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- MERCADO LIVRE PARA TODOS AINDA NÃO É VIÁVEL: ALTA SELIC, INFRAESTRUTURA INSUFICIENTE E DISTORÇÕES TARIFÁRIAS EXIGEM TRANSIÇÃO GRADUAL
A Medida Provisória nº 1.300/2025 reacendeu uma discussão importante sobre a abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores, inclusive os de baixa tensão. Embora a proposta tenha potencial no longo prazo, acredito que, no cenário atual do setor elétrico brasileiro, sua adoção não é viável sem ajustes estruturais profundos. MERCADO LIVRE PARA TODOS AINDA NÃO É VIÁVEL: ALTA SELIC, INFRAESTRUTURA INSUFICIENTE E DISTORÇÕES TARIFÁRIAS EXIGEM TRANSIÇÃO GRADUAL Não se trata apenas de um desafio técnico; existem entraves econômicos e de infraestrutura que precisam ser superados para que essa transição ocorra de forma segura. A alta taxa de juros, a precariedade da infraestrutura e as distorções tarifárias são apenas alguns dos fatores que tornam esse processo mais complexo do que aparenta. Segue a minha impressão técnica sobre o tema. Ressalto, porém, que há outros aspectos econômicos relevantes que não foram plenamente abordados nesta análise. ADOÇÃO DE MEDIDORES INTELIGENTES: SEM DADOS CONCRETOS, MAS INFRAESTRUTURA AINDA INSUFICIENTE Não há dados oficiais atualizados sobre a penetração de medidores inteligentes no Brasil em 2025. Estimativas anteriores da ANEEL (2023) indicavam uma taxa de adoção inferior a 5% entre consumidores de baixa tensão, especialmente nas classes residenciais. Para uma liberalização de preços com precificação horária e contratos dinâmicos, os medidores inteligentes são essenciais. Considerando 89 milhões de unidades consumidoras em baixa tensão, uma cobertura de 50% demandaria a instalação de cerca de 44,5 milhões de smart meters. Com um custo unitário médio entre R$ 300 e R$ 500,00, o investimento total seria da ordem de R$ 13,3 a R$ 22,2 bilhões. Mesmo distribuída ao longo de cinco anos, a implementação representaria um esforço financeiro anual de até R$ 4,4 bilhões , o que exigiria uma definição clara de quem assumirá o pagamento: consumidores, concessionárias, governo ou por meio de encargos setoriais. TRANSMISSÃO SOBRECARREGADA: NECESSIDADE DE EXPANSÃO E PLANEJAMENTO COORDENADO A malha de transmissão do país, especialmente no Nordeste, enfrenta saturação devido à concentração de projetos eólicos e solares distantes dos centros de carga. Isso resulta em curtailment frequente e aumento de custos operacionais. Estudos do ONS e da EPE já projetam investimentos superiores a R$ 20-30 bilhões até 2030 para suportar a integração de fontes renováveis em larga escala. Apenas os leilões realizados entre 2023 e 2024 já demandaram cerca de R$ 15 bilhões. A estimativa do BESS ainda está sob análise, mas tende a crescer diante das exigências de um mercado mais dinâmico e descentralizado. ARMAZENAMENTO DE ENERGIA: ALTERNATIVA EM REGULAÇÃO Embora o texto legal e regulatório ainda não esteja consolidado, o armazenamento por baterias surge como um importante mitigador de desequilíbrios de geração intermitente e sobrecarga de rede. A Consulta Pública nº 39/2023 da ANEEL discute a inserção regulada dos sistemas de armazenamento no SIN, tanto como solução de flexibilidade quanto para redução de curtailment. A combinação de armazenamento com tarifação horária pode representar um vetor importante de viabilidade futura, mas ainda depende de definições operacionais, econômicas e jurídicas que estão em curso. DISTORÇÕES NA TUSD: SUBSÍDIOS CRUZADOS E O IMPACTO SOBRE O CONSUMIDOR Um dos maiores entraves técnicos à abertura total do mercado é a estrutura tarifária da TUSD, que não reflete de forma adequada o custo de uso da rede. Subsídios cruzados são amplamente reconhecidos por agentes e instituições. A MP 1.300/2025 prevê, inclusive, que os consumidores livres passem a contribuir para os incentivos à geração distribuída, corrigindo parcialmente esse desequilíbrio. Se a TUSD for reestruturada para refletir os custos reais, há consenso no setor de que haverá aumento tarifário direto para consumidores que hoje acessam a rede com valores subdimensionados. A consequência pode ser o enfraquecimento da atratividade do mercado livre para os pequenos consumidores de baixa tensão. A criação de um fundo de equalização, subsidiado por encargos setoriais ou por política pública, surge como alternativa para mitigar os impactos dessa reestruturação sobre populações vulneráveis ou regiões penalizadas por questões estruturais (ex.: interior do Nordeste e do Norte). SINAL LOCACIONAL: TECNICAMENTE CORRETO, POLITICAMENTE SENSÍVEL, ECONOMICAMENTE INVIÁVEL A adoção de preços nodais ou sinal locacional foi amplamente discutida na Consulta Pública 33/2021 e posteriormente rejeitada pelo Congresso Nacional, principalmente pelos impactos negativos previstos nas regiões com menor densidade de carga. No Nordeste, os estudos indicavam aumento da TUST em até 40% em alguns nós, inviabilizando projetos eólicos e solares que, embora eficientes energeticamente, ficam distantes do centro de consumo. Região Variação estimada na TUST com sinal locacional Nordeste +30% a +40% Norte +20% a +25% Sudeste -10% a -20 A viabilidade econômica de projetos em regiões como o Semiárido brasileiro passaria a depender exclusivamente de preços de energia muito elevados ou de subsídios compensatórios, o que contradiz a lógica liberal da abertura de mercado. CONSUMIDORES AINDA CARECEM DE EDUCAÇÃO ENERGÉTICA A liberalização do mercado depende também de consumidores informados. A maioria dos consumidores residenciais desconhece os conceitos de demanda, TUSD, encargos ou precificação horária. Sem uma campanha ampla de educação energética, o risco de adesão a contratos desvantajosos ou até mesmo abusivos é elevado. O caso do Texas, em 2021, ilustra os riscos de liberalizações mal calibradas: consumidores residenciais enfrentaram tarifas de milhares de dólares durante eventos climáticos extremos, por conta de contratos dinâmicos não compreendidos. CONCLUSÃO A meu ver, a abertura do mercado livre é um objetivo legítimo do setor elétrico brasileiro, mas sua implementação deve ser escalonada, técnica e economicamente fundamentada . O cenário atual, com Selic em 15%, adoção de smart meters, rede sobrecarregada e regulação de armazenamento ainda em fase inicial, não oferece sustentação para uma abertura ampla e segura. Uma trajetória segura passa por: Rollout progressivo de medidores inteligentes com subsídios ou financiamento híbrido; Revisão da TUSD com fundo de equalização; Implementação de pilotos regionais com consumidores acima de 500 kWh/mês; Consolidação regulatória de sistemas de armazenamento; Campanhas de educação energética e proteção ao consumidor. A liberalização do setor é desejável, mas só será justa e eficiente se vier acompanhada de infraestrutura, informação e equilíbrio regulatório. MERCADO LIVRE PARA TODOS AINDA NÃO É VIÁVEL: ALTA SELIC, INFRAESTRUTURA INSUFICIENTE E DISTORÇÕES TARIFÁRIAS EXIGEM TRANSIÇÃO GRADUAL
- Semana Internacional das Energias Renováveis, Sustentabilidade e Meio Ambiente movimentará o setor renovável em setembro em Belém (PA)
Belém se prepara para a Semana Internacional das Energias Renováveis e Sustentabilidade, com foco na Amazônia e na COP30 Semana Internacional das Energias Renováveis, Sustentabilidade e Meio Ambiente movimentará o setor renovável em setembro em Belém (PA) Por EnergyChannel – Direto de São Paulo Entre os dias 23 e 25 de setembro de 2025 , Belém do Pará será palco de um dos eventos mais estratégicos do calendário nacional de energia, sustentabilidade e meio ambiente: a Semana Internacional das Energias Renováveis, Sustentabilidade e Meio Ambiente . A capital paraense se posiciona como protagonista no debate climático global ao receber especialistas, empresas, lideranças políticas e representantes da sociedade civil em uma programação que promete ser um aquecimento de peso para a COP30 , também marcada para novembro, na mesma cidade. Semana Internacional das Energias Renováveis, Sustentabilidade e Meio Ambiente movimentará o setor renovável em setembro em Belém (PA) O encontro reunirá três fóruns de grande relevância para o setor, integrando temas-chave da transição energética , desenvolvimento sustentável , descarbonização e fortalecimento da bioeconomia amazônica . A agenda será intensa e repleta de oportunidades para geração de negócios, inovação, políticas públicas e ações concretas que podem mudar o rumo da região Norte — e impactar diretamente o posicionamento do Brasil nas discussões climáticas internacionais. Fóruns estratégicos e temas que moldam o futuro da Amazônia energética A programação acontecerá no Auditório Orlando Sozinho Lobato , da FECOMÉRCIO-PA , e será dividida em três grandes frentes: 🔋 3º Fórum Carbono Neutro – 23 de setembro (manhã) Focado em estratégias para uma economia de baixo carbono, o fórum trará especialistas nacionais e internacionais para debater créditos de carbono, ESG, regulamentações globais e oportunidades econômicas sustentáveis na Amazônia. A perspectiva é clara: o Brasil pode se tornar uma potência verde, e o Norte tem papel central nesse processo. 🌿 3º Fórum Amazônia – 23 de setembro (tarde) A biodiversidade amazônica é o ponto de partida para debates sobre bioeconomia, turismo sustentável, inovação social e conservação ambiental . O fórum pretende colocar em evidência os saberes tradicionais e soluções locais como caminhos para uma economia regenerativa, com forte presença de comunidades locais, ONGs e centros de pesquisa. ☀️ 29º Fórum GD Norte – 24 e 25 de setembro Reconhecido como o maior evento de geração distribuída da região Norte , o fórum abordará o avanço das fontes solares, uso de baterias, armazenamento, financiamento de projetos e regulamentação . Em destaque, o crescimento da GD no Brasil, que já ultrapassa 41 GW de potência instalada , segundo dados da Aneel. Amazônia como protagonista da transição energética justa Tiago Fraga, CEO do Grupo FRG Mídias & Eventos , organizador da Semana Internacional, reforça a importância de articular conhecimento técnico com impacto social. “Queremos mostrar que a transição energética na Amazônia já está em curso. A ideia é acelerar esse processo com soluções que levem energia limpa a comunidades isoladas, incentivem o uso de baterias e fomentem a sustentabilidade com inclusão”, explica Fraga. Além dos fóruns, o evento contará com painéis técnicos , espaços de networking , exposição de tecnologias e discussões sobre financiamento climático , barreiras regulatórias , capacitação profissional e desenvolvimento territorial sustentável . Propostas entregues à COP30 Um dos marcos esperados da Semana Internacional será a elaboração de um documento técnico final , reunindo as principais propostas, diretrizes e demandas discutidas durante os fóruns. Esse material será entregue oficialmente ao comitê organizador da COP30 , ampliando a participação da Amazônia nas mesas de negociação internacionais sobre clima e energia. Como participar da Semana Internacional de Energias Renováveis na Amazônia As inscrições para os três eventos já estão abertas e podem ser feitas online, pelos sites oficiais: 🌱 Fórum Carbono Neutro 🌳 Fórum Amazônia ⚡ Fórum GD Norte A Semana Internacional das Energias Renováveis, Sustentabilidade e Meio Ambiente é promovida pelo Grupo FRG Mídias & Eventos, com apoio da FECOMÉRCIO-PA e diversas instituições parceiras do setor energético, ambiental e social. 📌 EnergyChannel na cobertura especial em Belém O EnergyChannel estará presente na Semana Internacional para uma cobertura completa com reportagens especiais, entrevistas exclusivas e análises sobre os desdobramentos rumo à COP30. Quer ficar por dentro de tudo? Acesse energychannel.co e siga o @energychannel nas redes sociais para não perder nenhuma atualização. Semana Internacional das Energias Renováveis, Sustentabilidade e Meio Ambiente movimentará o setor renovável em setembro em Belém (PA)
- Energia solar lidera transição na União Europeia, e carvão atinge mínima histórica
Com forte crescimento das fontes renováveis, especialmente a solar, a matriz elétrica da União Europeia acelera a descarbonização e redefine o papel dos combustíveis fósseis no continente. Energia solar lidera transição na União Europeia, e carvão atinge mínima histórica Por EnergyChannel – Redação Internacional A União Europeia vive uma transformação sem precedentes em sua matriz elétrica. Dados atualizados de 2024 apontam para uma virada histórica: as energias renováveis não apenas avançaram, mas consolidaram sua posição como base do sistema energético europeu. Enquanto isso, o uso do carvão caiu para seu menor nível em décadas, indicando que a transição energética deixou de ser apenas discurso — e virou prática. Segundo levantamento recente do think tank Ember , especializado em dados de energia, as fontes renováveis representaram mais de 50% da geração de eletricidade no bloco europeu no primeiro semestre de 2024. A principal protagonista? A energia solar, que superou expectativas e ganhou protagonismo em diversas economias do continente. Solar avança com força — e rapidez Impulsionada por políticas públicas robustas, incentivos financeiros e um mercado cada vez mais competitivo, a energia solar bateu recordes de instalação e geração. De janeiro a junho de 2024, a produção fotovoltaica cresceu mais de 11% em comparação com o mesmo período do ano anterior, tornando-se a fonte com maior expansão percentual entre todas. O avanço solar foi visível em países como Alemanha, Espanha, Itália e Países Baixos — nações que, juntas, responderam por grande parte das novas conexões à rede. Além de contribuir diretamente para a redução de emissões, essa expansão também ajudou a aliviar o custo da eletricidade em momentos de pico de demanda. Queda acentuada do carvão Na contramão da solar, o carvão teve queda de mais de 24% na participação da matriz elétrica europeia no primeiro semestre de 2024. Esse declínio é fruto de uma combinação de fatores: aumento na oferta renovável, preço competitivo da energia limpa, regulamentações ambientais mais rígidas e o fechamento gradual de usinas movidas a combustíveis fósseis. Mesmo em países historicamente dependentes do carvão, como Polônia e Bulgária, a substituição por fontes mais limpas já é uma realidade em curso — ainda que em ritmos distintos. Gás natural ainda resiste, mas perde espaço O gás natural, que nos últimos anos havia sido considerado uma “ponte” na transição energética europeia, também começou a ceder espaço. Apesar de ainda representar uma fatia significativa da matriz, seu uso recuou levemente em 2024, pressionado pelo aumento da competitividade das fontes renováveis e pelo avanço de tecnologias de armazenamento. Com a melhoria das baterias e o fortalecimento da integração entre os sistemas energéticos dos países membros, a variabilidade das fontes solares e eólicas tem sido cada vez melhor gerenciada. Uma transição consolidada — e em aceleração A transformação do mix energético europeu já não é apenas tendência, mas um movimento consolidado. Para especialistas ouvidos pelo EnergyChannel, o desafio agora é manter o ritmo acelerado de expansão renovável, modernizar redes de transmissão e garantir que os benefícios da transição sejam distribuídos de forma equitativa entre as regiões e populações do bloco. Além disso, o papel da energia solar como eixo central da matriz europeia reforça a importância de investimentos em inovação, armazenamento e digitalização — tecnologias que permitirão maior eficiência e controle da geração distribuída. Palavras-chave para SEO: energia solar Europa 2024 mix energético União Europeia transição energética Europa fim do carvão na matriz elétrica crescimento das energias renováveis queda do gás natural fontes limpas na União Europeia energia limpa 2024 Quer acompanhar de perto as transformações do setor energético mundial? Continue ligado no EnergyChannel — o canal da transição energética. Energia solar lidera transição na União Europeia, e carvão atinge mínima histórica
- TRUMP ELIMINA CRÉDITO FISCAL PARA ENERGIA SOLAR RESIDENCIAL EM NOVA LEI ORÇAMENTÁRIA
Por EnergyChannel | Redação Publicado em 07 de julho de 2025 Em movimento que promete reconfigurar o mercado de energia solar nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump assinou ontem um projeto de lei orçamentária que elimina o Crédito Fiscal de Investimento (ITC) para instalações solares residenciais, encerrando um dos principais incentivos que impulsionou a adoção de energia solar por consumidores americanos na última década. TRUMP ELIMINA CRÉDITO FISCAL PARA ENERGIA SOLAR RESIDENCIAL EM NOVA LEI ORÇAMENTÁRIA Fim de uma era para o setor solar residencial O ITC residencial, que permitia aos proprietários de imóveis deduzirem até 26% do custo de instalação de sistemas solares em seus impostos federais, foi um pilar fundamental para o crescimento exponencial do setor solar americano. Analistas do mercado energético já preveem impactos significativos para fabricantes, instaladores e consumidores. "Esta decisão representa um ponto de inflexão para o mercado solar residencial nos EUA", afirma Maria Gonzalez, analista-chefe da consultoria RenewEcon, em entrevista exclusiva. "Estamos falando de um incentivo que reduzia efetivamente o custo de aquisição de sistemas solares em mais de um quarto, tornando-os acessíveis para milhões de famílias americanas." Justificativa fiscal e reações do mercado A administração Trump justificou a medida como parte de um esforço mais amplo para reduzir gastos governamentais e eliminar o que classificou como "subsídios desnecessários" no setor energético. Segundo o Departamento do Tesouro, a eliminação do ITC residencial deve economizar aproximadamente US$ 7 bilhões aos cofres públicos nos próximos cinco anos. O mercado reagiu imediatamente ao anúncio. As ações das principais empresas do setor solar registraram quedas significativas: - SunPower: -18,7% - Sunrun: -22,3% - Tesla (divisão solar): -9,4% - First Solar: -7,2% "A diferença nas quedas reflete a exposição de cada empresa ao mercado residencial", explica Carlos Mendes, economista especializado em transição energética. "Empresas com foco predominante no segmento residencial, como Sunrun , sofrem impacto mais severo do que aquelas com portfólio diversificado ou concentrado em projetos de grande escala." ITC comercial mantido, mas com incertezas É importante ressaltar que o projeto de lei mantém o ITC para instalações comerciais e de utilidade pública, que continuarão beneficiando-se do crédito fiscal de 26%, com redução gradual prevista nos próximos anos. No entanto, especialistas questionam a estabilidade desse incentivo no longo prazo. "Manter o ITC comercial enquanto elimina o residencial sinaliza uma preferência por projetos de grande escala, mas também levanta dúvidas sobre a permanência desse benefício nos próximos anos" , avalia Jennifer Park, diretora da Associação de Indústrias de Energia Limpa (AIEL). "O setor precisa se preparar para um cenário de redução gradual ou eliminação completa dos incentivos federais." Impactos projetados para o mercado Segundo projeções da Wood Mackenzie Power & Renewables, a eliminação do ITC residencial deve resultar em: - Redução de 35% nas instalações solares residenciais em 2026 - Perda estimada de 38.000 empregos no setor solar nos próximos 18 meses - Aumento do período de retorno do investimento em sistemas residenciais de 7-8 anos para 11-12 anos - Aceleração da consolidação entre instaladores e distribuidores de equipamentos solares "O mercado não vai desaparecer, mas certamente veremos uma transformação significativa" , projeta Gonzalez. "Empresas precisarão inovar em modelos de financiamento, reduzir custos operacionais e possivelmente focar em segmentos premium menos sensíveis a preço." Estados podem compensar com incentivos locais Diante do vácuo deixado pelo governo federal, especialistas apontam que estados com metas ambiciosas de energia renovável provavelmente intensificarão seus próprios programas de incentivo. " Califórnia, Nova York, Massachusetts e outros estados com compromissos climáticos robustos devem expandir ou criar novos mecanismos de apoio à energia solar distribuída", prevê Thomas Chen, pesquisador do Instituto de Políticas Energéticas Sustentáveis. "Isso pode criar um mercado ainda mais fragmentado, com adoção solar concentrada em estados com políticas favoráveis . " Alguns estados já sinalizaram essa intenção. O governador da Califórnia anunciou ontem que apresentará um projeto de lei estadual para compensar parcialmente a perda do incentivo federal, enquanto legisladores de Nova York discutem a ampliação do programa NY-Sun. Setor busca alternativas Representantes da indústria solar já articulam estratégias para navegar neste novo cenário. A Associação das Indústrias de Energia Solar (SEIA) anunciou a formação de uma força-tarefa para desenvolver propostas alternativas de incentivo e explorar novos modelos de negócio. "O setor solar americano é resiliente e inovador" , afirma Sarah Johnson, presidente da SEIA. "Já superamos desafios regulatórios antes e continuaremos a expandir, mesmo que em ritmo mais moderado no curto prazo. A competitividade econômica da energia solar vai além dos incentivos fiscais." Entre as alternativas em discussão estão: - Expansão de programas de financiamento com juros reduzidos - Desenvolvimento de modelos de assinatura de energia solar sem custo inicial - Foco em integração com armazenamento de energia e veículos elétricos - Parcerias com concessionárias para programas de resposta à demanda Perspectivas para o futuro Apesar do revés, analistas de longo prazo mantêm perspectiva positiva para o setor solar como um todo. A contínua redução nos custos de equipamentos, combinada com o aumento nos preços da eletricidade convencional, deve preservar a competitividade da energia solar mesmo sem o ITC residencial. "Este é um obstáculo significativo, mas não muda a trajetória fundamental da transição energética" , conclui Mendes. "A energia solar continua sendo uma das fontes mais competitivas em termos de custo nivelado de energia, e essa vantagem só tende a aumentar com avanços tecnológicos contínuos." O EnergyChannel continuará acompanhando os desdobramentos desta decisão e seus impactos no mercado energético global. EnergyChannel é o principal canal de notícias especializado em energia, sustentabilidade e transição energética, com cobertura global e análises aprofundadas sobre as transformações do setor energético. TRUMP ELIMINA CRÉDITO FISCAL PARA ENERGIA SOLAR RESIDENCIAL EM NOVA LEI ORÇAMENTÁRIA
- TSUNESS aposta em microinversores, inovação e suporte técnico local para conquistar o mercado brasileiro
Com presença global, produção própria e foco em segurança e performance, fabricante avança no Brasil com soluções acessíveis e atendimento técnico ágil e eficiente. Por EnergyChannel – São Paulo O setor de energia solar no Brasil vive um momento de expansão acelerada e crescente demanda por tecnologias que combinem eficiência, segurança e suporte pós-venda confiável. É nesse cenário que a TSUNESS, fabricante especializada em microinversores, ganha destaque com uma proposta clara: entregar mais geração, mais segurança e mais proximidade com o cliente brasileiro. O EnergyChannel recebeu no estúdio de São Paulo o Head LATAM da TSUNESS, Victor Curi Segato, para uma conversa exclusiva com o jornalista Ricardo Honório. A entrevista abordou desde os bastidores da fábrica na China até os diferenciais da marca para o mercado brasileiro. De startup à referência global Fundada em 2019, a TSUNESS nasceu com foco em MLPE (Module-Level Power Electronics) e rapidamente consolidou sua operação global. Apesar de jovem, a empresa traz a experiência de seu CEO, Andy Lew — também fundador da ProJoy Electric e cofundador da OMNI e Everlight, esta última adquirida pela SMA. Atualmente, a TSUNESS exporta para mais de 30 países, com produção 100% própria e centros de pesquisa avançada na China. “Somos especialistas em microinversores e temos uma estrutura pensada para escalar inovação com segurança e performance”, afirmou Segato. Inovação como rotina A TSUNESS mantém uma equipe de mais de 60 engenheiros dedicados exclusivamente ao desenvolvimento de microinversores. Entre os lançamentos mais recentes, destacam-se modelos de 3,3 kW com capacidade para até seis módulos — um diferencial que amplia a competitividade da tecnologia em projetos maiores. “Microinversores deixaram de ser solução apenas para telhados residenciais. Hoje, vemos usinas comerciais e industriais com dezenas ou centenas de unidades em operação”, explica Segato. A empresa também anunciou a entrada oficial no mercado de armazenamento de energia (storage), com baterias próprias e microinversores híbridos, reforçando o posicionamento como fornecedora completa de soluções solares inteligentes. Segurança e performance no centro da proposta A principal aposta da TSUNESS está na segurança elétrica e na otimização de geração. Com tensão de operação abaixo de 60 V, os microinversores da marca estão alinhados com as normas de segurança da ABNT (NBR 17903), dispensando o uso de dispositivos de desligamento rápido (RSD) exigidos em sistemas com tensão superior a 720 V. Além disso, cada módulo conta com um MPPT individual, o que garante maior eficiência em casos de sombreamento, sujeira ou degradação dos painéis. “Com microinversor, a performance é otimizada módulo a módulo, e o sistema é mais resiliente”, reforça. Suporte técnico local e garantia realista Um dos maiores diferenciais da TSUNESS no Brasil é o suporte técnico localizado e direto com a fábrica. Com equipe baseada em Belo Horizonte, a empresa oferece atendimento via WhatsApp, e-mail e telefone, com foco em agilidade e proximidade com o integrador. Em junho, a TSUNESS registrou mais de 600 chamados técnicos, com 97% de satisfação dos clientes. “Não fazemos reparo em produto. Em caso de garantia, enviamos um equipamento novo via distribuidor, com agilidade”, garantiu Segato. A garantia de 15 anos para os microinversores comercializados no Brasil reforça o compromisso da empresa com a qualidade sem promessas exageradas. “Preferimos oferecer o que conseguimos cumprir com responsabilidade. Falar em 25 anos de garantia é marketing que não se sustenta tecnicamente”, afirmou. Preço competitivo e soluções acessíveis Segundo o executivo, os avanços na escala de produção e nos processos de engenharia permitiram à TSUNESS oferecer microinversores com preços mais acessíveis, inclusive abaixo de muitos modelos string importados. “Hoje, temos micro de 3 kW com custo mais baixo do que inversores string equivalentes. Além disso, a instalação é mais simples e os ganhos em performance compensam no longo prazo”, explicou. A filosofia da empresa, de entregar soluções “ affordable ” — acessíveis e eficientes — orienta toda a estratégia para a América Latina. Quer saber mais sobre os bastidores da TSUNESS na China e as tendências da tecnologia fotovoltaica? Acompanhe o EnergyChannel e assista à entrevista completa em nosso canal no YouTube. TSUNESS aposta em microinversores, inovação e suporte técnico local para conquistar o mercado brasileiro 📍 EnergyChannel – O canal da transição energética.
- SolMais aposta em armazenamento e capacitação para liderar a nova fase da energia solar no Brasil
Por EnergyChannel – Direto do Performatec 2025, Campinas (SP) SolMais aposta em armazenamento e capacitação para liderar a nova fase da energia solar no Brasil Com o avanço da transição energética e a pressão crescente sobre as margens da geração distribuída tradicional, o mercado fotovoltaico brasileiro entra em uma nova etapa: a da gestão inteligente de energia . E quem quiser sobreviver nesse cenário, precisa fazer mais do que instalar painéis solares. Precisa entender de armazenamento , de soluções híbridas e, acima de tudo, de educação técnica. Foi com essa mensagem que a SolMais , distribuidora nacional com forte presença no setor, marcou presença na edição 2025 do Performatec , realizada em Campinas (SP). Durante o evento, o diretor comercial e de negócios da empresa, Joaquim Fernandes , destacou que o momento é de virada — e de preparo. “Quem insistir no modelo de negócio baseado apenas em preço está com os dias contados. Armazenamento é a nova onda da energia solar, e quem não surfar vai ficar para trás”, afirmou Joaquim em entrevista exclusiva ao EnergyChannel. Armazenamento: mais do que tendência, uma resposta ao mercado Com a queda nas margens dos projetos fotovoltaicos tradicionais e o aumento das exigências técnicas, o setor passa a exigir soluções mais completas, capazes de garantir autonomia, segurança e eficiência energética para consumidores residenciais, comerciais e industriais. A SolMais foi uma das primeiras distribuidoras a identificar essa mudança. Desde 2023, a empresa vem promovendo uma série de treinamentos técnicos presenciais com foco em armazenamento, reunindo mais de 200 integradores em encontros realizados em Maringá (PR). Além disso, mantém um canal no YouTube com dezenas de horas de conteúdo voltado à capacitação do integrador. “Não se trata apenas de vender produtos. Estamos desenvolvendo parceiros com conhecimento real sobre como dimensionar, ofertar e instalar sistemas de armazenamento. Isso muda o jogo”, reforça o executivo. Inversores híbridos e soluções para o cenário brasileiro Entre as tecnologias mais promissoras citadas por Fernandes estão os inversores híbridos , capazes de operar tanto on-grid quanto off-grid, com funcionalidades como agendamento de injeção, backup automático e resposta inteligente a falhas na rede. Mas adaptar essas tecnologias ao mercado brasileiro não é simples. O Brasil possui uma das arquiteturas elétricas mais complexas do mundo, com redes trifásicas em 127V e ausência de neutro em diversas regiões. Segundo a SolMais, são poucos os fabricantes que hoje oferecem equipamentos compatíveis e homologados para essa realidade — e a empresa já dispõe de soluções prontas para atender essa demanda. Casos práticos e ROI viável A SolMais defende que o armazenamento não é apenas viável, mas já oferece retornos de investimento entre 4 e 5 anos , especialmente em aplicações como: Backup para cargas essenciais (residências, condomínios e comércios); Redução de demanda contratada ; Ciclagem programada em horários de ponta ; Estabilidade e continuidade em regiões com falhas frequentes de fornecimento . “Quanto vale sua segurança? O consumidor precisa entender que, além de economia, o armazenamento entrega continuidade, inteligência e conforto. Quem já precisou abrir um portão eletrônico manualmente em um apagão entende o valor disso”, comenta Joaquim. Educação como pilar estratégico Além da tecnologia, a formação do integrador tem sido um dos principais pilares da estratégia da empresa. A SolMais aposta em conteúdo técnico qualificado para preparar o setor para o próximo salto de maturidade. “Armazenamento não é mais sobre o futuro. É sobre agora. E o integrador que quiser se manter relevante precisa entender profundamente como entregar soluções completas”, diz o executivo. SolMais na Intersolar 2025 e no estúdio EnergyChannel A empresa promete levar suas principais novidades em armazenamento para a Intersolar South America 2025 , incluindo cases, equipamentos e condições especiais para integradores. E a parceria com o EnergyChannel também continua: Joaquim e equipe estarão no estúdio oficial do canal durante a feira, em uma nova entrevista exclusiva sobre os caminhos da energia solar inteligente no Brasil. SolMais aposta em armazenamento e capacitação para liderar a nova fase da energia solar no Brasil
- Hopewind Lidera a Nova Era da Estabilidade Energética com Soluções Grid-Forming
Shenzhen, China À medida que os sistemas energéticos globais avançam na transição para fontes renováveis, a instabilidade das redes se torna um desafio crítico. Hopewind Lidera a Nova Era da Estabilidade Energética com Soluções Grid-Forming A Hopewind enfrenta essa fronteira com sua inovadora tecnologia grid-forming, que transforma ativos eólicos, solares e de armazenamento em elementos estabilizadores da rede. Reconhecida como a única fabricante na China certificada para aplicações grid-forming em todos os cenários tanto em energia eólica quanto solar a Hopewind está redefinindo a integração das renováveis. Hopewind Lidera a Nova Era da Estabilidade Energética com Soluções Grid-Forming Exigência Técnica Evidenciada pelas Vulnerabilidades da Rede Os inversores tradicionais do tipo grid-following que dependem de sinais externos da rede para sincronização têm contribuído cada vez mais para a instabilidade em redes com alta penetração de renováveis. O blecaute ocorrido na Espanha em 28 de abril evidenciou as fragilidades desses sistemas convencionais, reforçando a urgência por soluções autônomas de estabilização. A tecnologia grid-forming da Hopewind transforma os ativos renováveis em fontes ativas de estabilidade para a rede. Sua capacidade de corrente reforçada permite suporte robusto em falhas, com capacidade de sobrecarga de até 3×. Ao contrário dos sistemas grid-following , que atuam de forma reativa às variações de frequência, a solução da Hopewind realiza regulação primária de frequência, resposta de inércia virtual e compensação instantânea a saltos de fase, garantindo controle proativo. Adicionalmente, a tecnologia proporciona estabilização ativa da tensão, com correção autônoma de desvios e excelente desempenho em redes fracas operando de forma estável com razão de curto-circuito (SCR) de até 1.1.Crucialmente, ao eliminar as restrições de despacho causadas por limitações de estabilidade típicas dos sistemas grid-following , os equipamentos grid-forming da Hopewind maximizam a geração de energia renovável e elevam significativamente a viabilidade econômica dos projetos. Reconhecimento e Validação Técnica A DNV, instituição internacionalmente reconhecida, concedeu à Hopewind a primeira certificação mundial para conversores grid-forming, comprovando conformidade com os requisitos das redes de próxima geração com predominância de fontes renováveis. Em setembro de 2024, a tecnologia de "Estações de Geração Eólico-Solar como Fonte Principal" da Hopewind foi aprovada em avaliação técnica pela Sociedade Chinesa de Engenharia Elétrica (CSEE). Essas validações independentes reforçam a liderança da Hopewind tanto em inovação quanto em implementação em larga escala de soluções grid-forming. Implantação Pioneira de Projetos Grid-Forming A Hopewind lidera diversas iniciativas inéditas na China em projetos com tecnologia grid-forming. Na província de Gansu, foi comissionado o primeiro parque eólico do mundo com 100MW operando em modo grid-forming, validado por mais de 530 testes rigorosos, incluindo partida a frio ( black-start ) e testes de transitórios. Paralelamente, na província de Xinjiang, a empresa viabilizou a primeira usina fotovoltaica grid-forming da China, utilizando inversores de 320kW sistema testado em mais de 209 condições operacionais e que ainda contribui com ações de restauração ecológica por meio de complementaridade pastoril-fotovoltaica. A tecnologia também foi aplicada em projetos de armazenamento de energia de grande escala, com soluções string e centrais, como os projetos de 50MW/100MWh em Xinjiang e 40MW/80MWh em Yunnan. Mais recentemente, a Hopewind participou do desenvolvimento do primeiro sistema grid-forming com baterias de sódio-íon do mundo (40MWh), em parceria com a CSG Energy Storage e a Xuda New Energy um marco em inovação para redes fracas. Expansão Global Esses marcos consolidam a Hopewind como a única fabricante na China capaz de fornecer soluções grid-forming completas para aplicações em energia eólica, solar e armazenamento. Atualmente, a empresa está ampliando suas parcerias estratégicas com concessionárias e desenvolvedores na Ásia, Europa, África e América do Sul, com o objetivo de implantar sua tecnologia em mercados que buscam alta penetração de energias renováveis. Sobre a Hopewind Fundada em 2007 e listada na Bolsa de Valores de Xangai desde 2017, a Hopewind é especializada no desenvolvimento e fabricação de soluções para energia renovável e elétrica, incluindo conversores eólicos, inversores fotovoltaicos, sistemas de armazenamento de energia (BESS) e acionamentos industriais. Pioneira em inovações tecnológicas, a Hopewind participou do projeto de pesquisa Wingrid, financiado pela União Europeia por meio do programa Horizon 2020 e conduzido no laboratório da DNV na Holanda. Em 2023, o conversor eólico da Hopewind recebeu a primeira certificação grid-forming do mundo emitida pela DNV. A empresa também foi reconhecida pela Bloomberg New Energy Finance como fabricante Tier 1 de inversores. Até o momento, a Hopewind já embarcou mais de 180 GW em equipamentos de energia renovável globalmente. Hopewind Lidera a Nova Era da Estabilidade Energética com Soluções Grid-Forming
- SMA reforça cibersegurança em soluções de energia renovável
Por EnergyChannel – Especial para o setor de energia e transição energética SMA reforça cibersegurança em soluções de energia renovável Cibersegurança em energia renovável: prioridade estratégica na nova matriz elétrica Com a digitalização acelerando a transição energética, um novo pilar ganha protagonismo no setor: a cibersegurança em energia renovável . A modernização da matriz elétrica, cada vez mais descentralizada e conectada via nuvem, cria um ecossistema tecnológico sofisticado — mas também mais vulnerável a ataques cibernéticos. Frente a esse novo cenário, fabricantes de equipamentos e operadores de sistemas de energia limpa precisam ir além da eficiência técnica. A proteção digital se torna uma exigência estratégica. Entre os líderes que já incorporam essa visão está a SMA , multinacional com forte presença global no mercado de energia solar e armazenamento. A empresa vem se destacando por adotar padrões avançados de cibersegurança em toda sua cadeia de desenvolvimento e operação. Desenvolvimento seguro: SMA adota ciclo completo de proteção digital Para garantir segurança em cada etapa, a SMA estruturou suas operações com base no modelo Secure Development Life Cycle (SDLC) — um ciclo de vida de desenvolvimento seguro que integra práticas de proteção desde o design dos produtos até sua operação no campo. Entre os principais pilares dessa estratégia estão: ✅ Análises de risco e testes de vulnerabilidade contínuos, que antecipam falhas em fases iniciais do desenvolvimento; ✅ Monitoramento permanente de ameaças , tanto em sistemas internos quanto nas plataformas acessadas por clientes e integradores, como o Sunny Portal ; ✅ Desenvolvimento interno de softwares críticos , eliminando a dependência de terceiros e minimizando riscos de brechas externas. Atualizações automáticas: firmware como linha de defesa digital Outro destaque na política de cibersegurança da SMA é a recomendação de ativar a atualização automática de firmware nos equipamentos instalados. Essa funcionalidade garante que os inversores e sistemas operem com os protocolos de segurança mais recentes , reduzindo significativamente o risco de exploração por falhas já conhecidas. A ativação pode ser feita diretamente na interface dos equipamentos ou via Sunny Portal , com facilidade e agilidade. “Atualizações regulares não são apenas uma questão de desempenho. Elas representam uma camada essencial de defesa digital , cada vez mais relevante na realidade do setor”, destaca a empresa. Energia segura é energia inteligente A crescente frequência de eventos climáticos extremos, somada às ameaças físicas e digitais ao setor, reforça a importância de pensar a resiliência energética de forma integrada. Nesse contexto, a cibersegurança deixa de ser um diferencial e passa a ser parte fundamental da competitividade no setor elétrico. Ao incorporar protocolos de proteção avançada em suas soluções, a SMA dá um sinal claro ao mercado: não há energia limpa sem segurança digital. SMA reforça cibersegurança em soluções de energia renovável O papel da cibersegurança no futuro da energia Para profissionais e empresas que atuam na geração distribuída, integração de sistemas ou operação de usinas, investir em cibersegurança em energia renovável não é mais opcional. Trata-se de um fator-chave para a confiabilidade e continuidade do negócio. O EnergyChannel continua acompanhando os movimentos mais relevantes do setor — da inovação tecnológica à regulação —, com foco em temas como digitalização, proteção de dados e inteligência aplicada à infraestrutura energética. SMA reforça cibersegurança em soluções de energia renovável
- Proteção elétrica ganha protagonismo na expansão solar: Embrastec destaca soluções em String Box e eletropostos no Performatec 2025
📍 Cobertura exclusiva do EnergyChannel direto de Campinas – Performatec 2025 Proteção elétrica ganha protagonismo na expansão solar: Embrastec destaca soluções em String Box e eletropostos no Performatec 2025 Segurança elétrica se torna peça-chave para crescimento do setor solar e mobilidade elétrica O setor solar brasileiro vem amadurecendo rapidamente, e junto com o aumento da demanda por armazenamento de energia e infraestrutura para veículos elétricos , cresce a consciência sobre a importância da proteção elétrica . Durante o Performatec 2025, realizado em Campinas (SP), o EnergyChannel conversou com Felipe De Lima Viotto , engenheiro de aplicação da Embrastec , sobre os caminhos para garantir confiabilidade em sistemas solares e eletropostos residenciais. “Não adianta falar em eficiência energética se a instalação não está protegida. A proteção é o que assegura que todo o investimento realmente funcione” , afirmou Felipe durante o bate-papo com o jornalista Ricardo Honório. String Box volta ao centro das discussões com nova regulamentação Por muitos anos, a String Box foi considerada um componente opcional ou secundário em projetos fotovoltaicos. Isso está mudando rapidamente com a entrada em vigor da norma NBR 17193 e com a popularização de temas como rapid shutdown e segurança operacional . Segundo Felipe, a falta de proteção adequada pode resultar em perdas financeiras diretas , como o chamado “lucro cessante” de uma usina parada, além dos custos com manutenção e deslocamento de equipamentos danificados. “O mercado está entendendo que proteger um inversor com uma String Box de qualidade custa muito menos do que interromper a operação e correr atrás do prejuízo. É um seguro que não exige mensalidade — e só se renova quando cumpre sua missão.” Proteção elétrica ganha protagonismo na expansão solar: Embrastec destaca soluções em String Box e eletropostos no Performatec 2025 Estações de recarga de veículos elétricos também precisam de proteção Com o avanço dos veículos elétricos , cresce a necessidade de instalar eletropostos domésticos e comerciais . E com essa infraestrutura, surgem também novos riscos — e a Embrastec está atenta a esse movimento. Felipe destacou que a empresa já oferece soluções de proteção para estações de até 22 kW , padrão trifásico (380V), voltadas principalmente ao mercado residencial e de pequenos comércios. “Estamos estudando a expansão para potências maiores, mas neste momento já conseguimos atender com eficácia boa parte da demanda atual”, afirma. Proteção para eletropostos é garantia de serviço contínuo Um dos pontos mais ressaltados por Felipe é que a proteção garante o fornecimento contínuo de energia — seja para carregar um carro ou manter uma residência com geração solar ativa. “A gente costuma dizer que o surto elétrico não avisa. E quando ele chega, se não houver proteção, a perda é imediata — de energia, de confiança e de dinheiro. A proteção é o que transforma o sistema em algo confiável de verdade.” Tecnologia nacional com presença internacional Com mais de 30 anos de mercado , a Embrastec vem expandindo sua atuação internacionalmente. A empresa participou recentemente de feiras na Colômbia e no Paraguai , e está iniciando exportações para outros países da América Latina. Um dos diferenciais é que toda a produção é realizada no Brasil — com tecnologia desenvolvida internamente. “Temos orgulho de dizer que somos uma empresa brasileira desenvolvendo tecnologia no nosso território.” Conclusão: proteção é parte da transição energética inteligente O EnergyChannel reforça, com base na participação da Embrastec no Performatec 2025, que a proteção elétrica deve estar no centro do planejamento de qualquer sistema de geração distribuída ou eletromobilidade . A maturidade do setor passa pela adoção de soluções que tragam não apenas inovação, mas também segurança e longevidade para os investimentos. Proteção para sistemas fotovoltaicos e estações de recarga 📺 Assista à entrevista completa no canal do EnergyChannel no YouTube. 📩 Para mais insights técnicos e entrevistas exclusivas, siga nossas redes sociais e acompanhe a cobertura completa da Performatec. Proteção elétrica ganha protagonismo na expansão solar: Embrastec destaca soluções em String Box e eletropostos no Performatec 2025
- Solis conquista certificação ISO 27001 em Segurança da Informação
Protegendo a espinha dorsal da energia solar inteligente: monitoramento, automação por IA e sistemas de controle conectados Solis conquista certificação ISO 27001 em Segurança da Informação Ningbo, China – 1º de julho de 2025 – A Solis, reconhecida como uma das fabricantes de inversores mais experientes e de maior porte do mundo, conquistou a certificação ISO/IEC 27001:2022 do Sistema de Gestão de Segurança da Informação , concedida pela TÜV Süd – uma das mais respeitadas e confiáveis entidades de testes e certificação. A notícia representa um marco na missão da Solis de oferecer não apenas tecnologia de ponta, mas também soluções digitais seguras e preparadas para o futuro. Com os sistemas de energia inteligente cada vez mais conectados, a cibersegurança tornou-se uma prioridade para distribuidores, instaladores e usuários finais. Essa certificação, reconhecida internacionalmente como o padrão ouro em segurança da informação, reforça o compromisso da Solis em proteger as pessoas que confiam em seus produtos e serviços. “ Mais do que um selo, isso representa um compromisso ”, afirma Jimmy Wang, CEO da Solis. “ Temos orgulho de entregar produtos confiáveis – e hoje, confiabilidade também significa proteger dados dos usuários, plataformas em nuvem e dispositivos conectados. Conquistar a ISO 27001 mostra aos nossos parceiros e clientes que levamos essa responsabilidade a sério, especialmente à medida que ampliamos nossos serviços de monitoramento de energia e recursos de controle inteligente em todo o mundo. Queremos que nossos clientes tenham a certeza de que a Solis é uma marca em que podem confiar. ” Esse novo marco se soma ao sólido histórico da Solis em qualidade e conformidade. A empresa possui uma ampla gama de certificações internacionais, incluindo: Regulamentação de cibersegurança PSTI do Reino Unido Práticas de proteção de dados alinhadas ao GDPR na plataforma SolisCloud Certificações de segurança de produto CE, UKCA e VDE Conformidade de rede em importantes mercados globais IEC 61727 & IEC 62116 – Conexão e operação em rede IEC 62109-1 & IEC 62109-2 – Normas de segurança para inversores fotovoltaicos A certificação ISO 27001 reforça a dedicação da Solis à liderança em segurança da informação, aspecto especialmente crítico para a SolisCloud, plataforma de monitoramento de energia da empresa. Com a introdução de novos recursos, como controle por IA e gerenciamento automatizado de energia, a Solis assegura que essas atualizações sejam sustentadas por uma proteção de dados confiável. A empresa continuará trabalhando em estreita colaboração com órgãos reguladores, entidades de testes e parceiros para manter os mais altos padrões de segurança. À medida que o setor energético se torna cada vez mais digital, a Solis garante que a inovação não venha às custas da segurança de seus clientes. Solis conquista certificação ISO 27001 em Segurança da Informação Solis conquista certificação ISO 27001 em Segurança da Informação
- Marketing e Armazenamento de Energia: como posicionar valor no modelo Energy as a Service
A transformação digital aliada à transição energética vem impulsionando modelos de negócio baseados em recorrência. No entanto, o sucesso do modelo não se apoia apenas na tecnologia, mas na capacidade de comunicar valor com precisão, clareza e sofisticação, sendo aqui que entra o marketing estratégico. Marketing e Armazenamento de Energia: como posicionar valor no modelo Energy as a Service No modelo de negócio EaaS (Energy as a Service) , os clientes pagam por um serviço de energia sem ter que fazer nenhum investimento inicial. O tamanho do mercado global deste modelo foi estimado em US$ 77,56 milhões em 2023 e a projeção é de que cresça US$ 208,20 milhões até 2032, apresentando uma taxa de crescimento CAGR ( Compound Annual Growth Rate ) de 11,75% durante o período previsto, segundo a Fortune Business Insights. Marketing e Armazenamento de Energia: como posicionar valor no modelo Energy as a Service À medida que o modelo cresce no mundo, as provedoras de Energy as a Service não só fornecem eletricidade, mas também outros serviços correlacionados, desde a consultoria até a instalação da infraestrutura e ferramenta para o controle de consumo. Todo esse crescimento é impulsionado por fatores como a digitalização, políticas de descarbonização e a busca por soluções energéticas mais resilientes e economicamente previsíveis. Em meio a esse cenário, o marketing não pode mais ser um exercício estético ou exclusivamente promocional: ele deve estar ancorado nas decisões estruturais do negócio. Na imagem abaixo, desenvolvi um exemplo aplicado ao modelo do negócio: Marketing e Armazenamento de Energia: como posicionar valor no modelo Energy as a Service Ao migrarmos essa visão para o setor elétrico, o posicionamento de soluções como armazenamento de energia precisam ir além da ficha técnica. A construção de marca precisa reforçar atributos como resiliência energética, autonomia operacional e controle inteligente, que são critérios decisivos. Esses atributos, embora derivados da performance técnica dos sistemas, devem ser traduzidos em promessas claras e verificáveis de valor, conforme demonstrado na imagem abaixo: Marketing e Armazenamento de Energia: como posicionar valor no modelo Energy as a Service Na imagem acima, é possível ver outro exemplo desenvolvido, incorporando o marketing ao modelo de negócio, identificando como é possível correlacioná-los e como isso poderia impactar na receita do negócio. Neste contexto, é possível interpretarmos que o branding técnico aplicado ao setor elétrico deve construir narrativas que conectem as capacidade do sistema de armazenamento com benefícios operacionais mensuráveis: como a continuidade em caso de falhas na rede, o ganho de previsibilidade no consumo, ou a possibilidade de operar em peak shaving. O preço de uma solução com baterias só é justificado quando a proposta de valor percebida excede a simples comparação de custo-benefício com soluções convencionais. Em mercados técnicos e de complexidade de entendimento para o público alvo, o canal de comunicação não é neutro: ele molda a credibilidade da mensagem e influencia diretamente na confiança do decisor. Para isso, vale aplicar o The P.O.E.T.I.C Framework , um modelo robusto para mapear os canais de marketing externos que suportam o posicionamento estratégico da marca. Quando bem mapeados, esses canais potencializam a percepção de atributos. Paid Media: Em mercados emergentes ou com baixa maturidade por parte do consumidor, é essencial usar canais pagos para criar awareness e explicar o diferencial da solução. Por exemplo, campanhas em mídia programática com branded content técnico em portais ou ações com influenciadores do setor elétrico que fazem reviews de soluções, ajudam a gerar visibilidade com autoridade. Owned Media: Os canais proprietários são essenciais para a sustentação da narrativa técnica ao longo do funil. Sites com simuladores de retorno sobre o investimento ou com perspectivas de economia com as soluções de armazenamento, newsletter com dados de monitoramento em tempo real e blogs com artigos de engenharia aplicada reforçam a credibilidade e educam o cliente. Empresas que oferecem EaaS com bateria devem transformar seus canais em centros de conhecimento, elevando a proposta de valor além da venda. Earned Media: Quando a solução entrega valor real, a própria experiência do cliente se transforma em ativo de marketing. Cases publicados em veículos especializados, reviews espontâneos e menções funcionam como validação social. Um case premiado de uma empresa agroindustrial que evitou perdas com falhas na rede, graças ao sistema de backup inteligente, é muito mais poderoso do que qualquer anúncio. Teamwork: No modelo EaaS, parcerias são estratégicas. Collabs entre integradoras e fabricantes de baterias, ou entre fintechs de energia e empresas de engenharia, criam canais bilaterais onde marcas se impulsionam mutuamente. Um bom exemplo seria uma ação conjunta entre uma empresa de armazenamento e uma cooperativa agrícola para promover soluções com opções de pagamento diversas como, por exemplo, por safra, veiculada em feiras do agro. Interactive: A experiência com a solução deve ser vivida, não apenas contada. Palestras técnicas em conferências do setor, visitas guiadas a instalações com sistemas híbridos, ou ativações em eventos com simulações de economia em tempo real são formas interativas de tangibilizar a promessa da marca. O onboarding dos clientes também pode ser transformado em canal de marketing, quando se apresenta com clareza o impacto financeiro e operacional da bateria ao longo do tempo. Community: Por fim, as comunidades são o canal mais poderoso para consolidar a marca como referência no setor. Fóruns de integradores, grupos de Whatsapp com suporte técnico e programas de indicação entre empresas criam ambientes em que a solução circula organicamente entre pares. No caso do armazenamento, uma comunidade de usuários avançados pode inclusive influenciar o roadmap de desenvolvimento e criar defensores da marca a longo prazo. Ao aplicar o framework dentro do Marketing Canvas, conseguimos conectar canais, mensagens e atributos de marca de maneira integrada. Em vez de fragmentar a comunicação por departamento ou por campanha, o marketing passa a ser um sistema de sustentação da proposta de valor, ancorado no modelo de negócio de Energy as a Service. O marketing não serve apenas para “vender mais”, não é sobre “panfletagem”, mas sobre ancorar a percepção de valor de um modelo de negócio que pode soar complexo ao público alvo. Isso exige repertório técnico, alinhamento com os frameworks estratégicos e uma compreensão profunda da cadeia de valor energético. A marca é o elo entre a proposta e a percepção e é por isso que, no Energy as a Service , branding e modelo de negócio devem caminhar juntos, sob a mesma arquitetura estratégica para gerar receita. Tatiane Carolina Especialista em marketing e modelos de negócios no setor elétrico. Engenheira, MBA em Gerenciamento de Projetos e pós-graduanda em Comunicação Empresarial Transmídia pela ESPM, atua conectando engenharia e marketing no desenvolvimento de marcas, produtos e ecossistemas no setor de energia. CEO da Ello Moving e Host do podcast Boteco Solar. Marketing e Armazenamento de Energia: como posicionar valor no modelo Energy as a Service
- Rio Grande do Norte pode receber até R$ 2,5 bilhões em investimentos para gerar energia a partir do lixo, destaca ABREN
O presidente da associação, Yuri Schmitke, participou na última sexta-feira (4) do EVEx Brasil 2025 – Energy Experience, realizado em Natal, e destacou o potencial do Estado para o aproveitamento energético dos resíduos Rio Grande do Norte pode receber até R$ 2,5 bilhões em investimentos para gerar energia a partir do lixo, destaca ABREN Natal (RN), 07 de julho de 2025 – O presidente da Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN) , Yuri Schmitke , participou na última sexta-feira (4) do EVEx Brasil 2025 – Energy Experience , realizado em Natal. O representante da ABREN integrou o painel de debates que teve como tema a “Integração energética e a resiliência climática: fortalecendo a transição ibero-americana”, e destacou que o Rio Grande do Norte tem um grande potencial para gerar energia a partir dos resíduos, com a possibilidade de receber até R$ 2,5 bilhões em investimentos. Durante sua participação, Schmitke apresentou um estudo com o potencial do Estado para gerar energia a partir do lixo urbano não reciclável. “ Os resíduos que atualmente são enviados a lixões e aterros sanitários, soluções que não são ambientalmente adequadas, podem ter uma destinação diferente a partir do envio a usinas de recuperação energética, uma solução de saneamento básico que também transforma o lixo em energia elétrica ”, explicou. Segundo cálculos da ABREN , o Rio Grande do Norte poderia receber uma usina de 46 MW de potência instalada para tratamento do resíduo urbano da região metropolitana de Natal. Além disso, caso o sistema atual de destinação do lixo permaneça, o Estado teria um gasto relacionado à saúde pública e ao meio ambiente nos próximos 40 anos superior aos R$ 2,5 bilhões necessários para a instalação das UREs. “ Ou seja, cabe ao estado decidir se continuará gastando esse valor com problemas decorrentes de saúde e do meio ambiente ou se irá investir para utilizar uma tecnologia que já é madura e usada em inúmeros países, como China, Japão, França, Dinamarca e Etiópia, entre outros, que possuem mais de 3 mil usinas dessa natureza ”, explica o presidente da ABREN. “O Rio Grande do Norte sempre foi protagonista quando se trata de energias renováveis. Agora, o estado tem a chance de se protagonista também na transformação de resíduos em energia” , conclui. Além de Schmitke, participaram do painel Nelson Lage, presidente da ADENE – Agência para a Energia de Portugal, Alessandra Amaral, presidente executiva da ADELAT – Asociación de Distribuidoras de Energía Eléctrica Latinoamericanas, Clauber Leite, diretor de Energia Sustentável e Bioeconomia do Instituto E+ Transição Energética, e Angela Livino, consultora de Energia da OLADE – Organización Latinoamericana Energía. A moderação foi realizada por Rossana Fonseca – Moderadora, sócia do NDF Advogados. O EVEx – Energy Virtual Experience é uma iniciativa pioneira e internacional que reúne especialistas da área de energia, desde o ano de 2020, com o apoio de empresas e outras organizações. O evento tem como objetivos principais debater tendências, trocar experiências e encontrar plataformas de cooperação para acelerar a transição energética nos países da Península Ibérica e da América Latina – em especial, Brasil, Portugal e Espanha. Sobre a ABREN: A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN) é uma entidade nacional, sem fins lucrativos, que tem como missão promover a interlocução entre a iniciativa privada e as instituições públicas, nas esferas nacional e internacional, e em todos os níveis governamentais. A ABREN representa empresas, consultores e fabricantes de equipamentos de recuperação energética, reciclagem e logística reversa de resíduos sólidos, com o objetivo de promover estudos, pesquisas, eventos e buscar por soluções legais e regulatórias para o desenvolvimento de uma indústria sustentável e integrada de tratamento de resíduos sólidos no Brasil. A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (Global WtERT), instituição de tecnologia e pesquisa proeminente que atua em diversos países, com sede na cidade de Nova York, Estados Unidos, tendo por objetivo promover as melhores práticas de gestão de resíduos por meio da recuperação energética e da reciclagem. O Presidente Executivo da ABREN, Yuri Schmitke, é o atual Vice-Presidente LATAM do Global WtERT e Presidente do WtERT – Brasil. Conheça mais detalhes sobre a ABREN acessando o site , Linkedin , Facebook , Instagram e YouTube da associação. Rio Grande do Norte pode receber até R$ 2,5 bilhões em investimentos para gerar energia a partir do lixo, destaca ABREN












