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- Energia Solar nos Telhados: Um Alívio para o Planeta e para o Seu Bolso
Por Daniel Lima – ECOnomista Energia Solar nos Telhados: Um Alívio para o Planeta e para o Seu Bolso Imagine um mundo onde cada telhado urbano de casas, comércios e indústrias se transforma em uma usina de energia limpa. Sem ocupar vastas áreas de terra, sem interferir em comunidades, sem impactar negativamente habitats naturais. Apenas sol, tecnologia, inteligência, energia limpa e mais barata. A instalação de placas solares sobre os telhados é mais do que uma tendência: é uma escolha consciente e responsável do consumidor de energia que está ganhando cada vez mais força. Ao aproveitar espaços já existentes, reduzimos não só o uso da terra, mas também a demanda por matérias-primas. É a perfeita união entre eficiência e economia. Um estudo publicado na Nature Climate Change revelou algo surpreendente: se todos os telhados adequados fossem equipados com painéis solares, poderíamos gerar até 19.500 TWh de eletricidade por ano. Isso seria suficiente para praticamente aposentar os combustíveis fósseis — especialmente se combinarmos com baterias e gestão inteligente de carga. Mais do que números, essa mudança representa uma estratégia poderosa para cortar emissões de carbono e enfrentar as mudanças climáticas com coragem e criatividade. Os pesquisadores defendem ações direcionadas, especialmente em regiões com alta radiação solar ou urbanização acelerada — como muitas áreas do Brasil. E tem mais: eles fazem um chamado à colaboração global. A energia solar nos telhados não é apenas uma solução local — é uma resposta planetária às mudanças do clima. Onde há sol, há esperança. E onde há telhado, há potencial. Energia Solar nos Telhados: Um Alívio para o Planeta e para o Seu Bolso
- Bicicleta como Motor de Transformação Urbana: Holanda Inspira Novas Políticas de Mobilidade no Brasil
Por Redação EnergyChannel O uso da bicicleta como solução para os desafios de mobilidade urbana vai muito além do transporte sustentável ele representa liberdade, inclusão social e transformação das cidades. Essa foi a mensagem central trazida por Shelley Bontje, gerente de projetos da Dutch Cycling Embassy, em sua participação no Construção Summit 2025, realizado em São Paulo. Bicicleta como Motor de Transformação Urbana: Holanda Inspira Novas Políticas de Mobilidade no Brasil Nascida em Haia, nos Países Baixos, Bontje cresceu em um ambiente onde pedalar é parte do cotidiano. “ A bicicleta não é apenas um meio de transporte, mas um símbolo de autonomia e de pertencimento à cidade ”, destacou. Para ela, o modelo holandês de infraestrutura cicloviária pode servir de inspiração para o Brasil, especialmente nas grandes metrópoles que enfrentam congestionamentos, emissões elevadas de CO₂ e transporte público sobrecarregado. Mobilidade como Ferramenta de Inclusão Shelley ressaltou que investir em políticas que incentivem o uso da bicicleta vai além de reduzir emissões de carbono. “Cidades mais amigáveis ao ciclismo são mais seguras, mais saudáveis e mais democráticas. A bicicleta permite que crianças, idosos e trabalhadores tenham acesso a deslocamentos mais baratos e eficientes”, explicou. Oportunidades para o Brasil Segundo a especialista, o país tem potencial para testar projetos-piloto que incentivem o transporte ativo, como ciclovias interligadas, estacionamentos seguros e integração com ônibus e metrô. “A experiência holandesa mostra que a mudança de mentalidade vem junto com o investimento em infraestrutura e campanhas de conscientização”, disse. Ela também destacou que o incentivo ao ciclismo pode ajudar o Brasil a cumprir metas de descarbonização e reduzir custos de saúde pública, já que promove hábitos mais saudáveis. Energia e Sustentabilidade no Centro do Debate Para o EnergyChannel, o tema se conecta diretamente à transição energética e à redução da dependência de combustíveis fósseis. O estímulo à bicicleta, aliado à eletrificação do transporte coletivo e ao uso de energias renováveis, pode acelerar a transformação urbana rumo a cidades mais sustentáveis. Bicicleta como Motor de Transformação Urbana: Holanda Inspira Novas Políticas de Mobilidade no Brasil
- Descoberta Acidental do MIT Pode Redefinir o Futuro da Mineração e da Metalurgia
Por Redação EnergyChannel Descoberta Acidental do MIT Pode Redefinir o Futuro da Mineração e da Metalurgia Um experimento de laboratório que não saiu como o esperado pode transformar para sempre a maneira como o mundo produz metais. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, descobriram por acaso um novo processo de eletrólise capaz de extrair metais de minérios sem necessidade de fundição, reduzindo custos e praticamente eliminando as emissões de gases de efeito estufa associadas à metalurgia tradicional. A tecnologia, que surgiu durante o desenvolvimento de uma bateria líquida de alta temperatura, mostrou-se capaz de gerar metais com pureza impressionante – 99,9% –, além de reaproveitar o enxofre contido nos minérios, que deixa de ser poluente e passa a ser matéria-prima para a indústria química. Como Funciona a Nova Metalurgia Na abordagem clássica, os minérios precisam ser aquecidos a temperaturas elevadíssimas para separar o metal de outros elementos, o que consome grandes quantidades de energia e libera dióxido de enxofre (SO₂), principal causador da chuva ácida. O novo processo usa eletrólise em célula única, de forma contínua e eficiente. Durante o teste com sulfeto de antimônio – material usado na bateria líquida do projeto original –, os cientistas observaram a separação espontânea do metal, que se depositou no fundo da célula, enquanto o enxofre subiu à superfície em estado puro. Esse resultado inesperado abre caminho para uma nova geração de processos metalúrgicos, com plantas industriais mais compactas, menor consumo energético e emissões quase nulas. Impacto Ambiental e Econômico O grande diferencial da descoberta é que o enxofre, em vez de se combinar com o oxigênio e formar poluentes, é coletado de forma pura, podendo ser utilizado em aplicações de alto valor agregado, como a produção de fertilizantes. Além de antimônio, a técnica já se mostrou viável para metais estratégicos como cobre, níquel e ouro – e os pesquisadores acreditam que pode ser estendida a praticamente todos os minérios, incluindo aqueles na forma de óxidos, que liberariam oxigênio puro ao final do processo. Um Novo Marco para a Indústria Assim como a eletrólise do alumínio no século passado tornou o metal acessível e revolucionou setores inteiros da economia, esta descoberta do MIT tem potencial para redefinir o futuro da mineração e da metalurgia. Se confirmada em escala industrial, pode tornar a produção de metais mais limpa, barata e sustentável, acelerando a descarbonização da cadeia global de suprimentos. Descoberta Acidental do MIT Pode Redefinir o Futuro da Mineração e da Metalurgia
- Feira se consolida como ponto de encontro para comercialização de veículos, equipamentos e serviços logísticos no Brasil
O setor de veículos pesados movimentou mais de R$ 30 bilhões em 2024, segundo a Fenabrave, reforçando a importância da TranspoSul como ambiente de negócios. Feira se consolida como ponto de encontro para comercialização de veículos, equipamentos e serviços logísticos no Brasil A feira se torna palco para lançamento de veículos e condições exclusivas de compra, locação e financiamento. Mais uma vez presente no evento, a Mercedes-Benz apresenta novidades que reforçam sua tradição de inovação no transporte rodoviário. Entre os destaques estão o recém-lançado Axor 2038, o Actros Evolution 2553 6x2 e o Novo Accelo 1117. De acordo com Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, a feira é oportunidade para fortalecer o relacionamento com o setor. “A TranspoSul é um dos principais eventos de transporte e logística do País, onde podemos mostrar a força do nosso portfólio e, ao mesmo tempo, estreitar laços com clientes, motoristas e empresários”, afirmou. Os visitantes também podem realizar test-drives nos modelos Actros Evolution 2653 6x4 e Novo Axor 2545 6x2, acompanhados por instrutores da fábrica. Já a DAF Caminhões aproveita a 24ª TranspoSul para apresentar ao mercado gaúcho o novo CF com motor PACCAR PX-9 de 380cv. Além do lançamento, estarão em exposição os modelos XF 6x2 de 530cv e CF Semipesado Rígido 8x2 de 310cv, que reforçam a versatilidade da linha. “O Rio Grande do Sul concentra alguns dos maiores clientes DAF do país, em diversas operações, e nossos caminhões têm se destacado inclusive em rotas internacionais. Estamos com ótima expectativa em relação à feira, que é um grande momento de negócios e relacionamento”, afirmou Gabriel Fernandes, diretor de Vendas da DAF Caminhões. Na área de test-drives, os visitantes têm a oportunidade de conduzir um XF com cabine Super Space, reconhecida pelo conforto e pelo amplo espaço interno, em um percurso exclusivo preparado dentro do evento. A ação aproxima os clientes das inovações da marca e demonstra o desempenho de sua frota em situações reais. Já a A IVECO chega na TranspoSul com foco na linha S-Way, modelo pesado entre os destaques. Os visitantes podem conferir de perto o S-Way Metallica, o Tector 8x2, o Daily 30-160 Furgão e o Tector 11-190. A área de test-drives contará com os modelos S-Way 6x2 e Tector 24-320 6x4, além de um feirão de seminovos com condições comerciais exclusivas. “A TranspoSul é um palco estratégico para mostrarmos o quanto a IVECO evoluiu nos últimos anos. Nosso crescimento, mesmo em um mercado retraído, prova a qualidade e a competitividade de nossos produtos e serviços”, afirmou Marcio Querichelli, presidente da IVECO para a América Latina. Durante a feira, a IVECO Capital oferece condições especiais de financiamento, com taxas a partir de 0,79% ao mês e até 60 meses para pagar, além de três meses de carência na linha S-Way. O Consórcio IVECO também tem ações específicas para os visitantes. A Dipesul Volvo marca presença com soluções que integram caminhões, serviços técnicos especializados, linhas financeiras e peças de reposição de alto desempenho, sempre com foco em eficiência e atendimento personalizado. O grande destaque é o Volvo FH, reconhecido como um dos caminhões mais completos do mercado. O modelo reúne tecnologia de conectividade e telemetria avançada, que possibilita melhor gestão de frotas, além de garantir alto padrão de economia de combustível. Projetado para oferecer conforto e ergonomia ao motorista, o veículo alia inovação e sustentabilidade, sem abrir mão da segurança, que permanece como prioridade da marca. A Volkswagen Caminhões e Ônibus reforça seu portfólio completo de soluções, que vai de caminhões leves de 3,5 toneladas até extrapesados de 125 toneladas, com as famílias Delivery, Constellation e Meteor. Com duas fábricas no Brasil e um modelo de produção inovador, a Volkswagen Caminhões e Ônibus alia tradição, tecnologia e personalização, colocando o cliente no centro de sua estratégia. Na TranspoSul, o público pode vivenciar essa experiência de conectividade e integração, com oportunidades de negócios e acesso ao que há de mais avançado em transporte rodoviário e logística. Outro segmento importante é o de implementos rodoviários. A participação da Guerra na TranspoSul reforça o posicionamento de uma empresa que alia tradição e inovação no setor. A empresa projeta um montante de R$ 15 a R$ 20 milhões em negócios durante a TranspoSul. “Estamos celebrando 55 anos de história e trouxemos esse mote para a feira como um convite aos nossos clientes e parceiros. É uma oportunidade de apresentar nosso portfólio atualizado, com novidades e conceitos inovadores, além do lançamento do nosso tanque inox, que marca a retomada em um segmento estratégico para nós. As perspectivas são muito positivas e acreditamos que esta edição será tão relevante quanto as anteriores, fortalecendo ainda mais nossas vendas e presença de mercado”, declarou Rogerson Gemelli, diretor comercial da Guerra Implementos Rodoviários. A TranspoSul tem nas vendas um de seus pilares centrais, consolidando-se como a feira que mais movimenta oportunidades no transporte rodoviário de cargas do Sul do Brasil. O evento é reconhecido por sua vocação comercial, reunindo montadoras, concessionários e fornecedores que apresentam lançamentos com condições exclusivas de compra, locação e financiamento. Essa característica faz da TranspoSul uma marca de referência para frotistas e autônomos que buscam ampliar ou renovar suas operações. Mais do que uma feira de negócios, a TranspoSul é um espaço onde conhecimento, networking e inovação se unem para impulsionar o futuro do transporte e da logística no Brasil. A cada edição, o evento reafirma sua posição como o principal ponto de encontro do setor no Sul do país. A 24ª TranspoSul é uma realização do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS). Patrocinadores Masters: Dipesul Volvo, Iveco, Mercedes-Benz, Volkswagen Caminhões e Ônibus, DAF Eldorado Caminhões e Governo do Estado do Rio Grande do Sul; Patrocinador Premium: Grupo Vamos. Patrocinador Plus: Veloe Go. Apoiador do Congresso: Transpocred. Para mais informações acesse https://transposul.com/ Redação: Marcelo Matusiak Feira se consolida como ponto de encontro para comercialização de veículos, equipamentos e serviços logísticos no Brasil
- Stellantis e Saft iniciam testes em estrada do revolucionário sistema IBIS, que promete transformar o futuro dos veículos elétricos
EnergyChannel - Paris, 25 de setembro de 2025 – Uma nova era para a eletrificação da mobilidade e das aplicações energéticas estacionárias acaba de começar. Stellantis e Saft iniciam testes em estrada do revolucionário sistema IBIS, que promete transformar o futuro dos veículos elétricos A Stellantis, em colaboração com a Saft (subsidiária da TotalEnergies), apresentou oficialmente o primeiro veículo elétrico equipado com o IBIS – Intelligent Battery Integrated System , tecnologia que elimina o uso de inversores e carregadores tradicionais ao integrá-los diretamente na bateria. O primeiro protótipo funcional, uma Peugeot E-3008 construída sobre a plataforma STLA Medium , já está em testes em condições reais, marcando um passo decisivo para o avanço de powertrains elétricos mais compactos, eficientes e acessíveis. O que é o IBIS e por que ele é inovador? O IBIS propõe uma arquitetura inédita que centraliza as funções de conversão de energia na própria bateria, independentemente da sua química. Com isso, o sistema é capaz de: Gerar corrente AC e DC diretamente da bateria, permitindo o acionamento do motor elétrico sem intermediários. Interagir com a rede elétrica , abrindo portas para funcionalidades de vehicle-to-grid (V2G) . Alimentar o sistema de 12V e componentes auxiliares do veículo de forma mais simples e eficiente. Ganhos técnicos e operacionais Os primeiros resultados divulgados pelas empresas são expressivos: ✅ +10% de eficiência energética no ciclo WLTC.✅ +15% de potência com a mesma bateria (172 kW contra 150 kW).✅ Redução de peso em cerca de 40 kg e ganho de até 17 litros de volume interno – o que melhora o design e a aerodinâmica do veículo.✅ 15% menos tempo de recarga em carregadores AC de 7 kW.✅ Manutenção simplificada e maior viabilidade para reutilização das baterias em aplicações de segunda vida. Uma colaboração estratégica francesa O projeto IBIS reúne uma equipe multidisciplinar de 25 engenheiros e pesquisadores de instituições como CNRS , Universidade Paris-Saclay e Instituto Lafayette , além das empresas E2-CAD e Sherpa Engineering . Desde 2022, um demonstrador de uso estacionário validou os conceitos técnicos, resultando em diversas patentes. A evolução para um protótipo veicular representa o início da fase de industrialização. Impacto além do setor automotivo Embora a prioridade seja a eletrificação dos veículos de passeio, Stellantis e Saft destacam que o IBIS tem potencial para aplicações em ferrovias, embarcações, aeronaves e até centros de dados . O projeto é apoiado pelo governo francês por meio do programa France 2030 , e a meta é que a tecnologia esteja pronta para produção em série até o fim da década. O que vem a seguir A segunda fase do projeto, iniciada em junho de 2025, foca em testes em estrada, durabilidade e escalabilidade. Se os resultados forem positivos, o sistema poderá ser incorporado aos próximos lançamentos da Stellantis, acelerando a transição para uma mobilidade mais sustentável e acessível. Stellantis e Saft iniciam testes em estrada do revolucionário sistema IBIS, que promete transformar o futuro dos veículos elétricos
- Relatório inédito aponta razões para o Brasil liderar o uso de caminhões elétricos na América Latina
Estudo aponta que o país está pronto para transformar o setor de transporte pesado com veículos elétricos e mudar o futuro econômico, social e ambiental do Brasil Relatório inédito aponta razões para o Brasil liderar o uso de caminhões elétricos na América Latina O relatório “Dez razões para o Brasil liderar o uso de caminhões elétricos na América Latina” , elaborado pela campanha Gigantes Elétricos, que reúne organizações da sociedade civil na Europa, nos Estados Unidos e agora também no Brasil, aponta como o gigante sul-americano está em posição estratégica para acelerar a eletrificação da frota de caminhões. Com políticas públicas favoráveis, investimentos internacionais e iniciativas de grandes corporações, o Brasil combina oportunidades econômicas, ambientais e sociais, criando um ambiente propício para que a transição para veículos elétricos seja segura, eficiente e exemplar para a região. A vantagem energética do Brasil é um diferencial claro, apontado pelo relatório. Com mais de 80% da eletricidade gerada a partir de fontes renováveis, o país tem condições de produzir caminhões de baixo carbono, reduzindo custos operacionais em até 76,5%. Além disso, possui reservas significativas de terras raras para produção de baterias, o que permite agregar valor industrial e reduzir dependência tecnológica externa, consolidando a região como referência em energia limpa e produção sustentável de veículos pesados. O relatório também destaca a oportunidade de liderança regional. Atualmente, o Brasil domina 78% das exportações de veículos pesados na América Latina, movimentando cerca de R$12 bilhões em 2024, e pode consolidar-se como hub estratégico de caminhões elétricos, tanto para o mercado interno quanto para exportação regional. A eletrificação da frota cria um diferencial competitivo, fortalecendo a indústria nacional e colocando o país em posição de destaque em inovação tecnológica e responsabilidade ambiental. O mercado brasileiro de caminhões elétricos está projetado para crescer 25,6% ao ano entre 2025 e 2031, impulsionado pela demanda crescente por transporte sustentável, incentivos governamentais e investimentos privados. Essa expansão cria oportunidades bilionárias para fabricantes, investidores e cidades que buscam reduzir custos e poluição, enquanto se posicionam competitivamente na região. Grandes empresas, como Scania, BYD e Volkswagen, já anunciaram investimentos significativos em fábricas e produção local, sinalizando que o setor está pronto para crescer em escala. Negócios e Emprego O relatório enfatiza também a importância de investimentos em infraestrutura. Para que a eletrificação seja viável em larga escala, o Brasil precisará atingir cerca de 15 mil pontos de recarga nos próximos anos, criando oportunidades de retorno de longo prazo para investidores e fabricantes, além de estimular inovação em logística e serviços digitais. Experiências internacionais mostram que países que antecipam o desenvolvimento de infraestrutura de recarga conseguem acelerar a adoção de veículos elétricos e consolidar posições de liderança no setor. Pesquisas do International Council on Clean Transportation (ICCT) indicam que a transição para caminhões elétricos pode mais que dobrar o número de empregos no setor automotivo até 2050. Hoje, a indústria emprega mais de 100 mil trabalhadores na montagem de veículos e cerca de 300 mil na produção de autopeças. Mantido esse ritmo, o total de empregos no setor pode ultrapassar 800 mil, abrangendo desde a produção de veículos e baterias até cadeias de suprimentos e serviços logísticos. Segundo Thiago Rodrigues, do ICCT, essa expansão cria um ambiente favorável para requalificação profissional, atração de talentos e fortalecimento das cadeias produtivas locais. “Além dos benefícios ambientais, a eletrificação da frota de caminhões pesados representaria uma oportunidade para modernizar a indústria nacional de veículos e baterias, promovendo a incorporação de novas tecnologias, alinhamento com as tendências globais de descarbonização e geração de emprego e renda.” Saúde O relatório destaca que a transição não se limita ao campo econômico e industrial. Caminhões elétricos podem reduzir em até 46% as emissões de gases de efeito estufa até 2050 e diminuir drasticamente a poluição do ar associada a doenças respiratórias. Ao reduzir a exposição a emissões tóxicas do diesel fator de risco para asma, doenças cardíacas, AVCs e até certos tipos de câncer, a mudança pode trazer ganhos expressivos para a saúde pública. As economias nessa área podem chegar a R$25 bilhões, graças à queda de internações e tratamentos relacionados à poluição atmosférica. Para muitas comunidades, especialmente urbanas e vulneráveis, a eletrificação representa ar mais limpo e também justiça social. No caminho da eletrificação O relatório reforça que o momento de investir e atuar no setor é agora. A combinação de crescimento do mercado, benefícios econômicos, impactos positivos para a saúde pública, criação de empregos e vantagens energéticas posiciona o Brasil como referência internacional em transporte sustentável. A adoção de caminhões elétricos representa não apenas um avanço tecnológico, mas também uma oportunidade de construir cidades mais saudáveis, uma indústria mais competitiva e um futuro de transportes eficiente e sustentável. O documento de tendências está disponível para download no site oficial da campanha: giganteseletricos.com . Sobre a Gigantes Elétricos A Gigantes Elétricos faz parte de uma campanha internacional que reúne organizações da sociedade civil na Europa, nos Estados Unidos e agora também no Brasil. A missão do movimento é pressionar grandes fabricantes a assumirem compromissos concretos com uma transição justa, colocando trabalhadores, comunidades e cidadãos no centro da transformação rumo a caminhões 100% elétricos. Relatório inédito aponta razões para o Brasil liderar o uso de caminhões elétricos na América Latina
- SPIC Brasil realiza simulados de segurança da UHE São Simão
Treinamentos mobilizam comunidades de Goiás e Minas Gerais nos dias 26 e 28 de setembro. UHE São Simão possui rígidos protocolos de segurança e nunca registrou ocorrências desde que entrou em operação, em 1978 SPIC Brasil realiza simulados de segurança da UHE São Simão A SPIC Brasil está realizando esta semana simulados de segurança com as comunidades vizinhas à Usina Hidrelétrica (UHE) São Simão, localizada na divisa entre Goiás e Minas Gerais. Os treinamentos fazem parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) e têm como objetivo reforçar a cultura de prevenção e orientar a população sobre como agir em caso de necessidade. O primeiro simulado aconteceu na terça-feira, 23 de setembro e foi direcionado aos colaboradores da UHE São Simão. Na sexta-feira, 26 de setembro, às 11h, será a vez dos trabalhadores do Distrito Agroindustrial de São Simão (GO). Já no domingo, 28 de setembro, às 9h30, ocorre o exercício com a comunidade de Chaveslândia, em Santa Vitória (MG). Ações de orientação como tendas tira-dúvidas, circulação de carros de som, envios de comunicados por WhatsApp e campanhas em mídias locais foram realizadas para explicar à população o funcionamento dos treinamentos, esclarecer dúvidas sobre o PAE e distribuir materiais informativos. A comunidade também está sendo orientada sobre como baixar ou atualizar o aplicativo Alert Indivíduo, que, por geolocalização, indica a melhor rota em caso de emergência, além de enviar notificações via mensagens de texto e chamadas de voz em tempo real. Embora a UHE São Simão seja classificada como de baixo risco pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos, os simulados são parte fundamental do PAE, garantindo preparo, rapidez e eficiência caso seja necessário agir. Em caso de dúvidas ou para mais informações, a população pode entrar em contato pelo telefone 0800 200 0204 (segunda a sexta, das 8h às 17h) ou pelo e-mail portasabertas@spicbrasil.com.br . Programação dos simulados: • 26/09 (sexta-feira), às 11h – Simulado no Distrito Agroindustrial de São Simão (GO);• 28/09 (domingo), às 9h30 – Simulado em Chaveslândia (Santa Vitória/MG).
- GoodWe leva soluções BIPV a arquitetos no Paraná
Tecnologia que integra geração solar ao design de fachadas, janelas e telhados será tema de encontro na sede da AEAM em Maringá GoodWe leva soluções BIPV a arquitetos no Paraná A integração entre arquitetura e energia solar será o ponto central do Happy Hour promovido pela GoodWe Soluções Energéticas em parceria com a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Maringá (AEAM), nesta quinta-feira, 25 de setembro, a partir das 18h30, na sede da entidade. O evento terá como tema “Arquitetura Solar: Design, Eficiência e Tecnologia com BIPV GoodWe” e contará ainda com a coparticipação da empresa Descarbonize, reforçando a parceria em torno da Linha Galaxy. Voltado para arquitetos e profissionais do setor, o encontro gratuito busca aproximar a comunidade técnica das inovações em Building-Integrated Photovoltaics (BIPV), soluções que transformam fachadas, janelas e telhados em usinas solares integradas ao projeto arquitetônico. Mais do que painéis convencionais, essa tecnologia redefine a estética urbana ao unir eficiência energética, sustentabilidade e design contemporâneo. Entre os diferenciais das soluções BIPV estão a capacidade de reduzir em até 50% o consumo de energia elétrica, a substituição de materiais de construção convencionais por módulos fotovoltaicos ativos e a durabilidade superior a 25 anos, com ganhos também em isolamento térmico e acústico. O formato modular e pré-fabricado permite instalação durante a obra, reduzindo prazos e custos de execução. GoodWe leva soluções BIPV a arquitetos no Paraná Para a GoodWe, referência internacional em soluções fotovoltaicas, a adoção desse modelo representa um passo essencial na transição para cidades inteligentes. Ao transformar edifícios em ativos energéticos sustentáveis, os sistemas BIPV apontam para um futuro em que design e eficiência caminham lado a lado, reposicionando o papel da arquitetura na matriz energética urbana. As inscrições podem ser feitas diretamente no site da AEAM e pelo link https://www.sympla.com.br/evento/happy-hour-aeam-goodwe/3117496?referrer=bit.ly GoodWe leva soluções BIPV a arquitetos no Paraná
- Incêndio em Tesla Megapack atinge usina solar em Boulder City e reacende debate sobre segurança de baterias
Boulder City, Nevada – 25 de setembro de 2025 – Um incêndio envolvendo um sistema de armazenamento de energia Tesla Megapack atingiu uma usina solar em Boulder City, a cerca de 24 km de Henderson, na noite de 23 de setembro. O incidente reacende a discussão sobre segurança em grandes projetos de armazenamento de energia (BESS), cada vez mais centrais para a transição energética global. Foto reprodução Web; Incêndio em Tesla Megapack atinge usina solar em Boulder City e reacende debate sobre segurança de baterias Linha do Tempo do Incidente Segundo autoridades locais, o chamado de emergência foi registrado às 19h. Minutos depois, equipes de bombeiros chegaram ao local e confirmaram que uma das unidades Megapack estava completamente em chamas.Por volta das 22h, equipes de apoio foram liberadas, permanecendo apenas bombeiros de Boulder City e técnicos da usina para monitoramento. Durante este período, outra unidade de bateria também pegou fogo. Às 23h45, duas unidades continuavam soltando fumaça, mas os riscos de propagação foram considerados controlados. Meia hora depois, o incêndio atingiu um segundo contêiner de armazenamento, que foi contido. A área foi liberada por volta da 1h da manhã, sem registro de feridos. Foto reprodução Web; Incêndio em Tesla Megapack atinge usina solar em Boulder City e reacende debate sobre segurança de baterias Possível Causa Investigações preliminares indicam que o problema pode ter sido provocado por um vazamento no sistema de resfriamento do Megapack, causando curto-circuito e superaquecimento localizado. O fenômeno teria levado à chamada fuga térmica – quando as células de bateria entram em reação em cadeia – e propagado as chamas para um segundo contêiner. Foto reprodução Web; Incêndio em Tesla Megapack atinge usina solar em Boulder City e reacende debate sobre segurança de baterias Histórico de Ocorrências Este não é o primeiro incidente envolvendo sistemas Tesla Megapack: 2021 – Victoria, Austrália: incêndio no projeto Victorian Big Battery, após vazamento de líquido de arrefecimento. 2022 – Monterey, Califórnia: falha de instalação permitiu entrada de água nos módulos, causando sobreaquecimento. 2023 – Baker, Califórnia: sistema para supercarregadores móveis foi completamente destruído. 2023 – Bouldercombe, Austrália: um dos 40 Megapacks pegou fogo e foi deixado queimar sob supervisão dos bombeiros. Desafios e Lições O caso reforça a importância de sistemas robustos de detecção, supressão de incêndio, resfriamento e monitoramento em projetos de armazenamento em larga escala. Especialistas alertam que, à medida que a participação das baterias na matriz energética cresce, também aumenta a necessidade de protocolos rígidos de segurança para evitar acidentes de grande impacto.
- Mina de Lítio na Austrália Atinge 81% de Energia Renovável e Mostra Caminho para a Transição Energética
EnergyChannel | Especial Energia e Mineração Foto IA: Ilustração | Mina de Lítio na Austrália Atinge 81% de Energia Renovável e Mostra Caminho para a Transição Energética A mina de lítio Kathleen Valley , localizada na Austrália Ocidental, acaba de alcançar um marco relevante para a indústria de mineração: operar com 81% de energia proveniente de fontes renováveis ao longo do ano fiscal de 2025. O projeto é da Liontown Resources e integra uma das usinas híbridas off-grid mais avançadas do país, combinando energia solar, eólica, baterias de íons de lítio e geração de apoio a gás e diesel. O feito é ainda mais emblemático por envolver uma das investidoras mais conhecidas do setor de mineração, Gina Rinehart, que tem participação relevante na Liontown e historicamente se posicionou de forma crítica às metas de descarbonização e à expansão da energia renovável na Austrália. Complexo Energético de Alta Eficiência A planta híbrida da Kathleen Valley foi desenvolvida pela Zenith Energy e reúne 30 MW de capacidade eólica , 17 MW de energia solar — distribuídos em 30 mil painéis fotovoltaicos — e uma bateria de 17 MW / 19 MWh para armazenamento. O sistema é complementado por 26,4 MW de geração a gás e 5 MW de diesel, garantindo confiabilidade para uma operação ininterrupta. Segundo a Liontown, o modelo permite operar a mina e a planta de processamento em regime de “motor desligado” por longos períodos, ou seja, exclusivamente com energia limpa. “Temos atingido entre 79% e 82% de renováveis de forma consistente, e há dias em que conseguimos operar 100% com energia solar e eólica”, destacou o CEO Tony Ottaviano em conferência com investidores. Sinal Verde para Eletrificação da Frota O próximo passo da companhia é avançar na eletrificação de caminhões e veículos de mina , além de adotar sistemas de ventilação subterrânea sob demanda para reduzir o consumo energético. Cada projeto será avaliado em termos de infraestrutura de carregamento, demanda de energia e impacto nas emissões de gases de efeito estufa. Há planos também para expandir a capacidade eólica, solar e de baterias da planta, de forma a absorver o aumento de demanda resultante da eletrificação da frota, mantendo a alta taxa de participação de energia renovável no mix energético. Referência para a Indústria A conquista da Liontown se soma ao resultado da Bellevue Gold Mine, outra operação off-grid da região, que já alcançou 79% de renováveis e registrou 84 horas consecutivas de operação 100% limpa no início de suas atividades. Esses avanços reforçam o potencial da mineração sustentável na Austrália e mostram que grandes operações industriais podem combinar alta produtividade com baixa pegada de carbono — um passo estratégico para que o país alcance sua meta de 82% de energia renovável até 2030 . Mina de Lítio na Austrália Atinge 81% de Energia Renovável e Mostra Caminho para a Transição Energética
- Crise de Combustíveis na Rússia: Ataques de Drones Ucranianos Agravam Escassez e Elevam Preços
Por EnergyChannel A Rússia enfrenta um dos momentos mais críticos no setor de combustíveis desde o início da guerra contra a Ucrânia. Uma série de ataques de drones a refinarias em diferentes regiões do país vem comprometendo a produção de derivados e provocando uma escassez crescente de gasolina, com impacto direto no abastecimento e nos preços para a população. Crise de Combustíveis na Rússia: Ataques de Drones Ucranianos Agravam Escassez e Elevam Preços Embora o governo russo mantenha silêncio oficial sobre a dimensão do problema — e seja ilegal compartilhar imagens dos ataques nas redes sociais — vídeos de explosões em refinarias continuam a circular na internet. Especialistas afirmam que a situação está se agravando e pode comprometer a logística de transporte em várias regiões. Preços em Alta e Falta de Abastecimento Dados oficiais indicam que o preço médio da gasolina está em torno de US$ 2,66 por galão, um aumento de 3% no último mês. No entanto, relatos de moradores e analistas independentes sugerem que os valores reais são bem mais altos, chegando a estimativas de até US$ 9 por galão em algumas áreas — quando há combustível disponível. A dificuldade de abastecimento é cada vez mais evidente. No distrito de Sokolsky, na região de Nizhny Novgorod, postos ficaram dias sem gasolina, obrigando motoristas a percorrer cidades vizinhas para encontrar combustível. Nas últimas semanas, a crise se espalhou para ao menos dez regiões russas, incluindo Ryazan, Saratov, Samara, Ulyanovsk, Penza, Rostov, Astrakhan, Kalmykia e Tartaristão. Efeitos Econômicos e Sociais Para além do impacto imediato no transporte, analistas alertam que a continuidade dos ataques e a redução da capacidade de refino podem provocar aumentos de preços em cadeias produtivas inteiras, afetando alimentos, logística e o custo de vida nas grandes cidades. "A guerra chegou ao cotidiano dos cidadãos russos. Não se trata mais apenas de um conflito distante, mas de um problema que afeta o bolso e a mobilidade da população", comenta um especialista em segurança energética ouvido pelo EnergyChannel. Perspectivas Com o número crescente de ataques e sem sinais de recuo no conflito, o cenário de curto prazo indica mais pressão sobre o mercado interno de combustíveis da Rússia. A tendência é de que a escassez se agrave, forçando o governo a adotar medidas emergenciais para garantir o abastecimento em regiões estratégicas e evitar colapso logístico. Crise de Combustíveis na Rússia: Ataques de Drones Ucranianos Agravam Escassez e Elevam Preços
- Bilhões desperdiçados em energia expõem gargalos da eficiência no Brasil
Dados apontam que ociosidades no consumo de energia geram perdas que podem ir de 20 a 50% nas empresas, valor que poderia ser revertido em investimentos e ações sociais Bilhões desperdiçados em energia expõem gargalos da eficiência no Brasil Às vésperas da COP30, que será realizada em novembro em Belém (PA), o debate sobre transição energética ganha um componente incômodo: a ociosidade no consumo de eletricidade. Dados da ABESCO apontam que ineficiências no uso de energia no Brasil somam R$ 61,7 bilhões , valor que poderia ser revertido em investimentos, inovação e até ações sociais. Segundo o levantamento da startup, setores como pavilhões de eventos e áreas de exposições chegam a registrar perdas superiores a 30% por sistemas mantidos ligados fora do horário útil. Em consumidores industriais do grupo A, os índices de desperdício passam de 45% em períodos sem atividade operacional. Para Rodrigo Lagreca, CEO da Energia das Coisas, o problema está menos na geração e mais na gestão. “Não adianta adotar uma tecnologia limpa se a empresa não sabe utilizá-la corretamente. Equipamentos ultrapassados, sistemas de iluminação e climatização acionados sem necessidade e falta de manutenção básica criam um ralo invisível por onde escorre valor que poderia ser investido no crescimento do negócio”, explica. O executivo lembra ainda que o desperdício contribui para a pressão sobre o sistema elétrico nacional. “Quando entramos em bandeira vermelha, há, sim, fatores climáticos, mas também existe uma mea-culpa das empresas e consumidores pelo mau uso da energia”, afirma Lagreca. Esses “O que é desperdiçado diariamente por empresas poderia iluminar ruas inseguras no entorno, beneficiar comunidades e criar programas de responsabilidade social. A eficiência energética é também uma questão de equidade”, avalia a socióloga Viviani Bleyer Remor. A agenda climática, que estará no centro das discussões da COP30, coloca pressão sobre governos e empresas para acelerar a descarbonização. Mas, como mostram os dados, a transformação depende não apenas de investimentos em geração renovável, mas também de inteligência operacional para reduzir o desperdício. Ao mapear gargalos e propor soluções via inteligência de dados e automação, a Energia das Coisas afirma que clientes chegam a registrar economias entre 30% e 40% apenas com ajustes de uso e desligamentos automáticos de cargas ociosas. “Estamos falando de ganhos imediatos, que aumentam a competitividade e reduzem riscos de imagem. Uma empresa que desperdiça energia compromete não só sua eficiência financeira, mas sua credibilidade na agenda ESG”, conclui Lagreca. Bilhões desperdiçados em energia expõem gargalos da eficiência no Brasil Bilhões desperdiçados em energia expõem gargalos da eficiência no Brasil












