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  • GoodWe e Fotus miram liderança em mercado bilionário no Brasil

    A GoodWe e a Fotus não querem apenas participar do mercado de energia solar brasileiro elas querem conquistar uma fatia maior. As duas empresas assinaram, na terça-feira (17), um acordo estratégico, o Memorando de Entendimento para a comercialização de 300MW, que marca uma guinada ousada rumo à consolidação de sua presença no país, mirando um espaço mais amplo em um dos setores que mais cresce no mundo. GoodWe e Fotus miram liderança em mercado bilionário no Brasil A parceria, que une a tecnologia global da GoodWe à logística ágil e ao conhecimento de mercado da Fotus, chega com a missão clara de acelerar a adoção de soluções fotovoltaicas de ponta. “A assinatura deste Memorando de Entendimento com a Fotus representa uma aliança estratégica com o objetivo único de melhor servir aos usuários finais, por meio de uma rede de integradores fiel, altamente capacitada e que compartilha dos valores comuns entre nossas empresas. Estamos entusiasmados com o potencial desta colaboração para impulsionar projetos de geração distribuída em todo o país”, afirma Fabio Mendes, vice-presidente da GoodWe para a América do Sul. GoodWe e Fotus miram liderança em mercado bilionário no Brasil Com previsão de crescimento de 25% em 2025, o setor solar brasileiro se tornou um campo de batalha estratégico para grandes players. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o país deve adicionar mais de 13,2 gigawatts (GW) à sua capacidade instalada neste ano. Só no ano passado, o setor atraiu R$ 54,9 bilhões em investimentos. GoodWe e Fotus querem conquistar uma parte significativa desse mercado em expansão. A parceria entre as empresas tem como foco ampliar a oferta de sistemas de geração distribuída, soluções de armazenamento inteligente e suporte técnico especializado, voltados principalmente a integradores que atuam em todas as regiões do país. A Fotus, por exemplo, já opera com sua sede administrativa em Vila Velha (ES) e centros de distribuição em Campinas (SP), Aparecida de Goiânia (GO), Viana (ES), Guaramirim (SC), Ananindeua (PA) e Cabo de Santo Agostinho (PE). Além disso, está prevista a abertura de dois novos centros ainda em 2025, ampliando a presença física e reduzindo o tempo de resposta logística em todo o território nacional. “Com uma estrutura robusta de consultores especialistas, suporte técnico com engenheiros e atendimento pré e pós-venda, a Fotus fortalece o ecossistema solar nacional com agilidade, proximidade e profundo conhecimento técnico”, destaca o CEO da empresa, José João Cunha Filho. Ele também acrescentou que a parceria com a GoodWe, uma das líderes globais do setor, é motivo de grande orgulho. “A GoodWe esteve conosco desde o início da trajetória da Fotus e foi essencial para o nosso crescimento. Compartilhamos o compromisso com a inovação e a qualidade e temos plena confiança de que essa colaboração continuará gerando benefícios concretos para os integradores em todas as regiões do Brasil”, finalizou. Sobre a GoodWe A GoodWe é uma empresa global líder no setor de energia limpa e sustentável, comprometida em fornecer soluções inovadoras e de alta qualidade para um futuro mais verde. Seu portfólio inclui inversores solares, tecnologias de armazenamento de energia e sistemas BIPV. Está presente em mais de 100 países, com destaque para sua excelência em inovação e desempenho. Sobre a Fotus A Fotus Distribuidora Solar é uma das principais empresas do setor de distribuição de equipamentos fotovoltaicos no Brasil. Fundada em 2019, atua em todo o território nacional com foco no mercado B2B, oferecendo soluções completas para integradores que desenvolvem projetos solares em clientes de diversos portes.

  • Hoymiles aposta em inovação acessível e fortalece laços com o Brasil em visita exclusiva da EnergyChannel à sede na China

    Hangzhou (China), junho de 2025 A Hoymiles, uma das líderes globais em microinversores e soluções para geração distribuída, abriu as portas de sua sede em Hangzhou para uma comitiva especial do setor solar brasileiro. Hoymiles aposta em inovação acessível e fortalece laços com o Brasil em visita exclusiva da EnergyChannel à sede na China A convite da fabricante, representantes do Sebrae , da ABSOLAR  e do EnergyChannel  tiveram acesso exclusivo às inovações mais recentes da empresa que vem consolidando sua posição de destaque no cenário internacional com foco em acessibilidade tecnológica, segurança e eficiência operacional. A visita acontece em um momento estratégico para a marca, que enxerga na América Latina especialmente no Brasil um mercado prioritário para sua expansão global nos próximos anos. Hoymiles aposta em inovação acessível e fortalece laços com o Brasil em visita exclusiva da EnergyChannel à sede na China Segurança, performance e agilidade na instalação Durante a imersão técnica, a equipe da Hoymiles apresentou uma de suas principais apostas para o setor: microinversores com potência individual inferior a 120 W, atendendo rigorosamente aos padrões de segurança da IEC e reduzindo drasticamente riscos de incêndio nos sistemas fotovoltaicos. Outro destaque é o sistema plug-and-play  para conexões do lado AC, que reduz o tempo de instalação e otimiza a eficiência no campo. “Nosso objetivo é facilitar o dia a dia dos instaladores. Cada detalhe é pensado para entregar praticidade e confiabilidade”, explicou um dos engenheiros da empresa durante a demonstração técnica. Design modular e adaptação a realidades locais Inspirada no conceito LEGO, a Hoymiles desenvolveu um sistema modular para armazenamento de energia, permitindo que as soluções sejam montadas por blocos. Isso reduz a complexidade na instalação e garante maior escalabilidade. A inovação, segundo os executivos, foi inicialmente proposta pela própria Hoymiles e hoje já inspira outras empresas no setor. Antes de entrar em um novo mercado, a fabricante realiza uma análise minuciosa sobre clima, infraestrutura da rede elétrica e padrões de instalação. No caso do Brasil, o foco tem sido adaptar os sistemas às altas temperaturas e condições tropicais, garantindo desempenho otimizado. Três pilares estratégicos: foco, cliente e solução A expansão global da Hoymiles se baseia em três pilares bem definidos: 1. Foco estratégico:  concentrar recursos em produtos e mercados específicos, evitando dispersão e priorizando excelência. 2. Centrado no cliente:  ouvir e antecipar as necessidades do consumidor final, com soluções que resolvem tanto os desafios atuais quanto os futuros. 3. Mentalidade orientada a soluções:  reconhecer que nenhum cliente busca apenas um produto, mas sim um sistema confiável e integrado. Capacitação e presença local no Brasil A Hoymiles reforçou ainda seu compromisso com o mercado brasileiro, destacando a atuação de sua equipe técnica local e os investimentos em centros de treinamento. “Falamos a mesma língua dos instaladores. Acreditamos que o acesso ao conhecimento técnico é um pilar essencial para nosso crescimento. Criamos pontes reais entre quem fabrica e quem instala”, afirmou um dos porta-vozes da empresa. Além da equipe dedicada no Brasil, a Hoymiles tem estreitado relações com seus distribuidores autorizados e investido fortemente em capacitação. Segundo os diretores, esse é um sinal claro de confiança mútua entre a empresa e o setor solar brasileiro. Brasil no centro da estratégia Receber a comitiva brasileira em Hangzhou foi, segundo a própria Hoymiles, um momento simbólico. “Para nós, isso representa mais do que uma visita institucional. É uma confirmação de que o Brasil confia no que estamos construindo. E nós também confiamos no potencial desse mercado”, concluiu a empresa. Cobertura especial: EnergyChannel – Notícias internacionais sobre energia, inovação e sustentabilidade. Hoymiles aposta em inovação acessível e fortalece laços com o Brasil em visita exclusiva da EnergyChannel à sede na China

  • Grano Alimentos: A Jornada de Sustentabilidade e Inovação

    Na interseção entre desenvolvimento sustentável e excelência empresarial, a Grano Alimentos emerge como um modelo de inovação no setor de vegetais congelados no Brasil. Estabelecida em 2000, a empresa se consolidou como a maior produtora nacional de vegetais congelados – um segmento em franca ascensão, especialmente num contexto onde sustentabilidade se tornou palavra de ordem. Em uma entrevista exclusiva ao EnergyChannel, Fernando Giansante, atual CEO da Grano Alimentos, detalha a trajetória da empresa e seus avanços em responsabilidade social e sustentabilidade. Inicialmente, Giansante destaca a evolução da Grano após sua aquisição por um fundo de investimentos em 2015, o que impulsionou uma série de investimentos estratégicos que elevaram a relevância do negócio. A Grano, localizada em Serafina Correia, no Rio Grande do Sul, sustenta sua liderança no mercado com uma robusta estratégia em ESG (ambiental, social e governança), integrando ativamente 10 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A troca de empilhadeiras tradicionais por versões elétricas, juntamente com a implementação de projetos que visam reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa, exemplificam essa dedicação. Fernando Giansante, atual CEO da Grano O compromisso da Grano com a sustentabilidade estende-se também à gestão da agricultura familiar. Ao trabalhar com mais de 100 agricultores locais, a empresa mantém contratos que asseguram produção estável e segurança financeira para esses trabalhadores, facilitando assim um desenvolvimento econômico regional inclusivo. Apesar dos desafios enfrentados, como as enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul, Giansante destaca que a resiliência da Grano foi possível graças a uma governança robusta e preparação estratégica. Grano também tem se destacado no campo social A empresa conseguiu manter sua operação em meio à adversidade, ressaltando a importância do planejamento preventivo e do controle eficiente. Além dos avanços ambientais e de governança, a Grano também tem se destacado no campo social, promovendo a diversidade e a inclusão em sua força de trabalho, onde mais de 50% dos colaboradores são mulheres, refletindo um compromisso real e não meramente superficial com a igualdade de gênero. Grano Alimentos: A Jornada de Sustentabilidade e Inovação Com uma visão futurista, a participação da Grano na COP 30 deste ano promete reafirmar suas iniciativas inovadoras. A empresa pretende lançar produtos que abordem uma das maiores preocupações nacionais: a fome. Ao proporcionar uma alimentação prática, saudável e sustentável, a Grano não apenas atende às demandas atuais do consumidor moderno, mas também contribui para um futuro melhor. Por fim, Giansante enfatiza a importância do consumidor em entender a origem de seus alimentos, fortalecendo a relação de confiança entre a marca e seus clientes. A Grano continua a traçar seu caminho em direção a um desenvolvimento que alia crescimento econômico com sustentabilidade ambiental e social, demonstrando que é possível fazer negócios de maneira consciente e responsável. Foi um prazer para o EnergyChannel explorar a jornada da Grano Alimentos, uma empresa que planta não só vegetais, mas também as sementes de um futuro mais equilibrado e sustentável. Grano Alimentos: A Jornada de Sustentabilidade e Inovação

  • Tecnologia grid-forming: a peça-chave para a estabilidade energética do futuro

    Por EnergyChannel – Especial para o setor de energia e armazenamento À medida que o mundo acelera a transição para fontes renováveis, como solar e eólica, um novo desafio técnico surge com força: como manter a estabilidade da rede elétrica em um sistema cada vez mais limpo, mas também mais volátil? A resposta começa a ganhar forma com uma tecnologia emergente que promete revolucionar a operação dos sistemas elétricos: o grid-forming. Tecnologia grid-forming: a peça-chave para a estabilidade energética do futuro Ao contrário das usinas tradicionais a gás ou carvão — que fornecem serviços fundamentais como inércia, regulação de frequência e estabilidade de tensão — os sistemas renováveis precisam de soluções digitais e dinâmicas para garantir essas mesmas funções. É aí que entram os sistemas de armazenamento de energia com controle avançado e inversores inteligentes, capazes de não apenas seguir a rede (grid-following), mas sim de “formar” a rede elétrica. Ou seja, criar as condições básicas para o funcionamento estável de todo o sistema. Tecnologia grid-forming: a peça-chave para a estabilidade energética do futuro O papel da SMA e a virada tecnológica Pioneira nessa frente, a empresa alemã SMA  tem liderado a implementação global de soluções grid-forming, com equipamentos e softwares que simulam o comportamento de geradores síncronos, mas com maior velocidade de resposta, eficiência e flexibilidade. “Ao invés de simplesmente imitar máquinas do passado, nossa missão tem sido criar um sistema mais robusto, resiliente e preparado para o futuro 100% renovável”, explica um dos engenheiros-chefe da companhia. A tecnologia vem sendo aplicada com sucesso em projetos complexos ao redor do mundo, como na região de West Murray, na Austrália, onde a SMA garantiu operação contínua mesmo em condições de rede fraca e instável. Outro marco foi alcançado na ilha de St. Eustatius, no Caribe, onde, em 2017, a companhia operou com sucesso toda a rede elétrica insular sem uso de geradores a diesel, comprovando na prática a eficácia do conceito grid-forming. Como funciona a tecnologia grid-forming? A inovação está tanto no hardware quanto no software. Os inversores grid-forming da SMA operam com um controle inteligente que estabiliza automaticamente os parâmetros da rede elétrica — como frequência, tensão e corrente — em situações críticas. Isso é possível graças a uma combinação precisa entre algoritmos de inércia digital, controle de droop (compensação de carga) e capacidade de lidar com distúrbios elétricos severos, como saltos de fase ou curtos-circuitos. Para tornar isso viável, foi preciso desenvolver inversores com maior capacidade térmica e topologias capazes de suportar sobrecargas temporárias e distorções assimétricas. Tudo isso garante uma integração harmoniosa de fontes renováveis à rede, mesmo em contextos extremos. Tecnologia grid-forming: a peça-chave para a estabilidade energética do futuro Austrália como laboratório global Com a meta de atingir 82% de energia renovável até 2030, a Austrália se tornou um verdadeiro laboratório para soluções grid-forming. O país enfrenta um conjunto singular de desafios: grandes distâncias de transmissão, elevada penetração solar e eólica, e uma rede insularizada. Nesse contexto, o uso de sistemas de armazenamento em larga escala (BESS) com controle grid-forming se mostrou indispensável. Projetos de destaque, como o Blackhillock  e diversas instalações financiadas pela ARENA  (Agência Australiana de Energia Renovável), vêm recebendo aportes milionários justamente para ampliar a implantação dessas tecnologias. A SMA, que já detém uma expressiva participação no mercado australiano, foi contemplada com parte significativa desses recursos para avançar ainda mais com suas soluções. O futuro já começou A consolidação do grid-forming representa uma virada de chave para a transição energética. Ao permitir que fontes renováveis forneçam os mesmos serviços de estabilidade que antes eram exclusividade das térmicas, essa tecnologia pavimenta o caminho para redes elétricas totalmente limpas — e ainda mais seguras. Mais do que um avanço técnico, trata-se de uma transformação estrutural na forma como produzimos e distribuímos energia. E os resultados práticos já mostram: sistemas mais resilientes, capacidade ampliada de integração renovável e menos dependência de combustíveis fósseis. No EnergyChannel, seguiremos acompanhando de perto o desenvolvimento e a aplicação dessa tecnologia, que será decisiva para garantir uma matriz energética limpa, confiável e acessível nas próximas décadas. 📡 Para saber mais sobre como o grid-forming está moldando a nova geração de redes elétricas, continue com o EnergyChannel — sua fonte de informação sobre o futuro da energia. Tecnologia grid-forming: a peça-chave para a estabilidade energética do futuro

  • Senado dos EUA prepara votação de projeto que ameaça setor solar e eleva risco de apagões no país

    Por EnergyChannel – Washington, EUA O futuro da energia solar nos Estados Unidos está em jogo. O Senado norte-americano se prepara para votar, ainda esta semana, um novo texto do projeto de lei de reconciliação que, segundo especialistas e líderes do setor, poderá desferir um duro golpe na indústria de energia limpa do país. Senado dos EUA prepara votação de projeto que ameaça setor solar e eleva risco de apagões no país As mudanças apresentadas na última sexta-feira (27) foram recebidas com preocupação pela Associação das Indústrias de Energia Solar (SEIA), que acusa o Congresso de comprometer diretamente a transição energética nacional, encarecer a conta de luz dos consumidores e colocar em risco milhares de empregos na cadeia produtiva da energia solar. “Essa proposta é um retrocesso. Ela prejudica justamente as empresas e os trabalhadores que vêm impulsionando a economia americana com energia limpa e acessível”, afirma Abigail Ross Hopper, CEO da SEIA. “Se aprovada, a conta será paga pelas famílias, com tarifas mais altas e risco real de apagões.” Ataque aos incentivos e nova carga tributária Entre os pontos mais criticados do projeto está a alteração nos créditos fiscais federais que hoje impulsionam o crescimento da energia solar em larga escala. A redação atual determina que apenas projetos que entrarem em operação até o fim de 2027 serão elegíveis para os créditos do ITC (Investment Tax Credit) e do PTC (Production Tax Credit). Anteriormente, bastava iniciar as obras até o fim de 2025. Para os sistemas residenciais — aqueles instalados por proprietários de imóveis —, o crédito fiscal permanece com validade apenas até o final de 2025. A boa notícia para o setor é que empresas que atuam com leasing residencial voltaram a ser elegíveis para os benefícios fiscais, após uma exclusão inicial. Contudo, a proposta impõe uma barreira inédita ao impor uma nova tributação de 50% sobre projetos que utilizem componentes com qualquer vínculo com países considerados “entidades estrangeiras de interesse” — com foco evidente na China, maior fornecedor global de equipamentos fotovoltaicos. A medida, que entraria em vigor após o fim dos atuais créditos fiscais, representa uma ameaça à viabilidade econômica de novos projetos solares de grande porte. Armazenamento e manufatura resistem Entre as poucas exceções positivas está a manutenção do crédito para sistemas de armazenamento de energia (baterias), que continuará vigente até 2033. Também permanecem os incentivos à fabricação nacional de componentes solares, como módulos e células, com possibilidade de empilhamento dos créditos — o que representa um alívio para a indústria manufatureira local. Impactos já preocupam setor A votação iminente mobiliza o setor e levanta alertas entre analistas sobre os potenciais efeitos da medida na estabilidade do sistema elétrico americano. Ao restringir os incentivos para novos projetos solares e dificultar o acesso a insumos, o projeto pode reduzir a capacidade instalada de energia renovável nos próximos anos — em um momento em que a demanda energética cresce e os Estados Unidos buscam reduzir sua dependência de combustíveis fósseis. “É uma decisão com consequências profundas e duradouras. A segurança energética, os preços para os consumidores e a competitividade industrial do país estão em jogo”, reforça a presidente da SEIA. Enquanto isso, o setor solar norte-americano, que já representa uma das principais frentes de geração de empregos e inovação tecnológica nos EUA, aguarda com tensão o desfecho das votações no Senado. Para acompanhar os próximos desdobramentos sobre este e outros temas estratégicos da transição energética global, siga a cobertura completa do EnergyChannel . Senado dos EUA prepara votação de projeto que ameaça setor solar e eleva risco de apagões no país

  • Brasil e o novo mapa global da energia: oportunidades e riscos

    Por Laís Víctor – Diretora Executiva de Parcerias e Especialista em Energia A nova ordem energética global está sendo moldada por uma convergência sem precedentes entre soberania energética, competitividade industrial e descarbonização. Brasil e o novo mapa global da energia: oportunidades e riscos O mundo não assiste apenas à substituição de fontes de energia, mas a uma profunda reconfiguração dos fluxos de poder, investimentos e cadeias produtivas. Trata-se de uma transição que está redefinindo a arquitetura da influência global e criando polos de poder baseados não apenas em reservas de combustíveis fósseis, mas na capacidade de produzir, armazenar e exportar energia limpa de forma confiável e escalável. Estamos diante de uma disputa por protagonismo tecnológico, diplomático e logístico que ultrapassa a lógica tradicional dos mercados energéticos. Países que dominarem a produção e exportação de fontes renováveis, como solar, eólica, biomassa e hidrogênio verde, estarão não apenas na vanguarda da transição, mas no centro das decisões geopolíticas, atraindo investimentos, estabelecendo padrões regulatórios e influenciando cadeias globais de valor. Com isso, mais do que acompanhar essa transformação, é importante liderá-la com visão estratégica, planejamento integrado e capacidade institucional robusta.  Brasil e o novo mapa global da energia: oportunidades e riscos A posição estratégica do Brasil   O Brasil ocupa uma posição singular nesse tabuleiro energético global. Com uma matriz energética já predominantemente renovável, uma das mais limpas entre as grandes economias, aliada à abundância de recursos naturais como sol, vento, água e biomassa, o país reúne atributos incomuns. Além disso, possui tradição em planejamento energético de longo prazo e instituições consolidadas no setor, o que confere previsibilidade técnica mesmo em cenários de instabilidade. Acompanhando de perto o posicionamento do Brasil no cenário internacional, e reforço que o país também detém um ativo geoestratégico pouco explorado: sua localização privilegiada o torna um elo natural entre os mercados do Atlântico e do Pacífico, podendo atuar como hub logístico de exportação de energia, seja na forma de hidrogênio verde, biocombustíveis ou mesmo energia embarcada via cabos submarinos no médio prazo. A crescente demanda por fontes limpas e rastreáveis, especialmente por parte da Europa e da Ásia, amplia as possibilidades de integração do Brasil em cadeias de valor descarbonizadas. Somado a isso, a crescente demanda interna por eletricidade limpa e a reindustrialização verde impulsionam um mercado doméstico sólido, que pode atrair investimentos industriais em equipamentos, semicondutores, fertilizantes verdes e outros elos da cadeia energética. Nesse cenário, o Brasil não é apenas um fornecedor de energia é um possível articulador de novos arranjos produtivos e comerciais sustentáveis. Riscos que limitam o protagonismo Apesar das vantagens naturais e estruturais, a consolidação do protagonismo energético do Brasil esbarra em entraves recorrentes que comprometem sua capacidade de atrair investimentos estratégicos e ampliar sua inserção global com competitividade. A instabilidade regulatória e a insegurança jurídica continuam sendo os principais fatores de aversão ao risco para investidores de longo prazo. Mudanças abruptas em regras de leilões, subsídios, licenciamento e tributação corroem a confiança do mercado e elevam o custo de capital. A infraestrutura nacional ainda apresenta gargalos significativos, sobretudo nos sistemas de transmissão e logística de exportação. Projetos de grande escala ficam vulneráveis a atrasos e perdas econômicas quando não há sincronia entre geração e escoamento energético. A burocracia associada ao licenciamento ambiental, embora necessária para garantir sustentabilidade, carece de previsibilidade e celeridade. A ausência de critérios padronizados entre esferas federais, estaduais e municipais gera incertezas e aumenta a exposição a litígios e judicializações. Além disso, a falta de uma estratégia nacional robusta e integrada para o hidrogênio verde, hoje uma das principais apostas globais para descarbonização de indústrias intensivas, demonstra uma lacuna crítica de coordenação institucional. O Brasil precisa de metas claras, estímulos regulatórios e incentivos à inovação para não perder espaço nesse mercado emergente. Oportunidades globais a serem capturadas Vivemos um momento de inflexão, no qual as dinâmicas globais da energia estão abrindo novas rotas de crescimento, cooperação e influência. Para o Brasil, esse contexto representa não apenas uma chance de inserção comercial, mas de liderança estratégica na redefinição dos fluxos energéticos internacionais . As transformações em curso criam um campo fértil para países com matriz limpa, capacidade produtiva e credibilidade internacional. Cabe a nós, enquanto nação, decidir se seremos expectadores ou protagonistas desse novo capítulo. Entre os principais vetores de oportunidade, destaco: O crescimento exponencial da demanda por energias limpas, impulsionado por acordos internacionais de descarbonização, exigências regulatórias cada vez mais rigorosas e a incorporação definitiva dos critérios ESG por parte de investidores e grandes corporações. Esse movimento amplia a busca por fornecedores confiáveis e sustentáveis. A reconfiguração das cadeias globais de valor e o avanço da industrialização verde criam espaço para a relocalização de unidades produtivas, especialmente em países com energia renovável em abundância. O Brasil pode se beneficiar com a atração de fábricas de baterias, insumos industriais de baixo carbono e centros de inovação tecnológica. A expansão de projetos estratégicos como hidrogênio verde, eólica offshore e armazenamento de energia está em ascensão. Essas frentes representam não apenas diversificação tecnológica, mas também oportunidades de longo prazo para geração de empregos qualificados, desenvolvimento de novos mercados e incremento da pauta exportadora. A possibilidade concreta de o Brasil se consolidar como fornecedor estratégico de energia limpa para regiões como Europa, Estados Unidos e Ásia-Pacífico. Esses mercados estão acelerando políticas de transição energética e buscam parceiros confiáveis para contratos de longo prazo e segurança de suprimento. A materialização dessas oportunidades depende, contudo, de posicionamento proativo, estratégia integrada e capacidade de articulação público-privada. É hora de transformar potencial em protagonismo. Recomendações para um protagonismo sustentável Diante do redesenho do cenário energético global, não basta ao Brasil contar com seus recursos naturais: é imprescindível estruturar uma base institucional, regulatória e estratégica capaz de sustentar seu protagonismo. A consolidação de uma liderança verde exige decisões orientadas por visão de longo prazo e ações concretas em múltiplas frentes. Com base na minha atuação prática junto a empresas, governos e organismos multilaterais, apresento quatro eixos prioritários que devem orientar a próxima fase da política energética brasileira: Estabelecer um marco regulatório robusto, transparente e estável : A previsibilidade das regras é condição essencial para atrair investimentos de longo prazo. Um ambiente regulatório moderno, que valorize inovação e garanta segurança jurídica, será determinante para a expansão de novas tecnologias como hidrogênio verde, armazenamento e eólica offshore. Investir em infraestrutura energética integrada : A competitividade do setor depende da eficiência logística e da capacidade de escoamento. São urgentes os aportes em redes de transmissão, modernização portuária e criação de corredores verdes de exportação, interligando polos de geração a centros de consumo e rotas comerciais internacionais. Criar instrumentos financeiros eficazes para mobilizar o capital privado : Políticas públicas devem funcionar como catalisadoras de investimentos. Fundos garantidores, incentivos fiscais, e parcerias público-privadas são ferramentas indispensáveis para reduzir riscos e acelerar a bancabilidade dos projetos. Articular uma diplomacia energética estratégica e ativa : A inserção internacional do Brasil exige presença em fóruns multilaterais, liderança em consórcios climáticos e acordos bilaterais que consolidem o país como fornecedor confiável de energia limpa. A política externa precisa refletir a ambição de protagonismo verde. O Brasil como arquiteto da nova ordem energética   O novo mapa global da energia não será traçado apenas com base no potencial natural de cada país, mas com a capacidade concreta de transformar recursos em liderança, visão em política pública e vocação em resultado. O Brasil possui ativos únicos: abundância de renováveis, expertise técnica, diversidade industrial e uma posição geoestratégica privilegiada. No entanto, esses atributos precisam ser orquestrados com intencionalidade e disciplina institucional. Como especialista envolvida na estruturação de projetos, atração de investimentos e articulação internacional, afirmo com convicção: o protagonismo energético não é uma condição natural, é uma conquista estratégica. E isso exige mais do que planejamento, exige execução, governança e narrativa global coerente. Estamos diante de uma encruzilhada histórica. Se o Brasil quiser ocupar um papel de liderança sustentável na nova economia de baixo carbono, precisa agir com ambição, coragem e consistência. O tempo para preparar o futuro não é amanhã é agora. Sobre a autora   Laís Víctor é especialista em energias renováveis e diretora executiva de parcerias, com 14 anos de atuação no setor de energia. Sua atuação inclui o desenvolvimento de negócios, estruturação de alianças estratégicas e apoio à atração de investimentos para projetos de transição energética, com foco na construção de ecossistemas sustentáveis e inovação no mercado global de renováveis.  Fontes de referência   • International Energy Agency (IEA). Navegador de Dados de Estatísticas de Energia – Ferramentas de Dados . Paris: IEA, 2023.• BloombergNEF. Investimento global em energia limpa salta 17% e atinge US$ 1,8 trilhão em 2023 . Serviço Bloomberg Professional, 2024.• Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA). Perspectiva das Transições Energéticas Mundiais 2024: Caminho de 1,5°C . Abu Dhabi: IRENA, 2024.• IPCC. AR6 Synthesis Report: Climate Change 2023 – Longer Report . Intergovernmental Panel on Climate Change, 2023.• REN21. Capacidade recorde de energias renováveis fica aquém da meta global , Reuters, 2024.• Deloitte. Perspectivas do Setor de Energia Renovável para 2025 . Deloitte Insights, 2024.• International Energy Agency (IEA). Brasil e o novo mapa global da energia: oportunidades e riscos

  • ANEEL À MÍNGUA: O GOVERNO DEBILITA A AGÊNCIA QUE SUSTENTA O SETOR ELÉTRICO

    Nos bastidores da transição energética, da modernização do setor elétrico e da busca por segurança energética, há uma crise silenciosa que ameaça toda a estabilidade do sistema: a asfixia orçamentária imposta à Agência Nacional de Energia Elétrica — a ANEEL. ANEEL À MÍNGUA: O GOVERNO DEBILITA A AGÊNCIA QUE SUSTENTA O SETOR ELÉTRICO A agência reguladora, que deveria ser a guardiã da modicidade tarifária, da previsibilidade dos investimentos e da estabilidade institucional do setor, está sendo deixada à míngua. A situação em 2025 ultrapassou qualquer limite razoável. O orçamento da autarquia foi reduzido de R$ 155 milhões para R$ 117 milhões, resultando na demissão de 145 trabalhadores terceirizados. Áreas críticas como fiscalização, ouvidoria e análise regulatória foram diretamente impactadas. E mais: mesmo antes dos cortes, a ANEEL já operava com déficit de pessoal. O colapso funcional não é mais uma possibilidade remota — é um processo em curso. UMA ENGRENAGEM VITAL SENDO DESMONTADA A ANEEL não é uma repartição burocrática comum. Ela regula concessões bilionárias, fiscaliza contratos complexos, assegura a segurança jurídica para investidores e protege o consumidor do abuso tarifário. Em qualquer país que leve a sério a estabilidade institucional do setor elétrico, essa agência seria tratada como prioridade absoluta. Mas, no Brasil, o cenário é o oposto. O governo contingencia, mutila e paralisa. E faz isso mesmo sabendo que a ANEEL arrecada muito mais do que consome. Apenas em 2024, a Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica (TFSEE), paga por todos os consumidores na conta de luz, gerou mais de R$ 1,3 bilhão em receitas. Desse valor, a ANEEL teve acesso a menos de R$ 400 milhões — e isso sem considerar os cortes mais recentes. É um verdadeiro confisco institucionalizado. Os recursos existem, são pagos pela sociedade, mas são sequestrados sob o pretexto do teto de gastos e de uma política fiscal cega, que ignora as especificidades e a criticidade da regulação energética. O ALARME DE SANDOVAL FEITOSA Em carta enviada ao Ministro de Minas e Energia, o diretor-geral da ANEEL, Sandoval Feitosa, alertou que R$ 13 milhões adicionais seriam o mínimo necessário para evitar a paralisação iminente das atividades da agência. O apelo é claro: sem reforço orçamentário, a capacidade da autarquia de cumprir suas funções será comprometida. Enquanto isso, os servidores da casa e os poucos terceirizados remanescentes estão sobrecarregados, sem qualquer garantia de que seu trabalho — técnico, qualificado e essencial — terá continuidade ou reconhecimento. NÃO É SÓ A ANEEL: A EROSÃO INSTITUCIONAL AVANÇA A ANEEL não é a única vítima dessa lógica perversa. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pelo planejamento estratégico de longo prazo do setor, também sofre com cortes e incertezas. A impressão é clara: o governo sustenta discursos ambiciosos sobre transição energética e expansão das renováveis, mas abandona as instituições que tornam essa transição possível. O CUSTO DA OMISSÃO A fragilização da ANEEL tem consequências diretas e mensuráveis: Aumento da instabilidade regulatória Redução da segurança jurídica para investidores Menor capacidade de resposta a crises elétricas ou climáticas E, inevitavelmente, impactos negativos sobre a tarifa de energia Quem paga a conta, mais uma vez, é a sociedade. Seja por meio de tarifas mais caras, de apagões não evitados, ou da retração de investimentos em infraestrutura crítica. FORTALECER A ANEEL É PROTEGER O BRASIL É hora de abandonar a ficção de que a Aneel pode operar com excelência sendo tratada como um apêndice orçamentário do governo federal. O setor elétrico brasileiro é um dos mais complexos e sofisticados do mundo. Exige regulação técnica, estabilidade institucional e agências fortes. Fortalecer a Aneel não é favor — é um imperativo de Estado.  É proteger os investimentos, a modicidade tarifária, a expansão das energias renováveis e o próprio desenvolvimento do país. Sem uma agência reguladora robusta, imparcial e bem estruturada, o risco de apagões institucionais será tão real quanto os físicos . ANEEL À MÍNGUA: O GOVERNO DEBILITA A AGÊNCIA QUE SUSTENTA O SETOR ELÉTRICO

  • Queremos trilhões do mundo, mas não fazemos nosso dever de casa

    Por Heber Galarce , Presidente na INEL - Instituto Nacional de Energia Limpa Durante encontro recente com o presidente da França, Emmanuel Macron, o presidente Lula defendeu a mobilização de um fundo global de US$ 1,3 trilhão para combater as mudanças climáticas. Queremos trilhões do mundo, mas não fazemos nosso dever de casa A proposta, correta em essência, esbarra, porém, em um paradoxo incômodo: o Brasil ainda desperdiça oportunidades internas, cancela projetos de energia limpa já contratados e segue paralisado diante do colapso iminente de um setor elétrico que clama por modernização regulatória. É impossível pedir ao mundo uma contribuição trilionária se, no plano doméstico, faltam execução, governança e responsabilidade política. A crise atual, marcada por cancelamentos de usinas solares centralizadas no Nordeste e perdas bilionárias em projetos renováveis devido ao curtailment, é o resultado direto da omissão do Ministério de Minas e Energia em promover o novo marco legal do setor elétrico —algo prometido, mas jamais entregue. Estamos diante de um setor que passou da concentração na geração centralizada para uma era descentralizada, conectada, digital e renovável. Entretanto, o Brasil continua operando sob regras de um passado analógico. A ausência de um novo arcabouço regulatório revela o fracasso de uma liderança que já soma quase três anos de gestão e ainda não apresentou nenhuma proposta estruturante com respaldo técnico ou legislativo. Enquanto países desenvolvidos avançam com legislações modernas de armazenamento de energia, precificação de carbono e incentivos à digitalização das redes, seguimos com uma burocracia emperrada, que penaliza o investidor, inibe a inovação e obriga o país a renunciar à competitividade energética —justamente em um momento de protagonismo internacional rumo à COP30. O resultado disso? Investidores internacionais frustrados; leilões de transmissão adiados; projetos de geração limpa arquivados. E, em muitos casos, comunidades inteiras ainda estão à margem do acesso à energia por falta de conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Para se ter ideia da gravidade, somente em 2023, mais de 11 GW em projetos de energia renovável tiveram suas outorgas revogadas pela Aneel —um recorde histórico. Muitos desses empreendimentos haviam sido planejados para o Nordeste, região com o maior potencial solar e eólico do país, mas sem a infraestrutura de escoamento necessária e com um ambiente regulatório instável e desatualizado. Não é possível defender uma pauta ambiental global com autoridade moral se internamente permitimos o desperdício de energia renovável em plena abundância. É preciso, antes de tudo, fazer o dever de casa: revisar o modelo institucional, aprovar o novo marco legal do setor elétrico e garantir segurança jurídica para quem investe na transição energética brasileira. A agenda climática exige ambição, mas também coerência. Que o apelo por trilhões seja acompanhado de um plano doméstico sério, transparente e eficiente. O mundo está atento — e o tempo está acabando. Queremos trilhões do mundo, mas não fazemos nosso dever de casa

  • ABREN anuncia a chegada da Apolo Energia como nova associada 

    Com sede em São Paulo (SP), o grupo atua na promoção de soluções integradas em energia renovável, incluindo geração distribuída, geração centralizada, consultoria no setor elétrico e de biogás e biometano. ABREN anuncia a chegada da Apolo Energia como nova associada Brasília (DF), 30 de junho de 2025 –  A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN) anuncia a chegada do Grupo Apolo Energia como novo associado. Com sede em São Paulo (SP), o grupo atua na promoção de soluções integradas em energia renovável, incluindo geração distribuída, geração centralizada e consultoria no setor elétrico e de biogás e biometano.  ABREN anuncia a chegada da Apolo Energia como nova associada A Apolo Energia investiu em aproximadamente 70 usinas nos últimos anos, que somam um investimento na ordem de R$ 1,5 bilhão, em diversos estados, e planeja agora captar R$ 250 milhões via fundo de debêntures incentivadas focado em geração distribuída.  Além disso, seu pipeline inclui 600 MWp em usinas centralizadas e mais R$ 2 bilhões direcionados a 130 projetos de geração distribuída. O Grupo também volta seus esforços e investimentos em plantas produtoras de biometano, com investimentos previstos inicialmente de R$ 90 milhões, para suas duas primeiras unidades, e pipeline robusto para investimento e desenvolvimento de outras unidades em todo o território nacional. Segundo Yuri Schmikte, presidente da ABREN, “ a chegada do Grupo Apolo Energia fortalece ainda mais o compromisso da ABREN com a transição energética sustentável no Brasil. Com um portfólio robusto de investimentos e atuação estratégica em diferentes frentes da energia renovável, a Apolo traz experiência, inovação e uma visão alinhada aos nossos valores de aproveitamento energético de resíduos e geração limpa ”. Para Diego Alveno , diretor de Novos Negócios da Apolo Energia, “ é com grande entusiasmo que a Apolo Energia anuncia sua entrada na ABREN. Esse movimento reforça nosso compromisso com soluções sustentáveis e inovadoras para a transição energética no Brasil. Fazer parte da ABREN é um passo estratégico que nos conecta a empresas e lideranças que compartilham da mesma visão de futuro: transformar resíduos em energia renovável de forma eficiente, ambientalmente responsável e economicamente viável. Na Apolo Energia, seguimos firmes no propósito de liderar mudanças positivas no setor energético nacional ”. O Grupo Apolo Energia tem a missão dupla de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono, e gerar retorno financeiro. Para isso, o grupo oferece soluções customizadas integrando suas áreas de atuação e explorando as possibilidades do setor elétrico e de biometano. Para saber mais sobre a Apolo Energia, confira o site institucional  do grupo. Sobre a ABREN: A Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN) é uma entidade nacional, sem fins lucrativos, que tem como missão promover a interlocução entre a iniciativa privada e as instituições públicas, nas esferas nacional e internacional, e em todos os níveis governamentais. A ABREN representa empresas, consultores e fabricantes de equipamentos de recuperação energética, reciclagem e logística reversa de resíduos sólidos, com o objetivo de promover estudos, pesquisas, eventos e buscar por soluções legais e regulatórias para o desenvolvimento de uma indústria sustentável e integrada de tratamento de resíduos sólidos no Brasil.  A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (Global WtERT), instituição de tecnologia e pesquisa proeminente que atua em diversos países, com sede na cidade de Nova York, Estados Unidos, tendo por objetivo promover as melhores práticas de gestão de resíduos por meio da recuperação energética e da reciclagem. O Presidente Executivo da ABREN, Yuri Schmitke, é o atual Vice-Presidente LATAM do Global WtERT e Presidente do WtERT – Brasil. Conheça mais detalhes sobre a ABREN acessando o site , Linkedin , Facebook , Instagram  e YouTube  da associação. ABREN anuncia a chegada da Apolo Energia como nova associada

  • GoodWe, recebe reconhecimento internacional da BloombergNEF

    A empresa chinesa GoodWe, presente no Brasil, foi reconhecida como fabricante global de inversores de energia de Nível 1 pela BloombergNEF (BNEF) no segundo trimestre de 2025. GoodWe, recebe reconhecimento internacional da BloombergNEF BloombergNEF (BNEF) é uma fornecedora de pesquisas estratégicas que se concentra em mercados globais de commodities e tecnologias disruptivas que impulsionam a transição para uma economia de baixo carbono. A BNEF oferece dados, notícias, análises e insights independentes para ajudar os tomadores de decisão a navegar pelas mudanças nos mercados de energia. Essa distinção destaca a solidez financeira da GoodWe, comprovada por sua participação em projetos financiados por bancos de primeira linha, e reafirma seu histórico de fornecimento de soluções confiáveis e de alto desempenho para o mercado global de energias renováveis. O principal critério para obter a classificação de inversores de energia de Nível 1 da BNEF, amplamente considerada uma referência do setor, é a probabilidade de projetos que utilizam inversores de um fabricante obterem financiamento sem recurso de bancos comerciais. Portanto, a lista de Nível 1 é uma referência fundamental para instituições financeiras, EPCs e desenvolvedores de projetos ao avaliar a credibilidade de um fabricante e a viabilidade de suas soluções. A capacidade atual de produção de inversores da empresa, de 35 GW, é pautada por rigorosos padrões de qualidade aplicados às linhas de produção de inversores, sistemas de armazenamento e bombas de calor da GoodWe, distribuídas por quatro fábricas em todo o mundo. Especificamente, até o final do primeiro trimestre de 2025, a GoodWe terá atingido uma capacidade instalada acumulada de 100 GW em todo o mundo. Yingge Wang, vice-presidente da GoodWe afirma que, “este reconhecimento reafirma nosso papel como um parceiro confiável na transição global para energia limpa. Com mais de uma década de experiência em energia renovável, fornecemos produtos confiáveis e valor duradouro para sistemas em todo o mundo”. Para Fabio Mendes, vice-presidente da GoodWe para a América do Sul, “é um incentivo para continuarmos a inovar e a melhorar nossas soluções, e estamos ansiosos para continuar a contribuir para o crescimento do setor de energia renovável globalmente. Agradecemos à BloombergNEF por esse reconhecimento e ao nosso time por seu trabalho árduo e dedicação”. A inclusão da GoodWe nesta lista reflete anos de investimento consistente em tecnologia, fabricação e excelência em implantação global. Fundada em 2010 e sediada na China, a GoodWe possui cinco centros de P&D. Mais de 28% de sua força de trabalho é dedicada à inovação tecnológica e quase 8% de sua receita anual é alocada para P&D. A empresa oferece uma ampla gama de produtos e soluções para os setores residencial, comercial, industrial e de grande porte, garantindo eficiência, segurança e valor a longo prazo. Sobre a GoodWe A GoodWe é uma empresa líder em tecnologia de energia solar e armazenamento, e sua presença na América do Sul é fundamental para o desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras na região. A empresa está comprometida em trabalhar com parceiros locais para promover a adoção de energias renováveis e reduzir a dependência de fontes de energia fósseis. GoodWe, recebe reconhecimento internacional da BloombergNEF

  • Missão Europa 2025: aprendizados estratégicos para o Brasil na era da transição energética

    Por Silla Motta | CEO da Donna Lamparina Entre os dias 2 e 6 de junho de 2025, tive a oportunidade de participar da Missão Internacional Energy Advisor , uma iniciativa liderada pela Thopen Energy com curadoria institucional da Amcham Brasil e apoio da StartSe . Missão Europa 2025: aprendizados estratégicos para o Brasil na era da transição energética A missão teve como foco o aprofundamento em modelos regulatórios, práticas tecnológicas e inovações comerciais aplicadas à transição energética, com visitas técnicas e institucionais à Alemanha e ao Reino Unido — duas referências globais na descarbonização das matrizes energéticas. A experiência se mostrou decisiva em um momento em que o Brasil avança rumo à abertura total do mercado de energia elétrica, prevista para dezembro de 2027, conforme delineado pela Portaria MME nº 50/2022 e reforçado pela nova Medida Provisória 1.300/2025, que estabelece a liberalização gradual do mercado até a universalização do acesso ao ambiente livre. O contexto europeu: entre metas climáticas e competitividade industrial A Alemanha, hoje com cerca de 60% de sua geração elétrica proveniente de fontes renováveis (dados do Fraunhofer ISE, 2024), protagoniza a mais ambiciosa política de transição energética da Europa. A visita à Bundesnetzagentur (BNetzA) — agência reguladora federal — destacou o avanço da liberalização do mercado, a separação estrutural das redes e o compromisso com o acesso não discriminatório aos sistemas de transmissão e distribuição. Em 2024, o país adicionou 16,2 GW em capacidade solar e 3,2 GW em eólica onshore, ultrapassando 190 GW de capacidade instalada renovável, de acordo com o relatório anual da agência. Esses números expressivos foram alcançados graças a uma regulação robusta e a metas públicas claras, como a de 80% de eletricidade renovável até 2030. A visita à Statkraft, maior geradora de energia renovável da Europa, revelou um portfólio de 22,3 GW em operação global, com destaque para eólica e hidrelétrica. Embora a empresa tenha sido pioneira em serviços comerciais com baterias desde 2015, as soluções de armazenamento ainda enfrentam desafios de viabilidade econômica, especialmente em escala industrial. Hidrogênio verde: geopolítica e mercado em expansão Um dos temas centrais da missão foi o hidrogênio verde. A RWE, uma das maiores empresas de energia da Europa, apresentou seu projeto GET H₂ Nukleus, localizado em Lingen, que já conta com uma planta de 14 MW de eletrólise em operação e prevê a expansão para 100 MW em 2025, com metas de atingir 300 MW até 2027. Este projeto está vinculado a contratos de longo prazo, como o firmado com a TotalEnergies, para fornecimento de 30 mil toneladas de hidrogênio verde por ano a partir de 2030. O modelo da RWE reforça a importância de parcerias entre geradores, consumidores industriais e governos — um tripé que o Brasil ainda precisa consolidar para tornar seu potencial de hidrogênio competitivo. A experiência também mostrou que a transformação energética vai além da tecnologia: envolve infraestrutura logística, conectividade internacional de gás e eletricidade, e uma visão integrada entre o planejamento energético e industrial. A Alemanha, por exemplo, reativou temporariamente usinas a carvão após a crise do gás russo, mas manteve os investimentos em renováveis e infraestrutura de hidrogênio como estratégia de longo prazo. Reino Unido: inovação centrada no consumidor No Reino Unido, o destaque foi a visita à Octopus Energy, reconhecida por sua disrupção digital no setor elétrico. A empresa opera a plataforma Kraken, que processa em tempo real 5 bilhões de dados por dia, oferecendo tarifas dinâmicas e previsões de consumo personalizadas por meio de inteligência artificial. A Octopus atualmente é o maior fornecedor de energia do Reino Unido em volume de clientes residenciais, com mais de 6 milhões de unidades atendidas. O modelo de negócio rompe com estruturas tradicionais e mostra como a personalização, a flexibilidade tarifária e o empoderamento do consumidor podem gerar eficiência e fidelização. A empresa também atua como fornecedora de software para concessionárias em países como Alemanha, Japão e Estados Unidos, validando a escalabilidade da plataforma. Outro ponto de atenção foi a visita ao National Energy System Operator (NESO) e à National Grid, responsáveis pela operação do sistema elétrico britânico. Os operadores utilizam ferramentas avançadas de planejamento com inteligência artificial, blockchain e modelagens em tempo real para garantir estabilidade em um sistema com mais de 40% de geração variável (eólica e solar). Em dias de pico, o Reino Unido já atinge mais de 95% de eletricidade limpa, segundo dados da Ofgem. Aplicações para o Brasil: oportunidades e desafios O Brasil está prestes a dar um passo histórico com a abertura total do mercado elétrico, permitindo que todos os consumidores — inclusive residenciais — escolham livremente seus fornecedores. Com base na missão europeia, cinco aprendizados se destacam: 1. Previsibilidade regulatória atrai capital: assim como na Alemanha, metas claras de expansão de renováveis e integração de tecnologias são indispensáveis para atrair investidores e acelerar projetos. 2. Integração entre fontes, armazenamento e digitalização: os projetos europeus mostram que geração renovável exige complementaridade com baterias, hidrogênio e inteligência de rede — elementos ainda incipientes no Brasil. 3. A digitalização é um vetor de eficiência: plataformas como a Kraken podem inspirar distribuidoras e comercializadoras brasileiras na criação de ofertas personalizadas, promovendo eficiência energética e fidelização de clientes. 4. Eficiência institucional acelera resultados: a atuação das agências reguladoras na Europa é ágil e baseada em dados — um modelo a ser perseguido por Aneel, ONS e demais agentes do setor nacional. 5. O Brasil pode liderar o hidrogênio verde: com acesso a energia renovável competitiva e portos estratégicos, o Brasil pode seguir o exemplo da RWE e desenvolver cadeias globais de exportação de moléculas verdes. A importância da missão e das instituições parceiras A realização da missão só foi possível graças à articulação da Thopen Energy, que desenhou uma agenda técnica densa e relevante; da Amcham Brasil, que garantiu interlocução institucional com autoridades reguladoras; e da StartSe, responsável pela curadoria estratégica e aproximação com hubs de inovação e tecnologia. Mais do que visitas técnicas, a missão representou uma experiência transformadora — profissional e pessoalmente — que fortalece a visão de futuro e reforça o compromisso com uma transição energética justa, segura e economicamente viável para o Brasil. Conclusão A missão internacional de 2025 revelou, em detalhes, o caminho que o Brasil pode trilhar para liderar a nova economia da energia. Com dados concretos, cases reais e articulação público-privada, temos hoje a oportunidade de desenhar um modelo energético mais competitivo, digital e sustentável. A energia do futuro já está sendo moldada — e o Brasil precisa estar entre os protagonistas dessa transformação. Missão Europa 2025: aprendizados estratégicos para o Brasil na era da transição energética

  • 🌞 Preço da Abundância: A conta chega para todos

    Por Hewerton Martins, Presidente do Movimento Solar Livre “Estamos vivendo um verdadeiro paradoxo energético no Brasil.” Enquanto o mundo disputa cada megawatt para mover data centers e indústrias verdes, o Brasil, um dos países com maior potencial solar e eólico do planeta, desperdiça energia limpa aos montes, penaliza quem gera a própria energia e empurra toda a sociedade para tarifas mais caras, sem oferecer planejamento, segurança ou justiça ao consumidor. Em 2024, as grandes usinas centralizadas de energia solar e eólica (as centrais em parque) foram alvo de cortes: o ONS registrou 4.330 GWh de energia limpa desperdiçada, simplesmente porque faltam linhas de transmissão e capacidade de armazenamento. Isso representa energia suficiente para abastecer cerca de 2,2 milhões de residências por um ano, com base no programa social que distribui 80 kWh/mês a famílias do CadÚnico (MP 1.300). Mas, em vez de transformar essa abundância em benefício ao cidadão, o governo prefere acionar termelétricas, impor bandeira vermelha na tarifa e agora mira os pequenos geradores distribuídos (as placas solares no telhado), com uma proposta absurda do Ministério da Fazenda (Haddad), para incluir a MMGD nos cortes contábeis — em total descompasso com a Lei 14.300, que garante o direito à compensação da energia solar. Enquanto isso, o consumidor final já paga a “taxação do fio” prevista no marco legal, enfrenta reprovações indevidas por “inversão de fluxo” nas conexões e luta por uma simples autorização para gerar energia em casa. Pequenas empresas, escolas e comércios usam o solar como estratégia de sobrevivência frente a uma tarifa que beira o absurdo, mas são tratados como parte do problema. E não é só o residencial: a indústria brasileira também é penalizada, perdendo competitividade com tarifas elevadas. E até o setor de grande porte sofre: grandes parques solares e eólicos estão sendo desligados, mesmo com contratos firmados, por falta de infraestrutura. “Este problema não é técnico, é político.” Dentro do Congresso, essa crise vem se intensificando. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disparou críticas diretas ao ministro Alexandre Silveira por falta de planejamento energético e por ações que penalizam toda a sociedade. Em sessão plenária, Alcolumbre declarou: “Chega de narrativas manipuladas e terrorismo tarifário… Não há aumento tarifário. Há, sim, compromisso com a modicidade tarifária, com o equilíbrio federativo, com a inovação e com o futuro do setor elétrico nacional.” (valor.globo.com, eixos.com.br) O embate é claro: Alcolumbre, que já pediu a saída do ministro por ignorar demandas da Casa e do setor, acusa o governo de tentar transferir os prejuízos pela falta de infraestrutura ao consumidor. É um conflito explícito, que sinaliza uma crise institucional cada vez mais grave. “O governo desperdiça o insumo estratégico do século XXI.” Enquanto isso, em Londres e no Reino Unido, empresas como Octopus Energy e E.ON Next aplicam tarifas dinâmicas: quando sobra energia renovável, o preço cai — às vezes até zero — incentivando o consumo e premiando quem ajuda na estabilidade da rede. No Brasil, quando sobra energia, o preço sobe. Não há estratégia, não há política, não há visão. Hidrelétricas nem são usadas como baterias naturais, armazenamento é ignorado e linhas de transmissão são deixadas para depois. “Isso não é escassez de energia, é escassez de visão.” A pergunta que fica ecoando é simples: É isso mesmo? Esse é o caminho? Ou vamos continuar penalizando quem gera com suor e investimento? Vamos manter os pequenos, grandes, indústrias e centros vulneráveis pagando pela falta de planejamento de quem deveria cuidar do país? É hora de transformar a abundância em energia limpa, barata e justa, e recuperar o futuro que já está sendo desperdiçado.

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