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- ISO estabelece novo padrão global para gestão da biodiversidade corporativa
Nova norma ISO 17298 orienta empresas na avaliação de impactos e riscos relacionados à natureza, em um momento em que mais da metade do PIB mundial depende diretamente dos ecossistemas. Foto ilustrativa: ISO estabelece novo padrão global para gestão da biodiversidade corporativa Matéria completa – EnergyChannel A Organização Internacional para Padronização (ISO) acaba de lançar um marco regulatório que promete redefinir a forma como empresas e instituições abordam a relação entre suas atividades e o meio ambiente. A nova ISO 17298: Biodiversidade para Organizações estabelece uma estrutura global para que companhias de todos os setores possam avaliar, mensurar e integrar a biodiversidade em suas estratégias corporativas. O novo padrão surge em um contexto de pressão crescente por transparência ambiental e de riscos econômicos cada vez mais associados à degradação dos ecossistemas. Segundo a própria ISO, cerca de US$ 44 trilhões da economia mundial — mais da metade do PIB global — depende diretamente dos serviços que a natureza fornece, como polinização, qualidade da água e estabilidade climática. “As organizações enfrentam desafios crescentes para entender e mitigar seus impactos sobre a natureza. Faltava uma estrutura comum e confiável. A ISO 17298 oferece justamente esse roteiro”, explica Noelia Garcia Nebra , chefe de Sustentabilidade e Parcerias da ISO. Com a nova norma, empresas passam a contar com diretrizes claras para mapear dependências e riscos ambientais , identificar oportunidades de mitigação e estabelecer metas de desempenho em biodiversidade. O documento também propõe métricas e indicadores comparáveis , reduzindo a fragmentação das práticas existentes e facilitando a comunicação entre governos, investidores e sociedade civil. Além disso, o lançamento da ISO 17298 marca apenas o começo de uma série de padrões relacionados à natureza que a organização pretende introduzir nos próximos anos. Entre os próximos temas em desenvolvimento estão vocabulário técnico unificado , ganho líquido de biodiversidade e caracterização de produtos com base em espécies nativas . Para empresas que buscam alinhar suas operações às novas exigências ambientais e de governança (ESG), a norma representa um passo decisivo rumo à integração da biodiversidade como ativo estratégico , e não apenas como uma questão de compliance. ISO estabelece novo padrão global para gestão da biodiversidade corporativa
- Crise se agrava no mercado livre de energia: comercializadora rompe contratos e expõe fragilidade do setor
Após o colapso da Gold e dificuldades da 2W Energia, América Energia anuncia rompimento contratual e cita “instabilidade e crise” no mercado brasileiro de comercialização elétrica. Crise se agrava no mercado livre de energia: nova comercializadora rompe contratos e expõe fragilidade do setor São Paulo, 10 de outubro de 2025 O mercado livre de energia elétrica no Brasil enfrenta uma nova onda de incertezas. A comercializadora América Energia notificou parceiros e clientes sobre o rompimento de contratos, justificando a decisão por uma “instabilidade estrutural” que estaria afetando o equilíbrio financeiro das empresas do setor. O episódio acende novamente o alerta sobre a fragilidade das operações no ambiente de livre negociação, que movimenta bilhões de reais por ano e atraiu dezenas de novos agentes na última década. A movimentação ocorre pouco mais de um mês após a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) revogar a autorização de operação da Gold Energia , empresa fundada por ex-executivos do BTG Pactual, após uma série de inadimplências e descumprimentos contratuais. A Gold, que acumulava dívidas superiores a R$ 1 bilhão , entrou em recuperação extrajudicial no início de 2025, impactando grandes players como Auren, Cemig, CPFL e Copel . De acordo com fontes de mercado ouvidas pelo EnergyChannel , a América Energia informou o rompimento de contratos com a Comerc Energia , braço de geração e comercialização da Vibra Energia , reforçando a percepção de que o setor enfrenta um desequilíbrio generalizado. “O mercado de energia elétrica no Brasil atravessa um período de instabilidade e crise que impactou fortemente agentes no mercado. Um mercado em transformação e sob pressão O ambiente de comercialização livre de energia, que permite que empresas negociem diretamente o fornecimento de eletricidade, cresceu rapidamente nos últimos anos , impulsionado pela busca por contratos mais flexíveis e pela expansão das fontes renováveis. No entanto, o setor enfrenta desafios relacionados à volatilidade dos preços, exposição ao risco financeiro e falta de mecanismos robustos de garantia . Casos recentes como os da Gold e da 2W Energia, que também entrou em recuperação judicial em 2025 revelam um efeito dominó entre as empresas do setor, com atrasos, cancelamentos e perdas bilionárias entre as partes envolvidas. Para especialistas, o momento exige revisão das regras de governança e maior transparência nas operações , a fim de evitar colapsos sistêmicos. “A liquidez do mercado livre está sob pressão. A falta de lastro financeiro e o descasamento entre contratos de compra e venda podem gerar novos episódios de inadimplência”, alerta um analista consultado pelo EnergyChannel . Próximos passos e regulação A ANEEL e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) acompanham de perto o cenário e avaliam medidas para reforçar a segurança das operações e a proteção de consumidores. Há expectativa de que novas regras de garantias financeiras e de auditoria contábil sejam anunciadas ainda este ano, com o objetivo de reduzir riscos e restaurar a confiança no mercado. Enquanto isso, empresas impactadas pelas quebras de contratos avaliam ações judiciais e renegociações bilaterais para minimizar prejuízos. O desfecho pode redefinir o ritmo de crescimento e a credibilidade do mercado livre brasileiro um setor considerado essencial para a transição energética e a diversificação da matriz elétrica nacional . Crise se agrava no mercado livre de energia: comercializadora rompe contratos e expõe fragilidade do setor
- Furtos de energia no Brasil geram prejuízo bilionário e ameaçam expansão do setor elétrico
Em 2023, as perdas com ligações clandestinas somaram R$ 10 bilhões e 70% desse custo foi repassado aos consumidores. Especialistas alertam que o problema tende a se agravar e comprometer investimentos em modernização e energia limpa. Furtos de energia no Brasil geram prejuízo bilionário e ameaçam expansão do setor elétrico Matéria – EnergyChannel International O furto de energia elétrica, popularmente conhecido como “gato” , voltou a crescer no Brasil e se tornou uma das principais ameaças à sustentabilidade financeira e operacional do setor elétrico. De acordo com dados do setor, as perdas associadas às ligações irregulares somaram cerca de R$ 10 bilhões em 2023 , um aumento significativo em relação aos anos anteriores. Desse total, 70% do prejuízo é repassado aos consumidores , que acabam pagando a conta por meio das tarifas de energia. O restante recai sobre as distribuidoras, que enfrentam dificuldades crescentes para conter as fraudes e recuperar os valores perdidos. “O impacto financeiro dos furtos de energia não é apenas um problema de segurança ou de justiça social é uma questão de eficiência e sustentabilidade. Quando há perdas desse tamanho, todo o sistema é afetado, inclusive os investimentos em modernização e em fontes renováveis”, explica um executivo do setor ouvido pelo EnergyChannel . Expansão do problema e desafios regionais Tradicionalmente concentradas em regiões metropolitanas e áreas de vulnerabilidade social, as ligações clandestinas vêm se expandindo para cidades médias e pequenas em todo o país. As distribuidoras apontam que a combinação de crise econômica, desigualdade social e deficiências na fiscalização tem impulsionado o crescimento dos furtos. Em alguns estados do Norte e Nordeste, estima-se que até 25% da energia distribuída seja desviada de forma ilegal. As perdas representam não apenas prejuízo financeiro, mas também risco à segurança pública , já que as instalações irregulares frequentemente causam curtos-circuitos e incêndios. Tecnologia e fiscalização como resposta Para enfrentar o problema, concessionárias estão investindo em redes inteligentes, medidores digitais e sistemas de monitoramento remoto , que permitem identificar anomalias em tempo real. Iniciativas de educação e conscientização também têm sido adotadas para reduzir o número de fraudes por desconhecimento ou necessidade. Entretanto, os custos de implementação dessas tecnologias são altos e, ironicamente, acabam sendo inflados pelo próprio aumento das perdas. “É um ciclo vicioso: quanto mais energia é furtada, menos sobra para investir em modernização e sem modernização, as fraudes se multiplicam” , comenta outro especialista do setor elétrico. Impactos na transição energética O avanço dos gatos ocorre em um momento em que o Brasil busca acelerar sua transição para uma matriz elétrica mais limpa e descentralizada . Investimentos em geração distribuída, redes inteligentes e armazenamento dependem de um sistema econômico equilibrado e previsível o que as perdas bilionárias colocam em risco. Com a expansão das energias renováveis e o crescimento da eletrificação da mobilidade e da indústria, a estabilidade e a integridade das redes elétricas se tornam cada vez mais estratégicas . Resolver o problema dos furtos de energia é, portanto, uma questão central não apenas de gestão, mas de política energética. EnergyChannel International O EnergyChannel Group é um hub de comunicação multiplataforma dedicado à cobertura global dos setores de energia, sustentabilidade, mobilidade e construção inovadora. Furtos de energia no Brasil geram prejuízo bilionário e ameaçam expansão do setor elétrico
- TotalEnergies e Veolia ampliam parceria global para acelerar a transição energética e a economia circular
Matéria – EnergyChannel International A TotalEnergies e a Veolia anunciaram um novo memorando de entendimento que marca a expansão de sua parceria estratégica voltada à transição energética e à economia circular. TotalEnergies e Veolia ampliam parceria global para acelerar a transição energética e a economia circular O acordo une as expertises das duas multinacionais a francesa TotalEnergies em soluções de energia de baixo carbono e a Veolia em gestão sustentável de água e resíduos com o objetivo de desenvolver tecnologias e projetos em larga escala que reduzam emissões e otimizem o uso de recursos naturais. Segundo Patrick Pouyanné, presidente e CEO da TotalEnergies, a colaboração reforça o papel da inovação conjunta como vetor de transformação ambiental: “Juntos, podemos dar uma contribuição concreta para a transição energética e a economia circular. Cooperações como esta com a Veolia são essenciais para alcançar progressos tangíveis e reduzir de forma sustentável a pegada ambiental de nossas operações.” Entre as iniciativas previstas está a utilização dos drones AUSEA — tecnologia desenvolvida pela TotalEnergies para detectar e quantificar vazamentos de metano em aterros sanitários. Os primeiros testes apontam resultados altamente precisos, o que pode ajudar a Veolia a atingir sua meta de capturar 80% das emissões de metano de aterros até 2032. A parceria também prevê a redução do consumo de água doce da TotalEnergies em 20% até 2030 (em relação a 2021), especialmente em regiões com alto estresse hídrico. Nesse contexto, as empresas planejam ampliar o reúso de águas residuais industriais e municipais, aplicando tecnologias da Veolia que aumentam a eficiência do tratamento e a qualidade da água reciclada. Outro ponto de cooperação é o fornecimento de energia renovável para plantas de dessalinização, com base na experiência conjunta das companhias no projeto de Omã a maior unidade de dessalinização movida a energia solar do mundo. Estelle Brachlianoff, CEO da Veolia, destacou a importância da sinergia entre as duas organizações: “Ao combinarmos nossa expertise em gestão sustentável da água, economia circular e redução de emissões, colocamos a inovação a serviço da transformação ecológica e da competitividade das indústrias.” O novo acordo amplia a colaboração iniciada em 2022, quando TotalEnergies e Veolia uniram forças para produzir biometano a partir de instalações de tratamento de água e resíduos em mais de 15 países. Agora, as empresas também planejam avançar em projetos de pesquisa voltados à recuperação de materiais estratégicos como terras raras de fluxos de resíduos industriais e urbanos. Com a iniciativa, TotalEnergies e Veolia reforçam o papel das parcerias industriais como motor de soluções sustentáveis e de impacto global, alinhadas aos compromissos climáticos e de descarbonização da próxima década. TotalEnergies e Veolia ampliam parceria global para acelerar a transição energética e a economia circular
- Mars e Cargill impulsionam maior projeto solar corporativo da Europa Central em parceria com GoldenPeaks Capital
Mais de 100 usinas solares serão construídas na Polônia até 2027, reforçando a transição energética das gigantes globais de alimentos e agronegócio. Mars e Cargill impulsionam maior projeto solar corporativo da Europa Central em parceria com GoldenPeaks Capital Em um movimento estratégico que reforça o avanço das energias renováveis no setor corporativo, a Mars e a Cargill anunciaram um acordo inédito com a GoldenPeaks Capital para o desenvolvimento de mais de 100 projetos solares na Polônia. A iniciativa é considerada o maior contrato multicomprador de energia limpa da Europa Central e Oriental , com início de operação previsto para 2027. O projeto marca o primeiro investimento europeu dentro do programa global de Aceleração de Energias Renováveis da Mars lançado recentemente para reduzir a dependência de combustíveis fósseis em suas operações e na cadeia de valor global. A parceria com a Enel América do Norte havia sido o passo inaugural do programa; agora, a expansão para a Europa reforça a ambição da companhia em tornar a energia renovável o padrão em todas as suas atividades. De acordo com os contratos firmados, os projetos terão capacidade instalada de 224 MW , distribuídos em cinco contratos virtuais de compra de energia (VPPAs) destinados a fornecer eletricidade renovável tanto à Mars quanto à Cargill. “Esses acordos de PPA com a Mars e a Cargill refletem nossa abordagem baseada em parcerias de longo prazo, oferecendo soluções energéticas complexas e de alto valor para acelerar a descarbonização em toda a região”, destacou Adriano Agosti , fundador e presidente da GoldenPeaks Capital. A iniciativa faz parte das metas climáticas globais da Mars, que incluem reduzir em 50% suas emissões de carbono até 2030 e investir mais de US$ 1 bilhão em ações de mitigação climática ao longo dos próximos três anos. Segundo a empresa, o novo programa deverá contribuir para uma redução de 10% da pegada de carbono total até o fim da década. “Esse novo passo na Europa evidencia nosso compromisso de transformar as energias renováveis em padrão global. É especialmente significativo contar com um de nossos principais fornecedores, a Cargill, nessa jornada de transição energética conjunta”, afirmou Kevin Rabinovitch , vice-presidente global de sustentabilidade da Mars. Para a Cargill, o acordo representa não apenas uma oportunidade de reduzir custos e emissões, mas também um modelo de colaboração entre elos da mesma cadeia de valor. “Esta aquisição conjunta reforça nossa parceria com a Mars e demonstra como a cooperação corporativa pode gerar impacto climático positivo em larga escala”, acrescentou Christina Yagjian , diretora sênior de energia renovável global da Cargill. Com mais de uma centena de novos projetos solares planejados, o acordo simboliza uma nova etapa no esforço de descarbonização corporativa europeia, ao mesmo tempo em que fortalece o papel da Polônia como polo emergente na transição energética do continente. Mars e Cargill impulsionam maior projeto solar corporativo da Europa Central em parceria com GoldenPeaks Capital
- MC Empreendimentos participa da Conferência BiodieselBR 2025 e discute desafios para o aumento da mistura em 2026
Encontro em São Paulo reuniu lideranças do setor para debater estratégias e oportunidades no avanço da política de biocombustíveis no Brasil MC Empreendimentos participa da Conferência BiodieselBR 2025 e discute desafios para o aumento da mistura em 2026 A MC Empreendimentos marcou presença na Conferência BiodieselBR 2025, realizada nos dias 6 e 7 de outubro, no Grand Hyatt São Paulo, um dos mais prestigiados espaços de eventos corporativos da capital paulista. O encontro, que é considerado o maior fórum de discussões sobre o mercado de biodiesel na América Latina, reuniu autoridades, empresários e especialistas para debater os desafios e as perspectivas do aumento da mistura obrigatória de biodiesel ao diesel fóssil previsto para 2026. Com quase duas décadas de realização, a BiodieselBR consolidou-se como um espaço estratégico para alinhamento entre o setor produtivo e o governo, impulsionando debates sobre segurança energética, sustentabilidade e competitividade da cadeia sucroenergética e de biocombustíveis. “A participação da MC Empreendimentos reforça o compromisso do grupo com o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor energético, destacando a importância de políticas públicas que garantam previsibilidade e estabilidade ao mercado de biodiesel”, comentou a diretora do grupo, Ana Gabriele Becker. O evento contou com painéis técnicos e políticos sobre temas como regulação, investimentos em novas tecnologias, redução de emissões e o papel do biodiesel na transição energética nacional, reunindo as principais lideranças e empresas que movimentam o segmento. MC Empreendimentos participa da Conferência BiodieselBR 2025 e discute desafios para o aumento da mistura em 2026 A edição de 2025 teve como foco principal “Os desafios para o aumento da mistura em 2026”, em um momento em que o Brasil busca equilibrar eficiência energética, sustentabilidade e competitividade industrial no cenário global de combustíveis limpos. MC Empreendimentos participa da Conferência BiodieselBR 2025 e discute desafios para o aumento da mistura em 2026
- Falta de infraestrutura interrompe ciclo de crescimento das energias limpas no Brasil
O Brasil deve registrar em 2025 a primeira queda na expansão das fontes renováveis em cinco anos, segundo a Agência Internacional de Energia. Falta de infraestrutura e cortes de geração já geram prejuízos acima de R$ 5 bilhões. R$ 5 bi e o primeiro revés da expansão renovável no Brasil: cortes de geração expõem fragilidade da infraestrutura Primeira retração em cinco anos marca alerta para o setor de energia limpa Pela primeira vez desde 2020, o Brasil deve registrar uma queda na expansão das fontes renováveis , segundo novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA) divulgado nesta terça-feira (7). O país, que vinha liderando o crescimento regional em energia solar e eólica, enfrenta agora um obstáculo estrutural: os cortes de geração, conhecidos como curtailment . A redução forçada na produção motivada por limitações na rede de transmissão e menor demanda está impactando a rentabilidade dos projetos e levando ao cancelamento de empreendimentos de grande porte , sobretudo no Nordeste. “As projeções foram revisadas para baixo porque a redução de oferta e os gargalos na transmissão estão reduzindo a lucratividade dos projetos, aumentando as filas de conexão e estendendo os prazos de entrega”, destaca o relatório da IEA. Prejuízos bilionários e gargalos regionais Os impactos econômicos do curtailment já ultrapassam R$ 5 bilhões , segundo levantamento do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne) . Cerca de 70% das perdas estão concentradas no Nordeste , onde estão os maiores complexos eólicos e solares do país. A Bahia lidera o ranking dos cortes, com 35,14% das interrupções , seguida por Rio Grande do Norte (25,43%) e Minas Gerais (15,63%) , conforme dados do Operador Nacional do Sistema (ONS) compilados pela consultoria CarpeVie . O cenário preocupa o setor produtivo. Além das perdas diretas, a queda nas encomendas de novos projetos afeta toda a cadeia de fornecedores , de turbinas a sistemas de monitoramento. Brasil segue líder regional, mas com sinais de alerta Mesmo com o revés, o Brasil ainda deverá representar quase metade da expansão renovável da América Latina em 2025 , segundo a IEA. A região como um todo deve adicionar 160 gigawatts (GW) de capacidade renovável entre 2025 e 2030. No entanto, o ritmo de crescimento pode ser comprometido caso os entraves de infraestrutura persistam. A agência internacional adverte que a falta de rede de transmissão adequada e a lentidão regulatória são hoje os maiores desafios para o avanço sustentável da transição energética brasileira. Chile como referência e o papel do BNDES A IEA cita o Chile como exemplo de resposta rápida ao mesmo problema. O país vizinho aposta em leilões para expansão da rede elétrica e em baterias de armazenamento , tecnologia que ainda não ganhou tração no Brasil. A meta chilena é atingir 6 GW em baterias até 2030 , o que pode servir de modelo para políticas futuras brasileiras. Enquanto isso, o BNDES monitora de perto os efeitos da crise. O banco, principal financiador de projetos renováveis no país, estuda medidas para evitar o colapso financeiro das usinas impactadas pelos cortes. “O BNDES não vai colocar a faca no pescoço de uma empresa que ficou sem receita”, afirmou Luciana Costa , diretora da instituição. Próximos passos e esperança regulatória No mercado, há expectativa de que as discussões em curso na Aneel e no ONS tragam soluções estruturais para mitigar os cortes de geração. Parte do setor também acompanha a tramitação da Medida Provisória 1307/2025 , que vence em 17 de novembro e incorpora pontos da reforma do setor elétrico . O consenso é claro: sem investimentos em infraestrutura e armazenamento, o Brasil corre o risco de transformar seu maior ativo o potencial renovável em um gargalo econômico e ambiental . Conclusão: oportunidade ou ponto de inflexão? A crise atual representa mais do que uma pausa na curva de crescimento. Ela expõe os limites de um modelo que expandiu geração sem reforçar as bases da infraestrutura elétrica. Se bem conduzido, o momento pode impulsionar avanços tecnológicos e regulatórios. Caso contrário, o país pode perder terreno em uma corrida global pela energia limpa e competitiva . Falta de infraestrutura interrompe ciclo de crescimento das energias limpas no Brasil
- Filtros de paládio para hidrogênio podem tornar a produção do combustível mais eficiente e acessível
Pesquisadores do MIT desenvolvem novas membranas de paládio capazes de operar em temperaturas mais altas, tornando a geração de hidrogênio mais barata, compacta e eficiente. Filtros de paládio para hidrogênio podem tornar a produção do combustível mais eficiente e acessível A busca por soluções mais limpas e econômicas para a geração de hidrogênio acaba de ganhar um impulso promissor. Engenheiros do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolveram um novo tipo de filtro de paládio que resiste a temperaturas muito mais elevadas do que as membranas convencionais, abrindo caminho para uma produção de hidrogênio mais barata e eficiente . O avanço, publicado na revista Advanced Functional Materials , pode transformar tecnologias como a reforma de metano a vapor e o craqueamento de amônia , usadas na geração de combustível e eletricidade com emissões zero de carbono . Como funcionam os filtros de paládio para hidrogênio O paládio é conhecido por sua capacidade única de permitir a passagem apenas de moléculas de hidrogênio , bloqueando todos os outros gases. Por isso, é amplamente usado em processos industriais que exigem hidrogênio puro desde a produção de semicondutores até o processamento de alimentos. Contudo, há um limite: acima de 800 kelvins (cerca de 526 °C) , as membranas de paládio tradicionais começam a se degradar, formando falhas que comprometem sua seletividade. Para superar esse obstáculo, a equipe do MIT criou um design inovador. Em vez de formar um filme contínuo de paládio, os pesquisadores depositaram o metal como pequenos “plugues” nos poros de uma base de sílica . Esse formato confinado impede o colapso do material em altas temperaturas e mantém a filtragem eficiente do hidrogênio mesmo acima de 1.000 kelvins . “Nosso design estende a resiliência térmica do paládio em pelo menos 200 kelvins, mantendo a integridade por muito mais tempo sob condições extremas”, explica Lohyun Kim , PhD em Engenharia Mecânica pelo MIT e principal autor do estudo. Rumo a uma produção de hidrogênio mais limpa e compacta O novo design tem potencial direto para revolucionar reatores de geração de hidrogênio, como os usados na reforma de metano a vapor processo que atualmente exige resfriamento e equipamentos complexos para extrair o hidrogênio. Com as novas membranas, seria possível criar reatores compactos , onde o gás metano é processado e o hidrogênio é filtrado diretamente no núcleo do sistema , reduzindo custos, tamanho e consumo energético. Outro campo promissor é o craqueamento da amônia , uma rota emergente para transporte e liberação segura de hidrogênio em estações de abastecimento. A estabilidade térmica da nova membrana é ideal para operar nesses reatores, que exigem temperaturas de cerca de 800 kelvins . Aplicações futuras e impacto na economia do hidrogênio O projeto nasceu de pesquisas conduzidas pela MIT Energy Initiative (MITEI) e contou com apoio da Eni S.p.A. . Segundo os cientistas, o novo método de fabricação pode reduzir o uso de paládio , um metal caro, tornando os filtros mais acessíveis para aplicações em larga escala. “Mostramos que, ao substituir filmes contínuos por nanoestruturas discretas, é possível criar membranas muito mais estáveis e econômicas”, afirma Rohit Karnik , professor do MIT e coautor do estudo. “Essa abordagem abre um caminho real para membranas operando em temperaturas extremas , essenciais para o avanço da economia do hidrogênio .” Conclusão A inovação desenvolvida pelo MIT representa um passo estratégico rumo à descarbonização e à eficiência energética . Com filtros de paládio para hidrogênio mais resistentes e econômicos, a transição para sistemas de geração de combustível limpo pode se tornar não apenas viável, mas também competitiva frente às fontes fósseis. Filtros de paládio para hidrogênio podem tornar a produção do combustível mais eficiente e acessível
- Painéis solares em telhados podem aquecer cidades durante o dia, mas reduzem consumo de energia, revela estudo internacional
Pesquisa liderada pela UNSW mostra que painéis solares em telhados podem elevar temperaturas urbanas durante o dia, mas reduzem a demanda por ar-condicionado. Painéis solares em telhados podem aquecer cidades durante o dia, mas reduzem consumo de energia, revela estudo internacional Energia solar urbana: entre o aquecimento local e a eficiência energética Um novo estudo internacional liderado por cientistas da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW) , na Austrália, trouxe novos insights sobre o impacto dos painéis solares em telhados no clima urbano e no consumo energético das cidades. O trabalho, publicado na revista Solar Energy sob o título “Urban photovoltaics reshape radiative–convective fluxes and cooling energy demand in cities” , analisou como a expansão dos sistemas fotovoltaicos afeta a temperatura do ar e o equilíbrio energético em centros urbanos. A pesquisa contou com a colaboração de especialistas da Universidade Savoie Mont Blanc (França) e da Universidade de Calcutá (Índia), e utilizou a cidade de Lyon, na França , como cenário de estudo. Modelagem climática de alta precisão em uma cidade europeia Os pesquisadores empregaram simulações de alta resolução com o modelo Weather Research and Forecasting (WRF) , ferramenta amplamente utilizada em meteorologia e estudos climáticos. A equipe configurou três domínios de análise, indo de áreas externas de 3,5 km até uma malha urbana detalhada de 390 metros, combinando dados de cobertura terrestre do Copernicus Global Land Cover (CGLC) com classificações de zonas climáticas locais (LCZs) . O objetivo foi compreender como diferentes taxas de cobertura de telhados 25%, 60% e 100% influenciam o balanço térmico urbano e o desempenho energético dos edifícios ao longo de ciclos diurnos e noturnos. Painéis solares em telhados: aquecimento diurno e resfriamento noturno Os resultados mostraram um comportamento dual. Durante o dia, os sistemas fotovoltaicos induziram um leve aquecimento do ar superficial , com aumento de até 0,72 °C nas áreas com cobertura total de painéis. Já à noite, o efeito foi o oposto: observou-se redução média de 0,42 °C nas temperaturas de superfície, devido à menor retenção de calor pelos telhados. Em escala intermediária, o aumento diurno foi de 0,2 °C com 25% de cobertura e 0,48 °C com 60%. À noite, as reduções foram de 0,27 °C e 0,3 °C , respectivamente. “Os impactos ambientais dos sistemas fotovoltaicos são altamente contextuais”, explicam os autores. “Dependem da densidade urbana, da refletividade dos materiais e do tipo de clima local.” Redução na demanda por ar-condicionado e compensação energética Do ponto de vista do desempenho energético, os painéis solares em telhados se mostraram vantajosos. A instalação total reduziu as temperaturas dos telhados em 2,09 °C durante o dia , o que resultou em uma diminuição de quase 5% no consumo de energia para resfriamento dos edifícios. Durante a noite, houve uma leve elevação térmica de 1,61 °C nos telhados efeito associado à menor perda de calor por radiação, mas sem impacto significativo no conforto térmico geral. O ganho mais expressivo veio do balanço energético: com 100% de cobertura, os sistemas geraram 227,7 Wh/m² , o que compensou 85,9% da demanda diária de eletricidade para ar-condicionado , estimada em 265,1 Wh/m². Urbanismo energético: o futuro das cidades solares O estudo reforça a importância de integrar o planejamento urbano às metas de transição energética , destacando que os painéis solares em telhados podem desempenhar papel duplo tanto na mitigação de emissões quanto na gestão térmica das cidades. Segundo os pesquisadores, compreender esses efeitos é essencial para o desenvolvimento de estratégias de design urbano resilientes , especialmente em metrópoles que enfrentam ondas de calor cada vez mais intensas. Conclusão: equilíbrio entre geração solar e conforto térmico Embora os painéis solares em telhados possam elevar ligeiramente as temperaturas durante o dia, seu impacto positivo sobre a eficiência energética e a redução da demanda elétrica supera as desvantagens térmicas locais. A pesquisa indica que políticas urbanas voltadas à energia solar devem considerar o contexto climático e arquitetônico de cada cidade, visando maximizar benefícios ambientais e energéticos. Painéis solares em telhados podem aquecer cidades durante o dia, mas reduzem consumo de energia, revela estudo internacional
- Dia Mundial da Iluminação: Reciclus atinge mais de 51 milhões de lâmpadas coletadas e reforça a urgência da reciclagem
Avanço na coleta de lâmpadas fluorescentes no Brasil e ações de educação ambiental seguem como o foco da associação Dia Mundial da Iluminação: Reciclus atinge mais de 51 milhões de lâmpadas coletadas e reforça a urgência da reciclagem Em 21 de outubro é celebrado o Dia Mundial da Iluminação , data que faz referência ao marco histórico de 1879, quando Thomas Edison conseguiu manter, de forma contínua, uma lâmpada incandescente acesa. Mais do que um simples símbolo de inovação tecnológica, a data nos convida a refletir sobre a evolução da iluminação e seus impactos ambientais. Após as incandescentes, vieram as lâmpadas fluorescentes, que ainda estão presentes em muitos lares brasileiros, mesmo com a predominância das lâmpadas LED no mercado. Esse cenário levanta um alerta importante: o mercúrio presente nas fluorescentes exige atenção no descarte, lembrando que a modernidade da luz também precisa andar de mãos dadas com a responsabilidade ambiental. Nesse contexto, a Reciclus – Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação reforça sua atuação em prol da coleta e destinação ambientalmente adequada de lâmpadas fluorescentes em todo o país, garantindo que o mercúrio presente nesses resíduos, uma substância altamente tóxica, não ameace a saúde de pessoas e ecossistemas. Ao viabilizar a logística reversa, a Reciclus transforma um desafio ambiental em uma oportunidade concreta de cuidado e sustentabilidade. O descarte incorreto de lâmpadas fluorescentes representa riscos de contaminação do solo, da água e da saúde humana. A Reciclus realiza a gestão de um sistema de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) em todos os estados do Brasil, mas alerta: apesar de mais de 51 milhões de lâmpadas já terem sido recolhidas, o volume ainda é insuficiente. Cada lâmpada descartada de forma irregular reforça a necessidade urgente de responsabilidade individual e coletiva para minimizar o impacto negativo no meio ambiente. “O Dia Mundial da Iluminação é uma oportunidade para lembrar que a destinação correta de lâmpadas fluorescentes são apenas parte do que precisa ser feito. O verdadeiro desafio é a conscientização da população e comércios que devem disponibilizar espaço para os Pontos de Entrega Voluntária (PEVs). Diante do grande volume de novos resíduos, é imprescindível também acompanhar as novas tecnologias, como as lâmpadas LED, e incluí-las nos sistemas de logística reversa”, afirma Camilla Horizonte, Gerente Executiva da Reciclus. Além da operação de logística reversa, a Reciclus, por meio do Programa Reciclus Educa, desenvolve ações de conscientização ambiental, campanhas em escolas, atividades com apoio dos municípios e materiais educativos exclusivos que reforçam a importância do descarte correto desse resíduo. A proposta é plantar a semente da consciência ambiental desde a infância e, assim, aproximar a população de práticas mais sustentáveis. Atualmente, a associação conta com quase quatro mil pontos de entrega disponíveis em todo Brasil, e que podem ser encontrados em supermercados, lojas de materiais de construção e algumas Secretarias de Meio Ambiente, Prefeituras e agências de Concessionárias de energia. Todos os endereços podem ser acessados no site da Reciclus: www.reciclus.org.br/onde-descartar O Dia Mundial da Iluminação também dialoga com temas em destaque na agenda global, como mudanças climáticas e a economia circular, assuntos que serão discutidos na COP 30 . Para a Reciclus, essa data é uma oportunidade para reforçar a responsabilidade compartilhada entre indústria, varejo, consumidores e poder público. Sobre a Reciclus Desde 2017, a Reciclus – Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação – desempenha o papel de entidade gestora da logística reversa de lâmpadas com mercúrio no Brasil. A organização operacionaliza a coleta segura, o transporte e a destinação adequada em parceria com recicladoras e transportadoras homologadas. Comprometida com a construção da Educação Ambiental, concentra esforços na produção e disseminação de conhecimento, especialmente para crianças e jovens. Desde o início de suas operações, foram coletadas mais de 50 milhões de lâmpadas fluorescentes nos mais de 3,9 mil pontos de coleta disponibilizados pela Reciclus. A partir de 2022, a associação também dedica esforços à criação e disseminação de conhecimento por meio do Programa Reciclus Educa, especialmente para crianças e jovens. O objetivo é oferecer gratuitamente materiais educativos sobre educação ambiental para professores e alunos de escolas públicas e privadas. No total, até o momento, foram mais de 130 mil exemplares de "A Cartilha do Bem" e mais de 53 mil revistas "Turma da Mônica: Uma ideia brilhante" distribuídos por todo o Brasil. Além disso, o Programa já ultrapassou a marca de mil professores capacitados. Dia Mundial da Iluminação: Reciclus atinge mais de 51 milhões de lâmpadas coletadas e reforça a urgência da reciclagem
- Revisão Semanal do Mercado de Carbonato de Lítio: Preços se Estabilizam com Negociações Lentas Após o Feriado
Os preços do carbonato de lítio permaneceram estáveis na primeira semana após o feriado, com negociações lentas e expectativa de aperto na oferta devido ao aumento da demanda dos setores de veículos elétricos (EV) e armazenamento de energia (ESS). Revisão Semanal do Mercado de Carbonato de Lítio: Preços se Estabilizam com Negociações Lentas Após o Feriado Mercado Global de Carbonato de Lítio Inicia a Semana com Cautela Após o feriado prolongado, o mercado de carbonato de lítio iniciou a semana de forma lenta, refletindo um comportamento cauteloso entre produtores e compradores. De acordo com a revisão semanal da Shanghai Metals Market (SMM), os preços permaneceram praticamente estáveis, indicando um cenário de equilíbrio momentâneo entre oferta e demanda. O índice de carbonato de lítio de grau de bateria da SMM foi cotado em 73.446 yuan/tonelada , com variação mínima em relação ao dia útil anterior uma queda simbólica de apenas 42 yuan/tonelada. O preço médio ficou em 73.550 yuan/tonelada , dentro da faixa de 72.900 a 74.200 yuan/tonelada , enquanto o produto de grau industrial foi negociado a 71.300 yuan/tonelada , também estável. Oferta em Crescimento, Mas com Desafios pela Frente A estabilidade dos preços ocorre em meio a um cenário de expansão gradual da oferta. Novas linhas de produção de espodumena e salmoura foram ativadas recentemente, o que tende a elevar o volume de produção total em outubro. Ainda assim, analistas apontam que a recuperação do ritmo industrial não deve ser suficiente para acompanhar o avanço da demanda, especialmente com a retomada acelerada dos setores de veículos elétricos (EVs) e sistemas de armazenamento de energia (ESS) . “Embora a oferta esteja crescendo, a pressão da demanda continuará sendo um fator decisivo para os preços nas próximas semanas”, afirma a SMM em seu relatório. Demanda Forte em EVs e Armazenamento Impulsiona Expectativas O mercado de NEVs (New Energy Vehicles) , tanto comerciais quanto de passageiros, segue apresentando taxas robustas de crescimento, especialmente na China principal consumidor mundial de lítio. O setor de ESS , impulsionado pela transição energética e pela integração de fontes renováveis, também mostra sinais de solidez. Com o avanço desses dois segmentos, o mercado projeta uma possível fase de desabastecimento temporário , que poderá pressionar os preços do carbonato de lítio nas próximas semanas. Tendências Futuras: Estabilidade Temporária Antes de um Novo Ciclo de Alta? Embora o início de outubro tenha sido marcado por estabilidade, a expectativa é de movimentações mais intensas à medida que a cadeia produtiva retoma força total e novas encomendas são realizadas. O comportamento dos contratos futuros também reforça esse cenário: o contrato mais negociado oscilou entre 72.600 e 75.300 yuan/tonelada , refletindo a incerteza momentânea do mercado diante de fatores de oferta e demanda. Conclusão A estabilidade atual pode ser apenas temporária. Com o avanço dos setores de veículos elétricos e armazenamento de energia, e o crescimento ainda moderado da oferta, o carbonato de lítio pode entrar novamente em uma fase de valorização no curto prazo consolidando seu papel como matéria-prima estratégica da transição energética global . Revisão Semanal do Mercado de Carbonato de Lítio: Preços se Estabilizam com Negociações Lentas Após o Feriado
- Plataforma de biometano Verdalia arrecada US$ 780 milhões para expansão na Europa
A plataforma de biometano Verdalia arrecada US$ 780 milhões para expandir projetos de biometano na Espanha e na Itália, reforçando a transição energética europeia com gás natural renovável. Plataforma de biometano Verdalia arrecada US$ 780 milhões para expansão na Europa A plataforma de biometano Verdalia , criada pelos fundos de infraestrutura do Goldman Sachs, fechou um financiamento corporativo de € 671 milhões (aproximadamente US$ 780 milhões) para impulsionar um portfólio de projetos na Espanha e na Itália. A iniciativa representa um dos maiores investimentos no setor de biometano da Europa até hoje. Biometano: o combustível renovável que acelera a transição energética O biometano, também conhecido como gás natural renovável (GNR), é produzido a partir de resíduos orgânicos agrícolas, industriais e domésticos. Quimicamente idêntico ao gás natural de origem fóssil, ele permite descarbonizar setores de difícil redução de emissões, como transporte rodoviário e indústria pesada, sem exigir alterações na infraestrutura existente de distribuição. “Este financiamento valida a capacidade de atrair capital de infraestrutura para o setor do biometano e destaca a escalabilidade e a resiliência do biometano como um pilar fundamental da transição energética da Europa”, disse Matteo Botto Poala, diretor administrativo de infraestrutura da Goldman Sachs Alternatives e membro do conselho da Verdalia. Expansão estratégica na Espanha e na Itália Lançada em 2023 pelos co-CEOs Fernando Bergasa e Cristina Ávila, a Verdalia tem como objetivo se tornar uma operadora líder de biometano, atuando no desenvolvimento, aquisição, construção e operação de usinas. O novo financiamento permitirá à empresa: Construir e operar um portfólio com capacidade de produção superior a 3 TWh por ano , equivalente ao consumo anual de quase um milhão de residências. Na Itália: atualmente, sete usinas estão em operação e seis em construção, com início da injeção de biometano na rede previsto para início de 2026. Na Espanha: primeira usina em construção, com outras duas planejadas ainda para este ano. Investir mais de € 1 bilhão no total do portfólio, incluindo novos projetos greenfield e brownfield, além de aquisições estratégicas. Biometano como pilar da energia limpa O setor europeu de biometano tem crescido rapidamente, impulsionado por políticas de descarbonização e financiamento de infraestrutura verde. A Verdalia surge como protagonista desta transformação, reforçando a posição do biometano como alternativa prática e escalável para complementar energias renováveis intermitentes, como solar e eólica, especialmente em setores onde essas fontes não são viáveis. Plataforma de biometano Verdalia arrecada US$ 780 milhões para expansão na Europa












