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- Ricardo Nunes anuncia 1.200 ônibus elétricos em São Paulo ainda neste ano
Capital paulista consolida maior frota de ônibus elétricos do país e avança na meta de eliminar o diesel do transporte público Ricardo Nunes anuncia 1.200 ônibus elétricos em São Paulo ainda neste ano Entrega nesta semana de mais 120 novos coletivos a bateria, o que evitará 10,4 mil toneladas de CO₂ por ano na atmosfera e reforça compromisso de São Paulo com mobilidade de baixa emissão Evento “Caminhos para a Eletromobilidade Urbana em São Paulo”, realizado em 23 de setembro, reuniu governo, indústria e sociedade civil para debater infraestrutura, financiamento e segurança de transição energética A capital paulista está acelerando sua transição para um transporte público de baixa emissão. Durante o seminário “Caminhos para a Eletromobilidade Urbana em São Paulo”, realizado na última terça-feira, 23, no Memorial da América Latina, o prefeito Ricardo Nunes anunciou a entrega de 120 novos ônibus elétricos realizada na última segunda-feira (22), elevando a frota para 961 veículos eletrificados, sendo 760 movidos a bateria e 201 trólebus, consolidando São Paulo como a cidade com a maior frota de ônibus elétricos do país. “Aqui em São Paulo, já partimos para a execução. Na última segunda-feira (22), entregamos mais 120 ônibus elétricos, totalizando 760 veículos. Somando os trólebus, já são 961 ônibus eletrificados em circulação na cidade. Estamos avançando de forma consistente”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes. Ele acrescentou que, até o fim deste ano, a capital deverá contar com 1.200 ônibus elétricos. Ricardo Nunes anuncia 1.200 ônibus elétricos em São Paulo ainda neste ano O presidente da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), Ricardo Bastos, também participou da cerimônia de abertura e reforçou o impacto positivo da eletromobilidade na economia nacional: “A indústria de veículos eletrificados no Brasil está mais forte do que nunca. Estamos produzindo veículos pesados e leves no país, gerando empregos e fomentando a economia. O que São Paulo está fazendo é um exemplo para o Brasil e traz benefícios diretos: geração de empregos, mais saúde e cuidado com o meio ambiente”, destacou Bastos. O prefeito ressaltou que a substituição da frota a diesel por modelos elétricos pode evitar até 388 mortes prematuras na cidade, segundo estudo da Rede C40 de Cidades (uma união global de grandes municípios que cooperam para combater as mudanças climáticas). Ele também destacou que o investimento se paga ao longo do tempo, já que a operação do ônibus elétrico é muito mais barata, cerca de R$ 5 mil por mês, contra R$ 25 mil dos modelos a diesel, gerando economia de R$ 240 mil anuais por veículo. Com a nova entrega, São Paulo deixará de emitir 10,4 mil toneladas de CO₂ por ano, o que equivale ao plantio de 6,4 mil árvores para cada ônibus colocado em operação. Além disso, cada veículo evita o consumo de 35 mil litros de diesel por ano, o que contribui para as metas climáticas municipais e reduz custos para o sistema. “Estamos saindo de um produto altamente tóxico, poluente e caro, que é o diesel, para um transporte limpo, silencioso e mais barato. Isso significa mais saúde e qualidade de vida para todos os paulistanos”, completou Nunes. De acordo com Ricardo Bastos, os motoristas de aplicativo e profissionais de entrega já vêm optando pelos veículos elétricos por questões de economia e qualidade de vida, aproveitando inclusive a possibilidade de recarga em casa, muitas vezes com energia solar. Painéis destacaram desafios e oportunidades Ao longo de sete painéis temáticos, o seminário abordou os principais desafios para a adoção em larga escala de veículos elétricos no transporte público. Entre os temas discutidos, destacaram-se a expansão da infraestrutura de recarga, o planejamento da frota e o desenvolvimento de modelos de financiamento eficientes e sustentáveis, com a participação de bancos de fomento nacionais e internacionais, além de instituições financeiras comerciais. Ricardo Nunes anuncia 1.200 ônibus elétricos em São Paulo ainda neste ano O painel sobre Planejamento da Frota de Ônibus Elétricos contou com a presença de Iêda de Oliveira, diretora de Pesados da ABVE; Alferes Soares Alves, gerente de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica da SPTrans; Débora Freitas, coordenadora da UGP (Unidade de Gerenciamento do Projeto) da SMT; Cadu Souza, CEO da TEVX; e Jean Carlos Flohr, chefe de Vendas de Infraestrutura de Recarga da WEG. Durante o seminário, Iêda Oliveira destacou que já existem mais 370 ônibus elétricos em linha de produção no Brasil. Ela reforçou que a indústria nacional está preparada para atender à crescente demanda, com modelos padrão e articulados 100% fabricados no país. “Hoje vemos operadores que desejam ampliar sua frota e até eletrificar toda a operação. A experiência prática comprova as vantagens do modelo: custos reduzidos, maior disponibilidade da frota e boa aceitação tanto pelos operadores quanto pelos passageiros”, explicou a executiva. Alinhamento de normas técnicas Outro destaque foi o painel mediado por Clemente Gauer, coordenador do Grupo de Trabalho sobre Segurança da ABVE, que discutiu a necessidade de alinhar normas técnicas e regulamentações para integrar a infraestrutura de recarga de veículos elétricos às edificações, conciliando inovação, viabilidade e segurança. Participaram do painel Carlos Alberto de Moraes Borges, vice-presidente do Secovi; o Capitão da PM Renato da Cunha Adashi, do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP); e Lauro Ladeia, representante técnico do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil). “A expansão da frota de veículos elétricos precisa caminhar junto com a atualização das normas de segurança e da infraestrutura das edificações. Estamos discutindo com o Corpo de Bombeiros e o governo estadual como integrar os carregadores de forma segura e viável, sem criar barreiras que desestimulem a adoção da tecnologia. É fundamental alinhar inovação, custo e regulamentação para garantir que essa transição seja feita de maneira responsável e sustentável” , reforçou Clemente Gauer. Ricardo Nunes anuncia 1.200 ônibus elétricos em São Paulo ainda neste ano
- Thopen Energy Reinaugura Escritório em São Paulo com Espaço Mais Colaborativo e Sustentável
São Paulo, 25 de setembro de 2025 – A Thopen Energy reinaugurou seu escritório em São Paulo com um espaço totalmente remodelado, mais acolhedor e funcional para acompanhar o crescimento da equipe e os novos desafios da empresa. Thopen Energy Reinaugura Escritório em São Paulo com Espaço Mais Colaborativo e Sustentável A atualização foi pensada para oferecer bem-estar aos colaboradores, fomentar a colaboração e manter a produtividade em alta. O novo layout traz estações de trabalho integradas às áreas colaborativas, salas de reunião modernas, cabines para video conferências individuais e espaços de convivência como área de café e lounges para encontros informais. Thopen Energy Reinaugura Escritório em São Paulo com Espaço Mais Colaborativo e Sustentável Além do design, o projeto incorporou as cores e identidade visual da Thopen Energy em cada detalhe, da recepção às paredes das áreas comuns. Essa personalização ajuda a fortalecer a cultura da empresa e aumenta o senso de pertencimento entre os colaboradores. Os funcionários celebraram o retorno ao novo ambiente após um mês e meio de obras. “Se já era bom vir para o escritório antes, agora ficou ainda melhor. O espaço está mais bonito, mais confortável e pensado para que possamos focar quando necessário, mas também colaborar de forma mais dinâmica”, destacou um integrante do time. Thopen Energy Reinaugura Escritório em São Paulo com Espaço Mais Colaborativo e Sustentável Com o novo espaço, a Thopen Energy reforça seu compromisso com um ambiente de trabalho moderno, que valoriza a experiência do colaborador e impulsiona a cultura de colaboração – pilares essenciais para os planos de crescimento da companhia no setor de energia. Thopen Energy Reinaugura Escritório em São Paulo com Espaço Mais Colaborativo e Sustentável
- Com presença de CEOs, Congresso SAE BRASIL 2025 debate o papel do C-Level na transição energética
Painel terá a presença dos CEOs Rafael Chang, da Toyota; Christopher Podgorski, da Scania; e Gaston Diaz Perez, da Bosch; além de João Irineu Medeiros, VP de Assuntos Regulatórios da Stellantis; e Glaucia Mendes Souza, Professora Titular da USP Com presença de CEOs, Congresso SAE BRASIL 2025 debate o papel do C-Level na transição energética São Paulo, 25 de setembro de 2025 – Qual o papel dos profissionais C-Level na transição energética e na mobilidade sustentável? As respostas a essa pergunta serão respondidas durante o Painel de CEOs , que faz parte da Trilha de Descarbonização durante a 32ª edição do Congresso e Mostra Internacionais de Mobilidade SAE BRASIL , que acontece entre os dias 7 e 8 de outubro no PRO MAGNO, em São Paulo (SP). Com moderação de Camilo Adas , Conselheiro de Inovação e Transição Energética da SAE BRASIL e Diretor de Estratégia e Transição Energética na Be8, o painel contará com experientes e importantes CEOs do mercado, como Rafael Chang , Presidente do Congresso SAE BRASIL 2025 e CEO Toyota para América Latina e Caribe; Christopher Podgorski , Presidente e CEO da Scania Latin America; e Gaston Diaz Perez , CEO e Presidente, Robert Bosch Latin America; João Irineu Medeiros , Vice-Presidente de Assuntos Regulatórios da Stellantis; e Glaucia Mendes Souza , Professora Titular do Instituto de Química da Universidade de São Paulo. Para entender melhor o cenário da transição energética no país, a SAE BRASIL conduziu uma pesquisa inédita sobre percepções individuais e profissionais relacionadas à transição energética no contexto da mobilidade. A iniciativa reúne dados objetivos e percepções subjetivas sobre prioridades, barreiras e o papel do Brasil nesse processo. Os resultados serão apresentados no Painel de Transição Energética e no Painel dos CEOs. Ainda durante o painel, será anunciado o Presidente do Congresso SAE BRASIL 2026. “Apesar do crescente debate, ainda há falta de clareza e alinhamento sobre a urgência e os caminhos mais viáveis para a implementação da transição energética. Muito se discute, mas pouco se concretiza em larga escala. Por isso, é extremamente importante que saibamos a visão de importantes C-Levels em torno do tema e, principalmente, qual o papel das lideranças nessa transição”, explica Camilo Adas. “Entendemos que qualquer rumo que a transição energética tome por aqui, precisa respeitar as realidades locais”, finaliza. As inscrições para o Congresso SAE BRASIL 2025 já estão abertas e podem ser realizadas pelo site oficial da SAE BRASIL . No site também é possível acompanhar a grade de palestras e debates. Serviço Painel de CEOs: Decisão e Liderança na Transição Energética: O Papel do C-Level na Mobilidade Sustentável Data: quarta-feira, 8 de outubro Horário: Às 16h Auditório : CARCON | MAHLE | BROSE Local: PRO MAGNO - Centro de eventos Endereço: Av. Profa. Ida Kolb, 513 – Jardim das Laranjeiras Serviço Congresso SAE BRASIL 2025 Data: 7 e 8 de outubro de 2025 Horário: das 8h30 às 19h Local: PRO MAGNO – Centro de Eventos Endereço: Av. Profa. Ida Kolb, 513 – Jardim das Laranjeiras, São Paulo – SP Inscrições: saebrasil.org.br/congresso2025 Sobre a SAE BRASIL A SAE BRASIL é uma associação de pessoas físicas, sem fins lucrativos, que tem como propósito ser “A Casa do Conhecimento da Mobilidade Brasileira”. Participam da entidade profissionais de variadas áreas, unidos pela missão de criar e de disseminar conhecimento, visando desenvolver tecnologia e inovação no ecossistema da mobilidade. Fundada no Brasil em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento da mobilidade e da integração do País ao processo de globalização da economia, a SAE BRASIL é referência nacional para a integração da indústria, academia, 3º setor e dos órgãos técnicos do governo. Conta com 6 mil associados e 09 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje em uma das mais relevantes instituições do setor da mobilidade brasileira. A SAE BRASIL é filiada à SAE International, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, entre os quais se destacam Henry Ford, Orville Wright e Thomas Edison. Ao longo de mais de um século de existência tornou-se em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de 35 mil normas geradas e mais de 138 mil sócios em cerca de 100 países. Com presença de CEOs, Congresso SAE BRASIL 2025 debate o papel do C-Level na transição energética
- Estados dos EUA aceleram transição para bombas de calor e miram 90% das vendas até 2040
Por Redação EnergyChannel Os estados norte-americanos estão intensificando a corrida para substituir sistemas de aquecimento movidos a combustíveis fósseis por bombas de calor totalmente elétricas, em uma estratégia alinhada às metas de descarbonização e eficiência energética. Um novo relatório divulgado pela NESCAUM (Northeast States for Coordinated Air Use Management) apresenta mais de 50 recomendações práticas para acelerar essa transição. Estados dos EUA aceleram transição para bombas de calor e miram 90% das vendas até 2040 O plano de ação, com 80 páginas, detalha políticas e incentivos para expandir o uso de bombas de calor em residências, reduzindo as emissões de carbono do setor de edificações — responsável por cerca de 13% das emissões de CO₂ nos EUA . Metas ambiciosas: 65% até 2030 e 90% até 2040 Estados como Califórnia, Colorado, Maine, Maryland, Massachusetts, Nova Jersey, Nova York, Oregon, Rhode Island e o Distrito de Columbia já haviam firmado metas de adoção em 2023. Na última semana, o estado de Washington juntou-se ao pacto. O objetivo é que as bombas de calor representem 65% das vendas de sistemas de aquecimento, ar-condicionado e aquecimento de água até 2030 e 90% até 2040 . Essas metas são consideradas cruciais para combater as mudanças climáticas e melhorar a qualidade do ar, já que as bombas de calor eliminam a queima direta de gás e óleo em residências. Eficiência energética e economia para o consumidor De acordo com o relatório, bombas de calor para aquecimento e refrigeração são de duas a quatro vezes mais eficientes que sistemas a gás . Os modelos para aquecimento de água chegam a ser de três a cinco vezes mais eficientes , resultando em economia significativa na conta de energia ao longo do tempo. Apesar do custo inicial ainda ser superior ao de sistemas convencionais, a tendência é de queda de preços com o avanço da tecnologia e o aumento da demanda. Startups e fabricantes já trabalham para reduzir o preço de aquisição, tornando a tecnologia mais acessível para a população. Desafios e políticas públicas O relatório destaca que, mesmo com cortes de subsídios federais e tarifas que encarecem o setor, os estados continuam criando programas de incentivo, subsídios e linhas de financiamento para proprietários que desejam migrar para sistemas mais limpos. Segundo Emily Levin , diretora de políticas e programas da NESCAUM, “os estados estão encontrando formas criativas de avançar, apesar de desafios regulatórios e de mercado” . Por que importa para o setor de energia A adoção em massa de bombas de calor representa uma das estratégias mais eficientes para reduzir emissões de carbono em áreas urbanas. Para o setor de energia, a medida impulsiona a eletrificação residencial e amplia o mercado para fontes renováveis, criando novas oportunidades de negócios e inovação tecnológica. Estados dos EUA aceleram transição para bombas de calor e miram 90% das vendas até 2040
- Uber e Nubank fecham parceria para oferecer viagens com até 100% de desconto até outubro
O setor de mobilidade urbana ganha uma novidade que promete atrair consumidores: Uber e Nubank anunciaram uma parceria que vai garantir descontos expressivos em viagens realizadas pelo aplicativo. A campanha, que já está em vigor, segue até o dia 16 de outubro de 2025 e tem potencial para impulsionar o uso do transporte por aplicativo nas principais capitais brasileiras. Uber e Nubank fecham parceria para oferecer viagens com até 100% de desconto até outubro De acordo com o anúncio, todos os clientes Nubank que pagarem suas corridas com um cartão da instituição – seja crédito, débito ou via NuPay – terão 50% de desconto automático em viagens durante o período da promoção. Para os usuários de São Paulo e Rio de Janeiro , a iniciativa vai além: haverá viagens selecionadas com 100% de desconto , garantindo deslocamentos gratuitos em momentos específicos. A ação reforça a estratégia das duas empresas de ampliar benefícios para seus clientes. A Uber busca fidelizar passageiros em um mercado cada vez mais competitivo, enquanto o Nubank segue investindo em vantagens exclusivas que reforçam o vínculo com sua base de mais de 100 milhões de usuários no Brasil. Segundo representantes das empresas, a parceria tem como objetivo incentivar o uso de meios de pagamento digitais e tornar o transporte mais acessível. "Queremos proporcionar experiências que facilitem a vida dos nossos clientes no dia a dia", destacou o Nubank em comunicado oficial. Como aproveitar o benefício Para participar, o usuário deve: Atualizar o app da Uber para a versão mais recente. Selecionar como forma de pagamento um cartão Nubank (crédito, débito ou NuPay). Realizar corridas até 16 de outubro para garantir o desconto automático aplicado no valor final. A recomendação é ficar atento às notificações do aplicativo, que vão indicar quando as corridas 100% gratuitas estiverem disponíveis nas cidades contempladas. Com essa parceria, Uber e Nubank mostram como a união entre tecnologia financeira e mobilidade pode gerar impacto direto no bolso do consumidor e estimular novas formas de engajamento no setor. Uber e Nubank fecham parceria para oferecer viagens com até 100% de desconto até outubro
- O ABSURDO DO "RISCO DO INVESTIDOR": COMO O MINISTRO SILVEIRA AMEAÇA OS INVESTIMENTOS NO SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO
Por Arthur Oliveira O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, soltou uma pérola que ecoa como um tiro no pé da economia brasileira: os cortes de geração de energia por falta de demanda, conhecidos como "curtailment", seriam "risco do investidor dos projetos" . Foto reprodução: TV Senado, créditos | O ABSURDO DO "RISCO DO INVESTIDOR": COMO O MINISTRO SILVEIRA AMEAÇA OS INVESTIMENTOS NO SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO Em outras palavras, se o sistema elétrico falha por ausência de infraestrutura ou planejamento público, talvez haja espaço para compensações; mas se for por "falta de demanda", azar o dos empreendedores que apostaram bilhões em fontes renováveis como solar e eólica. Essa visão míope não só ignora a responsabilidade estatal em fomentar um ambiente estável para investimentos, mas também sinaliza um desinteresse perigoso em atrair capitais para o Brasil – afinal, quem arriscaria mais em um país onde o governo lava as mãos e joga a culpa no mercado? Silveira fez essa declaração em meio a discussões sobre a Medida Provisória 1.304, prometendo que um grupo de trabalho apresentaria soluções "nos próximos dias" para equilibrar estabilidade ao investidor e tarifas ao consumidor. Mas o tom revela uma desconexão profunda com a realidade do setor: em 2025, o Brasil já acumula mais de R$ 3 bilhões em prejuízos só com cortes em geração solar e eólica , e empresas estão suspendendo projetos inteiros para evitar mais perdas. Seria isso um convite para paralisar investimentos? A pergunta não é retórica – o ministro parece subestimar que, sem confiança, o fluxo de capitais seca, e o país volta a depender de fontes caras e poluentes. OS IMPACTOS DEVASTADORES DO CURTAILMENT NO SETOR ELÉTRICO O curtailment não é um mero "risco contratual", como quer pintar o ministro; é um sintoma agudo de um sistema elétrico engasgado pela expansão desordenada de renováveis sem o suporte necessário. Em 2025, os cortes em geração solar centralizada já chegam a 20%, com projeções sombrias de 30% até 2030, forçando geradores a desperdiçar energia limpa e renovável enquanto o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) prioriza a estabilidade da rede. No Nordeste, epicentro dessa produção, usinas eólicas e solares paralisam turbinas à tarde, quando o sol brilha mais forte, só porque a transmissão não dá conta. Essa realidade já custa caro: prejuízos bilionários para investidores e uma ameaça velada à transição energética do Brasil. Empresas multinacionais, que injetaram bilhões em leilões passados, agora hesitam em novos compromissos, temendo que o governo os trate como "risco assumido". Uma opinião recente no setor questiona exatamente isso: o curtailment é falha do Estado ou do investidor? A resposta é clara – é uma omissão regulatória que mina a atratividade do Brasil como destino para energias limpas, num momento em que o mundo corre para o net zero. LEILÃO DE TRANSMISSÃO 4/2025: UM PASSO CERTO, MAS INSUFICIENTE A aprovação do edital do Leilão de Transmissão nº 4/2025 pela Aneel, em 23 de setembro de 2025, merece aplausos. Marcado para 31 de outubro na B3, em São Paulo, o leilão prevê sete lotes, com R$ 5,53 bilhões em investimentos, 1.081 km de linhas de transmissão, 2.000 MW em capacidade de transformação e sete compensações síncronas, abrangendo 12 estados (Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo). O impacto socioeconômico é promissor, com mais de 13 mil empregos diretos e indiretos previstos. A chancela do Tribunal de Contas da União (TCU) reforça a seriedade do processo, seguindo o rito padrão de licitações. Contudo, é inaceitável que este seja o único leilão de transmissão em 2025. Um único certame, por mais robusto que seja, não dá conta da defasagem crônica na infraestrutura de transmissão, que já causa curtailment em larga escala. A Aneel e o governo precisam acelerar o calendário de leilões, com rodadas frequentes e específicas para mitigar cortes em renováveis, como propõem especialistas. Sem isso, o Brasil seguirá desperdiçando energia limpa e confiança de investidores. SOLUÇÕES ESTRUTURAIS: POR QUE A EXPANSÃO DE LEILÕES É URGENTE Em vez de culpar o investidor, o governo deveria mirar na raiz do problema: a falta de infraestrutura. Uma das saídas mais óbvias e defendidas há tempos por especialistas é aumentar significativamente o número de leilões para transmissão de energia. Em 2025, a EDF Power Solutions, gigante francesa, já manifestou interesse em participar de mais rodadas, mas o calendário apertado e a burocracia travam o avanço. O ABSURDO DO "RISCO DO INVESTIDOR": COMO O MINISTRO SILVEIRA AMEAÇA OS INVESTIMENTOS NO SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO O deputado Arnaldo Jardim apresentou uma emenda na Medida Provisória 1300 que propõe um mecanismo para compensar as perdas financeiras dos geradores decorrentes do curtailment (cortes de geração) por meio da extensão do prazo da outorga do empreendimento participante do MRE (mecanismo de realocação de energia). Essa emenda permite que, mediante comprovação das perdas causadas por restrições operativas no sistema elétrico, os geradores obtenham créditos financeiros negociáveis na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os créditos seriam usados exclusivamente para ampliar o tempo de outorga, equilibrando assim o impacto econômico dos cortes sobre os contratos de geração, sem demandar recursos públicos ou aumento de tarifas. O deputado justifica que essa solução reduz a insegurança jurídica, promove eficiência econômica, evita conflitos judiciais e contribui para a modicidade tarifária. A sugestão da emenda é excelente, pois cria um instrumento regulatório definitivo para tratar as perdas causadas pelo curtailment, beneficiando o setor elétrico e os consumidores. Além disso, estabelecer a regulação incentivando investimentos em sistemas de armazenamento (como baterias BESS) e redes inteligentes é essencial para deslocar energia dos horários de pico e evitar desperdícios. O PL em tramitação na Câmara propõe até um mecanismo concorrencial para passivos de curtailment, com novos modelos tarifários. Ignorar isso, como faz Silveira ao tratar o problema como "risco privado", é sabotar o futuro: sem expansão de linhas de transmissão e modernização regulatória, o Brasil arrisca blackouts e dependência externa, enquanto o potencial renovável mofar inexplorado. O PESO DOS SUBSÍDIOS À GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E A CDE INCHAÇADA O curtailment em Geração Distribuída (GD) não resolve nada por si só – é um paliativo para um sintoma, não uma cura para a doença. Os benefícios excessivos à GD, como isenções e créditos de energia, incham a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que em 2025 deve absorver pelo menos R$ 49,2 bilhões em subsídios , uma alta de aproximadamente 32,4% em relação a 2024. Desses, cerca de R$ 8,3 bilhões são destinados exclusivamente à CDE-GD, englobando subsídios diretos e indiretos, forçando consumidores cativos a bancar o "desconto" que a GD recebe no uso da rede. O valor total destinado aos subsídios para a Geração Distribuída (GD) é estimado em R$ 8,3 bilhões. Esse montante abrange tanto os subsídios diretos (como a compensação de créditos de energia injetada na rede e descontos tarifários para micro e minigeração) quanto os indiretos (custos operacionais e de rede absorvidos pelas distribuidoras e rateados nas tarifas). Reduzir esses subsídios cruzados seria um alívio imediato: análises da Aneel mostram que eles elevam a conta de luz em até 4,67% para residências, beneficiando principalmente classes médias e alta enquanto o povão paga a fatura. A MP 1.300, aprovada pelo Congresso, entendeu "por bem" tirar pontos cruciais como essa redução, frustrando o equilíbrio tarifário. Silveira lamenta, mas não age – e o resultado é uma CDE que pressiona o bolso do brasileiro comum, sem resolver o descompasso entre oferta e demanda. AS PROMESSAS FRUSTRADAS DAS MPS 1300 E 1304: ABERTURA DO MERCADO EM XEQUE A MP 1.300, que moderniza o arcabouço regulatório, perdeu emendas chave na Câmara: a redução de subsídios e a abertura plena do mercado livre para todos os consumidores, inclusive baixa tensão. Isso beneficiaria classe média, pequenos comércios e indústrias com até 40% de economia na conta, mas o texto diluído priorizou interesses setoriais. Silveira agora joga para a MP 1.304, negociando com Gleisi Hoffmann, mas o prazo de emendas já esgotou, e o impasse regulatório só cresce. A repactuação do Uso de Bem Público (UBP) para hidrelétricas, aprovada na 1.300, pode atenuar reajustes no Norte e Nordeste, mas depende de análise da Fazenda – e Hadad já sinaliza cautela orçamentária. Em resumo, as MPs prometem estabilidade, mas entregam meias-solas, deixando o setor refém de um governo que discute compensações pontuais em vez de reformas profundas. O Brasil precisa de ação, não de discursos que oneram o consumidor e afugentam investidores. O IMPACTO DO CURTAILMENT NO PREÇO DO MWh NO MERCADO LIVRE O curtailment deixou de ser um problema técnico para se tornar um fator determinante na formação do preço do MWh no mercado livre de energia. Em 2025, o cenário de cortes forçados de geração solar e eólica já soma bilhões em prejuízos e começa a se refletir diretamente nos contratos de longo prazo. Consultorias independentes, como a Aurora Energy Research, estimam que o risco de curtailment adiciona em média R$ 40/MWh aos PPAs (Power Purchase Agreements) de novos projetos. Esse valor pode chegar a R$ 110/MWh quando somado a outros riscos correlatos, como volatilidade horária, diferenças entre submercados e modulação. O resultado é um encarecimento estrutural da energia renovável no Brasil, justamente a fonte que deveria ser a mais competitiva. Na prática, os geradores repassam ao preço de venda os custos potenciais de não entregar energia contratada. Quando são obrigados a desligar turbinas ou painéis, precisam recorrer ao Mercado de Curto Prazo (MCP) para cumprir seus contratos, pagando o PLD (Preço de Liquidação das Diferenças). Essa exposição gera incerteza e pressiona os valores finais negociados no mercado livre. Para os consumidores livres, o impacto é direto: empresas que buscavam contratos de longo prazo como forma de garantir previsibilidade agora enfrentam preços maiores e cláusulas contratuais mais rígidas. Isso reduz a competitividade do ambiente livre de contratação, limita a economia potencial das indústrias e ameaça a expansão da transição energética. Sem soluções estruturais — como a expansão urgente de leilões de transmissão, incentivo a sistemas de armazenamento e um arcabouço regulatório que trate as perdas por curtailment — o Brasil seguirá desperdiçando energia limpa e encarecendo o MWh no mercado livre. O risco que hoje o governo tenta empurrar ao investidor já está, na prática, sendo pago pelo consumidor. CONCLUSÃO: HORA DE COMBATER A ORIGEM, NÃO O SINTOMA O “risco do investidor” de Silveira é um absurdo que expõe a inação do governo frente ao curtailment . O Leilão 4/2025 é um passo louvável, mas insuficiente – precisamos de mais leilões de transmissão, aliados a sistemas de armazenamento, redes inteligentes e um arcabouço regulatório moderno. Reduzir subsídios excessivos à GD também é essencial para aliviar a CDE e as tarifas. Sem essas medidas, o Brasil seguirá desperdiçando energia limpa, confiança e oportunidades. O futuro energético do país depende de ação concreta, não de discursos que empurram a conta para o setor privado. O ABSURDO DO "RISCO DO INVESTIDOR": COMO O MINISTRO SILVEIRA AMEAÇA OS INVESTIMENTOS NO SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO
- Parques temáticos de Balneário Camboriú (SC) migram para o mercado livre de energia com a VR Energia e irão evitar a emissão de mais de 1,1 tonelada de CO₂ na atmosfera
Aventura Jurássica, Space Adventure e Oceanic Aquarium do Grupo Oceanic, aderem ao mercado livre de energia com uma economia estimada em mais de R$ 1,33 milhões em até dez anos; Parques temáticos de Balneário Camboriú (SC) migram para o mercado livre de energia com a VR Energia e irão evitar a emissão de mais de 1,1 tonelada de CO₂ na atmosfera Com sede em Florianópolis, VR Energia chegou à marca de 15 mil toneladas de CO₂ evitadas na natureza e uma economia de mais de R$ 50 milhões para as 150 empresas que atende. Parques temáticos de Balneário Camboriú (SC) migram para o mercado livre de energia com a VR Energia e irão evitar a emissão de mais de 1,1 tonelada de CO₂ na atmosfera Brasil, 24 de setembro de 2025 - A VR Energia, líder em soluções energéticas inovadoras e sustentáveis, celebra importantes conquistas em sua atuação no mercado livre de energia, com destaque para a região Sul do Brasil. A mais nova delas é a adesão de três renomados parques temáticos de Balneário Camboriú Aventura Jurássica, Space Adventure e Oceanic Aquarium — reafirmando o compromisso do Grupo Oceanic com práticas ambientais responsáveis e a redução de custos operacionais. Por meio de contratos que variam de cinco a dez anos, as atrações turísticas passarão a utilizar energia 100% renovável, evitando a emissão de mais de 1.144 toneladas de CO₂ na atmosfera. A mudança também representa uma economia superior a R$ 1,33 milhões ao longo do período, fortalecendo o compromisso com a sustentabilidade. Parques temáticos de Balneário Camboriú (SC) migram para o mercado livre de energia com a VR Energia e irão evitar a emissão de mais de 1,1 tonelada de CO₂ na atmosfera Desde sua fundação, a VR Energia, sediada em Florianópolis, já auxiliou mais de 150 empresas na adoção de fontes de energia mais limpas, gerando uma economia total superior a R$ 50 milhões e evitando aproximadamente 15 mil toneladas de CO₂ até o momento. Esses resultados reforçam o papel da companhia como uma das principais facilitadoras da transição energética sustentável no Brasil. Segundo Viviane Rosa, CEO da VR Energia (foto), “a abertura do mercado livre é uma oportunidade única para as empresas não apenas reduzirem despesas, mas também fortalecerem seu compromisso com a sustentabilidade. Estamos muito satisfeitos com o impacto que essa mudança vem trazendo para nossos clientes e para o meio ambiente. Com o mercado livre, nossos clientes podem negociar contratos mais flexíveis, com preços mais competitivos e fontes de energia mais limpas, como solar e eólica. Atendemos desde condomínios até indústrias de grande porte, e estamos confiantes de que, nos próximos 12 meses, nossa base de clientes pode dobrar”, acrescenta Viviane. Parques temáticos de Balneário Camboriú (SC) migram para o mercado livre de energia com a VR Energia e irão evitar a emissão de mais de 1,1 tonelada de CO₂ na atmosfera Além do Grupo Oceanic, o Clube ASTEL, localizado em Florianópolis, também aderiu ao mercado livre de energia em abril de 2025, firmando contrato de 10 anos. Com essa iniciativa, o clube irá economizar recursos e evitar a emissão de mais de 545 toneladas de CO₂, alinhando suas operações às melhores práticas de sustentabilidade. "Estamos muito satisfeitos com as parcerias estabelecidas com o Grupo Oceanic que trazem um impacto positivo gerado por essas parcerias não só na economia de energia para as empresas como na comunidade e no meio ambiente, pois esses parques temáticos irão a partir de agora consumir energia renovável. A migração para o mercado livre de energia demonstra que é possível conciliar economia e responsabilidade ambiental", afirma Viviane Rosa. "Nosso objetivo é ampliar cada vez mais esse movimento, incentivando mais empresas e instituições a adotarem práticas sustentáveis, contribuindo para um futuro mais verde e eficiente." A VR Energia reafirma seu compromisso de promover soluções energéticas inovadoras, sustentáveis e personalizadas para seus clientes, reforçando sua missão de transformar o mercado de energia no Brasil. Com essas iniciativas, a empresa reforça seu papel na construção de uma matriz energética mais limpa, eficiente e consciente, alinhada às metas globais de redução de emissões e desenvolvimento sustentável. Sobre a VR Energia A VR Energia é uma das principais empresas de soluções energéticas sustentáveis no Brasil, dedicada a promover a transição para fontes de energia limpas, eficientes e responsáveis. Com sede em Florianópolis, a companhia atua em todo o território nacional, apoiando empresas e instituições na adoção de práticas que contribuem para a preservação ambiental e a redução de custos operacionais. Oceanic Aquarium O aquário tem mais de 30 recintos e cerca de 140 espécies de animais de água doce e salgada de diversas partes do mundo. Entre elas: casal adulto de tubarões mangona, pinguins, jacarés, lontras, cavalos-marinhos, axolotes, polvo e águas-vivas. Além das aves australianas na Imersão Oceania. Parque Aventura Jurássica São mais de 100 animais, em tamanhos reais que se movimentam e reproduzem rugidos. Tem ainda cinema interativo, exposição de fósseis originais, Era Mesozóica, playgrounds, passeio de barco, tirolesa, arvorismo, mirantes. São mais de 20 atrações! Space Adventure Balneário Camboriú BC abriga o maior acervo da NASA fora dos EUA, são mais de 300 de itens originais das missões que levaram o ser humano à Lua. Ainda inclui cinema, sala de exposição com telas interativas e simuladores, além de uma área de jogos. A atração ainda conta com um Planetário. Parques temáticos de Balneário Camboriú (SC) migram para o mercado livre de energia com a VR Energia e irão evitar a emissão de mais de 1,1 tonelada de CO₂ na atmosfera
- MP 1.318 - REDATA: UMA INICIATIVA VISIONÁRIA PARA FORTALECER A ECONOMIA DIGITAL NO BRASIL, MAS COM FALHAS DE REALISMO ENERGÉTICO
Por Arthur Oliveira A Medida Provisória nº 1.318/2025, publicada em 17 de setembro de 2025, institui o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (REDATA), alterando a Lei nº 11.196/2005 para atrair investimentos em infraestrutura digital no Brasil. Essa política visa reduzir a dependência externa de serviços digitais – atualmente em torno de 60% das cargas nacionais, conforme a Exposição de Motivos Interministerial (EMI) – e mitigar déficits comerciais, como os US$40 bilhões em produtos elétricos e eletrônicos em 2024. Com contrapartidas como uso de energia limpa e investimentos em P&D, o REDATA pode posicionar o país como hub global para datacenters, incluindo IA e nuvem. MP 1.318 - REDATA: UMA INICIATIVA VISIONÁRIA PARA FORTALECER A ECONOMIA DIGITAL NO BRASIL, MAS COM FALHAS DE REALISMO ENERGÉTICO ELOGIOS À INICIATIVA BENEFÍCIOS ECONÔMICOS E TECNOLÓGICOS O REDATA oferece suspensão de tributos como PIS/PASEP, COFINS, IPI e Imposto de Importação na aquisição de equipamentos de TIC, convertíveis em alíquota zero após cumprimento de obrigações, conforme o Art. 11-C da MP. Isso tende a reduzir custos operacionais ao aliviar a diferença de cerca de 30% entre operar no Brasil e no exterior, mencionada na EMI, tornando o país mais competitivo. A EMI destaca vantagens como energia renovável abundante e cabos submarinos, com o país ocupando a 10ª posição global em datacenters (2% do total, per Data Center Map). Alguns estados, como o Rio de Janeiro, registraram pedidos de acesso para novos datacenters após a publicação da MP, sinalizando um potencial boom de investimentos que geram empregos qualificados e impulsionam a produtividade. FOMENTO À SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO A MP exige 100% de energia de fontes limpas ou renováveis (Art. 11-B, § 1º, inciso III), eficiência hídrica (WUE ≤0,05 L/kWh, Art. 11-B, § 1º, inciso IV) e 2% de investimentos em P&D na economia digital (Art. 11-B, § 1º, inciso V), com prioridade para regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (redução de 20% nas contrapartidas, Art. 11-B, § 7º). Isso promove uma economia verde, alinhada à matriz brasileira majoritariamente renovável, e fomenta ecossistemas locais via parcerias com ICTs e startups. Os recursos de P&D serão aplicados no financiamento de programas para a cadeia da economia digital, com no mínimo 40% destinados às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Art. 11-I). CRÍTICAS À FALTA DE REALISMO SUBESTIMAÇÃO DE IMPACTOS NO SISTEMA ELÉTRICO Apesar das contrapartidas, a MP assume premissas otimistas sobre energia "verde" sem detalhes regulatórios claros. O MDIC indicou que a ênfase recairá sobre fontes renováveis, como eólica e solar. No entanto, o texto ignora desafios como a ausência de mecanismos de armazenamento intra-diário/sazonal, a necessidade de maior flexibilidade do sistema e os riscos crescentes de curtailment – desperdício de energia renovável. Pedidos de conexão de geração renovável já somam dezenas de gigawatts até 2030, o que pode pressionar transmissão e elevar o despacho térmico em situações críticas, como ocorreu em 2021. A vigência de cinco anos (Art. 11-J) pode não ser suficiente para mitigar esses riscos sem regulação complementar. CUSTOS OCULTOS E SUBSÍDIOS CRUZADOS A renúncia fiscal é factual: R$5,2 bi em 2026, R$1 bi em 2027 e R$1,05 bi em 2028, per EMI. Porém, custos indiretos – como investimentos adicionais em rede ou eventuais benefícios de autoprodução que reduzem encargos pagos pelos datacenters – podem gerar repasses ao consumidor comum. Esse debate já ocorre em outros mercados internacionais e pode ressurgir aqui. Penalidades por descumprimento, como recolhimento de tributos com juros e multas (Art. 11-D e Art. 11-E), são bem-vindas, mas não abordam os impactos sistêmicos. INFLUÊNCIA DA MP 1318 NO CURTAILMENT E NO PREÇO DO MWH A MP 1.318/2025, ao incentivar a expansão de datacenters com alta demanda elétrica, pode agravar riscos de curtailment – a perda de energia renovável não absorvida pela rede. Com a dependência de fontes intermitentes como eólica e solar, a falta de armazenamento e flexibilidade no sistema elétrico pode levar a desperdícios, especialmente em horários de baixa demanda. Experiências internacionais mostram que níveis significativos de curtailment impactam diretamente o preço do MWh, elevando custos operacionais em momentos de maior estresse da rede. No Brasil, crises como a de 2021 demonstraram que, em situações extremas, o despacho térmico pode encarecer muito o preço da energia. A ausência de análise no texto da MP sobre esses efeitos pode subestimar o custo real da energia "verde" prometida. SUGESTÕES Para mitigar os riscos associados ao REDATA, é fundamental que o governo crie um regulamento mais detalhado e robusto. Isso inclui uma definição clara do que constitui "fontes limpas", priorizando de fato as renováveis, além de estabelecer métricas específicas para monitorar o curtailment – o desperdício de energia renovável que pode aumentar com a expansão dos datacenters. Também é essencial integrar um sistema de monitoramento contínuo liderado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para acompanhar os impactos reais no sistema elétrico. Avaliações independentes devem ser conduzidas para mensurar os efeitos econômicos e energéticos da iniciativa. Além disso, exigir garantias financeiras mais rigorosas para empresas que solicitam acesso à rede ajudaria a evitar investimentos "fantasmas" em infraestrutura que podem não se concretizar. Por fim, o acompanhamento pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pelo Ministério da Fazenda (MF), conforme previsto no Art. 4º, deve incluir avaliações anuais detalhadas dos impactos elétricos e econômicos, garantindo que os benefícios sejam distribuídos de forma justa. CONCLUSÃO O REDATA é louvável por impulsionar a soberania digital e inovação, mas peca ao subestimar desafios elétricos. Com ajustes, pode equilibrar crescimento verde e equidade, beneficiando a sociedade. MP 1.318 - REDATA: UMA INICIATIVA VISIONÁRIA PARA FORTALECER A ECONOMIA DIGITAL NO BRASIL, MAS COM FALHAS DE REALISMO ENERGÉTICO
- Casa Solar é reinaugurada no Senai Taguatinga com foco em segurança e se consolida como polo de referência em conhecimento para o setor fotovoltaico
Casa Solar é reinaugurada no Senai Taguatinga com foco em segurança e se consolida como polo de referência em conhecimento para o setor fotovoltaico Taguatinga (DF), 24 de setembro de 2025 – A Casa Solar foi oficialmente reinaugurada no dia 23 de setembro, em uma solenidade no Senai Taguatinga, marcando um novo capítulo na formação de profissionais e na disseminação de conhecimento sobre segurança e boas práticas em energia solar fotovoltaica no Brasil. O espaço, resultado de uma parceria entre o Senai Taguatinga e a Ecori Energia Solar, consolida-se como um polo multiplicador de conhecimento técnico e normativo, e um marco de referência para todo o setor. O evento contou com a presença de autoridades públicas, representantes do Corpo de Bombeiros, do CREA e do próprio Senai, além de profissionais do setor solar e convidados. Todos destacaram o papel fundamental da Ecori Energia Solar na construção desse projeto e no avanço da cultura de segurança no mercado fotovoltaico brasileiro. Casa Solar é reinaugurada no Senai Taguatinga com foco em segurança e se consolida como polo de referência em conhecimento para o setor fotovoltaico Protagonismo e reconhecimento O engenheiro João Souza, secretário da Comissão de Estudo de Segurança contra Incêndio para Sistemas de Energia Solar Fotovoltaica da ABNT, teve seu trabalho amplamente reconhecido por sua atuação técnica e contribuição decisiva na elaboração das normas que hoje orientam a instalação segura de sistemas solares no país. Além de ser relator e redator ativo das diretrizes da ABNT NBR 17193, Souza foi elogiado por diversas entidades por sua liderança no processo de normatização e por sua dedicação contínua ao avanço do setor. Também recebeu destaque o trabalho de Peter Yu Jr., sócio e diretor das unidades da Ecori em Goiânia e no Distrito Federal, reconhecido por seu empenho na organização da Casa Solar e por sua atuação estratégica no fortalecimento do debate sobre segurança e qualidade das instalações fotovoltaicas. Durante a cerimônia, o presidente da Ecori Energia Solar, Leandro Martins, reforçou o compromisso da empresa com a disseminação de conhecimento e a transformação do setor: Casa Solar é reinaugurada no Senai Taguatinga com foco em segurança e se consolida como polo de referência em conhecimento para o setor fotovoltaico “A Ecori nasceu com a missão de compartilhar informação técnica e promover a evolução do mercado. Temos a convicção de que a segurança deve ser a base do crescimento da energia solar no Brasil. E se todo o esforço e investimento que fizemos até hoje tiver salvado uma única vida, já terá valido a pena.” Segurança no centro das atenções A Casa Solar foi estruturada com foco total na segurança das instalações fotovoltaicas, alinhando-se às principais normas que norteiam o setor: NBR 17193 (ABNT) – define requisitos técnicos de segurança em sistemas fotovoltaicos, incluindo a função de desligamento rápido; NT 48 (Corpo de Bombeiros do DF) – estabelece parâmetros para combate a incêndio em instalações solares; NT 44 (Corpo de Bombeiros de Goiás) – define medidas de proteção contra choques elétricos e incêndios. No espaço, profissionais e estudantes têm acesso a tecnologias avançadas, incluindo dispositivos com a função de desligamento rápido e proteção AFCI contra arco elétrico, além de microinversores, inversores e estruturas modernas que permitem o aprendizado prático em conformidade com as normas. Casa Solar é reinaugurada no Senai Taguatinga com foco em segurança e se consolida como polo de referência em conhecimento para o setor fotovoltaico Primeiros treinamentos e agenda Logo após a solenidade, iniciaram-se as atividades práticas no local. No dia 24 de setembro, a fabricante APsystems promoveu treinamentos técnicos ao longo de todo o dia, apresentando soluções e práticas seguras. Nos próximos dias, a programação continua com: Casa Solar é reinaugurada no Senai Taguatinga com foco em segurança e se consolida como polo de referência em conhecimento para o setor fotovoltaico 25 de setembro – SolarEdge realiza treinamentos e demonstrações tecnológicas; 26 de setembro – GoodWe conduz cursos e apresentações de suas soluções para sistemas solares. A partir de outubro, a Casa Solar entra em funcionamento pleno com uma agenda contínua de cursos, treinamentos e eventos, além de integrar-se às atividades curriculares do Senai, formando profissionais cada vez mais preparados para levar energia solar limpa, eficiente e, acima de tudo, segura aos consumidores brasileiros. Casa Solar é reinaugurada no Senai Taguatinga com foco em segurança e se consolida como polo de referência em conhecimento para o setor fotovoltaico Casa Solar é reinaugurada no Senai Taguatinga com foco em segurança e se consolida como polo de referência em conhecimento para o setor fotovoltaico
- Schneider Electric Coloca Resiliência Energética e Gestão Inteligente da Água no Centro da Semana do Clima de Nova York 2025
Nova York – Setembro de 2025 – A Schneider Electric, referência global em transformação digital de energia e automação, reforçou seu compromisso com um futuro energético mais confiável e sustentável durante a Semana do Clima de Nova York 2025 . Schneider Electric Coloca Resiliência Energética e Gestão Inteligente da Água no Centro da Semana do Clima de Nova York 2025 A companhia apresentou novos estudos sobre acesso à energia e infraestrutura hídrica inteligente , além de soluções que unem eletrificação, digitalização e inteligência artificial para apoiar o crescimento econômico e reduzir riscos empresariais. Segundo a empresa, o mundo vive um “superciclo energético”, impulsionado pelo avanço da IA , da mobilidade elétrica e da eletrificação de indústrias e edifícios , em um momento em que a infraestrutura de energia de várias regiões enfrenta dificuldades para acompanhar o ritmo da demanda. “Nosso foco está em medidas práticas para melhorar a confiabilidade do fornecimento, manter custos previsíveis e adicionar capacidade de forma ágil. A meta é ajudar cidades, indústrias e comunidades a transformar o desafio da transição energética em vantagem competitiva”, destacou Jean-Pascal Tricoire, presidente global da Schneider Electric. Microrredes e Armazenamento: Caminhos para Energia Confiável O Instituto de Pesquisa em Sustentabilidade da Schneider Electric lançou o white paper “Pobreza Energética: Uma visão global para energia sustentável para todos” , que redefine o conceito de pobreza energética como um triplo desafio: acesso, acessibilidade e confiabilidade . De acordo com o estudo, entre 685 milhões e 3,3 bilhões de pessoas vivem em situação de pobreza energética no mundo, com uma média estimada de 1,3 bilhão . Como solução, o relatório propõe o uso de microrredes solares com armazenamento , combinadas a governança local inclusiva , como forma de garantir maior tempo de operação, gerar valor econômico regional e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Gestão Inteligente da Água Ganha Espaço nas Estratégias Corporativas Outro destaque foi o relatório sobre infraestrutura hídrica inteligente , com base em pesquisa junto a executivos norte-americanos. O estudo revela que a escassez de água já figura entre as principais preocupações de empresas e governos locais, mas ainda há um descompasso entre metas e ações. A Schneider defende investimentos em tecnologias que otimizem o uso de recursos hídricos, reduzam perdas e aumentem a resiliência das operações. IA para Sustentabilidade: Parceria com Makersite Para acelerar o ecodesign de seus produtos, a Schneider lançou o LC-Analytics (Life Cycle Analytics) , desenvolvido em parceria com a Makersite. A solução utiliza gêmeos digitais para gerar automaticamente dados de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) e Declarações Ambientais de Produto (DAPs) , permitindo decisões mais rápidas e precisas para reduzir o impacto ambiental de milhares de itens de seu portfólio. Agenda da Schneider Electric na Semana do Clima Durante o evento, executivos da empresa participam de painéis estratégicos sobre descarbonização , mercados de carbono , resiliência energética e infraestrutura de IA para inclusão de 3 bilhões de pessoas no acesso a energia. Entre os destaques: “Pioneiros da mudança” – Esther Finidori, CSO da Schneider Electric, apresenta estratégias para acelerar a ação climática nas cadeias de valor. “Preparado para o Futuro com a Schneider Electric” – Jean-Pascal Tricoire e Steve Wilhite discutem como eletrificação e digitalização transformam disrupções em vantagem de longo prazo. Semafor Next 3 Billion Summit – debate sobre infraestrutura energética para bilhões de novos consumidores. Compromisso Global Com presença em mais de 100 países e um ecossistema de 150 mil colaboradores , a Schneider Electric reafirma sua missão de descarbonizar indústrias, modernizar infraestruturas e garantir energia acessível e confiável para todos . “Unir progresso e sustentabilidade é o nosso propósito. Chamamos isso de Life Is On ”, concluiu Tricoire. Schneider Electric Coloca Resiliência Energética e Gestão Inteligente da Água no Centro da Semana do Clima de Nova York 2025
- A Verdade Sobre os Riscos do Sistema Elétrico Brasileiro
Por Daniel Lima – ECOnomista A Verdade Sobre os Riscos do Sistema Elétrico Brasileiro No Brasil, alguns setores parecem apostar na teoria do caos. Talvez por envolver eletricidade, força e potência, o setor elétrico é um dos mais emblemáticos nesse aspecto. Uma característica marcante é o corporativismo de grandes empresas — em sua maioria multinacionais — que influenciam decisões estratégicas. E o mais preocupante: os órgãos gestores, reguladores e operadores do sistema elétrico brasileiro contam com diretores egressos dessas mesmas corporações. A nova narrativa: culpar a geração distribuída Nos últimos meses, segmentos do setor elétrico têm martelado na grande mídia um novo vilão: a geração distribuída (GD). Segundo “especialistas”, ela estaria atendendo a um percentual elevado da carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), forçando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a desligar usinas centralizadas para manter o equilíbrio de frequência. O assunto ganhou tanta urgência que ANEEL, ONS e ABRADEE realizaram uma reunião fechada — sem imprensa e sem representantes da GD — para discutir protocolos de contingenciamento. O plano será detalhado pelo ONS até o final de outubro. A verdade por trás dos números Segundo o Relatório Mercado Cativo – SAMP da ANEEL, o mercado cativo possui cerca de 93 milhões de unidades consumidoras , que consumiram aproximadamente 170 milhões de MWh até julho de 2025, movimentando R$ 148 bilhões com impostos. A GD, por sua vez, conta com 43 GW de potência instalada , distribuída em 3,8 milhões de usinas solares espalhadas por mais de 5.500 municípios , gerando créditos para 7 milhões de unidades consumidoras — sendo 87% nas classes residencial (62%) e comercial (25%) . Isso representa apenas 7,5% das UCs do país , e apenas 4% são consumidoras/geradoras . A Verdade Sobre os Riscos do Sistema Elétrico Brasileiro A potência instalada média de GD por UC é de 6,3 kW. Se considerarmos apenas a classe residencial a potência média é de 5,0 kW. Energia solar não é privilégio de ricos Um sistema solar de 5,0 kW custa cerca de R$ 20 mil instalado . Financiado em 60 meses a 1,5% a.m. , gera uma parcela de aproximadamente R$ 510 . Com produção média de 600 kWh/mês , o sistema se paga com a economia gerada. Ou seja, cabe no orçamento da grande maioria das famílias brasileiras , exceto aquelas em situação de vulnerabilidade — que já são atendidas pela Tarifa Social de Energia Elétrica. A Verdade Sobre os Riscos do Sistema Elétrico Brasileiro GD representa geração e consumo local e equilíbrio regional Outro dado essencial: 72% da potência instalada em GD está na própria unidade geradora e consumidora . Apenas 28% são remotas. A Verdade Sobre os Riscos do Sistema Elétrico Brasileiro Há também equilíbrio geográfico entre geração e consumo na GD: Sul e Sudeste/Centro-Oeste: 71% Nordeste: 21% Norte: 8% Destaques por estado: São Paulo: 14% Minas Gerais: 13% Paraná: 9% Bahia: 5% Ou seja, a GD está onde a demanda ou o consumo está . Não há sobra de GD para ser exportada pela rede básica. O problema: A concentração da geração centralizada Segundo o ONS, a geração centralizada apresenta os seguintes números: Eólica – Total: 35,6 GW Nordeste: 32,9 GW (92,8%) Sul: 2,3 GW (6%) Norte e Sudeste/Centro-Oeste: inexpressivo Solar Centralizada – Total: 19,4 GW Nordeste: 10,7 GW (55%) Sudeste/Centro-Oeste: 8,7 GW (45%) Sul e Norte: praticamente irrelevantes A região Nordeste concentra 43,6 GW nos grandes parques eólicos e solares — cerca de 80% da capacidade instalada dessas fontes. A geração eólica com 32,9 GW, por exemplo, está 93% concentrada no Nordeste . A Verdade Sobre os Riscos do Sistema Elétrico Brasileiro O verdadeiro gargalo: o descompasso entre geração, consumo e transmissão O problema não é a GD. É o descompasso no Nordeste entre a concentração da geração centralizada e a capacidade de consumo local, agravado pela deficiência da infraestrutura de transmissão. A sobrecarga e os cortes nas usinas do Nordeste decorrem de um modelo de expansão centralizada e mal planejada. Não se constroem parques sem outorgas da ANEEL e do ONS . A saturação é fruto da ausência de planejamento e de investimentos proporcionais em linhas de transmissão. O risco não é a GD — é a narrativa A geração distribuída não é ameaça, é solução . Ela democratiza o acesso à energia limpa, reduz a pressão sobre o sistema centralizado e empodera o consumidor. O verdadeiro risco está em decisões tomadas sem transparência, sem planejamento e sem diálogo com todos os agentes. O Brasil precisa de uma política energética que valorize: Descentralização Inovação Justiça energética E isso começa por reconhecer que a GD não é o problema — é parte essencial da solução. Daniel Lima é graduado em Ciências Econômicas e com MBA em Arquitetura, Construção e Gestão de Construção Sustentáveis, ao longo de sua carreira ocupou diversos cargos no setor público, na iniciativa privada e no terceiro setor. Acumulou grande experiência na área de elaboração de projetos sustentáveis e na captação de recursos nacionais e internacionais. Destaca-se em seu currículo a Coordenação Geral do Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (PRODETUR). Atualmente atua como especialista e consultor no segmento de energia solar, é CEO da Agrosolar Investimentos Sustentáveis e Conselheiro da startup Energia Verde do Brasil - EVBIO. A Verdade Sobre os Riscos do Sistema Elétrico Brasileiro
- Thopen inaugura primeira usina própria em Goiás e projeta investir R$ 140 Milhões no estado até 2026
A UFV Sítio Nogueira faz parte de um plano de expansão de 11 usinas solares que a Thopen irá operar no estado até o próximo ano, totalizando 45,98 MWp, capacidade suficiente para abastecer uma média de 35 mil residências brasileiras Thopen inaugura primeira usina própria em Goiás e projeta investir R$ 140 Milhões no estado até 2026 São Paulo, 22 de setembro de 2025 — A Thopen, maior plataforma integrada de geração e gestão de energia elétrica com foco na abertura total do mercado, anuncia a inauguração de sua primeira usina própria em Goiás, a UFV Sítio Nogueira. Com 5,3 MWp de potência instalada, a usina solar fotovoltaica faz parte de um plano de investimento de cerca de R$ 140 milhões que a companhia projeta para o estado para a operação de 11 unidades de energia limpa e renovável. Juntas, as 11 unidades totalizarão 45,98 MWp de capacidade instalada, volume suficiente para abastecer o consumo médio de mais de 35 mil residências. Atualmente, a Thopen já possui 18,3 MWp operacionais no estado, incluindo usinas de terceiros. Com as novas unidades em construção, a companhia adicionará 27,68 MWp à sua capacidade. A Thopen oferece uma solução inovadora para o mercado de energia elétrica, permitindo que empresas e comércios de todos os portes acessem energia limpa e de baixo custo sem a necessidade de investir em painéis solares próprios, dispensando custos com obras e manutenção. Por meio da solução de geração distribuída (GD), os clientes se conectam diretamente às usinas da companhia e obtêm uma redução de pelo menos 10% nas contas de luz. O público-alvo são empresas de todos os segmentos, desde pequenos comércios a grandes indústrias. Clientes residenciais com contas acima de R$ 300 também podem se beneficiar do serviço. "A inauguração da nossa primeira usina própria em Goiás é um marco para a Thopen e um reflexo do nosso compromisso em impulsionar a transição energética e a democratização do acesso à energia renovável e economicamente viável no Brasil. O investimento de R$ 140 milhões no estado reforça nossa crença no potencial da energia limpa e nos aproxima dos nossos objetivos de expansão da nossa capacidade, reforçando nossa posição de liderança no mercado de energia e aprimorando a oferta aos nossos clientes de forma eficiente. Goiás é uma região estratégica para a Thopen, e esperamos crescer ainda mais por aqui," afirma Gustavo Ribeiro, CEO da Thopen e da Pontal Energy, empresas do mesmo grupo. As novas inaugurações se alinham a um momento de forte expansão e crescimento acelerado da Thopen. Apenas em 2025, a empresa já realizou quatro grandes aquisições e realizou aproximadamente de R$ 2 bilhões de investimentos no mercado de energia. Agora, com esta inauguração, a empresa passa a contar com 286 ativos sob gestão, que somam 600 MWp de capacidade instalada, potência suficiente para abastecer o consumo médio de 321 mil residências. Thopen inaugura primeira usina própria em Goiás e projeta investir R$ 140 Milhões no estado até 2026 Presente em 22 estados brasileiros, a Thopen possui uma carteira com mais de 250 mil unidades consumidoras gerenciadas e tem a meta de alcançar a marca de 1 milhão de clientes nos próximos anos com a abertura prevista no setor. Sobre a Thopen A Thopen é a maior plataforma integrada de geração e gestão de energia elétrica do Brasil, com um portfólio diversificado que inclui projetos de energia solar, eólica e biogás. Com os mais de R$ 2 bilhões em investimentos e aquisição de novas usinas realizados em 2025, a empresa do grupo Pontal Energy gerencia um total de 286 ativos, que somam 600 MWp de capacidade instalada. Presente em 22 estados, a Thopen atende mais de 250 mil unidades consumidoras e pretende chegar à marca de 1 milhão de clientes nos próximos anos, além de atingir a meta 1 GWp de capacidade para atender à crescente demanda de energia do mercado. Thopen inaugura primeira usina própria em Goiás e projeta investir R$ 140 Milhões no estado até 2026












