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  • Por que a corrupção está corroendo o potencial do Brasil para liderar a transição energética

    Por EnergyChannel — 19 de setembro de 2025 A corrupção sistêmica em contratos, licitações e dentro de empresas estatais eleva custos, afasta investimentos e distorce prioridades públicas, reduzindo a capacidade do Brasil de aproveitar sua vantagem competitiva em energias renováveis. Entenda como episódios recentes, fraquezas institucionais e escolhas de política pública estão transformando uma oportunidade histórica em risco estratégico. ( Banco Mundial ) Por que a corrupção está corroendo o potencial do Brasil para liderar a transição energética O Brasil tem recursos naturais e tecnologia para assumir papel de liderança na transição energética: matriz elétrica já com alta participação renovável, forte indústria de bioenergia e potencial em eólica offshore e hidrogênio verde. Mas a aceleração desse processo esbarra em um inimigo antigo e multifacetado: a corrupção. Contratos superfaturados, procedimentos de licitação frágeis e desvios em obras e obras públicas condenaram projetos, atrasaram leilões e minaram a confiança de investidores nacionais e estrangeiros fatores que transformam potencial competitivo em risco econômico e climático. ( EPE ) 1) Como a corrupção aumenta custos e afasta investidores Investidores institucionais e bancos multilaterais levam em conta riscos políticos e de integridade. Casos de corrupção aumentam o custo do capital para projetos de infraestrutura — incluindo transmissão, armazenamento e usinas renováveis — ao elevar prêmios de risco, condicionar due diligence mais rígida e, em muitos casos, travar financiamentos até que controles sejam reforçados. Relatos de práticas corruptas em contratos públicos e concessões deterioram a percepção do país e ampliam o “risco-país” para projetos de energia limpa. ( Não Disponível ) 2) O legado da Lava Jato e o efeito sobre decisões estratégicas A Operação Lava Jato expôs esquemas que envolveram grandes empresas e governos e teve efeitos profundos sobre o setor energético. Além de sanções e processos, a operação abalou modelos de conteúdo local e parcerias público-privadas, forçando revisões contratuais, gerando incertezas e atrasando investimentos — tanto no setor de óleo & gás quanto em iniciativas de transição. Esse legado institucional ainda influencia decisões sobre onde, quando e como investir em alternativas de baixo carbono. ( Global Arbitration Review ) 3) Prioridades públicas desalinhadas: mais dinheiro para óleo e menos para energia limpa Relatórios recentes mostram que programas e planos governamentais continuam direcionando recursos substanciais a petróleo e gás — incluindo grandes investimentos públicos enquanto parte expressiva do financiamento para renováveis fica a cargo do setor privado, exposto a volatilidade e riscos de mercado. Quando contratos e licitações se tornam terreno para corrupção, a tendência é reforçar projetos já consolidados (e rentáveis no curto prazo) em detrimento de investimentos públicos estratégicos necessários para construir infraestrutura de suporte (transmissão, interconexões, armazenamento) para renováveis. ( Human Rights Watch ) 4) Obras de infraestrutura (transmissão e leilões) em xeque A expansão de capacidade e a integração de fontes solar e eólica dependem de linhas de transmissão, subestações e processos de licitação transparentes. Irregularidades em contratos de obras e falhas de governança em agências reguladoras atrasam cronogramas, elevam custos e, em casos extremos, suspenderam ou inviabilizaram projetos. Auditorias e investigações em empreiteiras e consórcios também criam gargalos operacionais que reduzem a velocidade de implementação de redes inteligentes e projetos de grande escala. ( OECD ) 5) Risco para financiamento climático e para a reputação internacional Instituições internacionais (bancos multilaterais, fundos de clima) estão cada vez mais condicionando desembolsos a salvaguardas anticorrupção e transparência. Eventos globais recentes mostram que corrupção pode bloquear fluxos destinados a mitigação e adaptação. Para o Brasil, perder acesso rápido e de baixo custo a financiamentos climáticos significa retardar projetos de hidrogênio verde, eólica offshore e redes inteligentes justamente as áreas que poderiam consolidar sua liderança. ( Banco Mundial ) Casos emblemáticos e lições práticas Petrobras e processos correlatos:  além do dano reputacional, processos e litígios relacionados a esquemas de corrupção geraram incertezas que afetaram investimentos estratégicos e reorientaram prioridades corporativas. A gestão de crises e a necessidade de reconstruir controles consome recursos e atenção executiva. ( Global Arbitration Review ) Contratos de infraestrutura e empreiteiras:  episódios com grandes empreiteiras demonstraram como práticas irregulares podem inflacionar prazos e orçamentos, reduzindo a atratividade econômica de projetos de longo prazo (evaluados sobre décadas), como parques eólicos e linhas de transmissão. ( OECD ) O que precisa mudar — recomendações práticas Transparência em tempo real de contratos e licitações : abrir dados de contratos, etapas e aditivos em plataformas acessíveis, com fiscalização independente. ( Open Government Partnership ) Cláusulas anticorrupção e due diligence obrigatória : exigir padrões internacionais em financiamentos e parcerias (condicionalidades que protejam recursos de clima). ( Banco Mundial ) Fortalecer agências reguladoras  (autonomia, recursos e governança): para reduzir captura política e aumentar previsibilidade regulatória. ( OECD ) Acelerar licitações e contratos padronizados para transmissão : com critérios técnicos e avaliações de integridade pré-qualificatórias. ( EPE ) Criação de um “carimbo verde e íntegro” para projetos : certificação nacional que combine critérios ESG, anticorrupção e social para facilitar acesso a financiamentos internacionais. ( Banco Mundial ) Conclusão O Brasil dispõe de atributos únicos para liderar a transição energética recursos hídricos, biomassa, sol e vento em abundância mas a corrupção sistêmica corrói atratividade, encarece projetos e desloca investimentos para soluções de curto prazo. Sem reforma institucional, controles robustos e maior alinhamento entre políticas públicas e financiamento climático, o país corre o risco de perder uma janela histórica para consolidar uma economia de baixo carbono. Corrigir isso não é apenas uma questão ética: é estratégia econômica e segurança energética para as próximas décadas. ( Banco Mundial ) Por que a corrupção está corroendo o potencial do Brasil para liderar a transição energética

  • TJGO Considera Inconstitucional Cobrança de ICMS sobre Geração Distribuída em Goiás

    Decisão reforça segurança jurídica e deve impulsionar o crescimento da energia solar no estado TJGO Considera Inconstitucional Cobrança de ICMS sobre Geração Distribuída em Goiás O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) decidiu, por unanimidade, que é inconstitucional a cobrança de ICMS sobre a energia elétrica gerada por sistemas de geração distribuída (GD) no estado. A decisão põe fim à polêmica criada após a interpretação da Fazenda Estadual e da concessionária Equatorial Goiás, que havia levado ao início da cobrança do imposto sobre a energia injetada na rede. A cobrança era contestada por associações do setor e gerava insegurança para investidores e consumidores que apostaram na instalação de sistemas fotovoltaicos em residências, comércios e indústrias. Com o entendimento do TJGO, a prática é considerada ilegal e contrária à Constituição Estadual, devolvendo tranquilidade ao mercado e abrindo espaço para novas adesões à geração distribuída. Vitória para o setor solar Especialistas avaliam que a decisão representa uma vitória importante para o setor de energia solar no estado. “Esse julgamento garante previsibilidade e reforça o princípio de que a energia gerada para autoconsumo não deve ser onerada por impostos adicionais”, comenta um advogado especialista em direito tributário. A decisão também fortalece a aplicação do Marco Legal da Geração Distribuída (Lei 14.300/2022), que estabelece regras claras para compensação de créditos de energia e isenção de encargos e tributos em determinados casos. Impactos econômicos e ambientais Com a manutenção da isenção, consumidores continuam se beneficiando integralmente dos créditos de energia gerada, tornando os projetos de GD ainda mais atrativos. Segundo entidades do setor, a medida deve acelerar o crescimento da matriz solar em Goiás, que já figura entre os estados com maior potência instalada em geração distribuída no país. Além do impacto econômico positivo, a decisão contribui para o avanço da transição energética no Brasil, incentivando a geração limpa, descentralizada e próxima ao consumo. Próximos passos A Equatorial Goiás ainda pode recorrer, mas a decisão do TJGO é vista como um precedente robusto. Caso mantida em instâncias superiores, a interpretação se consolida e oferece maior estabilidade para o mercado solar. TJGO Considera Inconstitucional Cobrança de ICMS sobre Geração Distribuída em Goiás

  • ANEEL e ONS promovem reunião emergencial sobre desafios da geração distribuída no Brasil

    ANEEL e ONS promovem reunião emergencial sobre desafios da geração distribuída no Brasil Brasília, 19 de setembro de 2025  – A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) realizam nesta sexta-feira (19) uma reunião emergencial em Brasília (DF), reunindo distribuidoras de energia elétrica de todo o país. O encontro foi convocado em resposta aos recentes episódios de excedente de oferta no sistema, que têm gerado impactos na operação e na segurança energética. O diretor-geral da ANEEL, Sandoval Feitosa , anunciou o encontro durante a reunião pública da agência na última terça-feira (16). Segundo Feitosa, a pauta central será discutir os desafios impostos pelo crescimento acelerado da geração distribuída (GD) , especialmente a solar, e como esse avanço impacta a estabilidade da rede elétrica. “O modelo atual, baseado em tarifas volumétricas e monômias, não reflete os custos reais da operação e tende a induzir uma expansão excessiva da rede”, destacou o diretor. O executivo reforçou a necessidade de ajustes regulatórios  que permitam sinalizar preços de forma mais precisa, promovendo uma integração eficiente da GD com a segurança sistêmica. A ideia é alinhar o crescimento da geração distribuída à operação segura do sistema elétrico nacional, evitando distorções que possam comprometer a confiabilidade do fornecimento. Especialistas do setor apontam que a expansão rápida da geração solar em residências e empresas, embora essencial para a transição energética, exige novas regras de medição, tarifas e incentivos. A reunião de hoje deve discutir caminhos para equilibrar o estímulo à GD com a manutenção da estabilidade da rede e dos custos para consumidores. A expectativa é que o encontro resulte em diretrizes estratégicas para o setor elétrico , considerando o cenário de aumento de micro e minigeração distribuída, ao mesmo tempo em que busca preservar a confiabilidade do sistema nacional. ANEEL e ONS promovem reunião emergencial sobre desafios da geração distribuída no Brasil

  • Brasil verá crescimento de 3,3% ao ano na demanda de eletricidade até 2035, aponta PDE 2035

    Por EnergyChannel O consumo de eletricidade no Brasil deverá crescer em média 3,3% ao ano  até 2035, segundo projections do Caderno de Demanda de Eletricidade  do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2035 , elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). ( Serviços e Informações do Brasil ) Brasil verá crescimento de 3,3% ao ano na demanda de eletricidade até 2035, aponta PDE 2035 Principais dados e cenários No cenário de referência , o consumo total previsto para 2035 é de 939 TWh . ( Serviços e Informações do Brasil ) Há cenários alternativos: inferior : crescimento médio de ~2,7% ao ano, totalizando ~872 TWh. ( Serviços e Informações do Brasil ) superior/dinâmico : crescimento mais acelerado, ~5% ao ano, chegando a ~1.118 TWh. ( Serviços e Informações do Brasil ) Projeções por setor Comércio e serviços : expansão média anual de 4,7% , alcançando 179 TWh em 2035. ( Serviços e Informações do Brasil ) Residencial : crescimento de ~3,0% aa, chegando a 254 TWh, com cerca de 91 milhões de unidades consumidoras. ( Serviços e Informações do Brasil ) Indústria : taxa média de crescimento de ~2,8% aa, chegando a ~272 TWh, com destaque para metalurgia, química e cimento. ( Serviços e Informações do Brasil ) Outras classes (rural, administração pública, saneamento, iluminação pública): crescimento médio ~4,2% aa, totalizando ~136 TWh. ( Serviços e Informações do Brasil ) Novas cargas e componentes disruptivos O PDE 2035 destaca pela primeira vez com mais clareza no estudo projeções para “cargas especiais”: Veículos elétricos (eletromobilidade) Centros de dados (data centers) Produção de hidrogênio por eletrólise  ( Serviços e Informações do Brasil ) Essas novas cargas podem representar entre 1,2% e 12,9%  da demanda total de eletricidade em 2035, dependendo do cenário considerado. ( Serviços e Informações do Brasil ) Desafios para o sistema elétrico A carga global no Sistema Interligado Nacional (SIN)  deverá chegar a 115 GW médios  no cenário de referência, podendo alcançar 138 GW médios  no cenário mais dinâmico. ( Serviços e Informações do Brasil ) A demanda máxima integrada pode ultrapassar 180 GWh/h  em determinados momentos de pico. ( Serviços e Informações do Brasil ) As perdas técnicas e não técnicas , atualmente estimadas em torno de 18% da carga , continuam como ponto de atenção. Espera-se alguma redução em cenários de forte dinamismo, especialmente com maior participação de grandes cargas conectadas diretamente à rede básica, que têm menores índices de perdas. ( Serviços e Informações do Brasil ) Autoprodução : deve representar cerca de 11,6%  do consumo total em 2025, crescendo a ~1,6% aa, chegando a ~92,4 TWh em 2035. Entre os grandes consumidores industriais, esse crescimento médio pode ser ~3% aa. ( Serviços e Informações do Brasil ) Implicações e perspectivas Esse cenário projeta uma forte pressão sobre a infraestrutura de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Brasil. Alguns pontos de atenção: Investimentos necessários : expansão de capacidade, modernização de redes, redução de perdas, maior robustez para atender picos, incorporar novas cargas (como data centers, eletromobilidade, hidrogênio). Políticas regulatórias e incentivos  serão fundamentais para viabilizar esse crescimento de forma sustentável — tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico. Transição energética : o papel da eletricidade como vetor central para descarbonização se intensifica, especialmente se o crescimento vier acompanhado de expansão de fontes renováveis, eficiência energética e geração distribuída/autoprodução. Planejamento de demanda : compreender bem os cenários de incerteza (economia, tecnologia, adoção de novas cargas) será chave para evitar sobrecarga do sistema ou déficits de fornecimento. Conclusão O estudo PDE 2035 desenha para o Brasil uma trajetória ambiciosa de crescimento da demanda por eletricidade, na ordem de 3,3% ao ano em média. Embora existam riscos e incertezas econômicos, técnicos, regulatórios, a projeção evidencia que a eletricidade seguirá se tornando elemento central do desenvolvimento nacional nas próximas décadas. Adaptar-se a esse novo patamar exigirá investimentos estratégicos, visão de longo prazo e compromisso com a eficiência e sustentabilidade energética. Brasil verá crescimento de 3,3% ao ano na demanda de eletricidade até 2035, aponta PDE 2035

  • Preço do Polissilício na China Salta 50,7% Desde Julho Apesar de Estoques Recordes

    Matéria Jornalística – EnergyChannel Mercado reage a expectativas de consolidação e controle de produção, mesmo com oferta acima de 500 mil toneladas. Preço do Polissilício na China Salta 50,7% Desde Julho Apesar de Estoques Recordes Por Redação EnergyChannel Os preços do polissilício na China seguem em forte alta e já acumulam um avanço de 50,7% desde o piso registrado em julho , desafiando as projeções de queda diante de estoques crescentes. De acordo com o Global Solar Markets Report  da OPIS, divulgado em 16 de setembro, o China Mono Premium  — referência para o polissilício de grau mono usado em lingotes tipo n — subiu 6,39% na última semana, alcançando CNY 51.200/kg (US$ 7,20/kg) . O movimento tem sido impulsionado mais pelo sentimento do mercado  do que pelos fundamentos de oferta e demanda. Especialistas apontam que o rali é motivado por expectativas de consolidação da capacidade de produção  liderada pelo governo chinês e pela possível implementação de controles mais rígidos  na indústria. Isso abriu espaço para elevações de preços, mesmo com estoques acima de 500 mil toneladas , um patamar historicamente elevado. Produtores miram novos reajustes De acordo com fontes ouvidas pela OPIS, fabricantes já trabalham para elevar os preços para CNY 55/kg , cerca de 7% acima do valor atual. Algumas empresas inclusive já fecharam transações limitadas nesse patamar. Do lado da demanda, os compradores têm adotado cautela, adquirindo apenas o mínimo necessário para sustentar suas linhas de produção, o que pode desacelerar a trajetória de alta no curto prazo. Excesso de capacidade deve ser reduzido até 2027 Durante a China Silicon Industry Conference (CSIC) 2025 , realizada na Mongólia Interior, Lin Ruhai, vice-secretário-geral da Associação da Indústria de Metais Não Ferrosos da China, reforçou que o setor deve buscar estabilização entre 2025 e 2027. Segundo ele, a capacidade global de polissilício  deve chegar a 3,5 milhões de toneladas  até 2025, com cerca de 30% dessa capacidade obsoleta sendo eliminada . Lin destacou ainda que a estabilidade dos preços na faixa de CNY 50 a 60/kg  será um indicador-chave do equilíbrio de mercado. No entanto, a proposta de criação de uma entidade para adquirir e desativar capacidade antiga ainda não foi formalmente implementada, e alguns produtores de menor porte têm aproveitado o cenário favorável para reativar linhas de produção. Cenário global permanece pressionado Fora da China, o Global Polysilicon Marker (GPM)  permaneceu estável em US$ 18,04/kg . O mercado internacional segue enfraquecido, com demanda limitada — em parte pelas restrições comerciais dos Estados Unidos. Um grande comprador global relatou que, apesar de contratos de fornecimento obrigatórios, está buscando adiar entregas por conta de estoques acumulados de várias milhares de toneladas. Esse descompasso pode abrir uma oportunidade de reexportação de polissilício para a China , caso os preços domésticos sigam em alta. Impactos de políticas internacionais no horizonte Nos EUA, o setor acompanha de perto a investigação da Seção 232 , que pode impor tarifas ou cotas ao polissilício e seus derivados de origem chinesa. Caso implementadas, tais medidas restringiriam significativamente a entrada de produtos chineses no mercado americano, o que poderia gerar uma divergência de preços global , com valores mais altos para volumes dentro das cotas e queda para excedentes. O EnergyChannel  seguirá acompanhando os desdobramentos de preços e políticas no mercado de polissilício, que são determinantes para a cadeia solar global e para os custos de novos projetos fotovoltaicos. Preço do Polissilício na China Salta 50,7% Desde Julho Apesar de Estoques Recordes

  • Mercado Global de Cabos de Alta Tensão Deve Ultrapassar US$ 23,4 Bilhões Até 2027

    Crescimento é impulsionado pela integração de energia renovável, modernização de redes elétricas e expansão de projetos offshore. Mercado Global de Cabos de Alta Tensão Deve Ultrapassar US$ 23,4 Bilhões Até 2027 O setor global de cabos de alta tensão vive um momento de forte expansão. Segundo novo estudo da Allied Market Research, o mercado deve crescer de US$ 14,6 bilhões em 2019 para US$ 23,4 bilhões até 2027 , registrando um avanço médio anual (CAGR) de 6,0% no período. O avanço está diretamente ligado à transição energética global, ao crescimento das cidades inteligentes e à eletrificação acelerada da indústria e do transporte. “Os cabos de alta tensão são a espinha dorsal da transmissão de energia moderna. Sem eles, não seria possível levar eletricidade de usinas, parques solares e eólicos para centros de consumo de forma eficiente”, aponta o relatório. 4 Forças que Estão Impulsionando o Setor 1. Integração de Energia Renovável A rápida adoção de energia solar, eólica e hidrelétrica está transformando a demanda por cabos de alta capacidade, especialmente submarinos e subterrâneos. Parques eólicos offshore e usinas remotas precisam de soluções robustas para transmitir energia de forma estável até as redes de distribuição. 2. Urbanização e Industrialização Mercados emergentes como China, Índia e Japão estão em plena expansão urbana. Esse crescimento pressiona o consumo elétrico e exige redes mais seguras e resilientes, impulsionando investimentos em cabos subterrâneos — mais seguros e menos suscetíveis a falhas. 3. Modernização das Redes Países da América do Norte e Europa Ocidental vêm substituindo infraestruturas antigas por redes inteligentes (smart grids), que utilizam cabos de alta eficiência para reduzir perdas e integrar novas fontes de energia. A adoção de veículos elétricos e automação industrial reforça ainda mais a demanda. 4. Projetos de Energia Offshore Com o avanço de parques eólicos no mar e instalações de energia em águas profundas, cresce o uso de cabos submarinos de alta tensão, que oferecem transmissão segura e confiável em ambientes desafiadores. Segmentação e Perspectivas Tipos de Cabos: Cabos subterrâneos  e submarinos  representaram juntos 89,7% do mercado em 2019 e devem chegar a 91,6% até 2027. Crescimento estimado: Submarinos:  CAGR de 7,3% Subterrâneos:  CAGR de 5,5% Usuários Finais: Infraestrutura de energia renovável e aplicações industriais respondem por 84,6% da demanda. O segmento de infraestrutura  deve crescer 7,9% ao ano, puxado por cidades inteligentes e eletrificação de transporte. Liderança Regional: A Ásia-Pacífico  é hoje o maior mercado, com 44,8% da participação global, seguida pela Europa . LAMEA (América Latina, Oriente Médio e África):  crescimento projetado de 7,4% Ásia-Pacífico:  crescimento de 7,0% Desafios e Oportunidades Apesar do otimismo, o setor enfrenta obstáculos importantes. Os altos custos de instalação  de cabos subterrâneos e submarinos ainda são barreiras para adoção em larga escala, assim como a complexidade regulatória e de integração com redes existentes. Por outro lado, programas governamentais de incentivo à energia limpa, expansão de parques eólicos offshore e avanços tecnológicos  criam oportunidades para players do setor, como ABB, Prysmian Group, Nexans, NKT Cables e General Cable, que estão investindo em novas soluções para atender à demanda global. O Que Isso Significa para o Futuro da Energia O crescimento do mercado de cabos de alta tensão é um reflexo direto da transição energética global . Redes mais inteligentes, seguras e sustentáveis são indispensáveis para suportar a eletrificação do transporte, a digitalização das cidades e a descarbonização da indústria. Para investidores e fabricantes, o momento é estratégico: quem apostar em inovação, eficiência e sustentabilidade pode liderar um mercado que será protagonista da matriz energética do futuro. Quer se manter atualizado sobre as principais tendências em transmissão e infraestrutura de energia? Continue acompanhando o EnergyChannel  para análises exclusivas e cobertura dos movimentos do setor. Mercado Global de Cabos de Alta Tensão Deve Ultrapassar US$ 23,4 Bilhões Até 2027

  • Transição para o Net Zero: Como Líderes Globais Usam Mobilidade Elétrica, Energia Limpa e Tecnologia para Acelerar a Descarbonização

    Por EnergyChannel – o principal portal de notícias sobre energia e transição energética Transição para o Net Zero: Como Líderes Globais Usam Mobilidade Elétrica, Energia Limpa e Tecnologia para Acelerar a Descarbonização Nova York se torna, mais uma vez, o epicentro da discussão climática global durante o Sustainability LIVE Climate Week NYC 2025 , onde gigantes como Amazon Web Services (AWS) , Signify , Mercedes-AMG PETRONAS F1 Team  e Atlassian  apresentam suas estratégias para atingir o net zero  e impulsionar uma economia de baixo carbono. O alerta da ONU é claro: não alcançar emissões líquidas zero até 2050 colocará o planeta em risco de impactos climáticos irreversíveis de ondas de calor severas a eventos extremos cada vez mais frequentes. Nesse contexto, a agenda do evento se concentra em soluções práticas para acelerar a transição. Eletrificação e inovação como força motriz A AWS  aposta em infraestrutura tecnológica de ponta e na eletrificação de sua frota para reduzir emissões. A meta é migrar integralmente para energia livre de carbono e incentivar uma economia circular. “Nossa abordagem evolui à medida que surgem novos desafios e oportunidades, como o avanço da inteligência artificial. O compromisso é inegociável: continuar investindo, inovando e medindo progresso com o mesmo foco que sempre caracterizou a Amazon”, destacou Kara Hurst , Chief Sustainability Officer da AWS. Parcerias estratégicas e impacto global A Signify , referência em iluminação eficiente, reforça seu engajamento em cadeias de suprimentos de baixo carbono e em parcerias internacionais, como o Clean Cargo , para reduzir emissões além de suas próprias operações. “Estamos diante de uma oportunidade real de crescimento, explorando novas possibilidades e melhorando vidas no mundo todo”, afirma Eric Rondolat , CEO da Signify. Sustentabilidade nas pistas e fora delas A Mercedes-AMG PETRONAS F1 Team  leva sua estratégia além das corridas, otimizando operações, investindo em remoção de carbono e soluções baseadas na natureza. “Queremos liderar pelo exemplo, inclusive nos Estados Unidos, onde apoiamos projetos locais alinhados às nossas metas climáticas”, reforça Toto Wolff , CEO e Team Principal da equipe de F1. Energia renovável como pilar da transição A Atlassian  já cobre 100% de seu consumo elétrico por meio de um contrato virtual de compra de energia (VPPA) que financia um parque eólico no Texas. “Trabalhamos para que nossas ações estejam alinhadas aos nossos valores. Não é apenas sobre metas, mas sobre construir uma empresa que dure 100 anos, sendo transparente sobre conquistas e desafios”, explica Jessica Hyman , Chief Sustainability Officer da Atlassian. Energia, tecnologia e mobilidade são a tríade da descarbonização O evento em Nova York deixa claro que a transição para o net zero depende de uma combinação de eletrificação em escala, energia renovável e inovação tecnológica . Empresas líderes não apenas reduzem suas emissões, mas criam ecossistemas capazes de gerar impacto em suas cadeias de valor e influenciar todo o setor. Com governos, empresas e consumidores pressionando por mudanças concretas, o Sustainability LIVE Climate Week NYC 2025  reafirma que o caminho para 2050 exige colaboração, investimento contínuo e transparência nas métricas de progresso . Transição para o Net Zero: Como Líderes Globais Usam Mobilidade Elétrica, Energia Limpa e Tecnologia para Acelerar a Descarbonização

  • EUA intensificam pressão sobre DJI com prazo final para auditoria de segurança

    Por Redação EnergyChannel Washington está aumentando a vigilância sobre a fabricante chinesa de drones DJI, que tem até 23 de dezembro  para concluir uma rigorosa auditoria de segurança, sob pena de sofrer restrições mais severas no mercado norte-americano. EUA intensificam pressão sobre DJI com prazo final para auditoria de segurança A medida faz parte da estratégia do governo dos Estados Unidos para reduzir riscos de cibersegurança e proteger dados sensíveis de infraestrutura crítica. A DJI, líder global no setor de drones, é responsável por mais de 70% dos equipamentos comerciais e recreativos vendidos no país. No entanto, autoridades de segurança e legisladores vêm alertando para potenciais vulnerabilidades que poderiam expor dados estratégicos, especialmente em setores de energia, agricultura e segurança pública. O Departamento de Comércio e a Federal Aviation Administration (FAA) confirmaram que a auditoria busca verificar se o software e o hardware da empresa atendem aos padrões de privacidade e segurança exigidos. Caso o resultado seja insatisfatório, os EUA podem impor proibições de venda e uso de drones da marca em território nacional um movimento que impactaria diretamente empresas de mapeamento, construtoras, produtores agrícolas e companhias de energia que utilizam drones para inspeções de ativos. Impacto no setor de energia Drones são cada vez mais utilizados para monitoramento de linhas de transmissão, inspeção de turbinas eólicas e usinas solares, além de operações em áreas de difícil acesso. Uma restrição à DJI poderia gerar aumento de custos e atrasos em projetos de manutenção e expansão da infraestrutura energética, já que muitos player's teriam de substituir ou adaptar suas frotas. Empresas norte-americanas de tecnologia enxergam a possível restrição como oportunidade para expandir sua participação no mercado de drones, atualmente dominado por fabricantes chineses. Especialistas, no entanto, alertam que a transição para fornecedores alternativos pode levar meses e reduzir a competitividade no curto prazo. Cenário global A tensão em torno da DJI ocorre em meio a uma série de medidas de Washington para limitar o avanço tecnológico da China em setores estratégicos, como inteligência artificial, semicondutores e telecomunicações. Pequim ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas é provável que a decisão dos EUA intensifique o debate geopolítico em torno da cadeia global de suprimentos de tecnologia. Com a proximidade do prazo, a indústria acompanha de perto os desdobramentos. A decisão final poderá definir não apenas o futuro da DJI no mercado norte-americano, mas também o ritmo de inovação e digitalização de setores essenciais, como energia e infraestrutura. EUA intensificam pressão sobre DJI com prazo final para auditoria de segurança

  • Alibaba desafia Nvidia: China avança no desenvolvimento de chips de IA de alto desempenho

    Por EnergyChannel – Edição Especial de Tecnologia & Energia Alibaba desafia Nvidia: China avança no desenvolvimento de chips de IA de alto desempenho A corrida global por supremacia em inteligência artificial ganhou um novo capítulo. A T-Head, unidade de design de semicondutores do Alibaba Group , apresentou um processador de IA que, segundo testes divulgados pela emissora estatal CCTV , está no mesmo nível do H20 da Nvidia  – um dos chips mais avançados disponíveis no mercado. A revelação foi feita durante a visita do premiê Li Qiang  a um data center da China Unicom , na província de Qinghai, onde o novo processador foi comparado às GPUs H20 e A800 da Nvidia. O relatório exibido pela televisão estatal destacou o avanço do país em semicondutores, sinalizando que a China está pronta para reduzir a dependência de importações em um setor estratégico e altamente sensível às tensões geopolíticas com os Estados Unidos. Desempenho equivalente e eficiência energética De acordo com os dados apresentados, a placa PPU da T-Head  oferece 96 GB de memória de alta largura de banda por unidade, igualando o desempenho do H20 e superando o Ascend 910B da Huawei . Outro destaque foi a eficiência energética , com consumo de apenas 400 watts – menor que o exigido pelo H20 – e largura de banda de 700 GB/s usando PCIe de alta velocidade. A China Unicom já incorporou os PPUs da T-Head em larga escala: foram 16.384 unidades fornecendo 1.945 petaflops  de capacidade computacional, parte de um pacote de 22.832 cartões de aceleradores de IA encomendados pela operadora. Ecossistema chinês de chips ganha tração Além do Alibaba, outras empresas nacionais, como MetaX , Biren Technology  e Zhonghao Xinying , estão na lista de fornecedores estratégicos da China Unicom. O fortalecimento desse ecossistema confirma a fala recente de Eddie Wu Yongming , CEO do Alibaba, que garantiu ter “planos de contingência” para assegurar o fornecimento de chips mesmo diante das restrições impostas pelos EUA. Mega data centers impulsionam demanda A crescente necessidade de processamento para projetos de IA levou à construção do Centro de Computação Inteligente de Energia Verde Sanjiangyuan , investimento de 2,77 bilhões de yuans (US$ 389 milhões). O complexo ocupará 5,3 hectares e, quando concluído, entregará mais de 20.000 petaflops de capacidade computacional , tornando-se uma das maiores infraestruturas do tipo na Ásia. Impacto no mercado e reação dos investidores A notícia repercutiu imediatamente no mercado financeiro: as ações do Alibaba em Hong Kong fecharam em alta de 5,28% , refletindo a confiança dos investidores no avanço tecnológico da empresa. Para analistas, o anúncio simboliza mais do que um avanço técnico – é um marco na estratégia da China de construir autonomia tecnológica em setores críticos. Alibaba desafia Nvidia: China avança no desenvolvimento de chips de IA de alto desempenho

  • ABSAE alerta para riscos à tarifa de energia no PL 4.881/2023

    Confira o posicionamento da Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia ABSAE alerta para riscos à tarifa de energia no PL 4.881/2023 O Projeto de Lei nº 4.881/2023, que tramita no Senado, propõe mudanças significativas no desenho do Pró-Amazônia Legal. O programa foi criado para reduzir de forma permanente a Conta de Consumo de Combustível (CCC), o segundo maior encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que impacta diretamente a conta de luz de milhões de brasileiros. Atualmente, a legislação obriga a Eletronorte a aportar R$ 295 milhões anuais, durante dez anos, em projetos definidos pelo Comitê Gestor do Pró-Amazônia Legal (CGPAL). Esses recursos priorizam interligações de sistemas isolados, substituição de térmicas a diesel por fontes renováveis — com ou sem armazenamento —, eficiência energética e redução de perdas. Os resultados já alcançados demonstram sua relevância para o setor energético. Para cada R$ 1,00 investido, projeta-se uma redução de R$ 1,70 na CCC, garantindo efeitos duradouros para todo o país. Até o momento, o CGPAL aprovou 14 projetos, totalizando R$ 829 milhões em investimentos, dos quais R$ 510 milhões foram aportados pelo Programa. Essas iniciativas evitarão 800 mil toneladas de CO₂, com uma economia de 270 milhões de litros de diesel e beneficiarão 652 mil pessoas em 36 localidades da Amazônia Legal. O PL em discussão, no entanto, altera esse direcionamento. Ele obriga que 60% dos recursos sejam destinados exclusivamente à redução tarifária imediata em alguns estados da região Norte. Para a Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (ABSAE), a prosposta precisa de revisão. Ela substitui uma solução estrutural, capaz de reduzir o custo da energia para todos no futuro, por uma medida compensatória que beneficia apenas alguns estados e por tempo limitado. Com os subsídios já representando quase um quinto da tarifa residencial e a CCC figurando entre os maiores encargos da CDE, é essencial preservar a finalidade original do Pró-Amazônia Legal. A Absae defende que os recursos oriundos da Eletrobras sejam aplicados em projetos de renováveis, interligações e armazenamento. Tais investimentos são capazes de reduzir permanentemente a CCC, avançar na transição energética, assegurar a modicidade tarifária no longo prazo e evitar a dependência de subsídios temporários. ABSAE alerta para riscos à tarifa de energia no PL 4.881/2023

  • Uma certeza: vai faltar energia

    Empresários debatem riscos, soluções e oportunidades diante da crise de abastecimento energético Uma certeza: vai faltar energia O Brasil convive com um paradoxo. De um lado, possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, ancorada em hidrelétricas, biomassa e fontes renováveis. De outro, enfrenta gargalos estruturais que tornam inevitáveis novos episódios de escassez, apagões ou custos crescentes de produção. Para o setor empresarial, a questão deixou de ser “se” haverá falta de energia e passou a ser “quando” e quão preparado cada negócio estará para enfrentar esse cenário. Levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostra que a demanda por eletricidade no Brasil deve crescer cerca de 3,4% ao ano até 2034, impulsionada pela digitalização da economia, expansão da mobilidade elétrica e crescimento da indústria. A oferta, no entanto, não acompanha o mesmo ritmo. Projetos de geração e transmissão sofrem atrasos, o licenciamento ambiental é demorado e a dependência do regime de chuvas segue como um risco estrutural. Em anos de estiagem, o país ainda recorre a termelétricas mais caras e poluentes, repassando a conta ao consumidor. Essa pressão sobre a matriz energética já afeta decisões de investimento e competitividade. Para muitas empresas, lidar com a volatilidade de custos e a ameaça de interrupções significa rever estratégias de produção, logística e até de expansão. Nesse contexto, cresce a busca por soluções próprias, como microgeração solar e eficiência operacional para reduzir desperdícios. Foi para analisar esses desafios e debater alternativas que o Mercado & Opinião realizará, no dia 29 de setembro, um jantar com empresários e especialistas em energia, infraestrutura e economia. O encontro reunirá lideranças de setores estratégicos para discutir o impacto da crise energética sobre o ambiente de negócios, os riscos associados à escassez e as oportunidades de inovação na transição para fontes mais sustentáveis. Segundo Marcos Koenigkan, presidente do Mercado & Opinião, o tema não pode ser tratado como eventualidade. “A falta de energia não é hipótese, é certeza. O empresário que não se planejar estará vulnerável. É hora de olhar para dentro do negócio, entender o consumo, mapear riscos e investir em alternativas. A agenda energética é estratégica para a sobrevivência e para o crescimento sustentável das empresas”. Paulo Motta, empresário e sócio de Koenigkan nos eventos em São Paulo, reforça que o momento exige estratégia. “Não adianta esperar a crise bater à porta. O empresário que entende o cenário global, acompanha dados de consumo e antecipa investimentos terá vantagem competitiva. Essa visão não é apenas defensiva, é também oportunidade de se reposicionar em um mercado que valoriza eficiência e responsabilidade ambiental”. O jantar, marcado pelo tom analítico e pela troca de experiências, reforça a urgência do tema. “Para os líderes presentes, não se trata apenas de reagir a oscilações no fornecimento, mas de construir uma estratégia energética inteligente, capaz de sustentar a competitividade em um ambiente de negócios cada vez mais exigente”, conclui Koenigkan. Uma certeza: vai faltar energia Sobre  O Mercado & Opinião é uma das principais redes de networking corporativo do país, reunindo líderes empresariais de diferentes setores para debater tendências, compartilhar experiências e antecipar movimentos estratégicos. Criado com o propósito de oferecer um espaço qualificado de relacionamento e conteúdo, conta com a participação de nomes influentes da indústria, do setor financeiro, do varejo, da inovação e de serviços, se consolidou como referência na promoção de diálogos de alto nível entre empresários, especialistas e formadores de opinião. A rede é presidida por Marcos Koenigkan e tem em Paulo Motta seu principal parceiro em São Paulo, fortalecendo a missão de construir pontes estratégicas em um cenário de negócios cada vez mais competitivo e globalizado. Uma certeza: vai faltar energia

  • ZF nacionaliza unidade de controle eletrônico para veículos comerciais no Brasil

    Com a iniciativa, ZF se torna pioneira na produção nacional de componentes eletrônicos para sistema de freios para veículos comerciais ZF nacionaliza unidade de controle eletrônico para veículos comerciais no Brasil Módulo permite diversas funcionalidades de segurança, como controle de estabilidade e sistema de antitravamento das rodas Iniciativa abre caminho para a expansão do uso de novas tecnologias que exigem componentes eletrônicos no Brasil, garantindo maior índice de nacionalização para montadoras de veículos e implementos  A ZF, empresa global de tecnologia e fornecedora de sistemas avançados para a mobilidade anuncia a nacionalização da produção da Unidade de Controle Eletrônico (ECU) do sistema de freios para veículos comerciais, um marco inédito no setor automotivo brasileiro. A iniciativa ocorre como resultado da experiência de mais de doze anos na produção de componentes eletrônicos no Brasil, agora aplicado à Divisão para Veículos Comerciais da empresa, reunindo infraestrutura avançada, competências técnicas e novos processos de validação. A unidade de controle eletrônico para sistemas de freio produzida pela ZF permite a aplicação de diversas funções de segurança e conforto em veículos comerciais, como o controle de estabilidade (ESC), assistente de partida em rampa (HSA), controle de tração (ATC) e o sistema de antitravamento das rodas (ABS).    Dentre essas funções, destaca-se o ESC, em razão da sua importância para o transporte e a legislação que torna obrigatória a presença do sistema em todos os veículos comerciais pesados e implementos produzidos no Brasil a partir de janeiro de 2025. “Dados da pesquisa de 2024 da Confederação Nacional do Transporte listam motivos de capotamento ou tombamento, além da saída de pista dentre os principais tipos de acidentes em rodovias brasileiras. Caminhões e ônibus também entram nas estatísticas e tecnologias como o controle de estabilidade possuem papel crucial para poder ajudar a reduzir esses números e a promover um transporte mais seguro para todos”, comenta Caio Fattori, Gerente de Gestão de Produto da ZF América do Sul.   A mudança traz inúmeros benefícios às montadoras. Dentre eles, a competitividade, aumento do conteúdo local e previsibilidade para novos projetos e demandas logísticas e de suporte. Com a iniciativa, a empresa reforça seu posicionamento e liderança não apenas no fornecimento de sistemas puramente mecânicos, mas de soluções inteligentes e baseadas em dados, que estão alinhadas à crescente demanda por segurança, eficiência e conformidade com legislações que exigem tecnologias como o controle eletrônico de estabilidade.   Nesta nacionalização a ZF trouxe para o Brasil um projeto já consolidado na Europa, utilizando a mesma arquitetura de hardware e software. Isso permite eliminar a necessidade de longos processos de homologação junto a clientes que já possuem a tecnologia de forma importada. Com isso, a ECU nacionalizada mantém as especificações do fornecimento europeu, com vantagens adicionais da produção nacional. O formato  plug-and-play  adotado pela empresa foi decisivo para garantir uma produção ágil, competitiva e alinhada às exigências do mercado automotivo nacional.   Como primeira produção local de uma unidade de controle eletrônico de sistemas de freios para veículos comerciais no Brasil, a iniciativa abre caminho para a expansão do uso de tecnologias eletrônicas nacionais nesse segmento. Na visão do executivo, a nacionalização da ECU é disruptiva para a indústria automotiva brasileira.  Veículos comerciais estão evoluindo para verdadeiras plataformas digitais sobre rodas, cada vez mais geridas por softwares avançados e dotadas de múltiplas unidades de controle eletrônico que integram sistemas de segurança, eficiência energética, conectividade e conforto.   Nesse cenário, esta nacionalização torna-se estratégica, não apenas para atender às demandas crescentes de tecnologias embarcadas, mas também para abrir novas possibilidades de aplicação dessas tecnologias em veículos comerciais. “Essa iniciativa fortalece a cadeia produtiva local, aumenta a competitividade da indústria e prepara o mercado para a incorporação de soluções cada vez mais sofisticadas”, comenta o executivo.  Linha de produção de componentes eletrônicos é única no Brasil  Com estrutura modular e flexível, a unidade da ZF em Limeira é a única do Brasil dedicada à produção de componentes eletrônicos de segurança voltados ao setor automotivo. Graças à sua modularidade e flexibilidade, tem potencial para atender localmente as demandas de seus clientes e expandir com facilidade para produzir novas tecnologias. Desde 2013, já produziu mais de oito milhões de unidades eletrônicas para sistemas de freio, direção e airbags.  ZF nacionaliza unidade de controle eletrônico para veículos comerciais no Brasil “A produção da unidade de controle eletrônico voltada a veículos comerciais resultou na ampliação e na modernização da operação existente na planta de Limeira. Foram incorporados novos equipamentos de fim de linha totalmente automatizados, além de testadores de performance com controle completo de rastreabilidade — padrão já aplicado aos módulos para carros de passeio”, afirma Plínio Casante, Head da Divisão de Eletrônicos da ZF América do Sul.  ZF nacionaliza unidade de controle eletrônico para veículos comerciais no Brasil A manufatura foi submetida a auditorias com base nas normas da UNICE (Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa). O resultado foi extremamente positivo, com elogios por parte dos auditores e a concessão da homologação internacional E1. “Essa certificação habilita a unidade da ZF em Limeira a fornecer produtos de segurança para os mercados da Europa, Estados Unidos e Ásia, por meio do grupo do cliente. O reconhecimento reforça a capacidade de nossos colaboradores e o alto nível de controle de processo da unidade, que se equipara e em muitos casos supera os padrões adotados por fornecedores globais do setor”, comenta Casante.  Durante o processo de validação, os módulos nacionalizados também passaram por rigorosos ensaios de bancada, vibração e rodagem, comprovando a confiabilidade da solução feita no Brasil. A rastreabilidade total do processo também assegura às montadoras um nível elevado de controle de qualidade.  “A partir de agora, a operação e produção de eletrônicos em nossa unidade em Limeira está preparada para nacionalizar outras soluções que exigem componentes eletrônicos, fortalecendo a indústria automotiva nacional, também para o segmento de veículos comerciais. Essa conquista reforça a competitividade da ZF no setor automotivo regional e abre portas para futuras nacionalizações de componentes estratégicos para nossos clientes”, conclui Fattori. ZF nacionaliza unidade de controle eletrônico para veículos comerciais no Brasil ZF nacionaliza unidade de controle eletrônico para veículos comerciais no Brasil

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