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  • Alemanha impulsiona expansão solar com novo leilão de 2,3 GW para usinas em solo

    A Alemanha deu mais um passo decisivo rumo à sua meta de neutralidade climática, ao abrir uma nova rodada de licitações para projetos de energia solar terrestre, totalizando 2,3 gigawatts (GW)  de capacidade instalada. Alemanha impulsiona expansão solar com novo leilão de 2,3 GW para usinas em solo A iniciativa, conduzida pela Bundesnetzagentur agência federal de redes, reflete o ritmo acelerado de transição energética do país e reforça o protagonismo europeu na corrida global por fontes renováveis competitivas. Segundo apuração do EnergyChannel , o certame atraiu forte interesse de investidores e desenvolvedores, com ofertas que ultrapassaram o volume disponibilizado, somando 2,8 GW em propostas apresentadas . Essa alta demanda indica que o mercado alemão continua aquecido, mesmo em um cenário de queda nos preços médios de energia solar. Preços em queda e alta competitividade Os projetos vencedores apresentaram tarifas entre € 0,0400 e € 0,0626 por quilowatt-hora , com média em torno de € 0,0484/kWh patamar que consolida o custo da energia solar como um dos mais baixos do continente. O resultado reforça a maturidade tecnológica e financeira do setor, ao mesmo tempo em que pressiona os desenvolvedores a buscar maior eficiência na implementação de usinas. A licitação abrangeu terrenos agrícolas e áreas classificadas como “desfavorecidas”, amparadas pelas recentes atualizações da política energética alemã conhecidas como “Solar Paket I” , que visam destravar o crescimento do setor e simplificar regras para instalação de projetos fotovoltaicos de grande porte. Parte de uma meta ambiciosa Com essa rodada, a Alemanha se aproxima de sua meta de atingir 215 GW de capacidade solar instalada até 2030 . O país já ultrapassou a marca de 100 GW, mas ainda precisa dobrar seu ritmo anual de expansão para alcançar o objetivo dentro do prazo. O governo alemão aposta em uma combinação de usinas em solo, sistemas em telhados e integração com armazenamento de energia  para equilibrar geração e estabilidade de rede modelo que vem inspirando políticas semelhantes em outros países europeus. Referência global e lições para o Brasil Para o mercado internacional, o leilão alemão serve como termômetro de viabilidade e custo das grandes usinas solares em economias maduras. No contexto brasileiro, onde a geração distribuída  (GD) ainda concentra a maior parte das novas conexões solares, a Alemanha aponta o caminho para uma expansão mais robusta em projetos centralizados , com contratos estáveis e planejamento de longo prazo. Enquanto o Brasil busca consolidar seu marco regulatório e garantir previsibilidade para investidores, a experiência alemã mostra que previsibilidade, competição e transparência  são fatores-chave para destravar o crescimento sustentável da energia solar. Com os resultados do leilão, o país europeu reafirma sua posição como líder em transição energética e envia um recado claro ao mercado global: o futuro da energia limpa será competitivo, descentralizado e cada vez mais acessível. Alemanha impulsiona expansão solar com novo leilão de 2,3 GW para usinas em solo

  • DA CHESF AO APAGÃO DE IDENTIDADE: A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS E O SAQUE AO RIO SÃO FRANCISCO

    Por Arthur Oliveira O anúncio da Eletrobras, agora rebatizada como AXIA Energia, de extinguir o nome CHESF a partir de 10 de novembro de 2025 não tem nada de cosmético. Para mim, é o fim simbólico de uma era em que o Nordeste ainda tinha voz no comando do seu próprio destino hídrico e energético. DA CHESF AO APAGÃO DE IDENTIDADE: A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS E O SAQUE AO RIO SÃO FRANCISCO Quem nasceu ou vive sob a proteção do Rio São Francisco sente isso como uma perda profunda da nossa identidade e soberania. O que está sendo imposto desde a privatização de 2022 é um adeus forçado a um legado de quase 80 anos, trocado por uma marca global que pensa primeiro no lucro e só depois na vida das pessoas. Esse nome AXIA, que vem do grego “valor”, unifica tudo sob uma identidade única e tenta apagar as raízes locais. Falam em agilidade e inovação. Para mim, é apenas rebranding para atrair investidores e esconder o passado estatal. O próprio presidente Lula já chamou essa privatização de escárnio e retrocesso. Concordo plenamente. Agora, como Produtor Independente de Energia (PIE), a AXIA herda a descotização das grandes usinas do São Francisco. Estamos falando de Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso e Xingó, com uma Garantia Física de 5.400 MW médios. O risco é transformar o Velho Chico em um ativo financeiro. Irrigação e abastecimento ficam em segundo plano, como se água fosse apenas commodity. A Resolução ANA nº 2.081/2017 é um escudo frágil diante de um operador privado que só enxerga lucro. O ENTERRO DA CHESF: PRIVATIZAÇÃO COMO APAGÃO REGIONAL A CHESF, fundada em 1945 e incorporada à Eletrobras em 1974, não era só uma empresa. Era desenvolvimento de verdade para o Nordeste. Suas usinas, de Moxotó a Xingó, representam 10% da energia do país e garantem o funcionamento de Sobradinho, que regula secas em uma região onde vivem 18 milhões de pessoas. Para nós, pernambucanos, baianos e nordestinos em geral, CHESF significa emprego, energia acessível e segurança hídrica. Agora vemos o nome sumindo das fachadas. O CNPJ segue, mas vazio de sentido. A privatização de 2022, feita às pressas no fim do governo Bolsonaro, acelerou esse desmonte. Foi vendida por R$ 20 bilhões, apesar de ter patrimônio avaliado em R$ 68 bilhões. Eu vejo isso como entrega barata de um setor estratégico. Recentemente, 68% da Eletronuclear foi vendida por R$ 535 milhões aos irmãos Batista, conhecidos por escândalos. O padrão me parece claro: desmontar o que é nacional para favorecer grupos privados. Para o Nordeste, é o fim de uma base histórica que sempre nos sustentou. DESCOTIZAÇÃO: A TENTAÇÃO LUCRATIVA QUE SECA O SEMIÁRIDO A descotização é o verdadeiro veneno dessa história. Antes, com cotas, havia equilíbrio entre energia, irrigação para 1,5 milhão de hectares e abastecimento humano. Agora a AXIA pode negociar livremente 5.400 MW médios da cascata do São Francisco. Isso incentiva reduzir vazões e guardar água para vender energia mais cara. Desde 2013, o São Francisco já sofre com secas e baixa disponibilidade hídrica de 1.886 m³/s, apenas 2,07% do volume nacional. Nos últimos anos, reduções de vazões de 1.300 para 800 m³/s em Xingó e Sobradinho afetaram agricultura, pesca e dezenas de comunidades ribeirinhas. Tudo em nome de ganhos financeiros. Vejo isso como privatizar o rio junto com a energia. Tarifas mais caras, desemprego e interesses corporativos vencendo o direito básico à água. Muitos economistas e entidades já denunciaram isso, e eu concordo: a privatização concentra renda, ignora o clima e aumenta conflitos por água. RESOLUÇÃO ANA 2.081/2017: UM ESCUDO DE PAPEL Essa resolução foi criada para equilibrar os usos da água durante a crise de 2013 a 2017. Define vazões mínimas, faixas operacionais e autoriza intervenções do ONS. Só que é uma regra frágil, com várias brechas, sujeita a flexibilizações. Na prática, não impediu que o Baixo São Francisco fosse sacrificado. O PRHSF existe, mas sem fiscalização real, virou letra morta. O que me deixa mais revoltado é ver que promessas de revitalização, como investimentos de R$ 350 milhões anuais, desaparecem aos poucos. O que sobra é risco social e ambiental para quem vive ali. CONCLUSÃO Não vejo a AXIA como evolução. Para mim, é o crepúsculo da CHESF e o prenúncio de um Nordeste ainda mais vulnerável. A descotização entrega 5.400 MW à ganância privada. A Resolução 2.081/2017 não dá conta de proteger o Velho Chico. Cabe ao CBHSF, à ANA e à sociedade enfrentar esse modelo e defender usos múltiplos da água. O Rio São Francisco não é especulação. É vida. Sem vigilância e cobrança, a AXIA vai transformar a nossa água em pó. Como baiano de Juazeiro-BA, recuso-me a assistir isso em silêncio. Ainda há tempo de lutar. DA CHESF AO APAGÃO DE IDENTIDADE: A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS E O SAQUE AO RIO SÃO FRANCISCO

  • Energia Solar no Brasil: Protagonismo do Consumidor e Desafios do Sistema Elétrico

    O avanço da geração distribuída transformou consumidores em prosumidores, mas também trouxe desafios econômicos e técnicos que exigem soluções modernas e equilibradas. Energia Solar no Brasil: Protagonismo do Consumidor e Desafios do Sistema Elétrico O Brasil vive um momento histórico na transição energética. Milhões de consumidores deixaram de ser apenas “cativos” das distribuidoras e passaram a produzir sua própria energia por meio de painéis solares e outras fontes renováveis. Um avanço que promove autonomia, economia e sustentabilidade, mas que também trouxe desafios para a operação e o equilíbrio do sistema elétrico nacional. Desde 2012, com a criação das regras de micro e mini geração distribuída (MMGD) pela ANEEL, consumidores puderam gerar energia para consumo próprio e injetar excedentes na rede, recebendo créditos equivalentes. Esse mecanismo transformou telhados e pequenas empresas em micro usinas. O conceito é simples: durante o dia, quando a produção solar supera o consumo, o excedente vai para a rede; à noite ou em dias nublados, a energia é resgatada via créditos, funcionando como uma “poupança de eletricidade”. O crescimento foi exponencial. De 1847 sistemas em 2015, espalhados por 543 cidades, o país passou para quase 4 milhões de instalações em 2025, abrangendo praticamente todos os municípios e atendendo 21 milhões de cidadãos. A capacidade total da geração distribuída já chega a 44,6 GW, o equivalente a três usinas de Itaipú, com projeção de atingir mais de quatro Itaipús até 2029. É importante contextualizar: não se trata de um “privilégio de ricos”; programas como a tarifa social foram ampliados e há linhas de financiamento e modelos de assinatura que democratizam o acesso à geração distribuída para qualquer classe social. Com esse avanço, apesar de todas as vantagens para o sistema, surgiram distorções que merecem atenção. O sistema elétrico brasileiro foi concebido para energia centralizada, e milhões de pontos de geração pulverizada alteram a dinâmica da oferta e da demanda em tempo real. O avanço da geração distribuída trouxe impactos técnicos. Em horários de pico de sol, especialmente entre 10h e 14h, há excesso de energia injetada na rede. Diferente das grandes hidrelétricas e termelétricas, os painéis solares não podem ser controlados centralmente, exigindo ajustes conhecidos como curtailment, que podem reduzir temporariamente a geração de grandes usinas para manter o equilíbrio. Em agosto de 2025, por exemplo, a energia solar chegou a representar 40% da eletricidade no país ao meio-dia, exigindo cortes de até 17,5 GW de outras fontes. Para lidar com esses desafios, governo, ANEEL e operadores do sistema estudam mecanismos modernos, como leilões de capacidade, megabaterias e usinas reversíveis que armazenam o excedente e liberam energia quando necessário. Soluções caras e demoradas, mas fundamentais para garantir que o crescimento da geração no país não comprometa a confiabilidade da rede. O ponto central desta transformação é que a geração solar descentralizada representa protagonismo do consumidor e modernização do sistema elétrico, algo que os monopólios de energia tradicional não estavam acostumados a ver. A energia solar continua sendo um símbolo de inovação, sustentabilidade e empoderamento do cidadão. Agora, o desafio é equilibrar justiça econômica e estabilidade técnica, garantindo que todos possam se beneficiar de um sistema mais moderno, limpo e democrático. A energia solar deu certo e deu certo demais. Cabe ao país avançar com inteligência para que esse sucesso não se transforme em distorção, mas sim em um modelo sustentável e inclusivo para todos. Energia Solar no Brasil: Protagonismo do Consumidor e Desafios do Sistema Elétrico

  • General Motors encerra operação da BrightDrop e recalibra estratégia de eletrificação diante de cenário desafiador

    Com o fechamento da fábrica da BrightDrop no Canadá, a GM revê seu plano para veículos comerciais elétricos e busca novo equilíbrio entre rentabilidade e transição energética. General Motors encerra operação da BrightDrop e recalibra estratégia de eletrificação diante de cenário desafiador A General Motors (GM) confirmou o encerramento definitivo do programa de vans elétricas BrightDrop , sinalizando uma importante inflexão em sua estratégia de eletrificação. A decisão inclui o fechamento da fábrica dedicada em Ingersoll, Ontário (Canadá) , e a dispensa de cerca de 1.200 trabalhadores , segundo o sindicato Unifor . O anúncio veio junto com os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025, que mostraram um lucro líquido de US$ 1,3 bilhão , apesar de uma baixa contábil de US$ 1,6 bilhão  ligada às operações de veículos elétricos. Mesmo assim, a montadora revisou para cima suas projeções anuais, estimando um lucro ajustado entre US$ 12 e 13 bilhões . Mercado de vans elétricas perde fôlego Segundo a CEO Mary Barra , o encerramento da BrightDrop reflete “um mercado de vans comerciais elétricas que evolui mais lentamente do que o previsto” e um ambiente de incentivos menos favorável.Nos Estados Unidos, o corte de subsídios federais de até US$ 40 mil por veículo  afetou diretamente a competitividade do segmento, enquanto algumas políticas estaduais pró-eletrificação também foram revertidas. A desaceleração da demanda surpreende parte do mercado, já que as vans de entrega urbanas são vistas como um dos usos mais promissores para veículos elétricos com autonomia previsível, operação concentrada em áreas metropolitanas e potencial para reduzir custos logísticos e emissões. Mesmo assim, o contraste com concorrentes é evidente: a Rivian  entregou 6.809 vans elétricas  no último trimestre, e a Ford  registrou 4.174 unidades da E-Transit  apenas no primeiro semestre de 2025. A BrightDrop, por sua vez, caminhava para cerca de 4.000 unidades vendidas no ano , segundo o site Electrek . Retrocesso estratégico ou realismo de mercado? O encerramento da BrightDrop reacende o debate sobre a consistência da GM em sua agenda elétrica . A empresa havia transformado a planta da CAMI em uma “fábrica de veículos elétricos em larga escala”, com investimento conjunto de cerca de US$ 500 milhões parte proveniente de recursos públicos canadenses. Para analistas do setor, a decisão reforça um movimento de cautela  das montadoras tradicionais diante da pressão por rentabilidade  e da concorrência de elétricos chineses de baixo custo , que vêm ganhando terreno fora dos Estados Unidos. Críticos lembram que a GM já havia demonstrado hesitação em outras transições tecnológicas, como no caso do lendário EV1  nos anos 1990. “É o padrão GM: investir em uma boa ideia e abandoná-la antes de amadurecer”, resumiu um comentarista ouvido pelo Electrek . Compromisso com a eletrificação permanece, diz GM Apesar da decisão, Mary Barra reafirmou o compromisso da GM com a mobilidade elétrica , destacando que o encerramento da BrightDrop faz parte de uma “readequação de escala” para otimizar a estratégia de longo prazo.A executiva mantém a aposta de que o mercado se estabilizará à medida que empresas que vendem elétricos com grandes descontos deixem o setor. Enquanto isso, a GM continuará focada em ampliar sua linha de veículos elétricos de passeio e SUVs , apoiada na plataforma Ultium , e fortalecer sua rentabilidade com modelos a combustão interna , cuja demanda ainda permanece sólida nos Estados Unidos. Análise EnergyChannel: O fim da BrightDrop é mais do que um ajuste pontual é um sinal de alerta  sobre os desafios de escalar veículos comerciais elétricos em um ambiente de incentivos incerto e competição global crescente.Para o setor automotivo, a lição é clara: a transição energética exige não apenas inovação tecnológica, mas também estabilidade regulatória e visão estratégica de longo prazo . General Motors encerra operação da BrightDrop e recalibra estratégia de eletrificação diante de cenário desafiador

  • Visão de Mercado: O que o investidor de geração distribuída precisa saber e fazer até janeiro de 2026 para garantir sustentabilidade operacional

    Visão de Mercado: O que o investidor de geração distribuída precisa saber e fazer até janeiro de 2026 para garantir sustentabilidade operacional Visão de Mercado: O que o investidor de geração distribuída precisa saber e fazer até janeiro de 2026 para garantir sustentabilidade operacional A geração distribuída (GD) no Brasil atingiu um novo estágio de maturidade. Sai de um ciclo de expansão acelerado baseado em incentivos e entra em um complexo contexto de consolidação, onde performance, governança e segurança regulatória são determinantes para a rentabilidade dos ativos. O futuro da GD será definido por quatro vetores: (i) reforma tributária; (ii) abertura do mercado livre de energia; (iii) fim dos subsídios regulatórios e fiscais; e (iv) gestão de riscos operacionais. Os dois primeiros transformarão o ambiente de negócios. O terceiro e quarto definirão quem se manterá competitivo ou “vivo”. Reforma Tributária: 2026 não é ensaio Apesar de muitos contadores afirmarem que os impactos só começam em 2027, o setor elétrico precisa estar atento: a transição fiscal (e mais importante) começa em janeiro de 2026 . O ano de 2026 será utilizado pela Receita Federal como ano espelho , para observar e avaliar a aderência dos modelos operacionais ao novo sistema de tributação (IBS/CBS). E isso trará impactos diretos para todas as usinas de investimento. O ponto mais crítico? A obrigatoriedade da emissão de nota fiscal para todas as relações de consumo compartilhado. Não se trata apenas de uma adequação operacional. Exige ajustes jurídicos, contratuais e contábeis antecipados . Modelagens mal estruturadas podem gerar passivos reais no futuro. Governança, planejamento tributário, compliance e rotinas contábeis precisam estar alinhados e testados antes da virada do ano . Na Nitia, já estamos apoiando nossos clientes com essa transição. Porque gestão profissional não é reagir. É planejar no tempo certo. Abertura de mercado e curtailment : impactos indiretos, riscos diretos Com a abertura total do mercado livre prevista para 2026, os consumidores residenciais e empresariais passarão a ter acesso a novas modalidades de compra de energia. Isso tende a pressionar o modelo da GD compartilhada, especialmente os consórcios menos estruturados. Ao mesmo tempo, cresce (e se consolida cada vez mais) o risco de curtailment : reduções de geração por sobrecarga regional ou despacho centralizado. Usinas com baixa previsibilidade, ou sem estrutura de resposta rápida, poderão perder parte relevante da receita. Ambos os cenários impactam diretamente a rentabilidade dos ativos (em alguns casos, impactam a sobrevivência) . E é aqui que a gestão profissional se torna diferencial estratégico . Investidores que contam com gestão integrada — que monitora geração, rateio, faturamento, inadimplência, relacionamento assertivo com distribuidora, relacionamento direto e humano com os clientes, conformidade fiscal e indicadores de atendimento — estão mais preparados para lidar com oscilações e preservar valor. Próximos dois meses: o que precisa ser feito agora Revisar modelo fiscal e contábil:  mapear o fluxo de faturamento, contratos, emissão de notas e obrigações acessórias frente ao novo IBS. Rodar cenários de impacto:  projetar diferentes modelos com e sem curtailment , com variação de adesão de consumidores e efeitos da abertura de mercado. Atualizar contratos e sistemas de billing :  garantir que toda a estrutura comercial, documental e operacional esteja aderente ao novo contexto regulatório e fiscal. Capacitar os times e os parceiros:  atendimento ao cliente, contabilidade, financeiro e jurídico precisam falar a mesma língua. A integração é o novo nome da governança. Avaliar se a operação atual está preparada ou exige terceirização:  nem todo investidor quer (ou pode) montar uma gestora interna. Contar com um BPO técnico-operacional, como a Nitia, pode garantir conformidade e rentabilidade com menor risco. Conclusão: não há mais espaço para amadorismo A GD segue como excelente oportunidade. Mas os próximos 2 anos serão de seleção natural. Quem estiver preparado, com estrutura fiscal e operacional robusta, ganhará mercado. Quem insistir em modelos informais ou desatualizados, acumulará passivos. A boa notícia é que ainda há tempo. Os próximos dois meses são a janela ideal para ajustar a rota e proteger o futuro do investimento. Na Nitia, já estamos prontos. E nosso papel é justamente esse: apoiar quem quer operar com responsabilidade, transparência e resultado em um mercado que não aceita mais improviso, onde a tarifa não suporta mais desaforo.   Sobre a Nitia A Nitia – Gestão Inteligente de Energia  é especializada na gestão técnica, comercial, financeira, regulatória e contábil  de usinas de geração distribuída. Com metodologia própria  e foco em resultados , atua como um BPO completo  para geradores e investidores, assegurando conformidade, previsibilidade, rentabilidade  e nitidez na gestão operacional .A Nitia acredita que a gestão e a governança são os pilares que garantem a sustentabilidade da transição energética  no Brasil. Paula Caetano Lima – Engenheira Especialista em Gestão e Regulatório de GD – Fundadora e Diretora Executiva na Nitia – Gestão Inteligente de Energia. Alexandre Soares dos Santos – Financista Especialista em Estruturação Financeira, Jurídica e Tributária de Projetos de Energia – Diretor de Novos Negócios na Nitia - Gestão Inteligente de Energia. Visão de Mercado: O que o investidor de geração distribuída precisa saber e fazer até janeiro de 2026 para garantir sustentabilidade operacional

  • Abu Dhabi inaugura megaprojeto solar com baterias que garante energia limpa 24 horas por dia

    Em uma iniciativa inédita, os Emirados Árabes Unidos dão um passo decisivo rumo à neutralidade de carbono com o primeiro sistema integrado de energia solar e armazenamento em escala de gigawatts do mundo. Abu Dhabi inaugura megaprojeto solar com baterias que garante energia limpa 24 horas por dia Matéria – EnergyChannel Os Emirados Árabes Unidos acabam de inaugurar um projeto que promete redefinir os limites da geração renovável global. Localizado em Abu Dhabi, o novo complexo combina um parque solar de grande escala com um sistema avançado de armazenamento em baterias, garantindo o fornecimento contínuo de energia limpa, dia e noite. O empreendimento é resultado de uma parceria entre a Masdar , uma das líderes mundiais em energias renováveis, e a Emirates Water and Electricity Company (EWEC) , responsável pela operação elétrica e hídrica da região. O projeto marca a primeira instalação do planeta a operar com capacidade de geração e armazenamento em escala de gigawatt , representando um avanço estratégico para a transição energética do Oriente Médio. De acordo com a Masdar, o sistema foi projetado para equilibrar a geração solar com as demandas crescentes de energia urbana, garantindo estabilidade e segurança energética. “Este é um marco global estamos mostrando que é possível oferecer energia renovável 24 horas por dia, mesmo em regiões com alta variabilidade solar”, afirmou um porta-voz da empresa durante a cerimônia de inauguração. Além do impacto ambiental, o projeto deverá impulsionar o desenvolvimento tecnológico e a criação de empregos especializados no setor de energia limpa nos Emirados. O país, que será sede da COP29 , busca consolidar sua posição como referência em sustentabilidade e inovação energética no Oriente Médio. O novo sistema também reforça os compromissos assumidos no Plano Net Zero 2050 , a estratégia nacional dos Emirados para eliminar as emissões líquidas de carbono nas próximas décadas. Ao integrar geração solar, armazenamento em larga escala e inteligência de rede, o modelo de Abu Dhabi pode se tornar um novo padrão global  para sistemas renováveis com operação contínua. Com esse projeto, os Emirados Árabes Unidos sinalizam ao mundo que o futuro da energia não está apenas na geração limpa, mas na capacidade de manter o fornecimento sustentável e confiável 24 horas por dia . Abu Dhabi inaugura megaprojeto solar com baterias que garante energia limpa 24 horas por dia

  • França desafia pressão dos EUA e mantém compromisso com o financiamento climático global

    Mesmo sob divergências com Washington, Paris reafirma o apoio à meta do Banco Mundial de destinar 45% de seus recursos a projetos ligados ao clima e prepara terreno para uma agenda verde no G7 de 2026. França desafia pressão dos EUA e mantém compromisso com o financiamento climático global Por Redação EnergyChannel A França reafirmou sua posição como uma das principais defensoras do financiamento climático global, em meio a uma crescente disputa diplomática com os Estados Unidos. Durante as reuniões anuais do Banco Mundial e do FMI em Washington, a nova ministra francesa do Desenvolvimento, Éléonore Caroit, declarou que Paris continuará apoiando integralmente a meta de que 45% dos financiamentos do Banco Mundial estejam ligados ao clima , mesmo diante da pressão norte-americana para reverter essa diretriz. “O clima não é um tema acessório. É uma condição para qualquer política de desenvolvimento sustentável. Continuaremos firmes nesse compromisso”, afirmou Caroit. A declaração vem em um momento de mudança de rumo em Washington, com o governo Trump defendendo que o Banco Mundial retome investimentos em carvão, petróleo e gás natural , argumentando que as metas climáticas atuais limitam o acesso à energia para países em desenvolvimento. Divergência estratégica sobre o papel do Banco Mundial Desde 2023, o Banco Mundial vem reformulando seu mandato sob a liderança de Ajay Banga, que consolidou a visão de “um mundo livre da pobreza em um planeta habitável”. Essa integração entre crescimento econômico e sustentabilidade ambiental  tem sido amplamente apoiada pela União Europeia mas encontra forte resistência de Washington. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, classificou as metas climáticas como “excessivamente ideológicas” e defendeu a priorização de fontes de energia tradicionais. Em resposta, Caroit destacou que a França continuará dialogando com os EUA, mas sem abrir mão da coerência ambiental: “Podemos ter divergências, mas compartilhamos alguns pontos de convergência, como o papel da energia nuclear na transição energética”, observou. ⚛️ Energia nuclear e adaptação: pontos de consenso Com mais de 70% de sua eletricidade proveniente de reatores nucleares, a França vê a energia nuclear como um pilar estratégico  de uma matriz energética de baixo carbono. Essa convergência pode abrir espaço para novas cooperações entre Paris e Washington, mesmo com o impasse sobre o financiamento climático. Além disso, Caroit destacou que projetos de adaptação climática como infraestrutura contra enchentes e incêndios florestais são, na prática, investimentos verdes, ainda que os EUA prefiram classificá-los como medidas de resiliência ou prevenção de desastres. “Podem chamá-los como quiserem”, disse a ministra, “mas o impacto é o mesmo: proteger vidas e economias em um planeta em transformação”. 💶 A França no centro da diplomacia verde O posicionamento de Caroit não é apenas técnico, mas político. Ao se preparar para assumir a presidência do G7 em 2026 , a França pretende colocar a ação climática no centro da agenda global de desenvolvimento , reforçando a integração entre bancos multilaterais e os objetivos do Acordo de Paris. Essa linha diplomática se soma ao esforço interno do governo francês, que já anunciou 500 milhões de euros anuais em incentivos fiscais  para impulsionar a indústria verde e acelerar a descarbonização de sua economia. 🔎 Impactos para o futuro do financiamento climático A disputa entre França e EUA no Banco Mundial vai muito além de uma diferença de visão: ela define o rumo do financiamento global para o clima  nos próximos anos. Se Washington conseguir enfraquecer a meta de 45%, o impacto poderá reverberar em toda a arquitetura financeira internacional, afetando projetos de energia limpa e infraestrutura sustentável em países emergentes. Para a França e boa parte da Europa recuar não é uma opção. Como resumiu Caroit, “ desenvolvimento e empregos só fazem sentido em um planeta habitável .” Análise EnergyChannel: O embate entre França e EUA ilustra a crescente divisão entre visões de curto e longo prazo no financiamento global. Enquanto parte das potências prioriza o retorno econômico imediato, países europeus tentam consolidar uma nova diplomacia do clima onde crescimento e sustentabilidade caminham lado a lado. França desafia pressão dos EUA e mantém compromisso com o financiamento climático global

  • Conheça as 10 megatendências da transição energética, de acordo com relatório do Energy Summit Global e MIT Technology Review Brasil

    Elaborado pelo Energy Center, vertical de energia da MIT Technology Review Brasil em parceria com o Energy Summit, o documento destaca a pressão imediata sobre o setor, com impactos da IA, segurança digital e novas rotas de descarbonização Conheça as 10 megatendências da transição energética, de acordo com relatório do Energy Summit Global e MIT Technology Review Brasil O Energy Summit e a   MIT Technology Review Brasil , por meio do  Energy Center , acabam de lançar o relatório “ 10 Energy Megatrends 2025 ” , que reúne as principais forças tecnológicas, econômicas e geopolíticas que estão moldando o futuro da energia. Produzido a partir do  innovation stakeholder model  do MIT, o documento aponta que a transição deixou de ser um plano de longo prazo para se tornar uma  pressão real e imediata sobre governos, empresas e consumidores , impulsionada por fatores como o avanço da inteligência artificial, a digitalização das redes e a urgência climática. O relatório é resultado de profundos debates e análises durante  Energy Summit 2025 , maior evento global de inovação e empreendedorismo em energia e sustentabilidade, realizado em junho, no Rio de Janeiro, que reuniu cerca de 12 mil participantes e centenas de líderes nacionais e internacionais de destaque no setor. Mais do que tendências de longo prazo, a edição deste ano revela pressões imediatas que já estão redesenhando o sistema energético global. O  relatório 2025  destaca as seguintes megatendências: Datacenter e Infraestrutura para IA  – IA generativa pressiona o consumo energético e exige novos contratos de energia limpa, eficiência em resfriamento e reaproveitamento de calor. Ciber-resiliência energética  – proteção contra ataques digitais se torna prioridade em redes críticas e ativos distribuídos. Veículos híbridos (HEV)  – solução-ponte em mercados onde os elétricos ainda enfrentam barreiras de preço e infraestrutura. Biometano e biogás  – aproveitamento de resíduos do agronegócio e das cidades para gerar segurança de suprimento e reduzir emissões de metano. Deeptechs na transição energética  – tecnologias de fronteira, como captura e uso de carbono, novos materiais e manufatura limpa, avançam para projetos piloto. Usinas Virtuais de Energia (VPPs)  – agregam milhares de recursos distribuídos, como baterias residenciais e carros elétricos, funcionando como novas usinas. Baterias alternativas ao lítio  – sódio, estado sólido e LMFP ampliam opções de armazenamento, reduzem custos e fortalecem a resiliência das cadeias. Descarbonização do transporte marítimo  – navios a metanol e amônia ganham espaço, impulsionados por regras internacionais e contratos de combustíveis sintéticos. Processamento submarino avançado de O&G  – tecnologias que aumentam a eficiência, reduzem emissões e prolongam a vida útil dos campos. Geopolítica da energia e cadeias críticas  – minerais estratégicos, semicondutores e rotas marítimas passam ao centro das políticas industriais globais. Segundo  Hudson Mendonça, CEO do Energy Summit e Vice-Presidente de Energia e Sustentabilidade da MIT Technology Review Brasil , as tendências revelam que o desafio deixou de ser apenas de planejamento para se tornar uma pressão concreta sobre governos, empresas e consumidores. “A transição energética agora é uma urgência estratégica. O relatório mostra que já estamos lidando com efeitos da digitalização, da IA e da geopolítica, e que precisamos alinhar políticas públicas, ciência aplicada, capital e empreendedorismo. O Brasil, pela sua matriz elétrica renovável, agronegócio robusto e posição logística, tem uma oportunidade única de protagonismo nessa nova fase”, afirma. Para o executivo, a comparação com o relatório do ano anterior mostra que o debate amadureceu e que a transição energética entrou em uma nova etapa. “Se em 2024 as megatendências estavam focadas em aceleração tecnológica, o relatório de 2025 mostra um cenário de execução. As inovações deixaram o laboratório e chegaram ao mercado, transformando ciência em infraestrutura e políticas públicas. É um novo ciclo da transição, mais pragmático e interdependente”, conclui. As megatendências indicam um futuro de maior complexidade, no qual ciência, inovação e governança serão essenciais para equilibrar viabilidade econômica, segurança e sustentabilidade. Para  Luiz Mandarino, COO do Energy Center , os pontos destacados no relatório apontam para um cenário conectado e  desafiador: “As megatendências mostram que a transição energética já não é mais uma visão de futuro, mas uma agenda presente e estratégica. Nosso papel é justamente transformar conhecimento e tecnologia em soluções aplicáveis, capazes de gerar eficiência, reduzir riscos e acelerar o impacto positivo da inovação no setor.” Confira o relatório completo neste link:  10 Energy Megatrends 2025 Sobre o Energy Summit Organizado em parceria com o MIT pelo segundo ano consecutivo, o Energy Summit se tornou em 2025 o maior evento do MIT em todo o mundo e o principal evento global de inovação e empreendedorismo em energia e sustentabilidade, que acontece anualmente no Rio de Janeiro. Conecta os maiores nomes da transição energética e sustentabilidade, incluindo C-levels de grandes empresas e deep techs, autoridades governamentais, palestrantes internacionais, reitores de universidades e centros de pesquisa, que juntos lideram debates essenciais para acelerar o futuro da energia. Conheça as 10 megatendências da transição energética, de acordo com relatório do Energy Summit Global e MIT Technology Review Brasil

  • Google aposta em usina de gás com captura de carbono para sustentar a próxima geração de data center's

    Nova parceria com a I Squared Capital e a Low Carbon Infrastructure marca o primeiro investimento do Google em uma planta energética com tecnologia CCS nos Estados Unidos, combinando confiabilidade elétrica e neutralidade climática. Google aposta em usina de gás com captura de carbono para sustentar a próxima geração de data centers O Google deu mais um passo ousado na transição energética do setor digital. A gigante da tecnologia anunciou uma parceria com a I Squared Capital e sua subsidiária Low Carbon Infrastructure (LCI) para desenvolver uma usina de gás natural equipada com tecnologia de captura e armazenamento de carbono (CCS) nos Estados Unidos um projeto inédito para o portfólio da empresa. Batizada de Broadwing Energy , a nova planta será construída na cidade de Decatur, Illinois , dentro de uma unidade existente da Archer Daniels Midland (ADM). Com capacidade de geração superior a 400 MW , a usina promete capturar cerca de 90% do CO₂ emitido  e armazenar o gás em formações geológicas profundas, a mais de 1,6 km do subsolo, em instalações licenciadas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA). De acordo com o Google, a maior parte da energia produzida pela Broadwing será destinada à operação de seus centros de dados de alto desempenho , que vêm demandando volumes crescentes de eletricidade devido à expansão da inteligência artificial  e de serviços em nuvem. A expectativa é que o projeto entre em operação comercial em 2030 , tornando-se uma vitrine global para o uso de CCS em larga escala no setor energético corporativo. Um novo capítulo na estratégia de energia limpa do Google Embora o Google tenha sido um dos pioneiros no uso de energia renovável para data center's com mais de 22 GW contratados  desde 2010, o avanço da IA e o aumento da demanda por processamento estão levando a empresa a buscar soluções híbridas  que combinem segurança energética e neutralidade de carbono. Em seu relatório ambiental mais recente, a companhia reconheceu que atingir emissões líquidas zero até 2030  será um desafio maior do que o previsto, devido à velocidade limitada de implantação de tecnologias livres de carbono e ao consumo crescente de energia impulsionado pela IA. A aposta na captura e armazenamento de carbono reflete, portanto, uma mudança de paradigma : não apenas consumir energia renovável, mas criar novas infraestruturas capazes de neutralizar emissões diretamente na geração . “Nosso objetivo é acelerar o desenvolvimento de soluções promissoras de captura de carbono, aplicando a mesma mentalidade de inovação rápida que usamos em outras tecnologias energéticas”, afirmou Michael Terrell , chefe global de Energia Avançada do Google. “A parceria com a LCI nos permitirá testar e aprimorar o desempenho, a eficiência e a economia desses sistemas em escala real.” Energia limpa, empregos e inovação local Além do potencial climático, a Broadwing Energy é vista como um catalisador para investimentos regionais e geração de empregos  em Illinois. O projeto deve atrair fornecedores locais e profissionais especializados em engenharia, operação e manutenção de sistemas de captura e armazenamento. Para Jonathan Wiens , CEO da Low Carbon Infrastructure, o empreendimento mostra que o CCS “já é comercialmente viável e pode coexistir com a confiabilidade de uma planta térmica tradicional”. “Estamos provando que é possível oferecer energia acessível e estável, ao mesmo tempo em que impulsionamos o desenvolvimento econômico e a descarbonização industrial”, disse Wiens. O diretor global da I Squared Capital, Gautam Bhandari , destacou que a iniciativa “demonstra o poder da colaboração entre capital privado, tecnologia e demanda corporativa por energia limpa” uma equação que poderá definir a próxima década da transição energética global. Energia limpa e dados verdes: o equilíbrio do futuro Com esta nova parceria, o Google reforça seu papel de laboratório vivo da descarbonização digital , testando tecnologias que poderão se tornar padrão em data centers de alto consumo ao redor do mundo. A Broadwing Energy, ao unir gás natural e captura de carbono, simboliza uma etapa de transição uma ponte tecnológica entre o presente e o futuro totalmente livre de emissões. Tags SEO sugeridas: Google energia limpa, captura de carbono, CCS, Broadwing Energy, data centers sustentáveis, descarbonização digital, energia de baixo carbono, I Squared Capital, Low Carbon Infrastructure, tecnologia e sustentabilidade. Google aposta em usina de gás com captura de carbono para sustentar a próxima geração de data centers

  • Sigenergy revoluciona o cuidado com sistemas de energia com o SigenCare: inteligência e confiabilidade em toda a jornada do usuário

    A transição energética global avança em ritmo acelerado. A combinação entre energia solar e armazenamento se consolida como um dos pilares da nova matriz energética, abastecendo residências, empresas e comunidades inteiras. Mas o sucesso dessa transformação depende de mais do que tecnologia de ponta. Um fator essencial e muitas vezes esquecido é o serviço . Sigenergy revoluciona o cuidado com sistemas de energia com o SigenCare: inteligência e confiabilidade em toda a jornada do usuário É justamente nesse ponto que a Sigenergy  está redefinindo o padrão do setor. Com o SigenCare , a empresa apresenta um novo ecossistema de atendimento inteligente, projetado para garantir desempenho contínuo, transparência e valor duradouro durante todo o ciclo de vida dos sistemas de energia. De manutenção reativa à inteligência preditiva Historicamente, o serviço de pós-venda em energia sempre foi reativo: falhas eram detectadas tarde demais, o nível técnico dos instaladores variava e os processos careciam de transparência. O resultado era previsível tempo de inatividade, usuários insatisfeitos e menor eficiência operacional. O SigenCare propõe uma abordagem completamente nova. Com base em inteligência artificial, análise de dados e monitoramento em tempo real , o sistema antecipa problemas, otimiza o desempenho e transforma o cuidado com sistemas de energia em uma experiência inteligente e proativa. Seis dimensões de proteção inteligente O SigenCare oferece um modelo de proteção completa, estruturado em seis dimensões principais  que atuam de forma integrada para maximizar a confiabilidade e o rendimento dos sistemas: Monitoramento 24/7 com precisão avançada  – O sistema realiza mais de 200 inspeções contínuas, com até 95% de precisão. Isso permite identificar e resolver anomalias antes que elas impactem a operação. Avaliação de saúde multidimensional  – Cada sistema recebe uma pontuação detalhada em seis categorias: confiabilidade da configuração, condições ambientais, saúde das baterias, estabilidade de rede, desempenho financeiro e integridade dos equipamentos. O resultado é um diagnóstico claro e intuitivo sobre o estado geral da instalação. Otimização com um clique  – Manutenções complexas agora podem ser feitas remotamente e de forma instantânea. Com apenas um clique, o usuário ou instalador pode corrigir erros de medição, atualizar firmwares, ajustar fases e otimizar modos de operação, sem necessidade de visitas presenciais. Análise inteligente de desempenho e receita  – Através de IA e big data, o SigenCare recomenda ajustes personalizados para aumentar a eficiência e a rentabilidade dos sistemas, como participar de usinas virtuais (VPPs), otimizar estratégias EMS ou ampliar módulos fotovoltaicos e baterias. Prevenção proativa de falhas  – Mais de 30% dos problemas de hardware são detectados e resolvidos antes de afetarem o desempenho. Quando há necessidade de intervenção local, o instalador tem até sete dias para agir — e, caso o prazo seja ultrapassado, a própria Sigenergy assume o atendimento diretamente, reduzindo o tempo médio de parada em mais de quatro dias por ocorrência. Rede de instaladores certificados  – Um sistema transparente de avaliação e treinamento garante que apenas profissionais de alto desempenho permaneçam credenciados. Isso padroniza a qualidade do serviço e aumenta a confiança dos usuários em todo o ecossistema. Um caso real de atendimento preventivo Em um dos casos monitorados, o SigenCare identificou uma temperatura anormal em um sistema instalado em um espaço fechado e com pouca ventilação. O alerta foi enviado automaticamente ao instalador, que realizou a visita, corrigiu a ventilação e normalizou a operação antes que qualquer dano ocorresse. O proprietário sequer havia notado o problema e o instalador destacou como o alerta inteligente economizou tempo e evitou riscos. Esse tipo de intervenção precoce não apenas preserva a vida útil do sistema , mas também garante retorno financeiro sustentável  ao usuário. Construindo confiança através da tecnologia Mais do que uma ferramenta de suporte, o SigenCare representa uma nova filosofia de serviço na transição energética. Ao unir automação, inteligência artificial e capacitação profissional , a Sigenergy entrega uma experiência de confiança e eficiência contínua para usuários e parceiros. Com monitoramento constante, alertas preditivos e otimização inteligente, o SigenCare reduz paradas, protege investimentos e fortalece o ecossistema de energia limpa .Em última instância, o que a Sigenergy está oferecendo é mais do que um serviço é a base de uma relação de confiança entre pessoas e tecnologia , fundamental para acelerar o futuro da energia sustentável. Sigenergy revoluciona o cuidado com sistemas de energia com o SigenCare: inteligência e confiabilidade em toda a jornada do usuário

  • Sustentabilidade deixa de ser discurso e vira estratégia de negócio no Brasil e na Europa

    Empresas incorporam eficiência energética, IA e economia circular como pilares de competitividade; especialistas apontam que o futuro será moldado por tecnologia, transparência e descarbonização Sustentabilidade deixa de ser discurso e vira estratégia de negócio no Brasil e na Europa A sustentabilidade deixou de ser uma pauta periférica para se consolidar como um eixo estratégico de competitividade global. O movimento, que há alguns anos era visto como tendência, hoje é tratado como prioridade nas decisões empresariais — tanto na Europa, onde o avanço regulatório impulsiona a transição verde, quanto no Brasil, que passa por um processo acelerado de amadurecimento. Para Luís Amado, consultor de sustentabilidade na Europa, a transformação é irreversível. “A sustentabilidade, incluindo a eficiência energética, passou a ser considerada um fator fundamental de competitividade e não mais um tema marginal para boa imagem”, afirma. Ele destaca que, globalmente, empresas e governos estão comprometidos com metas de neutralidade de carbono até 2050, o que vem impulsionando a inovação em energias limpas e economia circular. Na visão do executivo, o consumidor é hoje o principal motor dessa mudança. “São as novas gerações, especialmente a Gen Z, que exigem transparência e responsabilidade ambiental. Essa pressão social se reflete nas cadeias produtivas e força as empresas a incorporarem práticas mais responsáveis em seus negócios.” Europa como referência O contexto europeu, segundo Amado, continua a servir de inspiração. Portugal, por exemplo, já tem uma matriz majoritariamente renovável e avança em projetos offshore e de hidrogênio verde. “O país tornou-se referência em transição energética, com metas claras e políticas estáveis que equilibram competitividade e descarbonização”, ressalta. O especialista também aponta que a digitalização e a inteligência artificial (IA) têm papel essencial nessa jornada. “A IA permite otimizar o consumo, prever demandas e reduzir desperdícios. Na Europa, ela é uma peça-chave para o avanço da mobilidade elétrica e da integração de fontes renováveis.” Entre as metas da União Europeia, está a redução do consumo de energia em 11,7% até 2030. Para atingir esse objetivo, a Europa aposta em  smart grids , economia circular e reaproveitamento de calor industrial — estratégias que vêm transformando a gestão energética em um campo de inovação contínua. No Brasil, embora o processo seja mais recente, a direção é semelhante. “As empresas brasileiras perceberam que práticas sustentáveis atraem investidores, reduzem riscos regulatórios e fortalecem reputações”, observa Amado. O país também avança em regulamentações, como o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões e as exigências da CVM sobre métricas de carbono auditáveis, o que ajuda a combater o  greenwashing  e reforça a transparência. Para Rodrigo Lagreca, CEO da  Energia das Coisas , o desafio brasileiro é transformar a inovação tecnológica em ganhos reais de eficiência. “Estamos vivendo uma nova revolução energética, em que sensores, IA e internet das coisas se tornam ferramentas essenciais para reduzir perdas, otimizar consumo e gerar energia de forma descentralizada”, afirma. Lagreca acredita que o mercado brasileiro reúne um potencial ímpar para liderar soluções de eficiência energética e sustentabilidade aplicada. “Temos uma matriz majoritariamente renovável e uma demanda crescente por automação e controle inteligente. A próxima década será decisiva para conectar o setor elétrico, o agronegócio e a indústria com base em dados e tecnologia limpa”, destaca. O empresário aponta que as startups têm papel crucial na transição, por serem mais ágeis e abertas à experimentação. “A inovação nasce da integração e o Brasil está num momento de amadurecimento regulatório e digital que favorece o surgimento de novos modelos de negócio sustentáveis.” A visão do setor elétrico Na avaliação de Lino Henrique Pedroni Junior,  diretor de Planejamento, Controles e Compliance da CELESC, empresa pública de energia elétrica de Santa Catarina, o tema também ganhou protagonismo nas estratégias corporativas. “A sustentabilidade e a eficiência energética passaram a ser vistas como pilares de competitividade e resiliência. No setor elétrico, essas pautas estão cada vez mais integradas ao planejamento estratégico das empresas”, afirma Lino. Apesar da matriz brasileira ser mais limpa que a média mundial, Lino reconhece os gargalos: “Ainda há desafios importantes, como a modernização da infraestrutura, a digitalização da rede e a falta de incentivos robustos para inovação tecnológica”. Segundo o diretor, o setor privado tem avançado com metas de descarbonização, investimentos em mobilidade elétrica, geração distribuída e armazenamento de energia, além de adotar relatórios ASG mais estruturados. “Investimentos em eficiência energética e sustentabilidade geram retorno no médio e longo prazo, seja pela redução de custos operacionais, seja pela mitigação de riscos regulatórios e reputacionais”, ressalta. Para Luís Amado, o futuro da sustentabilidade será moldado por três eixos: transparência, padronização e tecnologia. “A IA, o desenvolvimento das energias renováveis, as redes inteligentes e a economia circular vão definir a próxima década. As empresas que não se adaptarem perderão competitividade e acesso a capital”, alerta. No Brasil, a tendência é de convergência entre digitalização, descentralização e descarbonização, como observa Lino. “A agenda de eficiência energética estará cada vez mais conectada à inclusão social e à inovação local, com projetos que gerem impacto ambiental e econômico ao mesmo tempo.” De Lisboa a Florianópolis, de startups a grandes corporações, a mensagem é clara: a sustentabilidade deixou de ser discurso e tornou-se estratégia de negócio. Como resume Luís Amado, “é possível e desejável fazer mais com menos. Isso é sustentabilidade”. Sustentabilidade deixa de ser discurso e vira estratégia de negócio no Brasil e na Europa

  • Saft amplia sua presença na Ásia-Pacífico com projeto de 356 MWh em Taiwan

    Novo sistema de armazenamento de energia em baterias (BESS) reforça a transição energética de Taiwan e consolida a parceria de longo prazo com a Foxwell Power Co. Saft amplia sua presença na Ásia-Pacífico com projeto de 356 MWh em Taiwan EnergyChannel Paris , 24 de outubro de 2025  – A Saft , subsidiária da TotalEnergies , anunciou a assinatura de um novo contrato com a Foxwell Power Co , parte do grupo Shinfox Energy, para fornecer um sistema de armazenamento de energia em baterias (BESS)  de 356 MWh  na cidade de Taichung, Taiwan . O projeto representa o maior contrato da Saft no país  e marca o 11º projeto da empresa em território taiwanês , consolidando sua posição como parceira estratégica na região Ásia-Pacífico (APAC). O BESS de Taichung , composto por 108 contêineres modulares I-Shift de íon-lítio , oferecerá uma instalação compacta e de alta densidade energética , desempenhando papel essencial na estratégia de neutralidade de carbono de Taiwan até 2050 . O sistema atuará na regulação de frequência  e no deslocamento de picos de geração renovável , contribuindo para a estabilidade e flexibilidade da rede elétrica nacional . Cibersegurança e inovação como diferenciais competitivos A segurança cibernética  foi um dos principais critérios para a escolha da Saft pela Foxwell Power Co. A empresa francesa apresentou uma solução de controle de ponta, totalmente desenvolvida internamente na Europa , que combina hardware e software integrados do módulo ao sistema , incorporando inteligência artificial  e certificação nos mais altos padrões internacionais de cibersegurança . “Este é o quinto projeto consecutivo com a Foxwell Power Co., e também o maior até o momento. Com ele, nossa capacidade instalada total em Taiwan ultrapassará 630 MWh, reforçando a confiança construída ao longo de anos de colaboração e resultados comprovados” , destacou Vincent Le Quintrec, Diretor de Vendas de ESS da Saft. A construção do sistema terá início no final de 2025 , com conclusão prevista para 2026 , reforçando o compromisso da Saft com o avanço das soluções de armazenamento de energia na Ásia. Sobre a Saft Com mais de 100 anos de experiência , a Saft  é referência global em tecnologia de baterias avançadas  para aplicações industriais críticas. Suas soluções atendem a setores como energia, transporte, defesa, telecomunicações e espaço, fornecendo energia confiável, durável e segura  em ambientes terrestres, marítimos e aéreos. A empresa desenvolve e fabrica sistemas integrados de armazenamento que impulsionam indústrias e cidades mais inteligentes , além de garantir energia de backup em condições extremas , do Círculo Polar Ártico ao Deserto do Saara . A Saft  é uma subsidiária integral da TotalEnergies , multinacional que atua de forma integrada em toda a cadeia de energia – incluindo petróleo, biocombustíveis, gás natural, hidrogênio verde, eletricidade e fontes renováveis . Saft – Energizing the world. www.saft.com Deseja que eu prepare também uma versão otimizada para publicação no EnergyChannel , com título SEO, intertítulos e parágrafo de abertura em tom jornalístico (não institucional)? Isso deixaria o texto pronto para o portal. Saft amplia sua presença na Ásia-Pacífico com projeto de 356 MWh em Taiwan

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