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  • Energia Solar como Renda Extra: novo eBook ajuda consumidores e profissionais a entender e lucrar com o setor

    Matéria jornalística – EnergyChannel Energia Solar como Renda Extra: novo eBook ajuda consumidores e profissionais a entender e lucrar com o setor O EnergyChannel passa a indicar semanalmente livros, vídeos e eBooks que contribuem para a formação técnica e o desenvolvimento profissional no setor de energia. A iniciativa tem como objetivo fortalecer o mercado, disseminar conhecimento e apoiar criadores de conteúdo comprometidos com a transição energética no Brasil. Nesta semana, a recomendação é o eBook “ Energia Solar – Renda Extra ” , uma leitura essencial para quem deseja investir em energia solar com segurança ou iniciar uma nova fonte de renda no setor. A publicação explica de forma acessível como funcionam os sistemas fotovoltaicos, os principais cuidados na hora da compra e como evitar armadilhas comuns no processo de contratação de empresas ou vendedores. Além disso, o material apresenta uma segunda parte dedicada a quem deseja atuar profissionalmente com vendas de energia solar. O eBook “Como Vender Energia Solar”  oferece um panorama completo do mercado brasileiro, com estratégias de prospecção, negociação e pós-venda. O conteúdo reúne dicas práticas sobre financiamento, tendências tecnológicas e relacionamento com o cliente tudo pensado para ajudar novos empreendedores e vendedores a transformar conhecimento em lucro. Segundo os organizadores da obra, a proposta é democratizar o acesso à informação técnica e incentivar mais pessoas a participarem ativamente da transição energética. “Nosso objetivo é empoderar consumidores e profissionais com conhecimento real, para que tomem decisões seguras e sustentáveis”, destacam os autores. O eBook “Energia Solar – Renda Extra”  está disponível em formato digital e pode ser acessado por qualquer pessoa interessada em entender, investir ou empreender no setor solar um dos que mais crescem no país e oferecem oportunidades reais de rentabilidade e impacto positivo para o planeta. Energia Solar como Renda Extra: novo eBook ajuda consumidores e profissionais a entender e lucrar com o setor Energia Solar como Renda Extra : novo eBook ajuda consumidores e profissionais a entender e lucrar com o setor

  • Startup norte-americana capta US$ 75 milhões e aposta em transformar casas em microgeradoras de energia solar

    Modelo descentralizado da Daylight Energy permite que residências gerem, armazenem e compartilhem eletricidade de forma inteligente, reduzindo custos e fortalecendo a transição energética. Startup norte-americana capta US$ 75 milhões e aposta em transformar casas em microgeradoras de energia solar Por Redação EnergyChannel A startup norte-americana Daylight Energy  acaba de receber um novo impulso financeiro em sua missão de descentralizar a produção de energia. A empresa levantou US$ 75 milhões  em uma rodada de investimentos que visa acelerar a expansão de sua plataforma um sistema inovador que transforma residências em verdadeiras microusinas solares capazes de gerar, armazenar e compartilhar eletricidade com a rede pública. Criada em 2022  e com sede em Nova York , a Daylight tem ganhado destaque nos Estados Unidos ao propor um modelo que combina energia solar, baterias e inteligência digital . A proposta é simples, mas poderosa: permitir que cada casa produza sua própria energia limpa e participe de uma rede colaborativa de fornecimento elétrico. O sistema funciona a partir da instalação de painéis solares e baterias domésticas  conectadas a uma plataforma digital proprietária. Com isso, o consumidor passa a gerar sua própria eletricidade e a armazenar o excedente, podendo vender ou compartilhar essa energia nos momentos de maior demanda. Além de reduzir a dependência das concessionárias tradicionais, o modelo da Daylight cria um ecossistema de energia compartilhada , no qual as residências se tornam parte ativa do sistema elétrico. Durante os períodos de pico, a empresa agrega a energia estocada nas baterias dos usuários e a revende à rede, dividindo os lucros  com os participantes. De acordo com a companhia, o objetivo é democratizar o acesso à energia limpa  e estimular a criação de uma infraestrutura descentralizada e resiliente capaz de manter o fornecimento mesmo em situações de interrupção da rede. Com a nova rodada de investimentos, a Daylight pretende expandir suas operações para novos estados norte-americanos  e aprimorar suas soluções tecnológicas de monitoramento e integração em tempo real. O avanço da empresa reflete uma tendência global: o crescimento das redes inteligentes de energia (smart grids)  e das comunidades solares , nas quais o consumidor deixa de ser apenas um usuário e passa a atuar como produtor e gestor da própria eletricidade. Para o setor, iniciativas como a da Daylight reforçam o papel da energia descentralizada  na construção de um futuro elétrico mais limpo, eficiente e sustentável um caminho inevitável para países que buscam reduzir emissões e aumentar a segurança energética. Startup norte-americana capta US$ 75 milhões e aposta em transformar casas em microgeradoras de energia solar

  • A Importância da Simulação de Monte Carlo na Avaliação de Projetos Inovadores de Transição Energética

    Por Sebastião Carlos Martins * Os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), ainda tratados como simples passivos ambientais, representam, na verdade, um dos mais subestimados ativos energéticos do Brasil. A Importância da Simulação de Monte Carlo na Avaliação de Projetos Inovadores de Transição Energética Quando corretamente processados em Unidades de Recuperação Energética (URE), esses resíduos podem ser convertidos em produtos de alto valor agregado, como biodiesel, etanol de segunda geração (E2G), SAF (Sustainable Aviation Fuel), hidrogênio verde, eletricidade e fertilizantes organominerais. Essa transformação energética  proporciona não apenas expressivos ganhos ambientais ao reduzir emissões de gases de efeito estufa e proteger lençóis freáticos da contaminação como também estimula a economia circular , gera empregos qualificados e fomenta cadeias produtivas de base tecnológica em nível local e nacional. Entretanto, a realidade ainda caminha em sentido oposto : a destinação dominante dos RSU continua sendo os aterros sanitários, cuja eficiência energética do biogás captado é, em média, 10% daquela obtida com a gaseificação em UREs modernas. Além de ineficientes, os aterros continuam a ser grandes emissores de metano e contaminantes. Fracassos que poderiam ter sido evitados Projetos inovadores como os da Fulcrum BioEnergy  (SAF) e da Raízen  (etanol 2G) fracassaram economicamente , não por ausência de tecnologia, mas por desprezar a análise adequada das incertezas  envolvidas em seus investimentos. Ao ignorarem fatores críticos como volatilidade do CAPEX, flutuações de preços dos produtos, custos operacionais, produtividade e especialmente a possibilidade de ocorrência de eventos de natureza tributária e de mercado, ambos os projetos tornaram insustentáveis econômica e financeiramente, causando impactos negativos para investidores, governos e a sociedade. Importante destacar que esses riscos foram previamente identificados  e mensurados nos estudos de viabilidade econômica financeira realizados  pela DBEST PLAN .  A empresa previu que, sem a devida consideração de cenários tributários desfavoráveis e variações de mercado — como os que efetivamente ocorreram — os projetos da Fulcrum e da Raízen estariam destinados ao fracasso. A realidade apenas confirmou as projeções realizadas pela DBEST PLAN, reforçando a importância de análises baseadas em simulações probabilísticas. A Simulação de Monte Carlo como diferencial É nesse contexto que se destaca a Simulação de Monte Carlo , metodologia que permite mensurar os impactos das incertezas nos principais indicadores de viabilidade dos projetos como a Taxa Interna de Retorno (TIR), o Valor Presente Líquido (VPL) e o Payback. Através de milhares de simulações, é possível obter uma curva de distribuição probabilística da TIR, identificando: O valor médio esperado da rentabilidade, O risco de não atingir a TMA (Taxa Mínima de Atratividade), O intervalo provável entre o mínimo e o máximo retorno, As variáveis mais sensíveis (preço, produtividade, impostos, OPEX, CAPEX). Essa abordagem transforma estimativas incertas em decisões embasadas e permite traçar estratégias de mitigação, tais como: hedge de preços, incentivos fiscais necessários, indexações contratuais e cláusulas de proteção para financiadores e investidores. A Simulação de Monte Carlo como diferencial É nesse contexto que se destaca a Simulação de Monte Carlo , metodologia que permite mensurar os impactos das incertezas nos principais indicadores de viabilidade dos projetos como a Taxa Interna de Retorno (TIR), o Valor Presente Líquido (VPL) e o Payback. Modus Operandi da Simulação de Monte Carlo A Simulação de Monte Carlo opera da seguinte maneira: Definição das variáveis críticas  do projeto: CAPEX, OPEX, produtividade, preços de venda, tributos, entre outros. Atribuição de distribuições estatísticas  a cada variável, com base em dados históricos, projeções de mercado ou intervalos de incerteza esperados. Execução de milhares de simulações  computacionais, onde em cada rodada os valores das variáveis são sorteados aleatoriamente segundo suas distribuições. Geração de curvas de probabilidade  para os indicadores financeiros (TIR, VPL, Payback), evidenciando: Média esperada, Valor mínimo e máximo observável, Probabilidade de sucesso ou fracasso do projeto, Sensibilidade de cada variável sobre os resultados. Extração de insights estratégicos  para tomada de decisão, identificação de gargalos, definição de incentivos fiscais mínimos e estruturação de garantias contratuais. Essa abordagem transforma estimativas incertas em decisões embasadas e permite traçar estratégias de mitigação, tais como: hedge de preços, incentivos fiscais necessários, indexações contratuais e cláusulas de proteção para financiadores e investidores. DBEST PLAN e Safran: Referência Nacional e Internacional No Brasil, a DBEST PLAN   – Engenharia e Tecnologia da Informação  e a Safran , empresa internacional,  destacam-se como pioneiras na incorporação dessa metodologia em seus estudos de viabilidade para projetos de energia limpa. Aplicando com rigor a Simulação de Monte Carlo, essas empresas avaliam com precisão a viabilidade de projetos de SAF, biodiesel, etanol 2G, hidrogênio verde, eletricidade e fertilizantes organominerais, processando biomassa e RSU em UREs de última geração. Ao acompanhar práticas de análise adotadas por grandes player's internacionais, a DBEST PLAN contribui para a transição energética do Brasil com soluções sustentáveis, financeiramente sólidas e socialmente justas. Sua abordagem orienta decisões governamentais, evita desperdícios de recursos públicos e privados e impede o surgimento de novos projetos fadados ao fracasso. Recomendações Finais Projetos inovadores de alto risco devem obrigatoriamente utilizar ferramentas como a Simulação de Monte Carlo para: Proteger investidores de perdas desnecessárias, Garantir o correto dimensionamento do CAPEX e OPEX, Ajustar as expectativas de retorno à realidade econômica, Demonstrar maturidade técnica perante financiadores e órgãos de fomento. É hora de o setor público e privado reconhecerem que a transição energética requer, além de boas intenções e tecnologias promissoras, rigor analítico  e gestão estratégica das incertezas . Só assim evitaremos novos casos como o da Raízen e garantiremos que os recursos investidos resultem em impactos positivos reais para o Brasil e o mundo Contatos: Eng. Sebastião Carlos Martins                                                                                              CNPJ 41.038.111/0001-74                                                                                              CEO da DBEST PLAN                                                                                                                                 Email: scm.sistemas@gmail.com                                                                                                Fone: (31) 99645-0801 A Importância da Simulação de Monte Carlo na Avaliação de Projetos Inovadores de Transição Energética

  • MP 1.304: Geradoras podem ter que abrir mão de parte dos ganhos para proteger consumidor, alerta Braga

    Relator da medida provisória aponta que concessões do setor elétrico serão necessárias para evitar aumento de tarifas e manter estabilidade do sistema MP 1.304: Geradoras podem ter que abrir mão de parte dos ganhos para proteger consumidor, alerta Braga BRASÍLIA — O relator da Medida Provisória 1.304/2025, senador Eduardo Braga (MDB‑AM), afirmou nesta semana que o setor elétrico brasileiro precisará fazer “ concessões importantes ” para garantir que os consumidores não sejam penalizados com aumento de tarifas. Segundo ele, a medida provisória, que ainda será votada no Congresso, prevê ajustes que podem impactar diretamente as geradoras de energia. “Não há como o sistema atravessar este momento sem que todos compartilhem o esforço. Algumas empresas vão precisar abrir mão de parte dos seus ganhos para que o consumidor, que já arca com tarifas elevadas, não seja mais uma vez prejudicado” , declarou Braga durante audiência pública da comissão mista que analisa a MP. Pressão sobre a geração e novas regras Braga destacou que o setor enfrenta desafios estruturais, incluindo excesso de oferta em alguns períodos e cortes programados na geração renovável (curtailment), além do custo crescente das tecnologias de armazenamento e modernização de redes. Para ele, essas questões exigem mudanças profundas no modelo de contratação e remuneração das usinas, sem repassar integralmente os custos ao consumidor final. Entre as principais discussões, está a forma de remuneração do armazenamento de energia por baterias e a atualização das regras para hidrelétricas com reservatórios, consideradas estratégicas para manter a estabilidade do sistema frente à intermitência de solar e eólica. Braga defende que os custos desses investimentos sejam compartilhados entre geradoras, poder público e demais agentes do setor. Compartilhamento de encargos e segurança operacional O relator reforçou que a segurança operacional do sistema elétrico não pode ser comprometida. Isso significa que ajustes na MP devem garantir que os consumidores não carreguem sozinho o peso de investimentos ou prejuízos de usinas incapazes de entregar a energia prevista. Outro ponto em debate é a participação da geração distribuída (GD) nos investimentos em redes de baixa tensão, que atualmente têm limitações para absorver o crescimento acelerado de pequenos geradores. Braga acredita que a contribuição da GD deve ser equilibrada, sem prejudicar os pequenos consumidores. Prazos e próximos passos O relatório final da MP 1.304 está previsto para ser apresentado até o fim de outubro, com a expectativa de votação no Congresso antes do prazo de validade da medida, em 7 de novembro. Braga ressalta que o texto final precisará equilibrar interesses de diferentes atores do setor, garantindo que investimentos estratégicos em armazenamento, hidrelétricas e modernização de redes sejam viáveis, sem repassar integralmente os custos aos consumidores. “O momento exige responsabilidade e diálogo entre governo, setor privado e consumidores. A travessia será feita com esforço conjunto e transparência, garantindo que o sistema elétrico continue confiável e acessível para todos”, afirmou o relator. MP 1.304: Geradoras podem ter que abrir mão de parte dos ganhos para proteger consumidor, alerta Braga

  • Crise e reinvenção: energia solar residencial nos EUA enfrenta turbulência, mas aposta em novo ciclo de rentabilidade

    Após anos de crescimento explosivo, o setor solar doméstico americano encara retração em meio a mudanças regulatórias e falências. Especialistas, porém, veem sinais de reestruturação e oportunidade. Crise e reinvenção: energia solar residencial nos EUA enfrenta turbulência, mas aposta em novo ciclo de rentabilidade O mercado de energia solar residencial dos Estados Unidos, que por anos simbolizou o avanço da transição energética, atravessa um dos períodos mais desafiadores da última década. O que antes era um cenário de forte expansão e otimismo, hoje dá lugar a um momento de incerteza com margens mais estreitas, custos crescentes e o desaparecimento de alguns dos principais incentivos financeiros que impulsionaram o setor. Nos estados que lideraram a adoção de sistemas fotovoltaicos, como a Califórnia, o retorno sobre o investimento deixou de ser tão atraente. As novas regras de compensação de energia conhecidas como Net Billing reduziram de forma significativa os créditos concedidos aos consumidores que injetam eletricidade excedente na rede. Com isso, o tempo de retorno de muitos projetos aumentou e a demanda começou a desacelerar. Além da pressão regulatória, o setor enfrenta desafios externos. As tarifas de importação sobre painéis solares e componentes aumentaram os custos, ao mesmo tempo em que parte dos créditos fiscais federais está prestes a expirar. O resultado é uma equação financeira mais complexa e menos previsível para empresas e consumidores. O cenário levou a uma onda de falências entre instaladoras e fornecedores, incluindo algumas marcas consolidadas. Essa instabilidade alimenta dúvidas sobre a viabilidade econômica de novos investimentos em sistemas residenciais de pequeno porte. Apesar do ambiente desafiador, há quem veja esse momento como uma fase de transição necessária. Analistas apontam que a consolidação do mercado pode abrir espaço para modelos de negócio mais eficientes e sustentáveis. Empresas focadas em soluções integradas combinando energia solar, baterias domésticas e sistemas inteligentes de gestão começam a se destacar como potenciais protagonistas da nova fase do setor. Entre os otimistas está um grupo crescente de empreendedores que acredita na retomada da rentabilidade a partir de novas estratégias de mercado. A aposta é clara: reduzir a dependência de subsídios e provar que a energia solar residencial pode ser competitiva por mérito próprio, impulsionada por inovação tecnológica e novas formas de consumo energético. Para o consumidor americano, o momento é de cautela mas também de oportunidade. A queda dos custos de armazenamento e a integração de soluções digitais prometem redefinir o conceito de autossuficiência energética nos próximos anos. E, se o setor conseguir equilibrar incentivos, tecnologia e confiança, a energia solar pode voltar a brilhar nos telhados dos Estados Unidos. Crise e reinvenção: energia solar residencial nos EUA enfrenta turbulência, mas aposta em novo ciclo de rentabilidade

  • GM freia planos elétricos e amarga prejuízo bilionário em 2025

    A General Motors enfrenta um revés de US$ 1,6 bilhão após desacelerar sua estratégia de eletrificação, em meio a um cenário global de ajustes no mercado de veículos elétricos. Créditos da imagem GM | GM freia planos elétricos e amarga prejuízo bilionário em 2025 A General Motors (GM) atravessa um dos momentos mais delicados de sua transição energética. A montadora norte-americana registrou um prejuízo de US$ 1,6 bilhão  neste trimestre, resultado direto da redução temporária na produção de veículos elétricos (EVs) uma decisão estratégica que reflete os desafios enfrentados por toda a indústria automotiva global. De acordo com analistas de mercado, o recuo da GM não representa o abandono do plano elétrico, mas um reajuste de rota  diante de custos elevados, gargalos de fornecimento e um ritmo de adoção mais lento do que o projetado. “A GM está realinhando sua produção à demanda real do mercado, o que é prudente em um momento de volatilidade global”, explicou um consultor do setor automotivo ouvido pelo EnergyChannel . Uma desaceleração estratégica Nos últimos dois anos, a GM vinha apostando fortemente na eletrificação, com lançamentos de modelos como o Chevrolet Blazer EV  e o Silverado EV , e investimentos superiores a US$ 35 bilhões  até 2030. Entretanto, as dificuldades no fornecimento de baterias  e os altos custos de produção  levaram a empresa a desacelerar parte de seus projetos. Além disso, o mercado norte-americano tem mostrado sinais de saturação  em segmentos de alto custo, com consumidores optando por híbridos plug-in ou veículos a combustão mais eficientes diante da incerteza econômica. Pressão por resultados e ajustes de mercado Enquanto rivais como a Tesla enfrentam queda de margens e a Ford revisa investimentos em suas fábricas de EVs, a GM tenta encontrar equilíbrio entre a transição energética e a rentabilidade de curto prazo. O CEO da empresa, Mary Barra, reafirmou que a estratégia de longo prazo permanece intacta: “Continuamos comprometidos com um futuro totalmente elétrico, mas é fundamental ajustar o ritmo à realidade de mercado.” O contexto global da transição A retração da GM acontece em um momento de revisão global da eletrificação . Montadoras da Europa e da Ásia também estão revisando metas de produção e cronogramas de lançamento, especialmente diante do aumento dos custos de matérias-primas  e das mudanças nas políticas de subsídios governamentais . Para especialistas, o movimento da GM reforça que a transição para veículos elétricos não é linear, e dependerá fortemente de infraestrutura de recarga, incentivos fiscais e estabilidade regulatória . Ainda assim, o setor segue otimista com a expansão da mobilidade limpa na próxima década. GM freia planos elétricos e amarga prejuízo bilionário em 2025

  • Mercado de armazenamento de hidrogênio caminha para US$ 200 bilhões e se consolida como pilar da transição energética global

    Projeções apontam crescimento explosivo de 76,8% ao ano até 2028, impulsionado pela descarbonização industrial, avanço dos veículos a célula de combustível e expansão de renováveis. Mercado de armazenamento de hidrogênio caminha para US$ 200 bilhões e se consolida como pilar da transição energética global O mercado global de armazenamento de energia por hidrogênio  deve alcançar US$ 196,8 bilhões até 2028 , um salto impressionante em relação aos US$ 11,4 bilhões registrados em 2023 , segundo dados recentes da MarketsandMarkets. O número representa uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 76,8% , reforçando o papel do hidrogênio como elemento central da transição energética mundial. A rápida expansão é resultado direto da combinação entre políticas de descarbonização , avanços tecnológicos  e integração de fontes renováveis  como solar e eólica. Países e empresas estão intensificando investimentos em infraestrutura de hidrogênio — desde usinas e hubs de produção  até soluções de armazenamento e transporte , que garantem maior flexibilidade e segurança energética. Hidrogênio: o elo entre renováveis e estabilidade de rede Diferente das baterias convencionais, o armazenamento de energia por hidrogênio permite guardar eletricidade por longos períodos , funcionando como um “banco de energia” capaz de equilibrar a oferta e a demanda em sistemas elétricos baseados em fontes intermitentes. Essa característica tem tornado a tecnologia fundamental para viabilizar uma matriz 100% renovável  e fortalecer sistemas off-grid  em regiões remotas. Quando combinado com energia solar e eólica, o hidrogênio atua como elemento de estabilidade da rede elétrica , reduzindo desperdícios e abrindo caminho para uma nova era de independência energética . Segmentos que puxam o crescimento 1. Concessionárias de energia na liderança As utilities  estão à frente da adoção, utilizando o hidrogênio para armazenar excedentes de geração  e garantir energia de reserva  em momentos de pico de consumo. O movimento é estratégico diante da crescente volatilidade das fontes renováveis. 2. Armazenamento gasoso domina o mercado Entre as formas disponíveis gás, líquido e sólido o hidrogênio gasoso  lidera pela eficiência e facilidade de transporte , com infraestrutura já consolidada em diversos países. 3. Tecnologia de compressão em destaque A compressão  deve ser a tecnologia de armazenamento com crescimento mais acelerado , por combinar baixo custo operacional , alta densidade energética  e compatibilidade com gasodutos existentes . 4. Energia estacionária supera transporte O uso em aplicações estacionárias , como data center's e instalações industriais, avança rapidamente. Essa modalidade garante fornecimento contínuo e livre de emissões , fortalecendo estratégias corporativas de sustentabilidade. Ásia-Pacífico: o novo epicentro do hidrogênio A região da Ásia-Pacífico  desponta como protagonista no desenvolvimento do mercado. Países como Japão, Coreia do Sul e China  lideram investimentos em infraestrutura, eletrólise e mobilidade a hidrogênio , enquanto iniciativas conjuntas público-privadas  impulsionam a produção de hidrogênio verde . A demanda energética crescente , somada à necessidade urgente de reduzir emissões , faz da região o principal polo de inovação e implantação de sistemas de armazenamento de energia por hidrogênio  até o final da década. Os protagonistas do setor Empresas globais como Linde , Plug Power , ENGIE , Iwatani Corporation  e FuelCell Energy  estão na linha de frente, ampliando capacidade produtiva e firmando parcerias estratégicas  para acelerar a economia do hidrogênio . O setor atrai também novos players da área de energia, tecnologia e infraestrutura, de olho em um mercado que deve redefinir as cadeias de valor da energia limpa. O caminho rumo a 2030 Com metas de neutralidade climática , créditos de carbono  e políticas de incentivo  em escala global, o hidrogênio deixa de ser promessa e se consolida como uma das tecnologias mais promissoras para armazenamento de energia, mobilidade sustentável e descarbonização industrial . Se as projeções se confirmarem, o setor de armazenamento por hidrogênio poderá multiplicar por 17 seu valor de mercado em apenas cinco anos , tornando-se um dos pilares centrais da transição energética global . Mercado de armazenamento de hidrogênio caminha para US$ 200 bilhões e se consolida como pilar da transição energética global

  • Aumento de produtividade em até 30% para empresas de energia, óleo e gás; conheça soluções da Fu2re

    Ferramentas tecnológicas da scale-up já estão inseridas nas maiores distribuidoras energéticas do Brasil Aumento de produtividade em até 30% para empresas de energia, óleo e gás; conheça soluções da Fu2re Com atuação desde 2017, a Fu2re tem inovado a forma como companhias de energia, óleo e gás em todo o Brasil utilizam IA. A scale-up desenvolve soluções capazes de elevar em até  30% a produtividade de empresas do setor , gerando maior eficiência operacional, mas também redução de custos e múltiplas vantagens competitivas. Cabe lembrar que a empresa foi destaque no ranking 100 Startups to watch por dois anos consecutivos e está posicionada no TOP 3 startups de IA e na lista das 100 melhores no geral. Atualmente, atua em território nacional e internacional, com trabalhos em Portugal e, recentemente recebeu um investimento de R$12,5 milhões por parte da Copel Ventures e Indicator Capital para desenvolvimento em estrutura comercial e de produtos. “Nosso objetivo é combinar tecnologia de ponta e inteligência aplicada para transformar a maneira como empresas do setor energético operam, aumentando o rendimento e a confiabilidade da rede. Nossas soluções, como o SmartAssets, por exemplo, proporcionam uma alta de 30% na produtividade operacional no mercado, o que reforça nosso impacto de atuação”,  aponta André Sih, founder e Managing Partner da Fu2re. SmartSolutions Com foco em visão computacional, a Fu2re tem como carro-chefe o SmartVisionAI, plataforma no-code de inteligência artificial e visão computacional que possibilita que empresas treinem ou desenvolvam seus próprios modelos de inteligência artificial com agilidade, segurança e personalização, mesmo sem colaboradores especializados em programação. Já o SmartAssets, realiza o mapeamento dos ativos de iluminação pública utilizando o Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS) integrado, o que assegura máxima precisão, confiabilidade e eficiência em todas as etapas. O resultado é um ganho de 30% em produtividade e até 100 vezes mais velocidade dos processos de atualização de inventário. Além desses produtos, a Fu2re desenvolve outras tecnologias inovadoras que aplicam inteligência artificial e visão computacional para otimizar operações nos setores de energia, óleo e gás. Uma dessas soluções é o SmartReader, que captura automaticamente leituras de medidores de energia, água e gás, reduzindo falhas humanas. Tal recurso torna a coleta de dados mais eficiente, reduz em até 1/6 os custos dos processos de medição e aumenta em 20% a produtividade. Adicionalmente, a empresa oferece o EnergyWatch, uma ferramenta que identifica fraudes e perdas não técnicas na rede de distribuição elétrica. Dessa forma, permite que as distribuidoras direcionem melhor as inspeções e minimizem perdas financeiras. Por fim, o SmartReader Cylinder registra, de forma automatizada, a tara e a data de validade dos cilindros de gás, garantindo mais segurança e eficiência no controle logístico, além do Electrician Safety System, que monitora as imagens para detectar práticas inseguras e falhas no uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), assegurando maior proteção e conformidade nas operações. Assim, a Fu2re tem se consolidado como referência em inovação nos setores de energia, óleo e gás. Ao integrar visão estratégica e tecnologia, as soluções da scale-up ajudam organizações a reduzir custos, aumentar a eficiência e automatizar processos. Sobre a Fu2re A Fu2re é especializada em soluções de inteligência artificial que transformam operações e otimizam processos nas indústrias de energia, óleo e gás. Com uma equipe altamente qualificada, desenvolve tecnologias de ponta, como o SmartVision AI, uma plataforma no-code que combina visão computacional e IA permitindo atualizações rápidas nos modelos de inteligência artificial. Com diversas soluções já em operação, a Fu2re se destaca por entregar resultados mensuráveis e assertivos, atendendo às necessidades específicas de grandes empresas. Reconhecida no ranking 100 Startups to Watch pelo segundo ano consecutivo, está no TOP3 entre startups de IA e no TOP100 geral, consolidando-se como referência em inovação e transformação digital. Site :  www.fu2re.com.br Aumento de produtividade em até 30% para empresas de energia, óleo e gás; conheça soluções da Fu2re

  • MP 1304/2025: ATUALIZAÇÃO SOBRE A TRAMITAÇÃO E DISPUTAS NA COMISSÃO MISTA DO CONGRESSO NACIONAL

    Por Arthur Oliveira A Medida Provisória nº 1.304/2025  tornou-se o principal palco de debates sobre o futuro do setor elétrico brasileiro. Publicada em 11 de julho de 2025 , a MP atua diretamente sobre dois pontos sensíveis: a modicidade tarifária  e a segurança operacional do Sistema Interligado Nacional (SIN) . Seu objetivo inicial é claro — mitigar o impacto tarifário  gerado pela derrubada dos vetos presidenciais à Lei das Offshore (Lei nº 15.097/2025) , que, segundo estimativas do Ministério de Minas e Energia , poderia onerar os consumidores em até R$ 35 bilhões por ano . MP 1304/2025: ATUALIZAÇÃO SOBRE A TRAMITAÇÃO E DISPUTAS NA COMISSÃO MISTA DO CONGRESSO NACIONAL O texto original propõe alterações em diversas leis  do setor elétrico e do gás natural, com foco em três pilares: limitar os custos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) , substituir a contratação obrigatória de termelétricas inflexíveis por Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)  e ajustar regras do mercado de gás natural . No entanto, a tramitação da MPV na Comissão Mista do Congresso Nacional , sob relatoria do Senador Eduardo Braga (MDB/AM) , evoluiu para muito além de seu escopo inicial. O que começou como uma medida de contenção tarifária transformou-se em um debate amplo sobre a estrutura do setor elétrico , envolvendo temas como armazenamento de energia, curtailment, autoprodução e remuneração da flexibilidade . Não se trata aqui de emitir opinião sobre o mérito das propostas, mas de registrar os fatos: a MPV 1.304/2025  passou a representar um marco da transição energética em discussão no Congresso , onde se decide não apenas o custo da energia, mas o modelo de desenvolvimento do setor para a próxima década. OS AJUSTES ESTRUTURAIS PROPOSTOS NA MPV A MPV 1.304/2025 ataca diretamente a escalada dos encargos setoriais e busca promover uma transição energética mais eficiente e menos custosa. Eixo de Atuação Detalhamento da Proposta Impacto Esperado CDE e Encargos Limita os recursos arrecadados para a CDE em 2026 e cria o Encargo de Complemento de Recursos, a ser pago por beneficiários não vinculados a políticas sociais prioritárias, escalonado a partir de 2027. Frear o crescimento do subsídio da CDE, que atingiu R$ 40 bilhões em 2025, e evitar o repasse integral ao consumidor cativo. Geração e Eletrobras Substitui a contratação compulsória de termelétricas inflexíveis por um cronograma de contratação de até 3.000 MW em PCHs de até 50 MW. Revoga dispositivos da Lei nº 14.182/21 (privatização da Eletrobras) sobre realocação de empregados e planos de revitalização de bacias hidrográficas. Reduzir o custo de contratação de energia de reserva e promover uma fonte mais limpa e flexível (PCH), além de consolidar o processo de desestatização. Gás Natural Concede à Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) a prerrogativa de comercializar o gás natural da União e atribui ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a competência para fixar condições de acesso aos sistemas de escoamento e transporte. Aumentar a segurança jurídica, promover a competitividade e otimizar a comercialização do gás natural, visando à reindustrialização do país.   A VOZ DOS REGULADORES E AGENTES: ANEEL, APINE, ABIAPE E ASCENDE 1) ANEEL A ANEEL, por meio de seu Diretor-Geral, Sandoval Feitosa, enfatizou que a "OPERAÇÃO SEGURA É INEGOCIÁVEL"  e que o aumento desordenado da geração intermitente, especialmente a micro e minigeração distribuída (MMGD), com baixa ou nenhuma capacidade de controle de inércia, frequência e tensão, coloca o sistema em risco. A Agência classifica os cortes de geração em três categorias: indisponibilidade externa, confiabilidade e razão energética. A ANEEL argumenta que incentivos excessivos levaram a uma expansão descoordenada, gerando prejuízos financeiros aos geradores centralizados e, consequentemente, aos consumidores cativos, que acabam arcando com o risco hidrológico. A posição da agência é firme: o prejuízo do negócio não deve ser transferido ao consumidor final . 2) ABIAPE A ABIAPE focou no problema do CURTAILMENT  e na urgência da CONTRATAÇÃO DE POTÊNCIA E FLEXIBILIDADE . Demonstrou que o curtailment não se limita apenas a eólicas e solares, mas também afeta a geração hidrelétrica (vertimento turbinável), com perdas estimadas em R$ 10,7 bilhões entre 2021 e 2025. A associação defende a criação de mercados para remuneração de potência e serviços ancilares, como ocorre em outros países, alertando para a necessidade de mecanismos que alinhem a remuneração à realidade operacional do sistema. Sem tais soluções via mercado, encargos como ESS e EER podem crescer exponencialmente. 3) APINE E ACENDE BRASIL A APINE apresenta dados do ONS mostrando que os cortes evoluíram de 13-14% da energia disponível entre janeiro e agosto de 2025 para 25% em setembro, com projeções alarmantes para 2029. Propõe mecanismos de rateio administrados pela CCEE, incluindo a MMGD, sem custo direto ao consumidor, e mecanismos de compensação via prorrogação de concessões hidrelétricas. O Instituto Acende Brasil calcula que os cortes por indisponibilidade externa e confiabilidade totalizaram R$ 2,85 bilhões entre outubro de 2021 e agosto de 2025, sendo R$ 2,26 bilhões apenas nos últimos doze meses. Recomenda modelos de compensação limitados a 0,85% nas tarifas, dupla compensação no mercado de curto prazo, e leilões que considerem energia, potência e flexibilidade. 4) ABGD A ABGD defende que a micro e mini geração distribuída (MMGD) possui natureza jurídica distinta – é autoprodução para abatimento de consumo, não comercialização de energia. Contesta veementemente a inclusão da MMGD nos cortes físicos ou rateio financeiro, argumentando que seus impactos na rede são gerenciáveis e que a geração distribuída é parte da solução, podendo ser combinada com armazenamento para aliviar a rede sem criar novos encargos. 5) ONS O ONS apresenta um diagnóstico crítico sobre a crise do curtailment no Brasil, caracterizando-a como um problema estrutural. Os dados mostram que os cortes de geração evoluíram de menos de 1% em 2021-2022 para alarmantes 25,8% em setembro de 2025. Esse crescimento explosivo é impulsionado por um desequilíbrio fundamental: a capacidade de geração renovável (eólica, solar e MMGD) cresceu 71 GW entre 2020-2025, enquanto a carga aumentou apenas 16 GWmed no mesmo período. A previsão de que a GD atingirá 70 GW em 2029  - equivalente a 40% do pico de demanda nacional - evidencia a magnitude do desafio. A MMGD está transformando radicalmente a operação do sistema, criando três fenômenos operacionais críticos: excedentes energéticos diurnos, rampas noturnas mais íngremes e maior pico noturno.  Essas mudanças exigem variações cada vez mais amplas da geração hidráulica para compensação. Diante do recorde histórico de restrição registrado em 28 de setembro de 2025, o ONS coordena ações como instalação de compensadores síncronos no Nordeste, revisão de critérios de rateio e preparação de leilão de armazenamento. O diagnóstico do ONS confirma que o setor elétrico enfrenta uma transição energética histórica, exigindo soluções equilibradas que conciliem segurança operacional, sustentabilidade econômica e direitos dos consumidores. ANÁLISE COMPARATIVA DAS POSIÇÕES SOBRE O CURTAILMENT NO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO • ANEEL:  Defende segurança operacional como prioridade absoluta e alerta para riscos da expansão descoordenada de MMGD. Posiciona-se firmemente contra transferência de custos de energia não consumida ao consumidor final, argumentando que o prejuízo do negócio não deve ser socializado. • APINE:  Defende compensação proporcional a todos os geradores, incluindo MMGD, via mecanismo administrado pela CCEE com aplicação de fator de corte. Propõe financiamento através de prorrogação de concessões hidrelétricas por até 7 anos, seguindo modelo da MP 1.300/2025. • ABIAPE:  Prioriza soluções baseadas em mercado, com criação de mecanismos para remuneração de potência e flexibilidade. Advoga pela adoção de preços negativos para sinalizar excesso de oferta e modelo de empilhamento de receitas similar ao da Califórnia. • Acende Brasil:  Apresenta cálculos detalhados do impacto econômico (R$ 3,85 bi em prejuízos) e propõe ressarcimento limitado a 0,85% nas tarifas. Defende "dupla compensação" no mercado de curto prazo e leilões multidimensionais que considerem energia, potência e flexibilidade. • ABGD:  Posiciona-se contra a inclusão da MMGD nos cortes físicos ou rateio financeiro, fundamentando-se na Lei 14.300/2022 que caracteriza a geração distribuída como direito do consumidor para abatimento de consumo. Argumenta que a GD é parte da solução através de armazenamento distribuído e defende que desligar a GD é negar direitos do consumidor. • ONS:  Fornece o diagnóstico operacional definitivo, mostrando que o curtailment evoluiu de menos de 1% (2021) para 25,8% (set/2025). Destaca o crescimento desproporcional das renováveis (71 GW) frente à carga (16 GWmed) e o impacto transformador da MMGD na curva de carga, com projeção de 70 GW em 2029. Coordena ações técnicas como compensadores síncronos e prepara leilão de armazenamento. SÍNTESE DAS DIVERGÊNCIAS Entidade Foco Principal Posição sobre Ressarcimento Abordagem Preferida Posição sobre MMGD ANEEL Defesa do consumidor e segurança operacional Contra transferência de custos Soluções regulatórias e operacionais Alerta sobre expansão descoordenada APINE Equidade regulatória Compensação sem custo ao consumidor Inclusão da MMGD no rateio via CCEE Defende inclusão proporcional nos cortes ABIAPE Mercados e flexibilidade Ênfase em soluções de mercado Precificação, armazenamento e preços negativos Abordagem neutra, foco em mecanismos Acende Brasil Soluções técnicas e econômicas Ressarcimento com impacto limitado (0,85%) Mecanismos financeiros e operacionais Inclusão apenas em cortes por razão energética ABGD Direitos do consumidor e energia limpa Contra qualquer rateio ou custo à MMGD Armazenamento distribuído e geração próxima à carga Defende tratamento diferenciado como autoprodução ONS Segurança operacional e diagnóstico técnico Neutralidade regulatória Expansão de transmissão, armazenamento e flexibilidade Reconhece impacto transformador na operação O debate revela tensões fundamentais entre segurança operacional (ONS/ANEEL), equidade regulatória (APINE), eficiência de mercado (ABIAPE), sustentabilidade econômica (Acende Brasil) e direitos do consumidor (ABGD). A solução exigirá equilíbrio entre esses diferentes valores, com a MP 1304/2025 representando o palco central para este debate estrutural sobre o futuro do setor elétrico brasileiro. O DEBATE DAS EMENDAS: ARMAZENAMENTO, GERAÇÃO INCENTIVADA E AUTOPRODUÇÃO 1. ARMAZENAMENTO DE ENERGIA O Deputado Arnaldo Jardim (CIDADANIA/SP)  liderou a pauta de armazenamento, protocolando requerimentos para audiências públicas. O BESS é visto como crucial para a estabilidade da rede e aproveitamento das fontes intermitentes, permitindo que a energia excedente seja armazenada para períodos de pico. A inclusão de um marco para o Armazenamento na Lei de Conversão da MPV é uma das maiores expectativas do mercado, garantindo previsibilidade e atraindo investimentos. 2. CURTAILMENT E RESSARCIMENTO Emendas como a nº 004, de autoria do Deputado Rodrigo de Castro (UNIÃO/MG) , buscam assegurar ressarcimento de perdas financeiras decorrentes de cortes de geração por indisponibilidades externas ou requisitos de confiabilidade. Tipo de Corte Proposta de Emenda Justificativa Corte por Indisponibilidade Externa Ressarcimento de perdas financeiras devido a falhas em instalações de transmissão externas à usina Segurança jurídica e sustentabilidade econômico-financeira dos empreendimentos Corte por Confiabilidade Ressarcimento por cortes devido a requisitos de confiabilidade elétrica Evitar transferência do risco do sistema para o gerador 3. GERAÇÃO INCENTIVADA E AUTOPRODUÇÃO Outras emendas, como a nº 001, alteram a Lei nº 14.300/2022  (Marco Legal da Geração Distribuída) para permitir que unidades consumidoras com geração local possam optar por faturamento similar às unidades conectadas em baixa tensão. Isso flexibiliza as regras para GD e autoprodução, beneficiando projetos próximos aos consumidores e promovendo regimes tarifários vantajosos. 4. GERADORES INDEPENDENTES E AUTOPRODUTORES Duas emendas importantes para o geradores e autoprodutores:  A Emenda nº 16 – Deputado Beto Richa  (PSDB/PR): Esta emenda propõe alterações nas Leis nº 9.478/1997, 10.438/2002, 12.304/2010, 12.351/2010 e 14.182/2021, com o objetivo de aprimorar o marco regulatório do setor elétrico e aumentar a eficiência do sistema. O impacto esperado é facilitar a operação e a comercialização de energia para geradores independentes e autoprodutores, criando um ambiente mais favorável à atuação desses agentes no mercado. A Emenda nº 17 – Deputado Beto Richa (PSDB/PR): Complementando a Emenda nº 16, esta emenda propõe modificações nas mesmas leis, reforçando ajustes regulatórios que visam proporcionar condições ainda mais favoráveis para geradores independentes e autoprodutores, fortalecendo a competitividade e a eficiência operacional do setor elétrico. 5. EMENDAS QUE VISAM LIMITAR A PARTICIPAÇÃO DE CONCESSIONÁRIAS NA COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA Essas emendas são importantíssimas para a sustentabilidade e organização do mercado de energia  e devem ser levadas em consideração, pois promovem maior competitividade e reduzem a influência de concessionárias na comercialização de energia. Emenda nº 1 – Senador Mecias de Jesus (REPUBLICANOS/RR):  Esta emenda propõe alterações nas Leis nº 9.478/1997, 10.438/2002, 12.304/2010, 12.351/2010 e 14.182/2021, com o objetivo de promover maior competição no setor elétrico. O impacto esperado é limitar a atuação de concessionárias na comercialização de energia, favorecendo a concorrência e criando um ambiente mais equilibrado para todos os agentes do mercado. Emenda nº 36 – Deputado João Carlos Bacelar (PL/BA):  Esta emenda sugere a supressão do artigo 2º da MPV 1304/2025. Ao reduzir a influência de concessionárias na comercialização de energia, busca promover um mercado mais competitivo, fortalecendo a presença de geradores independentes e autoprodutores e contribuindo para a organização sustentável do setor elétrico. OUTRAS EMENDAS APRESENTADAS Emenda Autor Objetivo / Impacto 63 Deputado Marangoni (UNIÃO/SP) Reduz impactos tarifários para consumidores 64 Senador Zequinha Marinho (PODEMOS/PA) Propõe cortes no setor de GD 65 Senador Laércio Oliveira (PP/SE) Modificações não especificadas no texto da MPV 246 Deputado Jadyel Alencar (REPUBLICANOS/PI) Altera diversas leis do setor energético, incluindo 9.478/1997 e 14.182/2021 251 Senador Eduardo Gomes (PL/TO) Implementação de descontos para fontes incentivadas 254 Senador Zequinha Marinho (PODEMOS/PA) Inclusão de hidrelétricas na Amazônia Legal, destacando Tucuruí 351 Deputado Marangoni (UNIÃO/SP) Reforça redução dos impactos tarifários 352 Senador Jaime Bagattoli (PL/RO) Inclusão de inciso ao §2º do novo Art. 13-A da MPV CONCLUSÃO A tramitação da MPV 1.304/2025 deixa claro que a transição energética brasileira não se resume à modicidade tarifária — trata-se de um embate entre segurança operacional, inovação e equilíbrio concorrencial. A medida, que nasceu para conter os encargos da CDE, transformou-se em um divisor de águas sobre temas estruturantes como armazenamento, curtailment e autoprodução. De um lado, a ANEEL busca preservar a segurança do sistema e evitar que custos de operação sejam repassados ao consumidor. De outro, associações como ABIAPE e APINE defendem a criação de mecanismos de compensação e mercados de flexibilidade, reconhecendo a importância da geração descentralizada e dos serviços ancilares. As emendas apresentadas revelam a disputa entre quem defende um mercado mais aberto favorecendo geradores independentes e autoprodutores — e quem tenta manter a influência das concessionárias e seus grupos econômicos na comercialização de energia. O Congresso, portanto, tem a oportunidade de corrigir distorções históricas e consolidar um ambiente regulatório competitivo e sustentável. O relatório do Senador Eduardo Braga será o ponto de inflexão: ou o país avança rumo a um setor elétrico moderno, eficiente e plural, ou continuará preso a um modelo concentrado e pouco dinâmico, que freia a transição energética e encarece o custo da energia no Brasil. Fonte: Câmara dos Deputados. Comissão discute impacto de medida provisória sobre mercado livre de energia. Notícia de 15/10/2025. Poder Executivo. Sumário Executivo de Medida Provisória - MPV nº 1304, de 2025. (Anexo PAUTAEM16DEOUTUBRODE2025-MP1304.pdf). Câmara dos Deputados. Medida Provisória 1304: Os 5 Impactos no Setor Elétrico. Notícia de 21/09/2025. ANEEL. Corte de Geração. Apresentação de 15 de Outubro de 2025. (Anexo ANEEL.pdf). ABIAPE. O Curtailment e a contratação de potência e flexibilidade. Apresentação de Outubro de 2025. (Anexo ABIAPE.pdf). Deputado Arnaldo Jardim. Requerimento nº 1/2025. (Anexo ARNALDOJARDIM-DOC-REQ-12025---MPV-13042025-20250925.pdf). Deputado Arnaldo Jardim. Requerimento nº 2/2025 - Justificação. (Anexo ARNALDOJARDIM2-DOC-REQ-22025---MPV-13042025-20251002.pdf). Deputado Padovani e Deputado Rodrigo de Castro. Emendas nº 001 e nº 004 à MPV 1304/2025. (Anexo DOC-Avulso-de-emendas---SF253139274667-20250718.pdf). MP 1304/2025: ATUALIZAÇÃO SOBRE A TRAMITAÇÃO E DISPUTAS NA COMISSÃO MISTA DO CONGRESSO NACIONAL

  • AI Infrastructure Partnership, a MGX e a Global Infrastructure Partners, da BlackRock, anunciam a aquisição integral da Aligned Data Centers

    A Aligned Data Centers é uma provedora líder do setor de infraestrutura digital inovadora, sustentável e adaptável, que atende às cargas de trabalho em nuvem e inteligência artificial (IA) mais complexas e exigentes do mundo. AI Infrastructure Partnership, a MGX e a Global Infrastructure Partners, da BlackRock, anunciam a aquisição integral da Aligned Data Centers NOVA IORQUE (EUA), ABU DHABI (EAU) e DALLAS (EUA) - 15 de outubro de 2025 A Artificial Intelligence Infrastructure Partnership (“AIP”), a MGX e a Global Infrastructure Partners (“GIP”), da BlackRock (coletivamente, “Consórcio”), anunciaram hoje que adquirirão integralmente a Aligned Data Centers (“Aligned” ou “Empresa”) com fundos privados de infraestrutura geridos pela Macquarie Asset Management e seus respectivos parceiros coinvestidores. A operação impulsionará a expansão da infraestrutura em nuvem e IA de última geração e atribui um valor empresarial estimado em aproximadamente US$ 40 bilhões. A AIP foi fundada pela BlackRock, pela Global Infrastructure Partners (GIP), parte da BlackRock, pela MGX, pela Microsoft e pela NVIDIA, com o objetivo de expandir a capacidade da infraestrutura de IA e contribuir para o futuro do crescimento econômico impulsionado por IA. Entre os investidores financeiros âncora estão a Autoridade de Investimentos do Kuwait e a Temasek. AI Infrastructure Partnership, a MGX e a Global Infrastructure Partners, da BlackRock, anunciam a aquisição integral da Aligned Data Centers Em menos de uma década, a Aligned tornou-se uma das maiores e de crescimento mais rápido entre as empresas de data centers do mundo. A empresa projeta, constrói e opera data centers e complexos de dados de última geração para os principais hyperscalers, neoclouds e empresas inovadoras globais. O portfólio da Aligned inclui 50 complexos e mais de 5 gigawatts de capacidade operacional e planejada, inclusive ativos em desenvolvimento, localizados principalmente em regiões digitais estratégicas de Nível I nos EUA e na América Latina, inclusive na Virgínia do Norte, Chicago, Dallas, Ohio, Phoenix e Salt Lake City (nos EUA), São Paulo (Brasil), Querétaro (México) e Santiago (Chile). A rápida expansão da Aligned se deve à execução eficiente e à capacidade operacional da experiente equipe de gestão da Aligned. A empresa atende constantemente às exigentes demandas dos hyperscalers, em estreita colaboração com os clientes para manter-se ágil e inovar diante das necessidades em constante evolução. As soluções Gigascale, Build-to-Scale e Multi-Tenant Enterprise da Aligned usufruem de sistemas de resfriamento (a ar, líquido e híbrido) patenteados ou em desenvolvimento, garantindo máxima flexibilidade e suportando cargas de trabalho de IA de alta densidade em constante evolução, mesmo em regiões com restrições de energia. Além disso, a empresa se beneficia de uma cadeia de abastecimento sólida, parcerias consolidadas, aquisições de terrenos estratégicas e soluções de energia que proporcionam eficiência e confiabilidade líderes no setor. A Aligned também conta com acesso a múltiplas fontes de capital, assegurando flexibilidade financeira para crescimento futuro. A sede permanecerá em Dallas, Texas, EUA, sob a liderança do diretor executivo Andrew Schaap e da equipe de gestão existente. O Consórcio reúne ampla experiência e capacidade em IA e infraestrutura digital. Isto inclui o grupo de parcerias estratégicas da AIP e a capacidade de mobilizar capital em larga escala, o foco global em investimento da MGX em IA e tecnologias avançadas, bem como o longo histórico da GIP como investidora líder em infraestrutura, com experiência na gestão e operação de alguns dos ativos de infraestrutura mais complexos do mundo. O investimento do Consórcio proporcionará à Aligned o capital e o apoio estratégico necessários para acelerar o crescimento e atender à crescente demanda por infraestrutura digital escalável e sustentável. Com o apoio do Consórcio, a Aligned acelerará a expansão da sua presença, impulsionará ainda mais a inovação e continuará oferecendo soluções de data centers de última geração. A operação marca o primeiro investimento da AIP e representa um passo importante em direção à meta inicial de mobilizar e aplicar US$ 30 bilhões em capital próprio, com potencial de atingir US$ 100 bilhões, incluindo dívidas. Com o sólido relacionamento que mantém com os clientes, a presença em importantes hubs digitais estratégicos e uma equipe de gestão comprovadamente competente, a Aligned está bem-posicionada para concretizar a visão da AIP para o futuro da infraestrutura de IA. Espera-se que a operação seja concluída no primeiro semestre de 2026, sujeita às aprovações regulatórias e às condições usuais de fechamento. Declarações dos executivos Larry Fink, presidente e diretor executivo da BlackRock e presidente da AIP , afirmou: “A AIP está preparada para atender à crescente demanda por infraestrutura exigida à medida que a IA continua transformando a economia global. Esta parceria reúne empresas líderes e mobiliza capital privado para acelerar a inovação em IA e impulsionar o crescimento econômico e a produtividade mundiais. Com este investimento na Aligned Data Centers, avançamos no nosso objetivo de oferecer a infraestrutura necessária para o futuro da IA, ao mesmo tempo em que proporcionamos aos nossos clientes oportunidades atraentes de participar desse crescimento”.  Ahmed Yahia Al Idrissi, diretor geral e diretor executivo da MGX e vice-presidente da AIP , afirmou: “Estamos entrando em uma nova era, na qual a IA reestruturará profundamente nossas economias e permitirá crescimento acelerado. A infraestrutura de computação em larga escala será fundamental para esse progresso. Nosso investimento na Aligned Data Centers direcionará capital escalável para um operador estruturado para eficiência e crescimento, com a missão de oferecer a infraestrutura necessária para apoiar a adoção global de IA”. Bayo Ogunlesi, presidente e diretor executivo da Global Infrastructure Partners, parte da BlackRock , afirmou: “A IA está transformando todos os setores da economia global. Ao combinar a plataforma escalável e adaptável da Aligned com o capital e as capacidades da AIP, construiremos a infraestrutura necessária para apoiar a inovação em larga escala, criando comunidades resilientes e sustentáveis e promovendo crescimento transformador ao redor do mundo”. Andrew Schaap, diretor executivo da Aligned Data Centers , afirmou: “A parceria com o Consórcio acelerará nossa missão de oferecer a infraestrutura que impulsionará a economia digital do amanhã. Com o alcance global, os extensos recursos e a profunda experiência da AIP, MGX e GIP em IA, energia e finanças, estamos prontos para expandir mais rapidamente, inovar ainda mais e redefinir o que é possível em infraestrutura de data centers sustentáveis”. Sobre a Aligned Data Centers A Aligned Data Centers é uma provedora líder de infraestrutura de data centers sustentáveis, altamente eficiente e adaptável, desenvolvida para viabilizar a inovação em IA em larga escala. Com mais de 50 patentes de tecnologia de resfriamento premiada e um caminho ágil para soluções de energia e disponibilidade de terrenos, a empresa oferece suporte às cargas de trabalho de IA, computação de alto desempenho (High-Performance Computing, HPC) e nuvem mais exigentes do mundo. A Aligned está comprometida com as comunidades que atende, transformando locais industriais em polos tecnológicos, gerando empregos locais e promovendo o desenvolvimento de uma força de trabalho qualificada e amplamente capacitada. A Aligned é onde a IA vive. Para obter mais informações, acesse  www.aligneddc.com . Sobre a AIP Fundada em setembro de 2024 pela BlackRock, a Global Infrastructure Partners (GIP), a MGX, a Microsoft e a NVIDIA, a AIP foi criada para acelerar o investimento em infraestrutura de IA de última geração e impulsionar a infraestrutura e a inovação necessárias para viabilizar o futuro da IA. A AIP pretende mobilizar US$ 30 bilhões em capital próprio de investidores, proprietários de ativos e corporações, com potencial de atingir US$ 100 bilhões, incluindo financiamento de dívida. A AIP se consolidou como uma das principais plataformas de infraestrutura globais de IA com a inclusão da xAI, da Autoridade de Investimentos do Kuwait e da Temasek, além da Cisco como parceira de tecnologia e acordos com a GE Vernova e com a NextEra Energy para ajudar a acelerar a expansão de soluções energéticas para data centers de IA. Sobre a BlackRock A missão da BlackRock é ajudar cada vez mais pessoas a alcançar o bem-estar financeiro. Como gestora fiduciária de investidores e provedora líder de tecnologia financeira, a empresa ajuda milhões de pessoas a construir poupanças que as acompanhem ao longo da vida, tornando o investimento mais simples e acessível. Para obter mais informações sobre a BlackRock, acesse  www.blackrock.com/corporate . Sobre a MGX A MGX é uma empresa de investimentos em tecnologia, focada em acelerar o desenvolvimento e a adoção de IA e tecnologias avançadas por meio de parcerias de destaque nos Emirados Árabes Unidos e em nível global. A MGX investe em setores nos quais a IA pode gerar valor e impacto econômico em larga escala, inclusive semicondutores, infraestrutura, software, serviços habilitados por tecnologia, ciências biológicas e automação. Para obter mais informações, acesse  www.mgx.ae . Sobre a Global Infrastructure Partners (GIP), parte da BlackRock A Global Infrastructure Partners (GIP), parte da BlackRock, é uma investidora líder em infraestrutura, especializada em investir, gerir e operar alguns dos maiores e mais complexos ativos nos setores de energia, transporte, infraestrutura digital e gestão de água e resíduos. A plataforma em larga escala da GIP detém mais de US$ 189 bilhões em ativos sob gestão. Acreditamos que nosso foco em ativos de infraestrutura reais, combinado com nossa ampla rede proprietária de originação e expertise operacional abrangente, nos permite administrar o capital dos nossos clientes de forma responsável e gerar impacto econômico positivo para as comunidades. Para obter mais informações, acesse  www.global-infra.com . AI Infrastructure Partnership, a MGX e a Global Infrastructure Partners, da BlackRock, anunciam a aquisição integral da Aligned Data Centers

  • Gastos globais com IA e energia renovável colocam Brasil como potencial polo tecnológico

    Segundo relatório da IDC, os gastos globais com inteligência artificial devem atingir US$ 1,5 trilhão em 2025, consolidando a tecnologia como um dos principais motores da economia digital. Gastos globais com IA e energia renovável colocam Brasil como potencial polo tecnológico Esse volume de investimentos, que pode ultrapassar US$ 2 trilhões já no ano seguinte, reflete a velocidade com que a Inteligência Artificial se tornou estratégica para empresas e governos. Para o Brasil, a combinação de uma matriz elétrica composta em mais de 80% por fontes renováveis (dados da Empresa de Pesquisa Energética, EPE) e planos bilionários em conectividade digital coloca o país como candidato a se tornar hub tecnológico no hemisfério sul. Franklin Tomich, fundador da Accordia e especialista em finanças corporativas e transformação digital , avalia que o momento exige uma resposta rápida. “O Brasil tem uma vantagem competitiva que poucos países conseguem oferecer, pois combina energia renovável em larga escala com demanda crescente por soluções digitais. Se o país estruturar políticas claras e estimular o ecossistema local, pode atrair investimentos de gigantes globais ao mesmo tempo em que fortalece empresas nacionais no desenvolvimento de soluções próprias”, afirma. Esse movimento já começa a se refletir em operações estratégicas. De acordo com o Financial Times, a Google estuda investir cerca de US$ 1,5 bilhão em energia hidrelétrica no Brasil para sustentar sua infraestrutura de IA e cloud com fontes renováveis. No mesmo sentido, a Engie Brasil adquiriu 612 MW de capacidade hidrelétrica com a compra de duas usinas nos estados do Amapá e Pará (dados divulgados pela própria companhia). Já a HostDime inaugurou em 2024 uma usina solar fotovoltaica própria na Paraíba, que, segundo informações da empresa, supre 129,46% de sua demanda energética, tornando-se case de autossuficiência. Gastos globais com IA e energia renovável colocam Brasil como potencial polo tecnológico Segundo  Franklin , a janela de oportunidade é curta e depende de uma ação coordenada. “Não basta apenas esperar que os investimentos cheguem de fora. É preciso preparar a infraestrutura elétrica, ampliar a oferta de fontes renováveis e criar um ambiente regulatório seguro. Só assim o Brasil poderá sair da condição de consumidor de tecnologia para assumir papel de protagonista em uma economia global que será cada vez mais moldada pela inteligência artificial”, conclui. Sobre a Accordia A Accordia é a primeira M&A Tech do Brasil que oferece soluções digitais para players do mercado de M&A, automatizando, em tempo real e online, toda a modelagem contábil e financeira, projeções de demonstrativos e elaboração da avaliação de empresa. Também dispõe de produtos com algoritmos de IA para detecção de fraudes e manipulações contábeis, além de soluções para prever falências ou insolvência de empresas. Gastos globais com IA e energia renovável colocam Brasil como potencial polo tecnológico

  • Às vésperas da COP30, Gigantes Elétricos alerta para urgência na eletrificação de caminhões no Brasil

    Como 7° maior produtor mundial de caminhões e com 87% de sua matriz elétrica sendo renovável, Brasil tem potencial único no setor Às vésperas da COP30, Gigantes Elétricos alerta para urgência na eletrificação de caminhões no Brasil São   Paulo,   16 de   outubro   de   2025 Com a proximidade da COP30 e a atenção mundial voltada para o Brasil, o país carrega a expectativa de transformar compromissos climáticos em ações concretas. Para que isso aconteça, é essencial olhar também para setores com grande peso nas emissões de gases de efeito estufa, como o de transportes, especialmente o de cargas.  De acordo com estudo do Instituto Ar, em 2019, a frota de caminhões de carga, estimada em cerca de 2 milhões de veículos, foi responsável por 76% de todo o diesel fóssil consumido no país e por 40% das emissões de gases de efeito estufa do setor de transportes.  Ao mesmo tempo, o Brasil reúne condições únicas para liderar a eletrificação de caminhões e transformar esse cenário: 65% da carga nacional é transportada por rodovias, o país é o 7º maior produtor de caminhões do mundo e conta com uma matriz elétrica 87% renovável uma vantagem estratégica que poderia tornar os caminhões elétricos até 76,5% mais baratos de operar em comparação aos movidos a diesel.  É a partir desse potencial e em busca de incentivar a eletrificação no país, que a campanha  Gigantes Elétricos , coalizão internacional, chega ao Brasil como um hub de informações e iniciativas sobre a eletrificação do transporte de cargas. Com o apoio de organizações parceiras como o Grupo de Trabalho Amazônico (Rede GTA), a Associação Brasileira de Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei), o Global Strategic Communications Committee (GSCC) e o The Sunrise Project, a campanha busca incentivar o setor privado, especialmente montadoras tradicionais como Volvo Trucks,  Mercedes-Benz e Scania, a assumirem a liderança em uma transição justa e urgente para caminhões elétricos. Segundo Clemente Gauer, diretor da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e parceiro da Gigantes Elétricos, “estimular a adesão de grandes montadoras na eletrificação das frotas de carga garante maior viabilidade econômica para os caminhões elétricos em comparação com países dependentes de combustíveis fósseis, trazendo competitividade para projetos locais e segurança para investidores internacionais. Com a produção doméstica de caminhões e baterias, as montadoras com plantas no Brasil têm potencial não apenas para atender à demanda nacional, mas também para se consolidar como exportadores estratégicos para toda a América Latina.” A rota de oportunidades A transição para caminhões elétricos é uma oportunidade econômica e industrial única, capaz de redefinir o papel do Brasil não só no cenário nacional, mas também internacional. De acordo com o  International Council on Clean Transportation (ICCT) , a eletrificação pode mais que dobrar os empregos no setor até 2050 desde a fabricação de caminhões e baterias até a logística, serviços e finanças. Novas fábricas já anunciadas por empresas como Scania, Volkswagen e BYD têm o potencial de gerar milhares de empregos bem remunerados em São Bernardo do Campo, Campinas e outras regiões industriais, se dialogarem com  trabalhadores durante a transição. Cada vez mais empresas estão exigindo ações de sustentabilidade não apenas internamente, mas também em toda a cadeia de suprimentos. Grandes compradores internacionais de soja, carne e café são exemplos dessa tendência, exigindo cadeias logísticas descarbonizadas o que pode influenciar diretamente na manutenção e expansão dos mercados de exportação. As oportunidades também se estendem à saúde. O  Centre for Research on Energy and Clean Air (CREA)  constatou que a poluição de caminhões a diesel vendidos pelos maiores fabricantes de caminhões do mundo foi associada a milhares de mortes, tanto em  nível global quanto na América Latina . No Brasil, o  Instituto Ar  estima que, entre 2013 e 2023, as doenças causadas por essa poluição custaram R$24,5 bilhões em internações hospitalares. A substituição gradual dos caminhões a diesel por modelos elétricos poderia melhorar significativamente a qualidade do ar em regiões densamente povoadas e em comunidades impactadas pelo tráfego intenso de caminhões, e contribuir positivamente com a economia do país.  Com a eletrificação das frotas, uma corrida silenciosa, mas promissora, impulsionará novas oportunidades de negócios. Diogo Seixas, Presidente da ABRAVEI (Associação Brasileira de Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores), completa: “a tecnologia já está pronta, e o momento é agora. No centro dessa transição estão os próprios fabricantes de caminhões. Ao investir em eletrificação e adotar novos padrões na cadeia de suprimentos, esses fabricantes podem liderar uma mudança estratégica que trará ar mais limpo, melhores empregos e um Brasil mais competitivo. Como afirma a Gigantes Elétricos: o futuro está em suas mãos para ser desbloqueado”. SOBRE A GIGANTES ELÉTRICOS A  Gigantes Elétricos  é uma coalizão de organizações da sociedade civil dedicada a acelerar a eletrificação do transporte de carga no Brasil. Parte de um movimento global com presença na Europa e nos Estados Unidos, a iniciativa busca compromissos concretos de grandes fabricantes para uma transição justa para um novo modelo, incluindo trabalhadores, comunidades e cidadãos no centro das decisões. Às vésperas da COP30, Gigantes Elétricos alerta para urgência na eletrificação de caminhões no Brasil

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