Publicidade
Resultados da busca
2434 resultados encontrados com uma busca vazia
- Estudo internacional posiciona hidrogênio verde como a solução mais limpa para transporte, à frente até dos veículos elétricos a bateria
Segundo nova análise do ICCT, veículos com célula a combustível abastecidos com hidrogênio renovável geram as menores emissões de CO₂ ao longo de todo o ciclo de vida superando BEVs, híbridos e até biocombustíveis Estudo internacional posiciona hidrogênio verde como a solução mais limpa para transporte, à frente até dos veículos elétricos a bateria Por EnergyChannel | Berlim Uma nova pesquisa publicada pelo International Council on Clean Transportation (ICCT) está agitando o debate sobre o futuro da mobilidade limpa. O estudo coloca os veículos com célula a combustível (FCEVs), movidos a hidrogênio renovável, como os líderes absolutos na redução de emissões de CO₂ , superando inclusive os veículos elétricos a bateria (BEVs) antes considerados o padrão-ouro da descarbonização no setor automotivo. De acordo com o ICCT, uma das entidades mais respeitadas do mundo em transporte sustentável, os FCEVs com hidrogênio verde emitem menos CO₂ ao longo de todo o ciclo de vida do que qualquer outra tecnologia de propulsão atualmente disponível: menos que elétricos a bateria, menos que híbridos, e significativamente menos que motores a combustão, mesmo quando abastecidos com biocombustíveis. Uma nova referência para a mobilidade de baixo carbono O relatório destaca um ponto-chave que tem ganhado força nos círculos técnicos e regulatórios: não basta avaliar as emissões no escapamento . O impacto climático de um veículo deve ser analisado desde a produção da energia até o descarte final , o chamado Life Cycle Assessment (LCA). Nesse cenário, o hidrogênio verde produzido a partir de fontes renováveis como solar e eólica mostra-se como uma das soluções mais eficazes e versáteis para alcançar um transporte verdadeiramente neutro em carbono. Recado claro aos formuladores de políticas públicas Além da constatação técnica, o ICCT envia um alerta direto aos governos : Apenas tecnologias com base renovável, como FCEVs e BEVs, têm potencial real de descarbonização total do setor de transporte ; É fundamental considerar as emissões do ciclo completo , e não apenas aquelas emitidas durante a condução do veículo; O hidrogênio limpo deve ser reconhecido e incentivado como um dos principais instrumentos para um futuro de mobilidade neutra em carbono. Hidrogênio: da promessa à liderança Para o setor de hidrogênio, os resultados da pesquisa representam uma validação importante. Organizações como o Deutscher Wasserstoff-Verband (Associação Alemã do Hidrogênio) comemoraram a publicação como uma confirmação de que o hidrogênio não é apenas uma alternativa, mas uma liderança tecnológica consolidada no caminho para um transporte mais sustentável. Hora de agir A mensagem que ecoa do estudo é clara: os próximos anos serão decisivos para criar as condições regulatórias e financeiras que permitam a expansão do hidrogênio renovável no setor automotivo. Isso inclui infraestrutura, incentivos, padronização e a manutenção de um ecossistema tecnológico plural, onde diferentes soluções como FCEVs e BEVs possam coexistir e atender a diferentes demandas logísticas, operacionais e regionais. Estudo internacional posiciona hidrogênio verde como a solução mais limpa para transporte, à frente até dos veículos elétricos a bateria
- Itaú lança app com inteligência artificial para apoiar pequenos negócios e mira nova geração de empreendedores brasileiros
Com o novo aplicativo “Itaú Emps”, banco aposta em IA generativa e atendimento humanizado para atender empresas com faturamento entre R$ 200 mil e R$ 3 milhões Itaú lança app com inteligência artificial para apoiar pequenos negócios e mira nova geração de empreendedores brasileiros Por EnergyChannel | São Paulo Em um momento de transformação no empreendedorismo brasileiro, o Itaú Unibanco acaba de lançar uma nova solução voltada exclusivamente para pequenos negócios e profissionais autônomos: o Itaú Emps , um aplicativo que une inteligência artificial, suporte consultivo e integração de serviços financeiros em uma única plataforma. A iniciativa chega em resposta ao crescimento expressivo de empreendedores no país. Segundo dados do próprio banco, cerca de um terço da população adulta brasileira está envolvida em algum tipo de atividade empresarial. São mais de 23 milhões de CNPJs ativos no Brasil até maio de 2025, com destaque para 10 milhões de micro e pequenas empresas em ascensão — muitas delas lideradas por profissionais altamente qualificados, que passaram a empreender por oportunidade, necessidade ou escolha estratégica. Um banco de bolso com cérebro digital O Itaú Emps foi desenvolvido ao longo de dois anos em cocriação com clientes e testado em escala antes do lançamento. Voltado para empresas com faturamento anual entre R$ 200 mil e R$ 3 milhões, o app traz um diferencial que pode redefinir o relacionamento entre bancos e empreendedores: uma IA generativa personalizada , que atua como consultor financeiro 24/7. Esse assistente digital oferece desde respostas práticas sobre gestão do negócio até alertas e orientações baseadas no comportamento financeiro da empresa, tornando a tomada de decisão mais segura, ágil e embasada. Soluções integradas para quem empreende Além da IA, o Itaú Emps conta com uma prateleira de produtos cocriada com os próprios usuários , priorizando simplicidade e autonomia. Entre os destaques: Integração com soluções de adquirência , como as maquininhas “Laranjinhas”, facilitando o controle de vendas e recebimentos direto no app; Crédito inteligente , com acesso a limite de conta, cartão empresarial e opções como o Pronampe; Atendimento humano eficiente , com tempo médio de resposta inferior a 30 segundos, unindo tecnologia e proximidade. Segundo o Itaú, o modelo do Emps é escalável e eficiente em termos de custo, sem perder a personalização e a profundidade no relacionamento com o cliente — fatores que ajudaram o banco a se consolidar como o maior do país no segmento de PMEs. Um novo olhar para a economia empreendedora O perfil do novo empreendedor brasileiro tem mudado: mais conectado, com acesso a informação, e exigente quanto aos serviços que utiliza. Muitos tocam o negócio sozinhos ou com equipes enxutas e precisam de soluções financeiras que combinem segurança, autonomia e inteligência consultiva . Nesse contexto, o Itaú Emps se posiciona como uma plataforma sob medida, capaz de acompanhar a jornada desses empreendedores e impulsionar sua capacidade de crescimento, com um banco que literalmente cabe na palma da mão — mas com estrutura e expertise para pensar grande. Itaú lança app com inteligência artificial para apoiar pequenos negócios e mira nova geração de empreendedores brasileiros
- Nem tudo é luz: por que ainda temos dúvidas sobre o horário de verão
Muito se fala em ressuscitar o horário de verão. Mas olhar só pela lente técnica da operação elétrica é um erro comum e pode nos cegar. Antes de bater o martelo, prefiro enxergar por inteiro junto de energia, nosso bolso e gente em especial. Horário de verão possui pontos positivo e pontos que devem ser analisados. 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐟𝐚𝐥𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐞𝐧𝐞𝐫𝐠𝐢𝐚: O ONS calcula que adiantar o relógio corta perto de 2 GW da carga de ponta e derruba 2,9% da demanda máxima logo após o pôr‑do‑sol. É quase meio Itaipu fora da tomada no horário mais caro. O próprio diretor-geral do ONS classificou a medida como “tecnicamente importante” para 2025, diante dos reservatórios baixos e da pressão crescente de data centers. Faz sentido, mas não resolve o pico absoluto que temos pelas 15 h, muito forte por ar‑condicionado. Sem resposta à demanda e armazenamento, continuamos vulneráveis nesse horário aonde existem os picos de geração solar. 𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐚 𝐞𝐜𝐨𝐧𝐨𝐦𝐢𝐚 𝐬𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚: Bares e restaurantes acabam ganhando nessa visão, estimam salto de até 50% no movimento entre 18h 21h, com ganhos de 10% a 15% no faturamento mensal. Essa visão abre margens para maiores serviços que podem inclusive se prolongar até a noite, facilitando o movimento econômico, principalmente nesses segmentos. 𝐄 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐚 𝐬𝐨𝐜𝐢𝐞𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐞𝐧𝐟𝐫𝐞𝐧𝐭𝐚? Quem tem carro e ar‑condicionado com toda certeza curte um dia mais longo. Agora quem pega dois ônibus pode ficar mais tempo no calor ou madrugar no escuro. Ritmo circadiano, sono, acidentes de trânsito, segurança pública, tudo isso tem que entrar na conta. Sem reforço de frota, sombra em terminais, comunicação decente e melhora em segurança, o ganho vira desigualdade. O gráfico abaixo deixa claro uma coisa, o pico real hoje acontece na parte da tarde e isso se repete em diferentes dias e meses do verão. Olhando para noite ainda há uma rampa, mas ela já começa em um patamar muito alto. Com o avanço da crise climática e os casos crescente de bombas de calor, até mesmo o pré-verão já vem apresentando curvas elevadas. Isso bagunça completamente a sazonalidade que antes orientava o modelo. Avaliação de curva horária (Dados ONS) Olhando pelo lado de energia, acredito que podemos melhorar, sim. Desde que venha casado com programas de eficiência no pico vespertino e mais storage. Economicamente, vejo potencial, mas faltam provas para a gente deixar isso "mais fácil". Socialmente, só aprovo com contrapartidas claras de mobilidade, saúde e segurança. Se esses três pontos não fecharem, prefiro investir em outras ações para energia como a própria resposta à demanda, baterias e tarifas que sinalizem eficiência antes de mexer no relógio. Quando temos um tema tão amplo e com impacto direto sobre toda a sociedade, o mais adequado é ampliar a participação, dar mais visibilidade técnica e garantir que a operação do nosso sistema seja compreendida por todos. Só assim teremos uma decisão acertada e uma aplicação que não crie gargalos, principalmente para quem mais precisa se beneficiar. Somente como notícia, a Comissão de Saúde da Câmara aprovou um projeto que proíbe o horário de verão em todo o Brasil, citando impactos negativos à saúde e pouca economia de energia. Notícia recente que bate com o que eu defendi e defendo: Comissão aprova proibição do horário de verão em todo o território nacional - Notícias - Portal da Câmara dos Deputados . Visões como essas aumentam cada vez mais que se tenham debates para entendermos todas as questões envolvidas. #horariodeverao #noticiadeenergia #setoreletrico Sobre o autor Felipe Figueiró é engenheiro eletricista, com dois MBAs focados em inovação, liderança e inteligência de mercado. Atua há mais de 11 anos no setor elétrico e tem como visão transformar dados em estratégias inteligentes e eficientes. Nem tudo é luz: por que ainda temos dúvidas sobre o horário de verão
- EnergyChannel e SNEC firmam parceria de mídia oficial para o maior evento de energia renovável do mundo
O canal internacional EnergyChannel anuncia com orgulho a assinatura de um contrato de parceria de mídia oficial com a SNEC, o maior evento global no segmento de energia renovável. Essa parceria reforça o compromisso do EnergyChannel em fornecer uma cobertura jornalística de excelência, detalhada e abrangente, sobre as principais inovações, tecnologias e serviços que movimentam o setor energético mundial. A partir de agora, os telespectadores poderão acompanhar todas as novidades do evento por meio de uma cobertura exclusiva, com espaço dedicado construído pela SNEC para o canal, garantindo uma experiência completa e informativa. A cobertura detalhada estará disponível também em nosso aplicativo, já disponível para iOS e Android. Fique ligado e não perca nenhuma novidade! Sobre o EnergyChannel Nosso propósito é elevar a qualidade do mercado energético por meio da disseminação de informações relevantes, alcançando tanto o público geral quanto especialistas do setor. Tratamos de temas essenciais como fontes renováveis de energia, sustentabilidade, mobilidade elétrica e armazenamento de energia. Nosso objetivo é impactar positivamente o futuro das novas gerações, contribuindo para melhorar a qualidade de vida de crianças, jovens, suas famílias e comunidades urbanas, através do conhecimento que promove o uso de energias limpas. Valorizamos decisões responsáveis e ações conscientes no presente, para garantir um futuro mais seguro e sustentável. Nosso compromisso é informar com responsabilidade e ética, promovendo uma sociedade mais consciente e engajada nas questões ambientais. Histórico e missão do EnergyChannel Group Fundado por Ricardo Honório em 2017, o EnergyChannel nasceu inicialmente como Solar TV, um canal dedicado à energia solar. Em 2025, evoluímos para uma plataforma com alcance internacional, consolidando nossa missão de promover informações confiáveis e relevantes sobre o setor energético. Acreditamos que uma comunicação transparente e fundamentada é fundamental para a transformação social. Nosso objetivo é promover o conhecimento e a conscientização sobre energias renováveis e práticas sustentáveis, apoiando a agenda ESG (Ambiental, Social e de Governança). Assim, capacitamos indivíduos e comunidades a adotarem ações concretas que contribuem para um mundo mais verde e responsável. Inovação e presença digital Investimos continuamente em tecnologias de ponta para expandir as funcionalidades do nosso aplicativo e aprimorar a interação com nossos usuários. Nosso ambiente digital inclui uma moderna rede social com conteúdos direcionados a 10 países, além de presença consolidada em redes sociais, TV, WebTV e plataforma própria. Nosso futuro inclui a ampliação de nossa estrutura tecnológica, como o desenvolvimento de novos estúdios de Tv para produção de vídeo, previsto para 2026, visando atender às demandas atuais e futuras do setor.
- Com presença global e foco técnico, STS se consolida como parceira estratégica para garantir qualidade e segurança na cadeia solar
Empresa internacional especializada em soluções para a cadeia de suprimentos em energia solar e armazenamento detalha atuação em entrevista exclusiva ao EnergyChannel, durante evento em Munique Com presença global e foco técnico, STS se consolida como parceira estratégica para garantir qualidade e segurança na cadeia solar Por Ricardo Honório | EnergyChannel – Munique, Alemanha Em meio ao crescimento acelerado da energia solar no mundo, garantir qualidade, segurança e rastreabilidade em toda a cadeia de suprimentos tornou-se um dos maiores desafios enfrentados por desenvolvedores, EPCistas e investidores. Nesse cenário, a STS (Solar Technology Services) desponta como uma das empresas mais respeitadas do setor, oferecendo soluções integradas para mitigar riscos e dar suporte técnico ao longo de todo o processo de aquisição de equipamentos solares e sistemas de armazenamento. Durante cobertura especial do EnergyChannel na Intersolar Europe, em Munique, conversamos com Nacky , executiva da STS, que compartilhou a visão da empresa e os principais serviços oferecidos ao mercado. Suporte em toda a jornada de compras Com 15 anos de atuação no setor de renováveis, a STS apoia compradores desde a fase de inteligência de mercado , passando pela avaliação de fornecedores , suporte na elaboração de contratos técnicos e verificação de conformidade de produtos tanto durante a fabricação quanto após a instalação. “Nosso trabalho começa com o fornecimento de informações estratégicas. Ajudamos os clientes a entender o cenário de mercado, mudanças regulatórias, movimentações da indústria e evolução tecnológica. Isso permite que tomem decisões mais seguras desde a fase de concorrência”, explica Nacky. Contratos técnicos e análise de conformidade Um dos pilares da atuação da STS é o suporte na redação de contratos robustos , com foco nos aspectos técnicos que garantem que o comprador esteja protegido em etapas futuras da cadeia de suprimentos. Além disso, a empresa realiza inspeções técnicas em fábricas , avaliações durante e após a produção, e auditorias para assegurar que os produtos adquiridos estejam de acordo com as exigências contratuais. “Essa etapa é crítica. É onde conseguimos mitigar riscos técnicos e assegurar a performance esperada” , completa. Mudanças globais e desafios recorrentes Segundo Nacky, os desafios do setor continuam os mesmos: escolher o fornecedor certo, com o produto adequado , em um ambiente em constante transformação. As mudanças nos centros de produção influenciadas por políticas de incentivo, questões geopolíticas e estratégias industriais e a rápida evolução tecnológica (como o avanço dos módulos back-contact ou novas soluções de armazenamento) exigem acompanhamento constante. Nesse ponto, a STS atua com especialistas internos e externos, promovendo webinars, encontros presenciais e sessões técnicas com uma comunidade global que já ultrapassa 60 membros. Rigor técnico para uma transição energética confiável A executiva reforça que, em um cenário de transição energética global, a rastreabilidade e a independência na avaliação de fornecedores ganham um papel estratégico. “Fabricantes querem inovar e reduzir custos; investidores esperam rentabilidade com responsabilidade; compradores precisam garantir conformidade técnica e integridade na origem dos produtos. Nosso papel é justamente alinhar esses interesses com transparência e rigor técnico” , finaliza. Com presença global e foco técnico, STS se consolida como parceira estratégica para garantir qualidade e segurança na cadeia solar
- Banco do Brasil se posiciona para liderar mercado de carbono com mesa própria de negociação
Com meta de movimentar R$ 100 milhões até 2030, estatal aposta na expansão do setor como parte estratégica da agenda de sustentabilidade nacional Banco do Brasil se posiciona para liderar mercado de carbono com mesa própria de negociação Por EnergyChannel | São Paulo O Banco do Brasil deu um passo para se tornar protagonista no emergente mercado de carbono brasileiro. A instituição anunciou a criação de uma mesa própria de negociação de créditos de carbono e revelou sua ambição de movimentar mais de R$ 100 milhões até 2030 ano em que se espera que o mercado regulado esteja plenamente operacional no país. A iniciativa integra a nova agenda prioritária de sustentabilidade do banco, que visa não apenas participar, mas liderar a intermediação desse segmento estratégico. O objetivo é ampliar a presença da estatal em um setor que promete transformar a forma como empresas e governos lidam com suas emissões. “Queremos ser um dos principais players do mercado de carbono. É uma frente na qual o Banco do Brasil pretende ganhar escala e relevância”, destacou José Sasseron, vice-presidente de Sustentabilidade do BB. Mercado em construção Regulamentado no Brasil no final de 2024, o mercado de carbono ainda está em fase inicial de implementação. O ambiente secundário de comercialização de créditos, por enquanto, segue dominado por negociações bilaterais e operações de balcão — modelo no qual compradores e vendedores negociam diretamente, sem um sistema estruturado de intermediação. Nesse contexto, a proposta do Banco do Brasil de estruturar uma mesa dedicada pode representar um divisor de águas para o setor, contribuindo para dar mais liquidez, segurança e transparência às transações. Potencial de crescimento O movimento do BB ocorre em sintonia com a tendência global de valorização de soluções voltadas à transição energética e à neutralização de emissões. Com a agenda climática cada vez mais presente nas estratégias empresariais e nas exigências regulatórias, o mercado de carbono desponta como uma das ferramentas centrais para alcançar metas de descarbonização. Ao apostar na estruturação de um ambiente institucional para negociação, o Banco do Brasil pretende atrair empresas que desejam compensar emissões, fomentar novos projetos de captura e evitar que o país fique à margem da corrida verde internacional. O papel do setor financeiro na nova economia de baixo carbono A movimentação do BB reflete uma tendência crescente no setor bancário: o protagonismo das instituições financeiras na construção de soluções de sustentabilidade. Mais do que financiadores, os bancos estão assumindo o papel de articuladores de ecossistemas econômicos voltados para uma economia mais limpa, resiliente e regenerativa. Nesse cenário, o mercado de carbono regulado ganha status de oportunidade estratégica e o Banco do Brasil quer liderar esse capítulo da transição energética nacional. Banco do Brasil se posiciona para liderar mercado de carbono com mesa própria de negociação
- Governo de SP firma acordo internacional e lança app para impulsionar setor do biometano
Ações visam ampliar energias renováveis, reduzir emissões e estimular combustível de baixa emissão *Crédito foto: Planta de produção de biometano do Grupo Solví e MDC Energia, em Caieiras, São Paulo.Foto/Divulgação: Grupo Solví e MDC Energia Protagonista na transição energética nacional, o estado de São Paulo deu mais alguns passos importantes na sua estratégia para aumentar o uso de energias renováveis, reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) e estimular a produção de biogás e biometano. Nesta quinta-feira, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) , firmou parceria com a World Biogas Association (WBA) ao assinar um memorando de entendimento para a implementação de um conjunto de políticas, regulamentações e padrões necessários para acelerar o desenvolvimento da indústria do biogás em São Paulo. O ato marca uma nova frente de cooperação internacional voltada à valorização do biometano como fonte estratégica para a transição energética do Estado aliada à economia circular. “Essa assinatura representa mais um marco importante no fortalecimento da indústria de biogás no nosso Estado e reflete o compromisso de São Paulo com a inovação sustentável e com a agenda global de mudanças climáticas. Por meio da colaboração com a WBA, esperamos somar esforços e ganhar eficiência para impulsionar políticas públicas e iniciativas que ampliem a produção e o uso do biogás e do biometano no estado, criando um ambiente propício para novas oportunidades de negócios e geração de emprego e renda”, explicou a secretária da Semil, Natália Resende. Ações globais como essa têm favorecido o crescimento do setor. Um exemplo disso ocorreu durante a COP29, realizada em Baku, no Azerbaijão, em 2024. A Semil realizou reuniões bilaterais com organizações internacionais com o intuito de alavancar a produção de biometano em São Paulo. Desse esforço resultou um novo acordo de cooperação técnica, desta vez com o instituto de pesquisas World Resources Institute Brasil ( WRI Brasil ), que vai permitir a estruturação de diretrizes que viabilizarão um certificado de garantia do biometano, assegurando a rastreabilidade e a integridade ambiental do produto para agentes que atuam no mercado de gás natural. A finalidade desse documento é reconhecer o ativo ambiental do biocombustível no inventário de compensação de carbono. “O WRI Brasil pode nos auxiliar na definição dos critérios de sustentabilidade do certificado e na modelagem do mecanismo de integridade do sistema, inédito no país. O registro da procedência do biocombustível será mais um incentivo à produção de biometano em São Paulo, já que as empresas poderão usar o documento com segurança jurídica e regulatória em seus inventários de emissões e, assim, contribuir com o compromisso de descarbonização”, enfatizou a subsecretária de Energia e Mineração da Semil, Marisa Barros. O biogás e o biometano promovem benefícios ambientais, sociais e econômicos, como a criação de economias circulares, a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a diversificação da matriz energética. Em São Paulo, essa é também uma oportunidade para o setor sucroenergético, já que cerca de 80% do potencial de produção de biometano provém das usinas de açúcar e etanol, a partir da vinhaça, um dos resíduos gerados no processo. O biometano é obtido por meio da purificação do biogás e pode substituir o gás natural utilizado em indústrias e veículos, contribuindo significativamente para a descarbonização. “O objetivo é introduzir no mercado soluções inovadoras para impulsionar a produção potencial de 6,4 milhões de metros cúbicos por dia”, complementa Marisa. Aplicativo para conectar ecossistema do biometano Em mais uma iniciativa para incentivar projetos de transição energética, a Semil, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e a InvestSP — agência de promoção de investimentos vinculada à SDE — lançou a versão para celular da plataforma Conecta Biometano SP . O aplicativo já está disponível para download gratuito nas lojas virtuais Google Play e Apple Store . O serviço foi criado para facilitar a conexão entre representantes da cadeia de biogás e biometano, a fim de viabilizar novos projetos. Por meio da plataforma, diversos agentes do setor poderão se cadastrar, incluindo produtores de biometano, comercializadores, prestadores de serviços, fornecedores de equipamentos e até bancos que financiam esses projetos. O combustível é uma das grandes apostas de São Paulo para reduzir as emissões de GEE, principalmente porque o Estado é o maior produtor nacional de etanol, cujo resíduo do processo, a vinhaça, é usado como matéria-prima para a obtenção do biometano. De origem renovável, ele é considerado uma das opções mais viáveis para a descarbonização da indústria e dos transportes pesados nos próximos anos. “A iniciativa também está alinhada ao Plano Estadual de Energia 2050 (PEE 2050), que tem como meta zerar as emissões líquidas de carbono até 2050. Esse movimento reforça o compromisso do estado com o desenvolvimento sustentável e o apoio a projetos de economia circular, tanto em empresas quanto em municípios”, enfatizou a secretária Natália Resende. A Semil é responsável pelo Plano Estadual de Energia 2050 (PEE 2050), um dos instrumentos da estratégia climática paulista. Já a InvestSP atua seguindo as diretrizes de desenvolvimento definidas pelo Governo de São Paulo e pela SDE, que reforçam o apoio a projetos de descarbonização e economia circular, seja por empresas ou municípios. “Além de dar suporte ao Governo do Estado nas políticas e ações voltadas para a transição energética, queremos fortalecer a cadeia de suprimentos do biometano, incentivar a geração de negócios e garantir que o setor privado seja um parceiro estratégico do poder público na busca por uma matriz energética cada vez mais limpa e sustentável”, afirmou o presidente da InvestSP, Rui Gomes. Além da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a agenda de biogás e biometano conta com o apoio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA). Setor pode gerar até 20 mil empregos Com o avanço das iniciativas para ampliar a produção de biometano em São Paulo, o setor apresenta um enorme potencial não só ambiental, mas também econômico e social. A expansão dessa cadeia produtiva pode gerar milhares de empregos e movimentar diversos segmentos da economia local. Um estudo da Fiesp , em parceria com a Semil, apontou o grande potencial para a cadeia do biometano no Estado de São Paulo, para a geração de até 20 mil empregos diretos, indiretos e induzidos com o aumento da produção desse combustível renovável, além de contribuir para a redução dos GEE. De acordo com o estudo, a oferta potencial de biometano é estimada em 6,4 milhões de m³ por dia, diante da produção atual inferior a 1 milhão de m³ por dia – ou seja, quase 7 vezes a capacidade atual. A maior parte desse gás (80%) pode vir do setor sucroenergético – aproveitando a vinhaça, um subproduto da produção de etanol. Outros 20% podem ser gerados em aterros sanitários, a partir da decomposição da matéria orgânica. Essa produção potencial de 6,4 milhões de m³ por dia equivale a quase metade do consumo total de gás natural em São Paulo e a 25% do consumo de óleo diesel no setor de transportes, em especial de veículos pesados. O biometano é um combustível com menor pegada de carbono e pode contribuir para reduzir o aquecimento global. O projeto teve como objetivo identificar barreiras ao desenvolvimento da cadeia do biogás e biometano, além de embasar a criação de políticas públicas que promovam o crescimento do setor. As etapas incluíram diagnóstico técnico e de mercado, levantamento e análise de medidas de incentivo e sugestões de priorização dessas medidas. O estudo aponta, entre os principais resultados, que a substituição do diesel por biometano pode contribuir com a redução de 5,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente (tCO2e) para as metas de descarbonização do estado até 2050, representando 3,7% da meta estabelecida. Se for considerado todo o ciclo de vida, desde o uso dos resíduos na produção até o consumo do biometano no setor de transportes, a redução pode chegar a 24,5 milhões de tCO2e (16% da meta estadual). Além da Semil, o estudo desenvolvido pela Fiesp contou com a parceria conjunta das secretarias de Desenvolvimento Econômico, por meio da InvestSP, e da Agricultura e Abastecimento. Resolução fomenta empreendimentos de biogás e biometano O Governo de São Paulo tem adotado medidas que facilitam e estimulam o desenvolvimento do setor. Nesse sentido, em maio de 2024, a Semil e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento firmaram uma parceria para ampliar a produção de energia renovável no Estado. A partir da resolução conjunta, a Cetesb normatizou o licenciamento ambiental para estimular a produção de biogás e biometano por meio de biodigestores nas propriedades e indústrias agrícolas paulistas. Entre os objetivos da medida estão a diminuição da dependência de combustíveis fósseis, a evolução da autonomia e segurança energética, além da redução de custos. A utilização dessas tecnologias também beneficia o agro, ampliando a produção de biofertilizantes e possibilitando a geração de créditos de carbono. O maior potencial para esse aproveitamento está no setor sucroenergético, com estimativa de produção de biogás de mais de 5 milhões de metros cúbicos por dia. Governo de SP firma acordo internacional e lança app para impulsionar setor do biometano
- Transição Energética no Brasil: Incertezas, Prioridades e Oportunidades à Vista
Transição Energética no Brasil: Incertezas, Prioridades e Oportunidades à Vista Por Janayna Bhering – Especialista em Inovação e membro do Comitê Brasileiro do World Energy Council; e Talita Covre, Gerente de Transições Energéticas, World Energy Council O World Energy Issues Monitor 2025 , iniciativa global do World Energy Council (WEC), acaba de chegar à fase de comentários nacionais, e os dados do Brasil revelam uma fotografia rica em contrastes, desafios e potenciais transformadores. Como parte do processo de construção do Comentário Brasileiro , tive a oportunidade de contribuir com reflexões sobre quatro dimensões centrais: incertezas críticas, prioridades de ação, pontos cegos e experiências inspiradoras. Se você quiser saber mais do trabalho do Brasil no World Energy Council, visite esta página: https://www.worldenergy.org/world-energy-community/members/entry/brazil_ 🔶 Incertezas críticas: O futuro em aberto da nossa transição energética Temas como segurança energética , acesso a financiamento para inovação e adaptação às mudanças climáticas se destacam como áreas de alto impacto e elevada incerteza . Essas questões refletem o cenário global volátil, mas ganham contornos próprios no Brasil: dependência de fontes hídricas vulneráveis, descompasso entre política industrial e ambiental, e gargalos regulatórios que atrasam investimentos. Também se destaca a fragmentação de instrumentos de financiamento e incentivos à transição energética, que embora existentes, permanecem dispersos entre ministérios, agências e fundos, dificultando a previsibilidade para investidores e a coerência na execução de políticas públicas. Além disso, há uma disputa narrativa e política em torno do papel dos combustíveis fósseis na transição, o que acentua a incerteza sobre a trajetória de médio prazo. Para lidar com isso, precisamos de modelos mais flexíveis, integrados e adaptativos , que levem em conta as especificidades territoriais e sociais do país. 🔷 Prioridades de ação: O que já sabemos que precisa ser feito Do lado das ações de curto prazo , há mais convergência: eletrificação de frotas, modernização das redes de transmissão, expansão das energias renováveis e investimentos em eficiência energética aparecem como temas com alto impacto e menor incerteza. O desafio não está no “o quê fazer”, mas em como e com que velocidade . O Brasil já dispõe de instrumentos — como o Programa MOVER, o RenovaBio, e as chamadas públicas da Aneel — mas ainda precisa destravar investimentos, acelerar a regulamentação e ampliar a capacitação técnica local . Nesse sentido, a interoperabilidade entre políticas industriais, energéticas e ambientais aparece como um fator crítico para a efetiva implementação das prioridades mapeadas. Mecanismos de coordenação intersetorial podem contribuir substancialmente com a escalabilidade e replicabilidade das soluções já testadas em iniciativas isoladas. ⚪ Blind spots: O que ainda não enxergamos com clareza O mapa também revela temas negligenciados , ainda com baixo impacto percebido e baixa incerteza. Entre eles, destacam-se: gestão de resíduos energéticos, inclusão produtiva na transição e o papel da bioeconomia de baixo carbono . A baixa visibilidade da bioeconomia contrasta com o potencial estratégico do Brasil na articulação entre biodiversidade, produção de bioenergia e desenvolvimento regional. A construção de cadeias de valor sustentáveis e rastreáveis, especialmente na Amazônia e no Cerrado, pode transformar esse ponto cego em uma vantagem competitiva, se apoiada por políticas de inclusão produtiva e instrumentos de certificação ambiental robustos. A pouca visibilidade desses temas é um sinal de alerta. A transição energética não é apenas tecnológica, mas estrutural e social , e se não for inclusiva desde o início, pode aprofundar desigualdades. Precisamos trazê-los para o radar, conectando energia com biodiversidade, desenvolvimento regional e justiça social. ✨ Bright spots: O que o Brasil tem a ensinar Apesar dos desafios, o Brasil também é fonte de inspiração global . A expansão das fontes renováveis, especialmente a geração distribuída solar , é um exemplo de como a descentralização energética pode fortalecer comunidades e democratizar o acesso. Outro destaque está na experiência brasileira com bioenergia e agroindústrias de baixo carbono, que vêm testando modelos de descarbonização que integram eficiência energética, aproveitamento de resíduos e uso sustentável do solo, com potencial de serem replicados em outros países tropicais com estrutura fundiária e produtiva similar. Além disso, modelos de governança colaborativa , como os observatórios estaduais de transição justa, vêm gerando aprendizados valiosos. A articulação entre diferentes atores — governos, setor privado, academia e sociedade civil — é o caminho mais promissor para uma transição eficaz e equitativa. O World Energy Issues Monitor 2025 reforça que a transição energética no Brasil não é apenas uma questão de matriz energética , mas de modelo de desenvolvimento . Temos clareza sobre os caminhos prioritários, mas ainda convivemos com incertezas estruturais e pontos cegos que precisam ser iluminados com dados, diálogo e inovação. É tempo de agir com ambição, mas também com empatia e inteligência sistêmica. A energia do futuro será tão renovável quanto colaborativa. Transição Energética no Brasil: Incertezas, Prioridades e Oportunidades à Vista
- iFood amplia programa de bikes elétricas e aposta em soluções sustentáveis para entregadores
Plataforma também financia projetos que visam acelerar a transição para uma logística de entregas mais verde no Brasil iFood amplia programa de bikes elétricas e aposta em soluções sustentáveis para entregadores Campinas, julho de 2025 – O debate sobre a descarbonização da logística urbana acaba de ganhar mais um capítulo importante. O iFood, uma das maiores plataformas de delivery da América Latina, anunciou a ampliação do seu programa de incentivo ao uso de bicicletas elétricas por entregadores parceiros. A iniciativa faz parte de uma estratégia mais ampla da empresa para reduzir as emissões de carbono nas operações e fomentar soluções logísticas sustentáveis. O projeto inclui não apenas a oferta de bikes elétricas em condições especiais, mas também o financiamento de estudos e projetos-piloto voltados à melhoria da mobilidade urbana e à eficiência das entregas de curta distância. Segundo o iFood, o objetivo é construir um ecossistema logístico mais limpo, seguro e economicamente viável para quem faz as entregas e para as cidades. Mobilidade elétrica como motor da logística urbana O programa de bikes elétricas do iFood já está em funcionamento em diversas capitais brasileiras, e agora terá expansão para novas regiões. Os entregadores podem aderir ao modelo de aluguel ou compra com subsídios e linhas de crédito facilitadas. A iniciativa inclui ainda manutenção preventiva, seguro contra roubo e suporte técnico, fatores que tornam o uso das e-bikes mais acessível e seguro. "Queremos promover a mobilidade elétrica como uma alternativa prática e sustentável para os entregadores. As bicicletas elétricas não apenas reduzem as emissões, mas também ajudam a otimizar rotas e aumentar a eficiência das entregas no tráfego urbano", destaca Gustavo Vitti, vice-presidente de Pessoas e Sustentabilidade do iFood. Além da redução das emissões de CO₂, a empresa aponta benefícios sociais relevantes: as bikes elétricas permitem que mais pessoas possam trabalhar com entregas, mesmo aquelas que não possuem carteira de habilitação ou motocicleta, ampliando a inclusão produtiva no setor. Financiamento de soluções para logística verde Outra frente do projeto envolve o apoio financeiro a iniciativas de pesquisa e inovação voltadas à descarbonização da logística de última milha. A empresa tem investido em parcerias com startups, universidades e centros de pesquisa para desenvolver novos modelos de entregas sustentáveis e tecnologias que reduzam o impacto ambiental do setor. Estudos sobre micro hubs urbanos, soluções de compartilhamento de baterias, algoritmos de otimização de rotas e modelos híbridos de mobilidade estão entre os projetos apoiados. Essa abordagem coloca o iFood como um dos principais protagonistas na transformação da cadeia logística do delivery no Brasil. Meta: neutralizar a pegada de carbono das entregas O movimento faz parte do compromisso público do iFood de neutralizar as emissões de carbono do seu ecossistema logístico até 2028. Atualmente, o transporte de pedidos representa uma das maiores fontes de emissão da plataforma. Por isso, a ampliação da frota elétrica e o apoio à pesquisa aplicada são considerados estratégicos. Com a medida, o iFood se alinha a uma tendência global que aponta para a eletrificação da mobilidade urbana, especialmente em centros urbanos congestionados e com crescente preocupação com a poluição do ar. Energia limpa, logística inteligente O setor de energia e mobilidade vê com atenção iniciativas como essa. A eletrificação da logística urbana é um dos caminhos mais promissores para cidades mais inteligentes e sustentáveis. E a combinação de mobilidade elétrica com inteligência logística é considerada por especialistas uma das alavancas para acelerar a transição energética no Brasil. iFood amplia programa de bikes elétricas e aposta em soluções sustentáveis para entregadores
- VR Energia aposta na expansão do mercado livre de energia com nova regulamentação para ampliar base de clientes no Sul
VR Energia chegou à marca de R$ 50 milhões em economia gerada para seus clientes/empresas no mercado livre e evitou a emissão de mais de 15 mil toneladas de CO₂. VR Energia aposta na expansão do mercado livre de energia com nova regulamentação para ampliar base de clientes no Sul Brasil, 22 de julho de 2025 - A VR Energia, líder consolidada no mercado livre de energia na Região Sul do Brasil, celebra as oportunidades geradas pela recente publicação da Medida Provisória 1.300/2025, que reformula o setor elétrico nacional e amplia o acesso ao mercado livre para consumidores de baixa tensão. Essa mudança, publicada em maio de 2025, promete transformar o cenário energético do país ao permitir que pequenos consumidores residenciais e comerciais, conhecidos como Grupo B, possam migrar para o mercado livre de energia de forma gradual, a partir de agosto de 2026, com a inclusão de indústrias e comércio, e posteriormente, em dezembro de 2027, de todos os demais consumidores. Viviane Rosa, CEO da VR Energia, destaca o potencial dessa nova fase regulatória: “Se a MP for convertida em lei, o mercado livre de energia no Brasil terá uma expansão significativa, com a abertura também para o Grupo B. Isso representa uma oportunidade única de crescimento para a VR Energia, que já atua com sucesso no segmento, atendendo atualmente mais de 140 empresas e gerando uma economia superior a R$ 50 milhões, além de evitar cerca de 15 mil toneladas de CO₂até o momento.” VR Energia aposta na expansão do mercado livre de energia com nova regulamentação para ampliar base de clientes no Sul A parceria estratégica da VR Energia com a Auren Energia, terceira maior geradora do país com produção 100% renovável, reforça o compromisso de ambas as empresas com a transição para uma matriz energética mais sustentável, eficiente e responsável. “Essa colaboração fortalece nossa missão de oferecer soluções inovadoras e sustentáveis, alinhadas às demandas do mercado por práticas mais responsáveis e ambientalmente conscientes. Nosso foco é consolidar a transição energética no Brasil e ampliar o acesso a fontes limpas de energia”, afirma Viviane Rosa. A executiva reforça que o momento de migrar para o mercado livre é agora. Para as empresas, essa mudança não se limita ao potencial de redução de custos — que pode chegar a até 35% na conta de luz — mas também oferece autonomia na escolha de fornecedores, negociação de contratos alinhados ao perfil de consumo e a oportunidade de adotar práticas sustentáveis, como a aquisição de energia renovável. “Postergar essa decisão pode resultar em custos maiores a partir de 2026 e na perda de controle sobre a gestão energética, aspectos essenciais para a modernização e competitividade dos negócios”, alerta Viviane. A VR Energia, que há mais de três anos atua na comercialização de energia no mercado livre, reafirma sua posição como facilitadora da transição energética sustentável no Brasil. Sua expertise tem contribuído para que empresas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul possam reduzir custos, melhorar sua imagem corporativa e cumprir metas ambientais, ao mesmo tempo em que reduzem sua pegada de carbono. Segundo Viviane Rosa, “estamos entusiasmados com o impacto positivo dessa nova fase regulatória. Nosso objetivo é ampliar nossa base de clientes, atendendo desde supermercados e condomínios até indústrias de grande porte, com contratos mais flexíveis, preços competitivos e fontes de energia renovável, como solar e eólica. Nos próximos 12 meses, acreditamos que podemos dobrar nossa carteira de clientes, impulsionando a transformação do setor energético brasileiro.” A VR Energia reafirma seu compromisso de promover soluções energéticas inovadoras, sustentáveis e personalizadas, contribuindo para a construção de um Brasil mais limpo, eficiente e consciente. Com essa visão, a empresa reforça seu papel de protagonista na transição para uma matriz energética mais responsável, alinhada às metas globais de redução de emissões e desenvolvimento sustentável. VR Energia aposta na expansão do mercado livre de energia com nova regulamentação para ampliar base de clientes no Sul
- Gestão de energia na prática: participantes do Performa TEC visitam a CampusGrid da Unicamp
Por EnergyChannel | Cobertura Especial | Performa TEC 2025 – Campinas (SP) Durante o Performa TEC 2025 , evento dedicado à inovação em energia e sustentabilidade, o EnergyChannel acompanhou de perto uma das atividades mais esperadas do segundo dia de programação: a visita técnica ao projeto de microrrede inteligente da Unicamp , em Campinas (SP). Gestão de energia na prática: participantes do Performa TEC visitam a CampusGrid da Unicamp A iniciativa faz parte do CampusGrid , uma infraestrutura já implantada na universidade, que se tornou referência em operação de redes elétricas locais com geração própria, armazenamento e inteligência operacional. O jornalista Ricardo Honório , do EnergyChannel, registrou todos os detalhes dessa visita, que reuniu especialistas, empresários e gestores públicos interessados em compreender, na prática, como funciona uma microrrede capaz de operar de forma autônoma e segura mesmo durante quedas no sistema convencional. O que é a microrrede da Unicamp? A CampusGrid foi desenvolvida para operar de forma independente da rede principal em situações emergenciais, como blecautes. O sistema garante o fornecimento contínuo de energia para pontos estratégicos do campus de Barão Geraldo, como as Bibliotecas Central e de Obras Raras , o Ginásio Multidisciplinar e a Faculdade de Educação Física . Os equipamentos da microrrede ficam instalados ao lado do posto de abastecimento do ônibus elétrico da Unicamp, criando um ecossistema de mobilidade e energia sustentável interligado. Pesquisa aplicada e inovação tecnológica A visita técnica revelou detalhes sobre o processo de desenvolvimento do projeto, resultado de uma parceria entre a Unicamp , a CPFL Energia , a Aneel e instituições nacionais e internacionais, como a UFMA , o Cepri (China Electric Power Research Institute) e a Universidade de Engenharia Elétrica do Norte da China . “A microrrede é um laboratório real para testar soluções que, no futuro, serão comuns em bairros, condomínios e indústrias do Brasil. O Performa TEC trouxe essa oportunidade de ver como isso funciona na prática”, explicou Danúsia Arantes , doutora e pesquisadora do projeto. Algoritmo próprio e operação automatizada Durante a apresentação, a pesquisadora Jessica Alice , pós-doutoranda da Unicamp, explicou como o sistema usa algoritmos desenvolvidos em Python para gerenciar o consumo, o armazenamento e a geração de energia. “O sistema calcula o despacho ótimo , ou seja, define como as baterias e os sistemas fotovoltaicos devem operar para reduzir custos ou perdas de energia, inclusive prevendo demandas futuras e otimizando as cargas”, detalhou Jessica. Em situações de operação isolada da rede (modo ilhado), o sistema é capaz de reduzir automaticamente a geração solar ou cortar cargas, evitando sobrecarga das baterias e mantendo a segurança do fornecimento. Desafios da transição energética e regulação O projeto também abordou as barreiras regulatórias que ainda limitam a expansão das microrredes no Brasil. Como explicou o professor Luiz Carlos Pereira da Silva , cada microrrede exige soluções específicas e há um grande caminho a ser trilhado em termos de normatização. “Formar profissionais capacitados e gerar conhecimento aplicado são etapas fundamentais desse processo. Estamos colaborando para preparar o setor elétrico para essa nova realidade”, afirmou. Impacto no mercado e próximos eventos O projeto também abriu portas para empresas de tecnologia, como a Hexing , que participou do desenvolvimento da infraestrutura e testou os equipamentos previamente na China antes da implementação no Brasil. Essa cooperação internacional reforça o protagonismo da Unicamp em soluções de energia distribuída. O Performa TEC 2025 segue com programação intensa nos próximos meses. Depois de Campinas, o evento terá edições em Sinop (MT) e Campina Grande (PB) , além do Performa Experience 2026 , que já tem paradas confirmadas na Alemanha e na China . Principais destaques da visita técnica 🔋 Microrrede com operação inteligente e independente ⚡ Gestão de energia automatizada com algoritmo próprio 🌎 Parceria internacional entre universidades e setor privado 🎓 Formação de especialistas para o mercado de energia do futuro 🏙️ Modelo replicável para bairros, condomínios e indústrias EnergyChannel – O jornalismo da transição energética Acompanhe mais notícias sobre inovação, energia limpa e tecnologia em www.energychannel.co Gestão de energia na prática: participantes do Performa TEC visitam a CampusGrid da Unicamp
- Frontwave Arena: Um Novo Marco em Sustentabilidade Energética na Califórnia
Instalação de Sistema Solar e Armazenamento de Bateria Redefine o Padrão para Arenas Esportivas e de Entretenimento Créditos, Frontwave Arena: Um Novo Marco em Sustentabilidade Energética na Califórnia O cenário de arenas esportivas e de entretenimento na Califórnia acaba de ganhar um novo protagonista em sustentabilidade. A recém-inaugurada Frontwave Arena, localizada em Oceanside, Califórnia, agora opera com um avançado sistema de energia solar e armazenamento de bateria. Esta iniciativa, fruto da colaboração entre a DSD Renewables (DSD) e a Baker Electric, estabelece um novo paradigma para a infraestrutura de grandes eventos, demonstrando um compromisso tangível com a redução da pegada de carbono e a promoção da eficiência energética. Detalhes Técnicos da Instalação: Potência e Capacidade O projeto compreende uma instalação solar fotovoltaica de 797,07 kW, complementada por um sistema de armazenamento de energia de bateria com capacidade de 1.146,88 kWh. Essa combinação estratégica permite que a Frontwave Arena não apenas gere uma parcela significativa de sua própria eletricidade a partir de uma fonte renovável, mas também otimize o consumo de energia, armazenando o excedente para uso em períodos de pico de demanda ou quando a geração solar não é possível. A DSD Renewables será a proprietária e operará os sistemas de energia solar e armazenamento de energia a longo prazo, enquanto a Baker Electric, membro da Developer Network da DSD, foi responsável pelo projeto e instalação, aproveitando sua vasta experiência em EPC (Engenharia, Suprimentos e Construção) comercial e industrial. Compromisso com a Sustentabilidade: Além da Energia Solar A Frontwave Arena, que serve como casa para o time profissional de futebol de salão San Diego Sockers e o time profissional de basquete San Diego Clippers, da NBA G League, demonstra um compromisso abrangente com a sustentabilidade. Além da instalação de energia solar, o local implementou medidas para reduzir o consumo de água, minimizar a produção de resíduos e diminuir as emissões gerais de gases de efeito estufa. Essa abordagem holística reflete uma visão de longo prazo para operações ambientalmente responsáveis, estabelecendo um novo padrão para locais de entretenimento. Vozes do Projeto: Visão e Impacto Josh Elias, cofundador e CEO da Frontwave Arena, enfatizou a missão do empreendimento: “Desde o início, nossa missão tem sido construir um local de primeira classe no Condado de North San Diego, priorizando entretenimento, comunidade e práticas sustentáveis. Com o apoio da DSD e da Baker Electric, este projeto nos permitirá não apenas compensar uma parcela significativa do nosso consumo de energia, mas também demonstrar nosso compromisso de longo prazo com a sustentabilidade, proporcionando experiências memoráveis aos nossos clientes.” Scott Williams, vice-presidente executivo da Baker Electric, destacou a colaboração e o impacto do projeto: “A conclusão deste sistema marca um passo significativo em direção à nossa visão compartilhada de infraestrutura e operações sustentáveis. Em parceria com a DSD, conseguimos entregar com sucesso um sistema que reflete o compromisso da arena com a sustentabilidade e estabelece um novo padrão para locais de entretenimento com foco em energia na região.” Katherine Lillydahl, Executiva Sênior de Contas da Developer Network da DSD, ressaltou o impacto positivo na comunidade: “Concluir este projeto com a Baker Electric e a Frontwave Arena foi incrivelmente gratificante. Criar um impacto positivo nas comunidades em que atuamos é um princípio fundamental da DSD. Com este projeto, estamos proporcionando economia de energia a longo prazo e um impacto ambiental aprimorado para um local que servirá como um centro cultural na região por muito tempo.” Frontwave Arena: Um Novo Marco em Sustentabilidade Energética na Califórnia












