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- Mulheres na Energia: Silla Motta Destaca Avanços e Desafios do Setor no 4º Congresso Brasileiro
Por Redação EnergyChannel | 16 de setembro de 2025 No 4º Congresso Brasileiro de Mulheres da Energia , Silla Motta, CEO da Donna Lamparina e âncora do programa Agenda Global no EnergyChannel, compartilhou insights sobre sua trajetória e os principais desafios para a presença feminina no setor energético. Mulheres na Energia: Silla Motta Destaca Avanços e Desafios do Setor no 4º Congresso Brasileiro Fundadora da Donna Lamparina, empresa especializada em estruturar comercializadoras e gestoras de energia no Brasil, Silla também atua como embaixadora de diversas iniciativas corporativas e lidera o Agenda Global , programa que promove a divulgação de práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) das grandes empresas brasileiras. “O Agenda Global visita empresas para entrevistar líderes e mostrar aos espectadores as iniciativas de sustentabilidade em ESG. Nosso foco está totalmente alinhado à Agenda 2030 , especialmente neste ano, com a conferência marcada em Belém do Pará”, explica Silla. Entre as empresas entrevistadas pelo programa estão EDP, Grano Alimentos e TIM, destacando boas práticas que fortalecem a sustentabilidade no país. Durante o congresso, Silla reforçou a importância da união feminina e do fortalecimento de políticas públicas para aumentar a participação de mulheres no setor energético. Ela apresentou a Carta do Pacto de Equidade de Gênero , documento que será encaminhado aos organizadores da COP 30 . “O pacto busca unir todos os grupos de mulheres do Brasil, criando uma frente coesa para dialogar com governos e empresas. A carta foi apresentada ao Ministério de Minas e Energia e ao Ministério da Mulher, com o objetivo de incentivar políticas que ampliem a presença feminina não apenas no setor de energia, mas em todo o mercado de trabalho”, destaca Silla. A executiva também ressaltou a necessidade de suporte educacional e social: desde o acesso à educação de qualidade até serviços de creche, permitindo que mulheres possam conciliar carreira e família de forma equilibrada. Ela citou ainda seu apoio voluntário ao Instituto Energia do Saber , que atende mais de 250 jovens de comunidades carentes em São Paulo, oferecendo educação e alimentação. “As mulheres ainda carregam uma herança patriarcal. É essencial criar políticas públicas que deem suporte para que elas ocupem posições de destaque e contribuam ainda mais para o crescimento do nosso país”, conclui. O 4º Congresso Brasileiro de Mulheres da Energia reafirma seu papel como plataforma estratégica para fomentar a representatividade feminina e promover a inclusão de práticas sustentáveis no setor energético, alinhando negócios, inovação e impacto social. Nota Este material faz parte da cobertura exclusiva do Congresso Brasileiro das Mulheres da Energia, realizada em parceria com a EnergyChannel. Todas as entrevistas e reportagens foram especialmente produzidas para o nosso evento e fazem parte do legado que estamos construindo juntas. 💜⚡ Mulheres na Energia: Silla Motta Destaca Avanços e Desafios do Setor no 4º Congresso Brasileiro
- Protagonismo Feminino no Setor Energético: Histórias Inspiradoras da Amazônia
Por EnergyChannel – 16 de setembro de 2025 Durante a Intersolar South America, a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) , em parceria com o EnergyChannel , promoveu uma série de entrevistas exclusivas com mulheres que transformam o setor energético no Brasil. O objetivo foi destacar projetos inovadores, histórias inspiradoras e tendências que conectam energia, sustentabilidade e inclusão social . Conexão entre Gênero, Energia e Amazônia A conversa foi conduzida por Noemi Araújo , especialista em políticas públicas e relações governamentais, que trouxe ao debate experiências reais de mulheres atuantes na Amazônia. Entre as convidadas, Jussara Salgado , natural de Santarém (PA), destacou seu trabalho junto ao projeto Saúde e Alegria , que atua diretamente com comunidades tradicionais em regiões sem acesso à rede elétrica. Protagonismo Feminino no Setor Energético: Histórias Inspiradoras da Amazônia "O acesso à energia transforma vidas. Viemos capacitando mulheres com conhecimentos básicos de eletricidade e energia solar, impactando diretamente saúde, educação e geração de renda nas comunidades", contou Jussara. Já Patrícia Cristinna , engenheira e filmmaker , compartilhou como a sustentabilidade sempre guiou sua trajetória, desde projetos de blocos de construção com garrafas PET recicladas até a criação de um filme documental sobre a vida na Amazônia, que estreou no Congresso Mulheres da Energia – 4ª edição . "O filme mostra que a preservação ambiental acontece nos pequenos atos. Dar voz às mulheres que vivem no interior da Amazônia é essencial para compreender o verdadeiro significado de sustentabilidade", explicou Patrícia. Capacitação e Empoderamento O congresso destacou a importância de promover espaços seguros para mulheres no setor energético, tradicionalmente dominado por homens. Formações técnicas em energia solar fotovoltaica, conduzidas por mulheres, têm sido fundamentais para gerar identificação, empatia e protagonismo. "No primeiro dia do curso, uma participante comentou que esperava um instrutor homem. Ver uma mulher ministrando um conteúdo técnico foi transformador para ela e para todas as outras alunas", relatou Noemi Araújo. Além disso, iniciativas como o projeto Interligadas , em parceria com a ABGD, a GIZ e o Ministério da Educação, oferecem mentoria e capacitação técnica para mulheres no setor energético, reforçando os ODS 5 (Igualdade de Gênero) e 7 (Energia Acessível e Limpa) . Parcerias que Transformam Um ponto central das ações apresentadas é a cooperação entre gêneros. Homens atuam como aliados nos projetos, apoiando desde logística até a execução, mas as mulheres permanecem protagonistas das decisões e impactos. "A cooperação é essencial. Não se trata de competição, mas de unir esforços para gerar mudanças reais e duradouras nas comunidades", reforçou Jussara. Impacto na Amazônia e Perspectivas Futuras As participantes ressaltaram a relevância da COP30 , que será realizada na Amazônia, como oportunidade para amplificar vozes de comunidades tradicionais, povos quilombolas e mulheres líderes locais. "A Amazônia precisa de políticas públicas alinhadas à realidade das comunidades. Preservação ambiental não é só sobre floresta, mas sobre pessoas que vivem e sustentam esses territórios", destacou Patrícia. O futuro das iniciativas inclui documentar novas turmas de mulheres eletricistas solares , expandindo o alcance de capacitação técnica e inspirando novas gerações a ocupar espaços no setor energético. Mensagem de Inspiração Ao final do painel, a mensagem foi clara: o protagonismo feminino e o acesso à energia caminham juntos , transformando vidas, comunidades e o setor energético no Brasil. "Trazer a realidade da Amazônia para todo o país é essencial. Queremos inspirar outras mulheres e construir políticas públicas que reflitam a verdadeira diversidade e necessidades das comunidades", concluiu Jussara. Protagonismo Feminino no Setor Energético: Histórias Inspiradoras da Amazônia
- Intersolar South America 2025: Baterias dominam a nova onda do mercado solar no Brasil
Por Redação EnergyChannel | 16 de setembro de 2025 Intersolar South America 2025: Baterias dominam a nova onda do mercado solar no Brasil São Paulo, SP – A Intersolar South America 2025 , maior feira e congresso da América Latina voltada ao setor solar, fechou suas portas neste último dia com uma mensagem clara: a era da bateria chegou. O evento reuniu profissionais, empresas e especialistas em geração distribuída , energia solar e soluções de armazenamento energético, destacando tendências que devem transformar o mercado brasileiro nos próximos anos. Em entrevista ao EnergyChannel , Marcelo Ferreira Gomes (MAFEGO) , engenheiro eletricista sênior da A&E Engenharia , e Sydney Ipiranga , diretor técnico da ABGD e CEO da Energia Plus Brasil , apontaram que a principal inovação apresentada na feira foi justamente a evolução das baterias , que passaram a ocupar o protagonismo, substituindo os módulos solares como o grande foco do setor. Intersolar South America 2025: Baterias dominam a nova onda do mercado solar no Brasil "Saiu o módulo, entrou a bateria. E não é só a clássica bateria de lítio: vimos tecnologias em sódio e outros materiais que impressionaram pelo nível técnico", comentou MAFEGO. Segundo os especialistas, apesar do público ter sido menor que em edições anteriores, o perfil dos visitantes era mais qualificado e profissional , refletindo um mercado mais maduro e resiliente, preparado para negócios de alto valor agregado. "Quem veio aqui não é usuário final. São profissionais com conhecimento técnico profundo, prontos para negociar e implementar soluções de energia de ponta", explicou Sydney Ipiranga. Armazenamento de energia como diferencial Um dos destaques do evento foi a evolução do armazenamento de energia em contêineres , que agora permite acumular muito mais energia em espaços menores. No passado, um contêiner de 20 pés armazenava até 2 MWh; este ano, modelos de 40 pés alcançam 6,25 MWh , com tecnologias avançadas de refrigeração e redução de perdas térmicas, garantindo eficiência energética quase total. Outro ponto de inovação apresentado foi o conceito de baterias móveis , transportáveis para diferentes pontos de consumo, como escolas, universidades ou eventos, permitindo que a energia gerada seja utilizada mesmo em locais sem conexão direta à rede elétrica. "O mercado está mudando. Se a rede dificulta o uso imediato da energia, você armazena e utiliza quando quiser. Esse é o recado da feira: resiliência e eficiência energética ", destacou MAFEGO. Modelos de negócio inovadores Além das inovações tecnológicas, a feira trouxe novas formas de monetizar a energia armazenada, incluindo locação de baterias e serviços de fornecimento de energia como serviço (Energy as a Service). Esses modelos permitem que empresas substituam geradores a diesel por soluções mais sustentáveis e econômicas, reduzindo custos e aumentando a confiabilidade no fornecimento. "Hoje, você pode alugar uma bateria para um evento temporário e garantir energia limpa e contínua, sem depender de geradores ou da concessionária", explica Ipiranga. Perspectivas para o mercado brasileiro O mercado de geração distribuída no Brasil segue em crescimento e profissionalização. Especialistas apontam que, mesmo com desafios regulatórios e técnicos, a previsão é de que a geração acumulada de energia solar atinja ou supere os 7 GW ainda este ano. "Estamos vendo menos pessoas, mas com nível técnico muito mais elevado. Isso reflete um setor mais maduro, capaz de gerar negócios de maior valor e com soluções inovadoras", concluiu MAFEGO. A Intersolar South America 2025 deixa claro que o futuro do setor solar passa pelo armazenamento inteligente, pela inovação tecnológica e por modelos de negócio mais sofisticados, consolidando o papel das baterias como a nova onda do mercado de energia solar no Brasil . Intersolar South America 2025: Baterias dominam a nova onda do mercado solar no Brasil
- A Revolução Energética nos Data Centers: Como a IA Está Redefinindo o Consumo de Energia
Por Redação EnergyChannel | 16 de setembro de 2025 O setor de data centers enfrenta uma transformação sem precedentes. Com a explosão da inteligência artificial (IA) e dos serviços em nuvem, a demanda por energia desses complexos está crescendo a uma velocidade que obriga tanto o setor de tecnologia quanto o setor elétrico a repensarem completamente sua interação. A Revolução Energética nos Data Centers: Como a IA Está Redefinindo o Consumo de Energia Recentemente, um novo data center na Holanda foi inaugurado ao lado de turbinas eólicas, um símbolo claro da convergência entre energia limpa e infraestrutura digital de ponta. Para especialistas, essa integração não é mais opcional, mas estratégica. Data centers: de 10 MW a gigascales Segundo Gareth Williams, líder de data centers para UKIMEA na Arup, há apenas 15 anos, um data center de 10 MW era considerado gigante. Na época, a função principal era oferecer co-location — hospedagem de racks de servidores para bancos, companhias aéreas e outras grandes empresas. Com a ascensão da nuvem, grandes players como Microsoft começaram a criar campi de até 300 MW , elevando a escala da operação. Nos últimos 18 meses, a chegada massiva da IA provocou um novo salto: há planos para campi de até 3 GW , voltados tanto para treinamento de modelos de IA quanto para entrega de serviços inteligentes, como assistentes virtuais. Dois tipos de data centers para IA Williams explica que os data centers voltados para IA se dividem em duas categorias: Treinamento de IA: estruturas massivas localizadas onde o custo da energia é mais baixo e o clima favorece o funcionamento, processando grandes volumes de dados ao longo de meses. Inferência de IA: centros menores, estrategicamente próximos aos usuários finais, onde a prioridade é reduzir a latência , garantindo respostas rápidas a consultas e serviços inteligentes no dia a dia. Desafio e oportunidade para o setor elétrico Karuna Phillips, diretora associada da Arup, destaca que o aumento acelerado da demanda representa um desafio histórico para concessionárias e redes elétricas. “O setor elétrico evolui em processos que podem levar anos, enquanto os data centers exigem energia em escala e velocidade sem precedentes”, afirma Phillips. Ao mesmo tempo, essa expansão abre uma oportunidade única para inovar em soluções de energia limpa, armazenamento e distribuição inteligente, conectando o setor elétrico ao futuro da tecnologia digital. A Revolução Energética nos Data Centers: Como a IA Está Redefinindo o Consumo de Energia
- Presidente Trump Processa The New York Times em Ação de US$ 15 Bilhões por Difamação
Por Redação EnergyChannel - 16 de setembro de 2025 Presidente Trump Processa The New York Times em Ação de US$ 15 Bilhões por Difamação O presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump , iniciou uma das ações judiciais mais emblemáticas de sua gestão ao processar o jornal The New York Times e quatro de seus repórteres por difamação, exigindo US$ 15 bilhões em indenização . O caso, apresentado no Tribunal Federal do Distrito Central da Flórida, reforça a postura firme de Trump em defesa da verdade e da transparência no jornalismo. O anúncio foi feito pelo presidente em sua plataforma Truth Social, onde ele afirmou que o jornal estaria atuando como “um porta-voz virtual do Partido Democrata”, favorecendo de forma explícita sua adversária nas eleições de 2024, a vice-presidente Kamala Harris. “O New York Times teve permissão para mentir e difamar livremente por tempo demais, e isso acaba AGORA”, declarou o presidente. Segundo Trump, o apoio editorial à sua oponente foi publicado na primeira página, algo que ele classificou como “inédito” e um exemplo claro de interferência na disputa eleitoral. Defesa da Liberdade de Expressão Aliados do presidente ressaltam que a ação é um passo importante para responsabilizar veículos de comunicação que, segundo eles, ultrapassam os limites da crítica legítima e disseminam informações falsas. O movimento é visto como um marco no debate sobre a responsabilidade da mídia em períodos eleitorais e sobre o equilíbrio entre liberdade de imprensa e integridade da informação. “Este processo não é apenas sobre mim. É sobre proteger o direito do povo americano de receber informações verdadeiras e imparciais”, afirmou Trump em sua postagem. Repercussão Nacional A iniciativa gerou intensa repercussão nos Estados Unidos, com apoiadores destacando que o presidente está enfrentando de frente os abusos da grande mídia. Especialistas em direito constitucional apontam que o caso poderá abrir precedente para redefinir os limites de atuação da imprensa em períodos eleitorais. Presidente Trump Processa The New York Times em Ação de US$ 15 Bilhões por Difamação
- Brasil Mobiliza Subcomitê de Captura de Carbono para Consolidar Estratégia na COP30
Por Redação EnergyChannel - 15 de setembro de 2025 O Brasil está acelerando sua estratégia de descarbonização rumo à COP30, que será realizada em Belém em 2026, ao mobilizar o Subcomitê de Captura, Utilização e Armazenamento de Carbono (CCUS). O grupo, vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME), tem papel central na implementação da Lei do Combustível do Futuro – o primeiro marco regulatório de CCS (Carbon Capture and Storage) da América do Sul, aprovado em 2024. Brasil Mobiliza Subcomitê de Captura de Carbono para Consolidar Estratégia na COP30 A Sociedade para Tecnologias de Baixo Carbono (SFLCT), ONG global com sede nos Estados Unidos, atua de forma colaborativa no avanço do tema no Brasil, conectando expertise internacional à realidade regulatória nacional. “Na COP29, no Azerbaijão, mostramos nossa capacidade de envolver atores globais como o Banco Mundial em iniciativas de descarbonização. Agora, o Brasil expande o impacto do Sul Global ao liderar a agenda de CCUS”, destacou Fernando C. Hernandez, presidente do conselho da SFLCT. Reuniões Estratégicas e Participação Multissetorial O Subcomitê CCUS foi lançado oficialmente em 14 de julho, durante workshop do MME, reunindo players estratégicos como Petrobras, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), TotalEnergies, FS Energia, Innovation Norway e Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também participa ativamente do grupo, reforçando o alinhamento regulatório. Durante a Rio Innovation Week , os representantes do Subcomitê – Cassandra Dewan (SFLCT), Fernando C. Hernandez (SFLCT), Carlos Cabral (MME) e Janaina Ruas Filiponi (SLB New Energy) – reforçaram a importância de transformar compromissos de net zero em regulamentações aplicáveis e projetos escaláveis. Liderança Técnica e Avanços no Setor O Brasil já abriga a primeira instalação de captura direta de ar (DAC) da América do Sul, comissionada no final de 2024 e visitada pela SFLCT. A Petrobras, por sua vez, atingiu um marco histórico ao reinjetar 14,2 milhões de toneladas de CO₂ offshore na Bacia de Santos – o equivalente a 28% da capacidade global de armazenamento. Outro destaque é o projeto-piloto da FS Energia, supervisionado pela ANP, que se tornou o primeiro poço de sequestro de CO₂ no país, inspirado no modelo da Archer Daniels Midland, nos EUA. A experiência da SFLCT em bioenergia, com especialistas que lideraram projetos de CCS em usinas de etanol americanas, oferece ao Brasil um caminho comprovado para expansão da tecnologia. Rumo à COP30 Segundo Hernandez, o trabalho conjunto entre governo, indústria e entidades internacionais posiciona o Brasil como vitrine de inovação climática na próxima cúpula do clima: “Este esforço unificado demonstra como diplomacia, regulação e tecnologia podem caminhar juntas para escalar soluções de captura de carbono e fortalecer o protagonismo brasileiro na transição energética global.” Brasil Mobiliza Subcomitê de Captura de Carbono para Consolidar Estratégia na COP30
- Mercado Global de Bioetanol Deve Ultrapassar US$ 124 Bilhões Até 2034, Impulsionado por Políticas Climáticas e Transição Energética
Por Redação EnergyChannel - 16 de setembro de 2025. Mercado Global de Bioetanol Deve Ultrapassar US$ 124 Bilhões Até 2034, Impulsionado por Políticas Climáticas e Transição Energética O mercado global de bioetanol está em plena expansão e deve alcançar US$ 124,16 bilhões até 2034 , segundo novo levantamento da Statifacts . O combustível renovável, produzido a partir de fontes como cana-de-açúcar, milho e biomassa celulósica, deve crescer a uma taxa média anual de 3,68% entre 2025 e 2034, refletindo o avanço das políticas de descarbonização, a busca por combustíveis mais limpos e o investimento de governos e empresas na transição energética. Atualmente avaliado em cerca de US$ 86,5 bilhões (2024) , o mercado é liderado pela América do Norte , responsável por mais de 35% da participação global, graças à forte infraestrutura agrícola e aos incentivos como o Renewable Fuel Standard (RFS), que obriga a mistura de etanol à gasolina nos Estados Unidos. A Ásia-Pacífico surge como a região de crescimento mais acelerado na próxima década, impulsionada por políticas agressivas de redução de emissões e pelo uso crescente de matérias-primas alternativas, como resíduos agrícolas. Principais Insights do Relatório E10 lidera o consumo global – a mistura com 10% de etanol e 90% de gasolina foi responsável pela maior fatia de mercado em 2024 e deve manter a liderança até 2034, atingindo US$ 65,45 bilhões . Bioetanol à base de açúcar é o mais usado – representou cerca de US$ 38,9 bilhões em 2024 e deve chegar a US$ 57 bilhões em 2034. Moagem úmida domina a produção – tecnologia que respondeu pela maior participação de mercado em 2024, com previsão de crescimento estável até 2034. Transporte é o maior consumidor – o setor rodoviário continua sendo o principal destino do bioetanol, representando mais de US$ 49 bilhões em 2025. Varejo de combustíveis lidera distribuição – postos de combustíveis seguem como o canal dominante, mas as vendas diretas a grandes consumidores devem crescer de forma acelerada. Inovação e Sustentabilidade: O Papel do Bioetanol de Segunda Geração Um dos destaques do mercado é o avanço do bioetanol de segunda geração , produzido a partir de resíduos agrícolas e florestais, sem competir com culturas alimentares. Em junho de 2025, a Toyota e outros fabricantes japoneses inauguraram uma planta-piloto em Fukushima, com capacidade de 60 quilolitros anuais, focada na utilização de palha de arroz e subprodutos florestais. A tecnologia pode reduzir em até 90% as emissões de carbono em relação à gasolina convencional, reforçando o papel do bioetanol como ferramenta estratégica na agenda de descarbonização global. Desafios e Oportunidades Apesar do crescimento, o setor enfrenta concorrência crescente dos veículos elétricos , além do desafio de equilibrar a produção de biocombustíveis com a segurança alimentar e o uso sustentável de recursos hídricos. Por outro lado, o desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração e o uso de inteligência artificial para otimização de processos criam oportunidades para ganhos de eficiência, redução de custos e menor impacto ambiental. Perspectivas Regionais América do Norte : continuará liderando o mercado, com suporte de políticas públicas, alta produção agrícola e investimentos em infraestrutura. Ásia-Pacífico : deve registrar o crescimento mais acelerado até 2034, impulsionado pela necessidade de reduzir a poluição urbana e diversificar a matriz energética. América Latina : com destaque para o Brasil, que se mantém referência mundial na produção de etanol a partir de cana-de-açúcar, combinando competitividade e sustentabilidade. Impactos na Transição Energética O bioetanol desempenha um papel central na redução das emissões globais de CO₂ e na diversificação das fontes de energia para transporte. Ao substituir parte da gasolina, ele contribui para melhorar a qualidade do ar e fortalecer a segurança energética, ao mesmo tempo em que gera novas oportunidades de negócio para o setor agrícola e industrial. Mercado Global de Bioetanol Deve Ultrapassar US$ 124 Bilhões Até 2034, Impulsionado por Políticas Climáticas e Transição Energética
- Mulheres Inspiradoras Impulsionam Inovação em Energia Renovável e Hidrogênio Verde no Brasil
Por Peter Salles Geib – EnergyChannel Mulheres Inspiradoras Impulsionam Inovação em Energia Renovável e Hidrogênio Verde no Brasil O setor de energia brasileiro está passando por uma transformação acelerada. Entre os protagonistas dessa mudança estão mulheres como Claudia de Andrade Lino e Júlia Rosenthal , engenheiras que têm se destacado em projetos de armazenamento de energia e hidrogênio verde , mostrando que competência e liderança feminina são essenciais para a consolidação de um mercado energético moderno e sustentável. Claudia, engenheira mecânica especializada em energias renováveis, atua na SANY New Energy , liderando projetos híbridos que integram usinas fotovoltaicas e sistemas de armazenamento de energia (BESS) . Já Júlia, engenheira eletricista com doutorado pela Universidade Federal de Uberlândia e pós-doutorado na UFSC, lidera na WEG iniciativas inovadoras de hidrogênio verde, além de promover inclusão e diversidade no setor elétrico, sendo uma voz ativa para mulheres trans. Mulheres Inspiradoras Impulsionam Inovação em Energia Renovável e Hidrogênio Verde no Brasil Capacitação: O Pilar do Desenvolvimento Profissional Ambas destacam que a educação e a capacitação são fundamentais para acompanhar o ritmo acelerado do setor de energias renováveis. Claudia reforça que programas técnicos, universidades e bolsas de estudo foram decisivos em sua trajetória, e incentiva novas gerações a buscar qualificação contínua : "Se puder, faça uma escola técnica ou tecnólogo; se houver oportunidade, busque bolsas e programas. O autodesenvolvimento é a chave para alcançar posições de destaque." Júlia complementa, reforçando que o esforço individual é vital para transformar o setor: "Não espere ninguém se desenvolver por você. Busque conhecimento, faça mestrado, doutorado, pós-doutorado. A dedicação à educação abre portas e permite liderar projetos transformadores." Diversidade e Inclusão: Um Setor Mais Forte Além da qualificação técnica, a diversidade é outro vetor essencial para o crescimento do setor. Júlia, mulher trans, e Cláudia, líder em microrredes, reforçam que a equidade de gênero e a inclusão racial não são apenas uma questão ética, mas também estratégica: equipes diversas entregam soluções mais inovadoras e eficazes. O programa Meninas da Energia e Mulheres da Energia, apoiado por entidades como a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e a Agência Alemã para Cooperação Internacional (GIZ), demonstra a importância de inspirar jovens e mostrar que engenharia também é profissão para meninas e mulheres. Armazenamento de Energia: A Base para o Futuro Sustentável No Brasil, a integração de fontes renováveis intermitentes como solar e eólica depende fortemente do armazenamento de energia . Claudia explica que sistemas BESS são fundamentais para microrredes, permitindo que energia armazenada seja usada quando não há sol ou vento, garantindo a continuidade do fornecimento e a eficiência de processos como a produção de hidrogênio verde. "O mercado está crescendo rapidamente e exige profissionais qualificados. Precisamos de instituições capacitadas em todo o país para manutenção, operação e suporte técnico. Sem isso, não é possível garantir a confiança na tecnologia." Júlia complementa: "O armazenamento não é apenas sobre baterias, é sobre qualidade de energia e segurança. Sem ele, projetos de hidrogênio verde, fertilizantes e mobilidade limpa podem ser comprometidos." Hidrogênio Verde: Potencial para Exportação e Consumo Local O Brasil possui uma matriz energética altamente renovável , com grande capacidade hídrica, solar e eólica, tornando o país competitivo para produção e exportação de hidrogênio verde. Júlia destaca que a indústria local, como fertilizantes e petroquímica, também será beneficiada pelo consumo interno dessa energia limpa. "Podemos produzir hidrogênio verde com baixo custo de carbono, certificá-lo e exportar para a Europa, ou utilizá-lo localmente, incentivando indústrias que se instalam no país. É um mercado promissor e estratégico." Mulheres na Engenharia: Desafios e Inspiração Apesar de ainda minoritárias, mulheres como Claudia e Júlia mostram que é possível brilhar em um setor historicamente masculino . Claudia lembra que, em sua graduação em engenharia mecânica, havia apenas cinco mulheres em uma turma de 60 alunos. A dedicação, perseverança e busca por excelência foram determinantes para sua carreira. "Mulheres precisam mostrar seu valor constantemente, estudar, se capacitar e buscar oportunidades. A equidade de gênero no setor energético ainda é um desafio, mas estamos caminhando para um futuro mais inclusivo." Júlia reforça: "Não há transição energética inclusiva sem diversidade de gênero e racial. Precisamos estar presentes e inspirar as futuras gerações." Um Setor Mais Sustentável e Inclusivo O diálogo com Claudia e Júlia revela que a inovação energética , aliada à educação de qualidade e à diversidade , é o caminho para transformar o Brasil em referência global em energias renováveis e hidrogênio verde. As duas profissionais representam não apenas a capacidade técnica, mas também a mudança cultural necessária para um setor mais justo, eficiente e sustentável. Mulheres Inspiradoras Impulsionam Inovação em Energia Renovável e Hidrogênio Verde no Brasil
- CCEE bloqueia mais de 539 milhões de ataques cibernéticos em 2025
Investimentos em tecnologia reforçam segurança e modernização do setor elétrico brasileiro CCEE bloqueia mais de 539 milhões de ataques cibernéticos em 2025 A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou uma marca expressiva na segurança cibernética no primeiro semestre de 2025: mais de 539 milhões de tentativas de ataques digitais foram neutralizadas, garantindo a integridade dos sistemas que gerenciam a comercialização de energia elétrica no Brasil. Segundo a entidade, esses números refletem não apenas a sofisticação crescente de ameaças digitais, mas também o compromisso da CCEE em investir em tecnologias de ponta. Foram implementadas 97 iniciativas inovadoras , abrangendo desde demandas regulatórias até processos operacionais críticos, reforçando a modernização da infraestrutura digital do setor elétrico. “Proteger nossos sistemas é essencial para assegurar a continuidade e confiabilidade do mercado de energia brasileiro”, afirma a CCEE, destacando que a segurança cibernética é prioridade estratégica para toda a cadeia do setor elétrico. Especialistas apontam que o fortalecimento da defesa digital não só protege contra riscos imediatos, mas também cria um ambiente mais seguro para inovação tecnológica e integração de novas soluções de energia no país. Com o aumento da digitalização e automação nos processos de gestão e comercialização de energia, iniciativas como essas se tornam cada vez mais cruciais para evitar impactos financeiros e operacionais no setor. CCEE bloqueia mais de 539 milhões de ataques cibernéticos em 2025
- Fotus Distribuidora aposta em armazenamento e lança novos treinamentos para integradores na Intersolar 2025
São Paulo, 5 de setembro de 2025 – O segundo dia da Intersolar South America foi marcado pela movimentação intensa no estande da Fotus Distribuidora Solar, que recebeu integradores de todo o Brasil em um ambiente de negócios dinâmico e cheio de novidades. Fotus Distribuidora aposta em armazenamento e lança novos treinamentos para integradores na Intersolar 2025 Em entrevista exclusiva ao *EnergyChannel, conduzida pelo jornalista Ricardo Honório, o coordenador Supply Chain Breno Taliule* destacou que o setor caminha para uma verdadeira transformação, tendo o armazenamento de energia como protagonista dessa nova fase. Segundo Taliule, os sistemas híbridos já despontam como tendência imediata no mercado, abrindo espaço para novas parcerias estratégicas com fabricantes globais. “Acreditamos que o armazenamento será a próxima revolução do setor solar. Por isso, ampliamos nosso portfólio e firmamos colaborações importantes com grandes empresas do segmento no Brasil”, afirmou. Portfólio diversificado e foco no varejo No estande da Fotus, visitantes puderam conferir novidades em inversores híbridos das marcas GoodWe e SolPlanet, com modelos monofásicos e potências de 5 a 6 kW, voltados principalmente para o público *residencial. A distribuidora, no entanto, também reforça sua atuação nos mercados **comercial, industrial e agro*, oferecendo soluções completas que atendem diferentes perfis de integradores. “O nosso foco está no varejo, mas temos estrutura para atender demandas em todos os segmentos. A Fotus se posiciona como uma distribuidora preparada para oferecer soluções de ponta para qualquer escala de projeto”, ressaltou o coordenador. Segurança e regulamentação em pauta Outro ponto de destaque levantado por Breno Taliule é o avanço das novas normativas de segurança no setor, como a NBR 17193, que estabelece padrões mais rigorosos para instalações fotovoltaicas. Para acompanhar esse movimento, a Fotus incorporou ao portfólio novos *microinversores* e reforçou a importância da conformidade regulatória como diferencial competitivo. “A segurança, junto com o armazenamento, já é o novo normal do nosso mercado. Estamos atentos a essas mudanças e preparados para oferecer suporte técnico e soluções alinhadas com as exigências regulatórias”, destacou Taliule. Intersolar 2025: um ponto de virada Com grande fluxo de visitantes e negociações realizadas durante o evento, a Fotus reforçou sua imagem como uma das distribuidoras mais conectadas ao integrador. Para Taliule, 2025 será lembrado como um ano de virada para a energia solar no Brasil , especialmente com o crescimento do armazenamento e a consolidação de novas regras de segurança. “O integrador já não é mais apenas um instalador, mas um verdadeiro consultor de energia. Esse novo perfil exige apoio técnico e estratégico, e é nesse papel que a Fotus se posiciona como parceira”, concluiu. Fotus Distribuidora aposta em armazenamento e lança novos treinamentos para integradores na Intersolar 2025
- EnergyChannel | Reportagem Especial Projeto Interligadas: ABGD e EnergyChannel impulsionam inclusão feminina no setor de energia
Por EnergyChannel EnergyChannel | Reportagem Especial Projeto Interligadas: ABGD e EnergyChannel impulsionam inclusão feminina no setor de energia Entrevista conduzida por Noemi Araújo , Public Affairs | RIG | Gender and Energy, especialista em políticas públicas e relações governamentais O setor de energia no Brasil está ganhando uma poderosa iniciativa para promover a inclusão e o fortalecimento da presença feminina em cargos estratégicos. Durante a Intersolar South America, a ABGD – Associação Brasileira de Geração Distribuída , em parceria com o EnergyChannel , apresentou a nova fase do Projeto Interligadas , uma ação estruturada para incentivar a entrada, permanência e ascensão de mulheres no mercado de energias renováveis. EnergyChannel | Reportagem Especial Projeto Interligadas: ABGD e EnergyChannel impulsionam inclusão feminina no setor de energia Segundo Noemi Araújo , que conduziu a conversa com Mariana , Raquel e Jéssica – lideranças femininas envolvidas no projeto –, a proposta marca um avanço significativo no compromisso da ABGD com diversidade e equidade de gênero. “O Interligadas é um movimento de transformação. Estamos criando um espaço de aprendizado, mentoria e networking para que mais mulheres possam não apenas ingressar, mas se manter e crescer no setor de energia”, destacou Jéssica, integrante da ABGD. De Iniciativa-Piloto a Projeto Estruturado O Interligadas nasceu de uma parceria entre a Cooperação Técnica Alemã (GIZ), o projeto Profissionais do Futuro , o Ministério da Educação e a rede Mesol, com foco em incentivar a participação feminina no setor elétrico. Após dois anos de ações, o projeto agora é liderado pela ABGD, que assume a missão de ampliar seu alcance. Mariana, uma das coordenadoras da fase inicial, reforça: “A ideia é que o projeto tenha vida longa. Passar a gestão para a ABGD garante perenidade e fortalece as conexões com empresas, instituições de ensino e atores do mercado.” Mentoria Potencializa: Formação para Liderança O grande destaque da nova fase é a Mentoria Potencializa , que contará com a participação de profissionais referência do setor, como Zilda Costa , vice-presidente da ABGD. Raquel, advogada e diretora de regulatório da associação, explica: “Queremos que as mentoradas saiam desse processo prontas para ocupar posições estratégicas. Nosso papel é transmitir conhecimento técnico e regulatório de forma acessível e prática.” Além de treinamentos e palestras, o projeto inclui desafios reais: Otimização de currículos e perfis no LinkedIn Simulações de entrevistas e desenvolvimento de soft skills Encontros presenciais em instituições de ensino e empresas associadas Criação de uma comunidade de apoio e banco de talentos Inscrições Abertas As inscrições já estão disponíveis e possuem vagas limitadas , justamente para garantir acompanhamento próximo de cada participante. A aula inaugural está marcada para 10 de setembro . Jéssica reforça: “Queremos entender onde cada mulher está em sua jornada e ajudá-la a traçar o caminho para onde quer chegar. É um trabalho personalizado e gratuito, que busca gerar impacto real.” Por que o Interligadas é Importante Apesar de representarem a maioria da população brasileira, as mulheres ainda são minoria em setores estratégicos como energia. O Interligadas atua para mudar esse cenário, oferecendo ferramentas para o crescimento profissional e criando um ambiente de pertencimento. “O setor de energia é técnico e desafiador, mas também é um espaço de oportunidades. Queremos que essas mulheres se vejam como futuras líderes, engenheiras, advogadas, diretoras e presidentes”, concluiu Noemi. EnergyChannel | Reportagem Especial Projeto Interligadas: ABGD e EnergyChannel impulsionam inclusão feminina no setor de energia
- Bahia Acelera Agenda de Transição Energética e Se Consolida como Potência Nacional em Energias Renováveis
Feira de Santana (BA) – A Bahia reforça sua posição de liderança no setor de energias renováveis e projeta novos passos para impulsionar a transição energética no Brasil. Durante participação em um dos principais eventos de energia do país, Tarcísio Branco , diretor de Fomento à Indústria de Energias Renováveis da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) da Bahia, destacou as políticas públicas, investimentos e estratégias que têm transformado o estado em um case de sucesso no setor. Bahia Acelera Agenda de Transição Energética e Se Consolida como Potência Nacional em Energias Renováveis A entrevista foi conduzida por Aurélio de Andrade Souza , conselheiro e diretor de Relações Internacionais da ABGD – Associação Brasileira de Geração Distribuída , reconhecido por sua atuação na defesa do setor de geração distribuída e por promover o diálogo entre governo, empresas e investidores. Bahia Acelera Agenda de Transição Energética e Se Consolida como Potência Nacional em Energias Renováveis Segundo Branco, a Bahia vive um momento estratégico. “Temos fatores naturais extremamente competitivos – vento, sol, água e biomassa – aliados a um planejamento estruturado que começou há mais de uma década e que agora ganha uma nova dimensão com o ProTEN, Programa de Transição Energética do estado”, afirmou. Planejamento de Longo Prazo: Atlas e Corredores de Energia O executivo lembrou que a trajetória de liderança começou com a elaboração dos Atlas Solar e Eólico , em parceria com o SENAI CIMATEC, seguidos pelo Atlas do Hidrogênio Verde e, em breve, pelo Atlas da Descarbonização. Essas iniciativas oferecem um mapeamento preciso do potencial energético baiano e são decisivas para atrair investidores. Outro destaque é a política de corredores de vento e de sol , que organiza e regulariza áreas para instalação de parques híbridos, garantindo segurança jurídica e maior eficiência para novos empreendimentos. ProTEN: Acelerando a Transição Energética O ProTEN vai priorizar projetos de transição energética, simplificando processos de licenciamento e agilizando o trâmite junto aos órgãos reguladores e ambientais. “Queremos garantir que os empreendimentos estratégicos tenham celeridade na análise e saiam do papel rapidamente. Isso é fundamental para manter a Bahia na vanguarda”, reforçou Branco. Ambiente Competitivo e Atração de Investimentos A Bahia é hoje líder absoluta em geração eólica e ocupa a segunda posição nacional em energia solar. Apenas no último ano, R$ 3 bilhões foram investidos no setor, incluindo novas linhas de transmissão e subestações para ampliar a capacidade de escoamento da energia gerada. O governo estadual também trabalha para atrair grandes consumidores de energia, como data centers e indústrias de alto consumo, aproveitando o fator de capacidade elevado da matriz local – que chega a ser o dobro do registrado em regiões da Europa e da Ásia. Interiorização e Geração de Renda Para além das grandes usinas, o estado busca integrar os pequenos e médios consumidores à transição energética. Parcerias com a União dos Municípios da Bahia (UPB) visam incentivar linhas de crédito, benefícios fiscais como redução de IPTU e programas que facilitem o acesso da população de baixa renda à geração distribuída. Branco também ressaltou o impacto socioeconômico das renováveis: “Estamos compilando dados que mostram quanto é pago em arrendamentos para famílias no campo e como isso aumenta o PIB per capita das regiões. É um ciclo virtuoso de desenvolvimento e distribuição de renda”. Bahia no Radar Global Com cerca de 16 GW em novos projetos previstos , a Bahia se prepara para dobrar sua capacidade instalada nos próximos anos. O estado aposta em um modelo de desenvolvimento integrado, com audiências públicas e diálogo permanente com o setor produtivo para evitar gargalos de infraestrutura e manter o ambiente de negócios favorável. “A Bahia está pronta para receber novos investimentos. Nossa secretaria é a porta de entrada para o investidor que quer se instalar aqui. Temos políticas claras, infraestrutura em expansão e um ambiente regulatório em evolução” , concluiu Branco. Bahia Acelera Agenda de Transição Energética e Se Consolida como Potência Nacional em Energias Renováveis












