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- Transição para Energia Renovável Prova ser Confiável e Econômica, Desmentindo Mitos
Por Daniel Lima - ECOnomista Recentemente, especialistas publicaram um estudo revelador que desmente as críticas contra a transição global para a eletricidade limpa e renovável. A pesquisa, conduzida por Mark Z. Jacobson (Universidade de Stanford), Mark A. Delucchi (Laboratório Nacional Lawrence Berkeley), Daniel J. Sambor (Centro de Pesquisa de Sustentabilidade de Transporte Andreas Mühlbauer) e Yuanbei F. Fan (Universidade da Califórnia), demonstrou que redes de energia dominadas por fontes eólicas e solares podem ser extremamente eficientes e confiáveis sem aumentar o uso de termelétricas ou causar apagões. Transição para Energia Renovável Prova ser Confiável e Econômica, Desmentindo Mitos Resultados do Estudo na Califórnia - Desempenho da Rede (Mar-Jun 2024): Durante 98 de 116 dias, a rede da Califórnia operada pela CAISO forneceu 100% a 162% da demanda de energia com fontes renováveis. Isso incluiu um período contínuo de 55 dias. - Redução do Uso de Gás Fóssil: Em comparação com 2023, as produções de energia solar, eólica e de baterias aumentaram significativamente (31%, 8% e 105%, respectivamente), resultando em uma redução de 40% na utilização de gás fóssil. As baterias transferiram o excesso de energia solar para a noite, suprindo até 12% da demanda noturna. - Preços Mais Baixos: Estados americanos que utilizam energia solar, eólica e hídrica experimentam preços de eletricidade mais baixos. Políticas e Metas Futuras: Em 2018, a Califórnia aprovou um projeto de lei que estabelece metas ambiciosas para a transição energética: - 50% das vendas de eletricidade até 2026 provenientes de fontes renováveis. - 60% até 2030 e 100% até 2045 de energias renováveis e recursos de carbono zero. As " energias renováveis elegíveis " incluem eólica, solar, geotérmica, pequenas hidrelétricas, entre outras, enquanto os recursos de carbono zero referem-se principalmente a grandes hidrelétricas. Viabilidade e Benefícios da Transição Estudos de modelagem indicam que quase todos os países podem adotar sistemas elétricos confiáveis e de baixo custo, alimentados por 100% de energia limpa e renovável, com grandes participações de energia eólica e solar. A transição energética se beneficia de: - Ampliação da energia solar e eólica. - Combinação de recursos complementares, como hidrelétricas e baterias. - Expansão dos sistemas de transmissão e distribuição. - Eficaz gerenciamento de demanda. Essas descobertas desmentem os mitos de que a transição para fontes de energia limpa aumentaria a dependência de termelétricas e causaria apagões. A mudança não só é viável, como também benéfica do ponto de vista técnico, econômico e climático. Link do estudo: https://lnkd.in/djJyr_Jk Transição para Energia Renovável Prova ser Confiável e Econômica, Desmentindo Mitos
- O Futuro Sustentável das Baterias de Veículos Elétricos: Impactos e Oportunidades na Cadeia de Suprimentos
Na mais recente publicação da Agência Internacional de Energia (IEA), intitulada "Cadeia de Suprimentos de Baterias de VE: Sustentabilidade, Impactos do Ciclo de Vida e o Papel da Reciclagem", foram explorados os desafios e as oportunidades que moldam o futuro das baterias de veículos elétricos (VEs). O relatório destaca as etapas essenciais para garantir que a transição para a mobilidade elétrica seja ecologicamente sustentável. O Futuro Sustentável das Baterias de Veículos Elétricos: Impactos e Oportunidades na Cadeia de Suprimentos Impactos do Ciclo de Vida Um dos principais focos do estudo é a avaliação dos impactos ambientais durante todo o ciclo de vida das baterias de VEs, desde a extração de matérias-primas até a reciclagem. A produção de baterias é intensiva em energia e materiais, levando a emissões significativas de carbono se não geridas adequadamente. No entanto, a adoção de práticas de mineração sustentáveis e o uso de fontes de energia renovável na produção podem mitigar essas emissões. O Papel Crucial da Reciclagem A reciclagem de baterias emerge como um componente crucial na redução dos impactos ambientais. O relatório da IEA enfatiza a necessidade de desenvolver tecnologias e infraestruturas de reciclagem mais eficazes. Com a reciclagem, materiais valiosos como lítio, níquel e cobalto podem ser recuperados, diminuindo a pressão sobre novas extrações e contribuindo para a economia circular. Oportunidades na Cadeia de Suprimentos A transição para sistemas de produção mais sustentáveis e a incorporação da reciclagem não apenas mitigam os impactos ambientais, mas também representam novas oportunidades econômicas. A indústria de reciclagem de baterias está em expansão, com potencial para criação de empregos e inovação tecnológica. O fortalecimento da cadeia de suprimentos interna pode aumentar a resiliência econômica e reduzir a dependência de matérias-primas importadas. Conclusão O relatório da IEA fornece uma visão clara sobre a urgência de tornar a cadeia de suprimento de baterias de VEs mais sustentável. A implementação rápida de soluções sustentáveis e a colaboração internacional são fundamentais para garantir que a revolução dos veículos elétricos contribua efetivamente para a mitigação das mudanças climáticas. Enquanto os desafios são significativos, as oportunidades para inovação e crescimento econômico sustentável são igualmente promissoras. Essa análise detalhada é essencial não apenas para formuladores de políticas e empresas, mas para todos os envolvidos na transição energética, destacando a necessidade de ação coordenada e inovação contínua. O Futuro Sustentável das Baterias de Veículos Elétricos: Impactos e Oportunidades na Cadeia de Suprimentos
- Energy Channel International: Principais Desenvolvimentos em Armazenamento de Energia Global e Inovação
Movimento Estratégico da EQT em Energia Limpa No dia 25 de dezembro, a EQT, uma firma de investimento sueca, anunciou a aquisição da Juniz Energy, uma desenvolvedora alemã de sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS) em escala industrial. Isso marca o investimento inaugural da EQT sob sua Estratégia de Infraestrutura de Transição, voltada para promover negócios que facilitem a transição para energia limpa e uma economia circular. A Juniz Energy, sediada em Aschheim, perto de Munique, possui um modelo de negócios abrangente que cobre toda a cadeia de valor, desde o desenvolvimento de projetos até a operação e manutenção. Energy Channel International: Principais Desenvolvimentos em Armazenamento de Energia Global e Inovação Financiamento Significativo e Aquisições no Setor de Energia Renovável Dezembro foi marcado por uma atividade considerável nos mercados de capitais e parcerias que reforçam as capacidades de energia renovável: 1. Parceria da American Battery Factory Inc. com a KAN Battery : Visava aprimorar a capacidade de produção de células de bateria antes de lançar operações nos EUA, planejando um cronograma ambicioso para estabelecer infraestrutura de produção até a segunda metade de 2026. 2. Orientação de Aquisição da EQT : A EQT, orientada por UBS, Gibson Dunn & Crutcher, entre outros, fechou transações fundamentais em operações renováveis em escala utilitária, destacando aquisições estratégicas pela Europa e América do Norte. 3. Expansão da Atlantica Sustainable Infrastructure : Com a aquisição de plataformas de desenvolvimento nos EUA e desenvolvimentos de projetos significativos, a Atlantica está fortalecendo sua posição nos setores de energia renovável. Parcerias Estratégicas da Indústria e Projetos Focados no Futuro Diversas entidades globais formaram parcerias para impulsionar o armazenamento de energia e a estabilidade das redes elétricas: - Venture da Boralex na Escócia : Entraram em uma joint venture para desenvolver um projeto de 195 MW combinando vento e BESS. - Aliança da Energy Vault com a RSDC : Esta parceria visa implantar 2 GW de recursos de energia primária, melhorando a confiabilidade energética de data centers. Inovações Financeiras e Expansões de Mercado Dezembro fechou com importantes avanços em mecanismos financeiros destinados a apoiar projetos de energia renovável: - Iniciativa H2Global : Uma substancial iniciativa alemã-holandesa de €3 bilhões foi aprovada para facilitar o comércio global de hidrogênio verde, destacando novos inícios de projetos voltados para mercados europeus. - Contratos da Eos Energy Enterprises : Anunciou uma encomenda de armazenamento significativa de 400MWh apoiada por um subsídio de $42 milhões da Comissão de Energia da Califórnia. Tendências Emergentes em Hidrogênio Verde e Fabricação de Baterias Investimentos significativos e decisões estratégicas indicam uma trajetória robusta para o hidrogênio verde e instalações de armazenamento de energia: - Parceria entre LONGi Hydrogen e HydrogenPro : Fortalecendo laços para maior eficiência de custos em eletrolisadores de hidrogênio, refletindo mudanças mais amplas na indústria orientadas para soluções limpas escaláveis. - Políticas Proativas dos EUA : O mercado de armazenamento de energia está se preparando para desafios com um foco crescente no suporte legislativo local em meio a incertezas na política federal. Esses desenvolvimentos enfatizam uma mudança fundamental em direção a soluções de armazenamento de energia aumentadas e tecnologias verdes, à medida que as líderes do setor se alinham às potencialidades emergentes do mercado e buscam a sustentabilidade. Energy Channel International: Principais Desenvolvimentos em Armazenamento de Energia Global e Inovação
- Estão Querendo Apagar o Sol no Brasil?
Por Daniel Lima - hashtag#ECOnomista Em sua última reunião do ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN) tomou uma decisão surpreendente: aumentar as taxas de juros da linha de financiamento "Fundo Clima" para projetos de geração solar, de 8% para 9,5% ao ano, enquanto reduziu as taxas para a energia eólica de 8% para 6,5% ao ano. Estão Querendo Apagar o Sol no Brasil? Segundo o Ministério da Fazenda (MF), o setor solar necessita de menos incentivo para manter a atratividade dos financiamentos, enquanto a medida para a energia eólica visa destravar investimentos e acelerar a produção em fábricas de um setor com uma cadeia produtiva longa e diversificada. O MF justificou as alterações afirmando que essas medidas incentivam investimentos, diversificam a matriz energética brasileira e mantêm a competitividade e sustentabilidade dos recursos do Fundo Clima. No entanto, as justificativas do MF não parecem consistentes. Vamos aos fatos: 1. A fonte solar atingiu 20% da capacidade instalada na Matriz Elétrica Brasileira (MEB), com impressionantes 51,5 GW, sendo: 17,2 GW de usinas centralizadas e 34,3 GW de micro e miniusinas distribuídas de energia. Atualmente, a energia solar é a segunda maior fonte na MEB, ficando atrás apenas da energia hidráulica. 2. Nos últimos 10 anos, os investimentos privados em projetos solares superaram R$ 230 bilhões, com R$ 68 bilhões vindo de famílias brasileiras de todas as classes que instalaram usinas solares em seus telhados. 3. O setor solar foi o que mais gerou empregos no setor energético nos últimos 10 anos, criando mais de 1,5 milhão de postos de trabalho em 5.548 municípios do Brasil. 4. Cerca de 200 indústrias cadastradas no Finame produzem equipamentos para o setor solar no Brasil. 5. O setor solar gerou mais de R$ 70 bilhões em arrecadação de tributos. 6. As usinas solares evitaram a emissão de mais de 60 milhões de toneladas de CO2, que é um dos principais objetivos da linha de financiamento "Fundo Clima". Aumentar os juros e encarecer o financiamento para a principal fonte limpa de geração da transição energética é irracional, é um tiro no pé e precisa ser reconsiderado pelo governo. É evidente, também, que a fonte solar merece mais representatividade a nível nacional! Estão Querendo Apagar o Sol no Brasil?
- Huasun garante 840 MWp de módulos solares HJT em duas licitações recentes com a PowerChina para 2024
Recentemente, a Huasun venceu duas licitações importantes com a Corporação de Construção de Energia da China (PowerChina) para 2024, incluindo a aquisição de 500 MWp de módulos n-type de heterojunção (HJT) e 339,68MWp para o projeto piloto de energia solar offshore Qinhuangdao Changli, na China Oriental. A Huasun se classificou em segundo e primeiro lugar, respectivamente, entre os candidatos em ambos os projetos, reforçando sua liderança no setor de HJT e aprimorando sua parceria com a PowerChina. Huasun garante 840 MWp de módulos solares HJT em duas licitações recentes com a PowerChina para 2024 Desde sua fundação em 2004, a PowerChina New Energy, uma subsidiária chave da PowerChina, tem promovido um crescimento de alta qualidade no setor de novas energias, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da China e do mundo. Em 2022, a Huasun e a PowerChina New Energy formalizaram a primeira colaboração por meio de um acordo de estrutura estratégica, abrindo caminho para esforços conjuntos no desenvolvimento de energia renovável e no avanço tecnológico. O recente sucesso da Huasun em garantir o projeto de aquisição de 500 MW reforça ainda mais sua força tecnológica, qualidade dos produtos e vantagem competitiva na integração vertical de ingotes, wafers, células e módulos, solidificando o valor a longo prazo de sua parceria. As tecnologias de fotovoltaicos offshore emergiram como um componente crítico na transição energética global, recebendo atenção significativa tanto da indústria quanto dos formuladores de políticas. De acordo com o "14º Plano Quinquenal para o Desenvolvimento de Energia" em Shandong, a província pretende estabelecer duas grandes bases de energia solar offshore, cada uma com capacidade de dezenas de gigawatts, nas regiões do "Bohai Rim" e do "Mar Amarelo". O projeto piloto de energia solar offshore Qinhuangdao Changli, para o qual a Huasun recentemente garantiu a licitação, é o primeiro grande projeto solar offshore na Baía de Bohai. Também marca o segundo projeto fotovoltaico offshore da Huasun concedido pela PowerChina. As tecnologias de fotovoltaicos offshore emergiram como um componente crítico na transição energética global Localizado a 7,3 quilômetros da costa, em águas com profundidade entre 6 a 12 metros, o projeto Qinhuangdao cobre 279 hectares, impondo exigências rigorosas na construção do projeto. A Huasun fornecerá seus módulos HJT V-Ocean, que apresentam células HJT de 210 mm, encapsulamento em vidro duplo e tecnologia microcristalina de dupla face. Sendo os primeiros módulos do mundo certificados para ambiente marinho, os módulos V-Ocean podem resistir a névoa salina, vapor d'água e UV, garantindo a confiabilidade do projeto e avançando no desenvolvimento de PV offshore na China. A confiabilidade do projeto e avançando no desenvolvimento de PV offshore na China Os módulos HJT da Huasun têm provado sua versatilidade e confiabilidade em diversas aplicações, incluindo projetos em áreas montanhosas, agrivoltaicos e offshore, consolidando a liderança da empresa no setor de HJT. Os recentes sucessos nas licitações da PowerChina destacam ainda mais a qualidade dos produtos e serviços da Huasun, reforçando a forte parceria entre as duas empresas. Huasun garante 840 MWp de módulos solares HJT em duas licitações recentes com a PowerChina para 2024
- Inovações e Desafios nos Setores de VE e Baterias para 2025
30 de dezembro de 2024 Com o encerramento de 2024, a atenção se volta para o que 2025 reserva para os mercados de veículos elétricos (VEs) e baterias, num momento de transformações significativas e complexas. A seguir, exploramos os tópicos que deverão moldar esses setores no próximo ano. Inovações e Desafios nos Setores de VE e Baterias para 2025 Veículos Elétricos e Baterias: Uma Nova Era de Crescimento O ano de 2024 trouxe um crescimento robusto para os mercados de VEs e baterias, e espera-se que essa tendência continue em 2025, mas com nuances distintas. Na Europa, o endurecimento das normas de emissões da UE, em vigor a partir de 2025, pressiona as montadoras a aumentar suas ofertas de VEs para evitar penalidades financeiras significativas, impulsionando, assim, as vendas após um período de estagnação. Nos Estados Unidos, a mudança iminente de administração federal pode impactar normas-chave relacionadas a emissões e incentivos para VEs. Com a posse de Trump, há uma expectativa de revisões em políticas críticas como os padrões de emissão da EPA e o crédito fiscal federal, o que pode alterar a estratégia das fabricantes locais, que têm se concentrado na expansão da eletrificação. Na China, o crescimento recorde das vendas de VEs deverá continuar embalado por inovações como o uso crescente de cátodos de LFP e avanços tecnológicos na dopagem de manganês. Revolução no Carregamento e Armazenamento de Energia O mercado de carregamento de veículos elétricos passa por uma consolidada reorientação, priorizando tecnologias de carregamento rápido DC e megawatts para atender à demanda crescente. Espera-se que essa evolução, junto com a integração de Sistemas de Armazenamento de Energia com Baterias (BESS) para otimização da rede, continue a se expandir em 2025. Revolução no Carregamento e Armazenamento de Energia O BESS está em plena expansão, com aumentos na capacidade e na duração dos projetos. A tendência de crescimento deve continuar na China e nos EUA, enquanto novos mercados na Índia e no Oriente Médio atraem atenção pelo potencial de altos retornos sobre investimentos. Sustentabilidade Através da Reciclagem e Inovação Tecnológica A indústria de reciclagem enfrenta desafios devido à intensa competição por matérias-primas, mas a disponibilidade de baterias em fim de vida útil deverá aumentar, possibilitando maior viabilidade operacional. Reformas regulatórias na UE e na China podem influenciar as estratégias das empresas nesse campo de forma complexa. Por fim, a tecnologia de motores e sistemas nos VEs continua a avançar com o aperfeiçoamento dos motores PMSM e com uma crescente adoção de powertrains mais integrados, oferecendo maior eficiência e desempenho. Conclusão: Olhando para o Futuro Com um cenário de mudanças rápidas, as empresas e governos devem se ajustar às novas demandas e políticas para aproveitar as oportunidades em 2025. Fique de olho neste espaço para análises contínuas e insights sobre o futuro da eletrificação e armazenamento de energia. Inovações e Desafios nos Setores de VE e Baterias para 2025
- Trabalhadores Chineses em Obra da BYD Foram Vítimas de Tráfico Internacional, Alega Ministério Público do Trabalho
Em uma operação recente desencadeada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) , trabalhadores chineses que trabalhavam em uma obra da empresa BYD , em território brasileiro, foram resgatados sob suspeitas de serem vítimas do tráfico internacional de pessoas. A chocante revelação lança luz sobre a complexidade e o alcance global dessa prática ilegal, frequentemente invisível, mas devastadora. Trabalhadores Chineses em Obra da BYD Foram Vítimas de Tráfico Internacional, Alega Ministério Público do Trabalho Ao longo da investigação, os agentes do MPT descobriram que os trabalhadores viviam em condições análogas à escravidão, submetidos a jornadas exaustivas, ameaças e restrição de suas liberdades básicas. A ação conjunta, que contou com o apoio da Polícia Federal, expôs a vulnerabilidade desses indivíduos que, em busca de melhores oportunidades, acabaram presos em uma teia de exploração. A multinacional chinesa BYD , reconhecida no setor de tecnologia de energia renovável e veículos elétricos, está sob intensa investigação para determinar o nível de envolvimento e responsabilidade em tais práticas. A empresa tem colaborado com as autoridades para esclarecer os fatos e garantir que abusos semelhantes não ocorram novamente. Essa operação traz à tona a necessidade urgente de reforçar as políticas de proteção aos trabalhadores estrangeiros no Brasil, aumentando a fiscalização e a implementação de medidas preventivas que assegurem os direitos humanos desses profissionais. O MPT enfatiza que a luta contra o tráfico de pessoas exige não apenas a punição dos responsáveis, mas também uma rede de suporte constante para as vítimas. O caso dos trabalhadores da BYD, infelizmente, não é isolado. Reflete um problema global que transcende fronteiras e desafia a comunidade internacional a unir esforços para erradicar o tráfico humano, garantindo justiça e dignidade para todos. As autoridades continuam apurando os desdobramentos deste incidente enquanto a sociedade brasileira se vê confrontada com a urgência de tomar medidas para proteger aqueles que buscam um futuro melhor em seus solos. Trabalhadores Chineses em Obra da BYD Foram Vítimas de Tráfico Internacional, Alega Ministério Público do Trabalho
- Crescimento das Fontes Limpas e “Taxação do Sol”
Entre o Discurso e a Realidade Por Daniel Lima – hashtag#ECOnomista A fonte solar alcançou 20% da capacidade instalada na Matriz Elétrica Brasileira (MEB), com expressivos 51,5 GW, sendo: 17,2 GW de usinas centralizadas; e, 34,3 GW de micros e miniusinas distribuídas de energia. Atualmente, considerando a capacidade instalada, a fonte solar é a segunda maior fonte de energia da MEB, ficando atrás apenas da fonte hidráulica. Crescimento das Fontes Limpas e “Taxação do Sol” Diante desse quadro, ao invés de incentivar ainda mais o crescimento dessa fonte limpa de energia, como todos os países do mundo estão fazendo, o governo federal resolveu aumentar os impostos de importação dos equipamentos utilizados na construção das usinas fotovoltaicas de 9,6% para 25%, aumentando o custo dos projetos e onerando, ainda mais, o consumidor final. A medida vai na contramão dos interesses econômicos, ambientais e estratégicos do Brasil. O impacto não será somente na cadeia de fabricação, mas se estenderá negativamente na distribuição, instalação e manutenção, o que pode resultar em milhares de demissões e no fechamento de micro e pequenas empresas por todo o país. Com a taxação do sol , o governo brasileiro resolveu onerar as fontes limpas para bancar a transição energética. O resto do mundo faz o contrário, taxam as fontes fósseis. Crescimento das Fontes Fósseis de Energia e das Emissões de CO2 Apesar de o Brasil ter assumido frente à comunidade internacional a meta de reduzir o uso de combustíveis fósseis para emitir menos gases de efeito estufa, as projeções oficiais para o setor elétrico nos próximos anos vão na contramão do objetivo anunciado. Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (2024-2034) da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do total de investimentos previstos no setor de energia, 78% ou cerca de R$ 2,5 trilhões serão investidos na indústria de petróleo e gás natural. Nos investimentos estão previstos a construção de 28 GW de usinas térmicas que utilizam fontes fósseis de combustível. O cenário projetado pela EPE é que, em 2034, o volume de emissões resultantes da geração de eletricidade para o Sistema Interligado Nacional (SIN) cresça 84% em função da entrada das termelétricas que utilizam fontes fósseis. Diante desse cenário, é fundamental refletirmos sobre as políticas energéticas projetadas pelo governo e suas implicações. A transição para energias limpas é uma oportunidade para fortalecer a economia de forma sustentável e justa. Incentivar o crescimento da indústria fóssil nessa altura do campeonato é injustificável, irracional, puro negacionismo e um atentado contra a vida de todos nós. Crescimento das Fontes Limpas e “Taxação do Sol”
- Energy Channel Internacional: Retrospectiva 2024 - Avanços no Setor de Energias Renováveis e Sustentabilidade
Data: 29 de dezembro de 2024 No final de 2024, o mundo observa com otimismo um ano repleto de inovações e conquistas no setor de energias renováveis e sustentabilidade. Este relatório da Energy Channel Internacional destaca os principais avanços no setor, sublinhando a força crescente das tecnologias limpas e o compromisso global em combater as mudanças climáticas. Energy Channel Internacional: Retrospectiva 2024 - Avanços no Setor de Energias Renováveis e Sustentabilidade Energia Solar: Um Marco Global O ano de 2024 consolidou a energia solar como uma das fontes mais promissoras e acessíveis. Os preços dos painéis solares continuaram a cair, permitindo uma adoção em larga escala, especialmente em países em desenvolvimento. Iniciativas como “Solar para Todos” emergiram, fazendo com que milhões de pessoas tivessem acesso a eletricidade limpa e sustentável. Além disso, a evolução em tecnologia de armazenamento de energia, como baterias de lítio refinadas, possibilitou uma maior eficiência no uso da energia solar, garantindo que as comunidades possam aproveitar a energia mesmo após o pôr do sol. Energia Solar: Um Marco Global Energia Eólica: Renovação dos Parques Eólicos Em 2024, os parques eólicos, tanto onshore quanto offshore, passaram por uma renovação significativa. Novas turbinas, com capacidade de geração muito superior e design mais eficiente, foram instaladas em várias regiões, especialmente na Europa e na América do Norte. Reportagens destacaram projetos inovadores na construção de parques eólicos flutuantes, que aproveitam ventos mais fortes em alto-mar, prometendo um aumento substancial na produção de energia limpa. Nesse contexto, o armazenamento em rede e soluções de digitalização ajudaram a integrar essa energia na matriz elétrica global. Energia Eólica: Renovação dos Parques Eólicos Biomassa e Energia de Resíduos: Valorização de Recursos A conversão de resíduos em energia ganhou destaque em 2024, com várias cidades adotando tecnologias de digestão anaeróbica para transformar resíduos orgânicos em biogás. Projetos de valorização de resíduos em todo o mundo se mostraram eficientes em reduzir a pegada de carbono urbana e gerar energia renovável. O uso de biomassa como fonte de energia também se expandiu, com a implementação de práticas agrícolas sustentáveis que garantiram o aproveitamento responsável de recursos naturais. Hidrogênio Verde: Uma Revolução em Ascensão O hidrogênio verde tornou-se um tema central entre os líderes mundiais de energia. Em 2024, o número de projetos piloto e comerciais aumentou significativamente, em especial na indústria e no transporte. A colaboração entre governos e empresas privadas acelerou a produção de hidrogênio a partir de fontes renováveis, e iniciativas em larga escala foram anunciadas, prometendo reduzir as emissões em setores mais difíceis de descarbonizar. Países como Japão, Alemanha e Austrália lideraram o caminho nesse setor inovador. Mobilidade Elétrica: O Futuro das Vias A mobilidade elétrica avançou a passos largos, com um aumento significativo na penetração de veículos elétricos (VE) nas estradas globais. Incentivos governamentais e uma infraestrutura de recarga mais robusta resultaram em um crescimento vertiginoso nas vendas de VEs. Setores como transporte público começaram a adotar ônibus e vans elétricas, contribuindo não apenas para a redução de emissões, mas também para a melhoria da qualidade do ar nas cidades. Desafios da Transição Energética Embora a transição para fontes de energia renovável traga benefícios significativos, ela enfrenta desafios. **Prós incluem** a redução das emissões de carbono, o aumento da segurança energética e a criação de empregos em setores sustentáveis. No entanto, **contras** como a intermitência das fontes renováveis, a dependência de matérias-primas e as questões de infraestrutura necessitam de atenção. Desafios da Transição Energética Países como Dinamarca, Suécia, e Costa Rica têm se destacado por cumprirem ou superarem suas metas climáticas, adotando políticas agressivas para ampliar suas capacidades de energias renováveis. Em 2025, as baterias desempenharão um papel fundamental na transição energética por várias razões: 1. Armazenamento de Energia Renovável : As baterias serão essenciais para armazenar a energia gerada por fontes renováveis, como solar e eólica, que são intermitentes. Isso permitirá que a energia seja utilizada quando a geração não for suficiente. 2. Mobilidade Elétrica : Com o aumento de veículos elétricos, as baterias serão crucialmente necessárias para proporcionar uma alternativa sustentável aos veículos movidos a combustíveis fósseis, contribuindo para a redução das emissões de carbono. 3. Rede Elétrica Inteligente : Baterias em sistemas de armazenamento em larga escala ajudarão a equilibrar a demanda e a oferta de energia na rede elétrica, melhorando a eficiência e a resiliência do sistema. 4. Microgrids e Autossuficiência Energética : As baterias permitirão que comunidades utilizem microgrids, facilitando a autossuficiência energética e a capacidade de operar independentemente da rede principal em situações de emergência. 5. Inovação e Redução de Custos: O avanço tecnológico e a produção em massa de baterias estão tornando-as mais acessíveis e eficientes, o que acelera a adoção de soluções de energia limpa. Esses aspectos mostram como as baterias são vitais para integrar a energia renovável e alcançar as metas de sustentabilidade e redução de emissão de gases de efeito estufa. Riscos de Fontes Não Renováveis A insistência em fontes não renováveis, como carvão e gás, acarreta riscos sérios, incluindo a degradação ambiental, poluição do ar e contribuição para as mudanças climáticas. A mitigação do uso de gás e carvão pode ser alcançada por meio da promoção de tecnologias de captura de carbono, transição para biocombustíveis e investimentos em redes elétricas inteligentes que integrem energia renovável. Combatendo Climas Severos Para diminuir os riscos de climas severos provocados pelas mudanças climáticas, é essencial adotar uma abordagem holística que inclua preservação ambiental, uso responsável da terra e redução de resíduos. A implementação de sistemas de alerta precoce para desastres naturais e o planejamento urbano Combatendo Climas Severos Energy Channel Internacional: Retrospectiva 2024 - Avanços no Setor de Energias Renováveis e Sustentabilidade
- Investimento Climático: Desafios e Lições da BlackRock
No recente episódio do canal Energy Channel, discutimos o impacto significativo de dois investimentos problemáticos no fundo Global Renewable Power Fund III da BlackRock . A gestora de ativos teve que realizar um substancial write-down, após as falhas nos investimentos na Northvolt e SolarZero . Isso ocorreu apesar do robusto valor do fundo, de US$ 4,8 bilhões , que viu sua taxa interna de retorno despencar devido ao desempenho insatisfatório de apenas duas empresas. Investimento Climático: Desafios e Lições da BlackRock "O termo " write-down " refere-se à redução do valor contábil de um ativo no balanço de uma empresa. Isso é feito quando o valor atual de mercado de um ativo é inferior ao valor registrado anteriormente. Write-downs são realizados para refletir a diminuição no valor de ativos devido a fatores como deterioração, obsolescência, ou condições de mercado adversas. Isso impacta os lucros da empresa, pois a diferença entre o valor original e o novo valor reduzido é contabilizada como uma perda. É um ajuste importante para garantir que as demonstrações financeiras reflitam uma imagem precisa da posição financeira da empresa." Este fundo representa o terceiro da série de investimentos emblemáticos da BlackRock na transição energética, com foco em energia renovável e infraestrutura. Os ativos do fundo abrangem uma variedade de iniciativas em estágio inicial, incluindo carregamento de veículos elétricos, geração renovável, e transmissão e armazenamento de energia. O episódio destaca algumas questões importantes para o investimento em tecnologia climática: 1. Reavaliação dos Modelos de Risco : A influência de apenas duas empresas em um fundo tão significativo sugere que os modelos de risco tradicionais necessitam de revisão no contexto da tecnologia climática. O método convencional de diversificação não se aplica tão bem, já que as empresas tendem a ter destinos semelhantes baseado em avanços tecnológicos ou mudanças regulatórias. Correlações ocultas, que os modelos convencionais podem não captar, estão mais presentes do que imaginamos. 2. Investimento Ativo vs. Passivo : O caso da Northvolt destaca que simplesmente alocar capital na tecnologia climática não é suficiente. As empresas precisam de investidores que se envolvam ativamente, trazendo expertise operacional, além de apenas capital. Observamos uma transição de investimento passivo para ativo, onde o conhecimento profundo do setor se torna tão essencial quanto o próprio investimento financeiro. 3. Complexidades Locais : A situação da SolarZero , um ator importante no setor de energia na Nova Zelândia com uma trajetória de 50 anos, indica um desafio maior. A aquisição pela BlackRock em 2022 mostra que fundos globais, ao se expandirem para novos mercados, podem ignorar dinâmicas locais e complexidades regionais em sua pressa para investir no espaço renovável. À medida que o setor amadurece, é imperativo desenvolver uma nova estrutura para estratégias de investimento resilientes que possam lidar melhor com as falhas de empresas individuais, ao mesmo tempo em que aproveitam o crescimento geral da energia limpa. Investimento Climático: Desafios e Lições da BlackRock A BlackRock, Inc é uma empresa multinacional estadunidense de investimentos. Sediada em Nova York é a maior operadora em gestão de ativos e gestão de riscos e o maior sistema banca sombra do mundo. Suas ações estão listadas na New York Stock Exchange . Seu maior acionista é (a partir de julho de 2015) PNC Financial Services, com 23,6 %. No 1º trimestre de 2022 administrava US$ 9,57 trilhões em ativos. Oferece uma gama completa de soluções de investimentos e gestão de risco em escala global. A empresa proporciona soluções em investimentos, gestão de risco e aconselhamento a investidores institucionais e individuais em todas as partes do mundo. Representa mais de mil fundos de investimento. Entre seus clientes são governos, empresas, fundações e milhões de indivíduos que poupam para a aposentadoria, educação dos filhos e uma vida melhor.
- Huasun Facilita a Conexão Bem-Sucedida à Rede do Maior Projeto Solar de Heterojunção (HJT) de 4 GW do Mundo na China
O maior projeto solar de heterojunção (HJT) de um único local do mundo—o Projeto Fotovoltaico (PV) de 4 GW de Ruoqiang, na Xinjiang, China—conectou-se com sucesso à rede elétrica. Como um dos principais fornecedores, a Huasun Energy forneceu 1,8 GW de módulos solares HJT de alta eficiência ao desenvolvedor do projeto, o China Green Development Investment Group (CGDG), em um impressionante prazo de três meses, garantindo a conclusão do projeto dentro do cronograma até o final de 2024. Esse marco destaca a experiência em fabricação da Huasun e suas capacidades de entrega rápida. Crédito da foto: CGDG O projeto Ruoqiang abrange aproximadamente 1.879 acres e contou com um investimento de RMB ¥11 bilhões. Esta iniciativa ambiciosa inclui 1.280 conjuntos de geração de energia solar e quatro subestações de 220 kV— as maiores do tipo na China. Este projeto foi projetado para fornecer uma robusta energia renovável para combater a desertificação e promover a restauração ecológica na região. Crédito da foto: CGDG Com uma cobertura de aproximadamente 9.688 acres, os painéis solares de heterojunção ajudam a reduzir as temperaturas do solo e a regular o equilíbrio térmico do deserto. Os módulos são instalados a uma altura de 3 metros e aumentarão substancialmente a retenção de umidade do solo em 30-60%, destacando a sinergia entre geração de energia renovável, desenvolvimento sustentável e recuperação ecológica da terra. Crédito da foto: CGDG Os módulos Huasun Himalaya G12-132 HJT trazem recursos avançados para o projeto, incluindo corte não destrutivo e encapsulamento de filme de conversão de luz. Essas inovações aumentam a eficiência da geração de energia enquanto melhoram a resistência ao vento e à corrosão. A alta bifacialidade dos módulos e o coeficiente de temperatura superior garantem desempenho eficiente e confiável em ambientes desérticos extremos, proporcionando excepcional valor econômico e durabilidade a longo prazo. A bem-sucedida conexão à rede do projeto Ruoqiang de 4 GW destaca o compromisso da Huasun com a inovação em energia renovável e o desenvolvimento sustentável. Esta conquista não apenas reforça a liderança da Huasun na indústria solar global, mas também proporciona um modelo replicável para projetos solares em grande escala em desertos, avançando esforços na busca pela neutralidade de carbono global.
- Entrevista Exclusiva com Hewerton Martins, Presidente Fundador do Movimento Solar Livre para o Energy Channel.
Hewerton Martins, Presidente Fundador do Movimento Solar Livre para o Energy Channel. Energy Channel: Hewerton, agradecemos por aceitar nosso convite para esta entrevista exclusiva. Para começar, como você avalia o momento atual da energia solar no Brasil, especialmente diante do Projeto de Lei 624/2023, que institui o Programa Renda Básica Energética (Rebe). Hewerton Martins : É um momento de grandes oportunidades e desafios. A energia solar tem se consolidado como uma solução viável para a transição energética e para a democratização do acesso à energia no Brasil. O PL 624/2023 é um avanço importante, pois busca integrar as famílias de baixa renda ao ecossistema de energia renovável. No entanto, os desafios de regulamentação, gestão do fundo e os conflitos internos no governo precisam ser resolvidos para que o programa seja realmente eficaz. Energy Channel : Um dos pontos mais polêmicos do PL 624 é a centralização da gestão na ENBPar. Qual a sua opinião sobre isso? Hewerton Martins : Essa centralização na ENBPar é algo que precisa ser avaliado com muito cuidado. Apesar de ser uma empresa pública com potencial técnico, há preocupações sobre conflitos de interesse e a eficiência na execução do programa. Nossa experiência no setor mostra que o protagonismo de cooperativas, associações locais e empreendedores regionais costuma gerar resultados mais ágeis e alinhados às realidades das comunidades. A ENBPar deve ter um papel coordenador, mas não ser a única gestora. Energy Channel : O PL também veda a participação de concessionárias e permissionárias de distribuição de energia. Como você vê essa decisão? Hewerton Martins : Essa vedação é coerente com o objetivo de diversificar os agentes do setor e evitar concentrações de mercado. As distribuidoras têm um papel fundamental no sistema energético, mas a geração distribuída é um campo que precisa de autonomia para crescer. Limitar a atuação delas no Rebe garante espaço para novas iniciativas, como as cooperativas solares, que já demonstraram grande capacidade de organização e impacto social. Energy Channel : O que o Movimento Solar Livre e outras organizações que você lidera têm feito para contribuir com a regulamentação e a implementação de projetos como o Rebe? Hewerton Martins: Estamos trabalhando em várias frentes. No Movimento Solar Livre, promovemos debates técnicos e diálogos com os legisladores para garantir que o projeto atenda às necessidades das comunidades e do setor. A Aliança Solar e as Frentes Estaduais de Geração Distribuída têm sido fundamentais para articular ações regionais e defender os interesses de pequenos e médios agentes. Nosso foco é garantir que o programa seja inclusivo, sustentável e eficiente. Energy Channel : Quais são os próximos passos para fortalecer a geração distribuída e a energia solar no Brasil? Hewerton Martins: Precisamos de uma regulamentação clara, que incentive investimentos e simplifique o acesso à tecnologia. Além disso, programas como o Rebe devem ser expandidos, com mecanismos de financiamento inclusivos e um plano robusto de capacitação profissional. O futuro da energia solar no Brasil passa pela descentralização, inovação e pela integração das comunidades mais vulneráveis ao mercado energético. Energy Channel: Para finalizar, qual é a sua mensagem para o setor e para os consumidores que desejam adotar a energia solar? Hewerton Martins : A energia solar é mais do que uma tecnologia; é uma transformação social e ambiental. Para o setor, minha mensagem é: continuemos unidos e determinados a superar os desafios. E para os consumidores, digo que a geração distribuída é o caminho para um futuro mais sustentável e acessível. O Movimento Solar Livre estará sempre ao lado de quem acredita nessa mudança. Esta entrevista foi concedida por Hewerton Martins ao Energy Channel e marca um passo importante na cobertura dos desafios e oportunidades do setor solar brasileiro. Entrevista Exclusiva com Hewerton Martins, Presidente Fundador do Movimento Solar Livre para o Energy Channel.












