Publicidade
Resultados da busca
2434 resultados encontrados com uma busca vazia
- Tribunal francês determina que TotalEnergies enganou consumidores com promessas climáticas
Paris, França – Um tribunal francês emitiu uma decisão histórica nesta quinta-feira contra a TotalEnergies, apontando que a gigante de energia fez alegações enganosas sobre seu compromisso com a transição energética e metas de neutralidade de carbono. A Justiça ordenou que a empresa remova diversas declarações de sustentabilidade de seu site, sob pena de multa diária. Tribunal francês determina que TotalEnergies enganou consumidores com promessas climáticas O caso foi iniciado em 2022 por Greenpeace França, Friends of the Earth França e Notre Affaire à Tous, com apoio da ONG ambiental ClientEarth. As organizações alegaram que a campanha da TotalEnergies, que se apresenta como “um ator central na transição energética” e com ambição de zerar emissões líquidas até 2050, cria uma imagem enganosa sobre a atuação real da empresa no combate à crise climática. Segundo o tribunal, essas alegações configuram práticas comerciais enganosas, pois podem induzir o consumidor a acreditar que a TotalEnergies está avançando de forma efetiva na redução de impactos ambientais, enquanto continua a investir em projetos de combustíveis fósseis. Jonathan White, advogado da ClientEarth, comentou: “Este julgamento envia um sinal claro para grandes empresas de petróleo e gás: declarar participação na transição energética, enquanto apoiam projetos fósseis, tem consequências legais.” A decisão judicial determina que a TotalEnergies: Remova de seu site declarações como “Nossa ambição é atingir a neutralidade de carbono até 2050” e “Somos um ator importante na transição energética”. Exiba um link em destaque para a decisão do tribunal. Pague € 8.000 a cada uma das organizações que moveram a ação, além de € 15.000 para custas judiciais. Cumpra a determinação em até um mês, sob multa diária de € 10.000 em caso de descumprimento. O tribunal, no entanto, rejeitou acusações relacionadas à promoção de gás natural como combustível de menor intensidade de carbono e do uso de biocombustíveis como alternativa de baixo carbono. Em resposta, a TotalEnergies afirmou que reconhece a decisão e destacou que “a sentença não se aplica a campanhas publicitárias passadas ou atuais de eletricidade e gás na França, mas apenas a declarações gerais em nosso site”. A empresa ainda indicou que avaliará o impacto da determinação judicial. Esta é a primeira vez que um tribunal europeu considera ilegal a narrativa de uma grande companhia de petróleo e gás sobre metas de neutralidade de carbono e transição energética, estabelecendo um precedente importante para futuras ações de responsabilização ambiental corporativa. Tribunal francês determina que TotalEnergies enganou consumidores com promessas climáticas
- Airbus e Cathay lançam parceria de US$ 70 milhões para impulsionar combustível de aviação sustentável na Ásia
Hong Kong – A Airbus e o grupo Cathay anunciaram nesta semana uma parceria estratégica de coinvestimento voltada para acelerar a produção de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês), com aporte conjunto de até US$ 70 milhões . A iniciativa tem como objetivo ampliar a oferta do combustível na Ásia e globalmente, fortalecendo a agenda de descarbonização da aviação. Créditos da Imagem: Airbus e Cathay lançam parceria de US$ 70 milhões para impulsionar combustível de aviação sustentável na Ásia O SAF é considerado a principal ferramenta para reduzir a pegada de carbono do setor aéreo, que depende fortemente de combustíveis fósseis e é responsável por uma fatia significativa das emissões globais de gases de efeito estufa. Produzido a partir de fontes renováveis, como óleos usados e resíduos agrícolas, o combustível sustentável oferece emissões ao longo do ciclo de vida substancialmente menores do que os combustíveis tradicionais. No entanto, sua adoção ainda enfrenta desafios como oferta limitada e custos significativamente mais altos . Alex McGowan, Diretor de Operações da Cathay, destacou a importância do SAF para a companhia e para o setor: “O SAF continua sendo a alavanca mais importante para avançarmos rumo às nossas metas de descarbonização. Esta parceria com a Airbus fortalece nosso compromisso em construir uma indústria de SAF mais escalável e sustentável.” O acordo prevê a identificação e financiamento conjunto de projetos de SAF com viabilidade comercial, maturidade tecnológica e potencial para contratos de fornecimento de longo prazo. A expectativa é que essas iniciativas contribuam para aumentar a produção e tornar o SAF mais acessível , ajudando a aviação a reduzir sua emissão de carbono na próxima década. Anand Stanley, presidente da Airbus na região Ásia-Pacífico, ressaltou a relevância da colaboração intersetorial: “Produzir e distribuir SAF de forma acessível em larga escala exige cooperação inédita entre diversos setores. Nossa parceria com a Cathay é um exemplo de como podemos catalisar a produção nos locais estratégicos para atender nossos clientes.” Além de investimentos em produção, Airbus e Cathay planejam atuação conjunta em políticas públicas , incentivando iniciativas que promovam o desenvolvimento do SAF em toda a Ásia. Com abundância de matéria-prima, capacidade industrial crescente e um mercado aéreo dinâmico, a região é vista como um ponto estratégico para expandir a economia do SAF . O anúncio foi feito durante o Simpósio Mundial de Sustentabilidade da IATA , em Hong Kong, reforçando o comprometimento das companhias com a transição para um transporte aéreo mais limpo. No ano passado, a Airbus também se juntou à Sustainable Aviation Fuel Financing Alliance (SAFFA) como investidora âncora, reforçando seu papel no fomento à produção de combustíveis sustentáveis. Airbus e Cathay lançam parceria de US$ 70 milhões para impulsionar combustível de aviação sustentável na Ásia
- Florianópolis recebe o 360 Solar 2025, principal evento de energia solar do Sul do Brasil
Florianópolis será palco, nos dias 06 e 07 de novembro , do 360 Solar 2025 , considerado um dos maiores eventos do setor de energia solar na região Sul do país. O encontro será realizado no CentroSul e reunirá líderes do mercado, palestrantes internacionais e mais de 20 expositores apresentando inovações e lançamentos para o setor. O evento promete dois dias intensos de conteúdo técnico, debates sobre tendências e oportunidades de networking , direcionados a profissionais, empresas e investidores que atuam na área de energia fotovoltaica. Entre os temas em pauta estão novas tecnologias em geração solar, soluções de eficiência energética e modelos de negócio sustentáveis . Florianópolis recebe o 360 Solar 2025, principal evento de energia solar do Sul do Brasil O EnergyChannel , em parceria com o 360 Solar, fará a cobertura completa do evento , incluindo entrevistas ao vivo com especialistas e líderes do setor, oferecendo aos leitores e espectadores uma visão aprofundada das novidades e movimentações do mercado solar. A programação completa do evento já está disponível no site oficial do 360 Solar, e o EnergyChannel acompanhará todos os destaques para levar informações relevantes sobre inovação e futuro da energia solar no Brasil . Florianópolis recebe o 360 Solar 2025, principal evento de energia solar do Sul do Brasil 🌞 Você já garantiu o seu ingresso para o maior evento de energia solar do Sul do Brasil? 🚀 O 360 Solar acontece nos dias 06 e 07 de novembro, no CentroSul, em Florianópolis/SC, reunindo os maiores players do setor, palestrantes internacionais e mais de 20 expositores apresentando lançamentos e novidades do mercado solar. 🔆 Serão dois dias de muito conteúdo, networking e inovação para quem quer estar à frente nas tendências da energia solar! 🎟️ Garanta agora a sua vaga através do link de cortesia: https://www.sympla.com.br/evento/360-solar-2025/2760058?d=CONVIDADOSPVOPERATION 📅 Confira a programação completa em: 👉 https://360solar.com.br/ Florianópolis recebe o 360 Solar 2025, principal evento de energia solar do Sul do Brasil
- SMA é reconhecida como uma das líderes globais em tecnologia limpa pelo S&P Global
A SMA, referência internacional em soluções para energia solar e sistemas integrados de armazenamento e hidrogênio, entrou para a primeira edição da lista Tier 1 Cleantech Companies do S&P Global Commodity Insights em 2025. SMA é reconhecida como uma das líderes globais em tecnologia limpa pelo S&P Global O reconhecimento destaca o papel estratégico da empresa na transição energética mundial, reafirmando sua experiência consolidada em inversores fotovoltaicos e soluções híbridas, que incluem armazenamento de energia e aplicações de hidrogênio. O diferencial da premiação está na incorporação da sustentabilidade como critério central de avaliação um valor que a SMA mantém desde a sua fundação. Para desenvolvedores, investidores e clientes, a inclusão da empresa na lista evidencia também sua reputação em projetos financeiramente sólidos e confiáveis, reforçando sua capacidade de oferecer soluções duradouras e de alta performance. “A inclusão da SMA nesta lista pioneira confirma nosso compromisso contínuo com inovação, confiabilidade e sustentabilidade na energia limpa ao redor do mundo”, afirma a empresa em comunicado oficial. O reconhecimento reforça a posição da SMA como parceira estratégica em projetos globais de energia limpa, consolidando sua liderança em um setor que cresce rapidamente e se torna cada vez mais central na agenda energética mundial. SMA é reconhecida como uma das líderes globais em tecnologia limpa pelo S&P Global
- Thopen expande portfólio e investe R$ 556 milhões na compra de 45 usinas solares da Matrix Energia
Com a aquisição, empresa amplia presença nacional e ultrapassa 700 MWp de capacidade instalada, consolidando meta de atingir 1 GWp até 2026. Thopen expande portfólio e investe R$ 556 milhões na compra de 45 usinas solares da Matrix Energia A Thopen anunciou um novo movimento estratégico no setor de energia solar brasileiro: a aquisição de 45 usinas fotovoltaicas da Matrix Energia, em uma operação avaliada em R$ 556 milhões . A incorporação adiciona 120 MWp à capacidade instalada da companhia, fortalecendo sua presença em sete estados brasileiros e impulsionando sua meta de alcançar 1 gigawatt-pico (GWp) de potência até 2026. Os novos empreendimentos estão distribuídos em Paraná, São Paulo, Pernambuco, Mato Grosso, Goiás, Alagoas e Mato Grosso do Sul regiões onde a Thopen já possui operações em geração distribuída e soluções corporativas. Com o reforço, a empresa passa a somar mais de 700 MWp em ativos de energia solar, o equivalente ao consumo médio de cerca de 96 mil residências no país. De acordo com Gustavo Ribeiro , CEO da Thopen, a operação representa um avanço importante na construção de uma plataforma de energia limpa, digital e descentralizada. “Essa aquisição nos aproxima de um ecossistema energético conectado com o futuro mais acessível, sustentável e inteligente. Estamos ampliando nossa capacidade de atender empresas e consumidores com soluções completas em energia renovável”, destacou o executivo. A compra das usinas da Matrix Energia é a quinta aquisição realizada pela Thopen em 2025 , evidenciando uma estratégia consistente de expansão por meio da consolidação de ativos solares operacionais. O movimento reforça o posicionamento da companhia como uma das principais plataformas de geração e gestão de energia limpa no Brasil. Além da expansão em potência instalada, a Thopen projeta atingir 1 milhão de unidades consumidoras sob gestão até 2026, com foco em integração digital, eficiência e descentralização energética. Thopen expande portfólio e investe R$ 556 milhões na compra de 45 usinas solares da Matrix Energia
- Proposta de autonomia energética estadual ganha força e mobiliza o setor elétrico
Iniciativa busca permitir que governos estaduais assumam concessões de distribuição de energia, descentralizando o modelo atual e abrindo espaço para inovação e eficiência regional. Proposta de autonomia energética estadual ganha força e mobiliza o setor elétrico Uma proposta que pode redefinir o mapa da distribuição de energia no Brasil começa a ganhar tração em Brasília. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo deputado Lafayette Andrada (Republicanos-MG) pretende conceder aos estados a prerrogativa de explorar, diretamente ou por meio de concessões, os serviços de distribuição de energia elétrica competência que hoje pertence à União. O texto, que vem sendo debatido por lideranças do setor elétrico e representantes do Congresso, recebeu manifestações positivas de associações ligadas à transição energética e à geração distribuída. Para especialistas ouvidos pelo EnergyChannel , a proposta reflete uma tendência de descentralização administrativa e pode impulsionar a modernização das redes de energia, especialmente em regiões com forte expansão de fontes renováveis. “Os estados conhecem melhor suas demandas e realidades regionais. Dar a eles autonomia regulatória e operacional pode trazer mais eficiência, agilidade e competitividade”, avalia um executivo do setor solar. Além de atender a uma demanda antiga de gestores locais, a proposta surge em um momento de intensas transformações no sistema elétrico nacional, marcado pelo avanço das microrredes, armazenamento e geração distribuída. Segundo analistas, a autonomia estadual pode estimular novos investimentos privados e acelerar a integração de tecnologias limpas e inteligentes nas redes de distribuição. O tema, no entanto, ainda deve enfrentar resistências. Parte dos especialistas alerta para a necessidade de garantir a harmonia regulatória e evitar conflitos entre agências estaduais e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A discussão promete movimentar o Congresso nos próximos meses e já é vista como um dos debates centrais sobre o futuro da infraestrutura elétrica brasileira. Proposta de autonomia energética estadual ganha força e mobiliza o setor elétrico
- Usinas fotovoltaicas flutuantes Apollo redefinem eficiência e rentabilidade no setor solar brasileiro
Com tecnologia avançada e ganhos energéticos acima da média, o sistema Apollo se destaca por combinar alto desempenho, baixa manutenção e retorno financeiro acelerado para investidores em energia solar flutuante. Usinas fotovoltaicas flutuantes Apollo redefinem eficiência e rentabilidade no setor solar brasileiro As usinas fotovoltaicas flutuantes estão conquistando espaço no cenário da transição energética, e o sistema Apollo surge como uma das soluções mais inovadoras desse segmento. Desenvolvido para maximizar o aproveitamento solar e reduzir custos operacionais, o projeto aposta em um conjunto de inovações que elevam o desempenho energético e garantem longevidade à operação. Um dos diferenciais mais notáveis do sistema está em seu design construtivo , que utiliza flutuadores de polietileno branco , responsáveis por criar uma cobertura quase total sobre a lâmina d’água. Essa característica aumenta o albedo o índice de reflexão da luz e potencializa o rendimento dos módulos bifaciais instalados. Com a aplicação da tecnologia de heterojunção (HJT) , os ganhos de produção durante o verão já chegaram a 31% de incremento bifacial , permitindo que módulos de 700 Wp atinjam picos próximos a 917 Wp por painel. Em regiões de alta radiação solar, como o Centro-Oeste e o Nordeste , o desempenho pode ser ainda mais expressivo, com painéis de 730 Wp ultrapassando facilmente a marca de 1 kWp por unidade . De acordo com a equipe técnica da Apollo, esse avanço representa um aumento médio de 15% a 17% na geração de energia (kWh) em comparação com usinas flutuantes convencionais ou instalações terrestres de igual capacidade. Eficiência operacional e baixos custos de manutenção Outro ponto forte do sistema é sua arquitetura elétrica integrada . Todos os componentes de potência inversores, eletrocentros e conexões são embarcados de forma otimizada, reduzindo perdas e garantindo uma operação segura, com temperaturas mais baixas e maior confiabilidade ao longo de três décadas de funcionamento. Além disso, os custos de manutenção corretiva e preventiva são significativamente menores do que em outras estruturas flutuantes, o que se reflete em um OPEX altamente competitivo . Essa eficiência operacional permite um retorno financeiro mais rápido e previsível, tornando o modelo especialmente atraente para investidores e operadores do setor solar. Montagem ágil e vida útil prolongada O projeto Apollo foi concebido para facilitar a montagem e acelerar a entrada em operação das usinas , reduzindo prazos de implantação e antecipando o início da geração de receita. Com uma vida útil estimada em 30 anos , o sistema oferece estabilidade estrutural e desempenho consistente, sem necessidade de grandes intervenções ao longo do tempo. Energia limpa, desempenho inteligente Combinando engenharia avançada, design funcional e ganhos energéticos comprovados, o sistema de usinas fotovoltaicas flutuantes Apollo representa uma nova etapa na geração solar brasileira. A proposta une eficiência ambiental e retorno econômico, mostrando que inovação e sustentabilidade podem caminhar lado a lado na matriz energética do país. Usinas fotovoltaicas flutuantes Apollo redefinem eficiência e rentabilidade no setor solar brasileiro
- BNDES libera R$ 120 milhões para expansão da ION Energia no mercado de armazenamento
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a concessão de R$ 120 milhões à ION Energia, fortalecendo a estratégia da empresa de oferecer soluções de armazenamento de energia sem custo inicial para os clientes. BNDES libera R$ 120 milhões para expansão da ION Energia no mercado de armazenamento O aporte permitirá à ION ampliar a instalação de sistemas de baterias e fortalecer a presença no mercado brasileiro de energia renovável, facilitando o acesso de empresas e residências a tecnologias de armazenamento que tornam a gestão energética mais eficiente e sustentável. Segundo a empresa, os recursos serão aplicados em infraestrutura, logística e expansão operacional, garantindo que clientes possam usufruir das soluções sem precisar desembolsar investimentos antecipados. “Este financiamento é um marco para acelerar a adoção de armazenamento no Brasil, democratizando o acesso a tecnologias que antes eram restritas a grandes players”, afirma a diretoria da ION Energia. O movimento do BNDES também reflete uma tendência do setor de energia: incentivar soluções que integram geração e armazenamento, apoiando a transição energética e a estabilidade da rede elétrica diante do crescimento de mini usinas e sistemas distribuídos. Com essa iniciativa, a ION Energia se posiciona como protagonista na transformação do mercado de energia brasileiro, aproximando tecnologia de ponta de clientes que buscam maior autonomia e eficiência no consumo elétrico. BNDES libera R$ 120 milhões para expansão da ION Energia no mercado de armazenamento
- Fim das Associações na Geração Distribuída: Por que o Consórcio Ganha Força
A Reforma Tributária brasileira está prestes a transformar radicalmente o setor de geração distribuída (GD). Fim das Associações na Geração Distribuída: Por que o Consórcio Ganha Força Com a consolidação da Emenda Constitucional 132/2023 e da Lei Complementar nº 214/2025 , entra em cena o novo sistema de tributos sobre consumo: o IVA Dual , composto pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). A previsão é que, a partir de 2027 , o IVA Dual substitua totalmente ICMS, ISS, PIS e COFINS, com alíquota combinada de 26% a 28% , alterando de forma definitiva a forma como energia compartilhada será tributada no país. Associações de GD: conceito e limites Até agora, muitos pequenos e médios investidores recorriam às associações de geração distribuída para compartilhar energia elétrica sem abrir empresas comerciais. Baseadas no artigo 53 do Código Civil , essas entidades “sem fins lucrativos” permitem que os participantes dividam créditos de energia de forma coletiva. Na prática, porém, a operação é econômica: há aportes financeiros, divisão proporcional de energia e, em muitos casos, aluguel das instalações. Para o fisco, isso significa que mesmo uma associação “sem fins lucrativos” que distribui benefícios econômicos pode ser considerada uma atividade comercial. O que muda com a Lei Complementar 214/2025 A nova legislação é clara: imunidade tributária é restrita a entidades verdadeiramente sem fins lucrativos , como partidos políticos, sindicatos e instituições de educação ou assistência social, desde que cumpram os requisitos do art. 14 do CTN : Não distribuir lucros aos associados ou gestores; Aplicar integralmente seus recursos em objetivos institucionais; Manter escrituração rigorosa das receitas e despesas. Para associações de GD que operam economicamente, essas regras não se aplicam. Além disso, o art. 5º da LC 214/2025 deixa claro que até operações “gratuitas” com partes relacionadas podem ser tributadas. Em resumo: associações de GD que geram retorno financeiro direto estarão sujeitas a IBS e CBS, com carga potencial de até 28% . Consórcio: a alternativa segura Enquanto associações ficam vulneráveis, os consórcios de GD regulamentados pelo art. 278 da Lei nº 6.404/1976 permanecem fora da incidência do IVA Dual. Essa modalidade permite a divisão de energia entre participantes sem caracterizar relação comercial, garantindo: Neutralidade tributária; Contratos claros entre os membros; Responsabilidade tributária limitada; Flexibilidade na gestão e rateio dos créditos de energia. Para empresários e investidores que hoje operam sob o modelo de associação, 2025 é o ano de planejar a migração para consórcios . Revisar contratos e avaliar a estrutura societária agora pode evitar custos elevados e insegurança jurídica em 2027. Conclusão O modelo associativo na geração distribuída foi eficiente até aqui, mas o cenário tributário mudou . Associações que mantiverem a operação econômica enfrentarão carga fiscal alta e riscos legais. O consórcio surge como solução moderna, segura e eficiente , garantindo que a geração compartilhada continue sustentável e lucrativa. Fim das Associações na Geração Distribuída: Por que o Consórcio Ganha Força
- Nova norma da ABNT estabelece critérios para inspeção por eletroluminescência em módulos fotovoltaicos e promete mais transparência no mercado solar brasileiro
A recém-publicada NBR 17258 define parâmetros objetivos para análise da integridade de módulos solares por meio de imagens de eletroluminescência — uma medida que pode elevar o padrão de qualidade e reduzir riscos de produtos com desempenho inferior. Nova norma da ABNT estabelece critérios para inspeção por eletroluminescência em módulos fotovoltaicos e promete mais transparência no mercado solar brasileiro Por Energy Channel - Publicado em 23 de outubro de 2025 O mercado solar brasileiro acaba de ganhar uma importante aliada na busca por mais qualidade e confiabilidade. Entrou em vigor, na última sexta-feira (17), a NBR 17258 , nova norma técnica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que estabelece critérios quantitativos para ensaios de eletroluminescência (EL) em módulos fotovoltaicos . O anúncio foi tema da nova entrevista do Energy Channel com João Souza , engenheiro e especialista técnico da Ecori Energia Solar , que destacou a importância do documento como um marco para o setor. “A norma define parâmetros claros de aceitação baseados em imagens de eletroluminescência, algo que até então não existia em nenhum padrão internacional”, explicou João. “Agora, temos uma referência nacional para avaliar, de forma objetiva, a integridade dos módulos e identificar possíveis defeitos ainda na produção ou no transporte.” O que é o ensaio de eletroluminescência O teste de eletroluminescência é frequentemente comparado a um “ raio-X do módulo solar ”. Ele captura imagens em tons de cinza que revelam detalhes invisíveis a olho nu — como microfissuras nas células, falhas de soldagem e diferenças de desempenho entre as células de um mesmo módulo. Quanto mais uniforme e clara a imagem, melhor o desempenho esperado. A nova NBR 17258 transforma essa análise, antes subjetiva, em um processo quantitativo e padronizado , definindo valores-limite para aceitação ou rejeição de módulos. Entre os critérios definidos estão: Diferença máxima de 25% na escala de cinza entre as células para aprovação total do módulo; Diferenças entre 25% e 40% são aceitáveis apenas em até 10% das células ; Parâmetros adicionais para identificar pontos escuros, bordas danificadas e soldas frias , que indicam falhas estruturais. Fabricação e controle de qualidade Segundo João Souza, o teste já é amplamente utilizado por fabricantes — tanto os de boa reputação quanto os que ainda carecem de padrões mais rigorosos. No entanto, faltava um padrão unificado . “Cada fabricante tinha seu próprio critério. A ABNT reuniu informações de oito empresas diferentes para construir essa norma, criando pela primeira vez uma base comum de comparação”, destacou. Mesmo com a padronização, o engenheiro ressalta que o teste de eletroluminescência não substitui os demais ensaios de qualidade previstos na norma internacional IEC 61215 , que avalia a durabilidade e o desempenho dos módulos em condições reais. “O ensaio de EL ajuda a identificar problemas como trincas e defeitos de soldagem, mas não determina a potência real do módulo”, explicou. “Ele deve ser usado em conjunto com outros testes, como o flash test , que mede a potência máxima.” Eletroluminescência não detecta “fake power” Um ponto importante levantado na entrevista foi o mito de que o ensaio de eletroluminescência seria capaz de detectar módulos com potência falsa , conhecidos como “fake power” — produtos que trazem na etiqueta uma potência superior à real. “O teste de EL não mede potência. Ele pode indicar uniformidade e qualidade, mas não vai dizer se um módulo rotulado como 600 Wp realmente entrega isso. Quem faz essa verificação é o flash test”, esclareceu João. Avanço importante, mas que exige fiscalização A nova norma é vista como um passo significativo para a maturidade do setor solar no Brasil , mas João reforça que apenas a existência de uma norma não é suficiente — é preciso fiscalização e aplicação constante . “Publicar uma norma não resolve o problema por si só. É essencial que haja fiscalização contínua, especialmente junto a distribuidores e integradores que atendem o consumidor final”, alertou. Grandes empreendimentos de geração centralizada , que adquirem milhares de módulos diretamente de fabricantes internacionais, já costumam realizar ensaios de eletroluminescência em amostragem no momento do recebimento. Mas o desafio, segundo o especialista, é estender esse controle para todo o mercado , incluindo pequenas instalações e sistemas residenciais. Um marco para o consumidor e para o mercado Para o setor, a NBR 17258 representa um avanço na proteção do consumidor e na credibilidade da indústria solar nacional . A Ecori, que tem se destacado como uma das empresas mais ativas na disseminação de conhecimento técnico e combate a práticas desleais, considera a nova norma um passo fundamental rumo a um mercado mais saudável e transparente. “O maior beneficiado é o consumidor, mas toda a cadeia ganha”, afirmou João. “A padronização cria condições mais justas para quem fabrica com qualidade e entrega o que promete.” Caminho para um mercado mais sólido A publicação da NBR 17258 reforça o papel da ABNT na normatização técnica e do Inmetro na fiscalização, criando uma base mais sólida para o crescimento sustentável do setor fotovoltaico no Brasil. Com o avanço das normas, da fiscalização e da educação técnica, o país dá mais um passo para consolidar um mercado solar confiável, competitivo e alinhado com as melhores práticas internacionais . Nova norma da ABNT estabelece critérios para inspeção por eletroluminescência em módulos fotovoltaicos e promete mais transparência no mercado solar brasileiro Nova norma da ABNT estabelece critérios para inspeção por eletroluminescência em módulos fotovoltaicos e promete mais transparência no mercado solar brasileiro
- Fast Track da ANEEL acelera conexão de sistemas solares e abre novas oportunidades para integradores
Nova regra simplifica o processo de homologação para microgeração solar de até 7,5 kW e promete reduzir burocracias que travavam pequenos projetos residenciais e comerciais. Fast Track da ANEEL acelera conexão de sistemas solares e abre novas oportunidades para integradores Por EnergyChannel A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) colocou em vigor, em julho de 2024, a Resolução Normativa nº 1.098 , que introduziu o chamado Fast Track um procedimento simplificado para a conexão de sistemas fotovoltaicos de microgeração distribuída. A medida representa um avanço importante para o setor solar brasileiro, especialmente para instaladores e consumidores que enfrentavam reprovações devido à inversão de fluxo de potência nas redes. O que muda na prática Com o Fast Track, projetos de até 7,5 kW limite geralmente determinado pela potência dos inversores podem ser conectados à rede sem necessidade de análise de fluxo reverso. Essa dispensa elimina uma das etapas mais burocráticas do processo, acelerando a homologação de pequenos sistemas residenciais e comerciais voltados ao autoconsumo. Na prática, o consumidor interessado deve apenas formalizar a adesão junto à concessionária , assinando o termo padronizado pela ANEEL. A nova modalidade é exclusiva para sistemas de geração e consumo no mesmo ponto de conexão , ou seja, não permite o envio de créditos para outras unidades consumidoras. Menos barreiras, mais agilidade Antes da criação do Fast Track, diversos projetos de microgeração eram reprovados por apresentarem risco de inversão de fluxo de potência , situação em que o excesso de energia gerada poderia retornar à rede. Agora, esse tipo de análise deixa de ser um obstáculo para quem busca investir em energia solar para consumo próprio. Segundo especialistas do setor, a medida reduz custos, tempo e incertezas , contribuindo para a expansão da geração distribuída e para o fortalecimento de pequenas empresas integradoras. Como otimizar a performance dentro do limite Mesmo com a limitação de 7,5 kW, há espaço para melhorar o desempenho energético dos sistemas enquadrados no Fast Track. Técnicos recomendam trabalhar com um overload de 20% a 25% , estratégia que aumenta a geração total sem comprometer a segurança ou o desempenho dos inversores. Exemplo de inovação no mercado Entre as soluções que se adaptam perfeitamente ao novo modelo está o SolarUnit , um sistema integrado que combina microinversores de 1,5 kW com módulos fotovoltaicos full-screen de 610 Wp.Com cinco unidades, o sistema atinge 9,15 kWp instalados , mas mantém os inversores dentro do limite exigido de 7,5 kW configuração ideal para operar no Fast Track. Essa combinação alia eficiência, facilidade de aprovação e alta performance , tornando-se uma alternativa estratégica para integradores que desejam oferecer projetos competitivos e dentro das novas regras da ANEEL. Um impulso à democratização da energia solar O Fast Track chega em um momento de amadurecimento do mercado solar no Brasil, oferecendo um caminho mais acessível e rápido para quem busca gerar sua própria energia .Com a eliminação de etapas burocráticas e a simplificação do processo de conexão, a expectativa é que o número de sistemas de pequeno porte cresça ainda mais, impulsionando a transição energética em escala local . Fast Track da ANEEL acelera conexão de sistemas solares e abre novas oportunidades para integradores
- Valmont Solar aposta no retrofit de trackers e projeta boom de modernização em usinas solares no Brasil até 2030
Pioneira no fornecimento de rastreadores solares no país, a Valmont antecipa um novo ciclo de crescimento no setor fotovoltaico brasileiro, impulsionado pela repotenciação e pela atualização tecnológica de usinas mais antigas. Imagem ilustrativa IA: Valmont Solar aposta no retrofit de trackers e projeta boom de modernização em usinas solares no Brasil até 2030 O setor solar brasileiro começa a se preparar para uma nova fase de expansão não pela construção de novas usinas, mas pela modernização das que já existem. A Valmont Solar , uma das principais fornecedoras globais de rastreadores solares (trackers), aposta no retrofit como o próximo grande movimento do mercado nacional, capaz de gerar um novo ciclo de investimentos e ganhos de eficiência para o setor. “O Brasil viveu uma explosão de instalações entre 2018 e 2020. Agora, esse ciclo começa a amadurecer e as usinas instaladas nessa época já se aproximam do ponto em que o retrofit passa a fazer sentido técnico e econômico”, afirma Ramon Gomes , diretor regional da Valmont Solar , em entrevista ao EnergyChannel . Da expansão à modernização: o novo momento da energia solar A Valmont Solar, braço da multinacional americana Valmont Industries , iniciou suas operações no mercado solar brasileiro em 2014 e acumula mais de uma década de experiência no fornecimento de rastreadores de eixo único equipamentos responsáveis por movimentar os módulos solares ao longo do dia, acompanhando o sol e aumentando a geração de energia. Agora, a empresa volta suas atenções para o retrofit de estruturas e trackers , uma estratégia já consolidada em mercados maduros como Europa e Estados Unidos. Segundo Gomes, o Brasil deverá seguir o mesmo caminho nos próximos anos. “Na Europa, o retrofit de trackers já representa um mercado de cerca de 2 bilhões de euros por ano . Aqui, estimamos que esse movimento poderá movimentar até R$ 1 bilhão até 2030 . Quem se preparar primeiro terá uma grande vantagem competitiva”, destaca o executivo. O que é retrofit solar e por que ele se torna estratégico O retrofit consiste em repotenciar usinas solares já existentes, substituindo ou atualizando componentes mecânicos e elétricos como motores, sistemas de controle e até as estruturas dos rastreadores para estender a vida útil dos sistemas e adaptá-los a novas tecnologias , como módulos de maior potência e inversores mais eficientes. “O retrofit é uma resposta natural à evolução tecnológica. Hoje os módulos são muito mais leves, potentes e eficientes. Atualizar as estruturas e os rastreadores é essencial para acompanhar essa transformação e garantir que as usinas antigas continuem competitivas”, explica Gomes. Além de prolongar a durabilidade das plantas, a modernização também melhora a performance e reduz custos de operação e manutenção, permitindo que os proprietários de ativos maximizem a rentabilidade de longo prazo. Experiência global e confiança de mercado Com mais de 75 anos de história e presença em mais de 80 países, a Valmont Industries é referência mundial em soluções estruturais e de infraestrutura. No setor solar, a Valmont Solar já atua em projetos de grande porte tanto no mercado de geração centralizada (GC) quanto no mercado de geração distribuída (GD) dois segmentos que, segundo Gomes, tendem a se beneficiar fortemente da onda de retrofit. “A Valmont está pronta para oferecer soluções completas de atualização, combinando engenharia, fabricação local e tecnologia global. Nosso objetivo é ajudar o cliente a extrair o máximo desempenho possível das plantas existentes”, afirma o diretor. O futuro: inteligência, automação e durabilidade O retrofit também está abrindo espaço para a adoção de tecnologias mais inteligentes, como sistemas automatizados de rastreamento com proteção contra ventos e granizo, sensores meteorológicos e monitoramento remoto em tempo real recursos que já fazem parte das soluções mais recentes da Valmont. “O rastreador solar deixou de ser apenas um equipamento mecânico. Hoje ele integra sensores, software e inteligência de dados. O retrofit é a oportunidade perfeita para levar essas inovações às usinas que ainda operam com sistemas antigos”, observa Gomes. Brasil entra na era do retrofit solar Com a maturação das primeiras usinas instaladas há mais de sete anos, o retrofit desponta como o novo vetor de crescimento do setor fotovoltaico nacional . E, para a Valmont Solar, trata-se de um passo natural na consolidação da energia solar como uma das principais fontes da matriz elétrica brasileira. “Assim como o mercado de instalação cresceu rapidamente, o de retrofit também vai explodir. O futuro da energia solar no Brasil não será apenas instalar mais será modernizar com inteligência ”, conclui Gomes. Valmont Solar aposta no retrofit de trackers e projeta boom de modernização em usinas solares no Brasil até 2030












