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  • EnergyChannel Apresenta: A Jornada pela Transição Energética com Camila Ramos

    No mais recente episódio do nosso programa O Mundo da Transição Energética , tivemos o privilégio de entrevistar Camila Ramos, a visionária fundadora e CEO da CELA (Clean Energy Latin America). Com vasta experiência no setor de energias renováveis, ela compartilhou conosco sua trajetória inspiradora, repleta de conquistas e desafios. EnergyChannel Apresenta: A Jornada pela Transição Energética com Camila Ramos Camila, uma referência na indústria de energia, destacou a importância da consultoria estratégica e assessoria financeira que a CELA oferece a empresas e investidores focados em energias renováveis na América Latina. A dedicação de sua equipe abrange uma variedade de soluções sustentáveis, desde biomassa até energia solar, sempre com o objetivo de reduzir as emissões de carbono e promover uma matriz energética limpa. Seu currículo notável inclui prêmios prestigiosos, como ser reconhecida entre as 100 mulheres mais influentes em sustentabilidade e participar de iniciativas que visam aumentar a voz feminina em um setor ainda predominantemente masculino. Camila enfatizou que, apesar dos avanços, o número de mulheres em posições de liderança no setor de energia ainda é alarmantemente baixo, e ela se compromete a promover a inclusão e a diversidade. Um dos pontos centrais da conversa foi a urgente necessidade de mudanças para combater a crise climática. Camila argumentou que, para alcançarmos a neutralidade de carbono até 2050, é crucial triplicar os investimentos em transição energética. Ela ressaltou que as mudanças climáticas são uma emergência global e que ações concretas precisam ser tomadas agora. A discussão se aprofundou nas oportunidades e desafios da energia do hidrogênio, uma das soluções promissoras para a descarbonização de setores difíceis. Camila revelou detalhes de um estudo recente que indica que, sem subsídios, o custo de produção de hidrogênio verde já está se tornando competitivo. No entanto, a necessidade de contratos de longo prazo e a mudança na mentalidade de compradores são essenciais para o sucesso deste mercado emergente. Ao refletir sobre o futuro, Camila expressou sua esperança e determinação em transformar o Brasil em uma potência de energias renováveis, com um foco em práticas que beneficiem a sociedade como um todo. Ela concluiu a entrevista com uma mensagem poderosa: devemos todos buscar soluções criativas para a transição energética, levando em consideração não apenas a eficiência econômica, mas também a justiça social. No EnergyChannel, continuaremos acompanhando e apoiando iniciativas que visam um futuro mais sustentável e equitativo. A mudança começa com cada um de nós, e é através de diálogos e ações que poderemos moldar um mundo mais verde. Fique atento para mais conteúdos e entrevistas inspiradoras que vão impulsionar a discussão sobre energia e sustentabilidade. EnergyChannel Apresenta: A Jornada pela Transição Energética com Camila Ramos

  • REFORMA DO SETOR ELÉTRICO - O QUE NÃO TE CONTARAM - PARTE II

    💲 DESCONTO DA INCENTIVADA 💲 ✅️ Que existe uma tal de Medida Provisória (MP) com o nome de "Reforma do Setor", você já sabe (se não sabe é só ver minhas postagens anteriores que eu explico ok?). ✅️ Que ela vai "mudar o setor elétrico", isso você também já sabe. REFORMA DO SETOR ELÉTRICO - O QUE NÃO TE CONTARAM - PARTE II E o que não te contaram? Bom... vamos lá! A MP 1.300/25 foi publicada dia 21/05 e é sobre ela que tudo o que se tem falado desta Reforma do Setor se baseia. Um ponto crucial desta MP é o fim do desconto da energia Incentivada para os consumidores com contratos registrados na CCEE após 31/12/25. Com isso, alguns veículos de mídia noticiaram que empresas estão registrando contratos a looongoss períodos e além disso, incentivando seus consumidores a fazerem o mesmo com a justificativa de que o desconto irá acabar após a MP. Até aqui sem novidades... ENTÃO O QUÊ NÃO TE CONTARAM⁉️ O que não te contaram, é que até o momento, o que temos é apenas a MP (que é a abreviação Medida PROVISÓRIA), ou seja, não se pode afirmar que esta MP conhecida será o texto da lei publicada e nem se a lei será aprovada. Com isso, neste momento, qual efeito na Incentivada que temos por esta MP? NENHUM... É isso que você leu mesmo... NENHUM! Até que a MP seja de fato uma lei publicada, NENHUMA REGRA MUDOU NO SETOR PARA A INCENTIVADA. 📝 Nem no seu contrato. ➡️ Nem no seu registro. 💲 Nem no seu desconto. Mas pera aí Isaaque, e se a MP for publicada como lei? 🤔🤔 Aí temos o seguinte ponto: 📍 Até 31/12/25, para os contratos registrados na CCEE o desconto estará garantido.  📍 A MP 1.300/25 terá até 120 dias (02/10/25) para ser votada no Congresso como lei, após isso, caso não seja votada ela perde a validade e seus efeitos como lei se desfazem. Com isso, abrem-se 3 possibilidades: 1️⃣ Até o dia 31/12/25, os contratos registrados na CCEE terão desconto garantido. Abrindo a "corrida do ouro 2", ou "corrida do registro". 2️⃣ A MP precisa ser votada no Congresso em até 120 dias da sua publicação (02/10/25), caso contrário ela expira e seus efeitos legais se desfazem, ou seja, volta tudo ao que era antes... 3️⃣ Com isso, entre hoje e até a votação da lei (02/10/25), os registros na CCEE ainda terão o direto ao desconto. Lembrando que se trata do desconto do consumo, pois o desconto da geração não foi afetado pelo texto da MP. 4️⃣ Uma onda de judicialização pode surgir no setor após 31/12/25 (se a MP virar lei), considerando, por exemplo, que consumidores que tenham contrato futuro de incentivada firmado, mas que ainda estão em fase de construção do seu ponto de consumo e, portanto, sem carga cadastrada, não conseguiriam registrar seus contratos no período e perderiam um desconto já precificado em seu contrato. ⚠️⚠️⚠️ MAS... PORÉM... ENTRETANTO... TODAVIA... Tudo isso considerando que a LEI SERÁ publicada E COM O TRECHO DA INCENTIVADA. Ou seja, uma vez que o prazo da MP para os registros contratuais é de até 31/12/25 e a vigência da própria MP para ser aprovada como lei é de até 02/10/25, a MP AINDA NÃO TEM QUALQUER EFEITO LEGAL SOBRE O SETOR NO TOCANTE A INCENTIVADA.  Só se, de fato, ela virar lei, ok? E se de fato o trecho da incentivada estiver lá apeovad como lei, aí sim voltamos a falar... REFORMA DO SETOR ELÉTRICO - O QUE NÃO TE CONTARAM - PARTE II

  • Energy Expedition: Relembre a Primeira Temporada da Série Documental sobre a Transição Energética Global e Conheça os Planos da Nova Fase

    Por EnergyChannel | Especial Documentário Em um cenário global cada vez mais pressionado pelas demandas da transição energética e da descarbonização da economia, o papel da informação e da comunicação se torna estratégico. É nesse contexto que o EnergyChannel , mídia oficial da série documental Energy Expedition , relembra os principais momentos da primeira temporada do projeto , exibida em mais de 60 países , e antecipa o que vem por aí na nova fase da série, com estreia confirmada para novembro de 2025 . Energy Expedition: Relembre a Primeira Temporada da Série Documental sobre a Transição Energética Global e Conheça os Planos da Nova Fase Como foi a primeira temporada: Solar Expedition Lançada sob o título original de Solar Expedition , a primeira temporada da série teve como foco principal mostrar a expansão da energia solar fotovoltaica  e as iniciativas que estão acelerando a transição energética em diversos países. O documentário percorreu alguns dos principais mercados do setor, conectando culturas, políticas públicas e tecnologias que impulsionam a transformação da matriz energética global. Países visitados na primeira temporada: Brasil  – Projetos solares em larga escala e energia para comunidades isoladas. Estados Unidos  – Expansão da energia solar residencial e corporativa. Alemanha  – Liderança em integração de renováveis e políticas de incentivo. Emirados Árabes Unidos  – O emblemático episódio gravado em Dubai, mostrando a Sustainable City , uma comunidade com abastecimento 100% solar, inclusive com instalação de carports, telhados solares e fachadas fotovoltaicas. China e Japão  – Avanços tecnológicos e a indústria de painéis solares. Austrália  – O papel da energia solar em microrredes e soluções para regiões remotas. Dubai e a Sustainable City: um marco da série O episódio gravado em Dubai , nos Emirados Árabes Unidos, foi um dos grandes destaques da primeira temporada. A série mostrou em detalhes como funciona a Sustainable City , um projeto pioneiro no Oriente Médio que combina geração solar, mobilidade elétrica, eficiência energética e construção sustentável, mesmo em um dos climas mais desafiadores do planeta. Episódio Dubai completo A instalação de 10 megawatts em capacidade solar  atendeu 100% das necessidades de energia para áreas comuns, iluminação pública, sistemas de irrigação e infraestrutura comunitária. Essa abordagem inovadora serviu como inspiração para outros projetos sustentáveis na região do Golfo e marcou um dos episódios mais assistidos da série. Chegando a mais de 60 países A primeira temporada da Solar Expedition  foi distribuída globalmente com versões em inglês, português e espanhol , alcançando um público amplo por meio de plataformas como: Amazon Prime Video Apple TV Google Play Distribuição internacional via Bitmax Vem aí a segunda temporada: Energy Expedition Agora, em 2025, o projeto evolui e ganha um novo nome e uma abordagem ainda mais abrangente: Energy Expedition . Se na primeira temporada o foco foi a expansão da energia solar, a nova série irá explorar as conexões entre as diferentes tecnologias que estão moldando o futuro da energia, como: Armazenamento de energia e baterias inteligentes Hidrogênio verde Mobilidade elétrica Energia eólica e solar BIPV (integrada à construção) Eficiência energética e cidades inteligentes Microrredes e soluções off-grid O objetivo da nova temporada O Energy Expedition pretende mostrar como a integração das fontes renováveis está acelerando a descarbonização da economia mundial  e ajudando a construir um sistema energético mais resiliente e sustentável. “O futuro da energia já começou. A série revela os caminhos da transição energética global e como diferentes soluções estão se conectando para transformar a forma como o mundo produz, armazena e consome energia.” A estreia global da segunda temporada está marcada para novembro de 2025 , com novas locações, novos temas e uma narrativa ainda mais atual sobre o desafio climático e energético da nossa geração. Assista, relembre e prepare-se para a nova jornada O EnergyChannel , como mídia oficial da série, continuará acompanhando cada etapa dessa produção e trará ao público conteúdos exclusivos sobre a Energy Expedition .Se você quer entender as transformações do setor e conhecer as inovações que estão moldando a matriz energética do futuro, essa é uma jornada que você não pode perder. Energy Expedition: Relembre a Primeira Temporada da Série Documental sobre a Transição Energética Global e Conheça os Planos da Nova Fase

  • Segurança Energética em 2025: O Mundo Está Melhor Preparado Para Crises?

    Por EnergyChannel | Cobertura Especial 16 de julho de 2025 –  Em meio a um cenário global marcado por conflitos geopolíticos, crises climáticas e oscilações de mercado, a segurança energética  voltou ao topo da agenda dos governos. Mas a pergunta que surge é: o mundo está realmente mais preparado hoje para enfrentar riscos no fornecimento de energia do que estava no passado? Segurança Energética em 2025: O Mundo Está Melhor Preparado Para Crises? A resposta, segundo especialistas e dados atualizados da Agência Internacional de Energia (AIE) , parece ser sim – mas com ressalvas . A complexidade do sistema energético atual exige uma visão mais ampla e integrada do que jamais foi necessária. Do Petróleo à Cibersegurança: Como Evoluiu a Defesa da Energia A referência histórica mais conhecida quando o assunto é segurança energética remonta à crise do petróleo de 1973 . Naquela época, poucos países possuíam políticas de emergência estruturadas. O resultado foi uma crise global, que expôs a vulnerabilidade das economias dependentes de combustíveis fósseis importados. Hoje, o panorama mudou consideravelmente. Segundo o Global Energy Policies Hub , plataforma de monitoramento da AIE lançada em outubro de 2024 e atualizada anualmente, mais de 84 países já adotaram políticas de segurança energética consolidadas , cobrindo cerca de 90% da demanda mundial de energia . Esse avanço inclui: Reservas estratégicas de petróleo  obrigatórias, equivalentes a 90 dias de importações líquidas. Diversificação das matrizes energéticas , com maior participação de fontes renováveis e gás natural. Programas de eficiência energética  para reduzir a demanda e mitigar impactos em situações de crise. Planos de resposta a emergências , que vão além do petróleo e passam a abranger também energia elétrica, gás e até o setor de armazenamento de energia. Novos Riscos, Novos Desafios Apesar do progresso, o cenário de 2025 traz desafios inéditos que os governos precisam enfrentar . O sistema energético mundial tornou-se mais interconectado e digitalizado, o que amplia o leque de vulnerabilidades: Ameaças cibernéticas  a redes elétricas e sistemas de controle de infraestrutura crítica. Mudanças climáticas , que provocam eventos extremos capazes de desestabilizar a geração e distribuição de energia. Riscos na cadeia de fornecimento de energia limpa , como escassez de matérias-primas essenciais para a fabricação de baterias, painéis solares e equipamentos de armazenamento. Esses riscos emergentes foram debatidos em profundidade durante a Cúpula sobre o Futuro da Segurança Energética , realizada em abril de 2025, reunindo líderes globais e especialistas em energia. O Caminho à Frente: Resiliência e Colaboração A grande lição dos últimos 50 anos, desde a fundação da AIE em 1974, é que a segurança energética depende de preparo contínuo e atualização constante das políticas públicas . Não basta mais armazenar petróleo ou ter contratos diversificados de gás: hoje é preciso pensar em resiliência climática, proteção digital e estabilidade das cadeias de suprimento de energia limpa. A tendência global aponta para uma abordagem mais colaborativa e integrada, combinando ações locais com acordos multilaterais. O monitoramento em tempo real e o compartilhamento de informações estratégicas entre os países serão peças-chave nesse novo cenário. O Que Isso Significa Para o Brasil? No contexto brasileiro, a diversificação da matriz elétrica com fontes renováveis – como hídrica, solar e eólica – coloca o país em posição de destaque, mas também impõe desafios. A dependência de hidrelétricas, por exemplo, pode ser um fator de risco em anos de seca. Além disso, o Brasil precisa fortalecer sua infraestrutura de armazenamento e modernizar seus sistemas de transmissão para aumentar a resiliência. A adaptação a esse novo paradigma global é essencial para garantir a segurança energética nacional e manter a competitividade no cenário internacional. Segurança Energética em 2025: O Mundo Está Melhor Preparado Para Crises?

  • ⚠️ REFORMA DO SETOR: O QUE NÃO TE CONTARAM ⚠️

    Por Isaque Félix Desde o dia 21 de maio deste ano (2025), na mídia, nas associações, no setor elétrico (e também no meu WhatsApp rs), o assunto que mais se fala é a proposta do MME para a reforma do setor elétrico, a MP 1.300/2025.  ⚠️ REFORMA DO SETOR: O QUE NÃO TE CONTARAM ⚠️ Sendo assim, resolvi colocar algumas informações importantes deste tema e que - diante do que posso chamar de "êxtase setorial" - talvez você não encontre tão fácil, por ai. Vamos lá... Número 1️⃣ - ESTA REFORMA EXISTE E TAMBÉM NÃO EXISTE Sim... isso mesmo que você leu rs No mundo legislativo, uma Medida Provisória tem força de lei somente enquanto tramita no Congresso. Ou seja, até que a proposta seja oficialmente aprovada e sancionada como lei, os itens que passam a valer após o prazo máximo da sua vigência (até 120 dias), simplesmente "NO ECZISTEM" como diria o saudoso Padre Quevedo rs Número 2️⃣ - O CONGRESSO QUE APROVA Ainda que a proposta foi publicada por MP e entrou valendo com força de lei imediatamente, ela terá força legal por 60 dias, podendo ser prorrogada por + 60 dias apenas. Neste prazo, o congresso (Câmara e Senado Federal) devem aprovar a MP como lei, caso contrário ela perde seus efeitos legais após o prazo e a "magia" acaba... Ou seja, o último "martelo" sobre esta reforma estará inevitavelmente nas mãos do Congresso Nacional. 🔨🔨🔨 Portanto meu amigo...  Se fosse pra dar uma sugestão de onde se devem concentrar os esforços no seguimento desta proposta de reforma do setor elétrico, eu colocaria na seguinte ordem: 📍Senado: Pautar a proposta para aprovação como lei no Senado Federal ➡️ Quem?  a)Presidente do Senado b)Presidente da Comissão de Infraestrutura  📍Câmara: Pautar a proposta para aprovação como lei na Câmara.  ➡️ Quem?  a) Presidente da Câmara  b) Presidente da Comissão de Minas e Energia  De qualquer forma.... CALMA rs Ainda tem muito "arco-íris" pra percorrer até chegar no "pote de ouro". ⚠️ REFORMA DO SETOR: O QUE NÃO TE CONTARAM ⚠️

  • Gargalo Verde: Licenciamento Ambiental Responde por 70% dos Atrasos em Linhas de Transmissão no Brasil

    Por EnergyChannel | Cobertura Especial de Infraestrutura Energética Brasília, 16 de julho de 2025 –  Em meio à corrida para expandir e modernizar o sistema elétrico brasileiro, o licenciamento ambiental  continua sendo o principal obstáculo para a construção de novas linhas de transmissão. Segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) , 70% dos atrasos nos projetos de transmissão hoje têm origem em dificuldades na obtenção de licenças ambientais . Gargalo Verde: Licenciamento Ambiental Responde por 70% dos Atrasos em Linhas de Transmissão no Brasil O relatório da Aneel avaliou empreendimentos que somam um impacto direto de R$ 8,4 bilhões em Receita Anual Permitida (RAP)  – valor que remunera as empresas responsáveis pela construção e operação da infraestrutura. Embora 75% das obras estejam adiantadas ou no cronograma, o restante enfrenta entraves, sendo o meio ambiente o fator crítico. O Dilema da Transmissão no Brasil: Crescimento vs Licenciamento Com a transição energética ganhando velocidade, o Brasil precisa conectar rapidamente novas fontes renováveis – principalmente energia solar e eólica  – aos centros de consumo. Isso implica em centenas de quilômetros de novas linhas de transmissão cortando áreas sensíveis do território nacional. O problema é que, na prática, os trâmites para o licenciamento ambiental seguem lentos, burocráticos e, muitas vezes, imprevisíveis . As empresas enfrentam dificuldades para cumprir exigências e obter pareceres técnicos em tempo hábil, especialmente em regiões onde as linhas precisam cruzar áreas de preservação, terras indígenas ou reservas legais. O Impacto dos Atrasos O gargalo não afeta apenas as concessionárias de transmissão. O atraso em linhas estratégicas pode gerar desperdício de energia eólica e solar já instalada , pois impede o escoamento da produção para os consumidores. Além disso, essa morosidade aumenta o custo dos projetos e coloca em risco metas de expansão e descarbonização da matriz elétrica brasileira. Com a previsão de crescimento acelerado do mercado de renováveis, o risco de congestionamento elétrico  e perdas econômicas se torna cada vez mais real. Marco do Licenciamento Ambiental em Debate O tema ganhou novo fôlego com a discussão sobre o novo marco do licenciamento ambiental , que tramita no Congresso Nacional. Entidades do setor elétrico pressionam pela aprovação de regras mais claras e prazos mais objetivos, sem abrir mão da preservação ambiental, mas garantindo maior previsibilidade para os empreendedores. “Não se trata de flexibilizar a proteção ambiental, mas de garantir segurança jurídica e processos mais ágeis. Hoje há uma verdadeira loteria no licenciamento, e isso trava o desenvolvimento do setor”, comenta uma fonte do setor de transmissão ouvida pelo EnergyChannel . Cenário Atual: Dados da Aneel Receita analisada:  R$ 8,4 bilhões em RAP Obras adiantadas ou no cronograma:  75% Atrasos atribuídos ao licenciamento ambiental:  70% dos casos de atraso Esses números refletem um retrato da infraestrutura elétrica em 2025: um país que precisa crescer, mas ainda esbarra em processos regulatórios que não acompanharam a velocidade da demanda por energia limpa e segura. O Que Está em Jogo? Conexão de projetos renováveis:  As linhas de transmissão são o elo entre a geração solar e eólica e o consumo urbano e industrial. Segurança energética:  O atraso na expansão da malha de transmissão pode gerar apagões localizados ou necessidade de acionamento de fontes mais caras e poluentes. Cumprimento das metas climáticas:  O Brasil tem compromissos internacionais com a descarbonização e precisa de infraestrutura para isso. EnergyChannel – Onde o futuro da energia encontra a realidade da infraestrutura. Gargalo Verde: Licenciamento Ambiental Responde por 70% dos Atrasos em Linhas de Transmissão no Brasil

  • Fertilizantes no Radar: Petrobras Prepara Retomada das Fábricas do Nordeste e Reaquece o Setor

    Por EnergyChannel | Redação Nacional Bahia e Sergipe, 16 de julho de 2025 –  A cadeia de produção de fertilizantes no Brasil dá sinais claros de reativação. Depois de anos de paralisação e uma sequência de impasses contratuais, as unidades da Petrobras na Bahia e em Sergipe  estão prestes a retomar suas operações. A previsão é que as fábricas voltem a produzir até novembro deste ano, colocando fim a um hiato de quase dois anos na produção nacional desses insumos estratégicos para o agronegócio. Imagem ilustrativa: Fertilizantes no Radar: Petrobras Prepara Retomada das Fábricas do Nordeste e Reaquece o Setor A Petrobras já iniciou a análise das propostas para os serviços de manutenção  necessários à reativação das plantas, após a etapa de recebimento das cotações ser encerrada no último dia 4 de julho. Fertilizantes como Política de Estado O retorno da Petrobras ao setor de fertilizantes foi um compromisso assumido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva , em resposta à elevada dependência do Brasil dos produtos importados. Atualmente, o país importa quase a totalidade dos fertilizantes nitrogenados que consome, cenário que gera risco estratégico para o agronegócio nacional – setor que sustenta boa parte do PIB brasileiro. Com a reativação das unidades do Nordeste, a Petrobras estima que poderá atender até 50% da demanda interna de ureia , insumo essencial para a agricultura. Entenda o Histórico do Caso As fábricas de fertilizantes da Bahia e de Sergipe foram arrendadas em 2019 para a Unigel , durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O contrato, com prazo inicial de dez anos, foi visto como alternativa para manter as plantas operando, mas o contexto mudou drasticamente após a guerra na Ucrânia. A partir de 2022, a alta global nos preços do gás natural – principal matéria-prima do processo – tornou as operações economicamente inviáveis. Como consequência, a Unigel paralisou as atividades e entrou em recuperação extrajudicial , encerrada no início deste ano. Em 2023, as partes chegaram a negociar um acordo de industrialização por encomenda (tolling) , onde a Petrobras forneceria gás e a Unigel operaria as fábricas, ficando a estatal com a comercialização dos produtos. O modelo, porém, foi suspenso após o Tribunal de Contas da União (TCU)  apontar falhas de governança e inconsistências contratuais. Agora, com a retomada sob nova gestão direta da Petrobras, as plantas devem voltar a operar com controle mais rígido e foco em suprir o mercado interno. Expansão Nacional: MS e PR Também na Mira Além da reativação das fábricas nordestinas, a Petrobras também está conduzindo licitações para retomar as obras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3) , em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. As obras da planta – que estavam paradas desde 2014 – devem ser retomadas ainda em 2025, com previsão de início das operações em 2026. No Paraná , a Araucária Nitrogenados (Ansa)  também está no pacote de reativação. A unidade foi desativada em 2020 e faz parte do plano da Petrobras para recompor a produção nacional de fertilizantes. Por Que Isso Importa? O cenário atual evidencia a urgência de uma política energética e industrial alinhada à segurança alimentar do país . O Brasil, enquanto potência agroexportadora, não pode depender exclusivamente do mercado externo para garantir o fornecimento de fertilizantes. Além disso, o mercado de gás e a gestão das fábricas de fertilizantes voltam a ganhar relevância estratégica. Essa reestruturação da Petrobras no setor de fertilizantes também traz impactos importantes para: Redução da dependência externa do agronegócio Estabilidade de preços e menor exposição a crises internacionais Movimentação econômica regional, com geração de empregos e reativação da indústria local Fertilizantes no Radar: Petrobras Prepara Retomada das Fábricas do Nordeste e Reaquece o Setor

  • Para atender demanda de mercado e evitar a inversão de fluxo, SolaX Power lança inversor híbrido residencial de 7,5 kW

    A nova potência disponível para o X1-SPT permite flexibilidade ao consumidor e evita negativa de aprovação do projeto pela concessionária Crédito foto: SolaX Power Por Simone Cesário - Assessoria de Imprensa da SolaX Power Desde que a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) publicou a Resolução Normativa n. 1.098/2024, que traz definições para a análise de inversão de fluxo de sistemas de Geração Distribuída, o mercado tem se movimentado para se adequar e evitar as negativas das concessionárias para esses projetos. E foi para atender a essa demanda que a SolaX Power traz ao mercado o inversor híbrido residencial X1-SPT de 7,5 kW. Esse produto está de acordo com o fast track, o qual estabelece que, para projetos de até 7,5 kW, não é necessária a análise de fluxo reverso. Essa modalidade dispensa os estudos de inversão de fluxo a pedido do consumidor, desde que a microgeração distribuída seja utilizada apenas para compensação na própria unidade consumidora. “Como as concessionárias estão alegando inversão de fluxo com cada vez mais frequência e, assim, negando pareceres de acesso, a ANEEL divulgou essa normativa para permitir que sistemas de menor porte conectem mais rapidamente. Nesse sentido, para projetos de até 7,5 kW de potência, a concessionária não pode negar o parecer de acesso ao cliente. Então, nesse cenário, há a certeza de que o sistema será aprovado pela concessionária de energia” , explica a gerente comercial da SolaX Power, Dieny Melo . Além de atender a essa demanda que facilita a aprovação dos projetos, o X1-SPT de 7,5 kW, “também é uma ampliação de portfólio da SolaX, que disponibilizada apenas o produto de 6 kW homologado. Assim, é possível garantir mais flexibilidade aos projetos dos clientes”. Sobre o X1-SPT de 7,5 kW Este é um produto com dois períodos de carga disponíveis, com saída EPS (Energia de Backup/Emergência) de 127/220V, o que garante o fornecimento de energia de emergência a cargas críticas, caso ocorra uma falha na rede elétrica, bem como tempo de comutação menor do que 20 milisegundos, o que é essencial para que o inversor converta a corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA) de forma eficiente e com menor perda de energia. Além disso, aceita 50% de overload por 10 segundos, ou seja, é um modelo que pode lidar com uma potência de carga 50% maior do que sua potência de saída nominal. “Este é um aprimoramento importante, já que a última versão era apenas 20% por 60 segundos”, explica o engenheiro Marcelo Niendicker. A normativa de segurança e prevenção de incêndios AFCI (Arc Fault Circuit Interrupter) está em vigor no Brasil desde 10 de dezembro de 2024, por isso vale destacar que o X1-SPT está pronto para o AFCI . Ademais, o modelo possui adaptabilidade flexível, com corrente de entrada máxima para os painéis solares de 18 A, o que é compatível com painéis solares de alta potência. “Este lançamento da SolaX também armazena o excedente de energia fotovoltaica na bateria. E a baixa tensão de partida do MPPT aumenta o tempo de funcionamento do inversor, além de estar pronto para a função de gerador, em caso de falha na rede da concessionária” , explica o engenheiro. Sobre a SolaX Power  - Fundada em 2012, a SolaX Power é consolidada como uma das principais fornecedoras globais de soluções solares e de armazenamento. Sendo uma empresa de capital aberto na Bolsa de Valores de Xangai e uma das fabricantes pioneiras de inversores híbridos na Ásia, a SolaX Power caminha hoje para a sua quinta geração de inversores híbridos. Com mais de 3.000 funcionários em todo o mundo, 100 patentes globais e mais de 1.100 certificações de mercado, a empresa reforça sua posição como líder no setor. Para atender demanda de mercado e evitar a inversão de fluxo, SolaX Power lança inversor híbrido residencial de 7,5 kW

  • Bandeira Vermelha em Meio à Abundância: O Que Está por Trás da Decisão?

    Por Daniel Lima - ECOnomista Bandeira Vermelha em Meio à Abundância: O Que Está por Trás da Decisão? Cenário Atual: Reservatórios em Alta, mas a Conta Subiu O Brasil vive um momento aparentemente confortável no setor elétrico. A Capacidade de Armazenamento de Energia nos reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) estão próximos de 70%, com destaque para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste (65%), responsável por cerca de 70% da capacidade de armazenamento nacional. Mesmo assim, julho marca o segundo mês consecutivo sob bandeira vermelha, com um custo adicional de R$ 4,46 por 100 kWh na conta do consumidor. O Futuro é Seco? Projeções Climáticas Preocupam Apesar do bom volume atual, previsões do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) indicam chuvas abaixo da média para os próximos meses. O período seco, que se estende até setembro, impõe riscos à capacidade de recuperação dos reservatórios e à disponibilidade de energia nos horários de pico, principalmente à noite, quando as fontes solares e eólicas não suprem a demanda. Termelétricas em Ação: Uma Escolha Técnica ou Emergencial? O acionamento das termelétricas, fora dos leilões regulares e por vias não convencionais, acende o alerta. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) defende que a decisão garante segurança energética diante da limitação de potência no sistema, não falta de energia em si, mas da capacidade de entregá-la nos momentos críticos. Está Se Fazendo Caixa com as Bandeiras? Embora não haja confirmação oficial de um movimento deliberado de "fazer caixa", a manutenção da bandeira pode indicar prudência financeira frente a um segundo semestre desafiador. O setor enfrenta pressões de equilíbrio orçamentário, inclusive com a possível criação de novos encargos como o ECR (Encargo de Complemento de Recursos), voltados a cobrir excedentes da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O Que Mais Pode Estar em Jogo? Diversas medidas em curso revelam um quadro mais complexo: - Suspensão de leilões de reserva por decisões judiciais; - Extensão de regimes emergenciais até 2026; - Sinalização de retorno do horário de verão como medida de alívio de demanda; - Discussões sobre modelagem de preços para geração distribuída. Esses elementos sugerem um setor em transição delicada, onde decisões pontuais se entrelaçam com desafios estruturais e regulatórios. Bandeira Vermelha em Meio à Abundância: O Que Está por Trás da Decisão?

  • Água, Energia e Clima: Um equilíbrio que precisamos resguardar! 

    Por Alessandra Torres - 15/07/25  O mundo atravessa um momento ímpar: Transição Energética intimamente ligada à Transição Climática. São muitos os níveis e atingem a todos os setores. Água, Energia e Clima: Um equilíbrio que precisamos resguardar! A água, a energia e o clima formam um tripé fundamental para o um bom andamento da sociedade e a sustentabilidade do planeta. Esses três elementos estão profundamente interligados: a geração de energia hidrelétrica depende da disponibilidade de água, a escassez hídrica ou grande pluviosidade localizada em determinada região são agravadas pelas mudanças climáticas e o uso intensivo de energia contribui para o aquecimento global. Compreender e equilibrar essa relação é um dos maiores desafios do nosso século.  Diante desse cenário, a reservação de água ganha papel estratégico. Os reservatórios das usinas hidrelétricas funcionam como grandes “caixas d’água”, permitindo o armazenamento de volumes significativos nos períodos chuvosos para garantir a geração de energia nos meses de seca. No entanto, com as mudanças climáticas provocando eventos extremos, o planejamento e a gestão eficiente desses reservatórios são fundamentais e imprescindíveis.  A água é um dos recursos naturais mais valiosos para a vida no planeta. Ela está presente em todos os aspectos do nosso cotidiano, seja para beber, produzir alimentos, gerar energia ou manter o equilíbrio dos ecossistemas. Diante disso, a reservação da água se torna uma estratégia essencial para garantir sua disponibilidade em quantidade e qualidade adequadas, especialmente em tempos de escassez, estiagens prolongadas e mudanças climáticas.  No Brasil, cerca de 60% da eletricidade vem de usinas hidrelétricas, que utilizam a força da água para gerar energia, sendo a espinha dorsal do nosso Setor. Esse modelo, muito mais limpo do que os alicerçados em combustíveis fósseis, é vulnerável a longos períodos de seca e variações no regime de chuvas, fenômenos que têm se tornado mais frequentes e intensos devido às mudanças climáticas. Além disso, a reservação é fundamental para o controle de cheias e enchentes, contribuindo com a segurança de comunidades urbanas e rurais. Ela também permite maior autonomia hídrica em regiões que enfrentam estiagens periódicas, favorecendo o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população.  A escassez de água afeta não só o setor elétrico, mas compromete vários usos que estão interligados. Vai de abastecimento humano, produção agrícola, navegação, atividades industriais e a preservação dos ecossistemas. E, quando há necessidade de acionar usinas termelétricas para suprir a falta de energia hídrica, pois energia firme só há essas opções, há aumento no consumo de combustíveis fósseis, ampliando as emissões de gases de efeito estufa, agravando o próprio problema climático bem como impactando diretamente a tarifa de energia dos consumidores.  Diante disso, torna-se urgente investir em políticas públicas integradas, que considerem a gestão eficiente dos recursos hídricos, a diversificação da matriz energética com fontes renováveis como solar e eólica que tenham na mesma medida mais hidrelétricas como suas baterias naturais e seguras e estratégias de adaptação aos efeitos do clima. Além disso, é essencial promover o uso consciente da água e da energia, tanto por parte dos governos quanto da sociedade civil.  Garantir o equilíbrio entre água, energia e clima não é apenas uma meta ambiental é uma condição para a segurança, a economia e a qualidade de vida das futuras gerações. Água, Energia e Clima: Um equilíbrio que precisamos resguardar!

  • 30 anos de mercado livre: varejista é um salto em participação no mercado

    O mercado livre de energia está completando 30 anos, desde a Lei 9.074/1995 . Vamos relembrar que no começo, era um ambiente voltado para grandes consumidores. Com o tempo, acabamos tendo mudanças, aberturas que foram mais graduais, até chegarmos hoje aonde a alta tensão tem total liberdade. Lógico, algumas questões tiveram que ser impostas, ao olharmos uma abertura total de alta tensão, para cargas com demanda contratada menor que 500 kW (desde que sem usar processo de comunhão), migra somente com a figura do comercializador varejista. Esse ponto ajudou a destravar a entrada de pequenas e médias (PMEs) empresas no mercado livre, algo que temos visto crescer com força nos últimos anos. Para entender esse avanço, acabei levantando dados do InfoMercado Quinzenal da CCEE , entre fevereiro de 2024 e junho de 2025. Apesar de pequenas variações por conta das datas dos relatórios, temos um ótimo ritmo. Os dados foram extraídos daqui: https://www.ccee.org.br/web/guest/dados-e-analises/mercado-quinzenal O consumidor cresce em números no mercado livre de energia. Crescimento entre junho/24 e junho/25: Comercializador Varejista: +241,17% (+23.683 cargas) Autoprodutor: +33,90% (+60 cargas) Consumidor Especial: +23,32% (+5.578 cargas) Consumidor Livre: +1,93% (+273 cargas) No total, o mercado livre cresceu 61,54% nesse período, com 29.594 novas cargas . E não tem como negar que o potencial do varejista é o grande responsável por puxar esse número. Comparando fevereiro a junho: 2024: +6.091 cargas (+14,50%) 2025: +8.155 cargas (+11,73%) Evolução de Cargas Mercado Livre de Energia (Fonte: do Autor com dados CCEE) 2025 mantém um grande ritmo e começamos crescendo muito bem, agora olhando o acumulado de janeiro a junho/25, o crescimento foi de 10.244 cargas, um avanço de 15,19% no ano. Se olharmos cada comercializador e como estão operando notamos algumas tendências de redução no ritmo, mas nada que trave o mercado. Ainda temos muitas migrações para serem feitas. Rampas de crescimento mensais (fev/24 a jun/25): Comercializador Varejista: +1.767 cargas/mês Total do mercado: +2.230 cargas/mês ( 80% disso é responsabilidade do varejista ) Consumidor Especial: +430 cargas/mês Consumidor Livre: +28 cargas/mês Autoprodutor: +4,6 cargas/mês Esses dados demonstram como o modelo varejista virou protagonista na entrada de novos consumidores. Os demais ainda têm presença relevante, mas em outro ritmo. O varejista deixou de ser uma tendência. Ele é a realidade atual do nosso mercado. O mercado livre está se moldando para atender todos os perfis e isso inclui dar espaço real para os pequenos, pequenos que muitas vezes não tem a percepção de entender sobre energia. O mercado com expansão acaba tendo maior concorrência, ganhamos com melhorias nos modelos de contratação, e isso vai sendo um aprendizado para uma abertura total com a baixa tensão. A abertura da baixa tensão em 2027 pode trazer um novo salto. O número de unidades elegíveis será muito maior, e o mercado vai precisar responder com soluções práticas, produtos simples e muita clareza. Gosto muito de pensar no ponto de educar o consumidor, trazer mais informações em todos os locais. Vamos precisar melhorar cada vez mais a fala visto que daqui para frente o tipo de cliente ideal, como o marketing gosta de falar do ICP, vai ter diferenças e não tem como manter o mesmo ritmo. Sem falar de um volume que vai competir com energia solar e demais questões envolvidas de mercado. A evolução está em curso. E o futuro, cada vez mais livre, está logo ali. Como você enxerga o papel do varejista nos próximos dois anos? Já está preparado para a baixa tensão em 2027? Sobre o autor Felipe Figueiró  é engenheiro eletricista, com dois MBAs focados em inovação, liderança e inteligência de mercado. Atua há mais de 11 anos no setor elétrico e tem como visão transformar dados em estratégias inteligentes e eficientes. 30 anos de mercado livre: varejista é um salto em participação no mercado

  • TECNOLOGIA BRITÂNICA REVOLUCIONA ARMAZENAMENTO DE ENERGIA COM SISTEMA INTELIGENTE DE BALANCEAMENTO DE BATERIAS

    Por EnergyChannel | Redação Publicado em 16 de julho de 2025 Uma inovação tecnológica desenvolvida no Reino Unido promete transformar o mercado global de armazenamento de energia, aumentando significativamente a vida útil e a eficiência de sistemas de baterias. Em entrevista exclusiva ao EnergyChannel, executivos da Real Power e Palmer Energy revelaram como sua tecnologia patenteada de balanceamento ativo de células está superando um dos principais desafios da transição energética global. Tecnologia de balanceamento célula a célula amplia vida útil das baterias O diferencial competitivo da tecnologia desenvolvida pela Real Power, uma spin-off universitária britânica, está na capacidade de gerenciar individualmente cada célula de bateria, em vez do tradicional balanceamento de pacotes inteiros. Este avanço permite que o sistema utilize seções individuais da bateria proporcionalmente ao seu estado de saúde. "Nossa tecnologia patenteada impede que pontos fracos, células individuais debilitadas, limitem a quantidade de energia que se pode extrair da bateria ou reduzam sua vida útil", explica o executivo da Real Power. "Este é o verdadeiro avanço que nos permite melhorar as baterias de forma que durem mais, possam ser usadas mais intensivamente e se tornem mais confiáveis." O resultado prático desta inovação é impressionante: enquanto o padrão da indústria oferece garantias de 8 a 10 anos para sistemas de armazenamento, a tecnologia da Real Power permite estender este período para 20 anos ou mais, alinhando-se com a vida útil de projetos solares. Parceria estratégica combina expertise britânica e chinesa A parceria entre Real Power e Palmer Energy representa uma abordagem híbrida que capitaliza as forças de diferentes mercados globais. Enquanto a China é reconhecida pela fabricação de células de alta qualidade e baixo custo, o Reino Unido contribui com expertise em software e segurança de dados. "Temos que olhar para a tecnologia através de duas lentes principais: hardware e software", destaca um dos executivos entrevistados. "Para o hardware, utilizamos células de altíssima qualidade, e sabemos que a China é líder quando se trata de fabricação de células e baterias de íon-lítio." No entanto, para o componente de software, descrito como "o cérebro do sistema", a empresa adota uma abordagem diferente. "Todo nosso software é desenvolvido e todos os dados são armazenados no Reino Unido", enfatiza o executivo, reconhecendo a sensibilidade em torno da segurança de dados em mercados ocidentais. Mercado britânico como plataforma de lançamento O Reino Unido foi escolhido como mercado inicial para a tecnologia devido à sua abertura para soluções de flexibilidade elétrica. "O mercado britânico é bastante aberto para a flexibilização da eletricidade, permitindo a alternância entre baterias e aproveitando diretamente as vantagens que obtemos do Reino Unido" , explica o representante da Palmer Energy. A estratégia de expansão já contempla outros mercados, incluindo Europa Ocidental e Estados Unidos, onde há interesse crescente em tecnologias avançadas de armazenamento de energia. Contribuição para a transição energética global O impacto desta tecnologia na aceleração da transição energética global é multifacetado. Ao prolongar significativamente a vida útil das baterias e melhorar sua confiabilidade, a solução permite maior retorno sobre investimento e reduz a pegada ambiental dos sistemas de armazenamento. "Você precisa de muito armazenamento para complementar toda a geração de energia renovável instalada" , contextualiza o executivo. "Nossa tecnologia representa uma contribuição significativa para tornar isso mais viável, tanto financeiramente quanto ambientalmente, pois você precisa de menos baterias para o mesmo propósito." A redução da necessidade de substituição frequente de baterias é particularmente relevante considerando que estes dispositivos têm uma grande pegada ambiental em sua fabricação. Minimizar seu uso e estender sua vida útil alinha-se com objetivos de sustentabilidade mais amplos. Desafios regulatórios em mercados globais A expansão internacional da tecnologia enfrenta diversos desafios regulatórios, particularmente em relação à certificação e padrões de segurança. "Há uma quantidade crescente de padrões e regulamentos surgindo em diferentes regiões do mundo - Europa, EUA, China, Austrália", explica o executivo da Real Power. "Garantir a conformidade com todos os padrões regionais é um desafio que exige parcerias fortes." A cibersegurança emerge como outro desafio regulatório significativo, especialmente na interface entre mercados ocidentais com requisitos rigorosos e fornecedores de baterias predominantemente asiáticos. "É uma fonte potencial de conflito ou incompatibilidade de requisitos", reconhece o executivo. "É aí que podemos ajudar na Real Power, criando software inteiramente projetado no Reino Unido, segundo padrões britânicos, que pode ser combinado com hardware de alta qualidade e menor custo, sem causar problemas de cibersegurança." Colaboração com instituições de pesquisa Como spin-off universitária, a Real Power mantém estreita colaboração com projetos financiados nacionalmente e instituições de pesquisa como a Universidade de Oxford. "Nos beneficiamos muito no Reino Unido de financiamentos para estes projetos e de colaborações com institutos financiados nacionalmente", destaca o executivo. Estas parcerias acadêmicas e institucionais têm sido fundamentais para o desenvolvimento contínuo da tecnologia e sua adaptação para aplicações comerciais em escala global. Perspectivas para o mercado de armazenamento de energia A inovação chega em momento oportuno para o mercado global de armazenamento de energia, que enfrenta desafios de escalabilidade, custo e sustentabilidade. Ao alinhar a vida útil das baterias com a de projetos solares, a tecnologia remove um importante obstáculo para a adoção mais ampla de sistemas integrados de energia renovável. "Esta é uma mudança transformadora para sistemas de armazenamento de energia", conclui o especialista em transição energética do EnergyChannel. "A capacidade de estender significativamente a vida útil das baterias, melhorar sua confiabilidade e reduzir custos operacionais pode acelerar substancialmente a implementação de soluções de armazenamento em escala global." Para o mercado brasileiro, que tem experimentado rápido crescimento em energia solar distribuída, tecnologias que otimizam o desempenho e prolongam a vida útil de sistemas de armazenamento representam uma oportunidade significativa para aumentar o retorno sobre investimento e a confiabilidade de instalações solares residenciais e comerciais. --- EnergyChannel é o principal canal de notícias especializado em energia, sustentabilidade e transição energética, com cobertura global e análises aprofundadas sobre as transformações do setor energético. TECNOLOGIA BRITÂNICA REVOLUCIONA ARMAZENAMENTO DE ENERGIA COM SISTEMA INTELIGENTE DE BALANCEAMENTO DE BATERIAS

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