia solar de altíssimo rendimento. Huasun Energy Torna-se a Primeira Empresa de Cadeia Industrial Totalmente HJT a Integrar a Solar Stewardship Initiative Liderança ambiental: eficiência com menor impacto Os resultados ambientais da Huasun reforçam sua liderança em sustentabilidade.Testes certificados demonstram que os módulos HJT da empresa possuem uma pegada de carbono de apenas 366,12 gCO₂eq/W, significativamente abaixo da média da indústria. Em 2024, a capacidade instalada de sistemas solares em telhados da companhia cresceu 115% em relação ao ano anterior, atingindo 59,07 MW.No mesmo período, o consumo de energia renovável aumentou 262%, alcançando 177 milhões de kWh, o que evidencia o compromisso da empresa com um modelo de produção de baixo consumo energético e alta eficiência. Contribuição social: desenvolvimento local e geração de empregos A Huasun também se destaca por seu impacto social positivo.A empresa mantém ambiente de trabalho seguro, saudável e inclusivo, e desempenha papel relevante no desenvolvimento econômico da província de Anhui, na China.Somente em Xuancheng, são mais de 5.100 empregos diretos, com produção anual de RMB 7,6 bilhões em 2024, representando crescimento de 10% em relação ao ano anterior. A companhia ainda lidera a colaboração técnica no setor por meio do “Clube 760 W+ de Alta Eficiência HJT”, participa de quatro projetos nacionais e dois provinciais de grande relevância, e contribuiu na redação de 20 normas técnicas da indústria, incluindo quatro padrões nacionais. Governança e integridade corporativa Na esfera de governança, a Huasun adota um sólido sistema de conformidade, gestão de riscos e ética empresarial, sustentado por um código de conduta abrangente que se estende a toda a sua cadeia de suprimentos, parceiros e clientes.A transparência e a rastreabilidade estão no centro da estratégia, em linha com as melhores práticas de governança global. Huasun Energy Torna-se a Primeira Empresa de Cadeia Industrial Totalmente HJT a Integrar a Solar Stewardship Initiative
- Na China, FIEC, SENAI Ceará e GoodWe firmam parceria para implantar centro de treinamento em energia solar e armazenamento
Acordo assinado na China prevê a criação de um laboratório tecnológico no SENAI Ceará para capacitar profissionais nas novas tendências do setor fotovoltaico Na China, FIEC, SENAI Ceará e GoodWe firmam parceria para implantar centro de treinamento em energia solar e armazenamento A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Ceará) e a multinacional chinesa GoodWe firmaram nesta segunda-feira (20.10) um acordo de cooperação tecnológica que vai resultar na implantação de um centro de treinamento de ponta voltado à formação de profissionais do setor fotovoltaico, com foco em armazenamento de energia. Na China, FIEC, SENAI Ceará e GoodWe firmam parceria para implantar centro de treinamento em energia solar e armazenamento A assinatura do termo ocorreu na sede da GoodWe, em Suzhou, na China, com a presença do presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante; do diretor regional do SENAI Ceará e superintendente regional do SESI, Paulo André Holanda; e do diretor da GoodWe Solar Academy, Lucas Lu. Na China, FIEC, SENAI Ceará e GoodWe firmam parceria para implantar centro de treinamento em energia solar e armazenamento Participaram de forma virtual o vice-presidente da FIEC, André Montenegro; a superintendente do IEL Ceará, Dana Nunes; e a diretora de marketing da GoodWe para a América do Sul, Vanessa Yurie. Também acompanharam presencialmente o gerente do Instituto SESI SENAI de Tecnologia, Carlos Egberto Mesquita; o gerente de soluções da GoodWe, Eric Yang; e a diretora internacional de marketing, Cameal Yu. “Agradeço à GoodWe por essa importante parceria, pois acreditamos que, ao lado de grandes empresas, conseguimos qualificar profissionais aptos a lidar com as novas tendências de mercado”, afirmou Ricardo Cavalcante, presidente da FIEC. O novo laboratório será instalado no SENAI Ceará e contará com sistemas completos fornecidos pela GoodWe, incluindo inversores on-grid e híbridos, soluções de armazenamento e um carport com módulos solares BIPV (Building Integrated Photovoltaics). O objetivo é capacitar técnicos e engenheiros para atuar em todas as etapas dos sistemas solares — do dimensionamento e instalação ao monitoramento e manutenção. Para o vice-presidente da GoodWe na América do Sul, Fábio Mendes, a iniciativa representa a convergência entre educação e tecnologia. “Esse laboratório simboliza um marco da nossa estratégia de inserção tecnológica no Brasil e na América Latina. Ao unir nossa expertise em sistemas solares e armazenamento com a tradição educativa do SENAI, criamos um ambiente onde teoria e prática convergem para formar profissionais prontos para os desafios do mercado. Essa parceria reforça nossa confiança no potencial do Brasil como polo de inovação em energia limpa”, destacou Mendes. O diretor regional do SENAI Ceará e superintendente do SESI, Paulo André Holanda, enfatizou o impacto educacional do projeto. “Parcerias com empresas de vanguarda, como a GoodWe, são fundamentais para o SENAI cumprir sua missão de preparar profissionais para o futuro. Esse espaço elevará o nível de ensino técnico, oferecendo experiências práticas que simulam situações reais do setor e fortalecendo o ecossistema regional de energia solar. Isso demonstra o dinamismo do presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, em atrair grandes parceiros em pautas tão relevantes como inovação, capacitação e energia”, ressaltou. Na China, FIEC, SENAI Ceará e GoodWe firmam parceria para implantar centro de treinamento em energia solar e armazenamento Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil já ultrapassou 40 gigawatts de potência instalada em geração distribuída, com mais de 3,7 milhões de sistemas em operação. O Nordeste concentra 58% da potência instalada em projetos de geração centralizada, o que reforça a importância da qualificação profissional para sustentar o crescimento do setor. O projeto executivo do laboratório está em andamento no Centro de Excelência para Transição Energética Prof. Jurandir Picanço, no SENAI Barra do Ceará, com início das atividades previsto ainda para 2025. A expectativa é que o espaço se torne referência em capacitação solar no Nordeste, oferecendo cursos técnicos, workshops e programas de atualização voltados à inovação e à sustentabilidade. Na China, FIEC, SENAI Ceará e GoodWe firmam parceria para implantar centro de treinamento em energia solar e armazenamento
- Energia Limpa de Verdade: O HJT e a Nova Geração de Módulos de Baixo Carbono
Mais do que gerar energia renovável, o desafio do setor solar agora é produzi-la de forma limpa. A tecnologia HJT lidera essa transformação, reduzindo pela metade a pegada de carbono dos módulos tradicionais e abrindo espaço para o Brasil ser referência em sustentabilidade solar. Energia Limpa de Verdade: O HJT e a Nova Geração de Módulos de Baixo Carbono A contradição da energia limpa A energia solar é, por natureza, uma fonte limpa. Mas há uma contradição que o setor fotovoltaico vem enfrentando há anos: nem todo painel solar é produzido de forma sustentável.O processo de fabricação tradicional ainda consome grandes quantidades de energia e emite gases de efeito estufa significativos, especialmente em etapas de alta temperatura e purificação do silício. Com a crescente pressão global por metas ESG e neutralidade de carbono, fabricar módulos solares com menor impacto ambiental tornou-se uma prioridade. É nesse cenário que surge o HJT (Heterojunction Technology) não apenas como uma evolução tecnológica em eficiência, mas como uma resposta ambiental concreta aos desafios da indústria. Pegada de carbono: a revolução silenciosa do HJT A Huasun Energy, maior fabricante mundial de módulos HJT, foi a primeira empresa do setor a conquistar a certificação da TÜV Rheinland para módulos de baixo carbono.O resultado surpreende: apenas 366 gCO₂eq por watt produzido, o menor valor já registrado em módulos de silício cristalino, quase 50% inferior ao dos módulos PERC convencionais fabricados na China. Para se ter uma ideia, se uma usina de 100 MW fosse construída com módulos HJT, isso representaria a redução de mais de 3.000 toneladas de emissões de CO₂ somente na fase de produção. Essa conquista não vem de marketing verde, mas de uma mudança radical no processo industrial: Baixas temperaturas de fabricação (≈200°C) substituem as fornalhas de mais de 1.000°C usadas em tecnologias tradicionais. Menor número de etapas produtivas , o que reduz o consumo energético global da linha de produção. Menos materiais metálicos e ausência de dopagem complexa , que demandam processos intensivos em energia. O resultado é um módulo mais eficiente não só no campo, mas também na fábrica algo que redefine o conceito de energia solar limpa. Energia Limpa de Verdade: O HJT e a Nova Geração de Módulos de Baixo Carbono Produção inteligente e economia circular A Huasun vai além da redução direta das emissões.Suas novas fábricas, como a unidade de Xuancheng, operam com automação total, controle digital e reaproveitamento térmico, dentro do conceito de “smart manufacturing”.Essas unidades utilizam sistemas fechados de água e recuperação de gases, minimizando o desperdício e permitindo reciclagem de materiais como vidro, alumínio e silício residual. Na etapa final, o design dos módulos HJT é pensado para facilitar a desmontagem e o reaproveitamento, antecipando tendências de economia circular que serão obrigatórias na União Europeia até 2030.Em termos práticos, isso significa menor custo ambiental e maior valor residual dos módulos após 25 ou 30 anos de operação. O valor do carbono: de diferencial a exigência A Europa, pioneira em regulamentações ambientais, já trata a pegada de carbono dos módulos solares como critério de compra.Projetos financiados por fundos verdes e bancos multilaterais exigem certificações de baixo carbono para liberação de crédito, especialmente em países como França, Alemanha e Holanda. Esse movimento está se espalhando rapidamente para outros mercados e o Brasil não ficará de fora.À medida que o país avança em políticas de descarbonização e o mercado de créditos de carbono se fortalece, a origem e o impacto ambiental dos módulos fotovoltaicos passarão a ser fatores determinantes na escolha de fornecedores. Nesse contexto, o HJT surge como o produto ideal para a nova era da sustentabilidade corporativa, oferecendo vantagens ambientais comprovadas e mensuráveis. Oportunidade para o Brasil: energia limpa da fonte à fábrica O Brasil é um dos países mais avançados em geração renovável — mais de 80% da sua matriz elétrica vem de fontes limpas. Mas a produção de módulos solares ainda depende fortemente de importações, muitas delas oriundas de cadeias industriais de alto impacto ambiental. Com a ascensão do HJT e o avanço global da descarbonização, o país tem a chance de posicionar-se como polo de consumo e até de produção de módulos de baixo carbono.Projetos de geração distribuída, usinas agrovoltaicas e grandes empreendimentos centralizados podem adotar o HJT como símbolo de eficiência e responsabilidade ambiental, reforçando a imagem do Brasil como potência verde. Além disso, empresas brasileiras que operam sob compromissos ESG (como distribuidoras de energia, construtoras e fundos de investimento) podem se beneficiar diretamente da valorização do módulo de menor pegada de carbono, seja em licitações, financiamentos ou acordos internacionais. Energia Limpa de Verdade: O HJT e a Nova Geração de Módulos de Baixo Carbono
- Estações de recarga de veículos elétricos: é um bom negócio?
Por Laís Víctor – Especialista em energias renováveis e Diretora executiva Estações de recarga de veículos elétricos: é um bom negócio? A nova fronteira da eletrificação no Brasil A mobilidade elétrica saiu do campo das promessas e entrou no mapa da infraestrutura brasileira. A queda do custo das baterias, a pressão por descarbonização e a chegada de novos modelos aceleraram a curva de adoção e abriram uma janela rara de oportunidades para o setor de energia. Essa transformação, embora ainda incipiente frente a países desenvolvidos, já começa a redesenhar o mapa da infraestrutura urbana e abrir novas oportunidades de negócio no setor elétrico. Entretanto, o entusiasmo com a eletrificação traz uma pergunta inevitável: instalar estações de recarga é realmente um bom negócio? Por trás das inaugurações e dos corredores elétricos em expansão, existe um mercado em formação que ainda busca equilíbrio entre demanda, custo e retorno. A rentabilidade direta continua modesta, mas a relevância estratégica cresce rapidamente; afinal, quem dominar a infraestrutura de recarga ocupará uma posição-chave no ecossistema energético da próxima década. Mais do que pontos de abastecimento, as estações de recarga representam um elo entre energia, mobilidade e tecnologia, reunindo integradores, distribuidoras e investidores em busca de protagonismo na transição energética. O desafio está em alinhar visão de longo prazo com um mercado ainda em consolidação tarifas elevadas, regulação em evolução e um público que começa a se adaptar à nova lógica da mobilidade sustentável. Ainda assim, o horizonte é promissor. Com políticas públicas em curso, redução gradual dos custos e integração crescente com geração solar e armazenamento, o setor de recarga tende a se tornar um dos vetores mais dinâmicos da eletrificação nacional. A questão já não é mais “se” esse mercado vai crescer mas “quem” estará preparado para liderá-lo. Crescimento acelerado, rentabilidade incerta O mercado de veículos elétricos no Brasil avança em um ritmo que há poucos anos pareceria improvável. Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o país ultrapassou 250 mil unidades eletrificadas em circulação em 2025, somando modelos 100% elétricos e híbridos plug-in. O crescimento é expressivo, considerando que há apenas cinco anos o total de veículos dessa categoria não passava de 50 mil. Ainda que a frota eletrificada represente menos de 1% dos 46 milhões de automóveis leves em circulação, o movimento é claramente exponencial e o país começa a sentir os primeiros efeitos dessa nova fase da mobilidade. Essa curva ascendente é resultado de uma combinação de fatores. De um lado, incentivos fiscais e linhas de financiamento verdes têm tornado o investimento mais atrativo, especialmente para frotas corporativas e locadoras. De outro, as metas de descarbonização de grandes empresas impulsionadas por políticas ESG e compromissos climáticos estão acelerando a substituição gradual de veículos a combustão por modelos elétricos e híbridos. Mas talvez o principal motor dessa virada esteja na presença crescente de montadoras chinesas e asiáticas, que vêm democratizando o acesso ao carro elétrico. Marcas como BYD, GWM e Chery ampliaram significativamente sua produção e oferta no Brasil, trazendo modelos com autonomia acima de 300 km e preços até 40% menores do que os praticados há apenas três anos. Essa combinação de custo competitivo, desempenho e inovação tecnológica está mudando a percepção do consumidor e colocando o país em uma nova rota de eletrificação. No entanto, esse avanço acelerado da frota não tem sido acompanhado, na mesma velocidade, pela expansão da infraestrutura de recarga. O Brasil conta hoje com aproximadamente 4.500 pontos públicos de recarga, distribuídos de forma desigual e concentrados nas regiões Sul e Sudeste justamente onde está a maior parte da renda e da frota elétrica. Estados como São Paulo, Paraná e Santa Catarina puxam a frente, enquanto Norte e Nordeste ainda carecem de investimentos estruturantes. O contraste com o cenário internacional é nítido: em países europeus como Holanda, Alemanha e Noruega, há entre uma e duas estações públicas para cada dez veículos elétricos. No Brasil, essa proporção ultrapassa um ponto para cada cinquenta veículos uma defasagem que mostra que o desafio da infraestrutura é tão grande quanto o da adoção. E o motivo é simples: a viabilidade econômica das estações de recarga ainda é o principal obstáculo. A implantação de um eletroposto rápido (DC) exige investimentos que podem ultrapassar R$ 400 mil por unidade, considerando equipamentos, obras civis, demanda contratada e custos operacionais. O uso, porém, é intermitente, e o volume de recargas ainda não garante retorno consistente. Em muitos casos, a ocupação média das estações públicas não passa de 30% da capacidade instalada, tornando difícil alcançar equilíbrio financeiro. Com isso, operar um ponto de recarga hoje diz menos sobre lucro e mais sobre estratégia de presença. As empresas que investem nesse segmento o fazem com foco em posicionamento de marca, fidelização de clientes e compromisso ambiental. É o caso de redes varejistas, montadoras e incorporadoras que enxergam nas estações uma plataforma de relacionamento e não apenas um ativo elétrico. Com isso, o Brasil está avançando rapidamente na eletrificação de sua frota, mas ainda precisa resolver o descompasso entre o número de veículos e a infraestrutura disponível. O país vive um momento de transição em que o crescimento do mercado se sustenta mais pelo entusiasmo e pela visão de futuro do que por rentabilidade imediata. E talvez esse seja o ponto mais revelador: o negócio da recarga ainda não é rentável, mas já é inevitável.Quem compreender isso, e decidir entrar agora, estará menos preocupado com o retorno de hoje e mais comprometido em construir o mercado que virá amanhã. De onde vem o lucro (e para quem ele vai) O negócio de recarga se molda em torno de novos ecossistemas de valor. Três modelos principais se destacam: Infraestrutura própria de montadoras e locadoras, como BYD, Volvo e Localiza, que investem para atrair clientes e fortalecer suas marcas, sem foco direto em lucro operacional. Operadores independentes, como EZVolt, Voltbras e Raízen Power, que atuam com shoppings e redes de varejo, combinando cobrança por recarga, publicidade e programas de fidelização. Recarga corporativa e condominial, voltada a frotas e residências, com retorno mais previsível e payback entre três e seis anos, dependendo do perfil de consumo e do uso de geração distribuída. As margens ainda são estreitas, mas o valor está na convergência entre energia, dados e serviços. Cada estação é uma porta de entrada para a digitalização da energia conectando veículos, sistemas solares e baterias em uma rede cada vez mais inteligente e descentralizada. O desafio da regulação e da energia contratada A regulação é hoje um dos maiores obstáculos e, ao mesmo tempo, uma das maiores oportunidades. A ANEEL ainda enquadra as estações como “serviço de recarga”, e não como comercialização de energia, o que limita a precificação por kWh e restringe a escala do negócio. O custo da energia também pesa. Estações rápidas demandam alta potência, elevando a demanda contratada e o custo fixo mensal. Para contornar isso, empresas têm adotado contratos no Mercado Livre, aproveitando a abertura gradual para baixa tensão, e integrando geração distribuída para compensar parte do consumo. O PDE 2035, da EPE, destaca o papel crescente do armazenamento por baterias (BESS) como alternativa para reduzir picos de consumo e otimizar custos estratégia que tende a ganhar força à medida que o preço da tecnologia caia e a regulação evolua. Até que o marco regulatório se consolide, o setor seguirá nesse trânsito entre inovação e incerteza e é justamente nesse semáforo amarelo que os líderes costumam acelerar. O papel da infraestrutura pública e das parcerias A expansão da mobilidade elétrica no Brasil depende da capacidade de colaboração entre o poder público e a iniciativa privada. O Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), lançado em 2024, já prevê estímulos à produção local de veículos elétricos e à instalação de estações de recarga, sinalizando o interesse do governo em acelerar essa infraestrutura. Estados como São Paulo e Paraná também avançam com linhas de crédito, isenções fiscais e programas regionais de corredores elétricos. Mas a transformação não virá apenas de incentivos. O verdadeiro salto virá das parcerias inteligentes entre distribuidoras, startups, prefeituras e investidores capazes de conectar energia, dados e mobilidade. Experiências em Curitiba e Fortaleza mostram que a rentabilidade não precisa vir apenas da recarga, mas do ecossistema ao redor dela: da coleta de dados ao engajamento de marca, da publicidade digital aos serviços complementares. Cada estação, nesse contexto, torna-se um ponto de conexão estratégica não apenas uma infraestrutura elétrica, mas um ativo urbano e digital. Projeções e o horizonte de oportunidade De acordo com o PDE 2035, a mobilidade elétrica poderá adicionar 1,5 TWh por ano à demanda nacional de energia até o fim da década o suficiente para abastecer uma cidade de médio porte. Esse crescimento, ainda modesto frente ao consumo total do país, representa um novo vetor de expansão para o setor elétrico brasileiro. Mais do que um desafio de oferta, é uma oportunidade para integrar geração distribuída, armazenamento e comercialização flexível de energia. A eletrificação dos transportes redefine o papel do consumidor, transformando-o em protagonista da transição energética. Assim como ocorreu com o setor solar há uma década, o momento atual é de formação de mercado. Quem agir agora construindo presença, firmando parcerias e apostando em inovação ocupará posições privilegiadas quando o setor atingir maturidade. Mais do que energia, um novo caminho Investir em estações de recarga hoje é, antes de tudo, uma decisão de posicionamento estratégico. Ainda não se trata de um negócio de margens amplas, mas de visão de longo prazo, voltada à construção de relevância em um mercado que começa a se estruturar. O retorno financeiro virá, sim mas será consequência de quem souber ocupar espaço, construir parcerias e integrar inovação à infraestrutura. À medida que o país consolide sua regulação, expanda a frota de veículos elétricos e avance na integração entre geração distribuída, armazenamento e digitalização, o setor de recarga deixará de ser uma aposta para se tornar um pilar da nova economia elétrica brasileira. Em última instância, a recarga não é e talvez nunca tenha sido um fim em si mesma. Ela é o ponto de partida de um ecossistema energético em transformação, onde energia, mobilidade e tecnologia convergem para redefinir o papel do consumidor, do investidor e das cidades. Quem enxergar esse movimento agora, com clareza e propósito, não estará apenas instalando carregadores estará ajudando a construir a infraestrutura do futuro. Sobre a autora Laís Víctor é especialista em energias renováveis e diretora executiva de parcerias, com 14 anos de atuação no setor de energia. Sua atuação inclui o desenvolvimento de negócios, estruturação de alianças estratégicas e apoio à atração de investimentos para projetos de transição energética, com foco na construção de ecossistemas sustentáveis e inovação no mercado global de renováveis. Estações de recarga de veículos elétricos: é um bom negócio?
- Petrobras corta preço da gasolina em quase 5% e alivia custo nas bombas
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (20) uma redução de 4,9% no preço médio da gasolina, que passa a custar R$ 2,71 por litro, representando uma queda de R$ 0,14. Esta é a segunda diminuição do combustível registrada em 2025, depois de quase cinco meses sem alterações nos preços. A nova tabela entra em vigor já na terça-feira (21). Petrobras corta preço da gasolina em quase 5% e alivia custo nas bombas Segundo a estatal, o corte reflete uma redução acumulada de R$ 0,31 por litro ao longo deste ano, equivalente a 10,3%. Considerando o período desde dezembro de 2022, o recuo nos valores para distribuidoras totaliza R$ 0,36 por litro, o que, ajustado pela inflação, corresponde a uma redução real de 22,4%. Nos últimos dias, os preços da gasolina vendidos pela Petrobras estavam acima da paridade de importação (PPI), com a diferença chegando a 10% na semana passada. O ajuste visa alinhar os valores internos à realidade do mercado internacional, evitando distorções e mantendo a competitividade do combustível brasileiro. O movimento sinaliza uma reação da estatal às pressões do mercado e às oscilações internacionais de preços de petróleo, impactando diretamente o consumidor final. Especialistas do setor afirmam que, embora a redução seja pequena, ela contribui para aliviar o orçamento das famílias e o custo de transporte. Com esta nova baixa, o preço da gasolina passa a refletir mais de perto os custos globais do petróleo, e o mercado acompanha atentamente os próximos ajustes, que podem variar conforme a cotação internacional do barril e a política de preços da Petrobras. Petrobras corta preço da gasolina em quase 5% e alivia custo nas bombas
- MipDay reúne setor de hortaliças, frutas e flores para debater o uso de biológicos na agricultura em larga escala
COP 30, agricultura regenerativa e as normas das Boas Práticas Agrícolas determinadas pelo MAPA serão temas de destaque do encontro em Holambra (SP) MipDay reúne setor de hortaliças, frutas e flores para debater o uso de biológicos na agricultura em larga escala O setor de hortaliças, frutas e flores terá um encontro de referência no próximo dia 30 de outubro, em Holambra (SP), com a realização do MipDay, evento voltado a discutir o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e suas contribuições para a sustentabilidade da produção agrícola. A programação ocorrerá no auditório do Instituto Brasileiro de Horticultura (IBRAHORT) e reunirá produtores, técnicos, agrônomos, representantes da indústria e do varejo, além de especialistas da área. MipDay reúne setor de hortaliças, frutas e flores para debater o uso de biológicos na agricultura em larga escala Idealizado pela Promip, empresa de inovação em biológicos, o MipDay é fruto do MipExperience, programa criado em 2019 e reconhecido em 2023 pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) por meio do selo MipExperience® . O MipExperience ® vai além de auxiliar o uso da aplicação do Manejo Integrado de Pragas, reunindo diversas empresas parceiras para apoiar o produtor rural no manejo com biológicos e utilizar defensivos químicos apenas em situações específicas, garantindo a oferta de flores, frutas, legumes e verduras (FFLV) mais saudáveis ao consumidor. Trata-se de uma estratégia abrangente e adaptável, que integra rastreabilidade do processo, uso de biológicos e químicos em concordância, visando a gestão e sustentabilidade financeira do produtor rural, bem como a produção de alimentos seguros para o consumidor. Mais do que simplesmente eliminar pragas, o objetivo é promover o equilíbrio do ecossistema, garantindo eficiência produtiva com menor impacto ambiental. Segundo Marcelo Poletti, CEO da Promip, hoje cerca de 50 mil hectares de produção de hortaliças e frutas estão cadastrados na plataforma MipExperience® e o MipDay é um espaço para mostrar ao produtor ferramentas práticas para aumentar a eficiência no campo. “A primeira edição do MipDay tem como foco principal a produção de flores, frutas, legumes e verduras (FFLV), mas já nasce com a visão de expansão. A partir de 2026, o evento deverá chegar a outras regiões agrícolas, contemplando grandes culturas como milho e soja, ampliando os benefícios do manejo integrado para diferentes cadeias produtivas”, afirma Marcelo Poletti, CEO da Promip. Marcelo ressalta ainda que, por se tratar da edição inaugural, o MipDay tem como prioridade se consolidar como referência para o setor. “O MipDay já se consolidou como uma referência para o setor de FLV, mas projeta expansão. Além de hortaliças, a metodologia deve ser levada a culturas como soja e milho a partir de 2026, ampliando os benefícios da prática integrada para diferentes cadeias produtivas” , afirma Marcelo Poletti, CEO da Promip. Poletti também destaca que, além dos ganhos técnicos e econômicos, o MipExperience® também prioriza aspectos ambientais e ecológicos que impactam diretamente na sustentabilidade agrícola. Em um experimento realizado em 2023, comparando uma área conduzida com a metodologia do MipExperience® e outra sob manejo convencional, verificou-se que a primeira apresentou menor intensidade de emissão de gases de efeito estufa (GEE). Esse resultado se deve à maior presença de microrganismos no solo, capazes de reter gases nocivos e, assim, contribuir para a mitigação dos impactos climáticos. O evento contará com a participação do representante do MAPA, Marcus Vinícius, além de especialistas de instituições privadas, como Cláudia Quaglierini, da CropLife Brasil; Giampaolo Buso, da PariPassu; e Daniel Figueiredo, do Carrefour, representando o varejo. Eles trarão ao debate temas relacionados à rastreabilidade, avanços das Boas Práticas Agrícolas e casos de produtores contando os benefícios e os desafios do manejo. “Nosso compromisso é apoiar o produtor no campo com soluções cada vez mais responsáveis e eficientes. Na COP30, a indústria levará propostas que mostram como as Boas Práticas Agrícolas podem aumentar a produtividade, preservar o meio ambiente e garantir alimentos mais seguros ao consumidor” , destaca Cláudia Quaglierini, da CropLife Brasil, uma das palestrantes do MipDay. Holambra, pela sua representatividade no setor de flores e hortaliças, é o cenário ideal para sediar um evento como o MipDay. De acordo com estimativas da cooperativa local, cerca de 400 produtores rurais estão instalados na região. “O MipDay simboliza um avanço para o setor de FFLV. Ao sediar o evento, a Ibrahort reafirma sua missão de apoiar iniciativas que promovem sustentabilidade, qualidade e inovação, preparando a cadeia produtiva para os desafios presentes e futuros” , ressalta Manoel Oliveira, diretor executivo do Instituto Brasileiro de Horticultura (IBRAHORT). "O MipDay reforça a importância de trabalharmos juntos para levar ao campo soluções cada vez mais eficientes e sustentáveis. Queremos apoiar o produtor na adoção de boas práticas e garantir ao consumidor final alimentos mais seguros e de qualidade”, comenta Marcelo Poletti, CEO da Promip. Serviço – MipDay Data: 30 de outubro de 2025 Horário: 8h30 às 13h00 Local: Sede IBRAHORT – SP 605 - Rua Rotas dos Imigrantes, Centro, Holambra/SP Inscrição: MipDay| Presencial Ingressos, Qui, 30/10/2025 às 08:30 | Eventbrite Sobre a Promip® A Promip® é uma empresa de base tecnológica que reúne em seu portfólio produtos biológicos para a implementação de Programas de Manejo Integrado de Pragas. Fundada em 2006, iniciou suas atividades ligada à ESALQTec (ESALQ/USP), em Piracicaba, interior de São Paulo. A companhia é pioneira na produção e comercialização de macrobiológicos no Brasil. Alicerçada em sua história e comprometida com o futuro, a Promip® busca na natureza soluções para o desenvolvimento de bioprodutos para uma agricultura mais segura, sustentável e de alta produtividade, q que contribui para a melhoria da saúde das pessoas e do planeta. Saiba mais em: www.promip.agr.br Sobre o MipExperience® O MipExperience® é um Programa voltado à inovação do Manejo Integrado de Pragas (MIP), que considera questões importantes que vão além do manejo fitossanitário e que impactam toda a cadeia do agronegócio: da pesquisa ao varejo e a vida do consumidor. O Programa, idealizado pela Promip® e que conta com apoiadores e parceiros, visa oferecer soluções de excelência para resultados economicamente vantajosos ao produtor e ao meio ambiente, através da associação de ferramentas dos controles biológico e químico empregadas nas mais diversas culturas. As premissas do MipExperience® consideram que a revitalização do Manejo Integrado de Pragas (MIP) deve ser construída de modo compartilhado, demonstrando-se na prática as contribuições de cada elo da cadeia produtiva. O selo MipExperience® é a garantia de que frutas, verduras e legumes disponíveis no varejo chegam às prateleiras através de processos seguros e sustentáveis, em relação ao manejo do solo, à irrigação, ao uso de fertilizantes, agroquímicos e defensivos de matriz biológica. Saiba mais em: www.mipexperience.agr.br MipDay reúne setor de hortaliças, frutas e flores para debater o uso de biológicos na agricultura em larga escala
- Lactec discute o fortalecimento da resiliência energética do Brasil no maior evento do setor elétrico
Instituto apresenta no XXVIII SNPTEE um portfólio de inovações para otimizar os ativos de geração do setor e exemplos para reduzir as perdas por curtaiment Lactec discute o fortalecimento da resiliência energética do Brasil no maior evento do setor elétrico O XXVIII Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), o maior da América Latina e segundo maior do mundo, tornou-se o palco privilegiado para debates cruciais sobre o futuro energético. Neste cenário, o Lactec, um dos maiores centros de pesquisa, tecnologia e inovação do Brasil, com décadas de experiência no setor energético, chega ao evento com a missão de apresentar-se como um agente fundamental na busca por soluções para um dos maiores desafios atuais do Sistema Interligado Nacional (SIN) – o curtailment, a “perda forçada” de energia gerada, principalmente por fontes renováveis como eólica e solar. Sob a coordenação da Eletrobras e promovido pelo CIGRE-Brasil, o seminário, que ocorre de 19 a 22 de outubro no Recife Expo Center, reúne cerca de 3 mil especialistas, profissionais e acadêmicos. Para Carlos Eduardo Ribas, diretor Comercial do Lactec, o evento é uma oportunidade única para levar todo o conhecimento gerado pelo Lactec aos principais interessados. "Nossa maior força vem do conhecimento. Nesse fórum demonstraremos toda esta experiência que já se desdobra em soluções para melhoria, inclusive da performance dos ativos de geração e transmissão do setor, considerando mudanças climáticas, sistemas de monitoramento com IA de última geração, supervisórios especialistas, treinamento e capacitação além da demonstração de alguns dos produtos desenvolvidos com recursos do programa de pesquisa, desenvolvimento e eficiência energética da Aneel", afirma. Além de novas linhas O crescimento explosivo da micro e minigeração distribuída (MMGD) impõe um risco operacional ao sistema, o que já é tratado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), Ministério de Minas e Energia (MME) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Diante disso, o Lactec posiciona-se como um parceiro estratégico. "O Lactec pode ser um grande agente para discutir e buscar soluções do ponto de vista tecnológico e regulatório, visando a minimização do curtailment", destaca o diretor. A solução, no entanto, vai muito além da construção de novas linhas de transmissão ou mudanças simples no reconhecimento e despacho desta energia, hoje deslocada da demanda. Especialistas do Lactec defendem uma abordagem multifacetada - a modernização da infraestrutura é tão importante quanto a modernização regulatória, contemplando também todos os aspectos operacionais e locacionais para uma gestão ótima entre oferta e demanda de energia, com o gerenciamento da Geração Distribuída na rede. “Ao trazer esse leque de soluções para o SNPTEE, o Lactec reforça seu compromisso de não apenas acompanhar, mas liderar a transformação do setor elétrico brasileiro, propondo um modelo mais inteligente, eficiente e preparado para absorver o potencial da transição energética, sem desperdícios”, ressalta Ribas. Sobre o Lactec – O Lactec é um dos maiores centros de pesquisa, tecnologia e inovação do Brasil. Atua fortemente nos mercados de Energia, Saneamento, Meio Ambiente, Indústria e Infraestrutura em todo o ciclo de inovação, desde P&D, ensaios e análises até a execução de processos complexos para o setor de infraestrutura. Há 65 anos, suas soluções e serviços atendem às demandas atuais dos diversos setores produtivos da economia brasileira, como empresas, indústrias e concessionárias de energia. Ao longo da sua história, consolidou-se com a conclusão de mais de 500 projetos. Possui mais de 300 profissionais, entre mestres e doutores, com sólida experiência de mercado. Sua sede administrativa fica em Curitiba, onde estão instaladas outras quatro unidades tecnológicas com ampla infraestrutura de laboratórios para atendimento a diversos segmentos industriais, além da unidade localizada em Salvador-BA. O Lactec é Unidade Embrapii de Inteligência Embarcada e em 2023 tornou-se Future Grid, o Centro de Competência Embrapii em Smart Grid e Eletromobilidade. Saiba mais em: lactec.com.br Lactec discute o fortalecimento da resiliência energética do Brasil no maior evento do setor elétrico
- Interrupção Global da AWS Afeta Jogos, Apps e Serviços Online
Na manhã desta segunda-feira, 20 de outubro de 2025 , uma falha nos sistemas da Amazon Web Services (AWS) deixou inacessíveis diversos sites, aplicativos e jogos online em todo o mundo. Entre os serviços impactados estão Snapchat, Fortnite, Roblox, Brawl Stars, Airbnb, Reddit e plataformas de vídeo como o Prime Video . Interrupção Global da AWS Afeta Jogos, Apps e Serviços Online No Reino Unido, o banco Lloyds confirmou que parte de seus serviços sofreu interrupções devido a problemas relacionados à AWS. A plataforma de transações de criptomoedas Coinbase também relatou instabilidade. Já a startup de inteligência artificial Perplexity informou que seus serviços estavam indisponíveis, atribuindo a falha à mesma interrupção na AWS. O monitor de falhas Downdetector registrou aumento expressivo de reclamações de usuários de diversas plataformas. Por volta do meio-dia, a Amazon indicou em seu site de status que a maioria dos serviços da AWS estava funcionando normalmente . Segundo a empresa, o problema estava relacionado ao DNS (sistema de nomes de domínio) e, embora resolvido, poderia causar lentidão temporária até a completa normalização. A AWS, subsidiária da Amazon, fornece serviços de computação em nuvem , incluindo armazenamento, bancos de dados e soluções de inteligência artificial, sendo utilizada por milhões de empresas globalmente. Especialistas destacam que o incidente evidencia os riscos da dependência de um pequeno grupo de provedores de nuvem. Junade Ali , do Instituto de Engenharia e Tecnologia do Reino Unido, observa que falhas desse tipo refletem “os desafios impostos pela dependência de serviços estrangeiros”. Já o analista financeiro Michael Hewson alerta para os riscos de terceirizar toda a infraestrutura crítica, ainda que isso represente economia para as empresas. O episódio serve como alerta para empresas e usuários sobre a necessidade de estratégias de redundância e soluções multi-cloud, garantindo maior resiliência frente a falhas de grande escala. Interrupção Global da AWS Afeta Jogos, Apps e Serviços Online












